RBS Magazine ED. 36

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Vol. 04 - Nยบ 36 - SET/OUT 2020

www.revistabrasilsolar.com



ÍNDICE

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Cooperativas de geração de energia solar fotovoltaica em propriedades rurais

14 Comportamento do inversor sob um impulso atmosférico

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Veículo elétrico e Energia Solar duas tecnologias em sinergia

42 Análise sintetizada do ciclo de vida de BATERIAS DE LÍTIO-ÍON

EDIÇÃO

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E-MAIL: contato@grupofrg.com.br

CHEFE DE EDIÇÃO

ABGD / TECPAR / WBA - Associação Mundial de Bioenergia Solar / Instituto BESC / CBCN / Portal Brasileiro de Energia Solar / NEEAL- Núcleo de Estudo em Energia Alternativa

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JORNALISTA RESPONSÁVEL Ingrid Ribeiro Souza

Curitiba - PR – Brasil www.revistabrasilsolar.com

DIREÇÃO COMERCIAL Tiago Fraga

COMERCIAL

Claudio Fraga

COMITÊ EDITORIAL

Colaboradores da edição

A Revista RBS é uma publicação do

SUPERVISÃO

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DISTRIBUIÇÃO

Carlos Alberto Castilhos

REDES SOCIAIS Nicole Fraga

EDIÇÃO DE ARTE Para reprodução parcial ou completa das informações da RBS Magazine - Revista Brasil Solar é obrigatório a citação da fonte.

Vórus Design e Web www.vorusdesign.com.br

CAPA

Matheus Vasquez -

APOIO

Roberta Deon, Cleiton Busse, Aghatta C. Moreira, Raul F. Beck, Maria de F. Rosolem

DISTRIBUIÇÃO DIRIGIDA

Empresas do setor de energia solar fotovoltaica, geração distribuída e energias renováveis, sustentabilidade, câmaras e federações de comércio e indústria, universidades, assinantes, centros de pesquisas, além de ser distribuído em grande quantidade nas principais feiras e eventos do setor de energia solar, energias renováveis, construção sustentável e meio ambiente.

TIRAGEM: 5.000 exemplares VERSÕES: Impressa / eletrônica PUBLICAÇÃO: Bimestral CONTATO: +55 (41) 3225.6693 +55 (41) 3222.6661

Os artigos e matérias assinados por colunistas e ou colaboradores, não correspondem a opinião da RBS Magazine - Revista Brasil Solar, sendo de inteira responsabilidade do autor.

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Artigo

COOPERATIVAS DE GERAÇÃO DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA EM PROPRIEDADES RURAIS Por: Roberta Deon

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uso da energia solar em propriedades rurais tem se tornado cada vez mais popular no Brasil. Empresários do setor buscam de forma constante a redução de despesas e a otimização dos lucros. Nesse cenário, a energia solar tem ganhado forças, chegando a duplicar a potência instalada nas propriedades rurais no primeiro semestre de 2020 em comparação com o mesmo período de 2019, uma alta de cerca de 120%1.

Essa iniciativa possibilita a potencialização do uso da propriedade rural, com uma produção mais limpa e sustentável, agrega valor e conceito à marca do produtor e permite que 1 BADRA. Mateus. Energia solar em propriedades rurais cresce 120% no 1º semestre de 2020. Disponível em: <https://www.canalsolar.com.br/noticias/item/725-energia-solar-em-propriedades-rurais-cresce-120-no-1-semestre-de-2020>. Acesso em: 19 de nov. 2020. 2 CANAL SOLAR. Cooperativa de cafeicultores de MG investe em energia solar. Disponível em: <http://www. absolar.org.br/noticia/noticias-externas/cooperativa-de-cafeicultores-em-mg-investe-em-energia-solar.html>. Acesso em 19 de nov. 2020.

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outros investimentos sejam feitos com a economia gerada na conta de energia. No cenário normativo após a revisão da ANEEL da Resolução 482/2012 por meio da Resolução 687/2015, modelos de negócio de compensação de créditos de geração distribuída foram permitidos, e uma dessas possibilidades diz respeito as cooperativas. Um exemplo prático foi a Cooperativa dos Cafeicultores em Minas Gerais, a Coopercam, que investiu na construção de uma usina de energia solar fotovoltaica para economizar mais de R$ 240 mil reais por ano com a instalação da planta em uma área de 4.000m², com 192kWp de potência e expectativa de produção média mensal de 23.000kWh de energia2. As propriedades rurais apresentam inúmeras vantagens para viabilizar o investimento em produzir a sua própria energia e gerar economia,


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Artigo

dentre elas podemos destacar as linhas de crédito específicas para produtores rurais, a disponibilidade de área tanto de solo como de telhado de galpões e a concepção do empresário de estar sempre otimizando a produção, potencializando a margem de lucro e minimizando as despesas. Para a constituição de uma cooperativa, alguns aspectos devem ser observados, dentre eles a estruturação em si dos participantes, a definição de interesses em comum, a análise de viabilidade, o licenciamento ambiental e a contratação de uma empresa de engenharia especializada para projetar e instalar o sistema. As cooperativas de geração de energia são constituídas por, pelo menos, 20 pessoas, de forma voluntária e de comum interesse em gerar a sua própria energia e compartilhá-la, dentro da mesma área de concessão da distribuidora ou permissionária, em forma de créditos em kWh na conta de luz, entre os cooperados e em percentuais previamente estipulados e aprovados por todos. Excepcionalmente, é permitida a admissão de pessoas jurídicas em uma cooperativa (pessoas físicas), desde que possua o mesmo interesse ou a ele correlato ou, ainda, que seja sem fins lucrativos, conforme disposto na Lei nº 5.764/71, artigos 24, parágrafo 2º e artigo 29, parágrafo 3º. O intuito primordial em estruturar uma cooperativa é de reduzir os custos, alcançar vantagens econômicas entre os associados, unir esforços e potencializar os ganhos em produ-

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ção e circulação de bens, produtos e/ Como exemplo de isenções fisou serviços. cais podemos citar o Convênio Confaz ICMS nº 16/20154, que prevê a Para constituir uma cooperativa concessão de isenção nas operações de geração de energia deve ser ob- internas relativas à circulação de servada a Lei nº 5.764/71, que define energia elétrica, sujeitas a faturaas bases do cooperativismo e seu re- mento sob o sistema de compensagime de funcionamento, e, subsidia- ção de energia elétrica previsto na riamente, a Lei nº 10.406/2002. Resolução Normativa 482/2012, da ANEEL. No processo de estruturação da cooperativa os passos são: reunião Estados como Minas Gerais e Rio do grupo de pessoas, estudo de via- de Janeiro são exemplos reais que bilidade e plano de negócio, estrutu- aderiram ao convênio ICMS Confaz e, ração, definição de regras e estatuto, por esta razão, também estão entre fundação e registro na Junta Comer- os estados com maior potência instacial, Receita Federal e OCB3 . lada de energia limpa e sustentável. Em relação a viabilidade de uma cooperativa, aspectos tributários, incentivos fiscais, subsídios, descontos e isenções, são fatores de grande relevância para um cenário de sucesso.

Para que outros Estados também possam implementar políticas energéticas cada vez mais viáveis, é importante a atuação dos outros governos estaduais na adesão de isenções fiscais, como o Convênio Confaz ICMS 16/2015.

A escolha de regime tributário mais adequado deve considerar a Ponto relevante que deve ser previsão de faturamento e despesas operacionais, a margem de resulta- analisado também na viabilidade de uma cooperativa de produção de dos e a despesas com funcionários. energia solar em propriedade rural é a previsão de uma redução gradativa dos descontos concedidos em tarifa 3 Sistema OCB. Guia de constituição de cooperativas de geração distribuída fotovoltaica. 2018. Disponível em: < de uso do sistema de distribuição e https://www.somoscooperativismo.coop.br/publicacao/33/ tarifa de energia elétrica, prevista no guia-de-constituicao-de-cooperativas-de-geracao-distribuida-fotovoltaica>. Acesso em 19 de nov. 2020. Decreto 9.642/20185. Tal redução, certamente, é um fator pertinente 4 CONVÊNIO ICMS 16, DE 22 DE ABRIL DE 2015. para que a energia solar fotovoltaica Disponível em: <https://www.confaz.fazenda.gov.br/legislacao/convenios/2015/CV016_15>. Acesso em: 10 de nov. ganhe ainda mais forças e garanta a 2020. economia do setor rural. 5 BRASIL. DECRETO Nº 9.642, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2018. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Decreto/D9642.htm. Acesso em: 19 de nov. 2020. 6 BNDS. Inovagro. Disponível em: < https://www.bndes. gov.br/wps/portal/site/home/financiamento/produto/inovagro>. Acesso em: 19 de nov. 2020.

Outro fator, diz respeito ao modelo de funcionamento da cooperativa em função dos interesses dos cooperados, quais sejam: modelo com recursos próprios, modelo com finan-


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Artigo

COMO ESTAMOS FALANDO DE UMA ENERGIA LIMPA E SUSTENTÁVEL, NÃO PODERÍAMOS DEIXAR DE LADO TAMBÉM A QUESTÃO DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL ciamento externo ou modelo de locação do gerador fotovoltaico. Os três modelos possuem particularidades próprias e que, com certeza, devem ser avaliados juntamente com os aspectos descritos acima para otimizar ao máximo o tempo de payback da cooperativa. Como estamos falando de uma energia limpa e sustentável, não poderíamos deixar de lado também a questão do licenciamento ambiental. Por mais que a atividade de usinas fotovoltaicas não ofereça potencial risco poluidor, é imperioso verificar alguns aspectos previstos na Política Nacional do Meio Ambiente, Lei nº 6.938/81, dentre eles o local onde será instalada, se é uma área antropizada ou não, se há presença de área de reserva legal, de área de preservação permanente, de curso d’água ou outro fator que deva ser mitigado. Nesse cenário é importante a presença de um profissional qualificado, como por exemplo, o engenheiro ambiental, para garantir que as licenças (prévia, instalação e operação), caso sejam exigidas para a usina, atendam todos os requisitos legais e projetos exigidos pelo órgão licenciador. 8

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Agentes financiadores também são os responsáveis por impulsionar a energia solar fotovoltaica no setor rural, com linhas de financiamento especificas para agricultores, produtores rurais familiares e pessoas físicas, que buscam tecnologias de energia renovável para aumento de produtividade e melhoria de gestão.

