Revista Nosso Setor - Edição 34 - Julho - Agosto

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Sumário

27 Economia

Sem desoneração, 54% das indústrias planejam demitir, diz pesquisa da Fiesp

32 Pesquisa

Brasileiros são a segunda população menos preparada para a aposentadoria

36 Vendas

Os principais mitos sobre vendas que você deve esquecer

20 Capa Nacional

Varejo de A a Z

Como conquistar o novo consumidor online e offline

38 Ranking ABAD

Atacado cresce de 0,9% em 2014 e fatura R$ 211,8 bilhões

16 Mercado

O Brasil na era dos supermercados - Abilio Diniz

47 Logística

Compartilhamento de frotas e de armazenagem: Uma das estratégias para superar crises

50 Economia 19 Comportamento

Como lidar com namoros na empresa

Por que os shoppings populares dão certo

58 Referência

Empresários de Rio Grande do Norte fazem visita técnica no Ceará


54 Capa Ceará

Iniciativa de supermercadistas pretende não abrir aos domingos

REVISTA NOSSO SETOR - ANO 8. N° 34. JULHO/AGOSTO

EXPEDIENTE www.portalredebrasil.com.br Email: jornalismo@portalredebrasil.com.br Periodicidade: Bimestral Distribuição: Rede Brasil de Negócios

59 Palestra

Eliezio Martinz inicia carreia como Palestrante Motivacional e fala do DNA de um Vencedor

60 Dia dos Pais

Pais solteiros superam preconceito e dificuldades para criar seus filhos sozinhos

79 Café com Convidado

Antônio Nidovando Pereira Pinheiro Presidente Rede Uniforça

Diretor Executivo: Antônio Vieira diretoria@portalredebrasil.com.br (85) 99138 4253 (Claro) (85) 98817-9855 (Oi) (85) 99653-5501 (Tim) Agência Responsável: Ágora Comunica e Relaciona Rua General Piragibe, N° 957, Sala 01, Bairro: Amadeu Furtado - Cep: 60450.250 Fortaleza – Ceará Fone: (85) 3013.3346 www.agoracomunica.com Editor-Chefe: Vicente Araújo (JP 2280 – CE) Estudante de Jornalismo: Lia Soares Revisão textual: Sérgio Yves (JP 2194-CE) Kamila Lopes (JP 2290-CE) Capas: Edmilson Junior Diagramação: Ágora Comunica e Relaciona. Fotografia: Antônio Vieira, Shayenne Amorim e Jonas Maycom, João Lucas Impressão: Gráfica Editora Tiprogresso Correspondentes Paraíba: Leandro Ramalho leandro@pautacom.com.br

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Inauguração

Supermercado São Francisco amplia loja com mais modernidade e conforto

Piauí: Milton Carvalho milton.carvalho@hotmail.com Comercial Diretor Comercial (Geral): Antônio Vieira diretoria@portalredebrasil.com.br William Bezerra william.bezerra@uol.com.br



CHECKLIST

Indicador que prevê emprego melhora em maio, aponta FGV O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), elaborado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), que tem o objetivo de antecipar movimentos do mercado de trabalho, apresentou alta de 0,3% em maio, para 66,4 pontos, na comparação com o mês anterior. Em abril, o índice havia registrado alta de 2%. Apesar da segunda alta consecutiva do indicador, a instituição avalia que a tendência para o emprego no país ainda é negativa. O índice registrou quedas significativas desde janeiro, quando recuou 2,4%, passando para uma queda de 4,3% em fevereiro e de 8,6%

em março. Sua média móvel trimestral aponta queda de 2,3% em maio. Isso significa, segundo a FGV, que ainda é cedo para esperar uma reversão das expectativas de desaquecimento do mercado de trabalho para os próximos meses. “Apesar de leve melhora no IAEmp, a tendência ainda é de deterioração do emprego para os próximos meses. Chama a atenção a percepção de que os negócios continuam piorando no setor de serviços, apesar da perspectiva de alguma melhora futura. De qualquer forma, como se trata de um setor intensivo em mão de obra, o

O consumo de alimentos dentro do lar no Brasil deve crescer 39,6% entre 2014 e 2019, segundo pesquisa da consultoria britânica Mintel. A previsão é que esse mercado atinja R$ 388,5 bilhões em 2019. “Juntamente com o crescimento da inflação - gerada pela seca, aumento do preço da energia e combustível, entre outros fatores - a crescente demanda por alimentos saudáveis, normalmente mais caros, também gera aumento em valor para o setor”, conclui Renata Moura, analista sênior de pesquisa de consumo da Mintel.

coólicas, a expectativa é de que o consumo fora de casa seja maior do que o realizado dentro do domicílio. O crescimento do primeiro será de 37%, enquanto a do segundo, 22% de 2014 até 2019. Em 2016, o Rio de Janeiro vai sediar os Jogos Olímpicos, o que pode ajudar a impulsionar as vendas, principalmente de cerveja e destilados. O relatório aponta ainda que o Brasil tem uma grande variedade de bebidas alcoólicas premiadas e de alta qualidade, principalmente nos segmentos de cerveja artesanais e vinhos. Indica ainda que a tendência de produtos premium cresce em todos os segmentos de bebidas alcoólicas, impulsionando as vendas em va-

nível agregado de emprego deve continuar sendo afetado negativamente”, afirma, em nota, Rodrigo Leandro de Moura, pesquisador da FGV/Ibre. Fonte: Valor Online

Consumo de alimentos dentro de casa deve crescer 39,6% até 2019

Bebidas alcoólicas Já no segmento de bebidas al-

lor da categoria. De acordo com a consultoria, a cerveja premium foi consumida por 19% dos entrevistados nos últimos seis meses anteriores a abril de 2014. Bebidas não alcoólicas Com consumo estimado em R$ 60 bilhões em 2014, a Mintel prevê que o mercado de bebidas não alcoólicas atingirá os R$ 75,7 bi em 2019 – uma alta de 26,2%. O mercado de refrigerantes sofreu uma retração de volume entre 2011 e 2013, sendo que, nesse ano, caiu em faturamento. Além disso, a categoria não se beneficia da imagem de bebida saudável. Fonte: Supermercado Moderno

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CHECKLIST

Pão de Açúcar

reforma 24 lojas e quer renovar hipermercados

O

Grupo Pão de Açúcar (GPA) completou até maio a renovação de 24 lojas da bandeira Extra, a maioria hipermercados. A companhia, disse o diretor executivo do Extra Laurent Cadilat, tem o objetivo de renovar todos os 137 hipermercados Extra e também considera possível mudanças em todos os 207 supermercados, mas ele não deu prazos. O executivo afirma que as modernizações de lojas são a prioridade em 2015. Ele diz que, embora haja um portfólio de terrenos em potencial para inauguração de novos hipermercados, a expansão por meio de lojas novas não está no foco, podendo ser retomada no próximo ano. A decisão de mudar a cara dos hipermercados Extra veio depois de uma sequência de trimestres de queda nas vendas. O formato de hipermercado

vem sofrendo no Brasil diante do crescimento do chamado “atacarejo” e esse foi um motivo apontado por Cadilat para a necessidade das mudanças. De acordo com ele, o GPA selecionou 20 lojas em várias cidades, consideradas prioritárias para ajustes, e fez nelas modernizações mais suaves. Outras duas lojas em São Paulo foram reformadas de forma mais completa, ao longo de três meses, e reinauguradas em maio. Também foram renovados até o fim de maio, dois supermercados da bandeira. De acordo com Cadilat, a empresa fará as reformas em ciclos. Ele reiterou a perspectiva de investir R$ 100 milhões nas reformas no Extra este ano. Renovações em hipermercados também estão no foco do Carrefour. O principal concorrente do GPA prevê encerrar 2016 com 60 lojas na chamada “Nova Geração”. No segundo

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trimestre deste ano, a rede lançará 13 lojas com o novo conceito, totalizando 38 unidades transformadas. Entre as mudanças que o Extra está promovendo nas lojas está a redução em 20% da área de vendas dos itens não-alimentares, o que inclui principalmente eletroeletrônicos. Cadilat afirma que a companhia reduziu sua exposição à linha branca, um mercado cujo enfraquecimento vinha sendo visto por analistas como uma das razões para as vendas fracas da bandeira. Em compensação, foram ampliadas as áreas para alimentos e espaços de circulação. A companhia deu destaque aos setores de produtos frescos, como carnes, pães e frutas. Na área de eletrônicos, predominam segmentos de maior venda, como os smartphones e eletroportáteis. Fonte: Revista Exame


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Varejistas mantêm

investimentos em 2015, apesar da crise Varejistas das áreas de alimentos, eletroeletrônico, têxtil, calçadista, do segmento pet e do ramo farmacêutico mantêm investimentos para 2015, apesar da queda nas vendas no primeiro trimestre, consequência da piora do mercado de trabalho, da renda e da restrição ao crédito. Oito redes consultadas pela Folha informam que, além de reformas e investimentos em logística, planejam abrir lojas em pontos comercias que, devido à retração do mercado imobiliário, estão 20% mais baratos. “Não dá para ficar sentado chorando. A crise gera oportunidades”, diz Sylvio Korytowski, diretor de expansão da Hope Lingerie. Até outubro, estão programadas 50 novas lojas da marca, sendo 23 delas com contratos em andamento e previsão para abrir as portas entre 60 e 90 dias. No ano passado, 27 lojas das 40 planejadas foram inauguradas. “A maioria será aberta em shoppings, mas temos projeto para lojas de rua, cujo custo do imóvel e de manutenção é mais barato”, afirma Korytowski. As negociações com shoppings também estão mais flexíveis neste ano, segundo ele, e permitem contratos de locação com descontos que chegam a 20%.

