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6.8.5 PERSONAGENS DO CONTO

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REFERÊNCIAS

REFERÊNCIAS

6.8.5 PERSONAGENS DO CONTO

E por fim, o conto por ser mais curto, não possui muitos personagens, apenas 3 principais e os familiares das crianças que não possuem falas. Dentro desses personagens secundários o pai do personagem principal tem apenas uma fala, e o cachorro (sendo essencial para a história, utilizando da sonoplastia para introduzir o animal no produto sonoro). Com isso os personagens do conto são:

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6.9 PERSONAGENS PRINCIPAIS

Simon - narrador do conto, ele tem 13 anos e a história se passa no dia de seu aniversário. Simon é o irmão mais novo de Severo, seus únicos amigos são Severo e Mark, ele não gosta de seu aniversário. Seu sonho é ter uma festa de aniversário grande e iluminada.

Severo - mais velho que os dois amigos, e por ser mais velho tem o papel de líder do grupo, decide aonde eles vão e o que vão fazer. Ele é centrado e extrovertido.

Mark - tem a mesma idade de Simon, amigo de Simon e Severo, é meio avoado e tem uma irmã mais velha. Segue Simon e Severo para todos os lugares.

Referências visuais e sonoras:

Como o trio de amigos estão sempre juntos, e o irmão mais velho de Simon e Mark serem seus únicos amigos (além de seu cachorro Tobias), pensamos em diferentes trios de amigos que sempre estão juntos. Edward, Alphonse e Winry de “Fullmetal Alchemist”. Além de Edward e Alphonse serem irmãos, e Winry, amiga dos dois, os três passam por muitas tragédias que mudam a trajetória de suas vidas. Edward também é o irmão mais velho de Alphonse e assim agindo como “líder” do trio.

Mônica, Cebolinha, Magali e Cascão de “A Turma da Mônica: Laços”. Por se tratar de um trio de crianças, a turma da Mônica também serve de grande referência por colocar 4 crianças com personalidades diferentes em um grupo só, Severo sendo o mais velho e assim agindo como o líder do grupo, lembra a personalidade de Mônica com seus amigos.

6.9.7 PERSONAGENS SECUNDÁRIOS

Tobias - cachorro do Simon e seu maior companheiro que foge no dia do aniversário de 13 anos do Simon para a floresta.

Pai do Simon - Sua esposa faleceu quando Simon nasceu há 13 anos atrás.

6.10 INTERAÇÃO NO AUDIOLIVRO

Um livro impresso tem sua estrutura - capa, contracapa, sumário, informações a cerca de editora, autora, tradutora; tem a divisão por capítulos e tudo isso está na mão do leitor que pode prosseguir ou retroceder nas páginas quando quiser.

Nosso livro é sonoro, e o som diferentemente do papel não é palpável, isso não quer dizer que não tenhamos pensado numa divisão para o nosso audiolivro. Em um livro físico, o leitor sabe quando se inicia um novo capítulo pela diagramação, pelo design e pelo título, contendo número e nome do novo capítulo. Nosso audiolivro, assim como um livro impresso, será dividido por capítulos, entretanto teremos outra maneira de situar o leitor no início de um novo capítulo: por intermédio do som. Usaremos um tema específico ao iniciar cada capítulo e teremos um narrador para falar o número do capítulo e seu respectivo título, assim o ouvinte

é situado quando se inicia um novo capítulo. Infelizmente, em caso de perda de algum detalhe, não é possível voltar uma página como ocorre no livro, a única coisa que pode ser feita é voltar um pouco o áudio. O audiolivro terá 12 capítulos (assim como o livro físico da Agatha) e terá aproximadamente 6 horas de duração. Cada capítulo do livro tem por volta de 20-25 minutos de duração. O conto, entretanto, não terá nenhuma divisão já que ele tem uma duração extremamente menor: em média 8 minutos.

