PALAVRA COMERCIAL
Caros leitores
convite para assumir o cargo. Foi uma oportunidade ímpar que surgiu em minha vida, onde agarrei com todas as minhas forças e pretendo exercer a função com muito esmero.
É com muita alegria em meu coração que, me dirijo a vocês pela primeira vez como Gerente Comercial da Revista Nosso. Saibam que, sinto-me lisonjeado por fazer parte desta família.
Ao longo dos últimos sete anos, a Revista Nosso Setor vem se firmando no mercado, como uma eximia fonte de divulgação de produtos e serviços, tornando-se referência junto a todas as associações de supermercados do Estado do Ceará e porque não dizer, do nosso Nordeste. A sua consolidação, deve-se a total dedicação de seu Diretor-Presidente, Sr. Vieira e a atuação implacável de toda sua equipe.
A vida realmente é uma caixinha de surpresa e eu lhes confesso que, fui surpreendido pelo
Segundo explica o Marketing em sua expressão; “só é lembrado, quem é visto”, a propaganda ainda é comprovadamente uma das ferramentas de marketing mais eficazes, quando se trata de exposição de produtos ou serviços e muitas empresas cearenses e nacionais, já tiveram o privilégio de expor seus produtos na Revista Nosso Setor, o que fomentou um crescimento de suas vendas. . Vivenciamos um momento de desaceleração na economia, o que para muitos é motivo de desespero, transformando a situação num caos, para os mais oti-
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mistas, trata-se de um momento completamente diferente, pois, temos a oportunidade de: “ aprender, desaprender e reaprender”. São nos momentos difíceis, que temos a chance de usar a nossa criatividade, ousar, acreditar quevai dar certo. Aquele que usar as ferramentas de marketing, fará o diferencial no cenário mercadológico,pois, enquanto uns recuam, os ousados, seguem em frente firme e forte. Quanto ocorre uma retração no mercado, aumentam as possibilidades e quem tiver coragem, pulso firme e fizer uso das estratégias certas, colherá os frutos em maiores quantidades, por isso, deixo aqui o meu recado, para todos os meus irmãozinhos empresários cearenses. Lutem, não desistam, já passamos por momentos bem piores e vencemos. Reconheço que a cautela se faz necessária, mas, esse “ monstro” que estão desenhando que está lá na esquina, pode não ser exatamente como imaginam os mais desesperados. Desejo a todos, muito sucesso e paz espiritual.
William Bezerra Gerente Comercial da Revista Nosso Setor. Especialista em Marketing
LOGÍSTICA
Compartilhamento de frotas e de armazenagem: Uma das estratégias para superar crises a geração de valor sem atinar para as mudanças e tendências - otimizando assim, o desempenho financeiro de curto prazo numa bolha e, ao mesmo tempo, ignorando as necessidades mais importantes e influências maiores que determinam o sucesso a longo prazo.
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xecutivos brasileiros estão adotando o sistema de cooperação e a doção da estratégia do compartilhamento de cargas no mesmo veículo. Isso é uma forma de facilitar a distribuição dos produtos em grandes centros urbanos, a exemplo da Capital Paulista, onde o valor compartilhado tornou-se um modelo estratégico e competitivo. Algumas empresas continuam submissasa uma abordagem de valor ultrapassada, ou seja, permanecem enxergando
No Brasil, 15% do valor de qualquer carga correspondem ao frete, enquanto nos Estados Unidos, o número é de 6,5%. Uma alternativa muito utilizada lá fora e que começa a ser vista com bons olhos na América Latina é o sistema de cargas compartilhadas. Por meio dele, um mesmo caminhão pode carregar produtos de marcas diferentes das fábricas ou dos centros de distribuição e levar às lojas, conforme dados da Revista Mercado Consumo (3ª Edição). Além disso, a cultura do compartilhamento de rotas traz benefícios ambientais por diminuir a emissão de gás carbônico (CO2) e o consumo de diesel, melhorando o tráfego nas estradas. Importante frisar que,
na estrada cada centavo conta. E quanto mais economia, melhor o resultado. É um projeto ganha-ganha, todos usufruem, é uma maneira de reduzir custos. Um grande exemplo é o da fábrica AMBEV, ao criar o projeto FROTA COMPARTILHADA, implantado pela matriz, em Jundiaí (SP), maiorcervejaria do Brasil. Caminhões que saem da unidade do Distrito Industrial com destinos às cidades do Rio de janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Goiás voltam carregados com produtos de empresas parceiras do programa. Ao implantar esse projeto, a AMBEV conseguiu reduzir seus gastos em 50% na logística de transporte. Em determinadas situações, relações mais colaborativas em que compartilham informações e processos estratégicos, é necessário que haja uma gestão de cadeias de suprimentos, com algum mecanismo gestor por trás das ações dos vários nós quegaranta ótima coordenação para acontecer o sucesso nos resultados desejados. Por Edna Ramos ADM - Especialista em Logística Integrada à Marketing
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ARTIGO
Empresas de Sucesso: O Que Fazem?
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ma das coisas que mais nos chama a atenção é como no mundo de hoje, extremamente competitivo, há empresas que vencem os desafios e empresas que sucumbem frente à concorrência. Analisando o que fazem as empresas de sucesso, podemos enumerar algumas coisas fundamentais que elas fazem: 1. Não perguntam o que seus clientes querem surpreendem seus clientes! Uma das coisas que temos que lembrar é que as empresas de sucesso não ficam perguntando o que seus clientes desejam. Nem sempre os clientes sabem o que querem. As empresas é que têm a obrigação de ouvindo o mercado desenvolver produtos e serviços que vão surpreender seus clientes, encantar seus clientes. Se você ficar perguntando o que seu cliente quer, com certeza aparecerá alguém que irá surpreender o seu cliente e tomá-lo de sua empresa. 2. Entendem que prestação de serviços é o novo nome do jogo. Essas empresas entendem que
de nada adianta você ter o “melhor produto” ou o “maior estoque”. O importante é ter “o melhor serviço”. Assim, por exemplo, num supermercado de nada adianta ter as gôndolas cheias e bem apresentadas se a cliente demorar 50 minutos para sair no check out. De nada adianta ter tudo perfeito se a empresa não for ágil no trocar produtos com defeito e não se comprometer com a solução dos problemas dos clientes. 3. Sabem que o maior capital de uma empresa é o “capital humano”. Assim, essas empresas treinam, treinam e treinam seus funcionários e fazem com que eles tenham empatia com os clientes (isto é – coloquem-se no lugar do cliente) quando com eles se relacionam. De nada adianta ter uma empresa muito bem apresentada, com instalações perfeitas, se as pessoas que compõem a empresa não surpreenderem seus clientes. 4. Sabem que é preciso ter consistência e constância nos serviços. Isto quer dizer que as empresas de sucesso têm normas e procedimentos que todos conhecem e
utilizam. São empresas que hoje, amanhã e depois prestam serviços de qualidade. O que mais irrita um consumidor é ver que a empresa é inconsistente – hoje faz de uma maneira, amanhã de outra, depois de outra mudando políticas a cada instante. Isso é muito comum num restaurante onde você vai hoje e a COMIDA é boa, amanhã ruim, depois mais ou menos, e assim por diante. A consistência é fundamental e para isso são necessários procedimentos constantes que todos conheçam e obedeçam. 5. Têm excelente relacionamento com fornecedores. Empresas de sucesso sabem da importância de um bom relacionamento com fornecedores. Empresas que não cultivam bom relacionamento com fornecedores não podem ter sucesso. Assim, pagar em dia; respeitar contratos; respeitar pedidos é fundamental. 6. Relacionam-se bem com a comunidade. Essas empresas de sucesso compreendem a importância de ter uma boa imagem na comunidade. Assim, participam de programas sociais e culturais e estão sempre presentes na comunidade. Estes seis fatores são alguns dos que mais nos têm chamado a atenção. É claro que existem outros que fazem o sucesso das empresas que precisam competir no mundo globalizado de hoje. As empresas têm que mudar. Mudar ou Morrer. A competição será a cada dia mais acirrada e a globalização um fato irreversível. Só mesmo com muita garra e competência e fazendo as coisas certas, poderá a empresa vencer os desafios deste novo século. Prof. Luiz Marins Antropólogo e escritor
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ECONOMIA
Por que os shoppings populares dão certo?
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uitos consumidores, na grande vontade (e necessidade) de economizar, optam por comprar em shoppings populares, locais onde se vendem produtos de maior custo benefício, e muitas vezes, produtos de segunda linha. Com foco na Classe C, se tornaram alternativa de investimento para os pequenos e médios empresários. Especialmente o conceito de lojas modulares tem permitido que muitos empreendedores adquiram, pela primeira vez, pontos de venda dentro de um shopping. “O lojista tem a possibilidade de operar com
custo menor”, afirma Luiz Alberto Marinho, sócio diretor da GS&BW, unidade da consultoria GS&MD -Gouvêa de Souza, especializada em shopping centers. São inúmeros os investimentos nesta categoria que tem gerado mais de 10 mil empregos diretor, somente na capital cearense, segundo a Secretaria Regional do Centro, em Fortaleza. A competitividade e os altos investimentos têm ampliado a qualidade e a conforto das lojas, visando o aumento de clientes e sua afetividade. Em vésperas de datas comemora-
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tivas, como o Natal, Dias dos Pais, Dia das Mães, já é bastante comum que esses shoppings fiquem completamente tomados por uma multidão de pessoas ávidas por fazer um grande negócio, que não têm medo de lá gastar grande quantias em eletrônicos e vestuário, por exemplo. Os shoppings populares, muitas vezes localizados nos grandes centros comerciais das capitais têm disputado o cliente com novos pontos comerciais e novos shoppings centers. Nos últimos 2 anos, a capital cearense recebeu 4 novos grandes
aportes e novas oportunidades de compras e entretenimento. Os shoppings oferecem conforto, segurança comodidade aos usuários, quando o custo eleva o valor do produto. O consumidor do shopping popular busca qualidade e principalmente, preço competitivo. “Procuro por peças para revender em meu bairro, por isso que vou ao shopping popular por encontrar roupas bem feitas e de perfeito acabamento e tenho a certeza que terá venda imediata”, disse uma vendedora ambulante, Maria das Chagas, residente no bairro Barro do Ceará. O sucesso do negócio exige uma série de precauções. O primeiro passo é fazer os cálculos de quanto o custo de ocupação do shopping - a soma do condomínio, aluguel e ações de marketing -, vai representar no faturamento. “Se esse custo passar de 10%, o lojista começará a ficar apertado. Se superar 15%, haverá dificuldade de operar no azul”, diz Marinho. O aluguel costuma ser cobrado por metro quadrado e, em alguns casos, existe um gatilho sobre o percentual das vendas efetuadas. De acordo com o consultor, é importante nunca subestimar o consumidor da classe C porque ele exige marca e qualidade. Assim, a opção por uma franquia pode ser uma boa solução. “Se o comerciante não tem marca estabelecida, precisará construir uma.” Marinho
lembra que o consumidor popular também é mais sensível aos preços e realiza pesquisas. “Ele vai sempre barganhar. Descontos, brindes ou serviços gratuitos agregados são atrativos”, diz. Outro cuidado: o nível de exigência dos clientes dentro de um shopping é maior. Desta forma, é fundamental manter a loja sempre organizada e capa-
citar os funcionários para prestar atendimento. Com a criação de novos shoppings populares os vendedores ambulantes que disputam espaço desordenado com propagandas, letreiros, bancas, carros e pedestres, irão poder ampliar seus negócios oferecendo melhor seu produto a um público-alvo direcionado.
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CAPA CEARÁ
Supermercadistas
pretendem não abrir aos domingos
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om o objetivo de reunir o máximo de supermercadistas dos bairros Barra do Ceará, Pirambu, Parquelândia, Autran Nunes, Antônio Bezerra, Quintino Cunha e bairros da adjacência, entre os associados à Rede de Supermercados Nova Rede, atualmente com 14 lojas filiadas, estão iniciando um debate sobre o não funcionamento dos supermercados aos domingos. Com o objetivo de oferecer aos funcionários e empresários, melhor qualidade vida, econo-
mia, e principalmente, o bem estar entre empresa e colaboradores, foi promovido o primeiro encontro, no bairro do Pirambu. Para o empresário José Márcio, proprietário do Cantinho das Frutas, no Pirambu, o momento de discussão abre uma velha retórica de que o domingo é para família e lazer. “Criando uma sistemática de trabalho no que permite as leis trabalhistas, é possível manter a loja sem funcionamento aos domingos
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e economizar, visto que o volume de entrada não é suficiente para suprir as despesas de um domingo aberto”, disse Márcio. Já o presidente da Nova Rede, Antônio Fabrício, disse que outros momentos irão acontecer para reunir os supermercadistas de mais bairros e terem sua adesão. Segundo ele, a ideia é cogitada há mais de um ano, mas que alguém precisa dar o pontapé inicial. “É um pedido dos próprios comerciantes. Hoje, estamos ten-
do uma grande dificuldade em manter funcionários por causa do trabalho aos domingos. O funcionário entra na empresa, cansa e acaba trocando de emprego”, argumenta Fabrício.
Os empresários responsáveis pela geração de emprego e renda nas periferias se queixam da falta de benefícios como segurança, a alta de impostos, os juros excessivos, e o não compromisso político com as lideranças empresarias nestas comunidades. Para Antônio Vieira, idealizador da Revista Nosso Setor, responsável por promover o encontro e abrir as discussões sobre o tema, analisa que os supermercadistas criam um vínculo afetivo com sua clientela e de fácil acesso. “Com o apoio de associações, sindicatos e outras redes, é possível fortalecer a cultura de não abrir aos domingos. Todos merecem seu momento de lazer junto a família”, disse Vieira. Proprietários e funcionários de supermercados aprovam a medida, como a operadora de caixa, Edna Oliveira. “Eu tenho um dia no meio da semana de folga, mas domingo é o dia que a gente tem para ficar com a família”. O proprietário da rede
de supermercados São Francisco, Fabrício, concorda, mas faz ressalvas. “Eu queria ser igual a muitos donos de supermercados. Acho que domingo foi feito para descansar, mas, este fato está longe de acontecer, porque já se tornou uma cultura e precisamos disseminar a ideia para que volte a ser como antes”, fala Fabrício. “É uma tradição cultural brasileira, até religiosa, de que o domingo é dia da família. Mas não para os comerciários, que têm folgas escalonadas. Ficam em casa quando a mulher está trabalhando, os filhos estão na escola, os comerciários é a categoria que mais trabalha no Brasil e vemos que as empresas estão bem à custa dos trabalhadores”, afirma Antônio Vieira.
Exemplos que deram certo
Os empresários Danuzio de Paiva e Josefa Gicelia, proprietários do Supermercado Godô, em Messejana, em Fortaleza, participaram do encontro com o testemunho de que há mais
de 15 anos, mantém o supermercado sem funcionar aos domingos, e consequentemente, obtiveram mais êxito e melhor rendimento dos colaboradores. “Mesmo mantendo a loja fechada e gerando despesas, como é o caso de energia, não tivemos perdas em vendas, visto que a clientela passou a fazer as compras aos sábados e na segunda-feira. Éramos alvo de roubas e descuidistas, já que o quadro de funcionários era reduzido. Foi uma das vantagens que tivemos e escolha para nós que administramos o negócio e leveza aos funcionários”, declara Josefa. “As necessidades são as mesmas para quem faz compra aos domingos. É questão de cultura e diálogo com o seu público alvo. Estamos muito próximo de nossos clientes fieis e podemos conversar olho no olho e explicar os motivos do fechamento. É questão de qualidade de vida e todos entendem, já que o diferencial da loja é a fidelização dos clientes e o bem estar de todos”, completa Danuzio. “Mantive o crescimento dos investimentos e continuei a criei uma escala de folgas na semana. É possível traçar novas estratégias junto a seus colaboradores. Hoje, é escasso o profissional que queira abdicar seu domingo para trabalhar. Precisamos pensar de forma coletiva para que os grandes supermercados vejam o modelo e apliquem também”, disse Fernando Cesár, proprietário do Mercantil Minipop.