“Antigamente os shoppings viviam das lojas âncoras. Hoje, dependem das lojas satélites, que sustentam os estabelecimentos e pagam suas contas”, diz. As Lojas Renner também informam que dará sequência a um plano para investir R$ 550 milhões neste ano, com inaugurações, reforma de lojas, projetos logísticos e de sistemas. O valor é quase 10% superior ao investido em 2014. Segundo a varejista, de janeiro até 15 de maio, deste ano, foram inauguradas 14 lojas (10 da Renner, 3 da Camicado e 1 da Youcom). A meta é chegar a 2021 com 833 lojas em atividade; hoje são 345. O Grupo Pão de Açúcar já abriu 20 lojas de janeiro a março (9 Minimercados Extra, 5 Minuto Pão de Açúcar, 3 Assaí e 3 da Casas Bahia) e pretende ampliar em até 6% a área de vendas em 2015. No ano passado, não houve

expansão na Petz, que recebeu injeção de um fundo americano, e em 2013 foram abertos nove pontos de venda. “O arrefecimento da economia tem impacto no curto prazo, mas nossos planos são de cinco, dez anos.” A perspectiva de melhora no comércio é destacada ainda em pesquisa da Abiesv, associação de fornecedores de serviços e equipamentos para o varejo. Em 2014, o segmento faturou R$ 15 bilhões. A Di Gaspi, rede com 43 lojas de calçados e roupas em São Paulo, optou por reformar seus pontos e alguns irão dobrar de tamanho. “Desde abril, as vendas melhoraram. Crescemos 3% [real] no Dia das Mães. A rede é familiar e depende de capital próprio. Há cautela em relação à expansão, mas cremos que o segundo semestre será melhor”, diz o diretor Rodrigo Gaspi. Fonte: Portal Abras / Folha de S. Paulo

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ECONOMIA

Inflação resiste; 2ª maior do País em Fortaleza acima do índice brasileiro, de 5,34%, o maior resultado para o período de janeiro a maio desde 2003 (6,80%). Já para os últimos 12 meses, a Capital acumula 8,14% e está abaixo da média nacional, que marca 8,47% para o IPCA. Com alta de 2,77%, a energia elétrica voltou a figurar como a maior contribuição individual, responsável por 0,11 ponto percentual (p.P.) do índice do mês. A energia constitui-se num dos principais itens na despesa das famílias, com participação de 3,89% na estrutura de pesos do IPCA. Em maio, em algumas regiões pesquisadas, o aumento nas contas ultrapassou 10%. Em Fortaleza o Reajuste foi 5,20%. Gastos essenciais

A

alta dos preços continua castigando o consumidor fortalezense, segundo divulgou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em maio, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medidor oficial da inflação do País, teve variação de 1,23% na Capital -

0,49 pontos percentuais acima dos 0,74% da média nacional e a segunda maior expansão do País no mês. O desempenho reverteu o alcançado em abril, quando Fortaleza apresentou uma elevação de 0,66%, abaixo do 0,71% visto no Brasil. No acumulado de 2015, Fortaleza atingiu 5,47% e ficou

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Para o economista e consultor Alex Araújo, a situação apresentada na pesquisa da inflação é preocupante, levando em conta que os aumentos mais significativos, medidos pelo IBGE, foram em setores enxergados como essenciais para o consumidor em geral, a energia elétrica e a alimentação e bebidas. Para Alex, o período é de, além de ajustes de gastos, busca de novas opções de consumo. “É um resultado preocupante porque ele sinaliza o agravamento de um problema que nós já vínhamos enfrentando. Além disso, a energia tem um impacto duplo, passando pelo consumo


familiar e influenciando todos os setores que utilizam a energia, como até mesmo a produção dos bens de consumo que são direcionados ao mercado”, comentou Alex. No que diz respeito aos grupos de consumo, o setor de alimentação e bebidas, na Capital, foi um dos que apresentou a maior elevação em maio, com uma variação de 1,73%, o que para Alex deve ajudar a aumentar um movimento de procura por itens de substituição mais baratos pelo consumidor local, como uma forma de não mudar o padrão de consumo. Um passo que reafirma o período de ajuste pelo qual a economia nacional vem passando. O segmento de Tubérculos, Raízes e Legumes, por exemplo registrou um aumento de 24,63% e puxou a elevação do índice para o setor de alimentação. “A gente já vem percebendo o movimento de substituição de produtos, como das marcas mas baratas e o consumidor tem tentado se adequar para esses gastos mais elevados. E a gente não vê ainda um momento de reversão desse cenário no curto prazo, porque há uma crise de confiança na economia. O que nós precisamos no momento é ver os agentes econômicos, como os empresários retornar os INVESTIMENTOS que são e serão feitos pelos pacotes do governo, para termos uma perspectiva mais favorável”, ponderou o economista e consultor.

Valores contidos Mesmo com o atestado pelo IBGE para os preços operados na Capital, o presidente da Associação Cearense de Supermercados (Acesu), Gerardo Vieira, ressalta que os negócios do setor estão negociando de todas as formas com os fornecedores para que eles não aumentem seus preços e, assim, os valores dos produtos não sejam repassados os consumidores. “Ou se é flexível o se é flexível. Se eles não fizerem isso, nós não compramos”, defende. O aperto no bolso do consumidor por conta da inflação também vem fazendo com que alguns dos próprios fornecedores segurem os preços, segundo ele. “Está todo mundo tentando equilibrar a situação por conta das dificuldades do mercado”. No grupo Habitação, cuja variação em Fortaleza foi de 1,39%, além do item energia elétrica, os destaques foram os artigos de limpeza (1,21%) e os reparos (0,37%). Outros setores a apresentar alta considerável foram o da Saúde e Cuidados Pessoais (1,66%) e as Despesas Pessoais (1,77%). O destaque positivo ficou para a Educação, que registrou uma redução nos preços de 0,10%.

Reflexo sobre o mercado Influência direta dos aumentos, a redução da confiança do potencial de consumo por parte da população, segundo Alex Araújo, é outro ponto negativo dos desdobramentos do resultado do IPCA para Fortaleza, o que pode acabar elevando, consequentemente, a taxa de desemprego na Capital. Os INVESTIMENTOS na infraestrutura propostos pelo novo pacote do governo federal são muito importantes, mas precisa haver um retorno do mercado, tanto dos consumidores quanto do empresariado. “Temos percebido aceleração do desemprego em alguns setores, como o da construção civil, e isso pode acabar prejudicando ainda mais a situação. É realmente uma situação delicada, com os próprios empresários e consumidores ainda em dúvida com economia em crise”, completou. Fonte: Diário do Nordeste

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ARTIGO

Como lidar

com a falta de pertencimento na internet

V

amos imaginar uma marca que acaba de nascer, ainda imatura, mas com ótimas ideias. Engajada em seu segmento, vem conquistando bons resultados em pouco tempo, porém, com a mesma intensidade que ocupou destaque, ela desaparece, some das timelines e passa a não pertencer mais à consciência coletiva diária das pessoas. Há quem faça terrorismo com os algoritmos comerciais do Facebook. Há quem defenda a produção de um bom conteúdo e os menos conservadores se resguardam na ideia monetizadora de uma empresa em ascensão, afinal: rede social não é filantropia! A verdade é que audiência, reputação, imagem e resultados são palavras que assombram no universo digital. E, hoje, a deficiência de compartilhamento de informações e feedbackpor parte de seguidores de uma marca, na rede, podem ameaçar as necessidades de pertencimento dela. Além

disso, surge um sentimento de imponência e de esquecimento que pode rondar os produtores de conteúdo.

priorizar uma única rede e não construir uma comunicação integrada são seus principais erros.

Vemos na Psicologia da Comunicação que a necessidade de pertencimento é muito forte no ser humano, e, quando nos remetemos ao universo das marcas, isso se estende dentro das plataformas digitais. Reflexo disso é o aumento exponencial de INVESTIMENTO para se alcançar com totalidade o público que já é seu em uma página. Por exemplo: hoje você paga para ter fans e paga para alcançá-los. Mas, calma, eu já não paguei por eles antes? Essa é a vida, amigos!

