Revista Gastronomia Angeloni - Edição 11

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2 l No11 l novembro l dezembro 2013

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É NATAL! Cardápio especial para a ceia mais aguardada do ano

receita saborosa de nigella lawson, doces fantásticos com panetone e drinques com espumantes

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Ao leitor

Boas Festas e um ótimo 2014! Para celebrar o Natal e a chegada do ano novo, Angeloni preparou uma edição especial repleta de receitas festivas e sofisticadas, fáceis de serem realizadas por nossos leitores. A matéria especial traz saborosas receitas para a ceia de Natal, com entrada, prato principal e sobremesa. O destaque fica por conta do chester recheado recomendado pela banqueteira Solange Schneider, do Empório Rosmarino, em Curitiba. Para o almoço de Ano-Novo, nada melhor que um cardápio leve e refrescante, de preferência, servido ao ar livre, com flores e detalhes originais. Um elemento que não pode faltar nas refeições dessa época do ano é a noz. Saudável e nutritiva, ela aparece em um rocambole de peru com pesto, em uma torta doce e em uma verrine de chocolate com banana. Outro clássico das festas natalinas é o panetone. Em Doce Delícia, trazemos três receitas originais com esse ingrediente. Simples e apetitosas. E se a ideia é despertar o apetite com beleza e sabor, quem indica o prato é a inglesa Nigella Lawson. Ela costuma dizer, tanto no programa de tevê a cabo GNT quanto nos livros de sucesso, que adora surpreender seus convidados. Aqui dá a receita de um lombo de porco recheado, perfeito para o Natal. Da terra gelada do Papai Noel, a Finlândia, vêm três pratos típicos do Natal escandinavo: uma salada, um pernil e um folhado. E, do Natal alemão, os catarinenses conhecem muito bem o stollen, bolo típico que combina frutas cristalizadas, uvas-passas e manteiga. Para brindar em todas essas comemorações, sugerimos drinques criativos à base de espumantes, releituras de clássicos como Kir Royale, Spritz, Bellini e Sangria, preparados por um premiado especialista em coquetelaria. Gastronomia ANGELONI deseja inspirar os leitores com boa gastronomia e ideias criativas para as festas de fim de ano. Bom apetite! Um abraço,

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Grupo ©meire de oliveira

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Colaboradores presidente

José Augusto Fretta diretora de marketing

ANDREA BUENO

Sabrina Angeloni

Andrea Bueno, 31 anos, casada, mãe de duas lindas meninas (Lara e Anita), estudou artes plásticas, design de publicidade e artes cênicas. Produtora executiva a 14 anos, sempre atuou no mercado editorial. Trabalhou nas revistas Trip, MTV e VIP. Aqui produziu o Na Cozinha com... Nigella.

IARA VENANZI A experiente fotógrafa começou na publicidade e hoje é apaixonada por gastronomia e por cenários originais. Suas fotos têm muito estilo e qualidade excepcional. Colaboradora da revista Casa e Comida, nesta edição clicou a matéria “Celebre o fim do ano”.

gerente de marketing

Marcelo Leão supervisora de marketing

Larissa Walendowsky Spricigo

diretor - geral Frederic Zoghaib Kachar diretor de mercado anunciante Alexandre Barsotti diretoria de mercado leitor Luciano Touguinha de Castro

Novembro/Dezembro 2013 diretora de grupo quem e customizadas

Andréa Dantas

diretora do grupo de produtos customizados

Roberta Ristow

SILVIA MARQUES A culinarista se interessou pelo universo gastronômico em restaurantes no interior de Minas Gerais. Muito observadora, criteriosa e ótima cozinheira, nesta edição ela preparou as deliciosas receitas da seção Água na Boca e da matéria Prato Preferido.

diretor de arte

Rodolpho Vasconcellos assistente de redação

Patricia Laines

colaboraram nesta edição

texto editoras-sênior: Ivany Turíbio e Vera Ligia Rangel; Patrícia Cividanes; designer: Keila Casarin; estagiários: Allyne Moreira (arte) e Karin Salomão (texto); revisão Luiz Volpi

arte editora:

serviços editoriais pesquisa Cedoc/Globopress nossos endereços

SERGIO CRUSCO Seu texto é tão saboroso quanto as receitas que consegue obter de chefs famosos. Com mais de 20 anos na área jornalística, adora escrever sobre gastronomia, cultura e comportamento. Nesta edição, assina “Nobres nozes” e “A mesa cosmopolita de Marlene Dietrich”.

Sede Administrativa (São Paulo): Av. Jaguaré, 1485, São Paulo, SP. CEP 05346-902 / Rio de Janeiro: Praça Floriano, 19, 8º andar, Centro, Rio de Janeiro, RJ. CEP 20031-050. Tel.: (21) 3380-5900 – Fax: (21) 3380-5901 / Brasília: Centro Empresarial Assis Chateaubriand, bloco 2, salas de 701 a 716 – SRTS, Quadra 701, Brasília, DF. CEP 70340-906. Tel.: (61) 3316-9544 Impresso na Posigraf

NA INTERNET: http://www.editoraglobo.com.br

Nossos endereços SANTA CATARINA araranguá – Av. Getulio Vargas, 1259 – Bairro Urussanguinha, CEP 88900-000, tel. (48) 35214300, Fax (48) 3521-4300. balneário camboriú – 4ª Avenida, 880, Centro, Balneário Camboriú, CEP 88330-110, tel. (47) 3263-5600, Fax (47) 3263-5600. Av. do Estado, 2440, Bairro das Nações, CEP 88338-063, tel. (47) 3263-4300, Fax (47) 3263-4300. biguaçu – R. Cel. Teixeira Oliveira, 128, CEP 88160-000, tel. (48) 3279-8500, Fax (48) 3279-8500. blumenau – Humberto de Campos, 77, Bairro da Velha, CEP 89036-050, tel. (47) 32219200, Fax (47) 3221-9200. Sete de Setembro, 100, Garcia, CEP 89010200, tel. (47) 3331-7400, Fax (47) 3331-7400. criciúma – Felipe Schmidt, 26, Centro, CEP 88801-240, tel. (48) 3444-3400, Fax (48) 34443400. Av. do Centenário, 2699, Centro, CEP 88804-000, tel. (48) 3444-3500, Fax (48) 3444-3500. florianópolis – Rod. SC 403, 6375,

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Ingleses,CEP 88058-001, tel. (48) 3331-7100, Fax (48) 3331-7100. Esteves Júnior, 307, Centro, CEP 88015-530, tel. (48) 3216-6250, Fax (48) 3216-6250. Av. Gov. Ivo Silveira, 2445, Capoeiras, CEP 88085-001, tel. (048) 3271-7500, Fax (048) 3271-7557. Av. Irineu Bornhausen, 5288, Agronômica, CEP 88025-202, tel. (48) 3215-6100, Fax (48) 3215-6100. Av. Mar. Max Schramm, 3450, Jardim Atlântico, CEP 88095000, tel. (48) 3271-6700, Fax (48) 3271-6700. Nirberto Haase, 75, Santa Mônica, CEP 88035215, tel. (48) 3215-6200, Fax (48) 3215-6200. içara – Av. Florianópolis, 235, Praia do Rincão, CEP 88820-000, tel. (48) 3468-1014, Fax (48) 3468-1014. itajaí – Brusque, 358, Centro, CEP 88303-000, tel. (47) 3398-5200, Fax (47) 3398-5200. jaraguá do sul – Barão do Rio Branco, 732, Centro, CEP 89251-400, tel. (47) 32743700, Fax (47) 3274-3700. Bernardo Grubba, 247, Centro, CEP 89251-090, tel. (47) 32757900, Fax (47) 3275-7900. joinville – Ministro Calógeras, 1639, Anita Garibaldi, CEP 89202-005, tel. (47) 3451-4400,

Fax (47) 3451-4400. Dr. João Colin, 2500, América,CEP 89204-002, tel. (47) 3451-2400, Fax (47) 3451-2400. lages – Frei Rogério, 587, Centro, CEP 88502161, tel. (49) 3251-9400, Fax (49) 3251-9400. laguna – 13 de Maio, 12, Centro, CEP 88790000, tel. (48) 3647-7300, Fax (48) 3647-7300. tubarão – Av. Expedicionário José Pedro Coelho, 1120, Centro, CEP 88704201, tel. (48) 3631-1800, Fax (48) 3631-1800. PARANÁ

– Al. Dr. Carlos de Carvalho, 2050, Batel, CEP 80730-201, tel. (41) 3270-8200, Fax (41) 3270-8216. Av. República Argentina, 900, Vila Izabel, CEP 80620-010, tel. (41) 3312-2300, Fax (41) 3312-2300. londrina – Av. Américo Deolindo Garla, 224, Bairro Pacaembu, CEP 86079-225, tel. (43) 3575-2400, Fax (43) 3575-2400. maringá – Av. Adv. Horácio Raccanello Filho, 5120, Zona 07, Novo Centro, CEP 87020-035, tel./Fax (44) 3301-3600. curitiba

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Sumário

18l Gosto de festa

Tipicamente natalino, o panetone se inova em versões com morango, chocolate e damasco

22l Nobres nozes

Não é só no balé que as nozes dão um show; na culinária, são saborosas, saudáveis e versáteis

26l Uma noite para ficar na memória Faça uma ceia com salada de figos e presunto parma, chester recheado e peras ao vinho

36l Na Cozinha com...

A inglesa Nigella Lawson revela sua receita especial para este Natal

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Stollen, o bolo do Natal alemão Conheça a história do doce que surgiu no século 15 e se tornou uma tradição nesta época do ano

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44l A mesa de Marlene Dietrich

Ícone do glamour, a atriz adorava receber amigos com pratos sofisticados como zabaione

48l Natal com sabor escandinavo

Conheça as histórias e receitas da Finlândia, terra onde o Papai Noel reina absoluto

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Viva 2014!

No primeiro dia do ano, prepare um almoço leve e saboroso para receber os amigos

11. Tira-Gosto Um panetone que pode ser aquecido e a celebração em Paris

34. Deguste Três receitas de coquetéis elaborados com espumantes para as festividades

42. No Super Para fazer parte do amigo-secreto, finger foods são a melhor solução

60. Água na boca Geleia artesanal harmoniza com bolos, pudins, queijos e sorvete de baunilha

nossa capa

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Foto: Iara Venanzi Produção: Michele Moulatlet

atenção

consulte a disponibilidade do produto e, caso não o encontre, procure o gerente da loja.