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Uma das maiores potências nas grandes cidades está nas periferias, devido o grande volume de negócios gerados a partir do comércio local, no entanto, o empresariado está cada vez menos assistido e com maiores receios de manter seu negócio aberto aos domingos. Já é possível observar lojas como frigoríficos, moda, calçados, produtos veterinários e até lanchonetes, sem funcionar. Na capital, como por exemplo, bairros com grandes pólos comerciais como José Walter, Messejana, Barra do Ceará e Montese, adotaram mecanismos de funcionamento até às 17h de sábado, com exceções aos domingos, quando existe feira livre, funcionando até às 13h. As redes de supermercados estão buscando inovar e trazer esta realidade para a categoria, e com isso, buscam apoio dos sindicatos e associações comerciárias.
que fizemos um acordo coletivo e nunca mais foi necessário retornar os trabalhos aos domingos”.
comércio e manter a clientela sem prejudicar as vendas do dia e ampliando durante a semana”, afirma Silvio.
Ótica da Lei
O momento é necessário para girar a roda da economia e fortalecer o comércio nos bairros de periferia. Com a aproximação de novos adeptos e amplitude da discussão é possível levar até a Câmara Municipal de Fortaleza o pedido da criação de um Projeto de Lei de Iniciativa Popular, junto a vereadores que atuam na área e conhecem o cotidiano dos bairros. “Temos um poder social e de comércio fantástico dentro dessas comunidades. A transformação começa de dentro pra fora, visto o apoio e iniciativa do comércio em ajudar projetos e eventos de lazer em suas origens. Com a aproximação de seus clientes é possível utilizar das ferramentas de comunicação e informar a não abertura, e, certamente, todos irão entender e criar uma nova cultura de compra aos sábados ou na semana”, conclui o advogado Silvio.
O que pensam os funcionários Maria Gracilene – Gerente “Antes não era possível estar com a família, fazer passeios e ir até a igreja, devido o funcionamento da loja. Com a não abertura passamos a ter melhor qualidade de vida e sem apego capitalista”. Anderson Vieira – Repositor “Estávamos sujeitos a assaltos e violências, devido o pouco fluxo de clientes na loja. Com um dia a mais com a família, é possível estar com a família, repousar e fazer passeios. Lembro
Segundo o advogado, Silvio Vieira da Silva, que tem acompanhado a trajetória desses supermercadistas, aponta que a dificuldade é uma só, mas que pode ser revertido e trazer em favor do comércio e de que é beneficiado. “Existe uma crise instalada com uma inflação de mais de 7%, ameaçando aumentar, e o momento é de criar estratégias. É possível fechar o
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VAREJO
Empresas investem em projeto Academia de Operações Varejistas para obter melhores
resultados Já diz uma velha e conhecida premissa que “uma imagem vale mais do que mil palavras”. E ela pode ser bem empregada quando o assunto é a exposição de produtos nas vitrines e ambientes internos de lojas. Nos últimos anos, os varejistas passaram a dar a devida importância às estratégias que envolvem o ponto de venda, entre elas, a criação da identidade e da personalidade, por meio do design e da disposição dos produtos nas gôndolas e acesso as lojas. O psicólogo e consultor de empresas, Antônio de Pádua Bracioli, desenvolve o projeto Academia de Operações Varejistas e tem como objetivo, ensinar estratégias de forma lúdica e formação de líderes na prática, com valores e foco no que se quer desenvolver. Entendemos que o capital humano é o bem de maior valor de uma empresa. A economia brasileira segue a passos largos em direção a uma economia de serviços e, portanto mão de obra capacitada é fundamental para a competitividade no mercado.
Esta rotina faz parte do dia a dia dos vitrinistas e visual merchandisers, funções cada vez mais exploradas e procuradas pelos varejistas. Para quem não sabe do que se trata, o vitrinista é a pessoa responsável por cuidar apenas das vitrines. Já o visual merchandiser, além disso, também cuida da parte interna da loja. No escopo do projeto engloba a formação de líderes, formação progressiva, campanhas promocionais, workshop e modernização de layout. “Entre os propósitos está a implantação de ideias que encaixe, prática, gestão e motivação de seus colaboradores”, completa Pádua. Este novo pensamento oferece informação e visibilidade não apenas aos produtos, como também às marcas ou serviços. Não se trata apenas de expor o que a loja tem a vender, mas, principalmente, de entender o comportamento de quem poderá comprar e de como o consumidor se portará dentro do PDV. E isto motiva e influencia diretamente as decisões de compra destes consumidores.
Conceitos e valores da Academia da Estratégia 1. Energizar Pessoas: pessoas são a parte mais importante de uma empresa e a gestão deve, portanto fazer o que for possível para mantê-las ativas, criativas e motivadas. 2. Empoderar Times: times devem auto organizar, mas para isso precisam empoderação, autorização e confiança da gestão. 3. Alinhar Restrições: auto-organização pode não funcionar, para diminuir esta possibilidade dê às pessoas um propósito claro e metas compartilhadas. 4. Desenvolver Competências: times não conseguirão atingir as metas caso alguns de seus membros não forem suficientemente capazes. Gerentes devem contribuir para o desenvolvimento de competências. 5. Crescer a Estrutura: muitos times trabalham dentro de um contexto organizacional complexo, portanto é importante considerar estruturas que promovam a comunicação. 6. Melhorar Tudo: pessoas, times, e organizações precisamos melhorar continuamente para evitar falhas sempre que possível
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REFERÊNCIA
Empresários do
Rio Grande do Norte
fazem visita técnica ao Ceará
E
mpresários das Redes de Supermercados Rede 10 e Rede Ideal, do Estado de Rio Grande do Norte, estiveram em Fortaleza, para visita técnica as práticas de negócios das Redes Integrada, Uniforça e da empresa AGB Refrigerações. A visita guiada pelo empresário Antônio Vieira, que faz articulações de mercado entre os estados do Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba, acompanhou o grupo e apresentou o formato de negócios desenvolvidos pelas redes no Estado. Os supermercadistas ficaram muito entusiasmados com o que viram, principalmente com as tecnologias atribuídas aos espaços dos supermercados que fazem parte das redes. Após a visita foi oferecido um almoço pelo proprietário da AGB Refrigerações, Rubenilson Bandeira, onde todos puderam
conversar sobre o que foi visto, e obter mais informações junto aos executivos. “Este momento de interação entre estados e redes de supermercados é positivo porque envolve conhecimento, troca de experiências e métodos de trabalhos. A empresa atua em diversos estados e percebo o diferencial de cada marca, cada rede e de cada formato de negócio”, disse Bandeira. Sob a ótica dos presidentes das redes, eles apresentaram suas empresas, seu histórico, área de atuação, público e dados sobre vendas e crescimento, as dependências da loja, analisando e enfatizando a importância da padronização no atendimento e na operação da loja, além do conhecimento de seu real público-alvo. “O modelo de gestão das redes do Ceará é referência para muitos estados e outras redes. Atualmen-
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te, acumulamos uma expertise e um desenvolvimento rápido para gerar novos negócios e adquirir novas estratégias e associados. Cada vez mais, estão fortalecidas e competitivas”, afirma Vieira. Para os supermercadistas da Rede 10 e Rede Ideal, o aprendizado é um dos pontos mais importantes durante a visita. A visita as redes cearenses foi muito importante para o aprendizado e, com certeza, iremos levar ideias, sugestões e melhorias para o pessoal em Mossoró, explicam. “O Estado é um dos que mais se destacam por apresentar maior diferencial na qualidade de atendimento, das operações e nos preços.Nós temos muito que aprender, porque há um setor de supermercados competente”, conclui Vieira.
PALESTRA
Eliezio Martinz inicia
carreia como Palestrante Motivacional
“H2A – O DNA de um Vencedor”. Foi com esse tema
que o empresário e então, palestrante motivacional, Eliezio Martinz, consagrou em sua primeira palestra, para um público de empresários, gestores e coordenadores das áreas de varejo e atacado. A palestra teve como objetivo, evidenciar as noções de motivação, liderança e sucesso profissional e pessoal. “Acredito que todo empreendedor é um sonhador. Então a pessoa tem que ter a capacidade de pensar grande, porém, começar pequeno. Dessa forma, eu creio que existe um ciclo do sucesso, que é composto por estratégias, plano de ação,
execução do plano, avaliação, correção do rumo, e finalmente comemorar os resultados alcançados”, disse Eliezio. No encontro o palestrante frisou a importância do empresário acreditar nos seus sonhos e ser otimistas com seus projetos. Acreditando na frase de John F. Kennedy faça uma síntese no que se refere a sonhos. Somos do tamanho dos nossos sonhos. É claro que não basta sonhar alto e realizar baixo, mas tudo começa com um sonho. “O que sonhamos para nós é o primeiro passo para grandes realizações. Podemos formar em nossa mente imagens de algo que queremos, de um futuro
desejoso”, completa. Para ele, este é um novo ciclo em sai carreira profissional, mas continuará dirigindo a Rede Super Varejo, o qual tem 17 lojas associadas, mas que também irá se dedicar ao novo projeto. Eliezio antecipa que outro grande momento irá acontecer em setembro, em Fortaleza. “Precisamos acreditar em nossos mesmos. Somos capazes de enfrentar qualquer obstáculo e colocar em prática o que queremos e sonhamos. Estou feliz por mais um projeto realizado e agora é levar minha experiência de vida para os demais que atuam na área do varejo e vendas”, conclui Eliezio.
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DIA DOS PAIS
Pais solteiros superam
preconceito e dificuldades de criar seus filhos sozinhos
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os dias de hoje encontramos uma significativa quantidade de pais que participa ativamente na criação de seus filhos e um número que cria seus filhos sem a presença da mãe. Essa ausência, pode ser por diversas razões. A mais comum delas é separação ou morte, mas hoje temos uma grande quantidade de homens solteiros que estão adotando crianças. Trocar a fralda do bebê e levantar várias vezes à noite para conferir a temperatura, preparar a lancheira da criança e voltar a estudar matemática para ensinar o filho. Esses e outros cuidados, rotina das mães, agora são cotidiano de muitos homens que, sozinhos, criam seus filhos. O número de pais solteiros aumentou 28% em pouco mais de uma década, segundo estudo sobre a desigualdade de gênero e raça divulgado
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pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA. Os homens encontram dificuldades em acompanhar os estudos, tarefas diárias das crianças, questões de higiene e muitos tem dificuldades em lidar com as filhas mulheres. Mas vale a pena lembrar que o lado psicológico da criança tem que ser acompanhado, porque afinal de contas, tanto o pai quanto a mãe são muito importantes no processo de criação. Nenhuma das duas figuras é substituível. Para o superpai, Luiz José Rabelo, conhecido como pai Hermann, diz que foram anos de dificuldades e sua mãe foi essencial no processo de criação de seus dois filhos, Maria Teresa e Luiz Filho. “Não sabia nem fazer o mingau e eles sempre reclamavam que não estava gostoso, e tive que ouvir todos os dias. Nos primeiros cinco anos de vida, tive que aprender e enfrentar os obstáculos dos afazeres que nunca passaram pela minha cabeça, de um dia ser pai e mãe e ouvir todos os dias pela manhã, Bom Dia Papai, é saber que a cada dia aprendemos e construímos uma nova história”, disse Hermann.
Cuidar de filhos sozinhos é uma vida desafiadora. Com toda a responsabilidade de ser o principal responsável pela criança, pode haver uma sobrecarga muito grande sobre a pessoa. Existem muitos sistemas de apoio que os pais que criam filhos sozinhos podem usar, como os membros da família, vizinhos e amigos da Igreja, mas tudo isso acaba no fim do dia e os pais ficam sozinhos para cuidar dos filhos.
para o desenvolvimento da criança. “O vínculo afetivo é muito grande. Na fase adulta, quando houver à ausência de uma das partes, a pessoa pode ter dificuldades. É raro um pai que substitui por completo o papel da mãe, mas toda regra tem a sua exceção”, disse.
O mecânico Marcelo Duarte Pereira, 40, perdeu a mãe quando criança e o pai teve que criá-lo. O que Duarte não esperava era que a história se repetisse com ele 20 anos depois. “Eu fui criado por meu pai e lido com um pouco de sentimento. Tento dar aos meus filhos o que não tive por parte de mãe”, disse.
A psicóloga escolar e do desenvolvimento humano Elizabeth Firma diz que o papel da figura paterna passou e está passando por mudanças muito significativas na sociedade, dentre elas a criação dos filhos. “A presença do pai na criação é que poderá facilitar para a criança a passagem do mundo da família para o da sociedade”, afirmou.
Divorciado, Pereira cuida dos dois filhos -Thaís Regina Gattai e Lucas Gattai, que agora estão com 14 e 20 anos. De acordo com ele, amar não é só passar a mão na cabeça. “Às vezes é preciso ser chato, dizer não, ser insistente e corrigir”, afirmou. Mesmo morando em uma casa grande com três quartos, garagem e cachorro para cuidar, as tarefas são divididas. “Aqui fazemos tudo juntos, a gente se ajuda de verdade”, declarou Thais. “O núcleo familiar é fazer tudo junto, brincar, discutir. A opinião deles é muito importante para o bom andamento da casa”, explicou. Para a psicóloga Anaíza de Barros Ferreira, as figuras materna e paterna são fundamentais
A mãe de Hermann, avalia a posição do filho e afirma que ele desempenhou muito bem a função de pai solteiro. “Meu filho é um super pai: protetor, preocupado, e em busca de um futuro brilhante em prol do seu pequeno Heitor. Faria tudo o que estou fazendo por ele de novo, pois meu filho é digno de tudo isso”, disse. “Quando vejo algum pai falando que só deu banho no filho com 6 meses porque tinha medo ou que quando ele começava a chorar mudava de quarto, me sinto orgulhoso de saber que sempre dei banho na Maria Teresa e Luiz Filho, passo todas as noites com ele, troquei fraldas, contei histórias, levei para brincar, a escola e super-
mercado... Sinto que faço tudo ao meu alcance e que meus filhos terão orgulho de mim”, completa. Segundo Hermann, no início houve algumas resistências e revoltas, por não aceitarem nada e faziam confusão por tudo, já que o papel da mãe deixou de existir e a saudade por parte dos filhos só aumentava. “Com o tempo eles foram entendendo o motivo da separação e foram se entregando ao amor único de Pai, e atualmente, a minha nova companheira”. E diz ainda, “Faria tudo de novo, porque só assim aprendi que o amor de Deus é lindo e único, é possível construir quando acreditamos que não é o fim do túnel”, finaliza. Como em todas as histórias de vida, esta relata o retrato de uma família unida que superou as dificuldades com os aprendizados do dia a dia, e mesmo sem o papel da mãe, o superpai desempenhou muito bem os dois papeis e não perdeu o foco da construção civil de seus filhos. Esta homenagem é para todos os pais pela comemoração de seu.
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EMPREEDEDORISMO
17 respostas práticas para as 17 maiores dúvidas dos empreendedores
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inguém nasce sabendo empreender. Claro, você vai demonstrando uma aptidão aqui, descobrindo uma habilidade ali e se equilibrando na corda bamba que é o caminho até abrir seu negócio. Mas nessa corda bamba, é um passo de cada vez: você se mexe com cautela, de desafio em desafio. E como você sabe, eles são superados com bastante estudo e prática. Por isso, nós levantamos as dúvidas mais comuns dos empreendedores e reunimos suas respostas em um só lugar, para você dar mais alguns passos em direção ao seu sonho grande! 1. Como fazer um planejamento estratégico? Quem somos? Aonde queremos chegar? De que forma?
Nesse artigo, você entende como fazer as análises e definir as coordenadas mais importantes para que seu negócio alcance sua missão. 2. Como fazer uma matriz SWOT para meu negócio? Analisar o ambiente interno e externo da sua empresa permitem uma visão mais sóbria de que direção seguir. Saiba como cruzar suas forças, fraquezas, oportunidades e ameaças com a matriz SWOT, para então definir suas metas em planejamento. E por falar em metas… 3. Como fazer uma gestão de metas eficiente? Há várias metodologias para acompanhar metas e indicadores junto aos seus funcionários. Nessa matéria, a gestora de RH do Google conta como usa um método chamado OKR. 4. Como calcular o valor da minha empresa?