6.11 JUSTIFICATIVA DO PROJETO

O audiobook é um produto que vem crescendo no Brasil e já vem crescendo há muito tempo nos EUA e na Europa. Este produto tem uma grande importância para a sociedade visto que pode ser uma ferramenta versátil e flexível para os nossos dias cada vez mais corridos, um recurso educacional e também uma ferramenta de inclusão. É uma ferramenta versátil e flexível nos dias atuais pois como pode ser ouvido num smartphone ou mesmo em um CD ou desktop, pode ser ouvido em qualquer lugar, desempenhando qualquer função, dessa forma, qualquer um que consuma o audiolivro e tenha uma vida corrida, cheia de compromissos e com pouco tempo de sobra, pode se beneficiar desse livro em áudio, seja na academia, em casa realizando alguma tarefa doméstica, no transporte público, no carro indo para o serviço, etc. Pode também ser um auxílio educacional pelos seguintes motivos: em preparação para vestibulares, geralmente é requisita a leitura de certos clássicos da literatura, com um audiobook esse clássico pode ser ouvido em questão de horas ou poucos dias. Estudantes de outras línguas também podem se beneficiar ouvindo audiobooks na língua que eles estão estudando, assim eles treinam as habilidades de escuta e compreensão em outro idioma de forma lúdica. Além disso, o audiobook serve como ferramenta de inclusão para pessoas cegas, com baixa visão ou com algum tipo de deficiência ou limitação visual. Entretanto, o acervo ainda não é tão gigantesco, dessa forma o ideal seriam mais produções de qualidade tanto para inclusão, como também uma maior divulgação para atrair mais gente para esse mercado.

Todavia, percebemos que, a quantidade de audio-livros não atende à demanda das pessoas com deficiência visual. Embora muitas instituições venham se empenhando em melhorar esse acervo e disponibilizar mais obras que atendam às necessidades das mesmas, ainda há uma enorme carência de audio-livros no país. Sendo que, a produção dos mesmos não facilitaria apenas as pessoas com limitação visual, mas também aquelas que não possuam limitação alguma, como por exemplo, aquelas que na correria do dia-a-dia não tem tempo para ler um livro impresso, preferindo ouví-lo enquanto dirigem, malham, etc. (BEZERRA e RAMOS, 2015. p.5.)

Outro público que pode ser atingido é o infantil, dessa forma eles podem ter contato com literatura juvenil por meio de áudio, auxiliando assim na formação do imaginário, ampliação do vocabulário, incentivo à leitura, acesso à cultura, tudo isso de uma forma lúdica. Em 2020 segundo o artigo da APA, muitos pais perceberam e consideraram o audiolivro como uma alternativa para seus filhos durante a pandemia. Escolhemos a autora Agatha Christie para adaptar sua obra pelo fato de que no gênero romance policial, suspense e mistério, ela é uma das maiores autoras, já que escreveu por volta de 93 livros e 17 peças teatrais. Além de sua impressionante quantidade de livros publicados, é uma autora muito influente, visto que sua peça teatral “A Ratoeira” foi encenada mais de 13 mil vezes na Inglaterra, e seus livros já foram adaptados no cinema e na televisão. Agatha não escreve livros eruditos, senso sua literatura mais próxima do popular, desta forma, muitos se agradam com sua forma de escrever, não só por esse ponto, mas também a maneira como ela desenvolve o suspense, fazendo com que as suspeitas caiam sobre todos os seus personagens. A escolha de Ana Gabriela Pacheco, se deve pelo fato de também querermos fomentar a literatura brasileira. Entretanto, muitos dos autores brasileiros escolhidos para adaptações de audiobooks compõem uma literatura erudita e a escolha da Ana foi justamente por se alinhar ao agrupamento de gêneros - terror, mistério e suspense. O formato de arquivo sonoro que escolhemos foi o MP3, pois “o mp3 (Movie Pictures Expert Group nível áudio 3) é um sistema de som comprimido que pode gerar um arquivo de som de excelente qualidade, próxima à qualidade de CD, mantendo o tamanho do arquivo bastante pequeno” (PALETTA; WATANABE; PENILHA, 2012, p.6)