O que as pessoas esperam de uma marca nada mais é do que relacionamento. Na verdade, são elas que mais necessitam desse sentimento de pertencimento. Dessa forma, por meio de uma ação humanizada, que traga um sentimento como esse, seu negócio será um sucesso e você obterá o tão sonhado engajamento com seu conteúdo. Ou seja, fazer do seu cliente o herói da sua história é apenas o início de um bom resultado positivo. Jayme Diogo - MBA em Comunicação Empresarial e Mídias Digitais, professor do curso de curta duração Facebook Marketing e Estratégias de Mídias Digitais do Instituto de Pós-Graduação e Graduação (IPOG) e publicitário responsável pela gestão das redes sociais em instituição de ensino superior de renome nacional

Uma das mais importantes evoluções que deve acontecer é a diminuição dessa dependência da sensação de pertencimento fixada em algo externo, pois a marca deve criar relacionamento em diversas plataformas. Por trás de tudo isso, o profissional deve entender que

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Ona era Brasil dos

MERCADO

Supermercados

Abílio dos Santos Diniz – Conselheiro do Grupo Carrefour Brasil

E

m uma entrevista a um jornal de São Paulo disse recentemente que o Brasil está na “era dos supermercados”. E de fato, creio que não há outra expressão para definir o momento que estamos vivendo no setor de abastecimento. Hoje o número de supermercados está se multiplicando em todo o País. Já existem grandes redes e um grande número de comerciantes está abrindo supermercados ou transformando seus estabelecimentos em lojas de auto-serviço. Esta situação não aconteceu naturalmente. Na verdade, os primeiros anos de desenvolvimento dos supermercados no Brasil foram difíceis. E hoje mesmo veremos que os problemas a enfrentar são enormes. No Brasil esta revolução ocorreu bem mais lentamente. A primeira tentativa

de supermercado brasileiro data de 1948. O primeiro supermercado realmente bem montado e completo foi o Sirva-se da Rua da Consolação, inaugurado em 1952. E depois o crescimento dos supermercados foi lento, vacilante, marcado inclusive por diversas falências. Este fato foi tão notório que um professor norte-americano, em artigo publicado em dezembro de 1963, registrou a lentidão do desenvolvimento dos supermercados no Brasil quando comparada com o que ocorreu nos EUA, nos seguintes termos: “Parece que a parcela correspondente ao supermercado, nas vendas totais de produtos alimentícios, tende a crescer, mas o ritmo de crescimento, provavelmente, não será comparável ao desenvolvimento da instituição nos EUA” (Willian Knoke, O supermercado no Brasil e nos EUA: Confrontos e Contrates – em Revista de Administração de Empresas, nº 9, outubro/dezembro 1963). Esta visão pessimista era perfeitamente justificável naquela época, quando se calculava que não contávamos com mais 20 supermercados em São Paulo. E o motivo muito simples e claro desta situação era apenas um: na verdade, naquela época não tínhamos nenhum verdadei-

16 | JULHO/AGOSTO 2015 « www.portalredebrasil.com.br

ro supermercado no Brasil. Nossos supermercados, inclusive os da nossa rede, ainda não haviam conseguido transforma-se em verdadeiros supermercados porque não conseguiam vender mais barato do que a feira em São Paulo, ou do que os estabelecimentos tradicionais de venda a varejo em outros locais. Realizamos regularmente pesquisas de preços e durante muitos anos, desde a inauguração do primeiro Pão de Açúcar, em 1959, quando começamos a realizar as pesquisas, nossos preços chegavam a ser em média, de 4% a 5% mais caros do que os das feiras. E havia uma empresa de supermercados na época, o SirvaSe que depois foi incorporado a nossa rede, que chegava a vender de 8% a 10% mais caro do que as feiras. Eram, provavelmente, as lojas mais amplas e completas de São Paulo, mas com esta política de preços não se podia falar na existência de verdadeiros supermercados no Brasil. Os obstáculos Porque tínhamos esta situação? A razão era simples. Até cerca de dois anos, os supermercados não tinham condições objetivas de concorrer com os preços das feiras. Sua única alternativa era concorrer em qualidade, variedade, conforto, bons serviços. Em preços, mesmo com uma taxa de lucros reduzida, era totalmente inviável para os supermercados, em São Paulo, concorrer com as feiras. E vários


fatores contribuíam para esta situação. A era dos supermercados Alguns fatos novos vieram alterar esta situação de forma radical. De um lado, um novo sistema de tributação, o ICM, que incide sobre o valor adicionado de cada empresa, em vez de incidir sobre as vendas, fez baixar para cerca da metade a carga tributária dos supermercados. Além disso, à medida que incide sobre a diferença entre a compra e a venda, o ICMS passou a constituir um mecanismo automático de estímulo à redução de preços. Antes havia um limite mais baixo do qual haveria prejuízo liquido excluídas todas as outras despesas. Esse limite era a porcentagem de imposto: 7,6%. Agora esse limite não existe mais. Quanto menor o preço, menor o imposto pago. E se vendermos abaixo do custo, acabaremos, em relação àquela mercadoria, creditando-nos de imposto. Um imposto menor significava uma menor vantagem para nossos concorrentes que sonegavam impostos. Por outro lado, uma melhor fiscalização dificultava a sonegação que ainda conseguiam realizar. A desvantagem dos supermercados em relação às feiras reduzia-se, assim, consideravelmente. Do lado das cooperativas, a supressão da isenção de impostos as punha em pé de igualdade com os supermercados. A filosofia da primeira empresa de supermercados fundada no Brasil, e que foi, em 1965, incorporada a nossa companhia, nunca nos satisfez. A filosofia de compensar preços altos por bons

serviços, grande variedade e ambiente agradável, não era aceitável. Somos sem dúvida, favoráveis a bons serviços, ambiente agradável e linha completa. Mas queríamos adicionar a isto também baixos preços. Preços que realmente fossem inferiores aos das feiras, de forma que não ficássemos limitados à classe “A”. Podemos hoje, afirmar que esta decisão foi vitoriosa. Nossas vendas, em termos reais, para cada loja, excluídos, portanto os aumentos decorrentes de novas lojas e da inflação, aumentaram aproximadamente 50%. Começava uma nova história do abastecimento no Brasil. – “A era da distribuição em massa”.

importantes. Ora, para alcançar preços baixos é preciso quatro coisas: administrar com eficiência; comprar bem; contentar-se com lucro razoável; vender bem. Vender bem significa adotar os métodos mais modernos de comercialização. Possuir lojas atrativas e agradáveis. Expor a mercadoria de forma que o consumidor seja levado naturalmente a comprar. Montar lojas com displays e outras promoções que as tornem agressivas. Desenvolver campanhas publicitárias inteligentes.

Todos os fatores que analisamos, seja em SP, seja no RJ, seja no Nordeste ou no Sul, indicam claramente que o momento é favorável aos supermercados. Mas não tenhamos dúvida: o segredo de nosso êxito será sempre e fundamentalmente um só: preços dramaticamente mais baixos e uma política agressiva e inteligente de promoção e exposição dos produtos.

Mas além de comprar e vender bem, e de contentar-se com uma margem de lucro apenas satisfatória, é preciso possuir uma boa administração – dotada de espírito de organização e ao mesmo tempo de imaginação. Uma administração que consiga sempre operar com um mínimo de custo, seja no setor de pessoal, no da manutenção, no do transporte, seja no setor dos serviços administrativos gerais, e ao mesmo tempo garanta que esses serviços definam os locais ideais para a abertura de novas lojas, e estas lojas sejam capazes de melhor atender o consumidor.

As vantagens que os supermercados já possuem em relação aos sistemas tradicionais de abastecimento, seja em termos de eficiência, seja em termos de conforto e segurança para os fregueses são claros. Mas sistemas tradicionais ainda têm condições de subsistir aqui no Brasil. Por outro lado, à medida que aumenta o número de supermercados, a concorrência entre eles tende a aumentar. E neste momento, para continuar a se desenvolver, preços baixos ainda serão mais

Em outras palavras, tudo o que acabamos de dizer pode ser resumido nesta historia muito conhecida. Certa vez perguntaram a John D. Rockfeller, o grande empresário da Standard Oil, qual era o melhor negocio do mundo. Sua resposta foi simples: “O melhor negócio do mundo é o do petróleo, bem administrado.” E o pior negócio do mundo? Perguntaram-lhe. Sua resposta foi imediata: “O pior negócio do mundo é o do petróleo, mal administrado.”

