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DOCUMENTO NORMATIVO PARA APLICAÇÃO A ARRUAMENTOS URBANOS

Fascículo II – Caraterísticas geométricas pararodovias com tráfegomotorizado

A configuração da paragem desempenha um papel importante para garantir a sua acessibilidade e segurança. Os autocarros devem ter um encaixe (distância entre a zona exterior do veículo e a plataforma) o mais próximo do cais, de forma a facilitar a entrada e saída de passageiros. O espaço horizontalentreo veículoe aplataforma deve ser inferior a 5cm conformerepresentadonaFigura 5.4, Assim, oprojeto dos cais deembarque/desembarque de passageiros tem deconsiderar as dimensões dos veículos esperados.

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Na Figura 5.4 ilustra-se o exemplo de uma paragem de autocarro acessível a utilizadores em cadeira de rodas, em que o cais tem uma bordadura para facilitar a entrada e saída de passageiros com mobilidade condicionada, quer diretamente, quer através da projeção uma rampa, autotransportada pelo autocarro.

Fascículo II – Caraterísticas geométricas pararodovias com tráfegomotorizado

5.1.2 Tipologiasdasparagens

A tipologia das paragens pode ser classificada de várias formas, designadamente

1. Em função do número de carreiras servidas (CEREMA; 2016):

 Paragem simples:paragem reservadaaosveículosdeumaúnicalinha/carreira,sendoque os equipamentos são função do tipo de veículos e da procura.

 Paragem múltipla: paragem comum a várias linhas/carreiras.

2. Em função do seu posicionamento numa determinada carreira ou linha:

 Terminal: paragem situada no final de uma linha/carreira mas que pode funcionar como umaparagem simplesparaumadeterminadalinha/carreira.Odimensionamentodestetipo deparagem necessitadeterem consideração,designadamenteasmanobrasdemudança dedireção(retorno)dosveículos,estacionamentodoveículoeequipamentoparaopessoal e utilizadores.

 Interfaces: paragens situadas numa linha ou carreira que estabelecem correspondências multimodais entre vários modos de transporte coletivos ou individuais.

As paragens podem também ser classificadas de acordo a configuração do cais de embarque/desembarque de passageiros (ver subcapítulo 5.1.3)

5.1.3 Critériosparaaconfiguraçãodeumaparagem

De acordo com CEREMA (2018), na escolha da configuração de uma paragem de transporte coletivo rodoviário devem considerar-se os seguintes critérios:

 Condições em termos de fluxos de tráfego e segurança;

 Largura disponível de faixa de rodagem e do espaço público;

 Existência ou não de vias reservadas (por exemplo, “Bus”);

 Posicionamento dos acessos e cruzamentos;

 Requisitos de estacionamento;

 Requisitos de operação.

Com estes critérios podem ser definidas três categorias de cais de acesso a autocarros:

Tipo A – Paragem em linha em um sentido de circulação (A-1) ou em ambos (A-2): se a paragem dos veículos de transporte coletivo é efetuada na via sem alteração do passeio adjacente. Pode ter ou não estacionamento na proximidade para veículos motorizados;

Tipo B – Paragem avançada: se o passeio adjacente à paragem em linha for alargado para conferir maior conforto ao embarque/desembarque de passageiros.

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