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Tira-gosto

Novidades, receitinhas e dicas

bom começo

Panetone quente

produção: michele moulatlet .

Uma novidade e tanto chega às mesas de Natal este ano – o primeiro panetone para ser aquecido antes de servir. Lançamento da Nestlé, o Alpino Gateau vem com um exagero de recheio (50% a mais do que as versões recheadas mais comuns), que ainda derrete ao ser levado ao micro-ondas por 1 minuto. O resultado lembra um petit gateau, o famoso bolinho de chocolate de interior cremoso. Importante: a receita foi desenvolvida em parceria com a fabricante de micro-ondas Whirlpool, dona das marcas Brastemp e Consul, de forma a preservar a textura do panetone após o aquecimento.

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Tira-gosto tour gastronômico

Brinde à beira-mar Todos os anos, milhares de festas de Réveillon fazem trepidar os 9 mil quilômetros da costa brasileira. Poucas, porém, têm o glamour da praia de Jurerê Internacional (www.jurere.com.br), ao norte de Florianópolis, onde as casas noturnas atraem vips e celebridades do Brasil e do mundo – o jogador Neymar e a top Alessandra Ambrosio são habitués. Na Bahia, o ponto de encontro é a paradisíaca Praia dos Coqueiros, em Trancoso, onde é possível topar com o jogador Ronaldo Nazário, o ator norte-americano Matthew McConaughey e sua mulher, a modelo brasileira Camila Alves. No litoral fluminense, a festa mais exclusiva acontece no Iate Clube Aquidabã, em Angra dos Reis, destino preferido de famosos como a jornalista Glória Maria, o ator Rodrigo Faro e o empresário Luciano Szafir.

Jurerê Internacional Em Florianópolis, as festividades para celebrar o Ano-Novo são superanimadas e repletas de celebridades

internacional

Fim de ano para não esquecer Imagine comemorar o Réveillon em um autêntico palácio francês centenário, que já foi residência da família de Napoleão Bonaparte, debruçado diante do Rio Sena e da Torre Eiffel, tendo pela frente uma ceia biestrelada pelo Guia Michelin. Esse verdadeiro sonho de consumo, acessível a poucos pelo preço – 700 euros por pessoa, sem bebidas –, leva a assinatura do francês Philippe Labbé, chef executivo do restaurante L’Abeille, estrela da coroa do Hotel Shangri-La Paris. Eleito Cozinheiro do Ano 2013 pelo conceituado guia Gault & Millau, Labbé é adepto da alta culinária francesa com toques asiáticos, executada com as mais modernas técnicas de cocção, sempre privilegiando produtos da estação. O menu elaborado para a última noite de 2013 prevê nove etapas: começa com ostras em emulsão de champanhe Taittinger e encerra com sorvete de champanhe rosé Duval-Leroy. As apresentações das receitas, chiques e minimalistas, são sua marca registrada e combinam com o serviço impecável – a coreografia precisa dos garçons, em elegantes ternos pretos, torna a experiência ainda mais inesquecível.

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Tira-gosto fácil, fácil

Rabanadas perfeitas 1

Fatie 6 pães franceses amanhecidos em rodelas de aproximadamente 1 cm de espessura e reserve.

Pain perdu para os franceses, fatia parida para os portugueses, rabanada para os brasileiros – a tradição de transformar o pão dormido em doce surgiu da cozinha popular europeia e tornou-se um dos grandes símbolos do nosso Natal. Na padaria e empório Joaquim

José, em Curitiba, Vinicius Remor repete a receita deixada pelo avô português, que dá nome à casa – a cada temporada, são vendidos até 300 quilos. “É a mesma que sempre fizemos no Natal da família”, conta. Confira aqui como prepará-la:

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Faça uma calda misturando 1 xícara de açúcar, 1½ xícara de leite morno e 1 colher (sopa) de essência de rum (se quiser, acrescente ½ xícara de chocolate em pó) e use-a para embeber o pão.

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Escorra para tirar o excesso.

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Passe as fatias por 3 ovos, ligeiramente batidos. Frite em óleo bem quente.

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Escorra e passe no açúcar refinado. Rende de 25 a 30 unidades.

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Sirva numa bela bandeja e polvilhe canela, se desejar.

estante

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Natal maravilhoso Última moda entre os bufês especializados em grandes recepções, os minidoces têm seus truques, devidamente desvendados pelas autoras Flavia Calixto, Taissa Calixto e Roberta Vianna, que listam desde os utensílios básicos até as dicas de conservação. As mais de 70 receitas são divididas por temas. No capítulo dedicado ao Natal, um dos destaques

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é a delicada rabanada de panetone servida em taça com sorvete de baunilha. Entre as sugestões para o Réveillon, a gelatina de champanhe com frutas vermelhas tem gosto de festa e promete fazer sucesso. Festas em miniatura – Docinhos para comer com as mãos em qualquer ocasião Senac-SP, 223 páginas.

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Encontre no Angeloni

Boas compras Variedade, qualidade, personalidade e uma seleção dos melhores produtos para as suas experiências gastronômicas

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Saúde no copo A classificação máxima em todos os testes do Inmetro não deixa dúvidas: o filtro Consul Facilite garante água limpa e cristalina, livre de bactérias, de partículas sólidas, como areia e ferrugem, e de pelo menos 75% do cloro. O refil, de material atóxico, tem vida útil de 2.250 litros e, a cada nove meses, uma lâmpada de alerta e um sinal sonoro avisam que é hora de trocá-lo – esse período, segundo o fabricante, equivale ao consumo diário de uma família de quatro pessoas. E você nem precisa chamar a assistência técnica. A substituição pode ser feita em poucos minutos, sem complicação.

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Festa todo dia aroma e sabor

Noite feliz Que tal ter a ceia de Natal pronta num piscar de olhos, sem trabalheira, e ainda faturar todos os elogios? Com 70% de sua carne nobre concentrada no peito e nas coxas, o Chester com Azeite e Ervas da Perdigão, temperado com especiarias naturais, tem aquele gostinho bom de comida feita em casa com capricho – mas você só precisa abrir a embalagem e ligar o forno. Cada ave rende de seis a oito porções e leva cerca de 2 horas e meia para ficar no ponto, com o interior cozido e suculento e a casquinha dourada e crocante. O que é melhor: os miúdos vêm limpos e separados, prontinhos para serem usados no preparo da farofa especial de fim de ano. Promessa garantida de uma noite ainda mais feliz. 16

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Feitos de cristal puro à base de areia de escavações profundas e 24% de chumbo, os copos e as taças da nova linha Basic, da Cristallerie Strauss, combinam a transparência e o brilho das mesas festivas à maior resistência a trincados, ideais para o uso rotineiro. Além de nove modelos de taças, com design próprio para vinhos Malbec, Pinot Noir, Chardonnay, Riesling, Sauvignon Blanc, Porto e duas versões para espumantes, a coleção engloba copos apropriados para água, uísque, long drink e cerveja.

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Cobertura deliciosa. Massa fina e crocante.

Nos melhores restaurantes italianos, a pizza tem massa fina e crocante, e a cobertura ĂŠ saborosa e especial. Exatamente como a pizza Dr.Oetker Ristorante, o sabor do verdadeiro restaurante italiano.

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docedelícia

Gosto de

Festa

Passar a noite do dia 24 sem panetone não tem graça! Conheça a sua história e veja receitas deliciosas com a iguaria por Rosana Faria de Freitas

O

saboroso bolo doce recheado de passas e frutas cristalizadas é

uma tradição nas festas de Natal ou de fim de ano. Há quem espere o ano todo não só para devorar o dito-cujo in natura como também as incrementadas receitas que o trazem como ingrediente principal. Mas, antes de começar a se deleitar com o panetone natalino, vale conhecer mais sobre sua origem. E é aí que começa certa, digamos, polêmica. Isso porque não há consenso sobre a criação do panetone. Sabe-se que nasceu em Milão e é um legado do Natal italiano, porém há três versões sobre o tema. A primeira é de que surgiu no século 15, fruto da paixão de um jovem milanês pela filha do padeiro chamado Toni. Para conquistar o futuro sogro, ele conseguiu um emprego no local e, após alguns dias de trabalho, inventou o pão fermentado com frutas. De “pane del Toni”, acabou virando “panetone”. A segunda variante diz que o mestre-cuca Gian Galeazzo Visconti, primeiro duque de Milão, preparou o produto para uma festa em 1395. A última lenda, romântica como a primeira, defende que um moço chamado Ughetto se empregou numa padaria para ficar perto da amada, Adalgisa, filha do proprietário. Ali, entre 1300 e 1400, teria desenvolvido o panetone e casado com a herdeira. Felizmente, o delicioso pão ganhou o mundo, vindo parar no Brasil depois da Segunda Guerra Mundial, em 1948, quando imigrantes italianos reproduziram, aqui, o alimento consumido em sua terra natal. Hoje, a gostosura é apresentada em várias vertentes, para agradar a gregos e troianos mesmo: além dos tradicionais com frutas secas, há os com recheio de gotas de chocolate, trufas, sorvete, marshmallow e até opções salgadas, como o de queijo. Com 280 calorias em uma fatia (80 g) do de frutas, o panetone é rico em carboidratos, nutriente que fornece energia para o corpo. “Entre os de frutas cristalizadas e os com chocolate, recomendo ficar com o primeiro, que traz alguns benefícios da fruta in natura”, salienta o nutrólogo André Veinert, titulado pela Associação Brasileira de Nutrologia (Abran). “E existe ainda a versão light, com menos gordura e maior concentração de fibras, que o tornam mais saudável.” E então, pronto para degustar a delícia? Confira, agora, três receitas deliciosas com panetone... 18

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Panetone com baunilha e creme de chocolate rendimento: 6 porções