O segredo do êxito

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CHECKLIST

Atividade do comércio cresce 0,6% em maio, mostra Serasa

O

índice de atividade do comércio medido pela Serasa Experian subiu 0,6% em maio ante abril, na série com ajuste sazonal. Na comparação com maio do ano passado, houve alta de 3,4% no movimento de consumidores nas lojas. No acumulado do ano até agora, a atividade varejista avançou 1,6% ante igual intervalo de 2014. Na avaliação de economistas da entidade, o baixo ritmo de crescimento do comércio varejista em 2015 pode ser explicado pelo aumento do custo do crédito, pela pouca disposição do consumidor em contrair novas dívidas e pelo aumento da inadimplência e da inflação. Na passagem de abril para maio, dois setores registraram queda no movimento: veículos, motos e peças (-1,9%) e tecidos, vestuário e calçados (-0,8%). Por outro lado, houve ligeiros avanços na atividade varejista nos supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (0,3%) e nas lojas de móveis, eletroeletrônicos e equipamentos de informática (0,4%) e acréscimos mais expressivos nos segmentos de combustíveis e lubrificantes (1,6%) e de material de construção (2,4%). No acumulado dos cinco primei-

ros meses do ano, o segmento de tecidos, vestuário, calçados e acessórios registra avanço de 6,2%; o de móveis, eletroeletrônicos e equipamentos de informática apresenta alta de 4,6%, e o de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas teve incremento de 1,5% no movimento de consumidores. No

[

sentido contrário, o movimento de consumidores caiu nos segmentos de veículos, motos e peças (12,2%), de combustíveis e lubrificantes (7,9%) e de materiais de construção (10,1%). Fonte: Jornal O Povo / Estadão

[

Inflação acumulada em 12 meses atinge 8,47%, a maior desde 2003

A inflação oficial brasileira, medida pelo IPCA, foi de 0,74% em maio, acima da alta apresentada em abril (0,71%), informou o IBGE. A taxa é alta para o mês de maio –a maior desde maio de 2008 (0,79%), quando os alimentos pressionaram a inflação brasileira. Sendo assim, os preços persistem em patamar elevado no acumulado de 12 meses: 8,47%, é a maior taxa desde dezembro de 2003 (9,3%), pa-

18 | JULHO/AGOSTO 2015 « www.portalredebrasil.com.br

tamar que já havia sido atingido no mês anterior.

Naquele período, a economia brasileira sofria os efeitos da crise decorrente das incertezas de um primeiro governo Lula. Nos cinco primeiros meses do ano, inflação acumulou alta de 5,34%, a taxa mais alta desde maio de 2003 (6,80%). Fonte: Folha.com


COMPORTAMENTO

Lidar com relacionamento afetivo entre funcionários é mais comum nas empresas do que parece. Afinal, as pessoas passam bastante tempo juntas, o que permite descobrir uma série de afinidades. Contudo, não existe um embasamento legal para as corporações proibirem namoros entre seus empregados. O que pode ser feito para evitar perda de produtividade é tentar evitar o relacionamento amoroso durante o horário de trabalho. Para isso, as empresas costumam adotar códigos de conduta ou criar regras e limites para não interferir no andamento das tarefas. Segundo Bruno Gallucci, advogado trabalhista do escritório Guimarães e Gallucci, é comum ainda as organizações proibirem o uso dos canais de comunicação da companhia para troca de mensagens particulares, além de outros meios de interação virtual dentro da empresa. “O importante é haver o bom senso entre empregador e empregados”, explica. Para Alexandre Slivnik, sócio-fundador do Idepro (Instituto de Desenvolvimento Profissional), o casal deve ser orientado a comunicar aos superiores e demais membros da equipe sobre o rela-

cionamento. “Quanto mais transparência houver, melhor, pois o problema, em geral, não é o namoro em si, mas a perda de confiança e de produtividade que namoros escondidos geram no trabalho”. Entretanto, ele afirma que, se os cuidados necessários forem tomados, o relacionamento entre funcionários pode ser vantajoso para a companhia. “Pessoas felizes são mais produtivas. O clima na equipe também fica mais alegre e melhora a confiança do grupo”, avalia. Outra questão que merece atenção é quando o relacionamento envolver o gestor e um dos membros de sua equipe. Como esses casos costumam ser mais delicados, o advogado Gallucci orienta a empresa a adotar medidas de cautela. “Essa situação pode levar a favorecimentos e outros problemas contrários à ética e à boa prestação dos serviços. Também há risco de contaminar o ambiente de trabalho entre os demais funcionários”. Nesse caso, Gallucci sugere a mudança de área de um dos colaboradores. Já para os funcionários que mantêm relacionamento na empresa, a principal recomendação é manter a discrição e evitar que

o trabalho se torne uma extensão da relação. Slivnik, sócio fundador do Idepro, d á algumas dicas para pessoas que estão vivendo essa situação no trabalho: • Embora não exista base na legislação para as empresas proibirem o namoro, elas podem adotar normas internas. É preciso ficar atento a elas. • Demonstrações de afeto no ambiente de trabalho devem ser evitados. Se o romance acontecer entre o chefe e um subordinado, a atenção deve ser ainda maior. • Evite comentar detalhes do relacionamento na empresa. Pode gerar fofoca e problemas desnecessários. • Jamais trate seu namorado ou namorada por nomes ou apelidos carinhosos durante o expediente.

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CAPA NACIONAL

Varejo de A a Z

A

s novas tecnologias vêm modificando a maneira como as pessoas trabalham, se relacionam e compram, permitindo uma nova forma de integração entre os consumidores, e deles com as organizações. Enquanto a internet vem gerando transformações na maneira de planejar e operacionalizar esforços de marketing, o comércio online já não corresponde apenas a uma forma alternativa de diferenciação competitiva: hoje, o e-commerce constitui uma atividade do tipo faça-ou-morra. Diante desse cenário, em última instância, as empresas es-

Como conquistar o novo consumidor online e offline tão interessadas em entender o consumo pela internet tanto para poderem investir em e-commerce quanto para buscar conhecer melhor seus consumidores e potenciais consumidores, aumentando assim a efetividade de seus negócios offline em um ambiente em transformação. A principal mudança diz respeito à busca de informações por tais consumidores, a internet por meio das redes sociais e das comunidades de marcas pode ser considerada uma ótima forma de aproximação entre empresas e clientes.

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As formas tradicionais de compreender o comportamento do consumidor, segmentar mercados e definir estratégias de marketing têm sofrido significativas mudanças principalmente devido ao aumento da utilização da internet. Em razão de ensejar uma nova compreensão acerca das possibilidades de relacionamento de uma empresa com seus atuais e futuros consumidores, que empresários tem pensado fora da caixa e criado estratégias de comunicação alinhando idéia + custo benefício = resultados obtidos.


“Propiciando a criação de novas estratégias cuidadosamente desenhadas para a conquista dos mercados e clientes virtuais, a melhoria da eficiência nos processos gerenciais e o formato de vendas do offline, que é possível chegar ao objetivo final sem desagradar a perfis A ou Z”, completa a jornalista e estrategista, Kamila Lopes. Repensar o modelo de negócio é um dos desafios das gestões contemporâneas que buscam desvendar o desejo dos consumidores, ressaltando que as pessoas estão cada vez mais sensíveis e abertas para a criatividade, tanto do varejo como da indústria, e que olhar para o futuro é estabelecer a conexão entre os ambientes online e off-line. “Ainda são necessárias as relações pessoais e o contato físico, por isso, a melhor estratégia para atrair o consumidor é fortalecer o atendimento nos dois universos”, pontuou. Kamila acrescentou que, com auxílio das novas mídias, o consumidor – e não só o mercado – se reinventou. Um exemplo está no fato de que, atualmente, poucos se ocupam com apenas uma atividade. “Geralmente, as

pessoas estão em vários lugares ao mesmo tempo e se relacionando com outros aspectos da vida”, explicou, acrescentando que o melhor caminho é rever o modelo de negócio e compreender esse novo comportamento que deixa de ser uma simples relação de compra e venda, e passa a ser um relacionamento de intimidade entre cliente e estabelecimento. O que o consumidor quer é ter a vida facilitada com o melhor preço. O varejo tradicional entrega ao cliente o que o ambiente online ainda não consegue oferecer, por mais que a cada dia apareçam novas plataformas para aquecer o mercado, lembrando que o consumidor pesquisa por produto e preço. E muitas vezes, no varejo supermercadista, por exemplo, a compra offline sai melhor do que pesquisas pela internet. Para investir em esforços de marketing pela internet é importante que as empresas conheçam as possibilidades e as limitações das ferramentas disponíveis. No que diz respeito aos sistemas sensoriais, por exemplo, somente o sentido da

visão é facilmente utilizado em comunicações pela internet, enquanto o tato, o olfato, o paladar e até mesmo a audição são difíceis de serem utilizados em comunicações mercadológicas na web, vantagem que somente o consumidor saberá estando no espaço físico. Ainda assim, a internet permite uma evolução do esforço de marketing, no sentido de possibilidades de interação entre empresas e consumidores, por exemplo, por meio das comunidades virtuais, a partir das quais a perspectiva de marketing passa da comunicação de massa para um enfoque de relacionamento, interatividade e intercâmbio de experiências. No novo ambiente competitivo, mesmo empresas que não pretendem investir em comércio eletrônico precisam investir no gerenciamento de suas webpages ou sites, como forma de abrir sua casa para a primeira venda, servem como cartão de visita. Mas os especialistas asseguram que ter os canais de comunicação e não manter atualizados é um tipo no pé do empresário e os clientes acabam por falar mal do estabelecimento sem manter interação. Lojas físicas x lojas virtuais: São áreas distintas que possuem o mesmo objetivo: vender. No entanto, cada segmento tem suas particularidades. O consumidor virtual quer comprar de forma rápida e com comodidade, por conta disso o processo de venda deve ser