Diante do cenário apresentado, ressalta notório que essa tecnologia tem se tornada cada vez mais atrativa no setor rural e vem ganhando espaço em diversos setores produtivos no campo, desde o bombeamento de água para irrigação, na produção de laticínios, no controle de temperatura de aviculturas, na iluminação, no monitoramento, no funcionamento O Inovagro6 lançado em junho de cercas elétricas e diversas outras de 2020, é um exemplo de linha de finalidades. financiamento que destinará cerDestarte, o cenário da energia ca de R$ 2 bilhões para projetos de inovação no campo, que possibilitará solar fotovoltaica para o setor ruum aumento de 33,3% em relação ao ral é um cenário de oportunidades: período anterior7 . O Pronaf bioeco- oportunidade de gerar economia, nomia8 e o Pronaf Eco9, também são oportunidade de maximizar lucros e linhas de financiamento facilitadas investimentos e consequentemente, oportunidade de gerar movimento para o setor rural. no mercado, gerando empregos, ren7 BRADA. Mateus. Canal Solar. Energia solar ganhará da, produtos e serviços. novo impulso no campo comais recursos do Plano Safra 2020-2021. Disponível em: < https://www.canalsolar. com.br/noticias/item/615-energia-solar-ganhara-novo-impulso-no-campo-com-mais-recursos-do-plano-safra-2020-2021>. Acesso em: 19 de nov. 2020.

8 BNDS. Disponível em: <https://www.bndes.gov.br/wps/ portal/site/home/financiamento/produto/pronaf>. Acesso em: 19 de nov. 2020. 9 BANCO DO BRASIL. Disponível em: <https://www. bb.com.br/pbb/pagina-inicial/agronegocios/agronegocio---produtos-e-servicos/produtor-familiar/investir-em-sua-atividade/pronaf-eco#/>. Acesso em: 19 de nov. 2020.

No entanto, não podemos esquecer da importância da adesão dos Estados às políticas de incentivo à geração de energia solar fotovoltaica.


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Entrevista

A RBS Magazine traz uma entrevista exclusiva com PEDRO BET, representante da PHB Solar

RBS MAGAZINE - A PHB vem inovando a cada dia no setor energético brasileiro. De onde vem este “DNA” forte em inovação e tecnologia? PEDRO BET - A PHB tem 36 anos de operação, em todo este período, acompanhou as tendências do mercado para criar produtos, sempre visando a qualidade. A PHB foi pioneira na fabricação de fontes chaveadas no Brasil. Também desenvolveu produtos para área de telecomunicações. Em 2012 entrou com força no mercado fotovoltaico desenvolvendo soluções completas para esta área e participando ativamente na criação das normas brasileiras para sistemas fotovoltaicos. Como exemplos de compromisso com as inovações, a PHB SOLAR tem uma das maiores linhas de inversores trifásicos 220 V do Brasil. Além disso, possuí um software exclusivo para ajuste de tensão de acordo com PRODIST e lançou recentemente o primeiro inversor string monofásico 127V do país, ideal para regiões como MG, RJ, PA, etc. Atualmente através de parcerias com instituições renomadas de pesquisa, a PHB SOLAR está participando do 10

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Com a plataforma de vendas, nossos parceiros podem gerar seus orçamentos a qualquer hora e lugar, contando com valores atualizados de nossos produtos (as propostas geradas pela plataforma têm validade por 7 dias) desenvolvimento de baterias de Lítio-íon no Brasil e de soluções de armazenamento em contêiner que irão substituir os geradores diesel. Também está trabalhando em soluções para carregamento veicular. RBS MAGAZINE - Nos conte sobre os benefícios da plataforma PHB SOLAR e as novidades desta atualização?

Com a plataforma de vendas, nossos parceiros podem gerar seus orçamentos a qualquer hora e lugar, contando com valores atualizados de nossos produtos (as propostas geradas pela plataforma têm validade por 7 dias). A plataforma PHB SOLAR 2.0 agora é muito mais amigável e intuitiva. Em base as informações do número e modelo de módulos, da disposição dos mesmos, da tensão da rede e do tipo de estrutura, a plataforma calcula qual é o sistema com preço mais competitivo e informa todos os componentes necessários. A ferramenta também permite que o integrador possa fazer as customizações respectivas caso sejam necessárias. Um grande diferencial é que este cálculo é feito com todo tipo de estruturas que a PHB SOLAR possui em seu portfólio de produtos: telhado, carport e laje. Outro benefício é a gestão de clientes e pedidos através da plataforma, com a possibilidade de monitorar os dados dos seus clientes e o estado do pedido Com a nova versão incluímos outras opções de pagamentos, como boleto, cartão de crédito e depósito em conta. Além de


Entrevista

Mesmo com todas essas novidades junto a plataforma de vendas, a PHB SOLAR mantém sua equipe comercial altamente capacitada para um atendimento dedicado caso surjam dúvidas sobre algum aspecto

financiamento bancário, para atender as diversas necessidades de nossos parceiros. Outro recurso importante implementado nesta nova versão é que atualizamos na plataforma material exclusivo para apoio comercial para parceiros. Mesmo com todas essas novidades junto a plataforma de vendas, a PHB SOLAR mantém sua equipe comercial altamente capacitada para um atendimento dedicado caso surjam dúvidas sobre algum aspecto. RBS MAGAZINE - Ainda teremos mais novidades sobre a plataforma em 2021?

A PHB SOLAR mantém em seu foco a inovação e qualidade no atendimento. Nós sempre estamos dispostos a escutar os nossos parceiros e receber ideias/criticas/sugestões para constantes melhorias. Após conversar com diversas empresas, em alguns meses, vamos apresentar as novidades na próxima versão de nossa plataforma de vendas. Já podemos adiantar que uma das atualizações, é a implementação de um sistema de rastreamento do pedido desde a geração da proposta até a entrega do produto. RBS MAGAZINE - Em caso de dúvidas, que tipo de suporte

vocês oferecem para seus parceiros? Os parceiros podem contar com nossos representantes comerciais, que estão disponíveis para sanar dúvidas de orçamentos, componentes, forma de pagamentos, e etc. Também disponibilizamos várias playlists e tutoriais em nosso canal do YouTube com diversos temas para que o integrador possa consultar, inclusive sobre as funcionalidades da plataforma. Temos o time do suporte técnico para áreas específicas como inversores, módulos fotovoltaicos, estruturas e outros produtos.

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O presente e o futuro do armazenamento de energia Estimativa é de que até o ano de 2026 o armazenamento de energia distribuído atingirá 27,4 GW.

Estimativa é de que até o ano de 2026 o armazenamento de energia distribuído atingirá 27,4 GW

O MERCADO GLOBAL DE ENERGIA ANUAL ESTIMA- SE QUE O SISTEMAS DE ENERGIA DE ARMAZENAMENTO DISTRIBUÍDO ATINGIRÁ 27,4GW ATÉ 2026

O armazenamento de energia se consiste em diversos tipos de sistemas de armazenamento: sistema mecânicos de armazenamento de energia, sistema de armazenamento eletroquímico, sistema de armazenamento de energia elétrica e sistema de armazenamento de energia térmica. Dentro dos parâmetros de flexibilidade de tecnologias é possível verificar que as hidroelétricas reversíveis tem uma capacidade grande, pois são as próprias hidrelétrica que tem essa capacidade de armazenar energia em forma de água, despachado em dias ou horas. Além de outros sistemas

também existentes de ar comprimido, íons de lítio, NaS e chumbo ácido. O mercado global de energia anual estima- se que o sistemas de energia de armazenamento distribuído atingirá 27,4 GW até 2026. ‘’Os números sempre são uma sinalização futura do que vai acontecer, porém de acordo de como o mercado está se comportando e excluindo o período de pandemia, não tenho dúvidas que este mercado estará acima dos 27,4 GW’’, afirma Aurélio Souza, diretor da USINAZUL. Fonte: Portal Brasil Solar

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COMPORTAMENTO DO INVERSOR SOB UM IMPULSO ATMOSFÉRICO, COM E SEM A UTILIZAÇÃO DE DPS EXTERNO

Cleiton Busse Engenheiro Eletricista. Responsável pelo Laboratório de Alta Tensão no Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento de produto da Embrastec.

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uito têm-se falado sobre a necessidade ou não da utilização de DPS SFV - Dispositivo de Proteção contra Surtos Elétricos para Sistemas Fotovoltaicos, na proteção das entradas de corrente contínua dos inversores. A tendência atual, é de que todos os inversores para aplicação em sistemas fotovoltaicos sejam fornecidos com a proteção contra descargas atmosféricas já incorporado de fábrica.

contra descargas atmosféricas, não ultrapassa 20kA de corrente máxima. De modo a conhecer a capacidade de proteção desses DPS, a Embrastec fez um ensaio de suportabilidade a impulsos atmosféricos em um inversor aqui denominado de Marca X, de duas MPPTs e quatro entradas. Potência de 15kW e Uw: 6kV.

A mesma rotina de ensaios foi aplicada com a instalação de um DPS externo e também somente com o A pergunta principal é: a prote- DPS instalado no inversor. Os enção de fábrica é o suficiente para pro- saios foram feitos no Laboratório de Alta Tensão da Embrastec. Na fiteger o inversor? cha técnica deste inversor, consta Uma análise feita nos inversores somente a informação de que este dos principais fabricantes, dão conta possui DPS de Classe II instalado e que a corrente máxima de proteção que está em conformidade com a

Gráfico 1: Corrente de descarga de 20kA. Onda 8/20µs

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A PERGUNTA PRINCIPAL É: A PROTEÇÃO DE FÁBRICA É O SUFICIENTE PARA PROTEGER O INVERSOR?


