1 minute read
DOCUMENTO NORMATIVO PARA APLICAÇÃO A ARRUAMENTOS URBANOS
Fascículo II – Caraterísticas geométricas pararodovias com tráfegomotorizado
Umatravessamentodepovoaçãocaracteriza-seporumportãoemcadaextremidadeepelazona urbana dentro da localidade.
Advertisement
O portãodeveser posicionado no inicioda zona urbana. No entanto, a dispersão de edificações que muitas vezes caraterizam estes aglomerados urbanos complicam a aplicação deste critério. Segundo Cardoso (2010), o espaço urbano central é habitualmente caracterizado por uma densidadedeedificações elevada epor um númeroelevadodeacessosdiretosàs propriedades (maior que 40 acessos/km). Também a presença mais acentuada de tráfego não motorizado (peõeseciclistas)eexigênciasligadasàprocuradeestacionamentorelacionadacom atividades de serviços ou comércio local contribuem decisivamente para a identificação desta fronteira. Outro aspeto a ter em conta é a distância entre as fachadas dos edifícios fronteiros à faixa de rodagem, inferior a 17 m, e o valor das distâncias mínimas entre essas edificações e a faixa de rodagem (se inferior a 5 m). A conjugação destas condições justifica a afixação de limites de velocidade máxima de 50 km/h (regime de circulação urbano), balizando assim a entrada no espaço urbano compacto.
Na Figura 3.2 apresentam-se os indicadores que caracterizam a alteração ao ambiente rodoviárioequefundamentam ainstalaçãodeum portão.Silva et al. (2011a)propõem que,para além do critério associado ao número de acessos mínimos devem ainda ser verificados pelo menos 3 dos restantes 5 critérios estabelecidos para o trecho urbano:
Nos pontos seguintes apresentam-se recomendações para a configuração de cada um destes elementos.
3.3.1 Zonadetransição
Azonadetransiçãocorrespondeaoespaçonecessárioparainformarocondutordaaproximação a portão de entrada em zona urbana. O ambiente em que se insere pode ser do tipo rural ou do tipo suburbano, sem edificações e sem presença de peões e ciclistas.