Ingredientes 42 g de fermento fresco 250 ml de leite morno 600 g de farinha de trigo 180 g de açúcar mascavo 1 colher (chá) de

laranja cristalizada 40 ml de conhaque 50 g de chocolate amargo (60% de cacau) picado 50 g de chocolate ao leite (35% de cacau) picado

cacau em pó Pitada de sal 6 gemas 200 g de manteiga 75 g de uvas-passas 60 g de casca de limão cristalizada 60 g de casca de

200 g de mascarpone 100 g de requeijão 100 g de açúcar Sementes de uma fava de baunilha 300 ml de creme de leite Raspas de chocolate

Modo de preparo Dissolva o fermento em 50 ml de leite morno. Em uma tigela, misture a farinha, 180 g de açúcar, o cacau em pó e uma pitada de sal. Faça um buraco no centro e despeje o fermento dissolvido. Polvilhe a farinha, cubra e deixe-a descansar por 15 minutos. Misture as gemas, a manteiga, amolecida, e o leite restante e amasse em um tabuleiro. Faça uma bola com a massa e coloque de volta na tigela. Cubra com um pano e deixe em um lugar quente por 1 hora, para que a massa cresça até dobrar de tamanho. À parte, misture as passas e as cascas de limão e de laranja com o conhaque. Aqueça o forno a 180°C. Unte a base de uma lata de panetone e forre-a por dentro com uma tira de papel-manteiga, com 15 cm de largura por 50 cm de comprimento. Adicione a mistura de frutas embebida em conhaque na massa, amassando bem. Coloque tudo na lata. Deixe descansar por mais 15 minutos. Asse o panetone na prateleira inferior do forno de 1 hora a 1 hora e meia. Retire da lata e deixe esfriar. Derreta o chocolate em banho-maria. Bata o mascarpone, o requeijão, 100 g de açúcar e as sementes de baunilha. Bata o creme de leite até ficar em ponto de neve e incorpore à mistura de requeijão, mascarpone e baunilha. Acrescente o chocolate derretido suavemente. Disponha fatias de panetone e o creme de baunilha e chocolate nos pratos e sirva decorado com raspas de chocolate. © ian garlick / stock food

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Pavê de panetone rendimento: 4 porções

Ingredientes 125 ml de leite 125 ml de creme de leite fresco 1 fava de baunilha, dividida ao meio 2 gemas de ovo 50 g de açúcar 1½ colher (chá) de amido de milho Açúcar para polvilhar 150 g de mascarpone 500 g de morango 4 colheres (sopa) de açúcar de confeiteiro 40 ml de Daiquiri de morango 300 ml de creme de leite fresco 400 g de panetone cortado em cubos 4 morangos cortados ao meio para enfeitar Modo de preparo Misture o leite, o creme de leite fresco, a fava de baunilha e as sementes e deixe ferver. Em uma tigela, bata as gemas, o açúcar e o amido de milho até ficar espesso e cremoso. Adicione o creme de baunilha quente e misture. Leve o conteúdo à panela novamente e cozinhe-o em fogo baixo até engrossar, mexendo sempre. Não deixe ferver. Quando engrossar, retire do fogão e deixe o creme esfriar. Polvilhe com uma fina camada de açúcar. Junte o mascarpone e misture-o ao creme. Misture os morangos com 2 colheres de sopa de açúcar de confeiteiro e o Daiquiri. Faça um chantilly, batendo o creme de leite fresco com o açúcar de confeiteiro restante. Faça camadas com o creme de baunilha, morangos, chantilly e panetone picado. Finalize com o chantilly e decore com os morangos cortados ao meio.

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© great stock! / stockfood

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Panetone trufado com creme de damasco e sorvete rendimento: 12 fatias

Receita: Gallette Chocolates, de São Paulo Ingredientes 100 g de chocolate ao leite picado ¼ de lata de creme de leite 1 colher rasa (sobremesa) de manteiga Miolo de um panetone esfarelado 100 g de damasco turco 1/3 de lata de leite condensado

Modo de preparo Para fazer o ganache, derreta o chocolate em banho-maria. Acrescente o creme de leite e a manteiga. Corte uma tampa do panetone. Retire parte do miolo e esfarele. Depois de misturar bem o creme de leite e a manteiga, adicione o miolo do panetone esfarelado e reserve. Em seguida, cozinhe os damascos por 5 minutos. Escorra e passe no processador junto com o leite condensado. Leve ao fogo até levantar fervura, deixe esfriar e reserve. Para montar o panetone trufado, coloque metade do ganache ao leite dentro do panetone. Acrescente metade do creme de damasco, formando uma nova camada. Junte o restante do ganache ao leite e, por cima, coloque uma camada de sorvete. Finalize com o restante do creme de damasco. Coloque a tampa do panetone. Cubra com o chocolate ao leite derretido em banho-maria, fechando bem a emenda da tampa. Caso queira, enfeite com confeito de chocolate ou damasco picado. Leve ao freezer por 2 horas e retire pouco antes de servir. © ricardo de vicq

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produção: dedé caruso. culinarista: paula rainho. prato de bolo dourado, d filipa. sousplat dourado, copa & cia. enfeites de natal, emporio das flores

1 panetone de 500 g 1 pote de sorvete de creme 100 g de chocolate ao leite picado Confeito de chocolate ou damasco picado

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Nobres nozes As rainhas da festa no fim do ano são nutritivas e dão um show de saúde que vai muito além do sabor. Versáteis, elas participam de cardápios para todos os gostos por Sergio Crusco

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resentes em pratos salgados, doces e bolos

tentadores nas mesas de Natal e Réveillon, as nozes também podem fazer a festa em carreira-solo. Basta lembrar da alegria infantil de romper sua casca e extrair a polpa crocante e de sabor forte. Não à toa, o balé Quebra-Nozes, de Tchaikovsky, uma das obras natalinas mais tradicionais, é levado à cena em todos os cantos do mundo no fim do ano desde sua estreia, em 1892. Na história contada em música e dança pelo compositor russo, uma garota, enamorada de um quebra-nozes com jeito de galã, entra em um mundo fantástico e açucarado. As nozes são gostosas e benéficas, capazes de reduzir gorduras e o colesterol ruim, dilatando as veias e abrindo caminho para a irrigação sanguínea, como concluiu um estudo da Universidade Autônoma de Barcelona. Comparadas a outras oleaginosas – amêndoas, amendoins e avelãs –, ganham em quantidade de antioxidantes. Também são ricas em proteínas, vitaminas, ômega 3, possuem uma excelente quantidade de fibras e não têm glúten. Uma porção de 100 gramas (dez unidades) é capaz de conter quase 700 calorias. Mas estamos em tempo de festa, e por isso alguns exageros são permitidos – combinado? O lado bom é que a sensação de saciedade causada pelas nozes pode evitar que se caia em outras tentações menos saudáveis – por isso, são ótima opção de lanche entre uma refeição e outra. No Natal ou no Réveillon, mais do que nunca, é hora de inventar moda com elas. Aqui a chef carioca Flávia Quaresma, famosa por sua participação nos programas do canal a cabo GNT, imprime seu estilo em uma verrine de chocolate, com nozes e banana. As nozes também podem ser protagonistas em outras opções de sobremesa, como a torta de nozes com chocolate, e em um delicioso prato principal: o rocambole de peru com pesto. São opções práticas, saborosas e perfeitas para as festividades em família.

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rocambole de peru com pesto de nozes rendimento: 6 porções

Ingredientes 2 xícaras (chá) de salsinha picada 1 xícara (chá) de nozes picadas 2 dentes de alho picados ⅓ de xícara (chá) de queijo parmesão ralado Sal Pimenta moída na hora 180 ml de azeite extravirgem 10 a 15 fatias de bacon 2 kg de peito de peru sem osso Tomilho Folhas de louro Cranberries Modo de preparo Aqueça o forno a 170°C. Para fazer o recheio, coloque a salsinha, ¾ das nozes picadas, o alho, o parmesão e um pouco de sal e pimenta em um processador. Misture até ficar homogêneo. Com o aparelho ligado, despeje o azeite gradualmente, até ficar bem misturado. Disponha as fatias de bacon em uma superfície plana. Por cima delas, coloque o peito de peru com a pele voltada para baixo e dê algumas marteladas na carne para obter uma espessura uniforme. Tempere com sal e pimenta e espalhe o molho pesto. Polvilhe o restante das nozes picadas por cima. Faça o rolo, de modo que as fatias de bacon envolvam o peru, e amarre o rocambole com barbante de cozinha. Tempere com sal e pimenta a gosto. Coloque o rocambole em uma assadeira e leve ao forno por 80 a 100 minutos, até que o peru esteja cozido, sem soltar nenhuma água rosada. Decore com tomilho, louro e cranberries. © rua castilho / stock food

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Torta de nozes rendimento: 6 porções

Ingredientes 1 xícara (chá) de farinha de trigo 80 g de açúcar Pitada de sal 1 ovo 175 g de manteiga em pedaços Farinha de trigo para a superfície de trabalho 180 g de açúcar 200 g de nozes picadas 200 ml de creme de leite fresco 3 colheres (sopa) de mel 2 colheres (sopa) de geleia de framboesa 150 g de chocolate amargo picado 12 nozes descascadas cortadas ao meio

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Modo de preparo Para fazer a massa, misture a farinha, 80 g de açúcar e uma pitada de sal. Faça um montinho na superfície de trabalho, deixando um “buraco” no centro. Quebre o ovo dentro deste vão e coloque pedaços da manteiga ao redor. Com uma faca, pique os ingredientes. Amasse com as mãos, formando uma massa lisa. Faça uma bola, embrulhe em plástico filme e leve à geladeira por 30 minutos. Aqueça o forno a 180°C e unte uma fôrma redonda. Para fazer o recheio, derreta 180 g de açúcar em uma panela. Adicione as nozes, mexa sem parar e, por fim, coloque o creme de leite fresco. Cozinhe em fogo moderado, mexendo sempre, até que o caramelo esteja bem mole. Adicione o mel e misture. Espalhe um pouco de farinha em uma superfície lisa. Estenda a metade da massa, deixando-a um pouco maior que a base da fôrma. Forre-a, criando uma bordinha em todo o contorno. Espalhe a geleia na base e, por cima, a mistura de caramelo. Estenda a massa restante e coloque-a sobre a mistura de nozes. Pressione as bordas e asse no forno por 60 minutos. Enquanto isso, derreta o chocolate em banho-maria, mas não deixe a água ferver. Retire do fogo e deixe ficar morno. Retire a torta do forno e deixe esfriar. Espalhe o chocolate pela superfície da torta. Coloque um pouco de chocolate em um saco de confeiteiro pequeno e decore o topo da torta. Decore com nozes cortadas ao meio e deixe a cobertura secar. Retire da fôrma, corte em fatias e sirva. © giovanna-joana kruse / stock food