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Gráfico 2: Nível de proteção, 3,2kV

Gráfico 3: Atuação do DPS do inversor

O INTUITO DESTE ENSAIO NÃO É QUALIFICAR OU DESQUALIFICAR O INVERSOR, MAS SIM, DEMONSTRAR A IMPORTÂNCIA DO USO DA STRINGBOX COM DPS PARA SISTEMAS FOTOVOLTAICOS

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norma IEC 61643-11. Porém, não é A resposta para essa pergunta é mencionado qual a capacidade no- sim. minal de proteção contra descargas atmosféricas. Usualmente o DPS queima quando atinge a sua quantidade suporUtilizado para este ensaio, o DPS tável de descargas em corrente noEmbrastec para Sistemas Fotovoltai- minal, em torno de 15 aplicações, cos, aqui denominado somente de ou, quando a descarga atmosférica DPS, modelo M131K45, tensão má- aplicada, possui intensidade igual ou xima de operação Ucpv: 1040Vcc, muito próxima a corrente máxima de corrente máxima de descarga Imáx: proteção do DPS. No caso de corren45kA e corrente nominal de descarga te máxima, o DPS suporta ao menos In: 20kA. uma, e em alguns casos, dois ou até três impulsos atmosféricos. O primeiro ensaio realizado foi com utilização de DPS – M131K45 No ensaio sem a utilização de instalado na entrada da MPPT 1. DPS externo ao inversor, a primeira São aplicadas duas descargas nessa corrente de impulso aplicada foi de configuração, com formato de onda 10kA. Na segunda aplicação, a quei8/20µs padronizado para DPS Classe ma do DPS aconteceu no instante II. Primeiro uma descarga de 10kA e de tempo onde a corrente aplicada após 5 minutos é aplicada a segunda está também está em torno de 10kA. descarga, de 20kA. Logo, podemos assumir, que o DPS do inversor de Marca X, possui 10kA Os resultados da segunda des- de corrente máxima de proteção. carga atmosférica estão representados pelos gráficos a seguir. O gráfico O intuito deste ensaio não é qua01 mostra a corrente de descarga e lificar ou desqualificar o inversor, o gráfico 02, o nível de proteção do mas sim, demonstrar a importância DPS, ou seja, quanto de tensão pas- do uso da stringbox com DPS para sou para a entrada da MPPT 1 do in- Sistemas Fotovoltaicos, no aumento versor. E há como saber qual a cor- da capacidade de proteção do inverrente de descarga máxima que esse sor, mesmo que este já possua o DPS DPS do inversor suporta? instalado de fábrica. Além disso, pela sua facilidade de manutenção.


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Artigo

VEÍCULO ELÉTRICO e ENERGIA SOLAR

DUAS TECNOLOGIAS EM SINERGIA 1. Introdução Veículos elétricos (VE) estão começando a aparecer na realidade brasileira. Aspectos como aceleração e conforto acústico são amplamente abordados, como também os desafios do abastecimento em uma viagem de longa distância. Um aspecto não ganhou ainda a devida atenção: o proprietário ganha o poder de definir o valor do combustível do seu veículo mediante uso da energia solar. Ao invés de ser subjugado a oscilações da cotação do dólar e preços internacionais de petróleo, ele consegue até fixar o custo da energia a longo prazo e se desvincular do aumento tarifa da distribuidora.

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O resultado é um custo extremamente baixo por quilômetro rodado, fundamental para aumentar o acesso a esta tecnologia e para empresas de serviços em perímetro urbano, como, por exemplo, empresas de telefonia, logística e transporte urbano. Taxis e motoristas de aplicativos também se aproveitarão disso. O proprietário particular com seu trajeto diário de 40 km, por exemplo, é outro que se interessa pela combinação de carro elétrico e energia solar (mesmo que ele ainda não esteja sabendo disso). Neste artigo vamos estudar um caso e mostrar porque a tecnologia de veículos elétricos anda em completa sintonia com a energia solar, reduzindo radicalmente o custo do veículo por quilômetro rodado. Vamos

apresentar também o software PV*SOL que simula sistemas combinados e calcula os resultados energéticos e econômicos. 2. Veículo elétrico na instalação predial Em relação à instalação predial, o carregador do veículo elétrico é simplesmente um aparelho que consome energia, similar a iluminação, computadores, aparelhos de ar condicionado ou outras máquinas (figura 2). O carregador, portanto, recebe a energia elétrica da mesma forma como a recebe toda a rede predial: com irradiação incidindo nos módulos fotovoltaicos é produzida ener-


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A Ar rt t ii g go o

gia solar, que alimenta os aparelhos. Quando esta não é suficiente ou ausente, a energia vem da distribuidora. Com a rede da concessionária existe uma troca de energia. Em momentos com excedente de energia solar, ela é enviada para a rede de distribuição e contabilizada pelo medidor bidirecional, como se fosse emprestada. Nas outras horas, a distribuidora a devolve. Para não deixar dúvidas: a imagem inicial do artigo (figura 1) mostra um carport elétrico com cobertura fotovoltaica para sugerir a afinidade dessas tecnologias. A conexão elétrica, neste caso, também é indireta e passa pela rede predial.

Figura 1: Carport solar com carregador de veículo elétrico. Fonte: Neocharge

Se quiser saber mais sobre sistemas de energia solar, então convido você a baixar o Manual de Energia Solar gratuitamente no nosso site www.solarize. com.br. Oferecemos também cursos de capacitação online. 3. Custo do quilômetro rodado em um veículo elétrico Sabemos como calcular o custo por quilômetro rodado para veículos com motores a combustão. Segue um exemplo para um carro econômico com preços de São Paulo: • Desempenho: 10 km/l • Valor do combustível: 4,20 R$/l

Figura 2: Diagrama da instalação predial com sistema solar conectado à rede e carregador elétrico

• Custo por quilômetro: 4,20 R$/l, dividido por 10 km/l = 0,42 R$/km O cálculo para um veículo elétrico é similar: • Desempenho: 6,9 km/kWh (exemplo GM Bolt) • Valor da energia: 0,85 R$/ kWh (tarifa média no Brasil) • Custo por quilômetro: 0,85 R$/kWh dividido por 6,9 km/ kWh = 0,12 R$/km

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Figura 3: O valor por cada kWh consumido pode ser visto como uma tarifa interna, calculada como mix entre a tarifa interna


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5. Estudo de caso Neste cálculo, com energia da distribuidora, já conseguimos um gaO conceito do estudo de caso nho de 71%! Com energia solar será ainda maior, como veremos a seguir. fictício é uma empresa com um sistema solar a ser instalado, que ava4. A tarifa interna de eletricida- lia a aquisição de um veículo elétrico para serviços no perímetro urbano. de Escolhemos um local em Uberaba, A tarifa que o veículo elétrico com seu telhado virado para o norte “paga” para ser abastecido corres- e com pouco sombreamento. O conponde ao mix de energia que ele sumo anual foi definido em 69.590 recebe (figura 3). Vamos analisar o kWh. exemplo da figura acima: Os edifícios foram extrudados no • O sistema solar gera energia software PV*SOL a partir do mapa de para 90% do consumo – a chama- satélite (figura 4). O telhado com a da “fração solar”;

melhor irradiação recebeu um sistema fotovoltaico de 43 kWp. A simulação rendeu o seguinte resultado (figura 5): • Geração de energia 64.404 kWh por ano – na figura, as barras cinzas representam o consumo e as amarelas a geração solar. • A curva abaixo das barras mostra a diferença. No final do ano, faltam 5.202 kWh em energia solar, o que corresponde a uma fração solar de 92,5%

• O resto a energia, 10%, precisa ser comprada da concessionária; • O custo da energia solar é calculado pela soma das despesas com o sistema solar (instalação + financiamento + operação + manutenção) dividida pelo total da energia gerada ao longo da vida do sistema (normalmente, 25 anos). No exemplo usamos 0,30 R$/kWh; • A “tarifa interna” é igual a 90% do custo da energia solar + 10% da tarifa da concessionária = 0,355 R$/kWh;

Figura 4: Modelagem em 3D do local no software PV*SOL

• Ao inserir o valor na fórmula do capítulo anterior, chegamos a um custo por quilômetro rodado de R$ 0,05! Isso mesmo, apenas 5 centavos por quilômetro! Para se chegar ao custo da energia solar por kWh é preciso simular o sistema solar nas condições reais da sua instalação e ao longo da vida útil. Softwares profissionais para planejamento de sistemas fotovoltaicos como PV*SOL conseguem executar essa tarefa. Apresentarei a seguir um caso fictício e os passos para efetuar a simulação. Assista também ao vídeo sobre o caso no nosso site. Os parâmetros aplicados no estudo de caso são diferentes do cálculo apresentado acima.

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Figura 5: Simulação da geração solar com o consumo

Figura 6: Definição dos parâmetros de uso do veículo elétrico


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Artigo

Para a simulação do retorno econômico usamos valores típicos do mercado: • Prazo de projeto 25 anos, com taxa de desconto de 6% anuais; • Investimento R$ 3.700 por kWp, conforme levantamento da empresa Greener; • Operação e Manutenção anual 3% do investimento com 4% de inflação (incluindo troca do inversor); Figura 7: Resultados da primeira simulação

• Tarifa: 0,99 R$/kWh, próximo à tarifa regional, com custo de disponibilidade de 100 kWh por mês; • Aumento da tarifa: 9% por ano Desta forma, o resultado econômico ficou em • Taxa interna de retorno TIR: 46,3% • Retorno descontado: 2,8 anos • Custo de geração da energia: 0,30 R$ / kWh 6. Inserção do VE

Figura 8: Sistema solar aumentado para cobrir o consumo do VE

No segundo passo inserimos um veículo elétrico (o software permite até configurar uma frota inteira com diferentes tipos e características de uso): • GM Bolt EV, com bateria de 66 kWh • Consumo: 0,159 kWh / km = 6,3 km / kWh • Estação de recarga com potência de 3,7 kW • Rodagem: 100 km / dia

Figura 9: comparação do custo com diferentes modelos ao longo do tempo

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O software simula o impacto do veículo no consumo da empresa e requer a informação, em quais horas o veículo está conectado à estação de recarga (veja figura). Essa função permite também simular uma recarga fora do horário de ponta, como seria típico em empresas com tarifação grupo A.