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Conseguimos um investidor, maravilha! Agora como saber se o que ele está oferecendo está compatível com quanto a empresa vale? Nesse link, você pode conhecer melhor as etapas e baixar uma planilha modelo para calcular o valor da sua empresa. 5. Como ser um bom líder? As melhores empresas para se trabalhar são também algumas das que mais crescem no Brasil. O que todas elas têm em comum é que prezam por uma liderança inspiradora. Saiba o que vai diferenciar você de um chefe comum, destacar sua empresa e reter os melhores talentos. 6. Como fazer uma avaliação de desempenho de meus funcionários? A avaliação de desempenho é uma ferramenta importantíssima em gestão de pessoas
seu negócio. Veja como realizar uma no artigo acima. 7. Como equilibrar minha vida pessoal com a rotina de empreendedor? Ser feliz e ser empreendedor não deveriam ser ideias tão conflitantes. Leia o depoimento de um Empreendedor Endeavor que se recusou a escolher. 8. Como se recuperar de um fracasso? “Muitos dos fracassos da vida são pessoas que não percebem o quão perto estavam do sucesso quando desistiram”. Veja o primeiro vídeo da série de auto-conhecimento com Fabio DiGiacomo, da UM%. 9. Como dar e receber feedbacks? O primeiro passo é deixar de encará-lo como crítica e passar
a vê-lo como uma oportunidade de desenvolvimento. Confira algumas dicas nesse artigo para aproveitar melhor o feedback em sua empresa. 10. Como gerir meu fluxo de caixa? O fluxo de caixa deve estar alinhado ao orçamento e a uma visão de longo prazo do negócio. 6 dicas nesse link e você vai poder gerir o seu bem melhor. 11. Como fazer uma boa gestão de custos? Como controlar custos fixos e variaveis para manter sua margem de lucro em uma boa situação? Conheça algumas dicas básicas neste texto. 12. Como gerir meu estoque? Saber como equilibrar o comportamento do consumi-
dor e o estoque é essencial para o seu negócio. Veja se você está cometendo um desses 5 pecados da gestão de estoque. 13. Como atrair clientes para meu negócio? Uma prospecção de clientes bem feita significa metade da venda. Conheça 10 dicas para encontrar o cliente certo: aquele que está procurando por você. 14. Como manter minha marca forte contra concorrentes? Ter uma marca forte depende muito da forma que você conduz seu negócio internamente. E quando a concorrência começa a apertar? Leia as orientações de um mentor sobre o assunto. 15. Como fazer meu planejamento tributário? Não seja surpreendido! Entenda neste artigo quais são os tributos que você deve pagar e inclua-os no seu planejamento financeiro. 16. Como fazer um acordo de acionistas? Fazer um acordo de acionistas é tão necessário quanto fazer o seguro do seu carro antes que sofra um acidente ou um assalto. Entenda por quê neste link. 17. Como manter o crescimento em tempo de crise? “Ficamos sabendo dessa tal de crise e decidimos não participar dela”. O que está dando dor de cabeça em muita gente pode ser oportunidade para o seu negócio decolar. Assista ao webinar e conheça as dicas de um dos maiores executivos do Brasil sobre a crise.
MULTINEGÓCIOS
Reinvenção
que transformou o comércio varejista cearense
T
odo grande negócio ou pelo menos a maioria deles - nasce de uma inquietação empreendedora, como uma intuição que instiga percepções além do comum. A inspiração do empresário cearense Honório Pinheiro veio, contudo, acrescida de alguns valores peculiares, como a necessidade de se reinventar e a preocupação em ter um bom relacionamento com a vizinhança, princípios que foram fundamentais não apenas para o sucesso do próprio negócio, o Pinheiro Supermercado, mas também para mudanças significativas no varejo do Estado do Ceará. “Não tenho dinheiro, tenho ideias”, diz ele, que também
é presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), cargo assumido no início deste ano. Essa vocação de Pinheiro para o comércio começou a ser construída ainda na infância, vivida em Solonópole, no Interior do Estado, compartilhando a rotina de feirante do pai, Joaquim Honório Alves.
sempre novas oportunidades.
“Esse viés, essa ginga de comércio, eu absorvi dele”, conta. Aos 16 anos, Honório veio estudar na Capital, acompanhado do irmão, Bosco Pinheiro, que tinha 12 anos. Permeada de dificuldades, a vinda dos dois jovens representa também um momento de superação para os irmãos, que conseguiram seguir a rotina de estudos, entrar no mercado de trabalho e buscar
O início do supermercado
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“Em paralelo ao nosso trabalho, sempre fomos para as feiras; em dias de jogos, a gente colocava bar perto do estádio. A gente era inquieto nessa questão de construir mais e ter o próprio negócio”, diz Honório.
Em 1979, os irmãos decidiram trazer os pais para Fortaleza e montar um pequeno negócio que ficaria sob a responsabilidade do pai, no bairro Pan Americano. Das vendas no balcão, o mercadinho foi crescendo e ganhando a atenção
de Honório, até que ele resolveu abrir mão do emprego e enveredar, de vez, pelo ramo do comércio. “Eu fui trabalhar com todas as realidade de um pequeno negócio, indo para a Ceasa (Centrais de Abastecimento do Ceará - S/A), fazendo compras”, relembra. Em seguida, foi o irmão que abraçou o mercadinho, que abandonou o diminutivo e se consolidou como rede de supermercados. A expansão começou em bairros vizinhos, como Vila Manoel Sátiro e Maraponga, e assim, a pequena mercearia converteu-se em uma rede que hoje possui onze lojas, sendo cinco em Fortaleza e seis distribuídas pelo Interior. A migração para outros municípios, segundo Honório, foi impulsionada, principalmente, pelas modificações do mercado. “Com a chegada dos players internacionais na Capital, foi diminuindo espaços para os menores. Foi então que tivemos a nossa primeira experiência, em Quixadá”, lembra, reforçando que o investimento foi alicerçado na “velha intuição varejista”.
A inovação A atuação do Pinheiro Supermercado no Interior do Estado, aliás, é um capítulo importante na história de Honório. Pioneiro na migração para outros municípios entre os supermercados cearenses, ele superou empecilhos comuns aos pequenos negócios, como a logística, o comportamento do público e
até o tipo de crédito usado pelos clientes. “Eles tinham o costume da caderneta, que nós não podíamos praticar por conta da nossa estrutura. E até 14 anos atrás, no Interior, eles não conheciam certos produtos da linha de lactos, chocolates e comidas prontas”, resgata da memória. Outro destaque é modelo comercial que Honório criou, implantando, junto das lojas, serviços como restaurantes, parques infantis e até cinemas próprios. “Como varejistas, nós entendemos que as pessoas buscam se deslocar para onde têm um melhor atendimento”, justifica o presidente da rede. A ideia de apostar nas salas de cinema, um dos investimentos mais emblemáticos e bem sucedidos ligados ao supermercado da rede, veio da necessidade dar uma característica única às lojas. Hoje, são sete salas de exibição dividas entre Sobral, Limoeiro do Norte, Quixadá e Itapipoca, com lançamentos do circuito nacional.
Expansão contínua Ainda no primeiro semestre deste ano, a rede Pinheiro deve inaugurar mais um empreendimento, em Aracati, no Litoral Leste do Estado. Mas, desta vez, será um shopping, o qual vai contar, além do supermercado negócio âncora de toda a rede -, um restaurante e duas salas de cinema, e mais outras 30 lojas e praça de alimentação.
Aliando a característica sonhadora e desbravadora do cearense à criatividade necessária ao comércio varejistas, Honório Pinheiro promete ir ainda muito mais longe, sem esquecer das raízes e das ligações com seu público alvo. “Eu sempre tive um sonho de contribuir para o plural, e ainda estou acreditando que farei muito mais daqui pra frente”, garante.
Desafios dos cearenses “Os desafios do varejo cearense são o reconhecimento, a capacitação e a aquisição de crédito”, lista, em ordem de prioridade. O reconhecimento, explica, passa pelos incentivos que ainda não chegaram e pela reformulação da legislação tributária, em nível federal, estadual e municipal, para a atividade que “mais produz resultados socio-econômicos”. A dificuldade na capacitação dos profissionais, problema sentido também em escala nacional, segundo Pinheiro, ganha maior peso devido aos custos exigidos para as melhorias. “A tecnologia exigida para o varejo é muito cara. “Temos dificuldades enormes na aquisição de crédito, porque detemos os juros mais caros do mundo”, pontua.
Fonte: Diário do Nordeste
POESIA E LIVROS
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ASSOCIADOS
ACAD
NOVAS VANTAGENS AOS SEUS ASSOCIADOS
A
Associação Cearense dos Atacadistas e Distribuidores (ACAD) realizou um encontro para apresentar a parceria firmada entre a Instituição e a Pamcary, empresa que também tem parceria com a Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados (ABAD). O evento faz parte do projeto do 1º Almoço de Negócios e serviu para os associados da ACAD conhecerem os serviços da Empresa de seguros e gestão de riscos que é líder de mercado no segmento. O presidente da ACAD, Jocélio Parente, explica que essa e outras parcerias firmadas, dentre elas com empresa jurídica e de educação, fazem parte dos
esforços para manter o mercado aquecido e minimar os danos na atual conjectura. “Apostamos hoje na parceria com a Pamcary, que trabalha com seguros e prevenção de riscos, afim de precaver e minimizar o impacto no resultado final ao consumidor. É uma das nossas ideias, trabalharmos juntos, reunir esforços e buscar novos caminhos para controlar os custos sem afetar na dinâmica do processo de distribuição dos produtos aos consumidores”, afirma. Um dos problemas que pode influenciar nesse resultado final é o transporte das mercadorias. Atualmente as estradas do Ceará apresentam um risco de roubo de 20,2% de toda carga
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transportada no Estado, representando um prejuízo de 14,5% para os empresários. O gênero alimentício é o mais visado, seguido pelos eletrodomésticos e cosméticos. Esses números foram apresentados pelo Consultor da Pamcary, Raul Caminha, na palestra proferida durante o Evento. O Consultor também apresentou os serviços da empresa, que com a parceria firmada, estão acessíveis aos 130 associados da ACAD. São eles: gerência de riscos; gestão de sinistro com um sistemas online que permite ao empresário saber exatamente qual a atual situação do motorista, carga e veículo; banco de dados de profissionais de transporte com o cadastro de
motoristas por todo Brasil e o Pamcard, o pagamento eletrônico aos motoristas para custeio de despesas em viagem e que funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana. “A nossa ideia como empresa é oferecer seguros e serviços com preços competitivos e de qualidade, buscando a relação custo benefício e com diferencias mais tecnológicos e ágeis”, explica. O assessor jurídico da ACAD, José Damasceno, ressaltou a importância dos serviços oferecidos, como o Pamcard, para a realização de um trabalho legal e regular. “O Governo Federal determina que os motoristas não podem mais receber dinheiro em espécie no realização do transporte das cargas. Desse modo é vital o uso de meios que mantenham a segurança das relações comerciais como essa opção de cartão apresentada pela Pamcary, “ pontua.
do mês a entidade vai realizar o TreinaVendas 2015, nos dias 26 e 27 de junho. Esse ano, o evento tem como tema “Desenvolvimento Profissional em Vendas” e vai contar com a presença do professor Jair Santos (apresentador da Rádio CBN de Santa Catarina). Informações e inscrições através do telefone (85) 3452-5381 ou pelo site www.acad.org.br Douglas Ribeiro – Assessoria de Imprensa - ACAD
No encerramento do evento, o presidente da ACAD, Jocélio Parente, lembra que no final JULHO/AGOSTO 2015 « www.portalredebrasil.com.br | 25
SEBRAE
Três em cada dez brasileiros adultos são empreendedores, aponta Sebrae A taxa total de empreendedorismo no Brasil atingiu, em 2014, o seu maior índice de todos os tempos. De acordo com a nova pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), realizada no Brasil pelo Sebrae e pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP), três em cada dez brasileiros adultos entre 18 e 64 anos possuem uma empresa ou estão envolvidos com a criação de um negócio próprio. Em dez anos, essa taxa de empreendedorismo saltou de 23%, em 2004, para 34,5%. Metade da taxa corresponde aos empreendedores novos – com menos de três anos e meio de atividade – e a outra metade, aos donos de negócios já estabelecidos há mais tempo. Quando comparado com os países que compõem o Brics, o Brasil é a nação com a maior taxa de empreendedorismo, ficando quase oito pontos percentuais à frente da China, com uma taxa de 26,7%”. A Índia tem uma taxa de empreendedorismo de 10,2%, a África do Sul de 9,6% e a Rússia de 8,6%. O número de brasileiros que já têm uma empresa, ou que estão envolvidas na criação
de uma, é superior, também, a países como Estados Unidos (20%), Reino Unido (17%), Japão (10,5%), Itália (8,6%) e França (8,1%). Essa alta taxa de empreendedorismo demonstra que, além de mais empreendedores permanecerem no mundo dos negócios, mais pessoas veem no empreendedorismo uma oportunidade de vida e vêm trabalhando para conquistar o sonho de serem seus próprios chefes. Esse valor recorde pode ser atribuído, também, ao incremento do número de formalizações que é presenciado nos últimos anos e às melhorias no ambiente legal, como por exemplo, a criação e ampliação do Supersimples. Nessa última edição da pesquisa GEM, ter o seu próprio negócio continua sendo o terceiro maior sonho do brasileiro, mas pela primeira vez o número de pessoas que almejam se tornar o seu próprio chefe é praticamente o dobro das que desejam fazer carreira numa empresa. Enquanto 31% dos brasileiros querem montar um negócio, 16% querem crescer dentro de uma empresa. Os
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primeiros sonhos dos brasileiros são comprar a casa própria (42%) e viajar pelo Brasil (32%). A pesquisa ainda revela que a cada 100 brasileiros que começam um negócio próprio no Brasil, 71 são motivados por uma OPORTUNIDADE DE NEGÓCIOS e não pela necessidade. O presidente do Sebrae, Luiz Barretto, explica que esse índice vem se mantendo estável nos últimos anos, mas que ele implica diretamente na qualidade do empreendedorismo brasileiro. “O empresário atual abre uma empresa porque vê uma oportunidade e investe naquela ideia. Ter uma empresa porque não se tem uma ocupação não é mais o principal fator”. “Muita gente acha que vai trabalhar menos quando na verdade vai trabalhar mais. Então são perguntas que o empreendedor busca a solução para abrir a cabeça e entender que empreender é muito bom, mas que tem que risco”, esclarece o empreendedor e estudante, José Walter do Nascimento, criador da startup que desenvolve um aplicativo de leitura para android.
Outra orientação é que o futuro empreendedor saiba enfrentar as derrotas. “Aprenda com os erros e bola para frente. A gente também tem pesquisa que mostra que quem insistiu no primeiro, no terceiro negócio, acaba tendo mais chance”, orienta Walter.
alcançam o controle por meio de regras e códigos e para que possam alcançar seus tão desejados resultados mais perfeitos possíveis e com o mínimo de erros. Dominantes - 9% Características: São desbra-
vadores e costumam solucionar tudo que se propõem a fazem. Tendem a ser mais empreendedores e estrategistas na forma de estabelecer suas metas. Com informações do Sebrae e G1
Em outra pesquisa, a consultoria ETalent com mais de um milhão de brasileiros apontou que menos de 2% tinham talento para empreender. A pesquisa identificou quatro tipos de empreendedores. Veja abaixo: Influentes - 46,29% São grandes comunicadores e apresentam facilidade para conviver socialmente. Além disso, são participativos e estão sempre em busca da troca de idéias. São também ótimos articuladores e possuem muita facilidade em integrar pessoas e principalmente, gerenciá-las. Estabilidade 29,10% Os estáveis têm como principais marcas de sua personalidade, serem acolhedores e gostam de resolver problemas que levam para ele. Eles são bons conciliadores de uma maneira sempre bem equilibrada, além de serem prevenidos e organizados. Conformidade - 15,62% Os conformes são caracterizados como grandes analisadores, especialistas em questões que outras pessoas achariam complexas. Seguem um estilo “orientado por regras”, ou seja, JULHO/AGOSTO 2015 « www.portalredebrasil.com.br | 27
MARKETING
Fieldmarketing: Uma nova abordagem de vendas
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urante muitos anos a orientação estratégica do marketing seguia a visão da indústria, posteriormente descobriu-se o mundo dos serviços e mais recentemente, o varejo define um novo posicionamento dos profissionais. A polarização entre a visão do produtor e a expectativa do cliente consumidor abrem uma nova perspectiva: Fieldmarketing ou marketing de campo. O novo modelo busca a criação de estratégias no ponto de venda, integrando tecnologias, indicadores de performance e a expertise de profissionais, garantindo uma execução mais eficaz e o aumento da presença das marcas nos pontos de venda.
mais consistente e trabalha com metas compartilhadas, entre a indústria e o canal de distribuição. As ações táticas de promoção de vendas e merchandising somam esforços às equipes de promotores, com uma estratégia de campo consistente e comprometida com o retorno dos investimentos realizados. O Fieldmarketing envolve o trabalho de se conectar com o mercado e compreende todas as atividades de marketing que facilitem o contato face a face com o consumidor. Como área de atuação, a ferramenta é utilizada em uma grande variedade de segmentos de mercado e de atividades, onde os clientes estão fisicamente presentes, tais como alimentação, bebidas, saúde, produtos de beleza, bens domésticos, dispositivos móveis e eletrônicos.