7 CAPTAÇÃO DE ÁUDIO

Nosso produto é sonoro, por conta disso a captação de áudio, bem organizada e bem feita é primordial para nosso resultado. Pretendemos gravar tudo de maneira autoral. Serão feitas as seguintes narrações: um narrador ficará encarregado somente para fala os títulos e números dos capítulos, exemplo: “Capítulo 1, eu vou para Styles”, é provável que o mesmo faça a narração da audiodescrição e precisaremos ainda que este narrador faça o papel do personagem Hastings,. O motivo de termos escolhido um único narrador para narrar estes três elementos é que o livro impresso é narrado em primeira pessoa, o narrador então é o personagem Hastings e é a partir da ótica dele que o leitor é guiado, como no livro é este personagem que nos deixa a par de tudo, decidimos manter isso no audiolivro, o ator do Hasting nos indicará qual o capítulo, nos descreverá os arquivos anexados na audiodescrição e também fará a narração do livro. As vozes dos atores serão gravadas no estúdio de rádio, já que este contém os materiais necessários: microfones, mesa de som e isolamento acústico. A narração que contém os nomes e números de cada capítulo também serão gravadas no estúdio. Além da voz dos atores e dessa narração em cada capítulo, utilizaremos o estúdio de rádio também para gravar a audiodescrição, necessária para transpor em áudio algumas imagens que aparecem em alguns capítulos. A vinheta, a trilha sonora e os efeitos sonoros serão produzidos pela produtora, apesar de haver a possibilidade de utilizar vários efeitos da internet de forma gratuita, escolhemos a opção de nós mesmo os fazermos.

7.1 IDENTIDADE SONORA

O audiobook e audioconto são compostos pelos seguintes elementos sonoros: voz (narração e falas dos personagens), vinhetas, trilha sonora, efeitos sonoros e silêncio. Esses elementos são provenientes da linguagem radiofônica, para sermos mais precisos, para a concepção do nosso projeto, nos inspiramos muito nas radionovelas, já que, além destas fazerem uso da linguagem radiofônica já que surgiram - dentro do rádio levando ao máximo todos estes recursos sonoros,

elas também utilizavam vários atores para interpretar vários personagens, aproveitando assim, ao máximo os recursos de oralidade e sonoridade. Abaixo citaremos todos os elementos de som que usaremos, assim compondo nossa identidade sonora, que visa causar uma imersão no ouvinte, a fim de que ele se sinta parte da história. São os elementos: vinheta, voz, trilha sonora, efeitos sonoros, o silêncio (por vezes muito esquecido, mas de utilizado de maneira correta, muito importante e impactante) e também as referências que utilizamos para que seja possível a criação do projeto.

7.1.1 REFERÊNCIAS DE AUDIOBOOK

Para produzirmos o nosso audiobook e nosso audioconto, utilizamos como referência vários produtos sonoros, como outros audiobooks, contos sonorizados e radionovelas. Além disso, houveram trilhas de outros produtos audiovisuais que nos inspiraram para pensar na nossa identidade sonora. Utilizamos como referência outros audiolivros e algumas radionovelas (estas pela linguagem sonora que queríamos trazer para o nosso projeto), listamos eles a seguir:

Percy Jackson e os Olimpianos Livro 1: O Ladrão de Raios. Adaptado por: Canal da Fantasia.

Este audiolivro produzido e sonorizado pelo canal da Fantasia, apresenta muitas das coisas que queremos incluir no nosso audiolivros - muitos efeitos sonoros para ajudar a compor a narrativa, divisão por capítulos, entonação - passando os sentimentos dos personagens (como por exemplo, em um determinado momento o personagem fica nervoso e por conta disso o ator começa a falar mais rápido. Este audiolivro por seus efeitos sonoros e trabalho de ritmo e entonação vocal propicia

uma imersão na história e em certos momentos, parece se assemelhar a uma radionovela ou radioteatro.