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simples. Em relação ao mercado offline, o cliente quer ser seduzido! Para isso, é importante ter um atendimento excelente, que é fundamental para criar uma relação entre consumidor e empresa. O ideal é ter uma plataforma online e também uma unidade física. Isto dá credibilidade à marca e os consumidores passam a ter mais confiança na empresa. Posso falar por experiência própria que o conjunto offline e online é o mais eficaz, porque você consegue atender as necessidades do seu consumidor final, seja por internet ou por uma loja física. Identificar a sua posição no mercado é o principal fator para reconhecimento e sucesso de sua empresa. Mas o que quer, afinal, o novo consumidor? Ele não faz questão de telões interativos, mas exige busca fácil, agilidade e conveniência. Aplicativos podem chamar a sua atenção, mas o que ele quer mesmo é que o varejista interaja com ele — seja no site, nas redes ou na loja física. Valores como tradição e prestígio saem de cena, dando espaço para a funcionalidade e a sustentabilidade. E não é mais necessário ter os mesmos produtos em todas plataformas. Abaixo, você confere as principais tendências do consumo global, segundo estudos realizados por Euromonitor International, Deloitte, PwC, WD

Partners, Gartner e Google. Encontra ainda dicas exclusivas de especialistas em gestão e varejo, no Brasil e no exterior. O resultado é um guia completo do varejo, de A a Z. Leia, inspire-se e venda mais. Beacon Um dos instrumentos mais eficazes para engajar o consumidor, o beacon é uma espécie de sensor capaz de detectar clientes em um raio de 150 metros — e interagir com seus smartphones. Autonomia O melhor jeito de vender é não vender: essa foi uma das frases mais ouvidas durante a última edição do Retails Big Show, encontro mundial do varejo realizado em Nova York. “O novo consumidor quer circular pela loja livremente, sem precisar interagir com o vendedor”, diz Alison Kenney Paul. Os funcionários jamais devem forçar a venda.

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Consumo colaborativo Propriedade é algo que não preocupa os millenials. Eles não almejam possuir coisas — o importante é ter acesso. Crescem os sites que promovem compartilhamento de brinquedos, roupas e carros, por exemplo. Histórias reais Já faz algum tempo que a técnica do storytelling está sendo usada porempreendedores para seduzir clientes. O desdobramento mais recente dessa tendência é a taiking message: murais, displays ou cartazes colocados dentro da loja com conteúdos associados à marca. Sustentabilidade “Os millenials são o grupo mais socialmente consciente da história”, diz Daphne Kasriel-Alexander, da Euromonitor International. Ela coordenou um estudo que mapeou as princi-



pais tendências do consumo para 2015. “A sustentabllidade não é algo novo. Mas, pela primeira vez, os consumidores estão colocando contra a parede as marcas que não cumprem promessas”. Usabilidade Seu e-commerce deve ser acolhedor e fácil de usar. “Quanto menos diques o usuário tiver que usar para comprar, melhor”, afirma Alison Kenney Paul, da Deloitte. Visual merchandising Já que a loja física está em alta, este é um bom momento para investir na comunicação visual dentro do ponto de venda. Boa Iluminação, displays, trilha sonora, aromas, disposição dos manequins: tudo é pensado para seduzir o cliente”, diz Gustavo Carrer, do Sebrae.

Wi-Fi É básico: todo varejista deve disponibilizar imediatamente Wi-Fi grátis em sua loja. “Uma das expectativas do consumidor digital é: Você vai tornar o mais fácil possível para mim interagir com você—, diz Alison Kenney Paul, da Deloitte. “Se ele não conseguir acessar a Internet na sua loja, vai para outro lugar”, afirma. Exemplo de mercado Online e Offline Como se deu o sucesso da campanha da loja, porque buscou está área para investir? Utilizamos a internet para atingir todo o nosso o público, desde setembro de 2014, ou seja, já temos 9 meses de operação, conquistamos mais de 20 mil fãs no facebook, e mais de 10.300 seguidores no instagram (@ meuoculosdemadeira). A internet tem sido o nosso maior

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instrumento de divulgação em toda a nossa história, pois confirmou as expectativas em tornarmos conhecidos. Foi através dela que veio o sucesso da marca, que hoje é uma das maiores do Brasil e a maior do nordeste. Com isso, a nossa marca atingiu em todo o Brasil a marca de ter produtos em todo o país. Quais as estratégias utilizadas para se manter em evidência? Focamos muito na internet como meio de divulgação, investimentos em alcance no facebook e em conteúdo para o instagram, mas esse é apenas o meio de entrada do cliente/ curioso, é preciso investir no ponto de venda para que ele se torne um cliente/consumidor dos nossos produtos, por isso, investimento na abertura de pontos de venda, já que o nosso produto exige um uso ou experimentação. Hoje, além de tudo, focamos muito nas boas imagens, boas fotos no instagram e conteúdo sempre utilizado, além de criarmos parcerias estratégicas. Nossos produtos são super diferenciados e atinge nichos muitos específicos de mercado, a MODA e a SUSTENTABILIDADE. A união dessas duas tendências faz com que o composto do produto seja de alto valor agregado e alta atração de mercado. Gerando assim, cada vez mais uma experiência única e inovadora com o nosso produto.



NEGÓCIOS

Alimentação sobe acima da

renda

O

s custos relacionados à alimentação, que respondem por um quinto do orçamento das famílias brasileiras, vêm subindo acima da renda há cinco meses seguidos. Em março, de acordo com o último dado disponível sobre rendimento, essa diferença alcançou um novo patamar: dois pontos porcentuais. Os preços do grupo Alimenta-

ção e Bebidas, no âmbito do IPCA, acumularam alta de 8,19% em 12 meses até março. Já a renda nominal cresceu 6,28% no mesmo período. Para o cálculo, foram considerados números do IBGE. Em maio, os economistas esperavam uma desaceleração dos alimentos e bebidas, mas variações climáticas afetaram a safra e o grupo teve a maior variação do

IPCA. O avanço em 12 meses passou para 8,80% - acima do índice geral, que ficou em 8,47%. Cortar gastos e readequar o orçamento, portanto, ficou mais difícil. Além dos alimentos, o brasileiro está gastando mais para pagar as contas de luz e água - itens essenciais no dia a dia. Fonte: E.com

CRISE

Brasileiro come mais biscoito recheado Em períodos de estresse, é comum buscar algum mecanismo de compensação, para trazer de volta a sensação de bem estar. Em filmes americanos, por exemplo, personagens em maus lençóis recorrem ao pote de sorvete da geladeira, fazem compras ou tomam um porre. No Brasil, em meio às notícias de aumento do desemprego, retração da renda e da e inflação alta, consumidores têm recorrido a algumas categorias de produtos para compensar o estresse. Uma delas é a de biscoitos recheados. De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pão & Bolo Industrializados

(Abimapi), enquanto o mercado de biscoitos como um todo cresce em torno de 5% neste ano, os recheados e cookies, consideradas produtos indulgentes, crescem acima desse índice. “O biscoito oferece prazer ao consumidor. Na crise as pessoas se dão a chance de saborear algo diferente”, disse Claudio Zanão, presidente da Abimapi. Fabricantes como Pepsico, Mondelez International e Arcor já reforçaram suas linhas de biscoitos recheados e cookies, tendo em vista a demanda mais aquecida por esses produtos. De acordo com o ranking da revista “Supermercado Moderno” (SM), as marcas de biscoito

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recheado mais citadas por supermercadistas em 2014 eram Passatempo (Nestlé), Gulosos (Bauducco), Trakinas (Mondelez), Aymoré (Mondelez) e Bono (Nestlé). As empresas mais lembradas são Nestlé, citada por 32% dos supermercadistas, Bauducco (16%), Mondelez (12%), M. Dias Branco (10%) e Arcor (7%). Fonte: Valor Online


ECONOMIA

Sem desoneração,

54% das indústrias planejam demitir, diz pesquisa da Fiesp

M

ais da metade das indústrias de transformação - 54% - planejam demitir se o benefício da desoneração de folha de pagamentos for retirado ou se houver elevação da atual alíquota de 1% para 2% do faturamento, conforme proposta do governo federal. Com a efetivação dessas dispensas, a indústria nacional pode perder 290 mil postos de trabalho, o que corresponde a 3,7% do estoque de trabalhadores do setor. Outras 57 mil vagas em setores do comércio e serviços também podem ser cortadas. Somente as demissões na indústria devem gerar redução de renda e consumo, além de elevar despesas com segurodesemprego para o governo federal. O impacto negativo dessas perdas deve chegar a R$ 2,5 bilhões ao ano na arrecadação tributária líquida da União. Os dados são de pesquisa feita pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) com 339 indústrias de todo porte no período entre 4 e 13 de maio. Dentro desse universo, 70% das empresas possuem mais de 75% de sua produção formada por bens contemplados pela desoneração ¬ o benefício não é dado por segmento, mas por mercadorias classificadas segundo a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM). O levantamento será levado aos parlamentares para a votação do projeto de lei que estabelece ele-