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VERRINE DE CHOCOLATE COM FAROFA DE NOZES

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– produção: andrea silva. culinarista: silvia marques. bandeja, oren. guardanapo, roberto simões. copos e colheres, doural.

rendimento: 20 pequeninas porções

Ingredientes 70 g de açúcar 20 ml de água 3 gemas 1 ovo 2 g de gelatina em pó sem sabor 175 g de chocolate amargo picado 250 ml de creme de leite fresco batido 25 g de manteiga sem sal 30 g de açúcar 35 ml de suco de laranja 180 g de banana-d’água bem madura e cortada em rodelas 100 g de nozes levemente tostadas e picadas 40 ml de água 100 g de açúcar 20 plaquinhas de chocolate para decorar 20 buquês de hortelã 20 copinhos Modo de preparo Coloque numa panela de inox a água e o açúcar, leve ao fogo para cozinhar a ponto de fio. Numa batedeira, bata as gemas com o ovo. Derrame o açúcar cozido e bata até esfriar. Misture a gelatina com 10 ml de água. Derreta no micro-ondas a gelatina hidratada e acrescente à mistura anterior. Derreta o chocolate amargo picado. Misture ⅓ do creme de leite batido com o chocolate derretido e incorpore à mistura de ovos e gelatina. Junte o restante do creme batido. Coloque essa mistura nos copinhos. Cubra com plástico filme e leve à geladeira. Numa panela, derreta a manteiga e acrescente o açúcar. Quando ficar caramelo, adicione o suco de laranja, mexendo até dissolver. Acrescente as bananas e mexa. Cozinhe em fogo baixo até virar uma compota. Deixe esfriar e coloque num saco de confeitar. Quando a base de chocolate estiver firme, cubra com o creme de banana. Faça a farofa com as nozes, a água e o açúcar, em fogo baixo. Na hora de servir, cubra o creme de banana com essa farofinha. Decore com a plaquinha de chocolate e um buquê de hortelã. © alex silva

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uma noite para ficar na memória Com essas três receitas, que são a cara do Natal, você prepara uma ceia simples e sem estresse, mas absolutamente inesquecível

PRÁTICO E ELEGANTE: o cardápio de Natal tem salada e sobremesa ideais para acompanhar o prato principal

Q

ue delícia abrir a casa para a família e os amigos nessa data tão

especial! É momento de usar a louça mais bonita e preparar aquelas receitas que a gente espera o ano inteiro para provar. Estrela da mesa, o chester assado leva assinatura da banqueteira Solange Schneider, do Empório Rosmarino, em Curitiba – recheada com farofa de linguiça Blumenau, uma iguaria da região, a ave ganha a companhia de cebolas caramelizadas ao aceto balsâmico. Uma fresca salada de figos abre a ceia com muita pompa, finalizada com pera assada servida com sorvete. Não se esqueça de espalhar velas pelo ambiente e de investir na organização – os preparativos devem começar 48 horas antes. Depois é só esperar as visitas e aproveitar.

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DELÍCIAS DE NATAL Biscoitos caseiros em formatos variados são ótimos para acompanhar a sobremesa e o café do fim de noite

Figo com parma e calda de aceto rendimento: 6 porções

Ingredientes 200 ml de aceto balsâmico ¼ de xícara (chá) de açúcar mascavo 2 colheres (sopa) de azeite 1 ramo de alecrim 6 figos firmes lavados e cortados ao meio 150 g de queijo de cabra cremoso 12 fatias de presunto parma Alecrim para decorar

TOQUE VINTAGE Taças de família podem compor um visual elegante e moderno

Modo de preparo Para a calda, em uma panela, misture o aceto balsâmico com o açúcar mascavo. Leve ao fogo e, quando ferver, deixe cozinhar no fogo brando, sem mexer, até engrossar levemente, por aproximadamente 20 minutos. Reserve. Para o figo, em uma frigideira antiaderente, aqueça o azeite com o ramo de alecrim para aromatizar e grelhe levemente os figos, com cuidado para não desmanchar. Reserve. Em uma tigela, coloque o queijo de cabra e, com um garfo, bata bem até ficar cremoso. Sobre cada metade de figo, coloque uma colher de queijo, por cima uma fatia de presunto parma, decore com alecrim e sirva com a calda de aceto balsâmico que foi reservada.

© iara venanzi / shutterstock

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especial Chester recheado e cebolas caramelizadas rendimento: 6 porções

Chester recheado

Recheio de linguiça blumenau

Ingredientes 1 chester de 3,5 kg a 4 kg 1 colher (sopa) de sal grosso 1 colher (chá) de pimenta-do-reino em grãos 1 maço de alecrim picado 2 cebolas 1 cabeça de alho inteira, cortada ao meio na horizontal 200 g de manteiga sem sal 1 l de suco de laranja 50 g de mel

Ingredientes 2 kg de batata-doce 1 pão italiano em fatias grossas 1 kg de linguiça Blumenau 2 cebolas Salsinha a gosto

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Cebolinhas caramelizadas ao balsâmico Ingredientes 2 kg de cebolas pequenas para conserva 100 g de manteiga sem sal 1 galho de alecrim 500 ml de água 500 ml de vinagre balsâmico 300 g de mel 1 colher (chá) de sal Modo de preparo Tire a pele das cebolas e lave-as. Derreta a manteiga, adicione o galho inteiro de alecrim, o sal e as cebolas, até que dourem levemente. Junte a água, o vinagre balsâmico e o mel e mantenha em fogo baixo até que as cebolas estejam macias, e o caramelo, mais espesso. Se necessário, adicione mais água ou mais balsâmico, caso deseje sabor mais pronunciado. Sirva decorando o chester.

. culinarista: paula rainho. taças, balde com arranjo floral e travessa de prata da presentes, mickey. travessa do chester, suxxar

Dica Use fio próprio para culinária ou palitos grandes para fechar a ave depois de recheá-la. Dobre a ponta das asas para o dorso e amarre as coxas para que não se abram durante a cocção. Proteja o osso com papel-alumínio para que não queime.

pão italiano no forno, sem deixar dourar, e rale no ralo grosso, de modo que resulte em uma farinha rústica. Tire a pele da linguiça, corte em pedaços médios e leve ao fogo brando, em frigideira antiaderente, esmagando com as costas de uma colher, para desmanchar as pelotas. Deixe dourar em sua própria gordura. Acrescente a cebola, previamente picada, e refogue. Adicione a farinha de pão e a salsinha, mexendo bem, e misture à batata-doce. Corrija o sal e espere esfriar, para que fique mais firme na hora de rechear o chester.

produção: michele moulatlet

Modo de preparo Descongele o chester com antecedência, mantendo-o sob refrigeração. Retire os miúdos da cavidade, lave o chester rapidamente, seque com papel absorvente e reserve. Moa o sal grosso juntamente com a pimenta, usando pilão, moedor apropriado ou picando-os grosseiramente com uma faca. Acrescente o alecrim picado à mistura e reserve o restante dos galhos para forrar a assadeira. Esfregue o tempero na ave e preencha a cavidade com o recheio de linguiça (receita a seguir), sem encher demais. Corte a cebola em grossas fatias e faça uma cama na assadeira, coberta com os ramos de alecrim. Coloque o chester já recheado sobre as cebolas e arrume, na assadeira, as duas metades da cabeça de alho. Esfregue metade da manteiga sobre a ave e regue-a com metade do suco de laranja, previamente misturado com o mel. Cubra com papelalumínio e asse conforme as instruções da embalagem, respeitando o peso da ave. Ao retirar o alumínio para dourar, besunte com a manteiga restante e regue com o que tiver sobrado do suco.

Modo de preparo Cozinhe a batata-doce, retire a casca e passe pelo espremedor de batatas. Reserve. Torre o

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Pera ao vinho com sorvete picante rendimento: 4 porções

Ingredientes 4 peras firmes Suco de 1 limão coado 2 xícaras (chá) de vinho tinto seco ½ xícara (chá) de água 1 xícara (chá) de açúcar 2 cravos 1 pedaço de canela em pau CALDA 1 xícara (chá) de suco de laranja coado ½ xícara (chá) de açúcar SORVETE COM PIMENTA 500 ml de sorvete de creme 1 colher (chá) de pimenta-do-reino moída na hora ½ xícara (chá) de castanha-do-pará picada grosseiramente Modo de preparo Descasque as peras e mantenha o cabinho. Em uma tigela, coloque as peras e regue com o suco de limão. Reserve. Em uma panela, coloque o vinho, a água, o açúcar, os cravos e a canela. Misture bem, leve ao fogo até levantar fervura. Coloque as peras e deixe cozinhar no fogo brando durante 20 minutos, virando as peras de vez em quando para que fiquem vermelhas por igual. Deixe esfriar e despreze as especiarias. CALDA Em uma panela, misture o suco de laranja e o açúcar e deixe ferver sem mexer até dar ponto de calda fina, aproximadamente por 20 minutos. Deixe esfriar. SORVETE COM PIMENTA Deixe o sorvete amolecer levemente e misture bem a pimenta-do-reino. Volte ao freezer até firmar novamente. Sirva a pera com um pouco da calda de vinho, faça as bolas de sorvete, regue com a calda de laranja e salpique com a castanha-do-pará.