A entrega dos resultados é 30 | JULHO/AGOSTO 2015 « www.portalredebrasil.com.br
Uma das principais características do Fieldmarketing é identificar argumentos e diferenciais que estimulem o impulso de compra e a análise criteriosa de fluxos de clientes, o aumento de conversão, o perfil dos consumidores, a análise dos esforços de comunicação e a otimização de espaços e mídias. Como atividades do gerente de campo ou “Fieldmarketing manager” espera-se a capacidade de planejar ações, saber avaliar resultados de forma objetiva, coordenar ações com fornecedores, saber treinar equipes de vendas, criar ações promocionais de alto impacto e oferecer relatórios mercadológicos com indicadores de resultado e de tendência. O marketing de campo ou Fieldmarketing requer habilidades de comunicação persuasiva para os profissionais para envolver os consumidores em um nível pessoal, bem como profundo conhecimento de gerenciamento de categoria, participação de mercado, merchandising, margens de contribuição, trade marketing e de gestão operacional dos pontos de venda. Abre-se uma nova frente de trabalho para quem se identifica com resultados, velocidade e giro no ponto de venda. Fonte: MeuSucesso.com
PESQUISA
Setor de serviços no Ceará tem segundo maior crescimento no Brasil
O
Ceará apresentou a segunda maior variação positiva na receita nominal do setor de serviços em abril deste ano, em comparação ao mesmo mês do ano anterior, atingindo 4,5%, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada nesta quinta¬feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Acima da média do País, o índice registrado no Ceará ficou atrás apenas de Rondônia, com 7,9%. Dentre as 27 unidades da federação, 13 apresentaram varia-
ano atingiu 2,6%, e em 12 meses, 4,3%. Apesar do cenário de crise e instabilidade econômica no País, o setor de serviços prestados às famílias conseguiu registrar uma variação positiva em abril, apresentando alta de 1,2% em relação a março. Dentro do setor, o aumento na receita dos serviços de alojamento e alimentação foi de 1,1% em abril ante março. Segundo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes do Ceará (Abrasel¬CE), a expectativa para o setor de alimentação fora do lar é de um crescimento de 1,1% a 1,5% para este ano. Paulo Solmucci Junior, presidente da Abrasel¬CE, acredita que o turismo pode ajudar a incrementar a receita do setor: “Podemos observar que locais com um forte mercado turístico tiveram um início de ano relativamente melhor que outros sem essa fonte. Ao invés da baixa, registrada pela maioria, houve estabilização ou até mesmo um leve crescimento nestes mercados”, analisou.
ções nominais positivas, como Mato Grosso do Sul (3,9%), São Paulo (3,30%), Bahia (3,10%), e 14 apresentaram variações negativas, cujas maiores foram em Roraima (¬9,9%), no Amapá (¬9,8%) e no Maranhão (¬6,8%). O setor de serviços, no Brasil, registrou um crescimento da receita nominal de 1,7% no mês de abril, em comparação ao mesmo mês de 2014. O índice, inferior à taxa de março (6,1%), foi o segundo menor da série, iniciada em 2012, ficando atrás apenas da taxa de fevereiro, que registrou 0,9%. A taxa acumulada no
Também houve crescimento dos Serviços profissionais, administrativos e complementares, com 6,7% e dos Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correios, com 1,0%. Por outro lado, os Serviços de informação e comunicação e o segmento de Outros serviços ¬que abrange atividades imobiliárias, serviços de manutenção e reparação, serviços auxiliares financeiros, entre outros¬ apresentaram variação nominal negativa, registrando ¬0,1% e ¬2,2%, respectivamente. Fonte: Diário do Nordeste
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CENTRAIS DE NEGÓCIOS
O papel das redes de supermercados e a força do mercado no Estado número de fornecedores.
O
setor varejista no Brasil é altamente competitivo e vem se consolidando nos últimos anos. Este crescimento continuará ocorrendo não somente nesse setor, mas também nos outros segmentos. As marcas próprias vieram com o intuito de aumentar o leque de possibilidades do consumidor e melhorar a qualidade dos produtos oferecidos pelos supermercados. Embora as tendências de concentração na indústria varejista já estivessem em curso nas décadas anteriores, elas se intensificaram na década de 90, palco de numerosas fusões e aquisições de empresas do setor.
É nesse cenário que as micro e pequenas empresas do ramo varejista têm assistido a transformações no seu ambiente competitivo. Pelo volume de suas compras, as grandes redes supermercadistas possuem vantagens derivadas do poder de barganha junto aos fornecedores, vantagens estas que em grande medida acabam sendo repassadas ao consumidor em função da própria concorrência entre as redes, resultando em preços finais mais baixos, quando comparado a lojas tradicionais e supermercados independentes. Além 3 disso, as grandes redes podem ter acesso a uma maior variedade de bens, ao transacionarem com maior
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O supermercado do futuro será mais fragmentado por especialidades. Um dado importante é que o tempo, como recurso mais escasso das pessoas, sobretudo das grandes cidades, indica que a oferta de alimentos deverá ser cada dia mais elaborada. Os supermercados em determinados locais deverão atuar como verdadeiras praças de alimentação, com comida para ser degustada no local ou levar para casa ou ainda para entrega domiciliar. O novo varejo está ávido para conquistar o consumidor a qualquer preço, ou melhor, por um preço competitivo por isso são lançadas marcas próprias para reduzir custos e manter uma posição no mercado. Caracterizado pelo auto-atendimento e possibilidade de compra de produtos em unidades, os supermercados respondem por mais de 85% dos alimentos adquiridos pelos brasileiros. Entretanto, os supermercados de pequeno porte, em geral, não possuem capacidade técnico-financeira para efetuar tais
ajustes. Ademais, por não terem escala operacional comparável a das grandes redes varejistas nem o mesmo poder de barganha, enfrentam dificuldades junto aos fornecedores para conseguir preços competitivos. Para suportar a concorrência das grandes redes, e buscando manter-se no mercado, os supermercados de pequeno porte – lojas de vizinhança – têm se articulado por meio de alianças estratégicas, na forma de redes de cooperação. O objetivo dessas alianças é aumentar o poder de negociação junto aos fornecedores, principalmente fabricantes, conseguindo preços mais competitivos e prazos de pagamento maiores, por intermédio das compras conjuntas. Num segundo momento, buscam a adoção de programas de marketing via rede de cooperação, permitindo aos associados acesso à propaganda em veículos de massa, padronização das lojas (adoção de padrões estabelecidos pela rede), lançamento de produtos com a marca da rede, treinamento dos funcionários e profissionalização administrativa. As forças das redes de supermercados se encontram no fato de: a) Estar próximo ao mercado que atende, detectando a cultura local; b) Conhecer seus consumidores, oferecendo mais facilmente atendimento personalizado; c) Conhecer os gostos dos clientes e saber o que eles que¬rem comprar, podendo suprir as lojas de produtos mais adequados ao seu público;
d) Satisfazer o desejo de conveniência na hora da compra, visto que, muitas vezes, os consumidores da classe C apresentam um perfil de com¬pras fracionadas e mais frequentes. Essa expansão aumenta a concorrência no setor do varejo de alimentos por auto-serviço. Por essa razão, o pequeno varejo de vizinhança precisa procurar seu desenvolvimento, aumentar a eficiência de operação, melhorar o mix de produtos, oferecer um bom atendimento e in-vestir em marketing, na profissionalização da gestão e no treinamento de pessoal, entre outros, tendo na formação de alianças estratégicas uma opção de desenvolvimento e manutenção de sua competitividade. O objetivo maior dos varejistas é aumentar a fidelidade do cliente à loja, ou seja, fazer com que os consumidores gostem ou dêem preferência à sua loja no momento das compras e que voltem a comprar. Visto que os clientes compram benefícios, o varejista procura oferecê-los por meio das características ou atributos da loja, por exemplo, uma localização acessível, um sortimento completo, bom atendimento, e até a disponibilidade de wi-fi. Quando a empresa entrega, de forma consistente, um valor superior ao encontrado no mercado, tende a ser mais lembrada e desenvolve a preferên-
cia e a lealdade do consumidor. No caso dos supermercados, quando os consumidores reconhecem o quanto suas expectativas são atendidas pelos atributos de sua loja favorita, então, a bandeira supermercadista – que é marca de varejo – é valorizada e fortalecida, ganhando maior espaço no mercado e na mídia verbal. Pequenas empresas, como supermercados de vizinhança, reconhecem o fator marca institucional como uma necessidade para ser competitivo no varejo. Entretanto, empresas desse porte, muitas vezes, encontram dificuldades em desenvolver sua marca como diferencial.
REDES DE COOPERAÇÃO EFICIÊNCIA OPERARIONAL COMPRAS GESTÃO D EPESSOAS ECONOMIAS DE ESCALA EFICIÊNCIA MERCADOLÓGICA MARCA FORTE PADRONIZAÇÃO VISUAL DA LOJA LAYOUT PROMOÇÕES PROPAGANDA MUDANÇA CULTURAL FORMA DE CONDUÇÃO DOS NEGÓCIOS VALORIZAÇÃO DA MARCA COLETIVA DECISÕES COLETIVAS RESPEITO ÁS REGRAS
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CAFÉ COM CONVIDADO
Rede Uniforça sob a ótica de seu presidente
“Novos negócios são gerados dia a dia, como também, novas perspectivas, experiências, iniciativas e acima de tudo, aprendizado. Tenho a certeza que estamos no caminho certo”, afirma o presidente da Rede Uniforça, Nidovando Pereira
Com a missão de superar as expectativas dos clientes com produtos e serviços de qualidade, ter responsabilidade social e proporcionar ao colaborador excelentes condições de trabalho, o empresário, proprietário do NidoBox Supermercados e presidente da Rede de Supermercados, Uniforça, Antônio Nidovando Pereira Pinheiro, concedeu entrevista a Revista Nosso Setor, durante o editorial do Café com Convidado para falar sobre o crescimento da Rede Uniforça; suas perspectivas de mercado; o novo formato de logística e ampliação da área de atuação. Com 32 associados e 48 lojas, a Rede Uniforça tem em sua visão consolidar a liderança no mercado cearense e estar entre as melhores distribuidoras
do Brasil sendo socialmente responsável e contribuir com o desenvolvimento da região. Em um papo descontraído e sempre focado na geração de resultados concretos para a Rede, que Nidovando reforça a missão em comercializar produtos e serviços para o varejo supermercadista, como qualificar e oferecer serviços de qualidade, superar as expectativas dos nossos acionistas, consumidores, fornecedores e colaboradores. Nidovando sempre soube de sua responsabilidade, do quanto a família precisa dele e que o caminho a seguir, sempre foi o de varejo, desde o ano de 1993, quando inaugurou sua primeiro loja o Supermercado Nidobox que busca investir e inovar no mercado varejista, proporcionando aos mais de
352 funcionários, em suas três unidades, bem estar social, segurança, comodidade e um clima familiar entre empresa e colaborador. Espírito de liderança e estrategista, a marca tem se consolidado no mercado e mantido como em seu slogan “Feito pra você”, durante os 22 anos de atuação e serviço. Revista Nosso Setor: Há 20 anos a Rede fortalece o mercado varejista e contribui para a mudança do cenário cearense. Quais as melhorias competitivas e benefícios aos associados? Nidovando Pereira: Atualmente, a Rede Uniforça encontra-se em um patamar de volume de negócio muito alto. Somos 32 associados com as
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principais lojas do Estado. A nossa união é resultado de um trabalho árduo que durante 22 anos tem se construído a marca e levando até os lares, produtos de qualidade e serviços diferenciados. Aos associados, os principais pontos de benefícios são: 1- a força do comercial junto aos fornecedores; 2- a troca de informações e experiências, e por fim, 3- Ética, respeito e o trabalho em equipe. As decisões de respeito à Rede são sempre tomada de forma conjunta e analisada toda a conjuntura.
pras, a geração de empregos, a expansão de lojas e aumento do faturamento. Temos criado ações e estratégias de comunicação e marketing, além de
RNS: Como enxerga a força da Rede de Supermercados e as perspectivas de mercado, visto a atual situação econômica que tem afetado o crescimento dos negócios e criado uma onda de demissões? Nidovando: Sempre em nossas reuniões está na pauta o tema “Crise Econômica”, mas buscamos discutir e avaliamos até o momento sem atingir a evolução dos negócios da rede. É notório, o volume de com-
junto aos fornecedores pensar na melhor negociação, mantendo a qualidade dos produtos. Na pirâmide da necessidade familiar, o alimento está no topo. Apesar da oscilação dos preços de frutas e cereais, os supermercados ainda não fo-
ram atingidos pela crise que já desempregou milhares em outras diversas áreas. RNS: Nos últimos anos o varejo cresceu muito, em um ciclo favorável da economia, com inserção de novas classes no mercado consumidor. Agora, muitos economistas dizem que esse modelo de política econômica se esgotou, que não dá mais para crescer somente com consumo. O governo anunciou alguns ajustes e imagina-se que o consumo não deverá ser mais o motor da economia nacional. Como você enxerga o impacto dessa transição no setor supermercadista? Nidovando: As pessoas falam que, como trabalhamos com alimentação, não sentimos esse impacto. Mas não é bem assim. Eu acho que a nossa rede supermercadista aqui no Ceará também não quer participar dessa crise tão anunciada. O varejo vem se adequando a tendências após a ascensão econômica do consumidor. Ninguém vai parar de
consumir, mas é lógico que, se houver inflação muito alta com impactos grandes no poder de compra da população, vai ter redução. Existiu nos últimos anos um ganho de qualidade de vida para uma parcela grande da população que não acredito que será perdido. Não sentimos ainda essa redução e acho que não vamos sentir. Além do mercado grande, vivemos um período de emprego pleno e por isso não vejo o setor ameaçado. Vivemos um momento bacana, com dificuldades, mas ainda em crescimento.
forme o agendamento, visto que cada associado tem o dia para retirar sua mercadoria, podendo chegar a três vezes por semana. Temos trabalhado em recursos humanos na captação de profissionais para que tudo isso funcione bem e de forma linear. Nos preocupamos com a logística e este tem sido um diferencial da Rede, com isso, esperamos faturar neste ano, aproximadamente R$ 900 milhões em volume de compras.
“
RNS: Em relação à logística. Como está o aporte da rede, o volume de compras, a distribuição de produtos e o funcionamento da Central de Distribuição? Como é possível articular uma logística para que funcione e não haja atrasos e perdas?
Não existe crise para o setor supermercadista. Estamos no topo da pirâmide e todos precisam de alimentos, caso aconteça, criaremos estratégias de combate.
Nidovando: Neste ano, iremos ampliar o CD para mais de 1 mil m², passando de uma estrutura de 1 doca de recebimento para 4 docas, saindo de 3 docas para um novo espaço com 10 docas no total. A nova estrutura ampliada terá capacidade para receber 10 a 12 caminhões por dia, e manter o cronograma de entrega con-
RNS: Sabemos que nas redes existem casos de individualismo, auto estima elevada e dificuldades de concordâncias, podendo prejudicar a negociação e o funcionamento. Como é feito o trabalho de prevenção ao associado e como dar estabilidade? Nidovando: Seria fácil se
existisse um sistema que informasse o quantitativo e sinalizasse a diminuição do poder de compra do associado. Todo negócio existe dificuldade financeira e como somos um grupo é traçado uma metodologia de abordagem e análise do supermercado que demonstra declínio. A rede se preocupa, porque reflete direto nos negócios do grupo e aos fornecedores, quando um está inadimplente, certamente irá refletir nos demais. Hoje, por não aceitar novas adesões, a taxa de liquidez é muito forte. Existem parâmetros e metas que devem ser cumpridas e seguimos a risco, para que não haja prejuízos. O individualismo e a vaidade atrapalham muito. Temos que aprender muito a conviver com isto e saber administrar. As pessoas nunca chegam e expõe totalmente ao grupo. Nós discutimos e sempre enxergamos problemas e soluções para o associado que se encontra negativo. Usa-se o slogan da rede a União faz a força. RNS: Na visão da Nidobox Supermercados defende a bandeira da sustentabilidade, como defende a causa e quais iniciativas a empresa toma para contribuir com a preservação do meio ambiente?
Nidovando: Somos uma empresa varejista sustentável. Durante anos criamos ações de preservação, conscientização e de estímulo com foco nas questões ambientais. A coleta seletiva já é uma realidade nas três lojas, além da competição que fazemos entre elas, com o objetivo de coletar maior número de material reciclável. A população e clientes têm respondido assiduamente as campanhas que promovemos com participação ativa. Mas, pensamos além, e futuramente estaremos com projetos para captação de água com reutilização e fontes de energia natural, como é o caso de placas de energia solar. Uma empresa sustentável pra atender melhor e dar exemplo ao próximo.
ra de uma central de negócio. Como enxerga a participação dos associados?
RNS: Com a expansão dos negócios e o avanço de tecnologias, muitas marcas estão trocando o caminho da capital para o interior. Tem pretensão de futuros empreendimentos?
RNS: Com quase 22 anos de atuação no mercado, podemos falar de sucessão familiar? Quem já está preparando pra receber os negócios da família?
Nidovando: Já estou desenhando novas perspectivas de negócios para o interior do Estado. Mas, fiz um levantamento de mercado e vejo um grande potencial na cidade de Maracanaú. Acredito que possa ser o meu primeiro passo. Em um futuro próximo, média de 5 anos, penso em ampliar para outros municípios, o qual já estou visitando algumas lojas no interior pra analisar o mercado e ver como funciona.
Nidovando: O preparo de um membro da família para o papel de gestor deve envolver boa formação acadêmica. Trabalhar fora do negócio familiar é uma experiência valiosa, pois o herdeiro aprende a respeitar regras e hierarquia e, principalmente, a conhecer a própria capacidade; logo, conseguirá enfrentar melhor as crises. A minha filha já
RNS: O papel do sociativismo é importante na conjuntu-
Nidovando: O papel do sociativismo é ampliar a atuação da marca nos mais diversos bairros e cidades. Hoje, pode ser a palavra de ordem para muitas centrais de negócios que buscam fortalecer suas marcas para garantir sua sobrevivência e espaço no mercado. São muitos pontos que devem ser levados em conta quando falamos de sociativismo como exemplo: segurança, impostos, capacitação profissional, captação de novos associados e fornecedores, etc. o papel bonito todas as redes sabem fazer muito bem sua cartilha, mas o lado mais difícil nem todos.
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está inserida nos negócios e tem uma visão ampla e gerado bons resultados e investimentos, que neste ano pretendemos atingir um faturamento de 60 milhões com as três unidades, em todo o ano. Tenho certeza que ela irá representar futuramente melhor do que eu os negócios da bandeira Nidobox Supermercados.
GRUPO DE NEGÓCIOS
Empresários e Gestores fazem negócios através de grupo no Whatsapp
C
om o objetivo de reunir empresários, gestores e coordenadores de segmentos diversos, o Grupo de Negócios Nosso Setor, promoveu o segundo encontro para discutir melhorias e novos mecanismos de negócios. Entre seus 100 associados, o grupo é fortalecido e gera negócios de compra e venda, diariamente. Para muitos o aplicativo ofereça oportunidade de apresentar seu produto ou empresa, enquanto outros debatem o cenário econômico e as interfases do mercado. A cada dia que passa, as pessoas estão mais dependen-
tes das plataformas sociais e dos aparatos digitais. Isso não é ruim, pois estes dispositivos vieram para facilitar a vida e aperfeiçoar o tempo e tarefas. Mas nem todos têm utilizado as novas tecnologias de forma coerente e saudável. No caso do whatsapp, especialistas em Marketing e educação corporativa em ambiente virtual, citam algumas formas de utilizar o aplicativo, que é considerado hoje a tecnologia da vez, de maneira produtiva. Para o diretor do grupo, Antônio Vieira, o whatsapp pode ser utilizado como ferramenta de relacionamento com os clientes e empresários, comu-
nicando sobre procedimentos, venda de produtos e fins de interesse. “Também pode ser usado como ferramenta de prestação de serviço. Ou seja, sempre que precisar realizar um agendamento, sinalizar interesse em um novo negócio ou dúvidas sobre processos administrativos empresariais, é possível utilizar a plataforma para otimizar o tempo e adquirir conhecimento”, disse Vieira. Em grupos corporativos e empresariais, especialistas do marketing digital aconselham evitar excessos de mensagens através do Whatsapp. Isso pode incomodar parceiro, que na maioria das vezes não tem tem-
po para leituras desnecessárias. Ele só deve ser incluído em um grupo se tiver autorização prévia. Caso contrário, será invasão de privacidade. Aqui no Brasil, a ideia de usar o Whatsapp para alavancar os negócios tem cada vez crescido mais. Esse novo método de marketing já é utilizado por muitas lojas, farmácias e supermercados que estão investindo no aplicativo, como é o caso de uma loja de roupas de um shopping de Fortaleza. A proprietária da loja disse que
criou vários grupos para falar diretamente com os clientes, em sua maioria mulheres, e que recebe mais de 50 mensagens por dia, a maioria de perguntas a respeito de numeração de peças de roupa, promoções, e etc. No segundo encontro, o Conselho do Grupo, apresentou os pontos do regimento interno pensando na melhoria de uso da ferramenta sem que haja aborrecimentos e congestionamento de informações. Com as regras, é possível moderar e receber em tempo atu-
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alizado as últimas informações. “Com o fluxo alto de informações, muitos não tinham tempo de ler e acumulavam inúmeras mensagens, podendo perder informação que de fato agregue ao seu negócio”, completa Vicente Paiva, membro do conselho. Ainda no encontro, empresas expuseram seus produtos para degustação, em seguida, o diretor Antônio Vieira, falou sobre como administrar o tempo e o fortalecimento do grupo no fechamento de novos negócios.
Quem usa e como usa!!
Maurilio Reis, diretor na M Reis Logística.
Edna Ramos, empresária. Especialista em gestão Integrada de Marketing e Logística
“Envio informações sobre os produtos e serviços, convites para eventos, compartilho um conteúdo relevante da internet ou de outra rede social. A interação entre empresários usando o aplicativo tem que ser de forma consciente”.
“O formato do grupo pode ser pioneiro, porque são perfis diferentes de empresas e profissionais com o objetivo de gerar negócios, diferente de outros grupos segmentados. É possível oferecer logística de distribuição para quem é dono de farmácia e supermercado. Assim, não precisa de atravessadores e não retarda a o fechamento do negócio”.
Carlos Amorim, empresário na Rede Unidec
“Utilizo o Whatsapp como um canal de atendimento direito ao cliente e parceiros, e respondo a dúvidas, críticas ou sugestões, quando existem. Além de aumentar a confiança do cliente, fortaleço a parceria com fornecedores”.
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INTERNET
Como fazer networking usando as redes sociais O uso das redes sociais mudou a forma como as pessoas se relacionarem, inclusive no plano profissional. Hoje em dia é possível se apresentar a qualquer um do mercado usando a internet. Com a facilidade de acesso, porém, vieram muitas mudanças. As pessoas recebem uma série de convites de conexão no LinkedIn, por exemplo. Mas quantas delas são de fato
úteis? Em uma era em que conhecer pessoas já não é o grande problema, a representação de cada um na internet se torna um elemento crítico.
Se um empreendedor quiser realmente tirar proveito dessas alianças, vai precisar ir além do contato. Precisa primeiro pensar no que pretende obter desse networking, como se qualifi-
car para ser uma boa conexão para seus parceiros e como ampliar sua base de forma estruturada e com as pessoas certas. A agência americana Marketing Zen, especializada em startups, publicou um texto em seu blog com cinco passos elementares, mas nem sempre adotados pelos empreendedores. Veja os principais pontos.
Tenha metas determinadas
Ao traçar um plano para ter mais conexões, o empreendedor deve determinar quantos passos deverá dar até seu objetivo. Quem ele deve atingir e com quantas empresas será preciso falar? Além de estabelecer um cronograma, esse exercício vai ajudá-lo a entender quais são essas conexões, para que ele possa modular seu discurso de acordo com os interlocutores.
Tenha um bom perfil online
Para se conectar com quem faz a diferença, o empreendedor precisa ser notado. Para isso, é fundamental ter um perfil sólido. Seja na página da empresa ou em redes sociais profissionais, como o LinkedIn, o perfil deve estar sempre atualizado e ter links para outras redes sociais, como Twitter e Quora, para ampliar o alcance do conteúdo publicado. Networking é muito mais que conhecer pessoas e está ligado à disseminação das mensagens de quem a pessoa é e o que ela faz.
Faça um blog
Para construir um bom perfil online, é preciso que o público saiba o que o empreendedor pensa, quais são as percepções sobre mercado, produto, indústria. O blog é a primeira ferramenta a usar. É preciso que ele seja atraente para o público com quem o empreendedor quer manter contato e que tenha a possibilidade de interação com os leitores e possa ser compartilhado em redes sociais. Assim a voz do empreendedor chega muito mais longe.
Use links e palavras-chave
Quando o blogueiro passa a gerar conteúdo constantemente deve entender que o uso de palavras-chave são ferramentas poderosas para fazer o blog ser notado – é objetivo primário de um posicionamento melhor nos resultados de buscas. Para ampliar o raio de ação, o empreendedor deve usar links para dirigir seu leitor para publicações e posts sobre assuntos similares.
Compartilhe e conecte
Construir relações online é a maior parte do networking, mas não a única. O empreendedor precisará manter contato com pessoas e empresas que nunca ouviram falar dele. Por isso, é necessário cultivar o solo para uma nova relação. Ações simples, como retuitar algum conteúdo dessas conexões ou endossar as competências de alguém no LinkedIn sinalizam o interesse de trabalhar em conjunto.
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HOMEM DO TEMPO
Como blindar sua carreira para as turbulências desse ano?
C
Christian Barbosa
omeçamos o ano com notícias econômicas bem complicadas, incluindo aumento da luz, gasolina, do IOF, retirada de subsídios, empresas preocupadas e o risco de desemprego rondando no ar. Com certeza teremos um 2015 complicado em vários aspectos. Nunca foi tão necessário e realmente urgente você ter tempo para investir na sua carreira ou em um plano B de vida. Em momentos de turbulência, sobrevivem os mais preparados, os que geram mais resultado e aqueles que sabem realmente agregar valor. Você não é pego de surpresa se está preparado para eventualidades. Só que a maioria das pessoas só pensa nisso na última hora ou quando já é tarde demais. Por isso, pense em algumas coisas para turbinar sua carreira nesse ano: 1 – Tenha clareza do que é importante para você – Gente infeliz não consegue resultados, engajamento e motivação para fazer acontecer. Se não está legal para você, mude, busque alternativas, converse com seu gestor,
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comece a pensar em uma vida empreendedora, etc. Pare e reflita sobre o que que faz sentido na sua vida e o que não faz, pois saber o que importa ajuda a tomar boas decisões quando se faz necessário. 2 – Aumente seu valor agregado – Como você pode agregar mais valor para a sua equipe? Para o seu trabalho? Para a sua empresa? Tem alguma coisa que possa ser melhorada na rotina? Uma nova forma de diminuir custos? Pense em estratégias para melhorar o seu “micro ambiente” com reflexos no “macro ambiente”. Esse tipo de ação aumenta o valor que você gera para sua equipe, sua empresa. 3 – Pense dia e noite no seu Plano B – Se hoje você perder tudo que tem, o que faria? Se você não tem um Plano B, vai ficar desesperado. Esse plano inclui reservas financeiras, oportunidades de carreira a serem exploradas ou uma carreira empreendedora. Pense em duas ou três possibilidades de uma segunda carreira e deixe na gaveta. Não deixe para última hora. Carreira é uma tarefa constante, que precisa sempre de ajustes, mudanças e upgrades.
Rádio interna é um diferencial na hora das promoções
U
ma pesquisa avaliou o papel das rádios corporativas no comportamento e na mudança de atitude dos consumidores para os segmentos de mercearias, supermercados e farmácias. O sistema de rádio voltado para o varejo não é uma iniciativa tão nova. Os supermercados têm utilizado músicas para compras desde a década de 50. Nos dias de hoje, com a consolidação das grandes redes de supermercados, as rádios tem servido não somente como opção para proporcionar aos seus clientes agradáveis músicas, mas também como forma de anunciar os produtos e serviços de que disponibiliza e promocionais, além de centralizar e unificar as informações prestadas. Os notáveis avanços da internet permitiram que esse modelo de marketing pudesse ser estendido também para pequenas e médias empresas, como supermercados e farmácias, que tal como as grandes redes, podem ter a sua disposição um importante instrumento de informação para seus clientes.
ganda; • 18% se lembram de ter ouvido músicas ou falas sobre produtos ou serviços dentro dos estabelecimentos comerciais; • 25% acham que a música e informações sobre produtos e serviços poderiam influenciar em suas decisões de investimento; • 41% compraram algo que não estavam planejando depois de terem ouvido um áudio promocional; • 36% compraram produtos de marcas diferentes do que estavam pensando; Isso significa que para cada 100 clientes que entram nos supermercados, 18 ouvem e prestam atenção no som interno que está tocando na empresa. Pouco menos da metade desses consumidores, mais ou menos 7 pessoas, compraram algo a mais do que planejavam influenciados pelas informações que ouviram. E um terço, ou seja, 6 consumidores mudaram a marca do produto que iriam comprar.
Para muitos o momento de compras estar mais pra lazer do que para compromisso. O ambiente favorável para melhor acomodação, iluminação, som ambiente e funcionários bem treinados ajudam a ter a satisfação do cliente e seu retorno ao supermercado. “Sempre que vou ao supermercado, confiro o encarte de produtos, ouço a rádio interna e ainda pechincho no caixa quando tenho preços competitivos. Cada vez mais somos alvos da concorrência, e pensando no melhor do cliente”, completa a advogada e dona de casa, Margareth Alvares de Souza, residente no bairro Messejana, em Fortaleza. Note-se que 7% sobre o total de vendas de um estabelecimento comercial pode ser um grande diferencial na lucratividade dos negócios. E normalmente, o investimento para se implantar essa modalidade de marketing nas empresas não chega a 0,1% do total do faturamento.
Audiência Potencial das Rádios Corporativas: • 40% recordam de ter ouvido o áudio interno durante sua visita mais recente a esses estabelecimentos; • 57% entendem que músicas combinadas com anúncios são uma forma aceitável de propaJULHO/AGOSTO 2015 « www.portalredebrasil.com.br | 45
SAÚDE
Glúten e lactose: tirá-los da dieta enxuga as medidas?
O
glúten é uma proteína presente no trigo, no centeio, na cevada e na aveia (em menor quantidade). É ele que confere aquela consistência fofa aos produtos industrializados, sendo usado especialmente em pães, bolos e massas. Alimentos tão diferentes como cerveja, requeijão e sorvete também podem conter glúten. Não é simples assim, já que, em termos de troca calórica, o pão sem glúten, à base de fécula de batata ou polvilho, praticamente empata com o tradicional. Então, como as celebridades perdem peso ao retirar essa substância do cardápio?