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7. Simulação com o veículo elétrico O software PV*SOL traz informações valiosas como resultado da simulação do veículo elétrico. Do lado técnico, ele calcula o consumo de energia pela distância rodada, acrescentado por perdas na bateria e no carregamento. Juntos, totalizam 6.175 kWh por ano.

rifa interna”, de 9,5%, ocorre com todos os consumidores de energia desta empresa.

• O cálculo dos pontos de equilíbrio requer um estudo individual para cada cliente.

A linha verde na figura 9 representa o que chamo a solução “pacote completo”. Nesta opção, o cliente deixa de adquirir veículos e passa contratar o serviço de deslocamento. O prestador de ser9. Resumo - a solução completa viço faz o investimento e embuque oferece novas oportunidades de te os seguintes componentes num valor mensal: Do lado financeiro, percebemos negócio que o retorno econômico do sistema • Aquisição do veículo; A figura 9 apresenta curvas comsolar não mudou com a introdução do veículo elétrico, o que é impor- parativas entre diferentes soluções: • Instalação dos pontos de retante frisar: o retorno da planta fotocarga; • A linha amarela representa um voltaica se dá em relação à tarifa da VE com energia solar. O custo de concessionária. Mais à frente abor• Despesas com seguro e manuaquisição soma o custo do veícudaremos o benefício relacionado ao tenção; lo ao do sistema solar. O custo veículo. por quilômetro é o mais baixo. • Fornecimento da energia; Vale lembrar que o sistema soO PV*SOL traz também informalar tem vida útil estimada em 25 ções sobre o custo da energia solar • Solução de pagamento; anos, portanto muito maior do (0,30 R$/kWh) e o custo de deslocaque o veículo, e que ele tem o mento do carro elétrico: 0,069 R$/ • Financiamento. custo definido na hora da instakm com o sistema solar e 0,168 R$/ lação; km com energia da concessionária. Para cada cliente, o pacote é Observe que estamos usando valores • A linha preta representa um costumizado: um condomínio, por de base diferentes do que na figura VE sem energia solar: o custo ini- exemplo, pode ser interessar por .... ao lado. cial é mais baixo, mas o custo por contratar a instalação dos pontos de quilômetro é maior devido à ta- recarga, a contabilidade das recargas 8. Aumento do sistema solar rifa da concessionária, e ainda é e o fornecimento da energia solar, para incluir o VE gerada numa usina remota. Mas não sujeito a futuros aumentos; fará a aquisição dos carros, já que seSerá que compensa aumentar o • A linha vermelha mostra a cur- riam propriedade dos moradores. sistema solar para cobrir o veículo va para um veículo a combustão. elétrico? Acrescentamos 10 módulos A guarda municipal de São José O valor da aquisição é significa(4,3 kWp, numa área de 20 m²) no tetivamente menor, mas o quilô- dos Campos aderiu a um contrato lhado leste e repetimos a simulação metro rodado custa entre 7 a 10 similar (figura 10) e já vem econono software (figura 8). vezes mais do que o do VE com mizando custos ao mesmo tempo que simplificou a gestão da froenergia solar. Com o sistema ampliado, o custo ta: o fornecedor assumiu a manude deslocamento foi reduzido para tenção dos veículos e garante a 0,062 R$/km. A mesma redução da “tadisponibilidade através de carros reserva. Em comparação ao veículo de combustão, para qual calculamos um valor por quilômetro de R$ 0,42, chegamos a uma redução pelo fator 7!

Estamos diante de novas oportunidades de negócio para empresas do ramo elétrico e automotivo. Lembre-se: quem tem energia solar vai querer um veículo elétrico, e vice versa. O melhor jeito de convencer o cliente desta dupla vantagem é apresentar a ele uma simulação sólida do retorno econômico, com o software PV*SOL. Fonte: http://www.sjc.sp.gov.br/noticias/2019/agosto/6/ carros-eletricos-da-gcm-geram-economia-anual-de-r-850-mil

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ENERGIA SOLAR QUALIDADE SUÍÇA NO BRASIL

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Entrevista

A RBS MAGAZINE traz uma entrevista exclusiva com Marcelo Sousa – General Manager da FIMER RBS MAGAZINE - Fale sobre a empresa, sua fundação e países de atuação? A FIMER é uma empresa italiana fundada em 1942 e completou 78 anos de solidez em 2020. Este ano nos tornamos o 4º maior fabricante de inversores solares do mundo, mas temos mantido nosso foco na transição energética que o mundo está vivenciando. Para isso, temos soluções e negócios que envolvem mobilidade elétrica, armazenamento de energia, sistemas híbridos, além do negócio de conversão de energia onde estão os inversores solares. Atualmente temos 3 fábricas no mundo, sendo 2 na Europa e 1 na Índia, além de um forte investimento em P&D, com 3 hubs de inovação, e presença física em 26 países, incluindo o Brasil que está sendo preparado para ser um dos hubs de reparo global. RBS MAGAZINE - Como é para a FIMER ser a 4 ° maior fornecedora de inversores no mundo? Ser um dos maiores do mundo, nos traz, ao mesmo tempo, uma grande responsabilidade e uma imensa satisfação. A satisfação vem de ser um ator importante nesta fase da transição energética. Precisamos virar a chave da era do petróleo e fazemos parte do grupo de empresas que está permitindo que essa virada de chave aconteça. Para isso, o desenvolvimento tecnológico deve ser constante, nos trazendo a responsabilidade da evolução contínua e adequação às necessidades dos clientes e parceiros. O investimento em P&D é fundamental. Os inversores são a inteligência de um sistema fotovoltaico e temos que continuamente olhar para

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o futuro. Hoje, discussões como blockchain, digitalização de energia, IoT, mini-redes e integração com diferentes fontes de energia e de armazenamento, já fazem parte do desenvolvimento tecnológico ou já estão disponíveis em nossa linha de produtos. RBS MAGAZINE - Desde 2017 realizam investimentos na mobilidade elétrica, quais são eles? A Fimer é um dos maiores fornecedores globais de estações de carregamento de veículos elétricos. Mas, até 2019, projetávamos e fabricávamos para outras empresas, com as marcas destas, principalmente as empresas de energia. Ou seja, já detemos a tecnologia e somos players importantes deste setor. Agora em 2020 estamos lançando a nossa própria marca, com estações de carregamento tanto em corrente alternada – CA (Residencial e comercial) quanto corrente contínua – CC (carga rápida e ultra-rápida), em potências que vão desde 3kW a 160kW, com previsões de expansão desta linha até 350kW nos próximos anos. Também temos um projeto de integração das soluções de conversão de energia com os sistemas de carregamento de veículos elétricos. RBS MAGAZINE - A empresa foi parceira do projeto 10 Star Home, primeira casa de dez estrelas da Austrália do Sul com design sustentável. Como foi o desenvolvimento deste projeto? A Australia possui um programa de certificação de residências seguindo diversos critérios, principalmente em relação

a consumo e gestão de energia. Até recentemente nenhuma residência tinha recebido a condecoração máxima, de 10 estrelas. Nós fornecemos uma solução de geração híbrida de energia através de nosso React 2, com baterias de lítio e um sistema de automação que gerencia a geração e o consumo de energia, desde sistemas de aquecimento/climatização, iluminação e eletrodomésticos integrados em rede e sincronicidade instantânea. Alcançou-se um índice de mais de 90% de autossuficiência do sistema e o primeiro rating 10 Star Home do programa. RBS MAGAZINE - Após a aquisição do negócio de inversores solares da ABB, quais são as tendências para o mercado brasileiro em 2021? O mercado brasileiro se tornou um dos principais e maiores mercados de energia solar do mundo. Poucos países têm percentual de crescimento que nós temos. É natural, então, haver uma atenção às necessidades locais. Projetos através das chamadas fontes limpas, voltados para o mercado livre de energia, estão apresentando crescimento acelerado e já estamos de olho no conceito de armazenamento de energia associado a estes projetos, com inversores centrais bidirecionais, já existentes em nossa linha. O conceito do híbrido e independente da rede também é uma tendência de curto prazo, seja para projetos de pequeno porte, residenciais e pequenos comércios, ou para o agronegócio, um dos maiores, se não o maior, propulsores de nossa economia. Já temos equipamentos disponíveis para todos esses mercados.


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Entrevista

A RBS MAGAZINE traz uma entrevista exclusiva com Joaquim Fernandes diretor comercial da Aldo Solar

RBS Magazine - Fale sobre a empresa e sua fundação?

cada como a maior empresa do país no ao ranking de 2019 e ficou na posição setor de comércio atacadista e Exterior? 504 entre as maiores do Brasil

Joaquim - Em 1982 a Aldo Componentes Eletrônicos foi fundada pelo empreendedor Aldo Pereira Teixeira em Maringá, no Paraná. No início, a sede era na própria residência do fundador, que realizava as vendas de “porta em porta”, viajando pelo estado em uma Kombi, levando peças para reposição no conserto de rádios e televisores às revendas e oficinas. Por isso, o fundador é até hoje conhecido como “Aldo da Kombi”.

ALDO foi eleita a melhor empresa do Brasil no setor Comércio Atacadista e Exterior no anuário do Valor Econômico, que escolhe as 25 melhores empresas campeãs em seus setores de atuação.