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Drinques festivos P 2014 em grande estilo, convidamos Rafael Pizanti, três vezes campeão brasileiro de coquetelaria em campeonatos promovidos pela Diageo, Grey Goose e Absolut, para criar drinques para as festas de Natal e Réveillon. Os quatro coquetéis festivos apresentados nesta edição levam espumantes. Associadas a datas importantes, festas e comemorações, as borbulhas da bebida são refrescantes e sofisticadas, ideais para a época. De olho em uma das tendências dos últimos anos na gastronomia e na coquetelaria, ou seja, a utilização de ingredientes nacionais nos preparos de pratos e drinques, Pizanti escolheu licor de açaí, fruta amazônica famosa pelo sabor intenso e terroso, para compor a receita do Açaí Royal. “O coquetel é uma releitura do clássico Kir Royale”, explica ele, referindo-se ao famoso drinque criado pelo cônego Kir de Dijon, na França. Diz a história que o Kir Royale surgiu do coquetel feito com champanhe e frutas frescas servido pelo religioso aos convidados. Como os convivas deixavam a fruta demorar-se no copo, a bebida impregnava-se do seu sabor. Daí surgiu a combinação que tornou o drinque mundialmente famoso: creme de cassis e champanhe. Na versão elaborada por Pizanti, o drinque, originalmente de cor vermelha, ganha tonalidade roxa com o licor da fruta, criando um lindo visual na taça. “É um coquetel muito suave, ideal para as comemorações de fim de ano”, indica o mixologista, que também substituiu o Champagne por um refrescante espumante. Revisitando a coquetelaria tradicional, o mixologista sugere mais dois coquetéis. O primeiro deles é o Bellini, criado no famoso Harry’s Bar, em Veneza. Para Pizanti, o Bellini não pode faltar nas comemorações de fim de ano. “Além de elegante, ele leva pêssego, que está muito presente nesta época”, explica ele. A terceira pedida é uma combinação de dois clássicos, o Spritz e o Rossini. “Leve e refrescante, é ótimo para as tardes e noites quentes de dezembro”, diz Pizanti. A dica é servi-lo numa taça grande de vinho, com bastante gelo. Para terminar, ele sugere uma Sangria Natalina de cor vermelho-vivo que remete à data. “Sem falar nas cerejas, abundantes nessa época do ano”, arremata animadamente o mixologista. Boas festas!

O espumante é símbolo de comemorações. O campeão brasileiro Rafael Pizantielaborou quatro receitas ideais para compartilhar com a família à mesa de Natal ou para brindar com amigos no Réveillon

por Cristiana Couto Foto Rogério Voltan

ara celebrar a chegada de

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Açaí Royal

produção: silvia goichman. jarra, roberto simões casa. taças - divino espaço, roberto simões casa e bacco’s. luz de natal e enfeite, empório das flores

rendimento: 1 porção

Ingredientes 20 ml de licor de açaí 150 ml de espumante tipo Brut 2 mirtilos inteiros (ou cerejas) para decorar Modo de preparo Em taças tipo flûte (alongadas, próprias para espumantes), coloque o licor de açaí e complete delicadamente com o espumante. Mexa também com delicadeza, para que o licor se misture com o espumante. Decore com os mirtilos (ou cerejas).

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Rossini Spritz

Bellini

Sangria natalina

Ingredientes 30 ml ou ½ xícara (café) de purê natural de morango (morango batido no liquidificador sem água) 30 ml ou ½ xícara (café) de vodca de frutas vermelhas 30 ml ou ½ xícara (café) de Aperol 150 ml de espumante tipo Brut Pedras de gelo Fatias de laranja (meia-lua) e de morango para decorar

Ingredientes 30 ml de purê de pêssego gelado 150 ml de espumante tipo Brut gelado

Ingredientes 5 morangos cortados em metades 5 cerejas frescas inteiras (sem cabinhos) ½ laranja em fatias (meia-lua) 10 g ou 4 fatias finas de gengibre 20 ml ou ½ xícara (café) de Grand Marnier (licor de laranja) 1 garrafa de espumante rosé gelado

rendimento: 1 porção

Modo de preparo Em uma taça para vinho tinto (para Borgonha de preferência, que é maior e mais bojuda), coloque bastante gelo e monte o drinque na seguinte ordem: purê de morango, vodca e Aperol. Complete com o espumante, mexa bem e sirva.

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rendimento: 1 porção

Modo de preparo Em uma taça flûte previamente gelada, coloque o purê de pêssego e junte o espumante vagarosamente. Sirva. imediatamente.

rendimento: 6 porções

Modo de preparo Numa jarra transparente e com bastante gelo, coloque as frutas e as fatias de gengibre. Junte o licor e cubra com o espumante. Mexa bem, deixe descansar por 10 minutos para que os ingredientes se integrem e sirva em taças de vinho branco.

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la é inglesa, mas conquistou

Nigella Lawson

Ela fala sobre gastronomia como ninguém e faz a mais complicada receita parecer simples de ser preparada. Boa cozinheira e anfitriã, Nigella adora criar pratos saborosos para surpreender seus convidados, principalmente no Natal por Cibele Carbone

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os brasileiros graças ao jeito leve e descontraído com que cozinha no seu programa de televisão – o Nigelíssima, exibido pelo canal a cabo GNT, onde se aventura pela culinária italiana. Mas a paixão por essa britânica não é de agora, ela já era um sucesso de público com os programas A Cozinha com Nigella e Receitas de Nigella, veiculados pelo mesmo canal. Em todos eles, a cozinheira – que não faz questão nenhuma de ser chamada de chef! – parece levar o telespectador para dentro da sua cozinha, deixando o programa com clima de uma gostosa reunião de amigos ao redor do fogão. Os amigos, por sinal, são sempre um tema recorrente nos programas de Nigella, que prepara receitas com toques especiais para deixar seus convidados inebriados com as delícias que saem de suas panelas. Apaixonada pela época do Natal, Nigella revela que adora suas luzes e aromas. “Os três melhores sabores do Natal são as frutas, a canela e o cravo-da-índia. Eles aparecem em quase todas as minhas receitas natalinas”, conta Nigella, que lançou este ano no Brasil o livro Na Cozinha com Nigella – Receitas do Coração da Casa, pela Editora Best Seller. Assim que o Natal se aproxima – e o clima em Londres fica bem mais gélido –, Nigella muda o tipo de receitas que costuma fazer. “Eu preciso sentir o calor aveludado da sopa de abóbora assada com queijo e do tangine de cordeiro com tâmaras, cebola roxa, coentro e relish de romã”, afirma. Para quem vai se aventurar na cozinha nesta época do ano e preparar a ceia para a família, ela dá a dica: “O segredo é pensar na parte boa e não no trabalho que é cozinhar para muita gente. Eu sei que é difícil, mas você tem também um aliado e amigo nessa época do ano: o freezer”. Confira a seguir uma das receitas de sucesso que Nigella prepara em casa, durante o período natalino: Lombo de porco recheado com parma. “Essa receita parece complicada depois de pronta, mas é muito simples de fazer”, garante Nigella.

© john phillips/rex

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Lombo de porco recheado rendimento: 10 porções

Ingredientes 1 peça de lombo suíno sem a capa de gordura Algumas folhas de orégano fresco Alho Presunto de Parma sem a gordura Pimenta calabresa em grãos 2 cebolas Azeite de oliva Vermute branco seco (ou vinho branco) Água fervida

produção de objetos: andrea bueno. assistente: rafaela abdalla. agradecimento: cecília dale.

Modo de preparo Abra a peça e tempere o porco por dentro. Comece ralando o alho sobre a carne, espalhando bem. Continue com o orégano, reservando os ramos para assar ao lado da carne e temperar o caldo. Espalhe fatias do presunto de Parma e coloque alguns grãos da pimenta calabresa antes de começar a enrolar. Tenha cuidado e enrole a carne com muita firmeza para o sabor não escapar e finalize amarrando com barbantes, em intervalos de cerca de 4 cm. Fatie as cebolas sem descascar e leve para uma assadeira. Espalhe os raminhos de orégano sobre as cebolas e coloque a carne por cima. Regue com um pouco de azeite e leve ao forno quente por 1h15. Para fazer o molho, coloque um pouco de vermute na assadeira do lombo de porco, sem atingir a carne, e acrescente água fervida. Raspe um pouco a assadeira para liberar o sabor no caldo e está pronto. Para servir, corte as rodelas do lombo e acrescente um pouco do molho por cima.

© ricardo de vicq

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Stollen o bolo do Natal alemão A tradicional iguaria, que data do século 15, combina delícias como manteiga, frutas cristalizadas e uvas-passas e conquista paladares em todo o mundo por Flávia Benvenga

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o brasil, a história do stollen começa com a

chegada dos imigrantes alemães à região Sul. Mas uma das primeiras notícias do bolo data de 1474, em Dresden, Alemanha. Chamado também de weihnachtsStollen ou christStollen, era um alimento ingerido durante o jejum medieval – feito apenas de farinha, fermento e água, pois a Igreja Católica não permitia a colocação de manteiga ou leite, como um sinal de abstinência. Mas o príncipe Ernst, da Saxônia, e seu irmão Albrecht pediram ao papa Inocêncio VIII para revogar a proibição de manteiga. Em 1491, o santo padre autorizou o uso desse ingrediente na elaboração do stollen. Ao longo do tempo, a iguaria se firmou como parte importante da cultura de Dresden e ganhou o mundo. Desde 1994, por exemplo, a cidade alemã promove o Stollenfest, festival que acontece no sábado anterior ao segundo domingo do Advento, que é, segundo o calendário cristão, o tempo correspondente às quatro semanas que antecedem o Natal. “Uma carruagem leva o bolo, que pesa de 3 a 4 toneladas, em um desfile pelas ruas de Dresden para o tradicional mercado de Natal da cidade. Ali, é cortado e distribuído entre a multidão, que paga uma pequena quantia, destinada à caridade”, conta Carlos Wagner Neto, professor de gastronomia do Senac/SC e proprietário do Espaço Gourmet Carlos Wagner, em Florianópolis. Para celebrar e manter viva a tradição do bolo de Natal criado pelos antepassados alemães, Pomerode, em Santa Catarina, também organiza uma festa na época do Advento. O 1o Stollen Festival da cidade aconteceu em dezembro de 2011, com a distribuição de um grande bolo e a premiação de uma receita de stollen com marzipã – aliás, uma das variedades da iguaria, que costuma ser feita com marzipã e damasco e até com massa de nozes. 38

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Assar o stollen, o tradicional bolo de Natal alemão, é um deleite para o olfato: o aroma é doce, graças à mistura de ingredientes como frutas cristalizadas, uvas-passas, essência de baunilha, fermento e farinha de trigo. “Trata-se de um bolo feito com massa fermentada, não muito doce, mas fica bem adocicado devido às frutas cristalizadas e à cobertura de açúcar”, explica Roseli Candeo, professora do curso de gastronomia do Senac/ PR, em Curitiba. Ele tem textura massuda, porque a massa possui alta concentração de gordura, o que prejudica a ação do fermento. “Por esse motivo, o método de mistura usado é o indireto. Ou seja, a maior parte da fermentação ocorre antes da adição da gordura à massa do stollen. E ela fica com uma aparência de esponja”, acrescenta Carlos Wagner.

Truques especiais

Outro procedimento próprio no preparo da receita do stollen é besuntá-lo com manteiga derretida logo após a retirada do forno. Isso ajuda a manter a casca macia e úmida por muito mais tempo. Em seguida, deve-se polvilhá-lo com bastante açúcar de confeiteiro. “Vale ressaltar que, por ser um bolo pesado, ele se conserva por cerca de 15 dias com as mesmas características, se bem fechado, mas a tendência é que fique cada vez mais seco com o passar do tempo”, observa Roseli. Ainda com relação à conservação, o chef Wagner recomenda: “Na hora de consumi-lo, o primeiro corte deve ser feito no meio. Retira-se uma fatia e juntam-se as duas metades. Isso evita que resseque. O stollen deve ser mantido na geladeira, embrulhado em papel-alumínio ou plástico filme. Outra opção é guardá-lo numa lata bem fechada”, aconselha. © jan s./shutterstock.com

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o começo de tudo O saboroso bolo stollen foi criado em Dresden, na Alemanha, e atÊ hoje faz sucesso pelo mundo

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saberdosabor Stollen

rendimento: 1 unidade de 1,2 kg ou 4 unidades de 300 g

Receita: Carlos Wagner Neto, professor de gastronomia do Senac /SC

Modo de preparo Em um recipiente, misture o leite morno, o fermento e metade da farinha. Deixe fermentar até dobrar de volume – cerca de 30 minutos. Bata a manteiga em temperatura ambiente, o açúcar, o sal, as essências de amêndoa e baunilha e as raspas de limão até obter um creme homogêneo. Adicione os ovos e a mistura fermentada. Mexa com as mãos até obter uma massa mais uniforme. Acrescente as frutas cristalizadas e as uvas-passas e misture. Coloque o restante da farinha e sove. Deixe fermentar de 30 a 40 minutos. Após a fermentação, modele a massa em forma de bola. Podem ser feitas unidades grandes ou pequenas, conforme o gosto e a necessidade. Com as mãos ou com um rolo, achate cada bola de massa até obter uma forma ovalada. Pincele com parte da manteiga derretida. Marque uma linha longitudinal na massa a cerca de 1 cm do centro. Dobre o lado menor sobre o maior, como se estivesse fazendo um pãozinho dobrado. Deixe crescer até aumentar ¾ do tamanho original. Pincele novamente com mais uma parte da manteiga derretida. Asse em forno à temperatura de 190°C por cerca de 40 minutos. Coloque o restante da manteiga derretida sobre o bolo assado, deixe esfriar e polvilhe com bastante açúcar de confeiteiro.

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produção: dedé caruso. culinarista: paula rainho. jogo americano xadrez, copa & cia. enfeites de natal, emporio das flores

Ingredientes 200 ml de leite integral morno 25 g de fermento biológico fresco 500 g de farinha de trigo 200 g de manteiga sem sal em temperatura ambiente 100 g de açúcar 10 g de sal ¾ de colher (chá) de essência de amêndoa ¾ de colher (chá) de essência de baunilha ½ colher (chá) de raspas de limão 3 ovos 150 g de frutas cristalizadas 150 g de uvas-passas 100 g de manteiga derretida Açúcar de confeiteiro para polvilhar

© ricardo de vicq

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No Super

Celebre o fim do ano Comidinhas para degustar com amigos – secretos ou não –, elaboradas por chefs renomados de Santa Catarina por Karen Salomão e Ivany Turíbio

produção: michele moulatlet . culinarista: paula rainho. prato redondo com pé e taças, presentes mickey. prato vermelho, bowls, travessa quadrada, benedixt. porta vela espelhado, tok stok

fotos Iara Venanzi

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PETIT GATEAU DE DOCE DE LEITE

BARQUINHA CAPRESE rendimento: 2 porções

produção: michele moulatlet . culinarista: paula rainho. prato redondo com pé e taças, presentes mickey. prato vermelho, bowls, travessa quadrada, benedixt. porta vela espelhado, tok stok

rendimento: 6 porções

Ingredientes 150 g de manteiga 150 g de doce de leite 4 ovos 150 g de açúcar 75 g de farinha de trigo Modo de preparo Derreta a manteiga com o doce de leite. Bata bem os ovos e o açúcar até obter a consistência de mousse. Junte a eles o doce de leite e a manteiga derretidos e incorpore a farinha. Preaqueça o forno a 220°C, unte 6 fôrmas individuais com manteiga e distribua a preparação entre elas. Leve ao forno por 8 a 10 minutos, dependendo do tamanho da fôrma. Desenforme delicadamente e sirva imediatamente com uma bola de sorvete de creme.

Lista de compras no

Ingredientes 1 tomate-cereja 20 g de mussarela de búfala em cubos 2 tarteletes de canapé 10 g de pesto de manjericão Azeite de oliva extravirgem Modo de preparo Corte o tomate ao meio. Disponha os cubos de mussarela de búfala em um tartelete e, sobre ele, metade do tomate, uma pitada de pesto de manjericão e um fio de azeite. Leve ao forno preaquecido, em temperatura média, por 5 minutos.

Verrine de Tartar de Salmão com Creme Azedo rendimento: 4 porções

Ingredientes Creme azedo (200 g de nata e 2 colheres de sopa de suco de limão Taiti) 400 g de salmão fresco, em cubos de 0,5 cm 2 tomates em cubinhos 1 cebola roxa pequena picada 3 de maço de cebolinha, picada finamente Sal e pimenta-do-reino 80 ml de azeite extravirgem Suco coado de 1 limão-siciliano Para decorar: cebolinha picada e/ou 1 colher (sopa) de ovas de capelin Modo de preparo Com um batedor de arame, bata os ingredientes do creme azedo até ficar cremoso e reserve. Misture os outros ingredientes em uma tigela. Em um copo médio de vidro, coloque o tartar de salmão no fundo e o creme azedo por cima. Decore com cebolinha ou com ovas de capelin.

angeloni supermercados oferece diversos produtos para tornar as festas de fim de ano ainda mais especiais, como ovas de capelin, azeites, espumantes e molhos de pesto. veja também outros ingredientes sofisticados.

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A mesa cosmopolita de

Marlene Dietrich Ela foi a personificação do glamour, conceito que nunca se atreveu a explicar. No refúgio caseiro, porém, sentia-se genuinamente feliz ao pé do fogão, cozinhando para quem amava – em diferentes sotaques e em ocasiões especiais por Sergio Crusco

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primeira imagem que se tem de marlene

Dietrich é a da mulher fatal, capaz de incendiar um campo de trigo com o fuzil do seu olhar, minar corações com uma simples inflexão de voz ou destruir lares com a fúria de um ataque aéreo. Difícil imaginá-la de avental à beira do fogão, colher de pau na mão, apurando um refogado. Pois foi exatamente esse o quadro que os amigos mais íntimos se acostumaram a ter da diva. Marlene (1901-1992), nascida em Berlim, saiu da Alemanha no despertar da década de 1930, mudou-se de mala e cuia para Los Angeles e sua atitude desde sempre reclusa passou a alimentar as muitas falsas notícias que construíram seu mito. Não tinha vocação para o fuzuê da capital do cinema. Ia a raríssimas festas, não aguava um pingo de tolerância por bajuladores, concedia entrevistas apenas quando falar com a imprensa fazia parte de suas obrigações contratuais. Nos dois livros que escreveu (uma autobiografia e o divertido glossário ABC de Marlene Dietrich), tratou de derrubar muitas das patacoadas ditas em seu nome. A de que extraíra os dentes molares para ganhar a feição encovada que talhava o mistério de seu rosto, por exemplo. Quando algum jornalista ou pretenso biógrafo enaltecia seus dotes culinários, no entanto, desmanchava-se de contentamento. “Acho que fiquei mais orgulhosa com minha fama de excelente cozinheira do que com a ‘imagem lendária’ tão zelosamente construída pelos estúdios”, anotou. O gosto pelas caçarolas nasceu desse retiro. Entre um filme e outro, sem vontade de saracotear por Be-

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verly Hills e saber da última fofoca, passou a cozinhar para matar o tempo e nutrir a família. Pediu à sogra que enviasse um livro de receitas austríacas e, de pitada em pitada, tornou-se especialista no preparo de delícias. “Fiquei imediatamente entusiasmada com essa nova ocupação. Era para mim uma espécie de terapia, preenchia as várias horas de ócio no meu paraíso californiano.”