“Apesar de o Brasil ter poucas pesquisas sobre glúten, sabe-se que boa parte da população tem alguma dificuldade com ele”, informa a médica nutróloga Samantha Enande. Essa proteína pode não ser absorvida pelo organismo, causando distensão abdominal e desconforto. Também é responsável por desacelerar o metabolismo, já que demora mais para ser processada. É por isso que, sem ela, a tendência é desinchar e reduzir medidas. “A simples subtração do glúten pode render 3 quilos a menos em três meses”, calcula Samantha. Porém, passado esse período, o organismo se habi-
tua à nova situação. De qualquer maneira, passar um tempinho sem pão e massa funciona como um pontapé inicial para um corpo mais enxuto. Faça o teste: tire esses alimentos do cardápio por 30 dias e observe a resposta do seu corpo. Só para lembrar: a obesidade é um processo inflamatório do organismo com múltiplas causas. “Quem tem um alto consumo de uma proteína difícil de ser digerida, como o glúten, está arriscado a desencadear uma inflamação nas paredes do intestino e, com isso, comprometer a absorção de micronutrientes importantes”, explica a nutricionista Denise
Madi Carreiro, autora do livro Alimentação, Problema e Solução para Doenças Crônicas. A vida sem leite fica mais saudável? Mesmo quem ama esse alimento e acha difícil viver sem ele deve prestar atenção nos sinais do organismo. Segundo a Associação Americana de Gastroenterologia e Nutrição, 85% da população adulta tem algum grau de intolerante à lactose, o açúcar do leite. “Não fomos feitos para consumir leite após os primeiros anos de vida”, afirma a médica Loraine Landgraf. A produção de lactase, enzima responsável pela quebra desse açúcar, diminui com os anos e, sem ela, a lactose, mal digerida, provoca distensão abdominal, retenção de líquido e sensação de estufamento - que diminui muito quando se tira o leite do dia a dia. “Não é garantia de que haverá perda de peso”, explica Loraine. “O que ocorre é que o organismo elimina melhor as toxinas. Com isso, a pessoa desincha e tem a sensação de o corpo ficar mais sequinho. Cortar o leite pode melhorar até o aspecto da celulite.”
segue consumi-los, segundo o professor e especialista em nutrição canadense Joe Schwarcz, autor do livro Uma Maçã por Dia - Mitos e Verdades sobre os Alimentos que Comemos (Zahar). De qualquer maneira, é bom fazer um teste: cortar até os derivados por um tempo (de 20 a 30 dias) e, quando voltar a incluí-los no cardápio, observe como seu organismo reage. Alergia é o mesmo que intolerância? São duas situações diferentes. Fala-se em alergia quando a reação adversa a um alimento desencadeia um mecanismo imunológico. “As reações podem ser leves, como uma coceira na pele, ou graves, como
Também no caso do leite não resolve trocar o integral pelo desnatado, pois o que se retira dele é a gordura, e não o açúcar. Se for impossível renunciar a esse alimento, então é melhor você buscar um tipo de leite sem lactose. E os derivados? Queijo e iogurte contêm muito menos lactose, e a maioria das pessoas intolerantes a ela con50 | JULHO/AGOSTO 2015 « www.portalredebrasil.com.br
o choque anafilático, em que a vida é colocada em risco”, explica a médica especializada em alergias Loraine Landgraf. Pode ser desencadeada por vários alimentos, porém os mais comuns são: leite de vaca, ovo, trigo, peixe e crustáceo. Para reverter o quadro alérgico, além de medicamentos específicos, é essencial suspender o consumo do alimento desencadeante. Menos grave, a intolerância provoca mal-estar, desconforto, gases e distensão abdominal e pode ser tratada apenas com ajustes na alimentação. Fonte: M de Mulher
FRANQUIA
Setor de franquias cresce 7,7% em 2014 no país
B
alanço divulgado pela Associação Brasileira de Franchising (ABF) mostra que em 2014 o setor de franquias cresceu 7,7%, registrando faturamento de R$ 127,331 bilhões. “A trajetória ascendente do faturamento do setor é uma demonstração clara do virtuoso ciclo de desenvolvimento do sistema de franquias brasileiro, amadurecido, regulamentado pela Lei do Franchising, 8.955/94, que completa 20 anos”, avalia a presidente da ABF, Cristina Franco. Quanto à geração de empre-
gos diretos, o estudo da ABF aponta que o sistema de franquias aumentou em 6,5% o número de postos de trabalho gerados, passando de 1.029.681 para 1.096.859, em 2014. De acordo com a ABF, em termos comparativos, do total de 396.993 empregos formais criados no Brasil em 2014, o franchising respondeu por 67.178 deles – o equivalente a 16,9% dos empregados registrados no período, enquanto a indústria reduziu as contratações em 3,2%, de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal de
Empregos e Salários do IBGE. O levantamento da ABF registrou uma expansão de 9,8% das unidades de franquia em operação no país. O número de pontos de venda das redes subiu para 125.641, o que representa a abertura de 11.232 unidades. O franchising manteve baixo índice de fechamento de negócios. De acordo com o levantamento, a mortalidade de empresas no sistema de franquias foi de 3,7% em 2014. O índice de mortalidade dos ne-
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gócios tradicionais, segundo o SEBRAE, é de 24,9% em dois anos. De acordo com o levantamento da ABF, o índice de municípios brasileiros com operações de franquias em 2014 é de 37,8%. São Paulo (16,5%), Rio de Janeiro (7,4%) e Belo Horizonte (2,4%) são os municípios com maior número de unidades franqueadas. O movimento de interiorização do franchising é exemplificado pela presença de marcas em 2.108 municípios do país. O lançamento de novas redes de franquia no mercado nacional avançou 8,8% em 2014 comparado ao ano anterior. De acordo com o estudo, o número de marcas saltou de 2.703 para 2.942 no período, o que equivale à entrada em operação de 239 redes no país, em todos os segmentos do franchising.
Ranking mundial
O número de 2.942 marcas de franquia existentes no Brasil em 2014 posicionou o país em quarto lugar no ranking mundial do World Franchise Council (WFC). No topo da lista está a China, com 4.000 marcas; os Estados Unidos subiram do quarto para o segundo lugar, com 3.828 marcas, seguido da Coréia do Sul, com 3.691 redes. Já em relação às unidades em operação, o Brasil manteve a sexta colocação no ranking do WFC, com 125.641 unidades. O ranking é liderado pelos
Estados Unidos (769.683), com a China em 2º lugar (330.000), Japão em 3º (252.514), Coréia do Sul em 4º (203.349) e Filipinas na 5ª posição (130.000).
Setores
Em 2014, o segmento que mais cresceu foi o de comunicação, informática e eletrônicos, com faturamento 27% maior do que em 2013. O aumento do número de empresas prestadoras de serviço e agências digitais, além da crescente venda de smartphones, computadores e aparelhos de TV favoreceram a expansão desse mercado. Em segundo lugar está o segmento de acessórios pessoais e calçados, que cresceu 19% no ano passado. Fatores como o ingresso definitivo das mulheres no mercado de trabalho e a melhora do poder aquisitivo da classe média são os grandes impulsionadores desse segmento. Na sequência, casa e construção foi o terceiro segmento que apresentou maior variação de faturamento: 17% a mais de 2013 para 2014. A pesquisa revela que o mercado de manutenção doméstica, decoração, colchões e itens para pequenos reparos alavancaram esse crescimento, mesmo com o setor de construção civil apresentando sinais de desaquecimento.
Faturamento por setor
Na composição do faturamento, o setor de negócios, serviços e outros varejos responde por 21% de participa-
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ção. O segmento de Alimentação é responsável por 20,1% do faturamento do franchising nacional, ocupando o 2º lugar. O terceiro segmento mais representativo do sistema é o de esportes, saúde, beleza e lazer, com 18,3%.
Internacionalização
Os dados apurados pela ABF indicam que dentre as 2.942 redes existentes no Brasil, cerca de 94,4% são originalmente nacionais. Desse total, 106 marcas possuem presença internacional, sendo 96 com operações em 51 países e 10 redes que realizam exportação. Os segmentos com maior participação no exterior são esporte, saúde, beleza e lazer, com 18,30%; acessórios pessoais e calçados, também com 18,30% e alimentação, 16,10%. Ainda de acordo com o estudo, a presença de marcas estrangeiras no Brasil é de 5,6%.
Projeções para 2015
Com base nos estudos trimestrais da entidade e em dados macroeconômicos, a ABF estima que o crescimento do faturamento do setor em 2015 fique entre 7,5% e 9,0%. Já o número de marcas deve aumentar 8% e o de novas unidades, crescer entre 9% e 10%. Fonte: Associação Brasileira de Franchising (ABF)
INAUGURAÇÃO
Supermercado São Francisco
amplia loja com mais modernidade e conforto disse Adelina. “Temos qualidade, variedade e economia para atender nossa clientela que a cada dia se torna fiel”, completa.
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ocados em oferecer qualidade, preço competitivo e um ambiente harmonizado, o Supermercado São Francisco, com duas lojas em Fortaleza, reinaugura sua loja no bairro Bom Jardim em 24 anos de atuação, tendo como foco o reconhecimento e satisfação dos clientes. Com a expansão a loja passa a ter 985m² e corpo de 165 funcionários nas duas unidades. A segunda loja funciona no bairro Granja Portugal e em breve receberá uma ampliação de espaço e modernidade.
Na reinauguração, os proprietários recepcionaram os clientes promovendo ações de saúde, apoio ao projeto de ginástica laboral para idosos e ações sustentáveis. “Realmente, não tenho nem palavras para traduzir meu sentimento agora! Que Deus continue nos abençoando e agora é ‘arregaçar as mangas’ e trabalhar ainda mais”, frisou Marcos. Os empresários Adelina Fernandes e Marcos Sousa, casados e sócios no empreendimento, investem em comodidade e modernidade. As lojas são equipadas com tecnologia comercial e automação, gôndolas amplas, sinalização de fácil acesso, layout moderno e aconchegante, tudo para atrair compradores da região do Siqueira e bairros vizinhos. “Na região nosso maior competitivo é o preço e recebemos clientes de bairros distantes da capital, por isso mantemos a qualidade do produto e o preço acessível”,
Tomada por clientes e amigos, a inauguração contou com um expressivo número de pessoas: “Compro no São Francisco desde quando abriu o supermercado. Adoro os meninos (Adelina e Marcos) e estou muito feliz com a nova ampliação”, comentou a comerciante Ana Maria Silva Balde. “Achei muito bom, pois sou cliente de sempre e já percebi que aumentou muito a variedade de produtos”, ressaltou a cliente Nair Silva, enquanto percorria os corredores do supermercado.
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Antônio Vieira - Adelina Fernandes Marcos Sousa
João Marques - Adelina Fernandes Márcio Adriano
Sofhia Oliveira - Adelina Fernandes Wilson Freire - Adelina Nernandes - Bitu Neto
- Adelina Fernandes - Marcos Sousa - Adelina Fernandes - Vagner Tavares Adelina Fernandes com Representantes da Itambé Marcos Sousa Daniel Felício - Antônio Vieira - Daniel Felício - Rubenilson Bandeira
Bitu Neto - Clebio Lemos - Daniel Nascimento Henrique Costa - Wilson Freire
Mario Elder - Kleiber Nogueira - Osvaldo Junior Adelina Fernandes - Marcos Sousa - José Walter
Café da manhã
Dinha Lima - Adelina Fernandes
Proprietários
Adelina Fernandes - Cilvia Sousa - Virgilho Sousa
O que pensam os clientes “Gosto dos preços, do espaço e do conforto. Moro em outro bairro e já faço minhas compras há 12 anos no mesmo supermercado. Agora com estacionamento melhorou o acesso”. Nancy Soares, Maranguape, 49 anos “Com a reforma e amplia-
João da Paz - Adelina fernandes Felipe Douglas
Adelina Fernandes e representantes da JSB Distribuidora
Lidiana Gustavo - Adelina Fernandes Paulo César
Funcionários do Super Mercado São Francisco
Nova Instalação
ção, é notória a variação dos produtos, capacitação dos funcionários e tem inúmeras opções e facilidades de pagamento. Mas, o preço competitivo me atraiu”. Clevilson Freire Pontes, Siqueira, 47 anos. “Tenho acompanhado este crescimento e geração de empregos com a reinauguração da
Adelina Fernandes - Juciê
loja. Não existe crise, pelo contrário, força de vontade de um casal inovador e cheio de ideias. Ainda lembro que iniciou com uma mercearia no bairro e hoje, com dois grandes supermercados, mantendo assim, acessa a vontade de crescer e ajudar a centenas de famílias que residem no bairro de atuação”. Wilson Freire, M Dias Branco.
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ARTIGO
A empresa com Pneumonia A gestão financeira é o pulmão de uma empresa. Dizem por aí que o setor de vendas é o coração, e realmente acredito. Mas a gestão financeira é tão importante que não é possível optar por uma ou outra. Sem coração não há vida e sem pulmão também não. Se um dos dois estiver fraco o corpo todo sofre. Conheci muitas empresas que fecharam as portas num momento em que as vendas iam muito bem. Estas empresas vendiam sem lucro, pagavam os fornecedores antes de receber do cliente, tomavam empréstimo todo mês e pagavam toneladas de juros. Elas vendiam muito, portanto tinham coração saudável. Mas como a gestão financeira era fraca, seu pulmão estava doente. Tendo um coração em perfeita saúde, o resultado foi a morte por pneumonia. Acredite, estamos vivendo um surto de pneumonia empresarial. Poucos fazem uma boa gestão financeira, com ferramentas apropriadas priorizando a geração de caixa. É exatamente isto que tenho ensinado nos cursos de Gestão Financeira pelos 22 estados brasileiro onde já tive a oportunidade de passar. Se você pesquisar no Youtube o termo “coral de empresários” vai encontrar dezenas de vídeos dos meus alunos cantando esta
dica: “o empresário cuida do dinheiro, e o resto é pra delegar”. Este grupo de profissionais já descobriu que é preciso encontrar tempo diariamente para se dedicar à gestão financeira do seu negócio. Eles estão administrando a empresa de um jeito que privilegia o caixa. No treinamento eu ensino as quatro soluções para a falta de dinheiro, como fazer previsões financeiras, como reduzir custos sem prejudicar a operação, como trazer o cliente de volta e também quebro os 3 mitos da gestão financeira: como calcular o valor de sua empresa; como calcular a lucratividade do seu negócio; como sair da dependência de bancos. Meu conselho para você é: pare de reclamar. A reclamação nunca trouxe dinheiro pra conta bancária de ninguém. Tome uma atitude. Melhore seus processos internos, cuide bem do seu marketing, reduza seus custos e administre muito bem os recursos financeiros. O mercado em baixa está fazendo uma seleção natural das empresas e o critério não é o
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mais forte, e sim o mais rápido. Vai sobreviver a empresa quem se adaptar mais rápido, quem melhorar sua gestão mais rápido, quem entender que o caixa é fundamental e precisa de atenção urgente. Quem fizer isto, estará cuidando do pulmão da empresa. Na minha opinião, cuidar da Gestão Financeira é a verdadeira vacina contra a crise. Eu espero que você venha tomar sua dose de vacina nos dias 10 e 11 de Agosto na Fábrica de Negócios. Currículo: Samuel Marques é advogado de empresa, especialista na área financeira; Possui MBA em Administração e Finanças, e certificação em Executive Coach pela Corporate U; Autor de livros e DVDs nas áreas de finanças e produtividade; Dirige o Instituto Samuel Marques, com sede na capital de São Paulo.
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CAPA
ENTREVISTA
JOSÉ WILLAME COM
DE ARAÚJO, PRESIDENTE DA ASPB
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m entrevista para a revista Nosso Setor, o novo presidente da Associação de Supermercados da Paraíba, José Willamede Araújo, fala sobre o trabalho para condução da entidade nos próximos dois anos e sobre os desafios para enfrentar o momento econômico complicado em 2015. Ape-
sar das dificuldades, o mercado ainda oferece possibilidades de desenvolvimento para os empresários locais, especialmente aqueles que estão investindo na capacitação das suas equipes e profissionalização dos processos de gestão. Fale um pouco sobre sua trajetória como empresário do setor.
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Fui durante 10 anos funcionário dos Correios no Rio Grande do Norte, o que me permitiu conhecer uma empresa de grande porte e sua estrutura de funcionamento. Mas sempre tive o desejo de empreender e voltar à minha terra natal, Juazeirinho (PB). Em 1992, realizei esse sonho e abri o meu próprio negócio, uma loja de 100 metros quadrados, mas sempre com muita vontade de crescer e mostrar o que poderíamos fazer no setor. Desde o princípio buscamos as melhores práticas do segmento, cumprimento das regras e a participação nos eventos de formação da Abras. Em 1993 já participava da minha primeira feira do setor, no Rio de Janeiro. Também nessa época fui me aproximando da Associação de Supermercados da Paraíba, integrando a direção da entidade e representando a ASPB no interior do Estado. Hoje, temos uma loja de 500 metros quadrados de área de venda. Costumo dizer que vendemos de tudo, inclusive alimentos, já que temos bazar, têxtil, móveis, linha branca e
marrom na nossa área de vendas. Hoje, busco diversificar o investimento e estamos nos preparando para abrir, num futuro próximo, mais dois empreendimentos no setor de confecção e móveis, que vão surgir na cidade de Santa Luzia, num terreno de 3 mil metros quadrados de área, sendo mil de área de vendas.
Qual sua principal missão à frente da ASPB? Quero dar o melhor e contribuir para o desenvolvimento do setor supermercadista da Paraíba. Como temos limitações, escolhemos algumas bandeiras principais. Uma delas é a aproximação e o melhor relacionamento com os órgãos de controle e fiscalização, como Procon, Ministério Público, Vigilância Sanitária, Inmetro, Sudema, entre outros. Nossa ideia é mostrar que estamos alinhados com o compromisso das boas práticas nas nossas lojas. Que erros podem acontecer, mas que os empresários do setor, em sua grande maioria, não operam para burlar leis ou prejudicar o consumidor, que é o principal motivo de existência das nossas empresas. Queremos construir juntos com os órgãos de controle a melhor experiência de compra nas lojas de supermercados. Sabemos da confiança que os consumidores depositam nas nossas empresas e queremos retribuir com a melhor qualidade de serviços e produtos. Afinal, nossa existência depende da melhor relação com nossos
públicos alvo: clientes, parceiros, fornecedores, órgãos de controle e governo.
Qual a expectativa para o setor supermercadista da Paraíba nos próximos dois anos? Estamos vivendo um momento de recessão na economia. Isso é inegável. Sou otimista, mas é preciso encarar que trabalhamos hoje dentro de uma situação econômica bastante difícil, com diminuição do ticket de compras, inflação e desconfiança do consumidor. Como superar isso? Com muito trabalho e mantendo-se firme dentro dos objetivos da empresa. A Abras trabalha com uma expectativa de crescimento de 1% nesse ano. Apesar de seguir o posicionamento da entidade, acho que se conseguirmos repetir o resultado de 2014, já podemos entender como um ponto positivo.
Como estimular a capacitação e melhoria constante nas empresas do setor? Estimulamos nossos associados a participar dos eventos de capacitação da Abras, fazer contatos e parcerias com entidades como o Sebrae, proporcionar treinamentos e capacitação para a equipe, renovar e trazer novas tecnologias para o negócio e melhorar a eficiência das empresas por meio de um RH eficiente. Isso torna o crescimento das empresas sustentável.
Como ASPB participa na fomentação de novos negócios e oportunidades? Esse período de retração deixa os grandes investimentos em reformas e ampliação em stand by. Penso que é mais importante hoje arrumar a casa, investir em melhorias no sistema interno das lojas. O mercado vai reaquecer e as empresas precisam estar preparadas e ajustadas para esse momento.
Quais os principais entraves do setor? Há dois meses, participamos em Brasília de uma reunião para a formação da Frente Parlamentar em Defesa do Varejo, que contou com a assinatura de mais de 42% dos parlamentares, entre deputados e senadores. Nossa objetivo é conseguir, junto ao governo federal, a desburocratização da apuração de impostos que incidem sobre o setor. Queremos que o governo nos veja como parceiros e com menos desconfiança. Somos um setor importante, gerador de empregos e renda e, em sua grande maioria, os supermercadistas contribuem de forma correta com arrecadação de impostos. Buscamos uma discussão permanente de melhorias para o setor, com a simplificação tributária e estímulos para o crescimento econômico do varejo no país.
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CONVENÇÃO
Varejo, Atacado e Indústria se encontram em João Pessoa na Consuper 2015
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vento de negócios e relacionamento entre varejistas, atacadistas e indústria, a Consuper (Convenção Paraibana de Supermercados) chega à sua décima primeira edição, este ano, como um dos eventos mais consagrados no segmento supermercadista de todo o país. Com o tema “Operação de Loja: Planejar e Executar”, a feira acontece entre os dias 20 e 22 de outubro, no Centro de Convenções de João Pessoa, e deve reunir cerca de 50 empresas, representando mais de 200 marcas regionais, que vão levar aos visitantes, novidades em produtos e serviços, além de criar ações de relacionamento com os varejistas. Durante os três dias da convenção de supermercados são esperados mais de 10 mil representantes do varejo da Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte, em sua maioria pequenos e médios empresários.
“Este tem sido um ano bastante difícil para os varejistas da nossa região. Enfrentamos desafios diários para manter o nível de crescimento e a geração de emprego e renda, em meio às notícias de desaceleração da economia e inflação. Apesar das dificuldades, o mercado ainda oferece muitas possibilidades de desenvolvimento e os empresários locais devem investir na capacitação das suas equipes, melhoria dos pontos de venda e profissionalização dos processos e gestão”, explica José Willame, presidente da Associação de Supermercados da Paraíba (ASPB). Para ele, o encontro anual da Consuper é uma maneira de fortalecer os laços entre os empresários do setor, conhecer as novidades e ainda participar de rodadas de negócio com vantagens diferenciadas para os participantes. “O ambiente de feira é propício para que clientes e fornecedores
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concretizem bons negócios, além de promover o relacionamento entre as marcas”. Sobre a Consuper – A feira realizada na Paraíba chega a sua décima primeira edição e é apontada por especialistas e representantes do segmento como uma das mais importantes do Norte/ Nordeste, contabilizando, ano a ano, números cada vez mais positivos. SERVIÇO: CONSUPER 2015 – Convenção Paraibana de Supermercados Data: 20 a 22 de Outubro. Local: Centro de Convenções de João Pessoa Promoção: Associação de Supermercados da Paraíba (ASPB) em parceria com Associação Paraibana de Atacadistas e Distribuidores (ASPAD).
ESTIAGEM
Seca reduz produção, encarece produtos e gera escassez no varejo
S
em chuvas suficientes para irrigar plantações há quase quatro anos e com açudes praticamente vazios, várias economias locais no interior do Nordeste, fortemente dependentes da produção agrícola, entraram em colapso. A seca que assola o Nordeste e o norte de Minas Gerais é classificada pelo Ministério da Integração, como a pior dos últimos 30 anos e já atingiu mais de 10 milhões de pessoas. De acordo com o Departamento de Meteorologia da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa), as chuvas dos últimos anos não têm sido suficientes para encher os reservatórios, nem para recuperar as reservas de água no subsolo. Os impactos, no entanto,
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ência, os preços para o consumidor final. Com a estiagem, cai a qualidade, aumenta o preço e diminui o consumo”, ressalta José Willame, presidente da Associação de Supermercados da Paraíba (ASPB). A alternativa dos supermercadistas tem sido buscar em outros mercados o que falta no Estado. Mesmo assim, nem sempre é possível suprir todo o déficit.
vão bem além dos prejuízos diretos causados às populações do campo no Semiárido, que dependem da agricultura e da pecuária para sobreviver. Ao afetar a produção agrícola, a estiagem produz um efeito cascata, que se estende a toda a cadeia produtiva, da plantação ao supermercado. A seca na Paraíba causou a perda de 40% do rebanho animal e 90% da safra agrícola, de acordo com dados do governo paraibano. Segundo informações da Federação da Agricultura da Paraíba (Faepa), com chuvas abaixo do esperado no Cariri e Sertão do Estado, a produção nestas regiões praticamente não existe há quatro anos. Para se ter uma ideia,
num ano com precipitações dentro da média, a Paraíba produz cerca de 300 mil toneladas de grãos no ano. Em 2014, o volume foi de pouco mais de 49 mil toneladas, uma queda de mais de 83%. Com isso, o setor supermercadista tem amargado sérias dificuldades no Estado devido à estiagem. A falta de chuva no estado atinge cerca de 60 mil produtores e causa prejuízos também na hora de comprar: nos municípios em estado de emergência, produtos agropecuários, alimentos e água tiveram quase 50% de aumento. “A produção deficitária coloca menos produtos no mercado, aumentando os custos dos distribuidores e, por consequ-
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Previsão nada animadora A estiagem na região do Semiárido do Nordeste é a pior registrada nos últimos 50 anos. De acordo com o governo federal, 1.415 municípios sofrem com a falta de chuvas, que afeta a vida de quase 22 milhões de brasileiros. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), não há previsão de grandes chuvas até o final do ano e, portanto, a seca continua. Transposição seria solução A crise hídrica que assola a Paraíba e atinge quase todos os setores da economia poderia ser amenizada, ou até não existir, se as obras da transposição do rio São Francisco já estivessem concluídas. Com mais de três anos de atraso (a previsão inicial é que as obras estivessem concluídas em 2012), a transposição só deve beneficiar mesmo os paraibanos no final de 2017, isso de acordo com as estimativas do governo federal. Mas até lá, fica a pergunta: o que vai acontecer com os setores econômicos da Paraíba, já que a seca não deve dar trégua na região?
ECONOMIA
NA BUSCA POR ECONOMIA, CONSUMIDORES PROCURAM PRODUTOS DE MARCA PRÓPRIA A necessidade de buscar economia e qualidade nas compras do mês está refletindo no comportamento de compra do consumidor, que vem optando por produtos de marca própria das redes varejistas. Estudo da consultoria Nielsen, divulgado no ano passado, aponta oportunidades para o setor. Segundo a pesquisa, o mercado brasileiro de marcas próprias registrou R$ 3,25 bilhões em faturamento em 2013 e teve crescimento anual de 11% no ano passado. A expectativa é que, com mais vantagens ao consumidor, o mercado continue crescendo este ano. O GPA, responsável pelas bandeiras Extra e Pão de Açúcar na Paraíba, já registra em 2015 um crescimento de vendas de 16% na categoria de marcas exclusivas no Nordeste, na comparação com o mesmo período do ano passado. Com qualidade igual ou su-
perior às grandes marcas da indústria por um preço mais baixo, os 100 produtos mais vendidos da marca Qualitá, por exemplo, tiveram crescimento em vendas superior a 10% entre janeiro e abril deste ano se comparado ao mesmo período de 2014. Na Paraíba, os itens mais vendidos das marcas Qualitá nas lojas Extra e Pão de Açúcar são frutas, legumes, verduras, ovos, óleo de soja, panetone, filé de polaca e açúcar. Já em perfumaria (marca Liss) estão: fio dental, hastes flexíveis, algodão em bola, aparelho de barbear, escova dental, removedor de esmalte. Destaque ainda, para a marca de não-alimentos Finlandek, que vem obtendo excelente aceitação de venda em todo o Nordeste. “Para estimular, ainda mais, os clientes a conhecerem os produtos de marcas exclusivas, Extra e Pão de Açúcar promoverão mais
degustações em loja, principalmente nas datas comemorativas. As redes também aumentarão os descontos em produtos e ofertas especiais para os clientes dos programas de fidelidade. Além disso, nossa área de Marcas Exclusivas trará mais lançamentos de produtos para composição do mix das marcas, visando atender às necessidades dos clientes”, explica Silvana Balbo, gerente geral de Marcas Exclusivas do GPA. O Assaí Atacadista também reforçou a oferta de produtos exclusivos com o lançamento este ano da marca ‘Chef’ - especializada em alimentação -, com foco no público alvo da rede: os micro e pequenos empresários. A Chef busca trazer um conceito premium, para criar uma boa identidade de marca para o cliente transformador, reforçando os conceitos do Assaí de entregar o melhor custo x benefício.
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EM QUEDA
SUPERMERCADOS SENTEM QUEDA NAS VENDAS E SETOR PLANEJA ANO
COM BAIXO CRESCIMENTO
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setor supermercadista começa a sentir o peso da volta da inflação e da recessão econômica. Na região metropolitana de João Pessoa, apesar de fechar o primeiro trimestre de 2015 com aumento de 2,91% nas vendas, em relação ao mesmo período do ano passado, um dado chamou atenção e fez acender o sinal amarelo: no mês de março, o setor registrou queda de 2,51%, a primeira queda do ano nessa comparação. Os custos relacionados à alimentação, que respondem por um quinto do orçamento das famílias brasileiras, vêm subindo acima da renda há cinco meses seguidos. Em março, de acordo com o último dado disponível sobre rendimento, essa diferença alcançou um novo patamar: dois pontos porcentuais. Além de cortar gastos para readequar o orçamento e garantir o abastecimento da casa, o consumidor está gastando mais também para pagar as contas de luz e água - itens essenciais no dia a dia. Esses dados dão uma perspectiva pessimista para o setor supermercadista na Paraíba. Segundo o presidente da Associação dos Supermercados da Paraíba (ASPB), José Willame Araújo,
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Dicas para Economizar Aproveitar os calendários promocionais, buscar produtos de marca própria e organizar, junto com amigos e familiares, compras em grande volume nas lojas de atacarejo. Eis algumas dicas para o consumidor economizar em suas compras do mês.
a expectativa da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) é que haja crescimento de 1% nas vendas dos supermercados do país em 2015, mas o presidente da ASPB acredita que, pelo menos na Paraíba, isso não será possível. Segundo ele, algumas diferenças nos hábitos dos consumidores já começam a ser observadas no supermercado. A primeira delas é que os consumidores têm ido à loja com uma frequência menor. Além disso, itens que não são considerados de primeira necessidade têm sido comprados em menor quantidade. Na capital, a queda referente ao mês de março também foi sentida. O gerente de marketing da rede de supermercados BeMais, Joseci Pereira, afirmou que realmente houve uma retração nesse mês, o que ele julga compreensível diante do atual cenário econômico.“Encaramos isso com naturalidade, mas, apesar
disso, nossa expectativa para o ano é de crescimento. Esperamos crescer em torno de 10% incluindo a inflação”, contou. Segundo ele, no mês de abril as vendas foram normalizadas, o que reforça a ideia de que o crescimento é possível. Inflação não recua Em maio, o grupo de alimentos e bebidas teve a maior variação do IPCA. O avanço em 12 meses passou para 8,80% acima do índice geral, que ficou em 8,47%. As variações climáticas que afetaram a safra diminuíram a oferta de produtos como tomate, cebola e outros legumes. Apenas em 2015, a cebola dobrou de preço e o tomate acumula alta de 80%. É comum que o preço de alimentos in natura suba no início do ano e passe a se recompor a partir de maio, mas até o momento isso não se confirmou.
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Desde grandes redes varejistas até supermercados de médio e pequeno porte, os supermercados possuem calendários promocionais semanais, que propiciam ao cliente economizar nas compras, resultado de negociação com fornecedores e distribuidores. A rede Extra, por exemplo, mantém mecânicas de ofertas, promoções e oportunidadescomo a tradicional 4ª Extra, com descontos em itens de hortifrúti. A rede também lançou em 2014 o Clube Extra, que permite aos consumidores acumular pontos para trocar por vales compra, acesso a customização de ofertas, produtos e serviços, além de descontos exclusivos e participação preferencial em todas as ações realizadas pela marca. O hábito de estocar, um comportamento típico de momentos inflacionários, volta a fazer parte da rotina dos brasileiros. De acordo com pesquisa feita com 3.500 pessoas no fim de março pelo instituto Data Popular, 32% dos consumidores de classe C que fizeram compras nos 30 dias anteriores ao levantamento foram a lojas de atacado ou distribuidores com amigos ou vizinhos para economizar na compra coletiva.
SEBRAE
REDE DE COOPERAÇÃO É CRIADA no Cariri
PARA potencializar cadeia produtiva da
CAPRINOCULTURA Uma nova articulação está começando em prol da caprinocultura no Cariri paraibano. Um grupo formado por entidades, sociedade civil e poder público discutiu políticas públicas voltadas ao território. A primeira reunião ocorreu na cidade de Sumé. O grupo traçou novas metas e objetivos para uma das principais atividades econômicas do local. O próximo passo será um encontro dos secretários de Agricultura do Cariri, no município de Taperoá, no dia 20 de junho, com exposição de caprinos. O primeiro encontro da rede de cooperação foi organizado pela equipe do Sebrae em Monteiro e prefeitura de São João dos Cordeiros, em parceria com a Emater do Cariri, Fórum do Cariri Ocidental e demais secretarias da Agricultura. Segundo a gerente do Sebrae em Monteiro, Madalena Arruda, houve a formação da rede e já começou o planejamento das próximas ações. “Essa é uma das alternativas para enfrentar as dificuldades do atual cenário sócio-organizacional da nossa região. Começamos a criar a estratégia para continuar o desenvolvimento e fortalecimento da cadeia produtiva da caprino-
vinocultura. Entendemos ser esta uma das principais atividades sócio econômicas capazes de promover o desenvolvimento regional sustentável”, disse. Durante a reunião, os assuntos abordados as parcerias a serem desenvolvidas para o segundo semestre de 2015 e para 2016, um diagnostico da produção para uma elaboração da cadeia produtiva de leite e carne e a formatação de um plano de marketing para os derivados do leite de cabra, com o objetivo de contribuir para o aumento do consumo dos produtos. O grupo ainda falou sobre a criação de eventos locais, houve uma apresentação da Usina Agubel, um debate sobre a reestruturação do Fórum dos Secretários de Agricultura do Território do Cariri Ocidental e uma discussão sobre os projetos do Programa Infraestrutura dos Territórios da Cidadania (Proinf). Através do Programa estão sendo programadas feiras agroecológicas e aquisição de maquinários para agricultura familiar. Os projetos estão sendo licitados para serem entregues aos agricultores e às organizações do Cariri Ocidental. O consultor do Sebrae, Aldo-
mário Rodrigues, e o gestor do pro- jeto Aprisco, José Edvânio, afirmaram que o desafio da economia no território está no fortalecimento desta cadeia produtiva. “Através das parcerias efetivas, integrando às ações das esferas estaduais e federais e as administrações municipais, pretendemos nos mover. Trata-se de uma reunião importante para a atividade. Estabelecemos fundamentos para o fortalecimento do setor”, comentou. Participaram da reunião, secretários municipais ou representantes da Agricultura de São João dos Cordeiros, Livramento, Serra Branca, Sumé, Taperoá, Camalaú, Congo, Prata, Coxixola, Parari e Umbuzeiro. Outros participantes foram os parceiros da Coopagel, Cisco, ACCOP e AGUBEL, Centro Vida Nordeste e da Associação de Produtores de Caprinos.
SEBRAE
PARAÍBA CRIA FÓRUM DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SEBRAE LANÇA PRÊMIO PREFEITO EMPREENDEDOR
G
estores municipais paraibanos criaram o Fórum Estadual de Secretários e Dirigentes Municipais de Desenvolvimento Econômico, em Campina Grande. Cerca de 100 representantes dos municípios da Paraíba aprovaram por unanimidade a carta de criação do fórum, que tem por objetivo compartilhar experiências, discutir políticas públicas e fomentar o desenvolvimento econômico local. Durante o evento, o Sebrae Paraíba lançou o Prêmio Prefeito Empreendedor, que já está inscrevendo projetos. De acordo com o superintendente do Sebrae Paraíba, Walter Aguiar, a criação do Fórum é o passo inicial para reunir a governança local. “O Sebrae vem trabalhando o desenvolvimento econômico em todas as microrregiões do Estado. O Fórum é fundamental para agregar as forças do Estado e dos municípios. O desafio do
Nordeste é dobrado, porque temos secas e clima quente. Mas como disse Euclides da Cunha, ‘o nordestino é, antes de tudo, um forte”, disse. Ele ainda ressaltou que uma das propostas dessa nova união é fazer com que os convênios municipais ocorram com mais frequência. “Todos nós somos responsáveis pelo desenvolvimento, por isso, devemos criar pactos e firmar convênios”, firmou o superintendente. Além da criação do Fórum,
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o evento contou com a palestra “Desafios para a articulação da rede de secretários e gestores municipais de desenvolvimento econômico”, com o consultor da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), Jeconias Rosendo Júnior. Ele explicou que o desenvolvimento não acontece por acaso e que precisa de pessoas envolvidas com o mesmo propósito para dar certo. “Precisamos buscar a união nacional pelo desenvolvimento, unindo municípios, estados e o poder federal. Somos cerca de
30 mil secretários de Desenvolvimento no Brasil. Já conseguimos criar o Fórum entre quase dois mil desses agentes municipais. Um dia, todos estarão unidos em rede, compartilhando experiências e conhecimento”, disse. Ao final da sua explanação, Jeconias distribui a carta de criação do Fórum, que foi aprovada com unanimidade, para a assinatura coletiva. A Paraíba é o 13º Estado do país a criar o Fórum. Dos doze já existentes, quatro estão na região Nordeste (Bahia, Ceará, Pernambuco e Sergipe). Para que o Fórum atue com vigor e todos consigam alcançar políticas públicas de desenvolvimento mais inclusivas, os prefeitos precisam implementar a Lei Geral 123/2006, da Micro e Pequena Empresa (MPE). Na Para-
íba, atualmente, são 91 cidades com a Lei implementada. Prêmio Prefeito Empreendedor Criado em 2001, o Prêmio Prefeito Empreendedor é um instrumento de incentivo à gestão pública municipal na priorização do desenvolvimento econômico dos pequenos negócios. “Reconhecer a capacidade administrativa dos gestores que elaboraram os melhores projetos de desenvolvimento é o objetivo do Prêmio. Todos aqui presentes devem participar”, convidou o consultor do Sebrae Paraíba, João Peixoto Neto. Serão premiados os gestores que tenham implantado projetos com resultados comprovados de estímulo ao surgimento
e ao desenvolvimento de pequenos negócios e à modernização da gestão pública, contribuindo de forma efetiva para o desenvolvimento econômico do município. Cada município poderá inscrever até dois projetos na premiação, sendo um em cada uma das categorias: melhor projeto, implementação e institucionalização da Lei Geral, compras governamentais de pequenos negócios, desburocratização e formalização, pequenos negócios no campo, inovação e sustentabilidade, municípios integrantes do G100, inclusão produtiva com segurança sanitária. Mais informações e inscrições pelo site: http://www. prefeitoempreendedor.sebrae. com.br.
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GESTÃO
Junta Comercial do Piauí: mais agilidade com nova Gestão
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os quatro primeiros meses desse ano, mais de 6.181 empresas foram abertas no estado do Piauí. A informação é da atual presidente da Junta Comercial do Piauí, doutora Alzenir Porto. A Junta Comercial do Estado do Piauí (Jucepi) é uma das instituições mais antigas do Estado. Foi instituída pela Lei nº10 de 21 de junho de 1892 e, posteriormente, extinta em 1897. A Junta foi restabelecida pela Lei nº1003 de 4 de julho de 1921 e transformada em autarquia estadual pela Lei nº4.541 de 28 de dezembro de 1992. A Jucepi realiza o registro de empresas e atividades mercantis, habilitação e nomeação de tradutores públicos, intérpretes comerciais, leiloeiros e administradores de armazéns gerais. A junta é responsável ainda pelo arquivamento dos atos relativos às sociedades mercantis, declarações de microempresas,
além de prestar informações do cadastro de empresas e a autenticação de documentos arquivados, contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico do Piauí. Sobre a Jucepi, a presidente, faz uma análise do órgão nessa nova gestão e dos caminhos que estão sendo traçados para a modernização da autarquia “Em primeiro lugar procuramos ajustar a Junta comercial ao empresariado, pois até então era o contrário, a junta com seus problemas o empresário tendo que se adaptar a esses problemas, procuramos ao logo desse período trazer uma situação mais favorável para que o empresário possa procurar a junta comercial e obter as respostas que as empresas estão buscando”. De acordo com a presidente, parcerias estão sendo feitas para desenvolver novos projetos. “Estamos informatizando a casa, cuidando do arquivo e
acervo que até hoje não era digitalizado e estamos começando através de uma parceria com o Sebrae, a fazer a digitalização deste acervo, qualificar os funcionários, transferência de setores, procurando colocar cada um conforme as suas habilidades. A gente já teve um ganho grande em termo de lotar as pessoas certas no local certo, trazer algumas ideias, passar a contornar alguns problemas graves aqui dentro como é do arquivo, pois o aquivo não digitalizado gera um atraso com relação a encontrar um documento e dar uma celeridade no processo. Então procuramos neste período, pedir ao empresário que normalmente muito organizado, tenham seus atos constitutivos a trazer uma copia ou original, por exemplo. Alzenir explica ainda as evoluções do órgão com relação a rapidez do desenvolvimento dos trabalhos. “Hoje aquilo que passava seis meses para ser agilizado, está passando dez dias. Nosso objetivo é que se possa receber em um dia e devolver no máximo em dois ou três dias, para o empresariado. Um outro problema que tinha recorrente era a questão dos processos, que entravam com erros, mas na realidade não era um processo errado era um costume. Por exemplo, você tinha seu cliente ele dizia que tinha pressa e você pegava o documento e preparava mais ou menos sabia que estava faltando alguma peça, mas vamos dar logo entrada na Junta porque na hora que voltar, volta em prioridade.
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REDE DE SUPERMERCADOS
O Varejo cada vez mais fortalecido pelas Redes de Supermercados
Senhor Veloso Presidente da Rede Super 10 Reune Supermercadistas
Sr. Veloso, Presidente da Super Dez Teresina - PI A Rede Super Dez atua no varejo e congrega 24 lojas nos bairros da periferia da capital do Piauí. O presidente da marca no Piauí, Sr. Veloso, fala sobre o crescimento do mercado. “Temos buscado muita informação, e realizado ações de mercado para que possamos ter um
crescimento sustentável para os nossos associados. A confecção de encarte, promoções conjuntas e propaganda de tv, temos incentivado também os nosso comerciante a participarem de treinamento empresarial, palestras e feiras do setor supermercadista, aqui e em outros estados, onde nossos sócios sentem-se mais qualificados para o enfrentamento das dificuldades encontradas no nosso dia-a-dia, tão concorrido neste
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mundo globalizado”. O presidente destaca também a marca própria em alguns produtos como ; parcerias com a Revista Nosso Setor, onde o esforço de manter atualizado o setor supermercadista é fundamental para estabilidade do nosso segmento.
Manoel Carlos Higino, Presidente da Rede Piauí Teresina
Atuando desde março 2015 como presidente da rede Piauí, em Teresina, Manoel Carlos Higino, junto com os sócios estão buscando novos filiados para fortalecer o conjunto de supermercadista no Estado. De acordo com o presidente, a finalidade principal do grupo é a compra conjunta. Ele afirma ainda, que vai usufruir das parcerias com a conab (programa refap), Ampm –Associação dos Merceeiros e Sebrae a fim de dar um novo rumo para o fortalecimento dos associados, e buscar espaços no mercado com maior intensidade. “Hoje ou você busca alternativas consistentes de crescimento, ou você está fora do sistema, pois a concorrência não perdoa”, afirma Higino.
Presidente da Rede Mais Francisco Vieira da Silva Francisco Vieira da Silva foi reeleito em maio por unanimidade, como presidente da Rede Mais no Piauí, através do voto direto e aberto de seus associados. Francisco Vieira - Prsidente da Rede +
O novo presidente pretende implantar mudanças significativas para o crescimento da Rede Mais, tendo em vista que pode contar com o total apoio dos empresários que formam este grupo.
Dentre as mudanças o grupo terá um endereço de fácil acesso, a partir de junho foi contratada uma gerente de compras e de negócio, o presidente diz ainda que vai trabalhar pela a unidade do grupo para que tenham mais sucesso nas nego-
ciações com os fornecedores, “ eu gosto de trabalhar em grupo, confio nos meus sócios e prometo um esforço suficiente para retribuir a confiança que depositaram em min com a recondução do cargo de presidente”.
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COMÉRCIO
CONAB apoia o pequeno e médio varejo da capital
O
Programa Refap-Rede de Fortalecimento do Comércio Familiar visa fortalecer e modernizar as unidades varejistas de pequeno porte, localizadas nas periferias das grandes cidades, garantindo o abastecimento de produtos de qualidade a preços compatíveis com o mercado. Os pequenos varejistas que participam da Refap compram seus produtos diretamente das indústrias, em grande quantidade, e armazenam seus estoques nas unidades da Conab, sem custo, por até 30 dias. O superintende da Conab-PI Dr. Alisson Pego falou sobre o desenvolvimento do Programa no Estado: A Conab vem trabalhando com o programa.
Nos últimos meses teve uma queda no relacionamento, mas estamos priorizando essa área e fortalecendo pequenas mercearias e pequenos supermercados onde são originados de famílias, passando de pais para filhos e parentes. Com o avanço da grande rede de supermercado nas periferias da nossa cidade, Teresina notou o enfraquecimento do setor por conta do governo federal, mas nós estamos retomando o projeto, pois esse programa é capaz de conseguir unificar e fortalecer os cooperados, e associados, fazer com que eles entendam que unidos são mais fortes para progredir, conseguir mais vantagens e desenvolver mais. O
superintendente
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falou
ainda sobre ainda a relação do Programa com o Governo Federal e parcerias com ralação ao Programa. “Futuramente a Conab vai participar com oferta de produtos, o programa não foi extinto e essa ideia entre Conab e Ministério da Agricultura de um tempo para cá trouxe uma redução orçamentária muito forte e utilmente é percebido em todas as casas, em todo empreendimento e todos os negócios queda na receita na apuração dos lucros fazem com que tome as decisão mais cautelosa como assim o espaço da Conab seja um espaço de discursão capaz de que esses empreendedores decidam ou tomem uma decisão em conjunto em prol de não errar não falhar, não ter perca, não ter
prejuízo, não ter entrada nesta recessão econômica no qual passa alguns setores como indústria, empresa de manutenção e indústria de construção civil. Todo mundo está com um pé atrás, referente a ampliação e variedade de negócio. Isso faz com que a gente assuma um pouco essa responsabilidade. O Governo Federal é importante, o Governo do Estado vem junto apoiar essa ideia. Vamos envolver o município para que a prefeitura de Teresina sinta a importância que é a geração de emprego e a manutenção da geração destes empregos”.
Dr. Alisson Pego falou também sobre a relação com a Associação dos Merceeiros de Teresina e o apoio da Refap. “A equipe vai continuar dando apoio e devemos ampliar a atenção, garantindo tarifa social, armazenamento pelo período que for necessário. A Conab se sente muito feliz em ser
parte deste empreendimento. As vezes a pessoa calcula que a Conab não entrou com nenhum investimento, mas entrou sim, quanto custa um centro de distribuição, espaço físico capaz de proporcionar logística para compras empresariais? Isso é importante fazer com que esse grupo se sinta forte para competir com a grande rede de supermercado, atraindo preços e bonificações, além de industrias nacionalmente falando. A Conab vem sempre fazendo com que os pequenos merceeiros possam concorrer com os grandes. A Conab vendeu um produto mais barato e isso era um chamamento para que despertasse um sentimento de cooperativismo e liderança. O governo Federal não é para estar competindo com grande indústria de alimentos, é para estar usando da informações que nós temos e da logística em prol de decidir políticas para que os empreendimentos tenha sucesso. Sobre a compra e estoque de produtos, o superintendente ainda ressalta, “Existe um processo da compra de alimento da agricultura familiar, nós do Estado do Piauí não avança-
mos no tocante a fazer estoque de produtos da agricultura familiar, no momento em que agricultura melhorar o seu processo de gestão em agro-industrialização e fornecer ou vender para o governo federal esse produto fracionado e classificado, vamos colocar à disposição do pequeno comércio varejista de mercearias e mercadinhos da nossa cidade que estejam relacionados ao Refap e organizado em central de negócios”, concluiu. O palestrante Antônio Vieira, que em sua palestra o tema: “O novo conceito nas Redes de Supermercados e a Gestão Comercial nas Centrais de Negócios”, argumenta que é necessário o fortalecimento das redes para ir além de apenas comprar, mas fortalecer a cooperativa como capacitar os profissionais, mantendo uma visão de crescimento e organização dos negócios. “O papel de uma central de negócio ainda inclui reformas e padronização de lojas, qualificação dos colaboradores, compra em grande escala, ampliação na divulgação da rede e atuação no mercado”, disse.
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