Ao longo dos anos e com o crescimento dos negócios a Aldo adquiri sua primeira sede própria em 1987 e se posiciona no mercado como uma empresa de distribuição com política forte e diferenciada. Dez anos depois, em 1997, lança seu site e dá início as vendas por e-commerce. A partir de 2001 se torna um distribuidor autorizado de grandes marcas como Samsung, Intel, HP e Microsoft e se torna um dos grandes players no segmento de distribuição de produtos de TI. Passa também a fabricar computadores e outros produtos de informática. Anos depois, em 2016, a Aldo passa a distribuir equipamentos voltados à geração de energia solar. Com o crescimento do setor Brasil, a empresa se torna distribuidora dos maiores fabricantes do segmento fotovoltaico. RBS Magazine - Como foi ser classifi32

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ALDO foi eleita a melhor empresa do Brasil no setor Comércio Atacadista e Exterior no anuário do Valor Econômico, que escolhe as 25 melhores empresas campeãs em seus setores de atuação

Para a Aldo é motivo de muito orgulho o reconhecimento do Valor 1000. Há quatro anos, ousamos sonhar com a diversificação da matriz elétrica de nosso país, baseada em fontes limpas e renováveis, tendo o sol como maior parceiro e a sustentabilidade como lema. Pensar Solar é gerar conhecimento, é fomentar e educar para a sustentabilidade, é disseminar um novo ponto de vista. Mas, acima de tudo, utilizar ENERGIA SOLAR é fazer parte de uma grande renovação RBS Magazine - De acordo com a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), mais de 100 mil geradores foram comercializados pela Aldo nos últimos quatro anos. A Covid – 19 afetou neste cenário de comercialização? Na semana passada atingimos o marco histórico de 100 mil geradores vendidos. Ao todo, segundo estimativas de mercado, são 400 mil sistemas fotovoltaicos em geração distribuída conectados à rede em todo o país e ¼ de todo esses geradores foram comercializados pela Aldo.

O levantamento, que está em sua 20ª edição, é realizado pelo Valor em parceria com a Serasa Experian e com a Escola de Administração de Empresas de São Paulo (FGV EAESP). Os dados do ranking Valor 1000 mostram que a receita líquida das 1.000 Após oito meses de pandemia, já comaiores empresas do Brasil somou R$ nhecemos muitas das dores desta crise e agora, com maior clareza, temos 4 trilhões e 300 bilhões em 2019. a convicção de que o nosso setor de A Aldo subiu 394 posições em relação geração de energia solar distribuída é


Entrevista

parte da solução. Para se ter uma ideia o setor de energia solar é um dos mais importantes na geração de empregos, redução de custos para as famílias e empresas e foco na sustentabilidade e no meio ambiente. O ano de 2020 seria o do crescimento de mais de três dígitos, mas com o coronavírus, obviamente, isso não aconteceu. Entretanto, conseguimos enxergar um aumento muito exponencial em relação à 2019. Nós devemos crescer na casa de 50-60% comparando com o ano passado. Esse crescimento em meio à pandemia demonstra que o setor fotovoltaico brasileiro não é parte do problema, é parte da solução. RBS Magazine - Quem são os principais parceiros da empresa no setor FV?

• Inversores: Gowatt, SMA,Fimer solar no Brasil. ABB, Ecosolys, Fronius, Refusol O setor garante emprego, renda, eco• Baterias de armazenamento: nomia para as famílias e para as emBYD, Dyness, Energy Source e presas e, principalmente, promove Moura sustentabilidade. Falar de fotovoltaico é falar de cuidar do ar, cuidar do CO₂. • Estrutura: Romagnole, Solar Todos nós temos que estar unidos na Group e K2 Systems nossa missão de levar a fonte solar a RBS Magazine - O mercado solar vem todos os brasileiros se tornando importante para a economia, principalmente em geração de RBS Magazine - Quais os projetos da empregos. Quais as perspectivas da ALDO para 2021 em soluções de enerempresa em relação ao crescimento do gia solar? setor? Para 2021, planejamos um crescimenDe acordo com dados da Associação to de 3 dígitos em faturamento e preBrasileira de Energia Solar Fotovoltai- tendemos fornecer mais de 1GW de ca (ABSOLAR) cada 1GW de potên- potência para Geração Distribuída e cia instalada é capaz de gerar mais de comercializar mais de 100.000 gera30.000 novos empregos em toda a cadeia. Também estimamos mais de R$ dores de energia solar em todo Brasil.

4,5 bilhões em investimentos privados para os nossos 13.000 revendedores espalhados por todo o território na• Painéis fotovoltaicos: Jinko So- cional. Assim, o crescimento e o reconhecimento do mercado só corrobolar, Trina Solar, BYD ram nossa missão de apoiar a energia

Os maiores parceiros da Aldo são:

Também para o próximo ano, apostaremos em tecnologias cada vez mais inovadoras e firmaremos parceria de distribuição com outros grandes players mundiais.

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Nota

A CAPACIDADE INSTALADA E A FONTE BIOMASSA A capacidade instalada, atualmente outorgada no país pela ANEEL, é de 174.705 MW. A fonte biomassa em geral (que inclui as diversas biomassas) representa 9% da potência outorgada na matriz elétrica do Brasil, com 15.294 MW instalados, ocupando a 4a posição na matriz, atrás das fontes hídrica, eólica e gás natural.

A biomassa chegou a representar 32% do crescimento anual da capacidade instalada no país (em 2010). Em 2020, a biomassa já instalou 175 MW novos e deve instalar mais 241 MW até dezembro, totalizando 416 MW de acréscimo à matriz elétrica em 2020 (8,8% do total previsto a instalar por todas as fontes no país).

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Nota

Especialista de regulação da ANEEL diz que o setor elétrico está sofrendo mudanças Cada vez modelos de inovações e tecnologias vem sendo implantadas em entregas de energia.

Nesta última quarta-feira (14/10) iniciou a Edição Especial do Fórum Move – Fórum internacional de Mobilidade Urbana e Veículos Elétricos com profissionais e empresários ligados ao setor, visando os principais desafios e oportunidades através de conteúdo técnico e de qualidade.

questão para que o que queremos desenvolver seja efetivo’’ diz citando as politicas públicas, que também envolvem questões de mobilidade. Segundo a OCED - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico o setor elétrico está sofrendo uma grande transição, ou seja, a evolução tecnológica e inovações para garantir a qualidade, mudando a forma de entrega da energia.

A abertura do evento contou com a presença de Fernando Campagnoli, Especialista em Regulação da ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica abordando sobre os desafios da eletromobilidade, ‘’O futuro será mais elétrico e de forma que a mesma seja elétri- ao mesmo tempo digital’’, afirma ca e limpa. Campagnoli sobre as mudanças que faz com que os modelos de ‘’Quando tratamos de forma inovações sejam constantemente ampla, devemos verificar outras atualizados.

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Entrevista

A RBS MAGAZINE traz nesta edição uma entrevista exclusiva com Leandro Poli - diretor técnico da ESSOR RBS MAGAZINE: Fale sobre a empresa e sua fundação? A ESSOR Seguros iniciou suas operações no Brasil no final de 2012, com o propósito de atender a demanda no mercado de seguros por produtos diferenciados e inovadores, capazes de impulsionar o setor. A companhia foi criada para ser uma empresa de atuação nacional e investimentos focados no mercado brasileiro. Integra o Grupo SCOR, de origem francesa, uma das maiores resseguradoras do mundo, de atuação global. RBS MAGAZINE: Como funciona os seguros para painéis solares? O Seguro Painel Solar Fotovoltaico da ESSOR é ideal para proteger projetos empresariais e residenciais de energia solar. Dispomos de uma solução completa, com custos atrativos e contratação simples, e suporte de equipe técnica e de sinistros especializada para este mercado que está entre os que mais crescem. RBS MAGAZINE: Qual o diferencial da Essor para inovações no setor de energia fotovoltaico? O Seguro Painel Solar Fotovoltaico da ESSOR oferece cobertura para todo o sistema, incluindo placas, inversor, estrutura e elétrica. Pode ser contratado por fabricantes, distribuidores de sis-

temas, integradores, usinas, indústrias, cooperativas, comércios, residências, entre outros, além de estar disponível para equipamentos novos e usados. Oferecemos também condições especiais para parceiros e projetos diferenciados. Além da cobertura básica, que envolve danos comuns de natureza diversa (incêndio, queda de raio e/ou explosões de qualquer natureza; vendaval, furacão, ciclone, granizo, alagamentos e inundações), há opções de coberturas adicionais, incluindo proteção contra danos elétricos, assim como roubo e furto qualificado.

Brasil saltou de sete para 110.299 mil. Autorizado pela Resolução 482 de 2012 da ANEEL, o uso de painéis solares fotovoltaicos em casas e empresas está reduzindo em até 95% o valor da conta de energia. O setor de energia solar vem crescendo mais de 200% ao ano: só em 2019 foram instaladas 95 mil novas unidades no Brasil. O nosso país tem grande potencial para o uso de energia solar, principalmente devido a incidência solar durante o ano inteiro, com altos níveis de radiação. O Brasil é um dos mercados de energia solar mais atrativos do mundo e a ESSOR Seguros vai continuar acompanhando a tendência de expansão, oferecendo um produto inovador e confiável para proteger projetos empresariais e residenciais de energia solar.

RBS MAGAZINE: Quais os projetos da empresa para o ano de 2021? Na área de seguros para painéis solares, nosso objetivo é continuar investindo nesse setor que ainda tem muito a crescer no mercado brasileiro. De 2012 a 2019, o número de novos sistemas de geração distribuída de energia solar no

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Entrevista

Entrevista exclusiva com Eduardo Abreu da LUDUFIX

RBS Magazine: Fale sobre a empresa e sua fundação? Há mais de 30 anos, a Ludufix Importa e distribui parafusos e fixadores Industriais com excelência, sendo sua escolha certa na hora da compra. O lema da Ludufix é Pró-atividade . Desde o inicio sempre estive atento as novidades e buscando novos horizontes, sempre buscando entender o que o cliente realmente precisa . Por isso nossa empresa que era apenas de representação comercial , hoje é uma importadora e distribuidora de alcance nacional de parafusos e fixadores Industriais. Somos especializada em fixadores em Inox , contamos com uma linha de 15.000 itens de fixadores. “Sempre buscamos alguma inovação em questão de fixadores, trabalhamos muito na qualidade de aço inox – nosso carro chefe – pois é um diferencial que agrega qualidade nos produtos finais dos nossos clientes”. Mas o sucesso não surgiu de um dia para o outro. Iniciei no mercado de fixadores como vendedor técnico, há 35 anos . Antes disso, atuava em um ramo totalmente alheio ao atual: o de laticínios. Após alguns anos representando a GESIPA – multinacional alemã – verifiquei uma carência no mercado de distribuição a pequenos consumidores. “No início, como o capital era curto, comecei com a técnica de venda casada. Ou seja, primeiro vendia o produto e depois o comprava na fábrica para entregar. Eu mesmo vendia, embalava e entregava todos os pedidos. Isso durou seis meses, até que eu contratar uma pessoa para me auxiliar, e assim fui ga-

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nhando clientes”. “Nosso investimento é sempre em estoque de material, em especial os parafusos de aço inox. Hoje trabalhamos com nossos clientes para atendê-los dentro de sua demanda média mensal para assim não haver falta de material”. A divulgação não se limita apenas ao boca a boca. Hoje a LUDUFIX investe também em mídia impressa e digital , patrocina cursos de capacitação e não ignora possíveis talentos que possam surgir nas salas de aula. “Estamos em um momento delicado, mas é um setor que tem muito a crescer nos próximos anos e é necessário estar sempre de olho e acredito que a falta de credibilidade é ainda mais grave que a própria crise econômica. Com os novos negócios gerados a cada dia, o volume de vendas aumentou e a LUDUFIX foi adequando sua estrutura. Hoje instalada em uma área de 1000m², a empresa consegue atender todo o território nacional. Depois de muito suar a camisa, hoje estou à frente de uma empresa que, mesmo com a crise no país, se mantém estável sem grandes dificuldades. Além de estar sempre buscando uma participação ativa no mercado, a LUDUFIX tem fidelizado as parcerias antigas e o controle de qualidade interno em seus materiais. Entregas no prazo e novas pesquisas também fazem como um exemplo de solidificação em um mercado de nichos e exigências técnicas. Sempre presamos pela qualidade e excelência no atendimentos ao clientes, antes de lançarmos qualquer produto

em nossa linha, buscamos o melhor que há no mercado, para que possamos manter a qualidade de toda a nossa linha . O mercado de energia Solar vem em uma crescente muito forte , e a LUDUFIX está empenhada para atender esse mercado com qualidade , disponibilizando produtos de qualidade , para que todo o projeto possa ser entregue com qualidade . RBS Magazine: A Ludufix conta com uma linha de 15.000 itens de fixadores, trabalhando principalmente com fixadores em Inox. Qual o diferencial desse material? Hoje os fixadores em Aço Inoxidável são essenciais em qualquer aplicação que fique exposta ao tempo. O Aço Inox tem além de excelente estética, traz qualidade para o projeto, pois sua resistência mecânica é muito próximo a outros materiais e ainda tras, a resistência a corrosão, sendo assim não enferruja e mantem suas características e função para fixar as estruturas com qualidade RBS Magazine: Quais os lançamentos da ludufix para 2021? RESPOSTA: Além de investir na qualidade dos itens de linha , estamos juntos aos clientes, desenvolvendo fixadores para atender a necessidade de cada projeto , com o nosso conhecimento e com a necessidade do cliente , para ganhar tempo na obra ou até mesmo reduzir custos , estamos tento excelentes resultados nesses projetos.


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Análise sintetizada do ciclo de vida de BATERIAS DE LÍTIO-ÍON

Aghatta Cioquetta Moreira amoreira@cpqd.com.br

Raul F. Beck raul@cpqd.com.br

Maria de Fátima Rosolem mfatima@cpqd.com.br

RESUMO Nesta publicação será apresentada uma análise qualitativa do ciclo de vida de células (baterias) de lítio-íon. O ciclo de vida dessas baterias pode ser segmentado nos seguintes processos principais: extração e purificação do lítio, fabricação, primeiro e segundo uso, reciclagem e descarte.

1 INTRODUÇÃO O lítio é um metal alcalino, de coloração esbranquiçada, que apresenta relevância em uma grande área de aplicações. Sua utilização já é muito bem estabelecida na medicina, sendo aplicado em tratamentos de depressão e transtornos bipolares, e também é utilizado na área nuclear, na fabricação de vidros e cerâmicas, entre outros. Por ser um elemento altamente reativo na presença de água ou oxigênio, pode parecer contraditória sua ampla utilização nas novas baterias, porém, o lítio é o metal mais leve encontrado na natureza. Dessa forma, o conceito por trás da introdução desse elemento químico na fabricação de baterias resulta da necessidade de baterias mais leves e com alta densidade de energia devido a expansão das aplicações, tanto em dispositivos compactos como na mobilidade elétrica. O lítio é relativamente abundante na natureza, porém é extremamente difuso, dessa forma, coletá-lo de forma a concentrá-lo em uma matéria-prima comercialmente viável pode ser uma tarefa bastante complicada. Devido à reatividade do 42

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lítio, na composição da célula são utilizados compostos de sais e óxidos de lítio (íons de lítio), em substituição ao lítio metálico. 2 PROCESSO DE EXTRAÇÃO DO LÍTIO A extração do lítio é realizada basicamente de duas formas distintas: a partir da evaporação de salmouras em desertos salinos (salares) e a partir de procedimentos de mineração (espodumênio e ambligonita). A Figura 1 apresenta as seis principais reservas de lítio globais. Destas, a

principal parcela (Chile, Bolívia, Argentina e China) se localiza em desertos salinos e uma minoria (Austrália e EUA) está localizada em formações rochosas. Conforme dados obtidos em [1], o Brasil contém cerca de 0,5% das reservas de lítio globais, porém, recentes estudos geológicos indicam que esse percentual pode ser até 10 vezes maior. A maior jazida do mineral no país se encontra no Vale do Jequitinhonha, uma região no norte do Estado de Minas Gerais. 2.1 Extração de lítio a partir de salmoura Nos desertos salinos (salares), a salmoura que contém o lítio é encontrada abaixo da superfície. Dessa forma, é necessário bombeá-la para grandes tanques rasos, nos quais o lítio será concentrado por evaporação solar, como nas salinas de extração do sal marinho, porém, nesse processo é utilizada grande quantidade de água e até 95% dela é perdida e não recuperada.

Figura 1. Principais reservas de lítio globais e métodos de extração [1]

O processo de extração de lítio a partir de salmouras é mais simples e menos dispendioso do que a mineração, pois o movimento

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natural da água e o calor da Terra já liberaram lítio de rochas e sedimentos, promovendo sua separação de outros minerais e aproximação da superfície. Após o processo de concentração, o lítio deve ser filtrado e processado.

maneira semelhante ao observado em minas de outros materiais não metálicos. Em estudo publicado pela Environmental Earth Sciences [5] ficou constatado que não há evidência da influência das atividades de mineração na qualidade da água e do solo, porém é preciso ficar atento à qualidade do ar, especialmente ao considerar as concentrações de dióxido de nitrogênio passíveis de serem encontradas.

O processo de concentração tem duração variada, decorrente das condições climáticas locais e, consequentemente, pode ser necessário aguardar entre 18 e 24 meses até que o lítio esteja na concentração adequada para a etapa de processamento. Para acelerar esse processo 3 FABRICAÇÃO DAS BATERIAS há outros métodos pelos quais o lítio pode ser seco por meios mecânicos A primeira etapa do processo de ou químicos [2]. fabricação das células de lítio consiste na produção dos seus eletrodos, Após ter passado pelo processo estruturados a partir de substâncias de concentração, o lítio ainda está pastosas, sendo utilizado grafite para impuro devido às concentrações de o ânodo e compostos de lítio (sais e outros materiais, como ferro e mag- óxidos) para o cátodo. nésio, associados a ele. O conteúdo real de lítio varia de 0,01 a 0,2 % [3]. Para a composição do ânodo, a Nessa etapa o lítio normalmente está pasta composta de grafite é aplicada na forma de cloreto de lítio e é leva- em folhas de cobre, e para o cátodo do às estações de tratamento para a pasta composta de óxidos e sais de processamento adicional, a partir do lítio é aplicada em folhas de alumínio qual os compostos químicos indese- [6]. Diferentes químicas podem ser jáveis são removidos. aplicadas na composição do cátodo de baterias de lítio de forma a garanNo geral é necessário considerar tir diferentes critérios de segurança, um período de um a dois anos para a custo, vida útil e desempenho (Figura conclusão dos processos de extração 2). A melhor escolha entre cada uma e purificação do lítio, indispensáveis delas dependerá da aplicação na qual para sua comercialização [3]. a bateria será utilizada.

para garantir a espessura uniforme e correta. A seguir são superpostas com um material isolante (separador) entre elas para garantir que não haja curto-circuito, porém o separador deve ter porosidade para a circulação dos íon de lítio. Esse sanduiche de eletrodos e separador é novamente prensado e cortado no tamanho desejado, sendo empilhados ou enrolados como um rocambole, com abas metálicas (uma em cada polo da bateria) conectadas eletricamente aos eletrodos, e o conjunto é inserido no invólucro final da célula [6]. A última etapa de fabricação da célula consiste na injeção do eletrólito, constituído de sais de lítio dissolvidos em solventes orgânicos. Esse processo é executado em ambiente extremamente limpo e seco. Após a injeção do eletrólito, a célula é imediatamente lacrada [6]. As células finalizadas são armazenadas por 24 horas em uma sala com temperatura controlada e recebem uma carga de 50% de sua capacidade ao longo de 2 horas para possibilitar a ativação dos processos químicos responsáveis pela formação da célula.

Além de recarregar, o equipamento também mantém uma compressão adequada nas células, para evitar que elas se deformem durante 2.2 Extração de lítio a partir de As folhas de cobre e de alumínio a carga inicial [6]. Após esse procesprocessos de mineração cobertas pelas pastas constituintes so, as baterias são armazenadas por dos eletrodos passam por um forno 72 horas e testadas antes de serem A extração de lítio a partir de ro- industrial para secagem e a seguir enviadas à última etapa da linha de chas se baseia em métodos tradicio- são prensadas em rolos rotativos fabricação: a embalagem. nais de perfuração e processamento, sendo necessário equipamentos pesados para extrair mecanicamente a rocha do solo. Em seguida o mineral é enviado, por meio de esteiras rolantes, para várias fases de trituração. O material resultante é então peneirado e submetido à adição de agentes químicos, para que possa ser seco e filtrado, para posterior conversão em carbonato de lítio ou hidróxido de lítio [4]. O lítio no seu estado bruto, como é obtido a partir de técnicas comuns de mineração, não é contaminante. No entanto, a sua exploração tem impactos ambientais associados, de 44

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Figura 2. Diferentes possibilidades de química para formação do cátodo de baterias de lítio


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4 UTILIZAÇÃO: PRIMEIRA VIDA A Figura 3 mostra as demandas atuais e as projeções até 2030 das fatias de mercado das baterias de lítio em diferentes setores. É possível identificar uma predominância de baterias aplicadas no setor de transportes, devido ao crescimento no número de veículos híbridos e elétricos em todo o mundo [7]. O aumento na demanda por baterias de lítio de grande capacidade em veículos elétricos leves e pesados traz consigo uma grande oportunidade: a possibilidade de sua reutilização.

de nominal, o que ocorre aproxima- como medições de impedância ou redamente após uma década de opera- sistência interna, ou outros métodos mais sofisticados. ção [8]. Porém a bateria pode ser utilizada para outras aplicações até que sua capacidade atinja cerca de 60% a 50% do seu valor nominal. Ao serem reutilizadas nestas novas aplicações, é estimado que elas ainda possam operar por um tempo de vida útil remanescente entre 6 a 30 anos [9]. O período é sujeito a mudanças devido às condições de ciclagem e características de operação da primeira e segunda vida.

A maior dificuldade encontrada em projetos que utilizam baterias de second life em seus sistemas é a falta de padronização entre baterias de diferentes fabricantes, pois ao considerar a quantidade de baterias a serem retiradas de veículos elétricos nos próximos anos, é necessário considerar a necessidade de processos automatizados, inclusive por razões ligadas à segurança dos trabalhadores do setor. A falta de padronização entre baterias de certa forma impede, ou dificulta, essa automatização.

Para que as baterias ou células retiradas de veículos possam ser reu6 RECICLAGEM 5 UTILIZAÇÃO: SEGUNDA VIDA tilizadas de forma segura, elas devem ser submetidas a procedimentos de Ao atingir cerca de 60% a 50% de A possibilidade de reutilização de ensaio que determinarão a viabilidabaterias retiradas de veículos elétri- de de sua reutilização ao determina- sua capacidade nominal, as baterias cos, após não serem mais capazes de rem sua capacidade, ou vida útil, re- devem ser retiradas da aplicação em que se encontram, pois atingiram o atender aos critérios de aceleração e manescente. final de sua vida útil. Nesse estágio autonomia desejados pelos usuários, A norma UL 1974 traz algumas di- é desejado haver a possibilidade de recebe a denominação de second-life. Essa é uma oportunidade de uti- retrizes para reutilização de baterias recicla-las para obtenção de compolizar, de forma mais acessível, bate- de lítio retiradas de veículos elétricos nentes que possam ser reutilizados rias mais duráveis, leves e com maior em uma nova aplicação. É essencial na fabricação de novas baterias ou densidade de energia, em aplicações que a determinação da vida útil rema- outros produtos. nescente da bateria seja feita de maestacionárias. Porém o processo de reciclaneira rápida e efetiva, pois o volume O conceito de second-life con- de baterias que serão introduzidas gem também enfrenta uma série de siste no fato de que as baterias são nesse mercado é muito significativo. desafios. O consumo de energia dos retiradas dos veículos elétricos ao al- Dessa forma, pode haver necessida- processos de reciclagem é extremacançar o fim de sua vida útil para esta de de aplicação de procedimentos mente alto, o que torna o processo aplicação, ou seja, quando atingem alternativos de determinação da ca- por vezes mais dispendioso do que a cerca de 80% a 70% de sua capacida- pacidade ou vida útil remanescente, extração de novas matérias-primas.

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A RESOLUÇÃO NÚMERO 257/99 DO CONAMA ESTABELECE QUE OS FABRICANTES/IMPORTADORES SÃO OS RESPONSÁVEIS POR ADOTAR, DIRETAMENTE OU POR MEIO DE TERCEIROS... O gerenciamento é outro problema a ser considerado, pois é necessário haver uma definição dos responsáveis pelas baterias em fim de vida, de forma a possibilitar sua destinação a outras aplicações ou à reciclagem, quando necessário [10]. Devido a variação dos graus de complexidade inerentes à obtenção de cada matéria-prima da bateria, há necessidade de estabelecer metas de reciclagem separadas para cada uma delas, especialmente lítio e cobalto. Esse procedimento tem como objetivo impedir que apenas componentes mais simples de serem recuperados sejam extraídos, havendo descarte do restante [10].

lítio-íon presentes no cotidiano da população já é muito elevado. É indispensável que essas baterias recebam o tratamento adequado e necessário ao serem descartadas.

the impact of lithium exploitation at the C57 mine (Gonçalo, Portugal) on water, soil and air quality. Environmental Earth Sciences. 78. 10.1007/ s12665-019-8541-4.

Quando há a impossibilidade de reutilização ou reciclagem, as baterias devem ser destruídas termicamente, de acordo com procedimentos determinados na NBR 11175, que trata de incineração de resíduos sólidos perigosos.

[6] Rigues, R. Vídeo mostra como são feitas as baterias dos smartphones. Janeiro 2020. Disponível em: https://olhardigital.com.br/noticia/ video-mostra-como-sao-feitas-as-baterias-dos-smartphones/95295. Acesso em 10/08/20.

8 REFERÊNCIAS

[1] U.S. Geological Survey. Mineral Commodity Summaries (Jan 2020). Disponível em: https://pubs. usgs.gov/periodicals/mcs2020/ mcs2020-lithium.pdf. Acesso em Assim como apontado nos pro- 04/08/20. cessos de second life, a falta de padronização entre baterias de diferen- [2] Ângulo, P. Extração de lítes fabricantes torna os processos tio ameaça flamingos nos Andes. de automação muito mais difíceis, Outubro de 2018. Disponível em: resultando numa barreira para pro- https://www.dw.com/pt-br/extracedimentos mais efetivos também na cao-de-litio-ameaca-flamingos-nosfase de reciclagem. -andes/a-45681016. Acesso em 03/08/20. 7 DESCARTE [3] Rennie B Kaunda (2020): A resolução número 257/99 do Potential environmental impacts CONAMA estabelece que os fabrican- of lithium mining, Journal of Enertes/importadores são os responsá- gy & Natural Resources Law, DOI: veis por adotar, diretamente ou por 10.1080/02646811.2020.1754596. meio de terceiros, procedimentos de reutilização, reciclagem, tratamento [4] NEW AGE METALS INC. Liou disposição final ambientalmente thium Supply – Hard Rock vs. Brine. adequada da bateria. Outubro de 2019. Disponível em: www.newagemetals.com/lithiumPorém, até o momento, a resolu- -supply-hard-rock-vs-brine/. Acesso ção é aplicada somente para baterias em 07/08/20. chumbo-ácidas e de níquel-cádmio, sendo necessária sua revisão ime- [5] Rodrigues, P. & Antão, A.M. diata, pois o número de baterias de & Rodrigues, R. (2019). Evaluation of

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[7] Energy Central. World Battery Production. Disponível em: https://energycentral.com/c/ec/world-battery-production. Acesso em 02/09/20. [8] Engel, H. Hertzke, P. e Siccardo, G., Second-life EV batteries: The newest value pool in energy storage. Mckinsey and Company Homepage. Disponível em: https://www. mckinsey.com/industries/automotive-andassembly/our-insights/second-life-ev-batteries-the-newest-valuepool-in-energy-storage. Acesso em 02/09/20. [9] SmartGridInfo.es, El proyecto Sunbatt apuesta por ofrecer una segunda vida a las baterías de los vehículos eléctricos. Public Report. Disponível em: https://www.smartgridsinfo.es/2018/05/17/proyecto-sunbattapuesta-segunda-vida-baterias-vehiculos-electricos. Acesso em 02/09/20. [10] Swain, B. 2017. Recovery and recycling of lithium: A review. Separation and Purification Technology 172:388-403. doi:10.1016/j. seppur.2016.08.031.


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Entrevista

Nesta edição a RSB Magazine traz uma entrevista exclusiva com Jackson Dal Comuni, gerente de marketing da empresa CISER A CISER é a maior fabricante de fixadores da América Latina A CISER TEM UMA LINHA COMPLETA DE SOLUÇÕES PARA ENERGIA SOLAR, OFERECENDO A TECNOLOGIA IDEAL PARA PROJETOS DE GERAÇÃO DISTRIBUÍDA tos, aquisições e ampliação dos seg- trapezoidal singelas e/ou termoacúsmentos em que atua, a Ciser se tor- ticas. nou uma das maiores empresas de Fabricada em aço inox 304 e sem solA Ciser nasceu em 1959 para atender Santa Catarina. das, a haste possui maior resistência aos clientes da Casa do Aço, loja de ferragens e ferramentas que a famí- RBS Magazine: Quais as princi- à corrosão. Outro benefício é a chave lia Schneider tinha desde 1881. A loja pais soluções da Ciser para Energia sextavada externa, que garante encaixe perfeito com o soquete sextavado, funcionava em Joinville (SC). O cami- Solar? e proporciona uma aplicação rápida e nho trilhado nestes 61 anos de história fez com que a empresa se firmasse A Ciser tem uma linha completa de segura na estrutura do telhado. A vecomo a maior fabricante de fixadores soluções para energia solar, oferecen- dação que acompanha os conjuntos da América Latina. Atualmente, a ca- do a tecnologia ideal para projetos de montados é de borracha EPDM, com pacidade produtiva da empresa é de geração distribuída. São produtos re- alta durabilidade e resistência às in6 mil toneladas/mês e seus produtos sistentes, com maior durabilidade e tempéries. atendem a 20 mil clientes em mais que fornecem mais segurança na insde 20 países. O por�ólio da Ciser tem talação de painéis solares. Neste ano, A Ciser também reforçou sua linha cerca de 27 mil produtos divididos lançamos a haste solar para metal e de fixadores em inox 304 com o lanem 500 linhas. Os produtos cobrem novos complementos em fixadores. çamento da porca quadrada, arruela diversos segmentos, como agronegó- Os produtos visam atender às de- dentada e parafuso Allen cabeça cicio, energia solar, moveleiro, metal- mandas dos fabricantes de estruturas líndrica com rosca inteira. Os novos mecânico, construção civil, estruturas para os painéis solares e os distribui- itens são amplamente utilizados no segmento solar, para fixação e monmetálicas, automotivo, linhas branca dores de energia solar. tagem das estruturas de sustentação e marrom, petróleo e gás, eletrônica O diferencial da nova haste é a sua do painel solar. Já o soquete sextavae varejo da construção civil. rosca auto atarraxante, própria para do, que complementa a linha, é fabriMais de 1.500 colaboradores estão a fixação em terças metálicas. Os cado em cromo vanádio (tipo espedivididos entre as unidades de Ara- conjuntos de haste estão disponíveis cial de aço formado pela combinação quari/SC e Sarzedo/MG. As instala- em três configurações: haste avulsa, de diferentes ligas), possui padrão de ções se completam com o centro de montada com porcas e arruela de ve- encaixe rápido na bitola de 1/4”, sendistribuição e o centro administrati- dação e montada com porcas, arruela do adaptado para uso em parafusavo, situados em Joinville. A compa- de vedação e suporte do tipo reto. Os deira. É utilizado para a aplicação da nhia investe fortemente em inova- produtos são utilizados para a fixação haste na estrutura do telhado. ção tecnológica e conduz ações de do suporte da estrutura de painel soresponsabilidade socioambiental. Ao lar na terça metálica de telhados de Com o objetivo de oferecer uma solongo de seis décadas de investimen- fibrocimento e telhados com telhas lução completa para o segmento, a RBS Magazine: Fale sobre a empresa e sua fundação?