1984. Audiobook adaptado por Steve Parker.

O ponto forte deste audiobook é a paisagem sonora, ele não só utiliza efeitos sonoros, como cria todo um ambiente por meio do som, quando quer passar que o personagem está num ambiente urbano, ele inclui som de buzinas, ao fundo, algo mais distante. Quando quer passar que o personagem está em um ambiente interno, a acústica muda. Esse cuidado com o áudio na pós-produção é o que queremos trazer para o nosso. Esse audiolivro, ao contrário do outro, não traz outros atores para narrar vários personagens, dessa forma a única voz é a de Steve. Outro ponto que o difere do audiolivro anterior é a divisão, este também é dividido por capítulos e tem uma narração ao início do capítulo indicando isso, entretanto neste ao contrário do outro, o áudio é publicado por inteiro, enquanto o outro eles o fragmentam, postando 1 capítulo por vez.

Batman - O Despertar

Audiossérie da DC Comics, transmitida exclusivamente pelo Spotify. A atmosfera criada pela sonoplastia (além dos efeitos, os sons aqui deixam alguns momentos mais calmos, mórbidos, mais misteriosos, etc), a estrutura e ordem dos arquivos e até mesmo a forma de veiculação desta série sonora, nos serviram como inspiração.

7.1.2 REFERÊNCIAS CONTOS

O canal do Youtube “Conto um Conto” produz diversas narrativas de diferentes obras literárias focando mais precisamente em produções de contos literários, como, Machado de Assis, contos africanos, contos de terror de Edgar Allan Poe, e também contos educativos. A produção dos audiocontos é narrada pelo criador do canal Marcelo Fávaro, com a iniciativa de que “a

literatura deve chegar a todos os lugares, lembrando que nem todos têm condições de comprar o livro, disponibilizar parte de uma obra sem fins lucrativos não tira a importância e o charme de se ter o livro em mãos e poder ler quando quiser.” como o mesmo disse na descrição do canal do Youtube.

Apenas o narrador se faz presente durante todo o áudio lendo o conto

inteiro, alterando sua voz para dar dimensão e criar o clima para o ouvinte de acordo com o tipo de conto narrado.

7.2 VINHETA

Após analisar nossas referências foi possível criar uma identidade sonora para o audiolivro, e começando assim pela vinheta. Segundo o dicionário Michaelis vinheta é “qualquer filme, texto ou música de curta duração que abre, encerra ou reinicia um programa radiofônico ou televisivo”. Podemos dizer que além de abrir ou encerrar ela está diretamente ligada à identidade do produto (seja ele televisivo ou radiofônico), já que é um dos primeiros elementos a aparecer numa obra audiovisual, esta já dá ao leitor uma ideia de como é a identidade do produto.

Teremos 3 vinhetas no audiobook e 2 no conto. Começaremos pelo audiobook: A primeira vinheta é a de abertura, onde teremos uma narração com o nome da produtora, nome da obra, nome da autora, tradução do livro e uma música de fundo criada pela produtora. Teremos também uma vinheta de encerramento que além de ter uma música de fundo, terá também uma narração com nome do livro, da autora, nome da produtora e um convite ao ouvinte para nosso próximo livro adaptado da autora. Além destas duas vinhetas, teremos uma vinheta para o início dos capítulos, ao início de cada capítulo teremos uma música específica que será de composição autoral para marcar um novo capítulo, seguido de narração para indicar qual capítulo (se é o primeiro, o segundo, o terceiro, e por aí vai) e qual o nome do capítulo (no caso do livro por exemplo, o primeiro capítulo se chama “Eu Vou Para Styles”), assim a narração do primeiro capítulo ficaria: música de fundo – narração: “Capítulo 1, Eu Vou para Styles”, e assim o mesmo ocorreria com os outros capítulos, mudando não a música, apenas a narração. No conto entretanto teremos apenas vinheta de abertura e de encerramento, já que o conto não contém capítulos. Dessa forma na vinheta de abertura teríamos uma música (que será diferente da música do livro) com nome da produtora, nome do conto e nome da autora, e, uma vinheta de encerramento com nome do conto e da autora e um convite para outro conto que adaptaremos futuramente.

