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DOCUMENTO NORMATIVO PARA APLICAÇÃO A ARRUAMENTOS URBANOS
Fascículo II – Caraterísticas geométricas pararodovias com tráfegomotorizado
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Conforme mencionado no referido capítulo do Fascículo I, diversos fatores devem ser tidos em conta na análise e decisão sobre a tipologia de cruzamento a adotar, uma vez conhecida a categorização funcionaldas vias que se cruzam, designadamente:
Volumes de tráfego em presença;
Capacidade a instalar;
Contexto urbano e espaço disponível para implantação;
Funções acessórias atribuídas à interseção;
Prioridades especiais;
Segurança rodoviária de todos os utentes.
Nocaso decruzamentos paraacesso às zonas de 30 ede coexistência ou sua ligação com oresto da rede viária deverá ser previsto o recurso a portões.
Um dos fatores fundamentais para a decisão sobre a tipologia de cruzamento a adotar é o da capacidade a instalar para fazer face à procura estimada de transporte rodoviário. Nalgumas zonas urbanas existe uma condicionante adicional, em alguns cruzamentos, devida à circulação de elétricos, que coloca problemas específicos de regulação do tráfego de superfície.
A sequência de tipologias de cruzamentos apresentada no Quadro 2.18, corresponde a um ordenamento decrescente da capacidade potencial das interseções. É de salientar que os níveis de capacidade potencial oferecidos pelas soluções com regulação por sinais luminosos e as do tipo rotunda são semelhantes (Seco et al., 2008c).
AFigura2.7ilustraocampodeaplicaçãodasprincipaistipologiasacimadescritasemfunçãodosníveis de tráfego conflituantes entre a estrada principal e a estrada secundária.
Documento Normativo Para Aplica O A Arruamentos Urbanos
Fascículo II – Caraterísticas geométricas pararodovias com tráfegomotorizado
Édesalientaraexistênciadezonasdesobreposiçãodoscamposdeaplicaçãodassoluçõesprioritárias em relação às do tipo rotunda ou semafórica, e destas em relação aos desnivelamentos. Tal situação fica a dever-se à existência de outros fatores determinantes para a decisão sobre a tipologia de cruzamento a adotar, previamente enumerados e descritos na coluna “Campo de aplicação” dos Quadro 2.13, Quadro 2.14, Quadro 2.15, Quadro 2.16 e Quadro 2.17.
A seleção da tipologia a aplicar em cada caso dependerá ainda de uma análise económica, que, no caso de análise custo-benefício, permita comparar custos e benefícios generalizados associados a cadaalternativa(custostemporaisassociadosaosatrasos,desinistralidade,deoperaçãodosveículos, económicos ou ambientais, de investimento, manutenção e operação) ou, no caso de análise multicritério, éavaliadaaqualidadedassoluçõesalternativasfaceaum conjuntoalargado deobjetivos (Seco et al., 2008c).
O dimensionamento dos cruzamentos deve conciliar os aspetos relativos às condições de segurança paratodososmodosdedeslocação,emparticularparaosmodosativos,eanecessidadedeassegurar a capacidade de escoamento de tráfego.
Deacordocom aBrochuraTécnica–“RedeViária–Princípiosdeplaneamentoedesenho”(IMTT,I.P., 2011a) e em Seco et al. (2008), para os cruzamentos, independentemente da tipologia adotada, consideram-se basicamente os seguintes critérios: