UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL RELAÇÕES PÚBLICAS
ANA LUIZA ARAÚJO BATISTA RGM:30105285
RETRATOS DE FAMÍLIA
SÃO PAULO 2022
RETRATOS DE FAMÍLIA Realizei a entrevista com meu avô materno José Alencar de Araújo, mais conhecido como Dedé. A história da minha família começa em Fevereiro de 1948 no município de Araripina no estado de Pernambuco, com o nascimento do meu avô. Filho mais novo de 3 irmãos, não conheceu o pai biológico e viveu com a mãe biológica somente até o seu primeiro ano de idade devido aos maus tratos que sofria pelo seu padrasto, sua mãe resolveu se mudar para São Paulo e deixou o filho com uma de suas parentes, então meu avô foi criado por Maia, sua mãe adotiva. Cresceu em Araripina com a família de sua mãe adotiva, gostava de pescar e nadar e viveu no Pernambuco até os 19 anos em 1967 e veio para São Paulo à passeio para visitar um dos seus irmãos adotivos, mas acabou ficando aqui e morou com sua irmã adotiva no Tatuapé. Após alguns anos decidiu morar sozinho e alugou um quarto na Cidade Líder (bairro onde vive até hoje), fez muitas amizades e acabou sendo convidado para ser padrinho de casamento de uma de suas amigas e foi onde conheceu Marina, minha avó. Durante a entrevista, ele me contou que antes de namorar minha avó ele enganava suas namoradas com nomes falsos e datas de aniversários falsos para ganhar presentes e depois terminava com elas, porém a única mulher que ele não mentiu o nome foi minha avó. Meus avós namoraram por mais ou menos 5 anos e se casaram em 1974, minha avó com 23 e meu avô com 26 anos. Tiveram o primeiro filho em 1975, o segundo em 1977 e a caçulinha, minha mãe em 1979. Meus tios e minha mãe tiveram uma infância simples, porém muito confortável. Conforme o tempo foi passando, os filhos foram crescendo cada um se casou e tiveram filhos, os netos que são grandemente amados e mimados pelo avô. É um avô extremamente babão e não mede esforços para ajudar e cuidar dos netos. Tem ao total 5 netos, 3 meninas e 2 meninos. Sou a segunda mais velha, mas como moro próximo aos meus avós posso dizer que sou a mais mimada. Depois de trabalhar mais de 20 anos como feirante e 15 como taxista, meu avô hoje vive uma vida tranquila como aposentado ao lado da minha avó. Sou muito grata por tê-lo como avô e amo muito esta família que ele me deu.