7.3 VOZ

Cada ator interpretará um personagem, eles vão atuar entre si como se estivesse realizando uma gravação em vídeo, porém vamos gravar somente as vozes. Iremos dividi-los por capítulos, ou seja, dependendo do personagem presente durante aquele período os atores que os interpretam vão estão presentes no estúdio. Diferentemente do livro físico, no livro sonoro contamos com os sons para a transmissão da história. A voz é um elemento extremamente importante no audiobook, já que é por meio dela que a narração vai ser feita e os diálogos dos personagens irão ser transmitidos.

Na maioria dos audiolivros gratuitos (e até alguns pagos) é muito comum que uma pessoa faça a narração do livro do início ao fim. No nosso caso, queremos exatamente o contrário: a nossa pretensão é que cada personagem seja interpretado por um ator diferente. Por isso dividimos os nossos personagens de acordo com um grau de importância: Personagens principais, secundários e terciários. Todos eles serão interpretados por atores diferentes, entretanto os que mais nos preocuparemos serão os personagens principais e secundários, os terciários, por sua vez, serão interpretados por pessoas da produtora, já que estes personagens aparecem raramente na história e não tem um grande peso nos rumos da mesma. Além da preocupação com cada personagem ser interpretado por uma pessoa diferente, uma de nossas preocupações é como a voz pode ser convincente para o ouvinte – de nada adianta ter várias vozes se elas falam em um mesmo ritmo e um mesmo tom, o que ficaria extremamente monótono, já que não apresentaria variações. Nossa proposta na parte de voz, além de trazer vários atores, é principalmente fazer com que eles deem vida aos personagens por meio da voz –utilizando diferentes entonações para passar ao ouvinte quando o personagem faz uma pergunta ou uma exclamação, está sendo sarcástico ou mesmo ingênuo, ou quando está feliz ou triste, o intuito é fazer com que o ouvinte entenda o ritmo certo de acordo com a cena e o sentimento do personagem. O ritmo de fala também é muito importante – falar extremamente rápido pode fazer com o que o ouvinte não entenda, enquanto falar extremamente devagar pode causar tédio. Além disso, há momentos em que os diálogos devem ser um pouco mais acelerados ou ter um ritmo mais calmo, levando em consideração a narrativa original do livro. Dessa forma, queremos passar a partir de diferentes vozes, um trabalho de ritmo e entonação (por meio do trabalho de atuação e direção), a impressão de que a história não está sendo somente lida, mas também interpretada. A voz não será somente utilizada para interpretar os personagens, ela também será utilizada para realizar a audiodescrição do livro.

7.4 EFEITOS SONOROS

Como não utilizaremos imagens por se tratar de um produto sonoro, um dos nossos maiores recursos será o efeito sonoro. Utilizaremos os efeitos de acordo com o que a história “pede”. Esse recurso ajudará a ambientar a história e causar imersão no ouvinte. Existem muitos efeitos sonoros disponíveis na internet, entretanto, não iremos utilizá-los, a nossa pretensão é identificá-los e captar de maneira 100% autoral, por isso antes mesmo de começar a captação, será necessário um roteiro prévio do que deve ser gravado, onde e quando. O que vamos captar? Será captado os sons que representam ações humanas, ações da natureza ou qualquer elemento que possa ser representado por efeitos sonoros, tais quais: sons de passos, sons portas abrindo ou fechando, cadeiras ou mesas sendo puxadas ou arrastadas, xícaras caindo e se quebrando, janelas sendo abertas, chuva, barulho do motor de carro, etc. A partir do roteiro de adaptação, veremos tudo o que pode ser convertido de palavra escrita para efeito e a partir daí criaremos todos os sons necessários. Há uma momento nos primeiros capítulos do livro, onde há uma espécie de piquenique e muitos personagens estavam reunidos, para sonorizar isso, pensamos em além de utilizar a voz dos personagens principais para sonorizar os diálogos, usar também efeitos como sons de pratos, de copos e além disso para passar a sensação que eles estão mesmo em um piquenique, colocar outras vozes ao fundo, para sinalizar que haviam mais pessoas e que no evento havia obviamente interação entre outros personagens, fora aqueles que estão conversando entre si no diálogo principal. Para que isso dê certo, essas outras vozes não podem sobrepor as do diálogo principal, nem devem ser mais audíveis que o diálogo, eles devem aparentar estar mais distantes e por isso em um volume mais baixo. Caso necessário, utilizaremos também sons que não representam algo presente na nossa realidade, mas que podem servir para ilustrar uma situação, exemplo: o som de uma lâmpada ligando quando alguém tem uma ideia – quando temos ideias, não aparece uma lâmpada em cima de nossas cabeças e muitos menos acompanhada por algum som, entretanto este surgimento de ícone e som servem para ilustrar que algum personagem teve uma ideia ou conseguiu achar