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Entrevista

Ciser também fornece peças para estruturas de suporte, sejam as estruturas de madeira ou metálicas. As peças são oferecidas em comprimentos ideias para a necessidade do projeto do cliente. RBS Magazine: A Ciser fez a doação de mais de 5 mil máscaras para instituições. Qual a visão da empresa ao cenário da pandemia do Covid – 19? Doamos mais de 6 mil máscaras para instituições do Norte de Santa Catarina, região onde está a nossa matriz, reafirmando nosso comprometimento com a população, em iniciativas de responsabilidade social. Também contribuímos com novos respiradores, apoiando uma iniciativa da Associação Empresarial de Joinville (Acij), em parceria com outras empresas, na entrega de 30 novos leitos e mais um centro cirúrgico para o Hospital São José, de Joinville (SC). Ficamos realizados em minimizar os impactos da Covid-19 por meio dessas ações solidárias.

houve impacto no fornecimento.

RBS Magazine: Como foi para a em- RBS Magazine: Como a empresa inpresa conquistar o 1° lugar do Prêmio veste em inovação? Existe algum proStemmer Inovação Catarinense na grama especial para isso? categoria Sustentabilidade? Inovação é um dos pilares do planejaNosso projeto “Reaproveitamento mento estratégico da Ciser. Por meio do Óleo de Têmpera”, que recupera do programa Ciser+ Inovação, a emo óleo utilizado no tratamento térmi- presa incentiva ideias inovadoras por co, conquistou a premiação. A ação já meio do relacionamento com acelerendeu mais de 34 mil litros de óleo radoras, startups, outras grandes emmineral. O número é o suficiente para presas, órgãos de fomento e univerabastecer cerca de 2 mil carros popu- sidades. A iniciativa nasceu no final lares saindo de fábrica e ainda eli- de 2019 e ganhou corpo este ano. mina seus riscos de transporte. Com O propósito é alavancar soluções e isso, também conquistamos anterior- experimentar novas metodologias e mente o Prêmio Expressão Ecologia e processos, como também sensibilizar Fritz Müller, comprovando mais uma e capacitar empreendedores sobre a vez nosso engajamento nas causas importância das conexões e aperfeiçoar o ecossistema de inovação. socioambientais.

O Prêmio Stemmer foi criado em 2008 pela Lei Catarinense de Inovação, e objetiva reconhecer e dar visibilidade a pessoas e instituições catarinenses que promovem o conhecimento científico e tecnológico. Investimos fortemente em inovação tecnológica e já Esse compromisso esteve conosco recebemos diversos outros prêmios desde o começo da pandemia no Bra- de inovação no âmbito regional e nasil. Atuamos de forma ágil e assertiva cional. A Ciser está entre as emprepara preservar a saúde e a seguran- sas mais inovadoras do Sul do Brasil, ça de nossos colaboradores, clientes, segundo o Grupo Amanhã. Também parceiros e da sociedade em geral. foi contemplada pelo Prêmio NacioCompreendendo a gravidade do mo- nal de Inovação e recebeu o selo “Comento, atendemos rigorosamente as necta Startup Brasil”, organizado pela prescrições das autoridades sanitá- Softex em parceria com a Agência rias. Tivemos que readequar a produ- Brasileira de Desenvolvimento Indusção em alguns momentos, mas não trial (ABDI), do Ministério da Econo52

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mia.

Fortalecendo sua caminhada em inovação tecnológica, a Ciser também lançou, neste ano, a sua loja online, uma ferramenta inédita na indústria de fixação, desenvolvida exclusivamente para os seus clientes de todo o Brasil. A Loja Ciser tem como objetivo facilitar a vida dos clientes, simplificando processos e reduzindo tempo de cotação e compra. Reforçando o seu investimento na área, a Ciser já contratou um novo head de inovação, com mais de 20 anos de experiência em empresas multinacionais, de grande porte. Também está ampliando o time no setor.


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Entrevista

Entrevista exclusiva com Desheng Lei da SOLIS PV INVERTERS

REVISTA RBS: Fale sobre a empresa, sua fundação e os países de Fundação? Solis foi fundada em 2005 na China, este ano (2020) é o nosso aniversário de 15 anos. Nestes 15 anos, nos tornamos um dos maiores inversores de string do mundo fabrica. Temos muitas experiências de sucesso nos EUA, Europa, China, Índia, Austrália, etc. Estamos fazendo uma nova fábrica na China, após 2021, nosso total a capacidade de produção será de 20 GW por ano. De Energytrend, Solis classifica-se no primeiro lugar entre todos os fornecedores de inversores chineses no Brasil em 2020. Solis tem escritório e armazém em São Paulo e temos 4 centros de suporte técnico no Brasil, nós estão mais próximos de nossos clientes. Já no Brasil, podemos oferecer mais de 35 modelos, o a potência é de 700W a 255kW, temos soluções diferentes para 127V, 220V, 380V, 600V, etc, a Solis junta-se ao Brasil há vários anos, alguns dos inversores Solis já trabalho com sucesso no Brasil a mais de 8 anos. RBS Magazine: Como funciona o P&D e a industrialização dos produtos da empresa processo de trabalho? Essa é uma boa pergunta. Em primeiro lugar, de onde vem o P&D? Deve vir de as necessidades do mercado. Como eu disse, temos uma equipe local no Brasil, então sabemos o que o mercado brasileiro precisa, podemos encaminhar a necessidade do mercado para o nosso Equipe de P&D. Enquanto isso, a Solis é uma empresa global, nossa equipe de P&D selecionará todos as informações de todo o mercado global e fazer uma

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direção técnica. Para por exemplo, no Brasil, somos uma das primeiras empresas a oferecer 7 a 10 kw, e também somos uma das primeiras empresas a ter soluções trifásicas de saída 220V. Em segundo lugar, a Solis tem grandes parcerias com muitas universidades e pesquisas instituto, a Solis tem mais de 200 engenheiros para P&D, sabemos qual será o futuro da tecnologia de inversor solar, então podemos ter uma resposta rápida. Para exemplo, nos EUA e na Europa, os padrões são muito mais complicados e poucos as empresas podem atingir os padrões, mas a Solis tem sucesso nesses lugares porque nossas habilidades de P&D são competitivas. Em terceiro lugar, a Solis tem boas habilidades de P&D com nossos fornecedores. Os inversores Solis estão com marcas 100% famosas (Infineon, Texas, Componentes de instrumentos, Panasonic, etc.), temos uma forte parceria com nossos fornecedores, P&D não são para uma empresa, são necessários esforços de toda a indústria cadeia, neste caso, podemos fornecer qualidade competitiva aos nossos clientes no Brasil. Em quarto lugar, P&D de todos os funcionários da Solis, podemos garantir que estamos sempre tentando o nosso melhor para melhorar, melhorar a qualidade, tempo de produção, expedição, marketing, etc. Por exemplo, nossa equipe de produção, a experiência média de nossos funcionários é de mais de 5 anos na produção de inversores, com esses funcionários experientes podemos oferecer produtos confiáveis para o Brasil.

RBS Magazine: Qual a visão da Solis para o setor de energia solar? Para o setor de energia solar, queremos ser um dos maiores fornecedores do Brasil, e espero poder oferecer mais soluções aos nossos clientes. De longe, já temos inversores monofásicos de 700W a 10kW para o mercado residencial. Para projetos comerciais e industriais, nossos inversores de 10kw a 110kw são populares no Brasil. Também lançamos inversores de entrada Solis 1500V para usinas solares incluindo 125kW, 250kW e 255kW para o Brasil, esses produtos são aceitos por cada vez mais clientes brasileiros. Já existem mais de 100MW de inversores Solis 1500V instalados no Brasil. O inversor 255Kw é um dos maiores inversores string do mundo, tem um forte desempenho em condições de alta temperatura, pode gerar 10% mais energia a 50 graus do que outra marca. Revista RBS: Quais projetos para o ano de 2021? Para 2021, a Solis trará produtos mais competitivos aos nossos clientes no Brasil, incluindo nossos inversores 5G monofásicos e mais inversores trifásicos de saída 220V. Para inversores fora da rede e híbridos, também temos ótimos planos. Também gostaríamos de lançar nosso novo sistema Cloud para o Brasil, todos os clientes terão uma ótima experiência com o sistema Cloud, o sistema também pode trabalhar em conjunto com IoT, tecnologias de Big Data, o inversor se tornará o sistema de gerenciamento de energia central.


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