vação de alíquotas da contribuição sobre faturamento calculada dentro do benefício da desoneração de folha, um elemento importante no ajuste fiscal planejado pelo governo. José Ricardo Roriz Coelho, diretor de competitividade da Fiesp, destaca que o efeito líquido da redução da renúncia fiscal com a desoneração da folha será menor do que o esperado pelo governo. Com o agravante de acelerar o processo de demissões já em curso por conta da retração econômica. Produção O maior parque produtivo do país, São Paulo, continua com queda na produção industrial. O recuo no Estado foi de 11,3% em abril comparado com igual período do ano passado, o pior resultado desde novembro. Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal, do IBGE. De 14 Estados pesquisados, 12 tiveram queda na produção, que ficou em média 7,6% menor no período. A última taxa positiva do indicador para São Paulo foi em feve-

reiro de 2014, quando houve alta de 1,3% em relação a igual período do ano anterior. Em abril deste ano, o Estado se saiu melhor apenas do que Bahia (-12,8%), Ceará (-14,7%) e Amazonas (-19,9%). Na outra ponta estão Espírito Santo e Pará, os únicos que tiveram alta da produção industrial em abril, de 14,4% e 5,8%, respectivamente. Dos 26 segmentos da indústria pesquisados, apenas três tiveram altas: indústria extrativa (11,1%), produtos diversos (3,1%) e produtos de madeira (0,1%). Reflexo do menor consumo das famílias, a produção de equipamentos de informática foi a que mais caiu: 32,5%. Também tiveram quedas fortes os produtos farmacêuticos (-23,5) e veículos (-23,2%). Máquinas e equipamentos, que são um indicador de investimento da própria indústria em sua oridução física, caíram 11,8%. Fonte: Valor Online e Folha.com

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ARTIGO

O QUE MUDOU NO MERCADO?

COMO CRESCER E PROSPERAR NO ANO DE 2015 NO BRASIL?

N

esse ano de 2015, basta ligar a televisão, o rádio ou a internet ser bombardeado por informações pessimistas de crise, corrupção e desemprego. Tais informações que têm contaminado muita gente, criando um clima um tanto desanimador para economia. O que nós precisamos entender? Nos últimos 5 anos no Brasil, o nordeste cresceu 5 vezes mais que a média do crescimento nacional, atraindo várias empresas, se eu falar do Estado do

Ceará marcas como Leroy Merlin, Calvin Clain, Kalunga, Asics, Outback entre outras inauguraram e vão aportar a cada dia mais marcas na região, que continua se destacando em relação ao restante do país. Tudo dava certo no Nordeste, mas o mercado mudou Agora o que os empresários precisam entender é o seguinte: Até os anos anteriores, bastava fazer qualquer lançamento imobiliário, por exemplo, que faziam grandes filas, era tudo vendido e até mesmo muitos

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consumidores ainda sim não conseguiam comprar o imóvel desejado. Esse ano, com alta dos juros e diminuição do crédito, as vendas não estão mais àquela euforia toda para praticamente nenhum setor da economia e diante desse contexto, o que o mercado deve entender que não existem mais para 2015 espaço para aquela atitude passiva de venda, pensar que aquelas atitudes que deram certo há 100 anos, vão dar certo também este ano. Atitude passiva é ficar parado na loja na aguardando clientes, hoje o cliente tem mais opção e equipes grandes e lentas não


vão gerar resultados nesse ano de 2015. Apesar de muitas lojas com pouco movimento, ainda encontramos lojas de shopping, por exemplo, vazias que quando o cliente entra ainda tem que aguardar para ser atendido pelo despreparo da equipe, esse tipo de profissional não tem espaço esse ano, o mercado desse ano é para pessoas ágeis, práticas, comprometidas de atitude para fazer a diferença e ousar enquanto os outros estão parados. Problema de ficar um esperando pelo outro, é uma grande ameaça para os seus resultados O problema é que o vendedor fica parado, passivo e reclamada crise espera pelo gerente, o gerente espera pela indústria, a indústria espera pelo lojista, que espera pelo governo... e assim um fica esperando pelo outro e ninguém faz nada de novo. Esse tipo conduta não vai funcionar esse ano. Quanto antes você e a sua equipe se conscientizarem disso, melhores serão os seus resultados. Esse ano de 2015, é o ano da ação, é o ano de caçar clientes é o ano de atitudes ativas, a primeira coisa que as empresas devem ter em mente é que: “o desafio não é ter a maior equipe, mas ter a melhor, mas bem preparada”. Existem vários shoppings Center fazendo ações de restaurante, shows, cinemas drive in, evento para criança para atrair a clientela, esse tipo de ação é muito interessante,

essas atitudes vão conseguir bons resultados, ao mesmo tempo em que tem gente agindo, tem shopping que está parado, imóvel, como se estivesse esperando a crise passar. Enquanto uns reclamam da crise, outros batem recordes de venda e constroem marcas líderes no mundo A crise na Europa já dura mais de 10 anos, você vai esperar isso mesmo? Enquanto muitos reclamavam na Europa e ainda reclamam, a Zara surgiu na Europa em meio a crise e se tornou a maior lojas de roupas do mundo, porque teve atitude diante da crise. Você é de qual time? Daquele passivo que espera prosperar fazendo as mesmas atitudes que fazia há 100 anos? Ou você é ativo ousado e vai caçar clientes para fazer acontecer? Quer uma dica para ser ativo? E saber fazer diferente e atender clientes difíceis. Aprenda a vender ou fazer a sua loja vender para clientes difíceis e exigentes. Todos os líderes de venda são especialistas em vender para clientes difíceis, aqueles clientes que dão trabalho, que são exigentes, que reclamam. Esses clientes são os melhores para crescer, pois quando você conquista um cliente difícil ele tem a tendência de ser um dos seus melhores clientes, sabe porquê, porque as outras empresas e vendedores não tem a atitude que você teve para se aproxi-

mar dele. Aquele cliente fácil, não é o segredo, por que ele é fácil para você, assim como é para o seu concorrente. Então, o foco é fazer como os líderes de mercado e não perder clientes fáceis, mas focar em fazer o que ninguém faz e saber focar nos clientes difíceis. O grande segredo é criar uma cultura de atitudes ativas Eu lhe pergunto, qual foi a ultima vez que você treinou a sua equipe? Qual foi a ultima vez que você se capacitou? Essa preparação somada a atitude e persistência é que vai fazer a diferença, então aja, ouse , tenha atitude!!! Eis o segredo, tem uma frase que diz assim “ Prefiro a tristeza da derrota, do que a vergonha de não ter tentado”, valorize essas atitudes empreendedoras da sua equipe e faça acontecer, inove e crie. Quer uma dica, envolva a sua equipe nessas atitudes ativas, faça um evento, desafie , encoraje, o quanto antes você fizer isso, melhores serão os seus resultados!! Então, #Vamopracima fazer o resultado acontecer. DOMINGOS CARVALHO CORDOVIL é um dos gigantes da motivação, vendas, varejo e liderança do Brasil. Com mais de 10 anos de experiência no mercado em algumas das maiores e melhores do país, de forma irreverente, entusiasmática e funcional é a melhor opção para aqueles que querem a certeza do sucesso em seu evento!! www.domingoscordovil.com.br

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CORTE OS GASTOS

Juntar dinheiro (de uma forma rápida) pode ser mais fácil do que você pensa “Dinheiro não traz felicidade”, já dizia o ditado. Mas, ele ajuda em muitas coisas na vida, como realizar sonhos e permitir um pouco mais de conforto quando acontecem emergências. No entanto, muitas pessoas têm dificuldade de juntar dinheiro para tornar seus planos uma realidade. Segundo o Guia Bolso, para criar este hábito, não é preciso abrir mão de todos os prazeres da vida, mas sim aprender a pensar em médio e longo prazo. Confira abaixo seis dicas de mudanças no estilo de vida necessárias para juntar dinheiro de forma rápida: 1- Tenha objetivos Uma das maiores motivações para juntar dinheiro de forma rápida é ter um objetivo. Fazer uma viagem, comprar um apartamento ou trocar de carro são alguns dos desejos que podem contribuir muito para tornar o hábito de poupar uma realidade. Eleja um objetivo, defina o tempo que você gostaria ou poderia alcança-lo e a quan-

tia necessária para realizar seu sonho. A partir daí, é começar a juntar dinheiro para realizar este objetivo dentro tempo estipulado. 2- Conheça suas despesas Para juntar dinheiro, é importante entender, antes de tudo, quais são suas receitas e principais despesas. Aposte no uso de um software financeiro para avaliar a real situação das suas finanças. Quem conhece seus gastos tem mais facilidade na hora de decidir onde pode cortar os excessos no orçamento.

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3- Corte gastos Não tem jeito: quem deseja juntar dinheiro rapidamente precisa cortar gastos. Isto não quer dizer que você tenha que acabar com o lazer na sua vida, mas apenas mudar alguns hábitos em nome de um objetivo maior, seja uma viagem ou simplesmente ter segurança financeira. Comece os cortes pelos pequenos gastos que, no final do mês, podem fazer a diferença, como café após o almoço, lanches na rua, doces, entre outros. Depois parta para os


excessos e gastos desnecessários, como a assinatura do jornal que você quase nunca lê e a academia que você nunca vai. 4- Não parcele suas compras O parcelamento das compras é um dos grandes inimigos de quem busca juntar dinheiro de forma rápida. Ao dividir o valor de um bem, você compromete o orçamento por meses a fio, sem contar que, dependendo da quantidade de parcelas, é possível que tenha ainda que arcar com juros que encarecem

ainda mais a compra. A melhor opção é esperar, juntar dinheiro para comprar o que você quer e, de quebra, negociar um desconto para o pagamento à vista.

fazendo com que você acabe gastando aquilo que poupou. Antes de sacar o cartão, pare e pense se você realmente precisa daquele produto ou serviço.

5- Fuja das compras por impulso

6- Aposte na onda do “DIY”

Juntar dinheiro requer disciplina. Mesmo que não dê para economizar muito por mês, é importante guardar pelo menos uma parte do salário. As compras por impulso devem ser evitadas porque podem colocar todo o esforço a perder,

Aderir ao movimento do “Do It Yourself” ou “Faça Você Mesmo”, mais do que um modismo, é uma atitude sob medida para quem quer juntar dinheiro de forma rápida. Fonte - InfoMoney

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PESQUISA

Brasileiros são a segunda

população menos preparada para a aposentadoria Os brasileiros são o segundo pior grupo no quesito preparação para a aposentadoria, de acordo com pesquisa global preparada pela seguradora Aegon – apenas os indianos estão menos preparados em relação a nós. A pesquisa, que ouviu 16 mil pessoas em 15 países, ainda concluiu que os brasileiros estão otimistas com a economia, sendo que 52% deles esperam melhorias para os próximos 12 meses, contra 35% que esperam piora. Em média 68% da população brasileira espera ainda melhora em suas finanças pessoais. “Porém, esse clima positivo não se reflete em como os brasileiros veem as futuras gerações de aposentados as perspectivas. Nos próximos anos, a maioria (41%) acredita que a situação vai piorar para as futuras gerações. Já 32% acreditam em um cenário igual ao atual, enquanto a minoria (23%) acha que vai melhorar”, relata a Aegon. No índice Aegon de Preparo para a Aposentadoria (ARRI), o Brasil ficou em segundo lugar entre os 15 países avaliados pela seguradora, com média 6,7, abaixo apenas dos indianos, com média 7. A média global, por sua vez, ficou em 5,9, sendo que, quanto menor for a nota, melhor é o preparo da

população. Existe, no Brasil, um abismo entre o nível de conscientização e os hábitos de poupar. 23% dos brasileiros não possuem nenhuma espécie de planejamento para a aposentadoria e 47% possuem planos, mas não “por escrito”. “A adoção de um planejamento financeiro que considere imprevistos na capacidade de gerar renda durante a vida

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profissional ainda é um desafio. A maior parte da população continua contando apenas com a poupança individual para essas situações inesperadas: 57% afirmam que, se for necessário interromper o trabalho por longo período ou não conseguirem mais gerar renda até a idade da aposentadoria, vão contar com essas economias”, assinala a seguradora. Fonte - InfoMoney


GESTÃO DE PESSOAS

Por que o é essencial para

gestão de uma empresa ? mina dificultando que haja o A dificuldade de lidar com os

funcionários é uma das queixas mais recorrentes dos empreendedores. Muitos procuram a solução fora para os problemas de dentro.

Recentemente, recebi um e-mail de um empreendedor que dizia assim: “Tenho uma pequena loja com uma equipe de seis funcionárias e venho tendo muitas dificuldades em administrar minhas colaboradoras. Hoje, não tenho gerente ou RH e financeiro. Enfim, eu mesmo cuido de praticamente tudo, porém as coisas não vão bem, e pensei em fazer um curso para ver se, com isso, conseguiria motivar melhor minha equipe. Será que essa seria uma boa solução?” No entanto, esses problemas

“internos” acontecem devido à falta de uma comunicação mais estruturada e objetiva do empreendedor com seus colaboradores. Existe uma receita bastante eficaz, que pode ajudar a melhorar situações como a descrita pelo lojista: o feedback. O feedback é a ferramenta mais simples e eficaz para treinar e motivar pessoas no trabalho. Entretanto, ela não é utilizada pela grande maioria dos empreendedores e o efeito da falta de sua utilização se reverte contra os próprios gestores. Eles ficam sem saber o que fazer para administrar a equipe, desmotivada e descomprometida com o negócio. Existe uma questão que ter-

diálogo honesto e construtivo entre o chefe e seus colaboradores: culturalmente falando, o brasileiro tende a “acomodar as questões” e dar “jeitinhos”, contornar situações, não ir direto ao ponto de forma objetiva e clara. Os empreendedores que se identificarem com a situação do colega que passou o e-mail podem virar o jogo em sua empresa, utilizando a seguinte estratégia: 1. Reconhecer que o sistema de feedback é, de fato, uma ferramenta eficaz para o treinamento e a motivação dos colaboradores. 2. Estabelecer claramente as responsabilidades de cada um:

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definir quais são os processos de trabalho e os respectivos responsáveis. 3. Definir os objetivos a ser alcançados e os respectivos prazos. 4. Acompanhar mensalmente os resultados alcançados e dar feedback sobre os acertos e as necessidades de aperfeiçoamento identificados. O feedback deve ser passado com base em dados objetivos. Por isso, é tão importante a de-

finição clara de objetivos, prazos e responsáveis. Sem isso, o feedback não será eficaz, pois será subjetivo e, portanto, passível de questionamentos e interpretações carregadas de emoção. Não há um padrão quanto ao momento em que o feedback deva ser dado. Algumas empresas o fazem semestralmente ou anualmente. Mas a forma mais eficaz é o feedback contínuo, ou seja, no momento em que for identificada a necessidade de melhoria de com-

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portamento ou de treinamento específico para a realização da tarefa. A melhor forma de lidar com o feedback é desenvolver a comunicação assertiva e sem rodeios, que venha a auxiliar o colaborador a identificar claramente os pontos nos quais precisa melhorar e aqueles em que está indo bem. Isso deixará empreendedores e funcionários mais seguros e motivados. Alexandre Rangel é sócio da Alliance Coaching e especialista em gestão de pessoas


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VENDAS

Os principais mitos

sobre vendas que você deve esquecer Mitos e verdades em vendas: no que acreditar? Escrito por Enio Klein, especialista em vendas

M

uitas das práticas de vendas que utilizamos hoje tiveram sua origem no fim do século dezenove como consequência da revolução industrial. A atividade de vendas pessoais, como nós a conhecemos hoje, mudou muito pouco de lá para cá e carrega muito de seus vícios ou mitos. Veja quais são os principais: 1. Vende mais quem tem mais cliente Ainda é comum controlar o desempenho de vendas pelo número de visitas feitas. Se visita muito, vende muito. Se visita pouco, vende pouco. Este pensamento era justificado em uma época que a única forma do cliente ter contato com o produto e conseguir comprá-lo era com a presença do vendedor. Ele mesmo vendia, ele mesmo entregava, o que sustenta

o argumento de que as vendas seriam proporcionais às visitas. Hoje, não é mais assim. O cliente dispõe de muitas formas para comprar. O vendedor é só mais um canal. O papel do vendedor mudou, e sua presença física frequente deixa de ser um fator decisivo. O relacionamento é importante. A capacidade do vendedor perceber a necessidade do cliente e estar presente com ações no momento adequado determinam, sim, uma venda ou não. As relações comerciais mudaram, as métricas também precisam mudar.

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2. Vende mais sendo insistente Um outro mito que também vem desde as primeiras épocas é a insistência e pressão. Ainda se diz que a eficácia do vendedor está na sua capacidade de usar todas as suas “armas” para convencer o cliente a comprar. Hoje, isto é chamado de “atitude pitbull”, e tem gente que ainda acha isto bom. No passado, como o vendedor percorria milhares de quilômetros para visitar um cliente, se justificavam certas atitudes, já que ou ele vendia naquela visita, ou perderia a chance de vender. Estas circuns-


tâncias justificavam, na época, este comportamento insistente, e, às vezes, até inconveniente do vendedor em tentar concluir o negócio de qualquer maneira. Até o cliente compreendia. Atualmente, a capacidade do vendedor de perceber a necessidade e o tempo do cliente lhe dá credibilidade. É muito mais importante para o cliente a credibilidade do que a oportunidade. Entender o momento do cliente e monitorar a concorrência é necessário. A atitude de “pegar na jugular”, tão falada em outros tempos, deve ser substituída pela paciência e pelo conhecimento. Tanto do produto que vende, quando para quem o está oferecendo, o cliente, e principalmente não perder a hora de fechar. Se atrasar, tanto quanto ir com muita sede ao pote, estragam a venda.

3. Momento de fechamento é tenso Um terceiro assunto importante também muito discutido é a capacidade de fechamento. O quanto um vendedor é capaz de perceber o momento adequado para tentar fechar o negócio. Neste caso, o vício é novo, surgido a partir do modelo de vendas baseado em relacionamento: excesso de cuidado para não melindrar o cliente. Criou-se o mito de que tentar fechar um negócio é agressivo com o cliente, ou seja, como se de repente o “pitbull” se transformasse em um “cachorro de pelúcia”, inofensivo esperando o cliente decidir a melhor hora de fechar. Nem oito nem oitenta. Fechar um negócio é um processo, e não uma atividade pontual. É parte deste, ouvir objeções e tentar contorna-

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-las. Somente quebrando objeções é que uma venda poderá ser concluída. E este processo geralmente se inicia com a frase: “e então, vamos assinar este pedido?” Se você não fizer esta pergunta, provavelmente nunca saberá se o cliente tem ou não objeções, dúvidas ou alguma questão que o impede de fechar o negócio com você. Tentar fechar antes da hora é agressivo, mas perguntar, no momento adequado, é até esperado pelo cliente. Faz parte do papel do vendedor. Enio Klein é gerente geral nas operações de vendas da SalesWays no Brasil e professor de vendas e marketing da BSP - Business School São Paulo.

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Ranking ABAD/Nielsen 2015

Setor atacadista distribuidor cresce 0,9% em 2014 e fatura R$ 211,8 bi RESPONDENTES POR REGIÃO

A

ABAD (Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores) divulgou os resultados do Ranking ABAD/Nielsen 2015 – ano base 2014, pesquisa realizada anualmente pela entidade que oferece ao mercado o mais abrangente panorama do segmento atacadista distribuidor nacional, com dados relevantes para todas as empresas que compõem a cadeia de abastecimento no país. De acordo com os resultados da pesquisa do Ranking, em 2014 o segmento atacadista distribuidor cresceu0,9% em termos reais (0,8 ponto percentual a mais do que o PIB

nacional, de 0,1%) e 7,3% em termos nominais, atingindo faturamento de R$ 211,8 bilhões. Com isso, os agentes de distribuição respondem por uma fatia de 51,7% do mercado mercearil nacional, que foi de R$ 409,5 bilhões no ano passado. É o décimo ano consecutivo em que a participação do segmento nesse mercado permanece superior a 50%. O mercado mercearil compreende produtos de uso comum das famílias, como alimentos, bebidas, limpeza, higiene e cuidados pessoais. Os números são apurados a partir de dados fornecidos vo-

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luntariamente por empresas do setor associadas à ABAD e analisados pela consultoria Nielsen, em parceria com a FIA (Fundação Instituto de Administração). A amostra pesquisada pelo Ranking corresponde a 42% do faturamento do setor em todo o Brasil e é um indicador do consumo realizado no pequeno varejo mercearil independente (não pertencente às grandes redes) e nos pequenos e médios supermercados (de 4 a 19 checkouts), abastecidos pelo setor atacadista e distribuidor.


Em número de respondentes, o destaque é a participação do Nordeste, com 204 empresas. Já em termos de faturamento, verificamos que o Sudeste corresponde a 44% do setor, seguido em importância pelo Nordeste (28%), pelo Sul (13%), pelo Centro-Oeste (8%) e pelo Norte do país (7%). Os números confirmam a importância da região Sudeste, que concentra a maior parte do PIB nacional; mas também demonstra a crescente participação da região Nordeste no

mercado mercearil, reforçando a percepção do crescimento do setor nas cidades médias, onde se localizam as redes de atacados de alcance regional, que vêm crescendo em ritmo acelerado, acima das grandes redes nacionais. O Ranking traz ainda outras informações sobre as tendências e intenções de investimento do setor, entre elas a manutenção e até mesmo o crescimento das expectativas de melhoria em faturamento em todos os modelos de negócios dos agen-

tes de distribuição. Esse otimismo se acentua nas empresas sediadas nas regiões Nordeste e Centro-Oeste e está alinhado com os dados do Ranking que apontam a manutenção do crescimento nas vendas dos pequenos e médios mercados que atuam nos bairros das grandes cidades e nas cidades médias no interior do país, em especial nessas duas regiões.

PARTICIPAÇÃO NO FATURAMENTO

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MERCADO

Fortbrasil se destaca no

mercado de serviços financeiros e chega a 1 milhão de clientes

C

om o foco no mercado de cartões de crédito, a cearense Fortbrasil atua desde 1994 na prestação de serviços financeiros com força e destaque no mercado nordestino. Para além do Ceará, sede da empresa, a Fortbrasil atua nos mercados do Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco e deve chegar ao interior baiano ainda este ano. Registrando uma média de 50% de crescimento nos últimos três anos, a empresa vem driblando o momento econômico, só no primeiro trimestre de 2015 cresceu 44% no faturamento comparando com o mesmo período do ano anterior. A expectativa é fechar o ano com uma média de 35% de crescimento. Esse desempenho permitiu Fortbrasil chegar a 1 milhão de

clientes no último mês de junho. Segundo dados da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), os cartões privatelabel e co-branded (aqueles que, além da marca da loja, carregam uma bandeira como a Visa, por exemplo) devem atingir juntos a marca de R$ 293 bilhões em 2022. Até lá, o número de transações deverá passar dos 3 bilhões. Hoje, o segmento — que teve crescimento médio de 17% nos últimos cinco anos representa 12% do faturamento total dos cartões de crédito. A expansão da Fortbrasil pega carona nas projeções e perspectivas da Abecs. A empresa anunciará ainda em julho uma parceria com a Cielo e, até outubro, com a Rede, além de ter a previsão de, até 2016,

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passar a emitir cartões com a bandeira MasterCard. Para atender todos os clientes com tecnologia e agilidade, a empresa inaugurou em maio um novo Contact Center (telefone 24 horas e chat disponível das 8h às 21h) com 250 pontos de atendimento, em um prédio novo e equipado com tecnologia de ponta, como: sistema que retorna a ligação para o cliente, caso ele não queira esperar ser atendido; sistema que mede a satisfação do cliente; serviços automatizados sem precisar falar com operador; gravação das informações do cliente por uma Unidade de Resposta Audível (URA); e por fim, o atendimento via web (chat online). A Fortbrasil utiliza uma inteligência de mercado que congrega informações estratégicas de toda sua base de clientes, sen-


do um diferencial para realização de ações de marketing, de relacionamento com o cliente e ainda no desenvolvimento do sistema TransPromo, juntando dados transacionais com mensagens promocionais ou institucionais que sejam relevantes e específicas para quem os recebe. “Dessa forma, o nosso parceiro poderá se comunicar diretamente com o consumidor final, personalizando as faturas, por exemplo”, explica o diretor de Operações, José Neto. A empresa possui vários parceiros privatelabel (cartão da própria loja) com a Bandeira Fortbrasil, em diversos segmentos, tais como supermercados, vestuários, sapatarias, cosméticos, utilidades domésticas, entre outros. “Temos um amplo conhecimento na gestão de crédito, venda e marketing para as classes C, D e E, com acompanhamento por profissionais capacitados”, reforça o diretor. A credibilidade da instituição, conquistada nesses mais de 20 anos, é auditada há quatro anos seguidos pela KPMG, rede global de auditoria. A Fortbrasil é também regulamentada pelo Banco Central e, em 2014, fez sua segunda emissão de debêntures junto ao mercado, no valor de R$ 40 milhões. Crescimento consciente Consciente de seu papel na responsabilidade social e educacional não só de clientes e público interno, mas também da sociedade como um todo, a Fortbrasil está à frente do projeto Educação Financeira, que irá distribuir um total de 100 mil cartilhas, entre maio e junho, contendo dicas e orientações sobre orçamento familiar, con-

sumo consciente, investimentos, o primeiro negócio, entre outros temas. No campo cultural, a empresa marca presença em patrocínios no segundo semestre como a Mostra de Artes Cênicas e o patrocínio à Companhia de Dança Edisca e seu novo espetáculo. Premiações Na última década, a Fortbrasil foi eleita duas vezes (em 2011 e 2013) como uma das Melhores Empresas para Trabalhar do Brasil e quatro anos consecutivos no Ceará (2011, 2012, 2013 e 2014), pelo ranking do GreatPlacetoWorkInstitute e O Povo/Época. A empresa foi escolhida também como uma das Melhores Empresas para Trabalhar da América Latina em 2014 e, também no mesmo ano, obteve o reconhecimento das Empresas que Mais Crescem no Brasil, segundo a Revista Exame PME.

Sobre a Fortbrasil Com o início das atividades no segmento financeiro em 1994, a Fortbrasil começou como uma empresa de factoring, passando por atividades de corretagem de seguros dando início ao mercado de microcrédito em 2011, com uma sociedade de crédito ao microempreendedor (SCM). Logo após, em 2005, a empresa passou a focar nos negócios maiores e mais rentáveis, entrando no Rio Grande do Norte (2009), na Paraíba (2012) e em Pernambuco (2013). Atualmente, são mais de 1.300 pontos de captação e atendimento, 230 parceiros varejistas de diversos segmentos, 170 milhões de carteiras, 17 mil estabelecimentos credenciados, 1 milhão de clientes e um total de R$ 500 milhões de venda/ ano. Fonte: AD2M Engenharia de Comunicação

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ARTIGO

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