Babel gastronômica

No fim dos anos 30, com a eclosão da Segunda Guerra Mundial, o paraíso dietrichiano transformou-se numa espécie de embaixada multinacional, agregando refugiados de vários países ocupados pelo exército de Hitler. Antinazista ferrenha (cantou no front para as tropas aliadas), acolheu atores, diretores e técnicos desamparados. Lançando mão de outro atributo que não condizia com a estampa de vamp, o instinto materno, ampliou seus conhecimentos culinários, tratando de confortar refugiados saudosos do paladar pátrio e em busca de trabalho na Cidade dos Anjos. Ajudava a todos, intermediando contratos e aquecendo-lhes o estômago. Enaltecia a superioridade das gastronomias russa e sueca. Achava-as mais ricas que a francesa – embora fosse especialista em preparar um magnífico pot au feu (guisado caseiro típico) e outras especialidades da cozinha cotidiana. Não gostava de preparos pomposos e acreditava que o “olho” era o principal medidor de uma receita. “Na verdade, minhas artes culinárias se limitam a pratos bem simples. Trata-se mais de uma ‘cozinha camponesa’ do que de uma ‘cozinha urbana’.” © divulgação

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ZABAIONE rendimento: 4 taças

Ingredientes 6 gemas de ovo 6 colheres de açúcar 1 xícara de vinho italiano marsala (ou vinho do Porto tinto, se preferir)

Variação Em seu livro ABC de Marlene Dietrich, a estrela também ensina a preparar o wein chaud d’eu, receita similar, em que se substitui o marsala por vinho branco seco ou doce, dependendo do seu paladar. Como servir O zabaione é um creme bem versátil, pode acompanhar bolos de frutas, brancos ou de chocolate, cookies natalinos, biscoito champanhe e guarnecer uma série de doces. A forma mais charmosa para servi-lo numa ceia ou almoço de fim de ano, no entanto, é mesclá-lo com frutas frescas, especialmente as vermelhas. Mirtilos, morangos, cerejas, framboesas, groselha, amora ou pitanga, além de uvas verdes ou escuras sem caroço e o kiwi, que harmoniza perfeitamente com o creme. Seja qual for a combinação escolhida, o importante é caprichar na decoração das taças. © alex silva

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gosto apurado A diva do cinema preparava receitas simples com toque de sofisticação

produção: andrea silva. culinarista: silvia marques. taças, roberto simões. toalha, porta guardanapo e guardanapo, roupa de mesa.bandeja, doural

Modo de preparo Mescle as gemas com o açúcar e bata até conseguir uma mistura cremosa e esbranquiçada. Adicione o marsala e misture. Bata a mistura em banho-maria, em fogo brando, com um batedor de ovos ou mixer, até ela crescer. Use uma panela funda o bastante para que o creme possa dobrar de tamanho. Sirva em taças ou como acompanhamento para doces e biscoitos enquanto está quente.

Simplicidade, para Marlene, não queria dizer pressa. Abominava a fast-food americana. Em seus primeiros tempos de Hollywood, tentou sem sucesso adaptar-se aos hambúrgueres; considerava-os “ruins e insossos”. “A cidade alemã de Hamburgo não tem nada a ver com essa aberração”, fazia questão de esclarecer. Mas apreciava a comida do interior dos Estados Unidos e dizia aprender muito com as cozinheiras negras – “estas, por natureza, cheias de imaginação e ideias”. Uma passada de olhos pelo ABC de Marlene Dietrich é suficiente para se ter uma ideia dos sabores com que encantava. Entre observações sobre grandes personalidades com as quais conviveu, moda, literatura, aforismos e dicas prosaicas – como aliviar as cólicas de um bebê ou a arte de amarrar um lenço na cabeça em dias de cabelo ruim –, a atriz salpica receitas de fácil execução. Uma mousse de champignons e manteiga, geleia de damascos, goulash, rins de vitela, salada russa, o providencial croque-monsieur dos franceses, o autêntico schnitzel austríaco, um ligeiro patê de atum ao creme de leite, o frango assado e o omelete, que considerava perfeitos, um jeito todo seu de aproveitar as sobras da geladeira. E a receita que elegemos como sugestão natalina: o descomplicado, porém sedutor, zabaione italiano, que se prepara num zás-trás, mas confere aquele toque de glamour à sua ceia. O que isso quer dizer? A própria estrela esquiva-se de explicar um conceito tão difuso. Escreve em seu ABC: “Glamour. A coisa da qual eu gostaria de conhecer o significado”. © keystone

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Natal com sabor

escandinavo Quer incrementar sua ceia natalina com pratos típicos da Finlândia? Conheça as iguarias que não podem faltar na culinária da terra do Papai Noel por Veridiana Mercatelli Fotos Alex Silva

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ão é por acaso que o natal é o

feriado mais importante da Finlândia. Conhecida por ser o endereço do Papai Noel (o bom velhinho tem sua casa e “escritório” na Lapônia), recebe milhões de turistas por ano que vão em busca do clima natalino que permeia boa parte do país escandinavo, principalmente em novembro e dezembro. E o sabor do Natal é, sem dúvida, um dos grandes atrativos da região. Uma verdadeira ceia finlandesa possui pratos tradicionais, como o maksalaatikko (preparado com arroz, fígado de boi, manteiga, ovos, cebola e uvas-passas), pernil assado, purês, geleias de carne, salmão defumado ou gravlax (salmão marinado durante alguns dias em sal grosso, açúcar e endro, e cortado em finas fatias), arenque ou ovas de peixe. “Hoje também se come muito peru no Natal, no lugar do pernil, porque as pessoas estão mais preocupadas com a quantidade de gordura dos pratos. A nova geração do país, em geral, está comendo pratos mais light”, conta Martti Vartita, proprietário do restaurante de culinária finlandesa Koskenkorva, em Penedo, Rio de Janeiro. “Nas mesas das famílias também não faltam a típica salada de beterraba, com creme de leite, um pouco de açúcar e ervilha”, completa Vartita. Na hora da sobremesa, os finlandeses não economizam nas frutas secas e também são bastante comuns os doces que levam ameixa, como bolos e folhados recheados, e arroz-doce com

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PERNIL COZIDO rendimento: 10 porções

Ingredientes 1 pernil inteiro, de 5 a 8 kg 2 a 4 colheres (sopa) de mostarda 2 a 4 colheres (sopa) de açúcar mascavo 2 a 4 colheres (sopa) de farinha de rosca Cravos para decorar Modo de preparo Coloque o pernil em uma grelha, em uma assadeira, com a pele para cima. Coloque um termômetro para carnes na parte mais grossa do pernil, certificandose de que ele não toque o osso. Leve-o ao forno. É difícil precisar o tempo de cozimento, é melhor se guiar pelo termômetro de carnes. Quando ele chegar a 77 °C, a carne estará assada. Remova do forno e deixe repousar um pouco. Retire a pele e a gordura superficial que puder. Misture os ingredientes da cobertura e esfregue sobre o pernil. Leve-o de volta ao forno a uma temperatura de 225°C por 10 minutos ou até que doure por inteiro. Decore a superfície do presunto com cravos. * Variação Para deixar a carne mais macia, você pode envolvê-la em uma crosta de massa, misturando 2 xícaras (800 gramas) de farinha de centeio a 1 litro de água. O pernil deve ser embrulhado ou envolvido com a massa, formando uma camada de 1,5 cm. Não coloque sal na massa, pois ela absorve o excesso de sal, caso o pernil esteja muito salgado.

Dica: use o caldo que sobrar na assadeira como molho para a carne. Apenas tome cuidado para que não fique muito salgado. Uma boa opção é misturá-lo a um molho de maçã e temperar com gengibre e mostarda e servi-lo junto com o pernil.

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SALADA ROSOLLI rendimento: 10 porções

calda feita com a fruta. “A rabanada também é muito típica. Fazemos igual à que se come no Brasil, mas acrescentamos creme de leite e alguma geleia por cima, como a de morango”, conta Martti Vartita. Tudo isso muito bem acompanhado de vinho quente com amêndoas e uvas-passas, uma bebida tradicional chamada glögi. O clima frio, predominante na Finlândia durante quase o ano inteiro, é um dos fatores que definem a culinária do país. Animais que resistem ao rigoroso inverno, como porco e galinha, são bastante usados na cozinha finlandesa. E, como em todos os países escandinavos, há uma grande variedade de peixes – só na Finlândia existem mais de 180 mil lagos! Os vegetais que sobrevivem bem ao frio, como repolho e cenoura, também são bastante usados. Mas a estrela, sem dúvida, é a batata, ingrediente comum nas receitas locais. Segundo Martti Vartita, ao chegar ao Brasil, seus pratos tiveram de ser adaptados. “Eu tenho 60 pratos finlandeses no restaurante, todos adaptados para o paladar brasileiro”, conta Vartita, que abriu seu restaurante em Penedo – cidade chamada de “Finlândia brasileira” – há mais de 30 anos. Porém, apesar de ser considerada “mais pesada”, a gastronomia finlandesa também é muito saudável. Produtos integrais sempre foram amplamente utilizados, como centeio, aveia e cevada. Os pães, como o de centeio, estão sempre acompanhando as refeições. 50

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NATAL DOS SONHOS A aldeia do Papai Noel localiza-se em Rovaniemi, na Lapônia, norte da Finlândia. Aqui, o bom velhinho aguarda os visitantes em sua casa típica

Ingredientes Salada 4 batatas cozidas 4 cenouras cozidas 4 beterrabas cozidas ou em conserva 1 pepino em conserva 1 cebola pequena Sal e pimenta branca a gosto Molho 100 ml de creme de leite 1 colher (sopa) de açúcar 1 colher (sopa) de vinagre (10%) Algumas gotas da água em que a beterraba foi cozida Modo de preparo Cozinhe as batatas, as cenouras e as beterrabas com a casca até ficarem macias. Descasque os vegetais e a cebola. Pique tudo em cubinhos de mesmo tamanho (inclusive o pepino em conserva). Misture e tempere com um pouco de sal e pimenta branca. Para fazer o molho, bata o creme de leite e tempere com o açúcar e o vinagre, adicionando algumas gotas da água de beterraba. Sirva o molho à parte. Guarneça a salada com claras e gemas de ovos cozidos, picados separadamente e dispostos ao redor da salada.

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JOULUTORTUT

(Folhadinho de Natal)

rendimento: 12 unidades

Ingredientes Massa folhada 200 g de manteiga ou margarina 1 xícara (chá) de farinha 3 de xícara (chá) de água fria 1 colher (chá) de vinagre Recheio Purê ou geleia de ameixa Modo de preparo Coloque todos os ingredientes da massa folhada em uma tigela e misture rapidamente com as mãos até virar uma massa. Não amasse demais. Coloque a massa em local fresco para endurecer. Abra-a em superfície enfarinhada, dobrando algumas vezes para folhar a massa, e, por fim, abra-a uma última vez deixando-a com 0,5 cm de espessura. Corte a massa em quadrados de 7 cm x 7 cm. Divida a ponta dos quadrados. Coloque um pouco de purê ou geleia de ameixa no meio de cada quadrado. Dobre metades intercaladas das pontas para o centro do quadrado formando um cata-vento com a massa. Pincele com ovos batidos e cozinhe a 250°C até dourar. Dica: se preferir, utilize massas folhadas prontas para fazer as tortinhas.

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Entre frio e luzes

Aproveite o fim do ano para conhecer o país onde o Natal, durante todo dezembro, é uma festa repleta de magia. O pequeno país situado ao norte do Velho Continente oferece paisagens naturais de rara beleza. São milhares de lagos e ilhas, rios e florestas boreais (taigas), recobertas por centenas de milhares de coníferas, pinheiros típicos de regiões frias. Pelo interior do país, o viajante poderá encontrar excelentes opções de turismo rural, com hospedagens em fazendas e propriedades rurais. Esta é uma oportunidade única para conhecer melhor as tradições, a cultura e a culinária típicas do povo finlandês.

receitas cedidas pela embaixada da finlândia no brasil. produção: andrea silva. culinarista: silvia marques. fundos madeira: empório dos dormentes. prato, copos, travessa, bowl: art mix. guardanapo: roupa de mesa. taças: angeloni. talheres: roberto simões. bandeja: doural. pratos: cecilia dale

Na hora certa

Na capital, Helsinque, as coisas funcionam à perfeição. Com cerca de 600 mil habitantes, lá tudo acontece na hora e da maneira certa. Os carros param para os pedestres, não se ouvem buzinas irritadas, os bondes nunca atrasam. E uma incrível sensação de segurança e paz invade o turista que passeia a pé pela região central da cidade, onde estão as principais atrações turísticas. Um dos pontos obrigatórios é a Praça do Senado, na qual se destaca a Catedral (Tuomiokirkko), igreja luterana construída entre 1830 e 1852 como tributo ao czar Nicolau I, na época em que a Finlândia se encontrava sob domínio russo. Além da catedral, a Praça do Senado abriga diversos restaurantes, cafés e lojas de souvenirs. Outro edifício que vale a pena ser visitado é a Catedral Uspenski, em frente ao porto. Projetada pelo arquiteto russo Alexey Gornostaev em 1862, ela se destaca pelas cúpulas douradas e a fachada de tijolos vermelhos. Não deixe de fazer um passeio de barco e visitar as várias ilhas, repletas de paisagens belíssimas, no entorno de Helsinque. Aproveite para dar uma chegada em Soumenlinna, patrimônio mundial da UNESCO, um antigo forte que hoje abriga galerias de arte e a Escola da Marinha finlandesa.

Noite de paz

Turku, a cidade mais antiga da Finlândia e com um dos seus portos mais importantes, é o ponto central das tradições natalinas locais. Na catedral, uma das mais antigas do país, você poderá se encantar com a igreja decorada com 720 velas acesas, lembrando aos fiéis a data do nascimento de Jesus. Se estiver por lá em 24 de dezembro, não perca o pronunciamento do secretário municipal da cidade, que, exatamente ao meio-dia, proclama publicamente o início da paz de Natal. A mensagem, transmitida a todo o país por rádio, televisão e internet, é uma tradição nórdica que teve origem na Idade Média. À noite, aproveite para cumprimentar os participantes da festa desejando um Rauhallista Joulua, antiga saudação finlandesa que significa “Tenha um Natal tranquilo”. © nik neves e marina c.

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Tanto em Turku como em outras cidades, como Tampere, não resista a fazer uma visita à feira regional natalina, chamada de Joulutori (mercado de Natal), onde são vendidos pequenos presentes, doces típicos, roupas feitas com lã e pele de rena.

Lapônia mágica

Anote aí: Korvatunturi, Lapônia, norte da Finlândia. Este é o endereço de Joulopukki, mais conhecido entre nós como Papai Noel. É em Korvatunturi, que em finlandês quer dizer “monte com ouvidos”, onde mora o velhinho mais querido do planeta, com sua mulher e suas renas. E é lá que ele trabalha em sua fábrica de brinquedos. Há quase 80 anos, a agência de correio local recebe uma avalanche de cartas e cartões, cerca de 32 mil por dia, todas endereçadas a Joulopukki. (As crianças podem enviar cartas para: Santa Claus - FIN-96930 Arctic Circle - Rovaniemi – Finlândia.) Ao cair da tarde, o espetáculo fica por conta da Aurora Boreal, uma das visões mais deslumbrantes que ocorrem nas regiões polares. O show de luzes brilhantes nas cores vermelha, laranja, azul, verde e amarela, que aparecem ao mesmo tempo nos céus, acontece em função do contato dos ventos solares com o campo magnético que existe em volta da Terra. Aproveite a temporada para esquiar, pois neve é o que não falta por lá. Em média, a região tem neve em cerca de seis meses ao ano. Depois, nada melhor para aquecer o corpo do que relaxar em uma sauna finlandesa, cujo interior chega até os 80 graus centígrados. Ao final, como manda a tradição local, mergulhe num lago congelado. Pode parecer loucura, mas quem já experimentou garante que é uma maravilha. gastronomia

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Viva 2014! Receba o ano novo com ótimas vibrações e com um delicioso almoço de verão ao ar livre

fotos Ricardo Corrêa

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á está mais do que na hora de pensar na organização das

festas de Réveillon. Depois de aproveitar a passagem do ano em grande estilo, uma boa ideia é oferecer para um grupo íntimo de amigos um saboroso e refrescante almoço no primeiro dia do ano no jardim ou no quintal da sua casa. Em vez de apostar em pratos tradicionais dessa época, surpreenda seus convidados com uma deliciosa receita de ceviche, da gastronomia peruana, acompanhada de guacamole, e uma sobremesa rápida e prática feita com bolas de melão e vinho do Porto, sugeridos pela chef Martha Bender, do bufê Banqueting. Para beber, além dos alcoólicos, uma boa alternativa é preparar um colorido e saboroso mate silvestre. Apesar de as receitas serem bem fáceis de fazer, o ideal é deixar tudo pré-preparado para dar mais atenção aos convidados e conseguir saborear cada segundo da comemoração. Encontros a céu aberto têm vocação para a descontração, o que não impede uma produção charmosa e caprichada. É só adequar a decoração ao clima de festa. Em vez de investir em grandes e imponentes arranjos, espalhar flores pela mesa em pequenos vasos coloridos dá um efeito lindo e repleto de boas energias. No lugar da toalha convencional, um tecido branco, leve e com laços nas pontas é uma alternativa com estilo. Os pratos podem ser substituídos por bowls em tons suaves, que combinam perfeitamente com os guardanapos rosa e com os vasinhos de flores. Um dia ensolarado também pede toques de frescor, como folhas de antúrio no lugar dos porta-copos e um recipiente charmoso para servir água saborizada com rodelas de limãosiciliano. Outra dica para deixar a atmosfera elegante e ao mesmo tempo informal: no espaço reservado a um cartão com o nome do convidado, prefira um porta-talheres com uma minirrosa e, para acompanhar, utilize um guardanapo em tom esverdeado.Tudo isso, somado à escolha de uma turma animada e descontraída, forma um conjunto harmonioso e perfeito para brindar o Ano-Novo com esperança renovada. gastronomia

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Para receber o ano num clima de harmonia, coloque uma minirrosa no porta-talheres

Folhas de antúrio podem ser utilizadas como charmosos porta-copos

ideias para receber bem © cacá bratke

Detalhes fazem a diferença na hora de organizar o almoço. Confira algumas dicas originais

À esquerda, água saborizada com limão-siciliano. Aqui, vasinhos em tons de rosa para decorar a mesa com delicadeza 56

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guacamole rendimento: 6 porções

Ingredientes 3 abacates maduros 2 colheres (sopa) de suco de limão 1 cenoura cortada em brunoise (cubinhos bem pequenos) 2 talos de salsão cortados em brunoise 1 colher (café) de curry 50 ml de azeite extravirgem Sal e pimenta-do-reino a gosto Modo de preparo Corte o abacate em cubos e adicione o limão. Misture o restante dos ingredientes e sirva com tortilhas de milho triangulares ou torradinhas.

ceviche

rendimento:1 porção

Ingredientes 150 g de peixe de carne branca, como corvina, linguado, anchova negra, saint peter, robalo ou congrio-rosa 4 colheres (sopa) de suco de limão Pimenta vermelha picada e sem sementes a gosto Cebola roxa picada a gosto Coentro picado a gosto Sal misturado com pimenta-do-reino Pimenta branca moída a gosto Cebolinhas e torradinhas para acompanhar

Modo de preparo Corte o peixe em cubos. Misture os cubos com os outros ingredientes e deixe marinando na geladeira por 10 minutos. A quantidade de temperos varia de acordo com o gosto de cada um, mas a acidez do limão deve se sobrepor aos outros sabores. Sirva com as torradinhas e as cebolinhas.

Para fazer a sobremesa, junte melão em bolinhas e uma dose de vinho do Porto gastronomia

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Mate silvestre

rendimento: 1 copo

Ingredientes

© rogério voltan

Modo de preparo Em uma coqueteleira, macere as framboesas com as folhas de capim-limão. À parte, coloque a colher de chá bem cheia do mate em na água quente. Após 5 minutos, adicione a água gelada. Acrescente este chá e bastante gelo à primeira mistura até ficar bem gelada. Coloque em um copo e decore com framboesas inteiras e folhas de capim-limão.

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agradecimento revista casa e comida

4 framboesas, mais algumas para decorar 3 folhas de capim-limão, mais algumas para decorar 1 colher bem cheia de mate gengibre citrus 100 ml de água quente 100 ml de água gelada Bastante gelo

Confira no iPad receita extra

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Momento Guloso

Desde 1899, a marca alemã Schwartau é sinônimo de doces de qualidade. Destaque entre sua linha de geleias artesanais à base de frutas selecionadas, a Rote Grütze, à base de amoras, framboesas, groselha, blueberry e cerejas, pode ir pura à mesa, sobre bolos e pudins ou, numa proposta gourmet retrô, acompanhada de um bom naco de queijo meia-cura. Mas quer um conselho? Experimente derramar uma generosa colherada sobre uma bola de sorvete de baunilha – em poucos segundos, o pote de 500 gramas parecerá pequeno demais.

produção: andrea silva. bowl, doural. jogo americano, roupa de mesa. taças, angeloni supermercados

Água na Boca

© alex silva

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LOACKER, PURE GOODNESS!


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