alguma solução para um problema. Se for necessário em algum momento, iremos compor algo assim. Para resumir, os efeitos sonoros podem contar também a história e/ou indicar o ouvinte o que está acontecendo na história, o auxiliando a formar uma imagem mental ou mesmo auxiliando-o a compreender ou associar o que está acontecendo durante a história.

7.5 SILÊNCIO

Sabemos a importância do uso das vozes, dos efeitos sonoros e também da trilha, entretanto outro elemento muito importante (quando bem usado) é o silêncio. Após uma trilha de suspense ou de terror e antes da revelação de um monstro ou personagem, usar o silêncio no meio desses dois elementos pode causar uma tensão ainda maior do que ir da trilha para um monstro. O silêncio também pode simbolizar o vazio, então em alguns momentos ao personagem adentrar uma sala para realizar uma investigação, por exemplo, é muitas vezes mais interessante usar a voz e algum efeito sonoro, sem trilha, para criar uma tensão, antes de apresentar um fato espantoso ou aterrorizante. Dessa forma, muitas vezes um silêncio total ou parcial (com voz ou com efeitos, ou com os dois) pode causar um efeito maior até do que uma trilha assombrosa – como por exemplo, ao anteceder um momento de tensão, gotas de água caindo devagar pode ser mais angustiante que uma trilha-, tudo depende da história e do que queremos causar ao ouvinte naquele momento. Pretendemos usar também o silêncio como elemento sonoro para compor a estrutura sonora de nosso audiobook, principalmente por se tratar de um produto sonoro do gênero suspense, terror e mistério onde o objetivo é proporcionar ao ouvinte situações de curiosidade, medo e até quem sabe, calafrios.

7.6 TRILHA SONORA

A partir da trilha sonora, pretendemos criar a atmosfera de suspense, terror e mistério nas nossas adaptações sonoras. Tanto no livro, como no conto as OST (Original SoundTrack) serão autorais, feitas pela própria produtora.

No audiobook, pretendemos utilizar a sonoridade do piano, do violino, chorus e até do xilofone – entre outros que adicionaremos futuramente – no instrumento teclado, para garantir uma atmosfera com suspense e mistério. Fora isso pretendemos também trazer uma vibe de anos 20, já que foi mais ou menos nessa época que o livro foi publicado. A ideia é passar não só mistério e suspense, como também alívio, vivacidade, alegria, curiosidade, etc. O objetivo é, a partir do livro escrito, entender o que a autora queria passar por meio de palavras e tentar passar (ou mesmo reforçar) a atmosfera criada no livro físico por meio da trilha. Serão utilizadas em média, para o audiolivro 25 OST de aproximadamente 1 minuto ou 1 minuto e meio. No caso do conto, o gênero é terror, contudo não há uma especificação de tempo (não se sabe ao certo em que ano a história se passa), entretanto a impressão é que a história do conto se passa na atualidade, visto isso não temos necessidade de retratar uma época em específico. O objetivo da trilha no conto é passar uma vibe de suspense, angústia e terror. Para o conto pretendemos usar em média 5 OST de 30 segundos a um minuto cada.

7.6.1 REFERÊNCIAS - TRILHAS SONORAS

Jogo (Video Game) Alice Madness Returns:

Uma de nossas inspirações para a concepção da nossa trilha sonora é a soundtrack do jogo Alice Madness Returns. Ele é um jogo que tem uma vibe mais vitoriana, mais gótica e por meio dessa trilha o jogo ganha sua ambientação, neste jogo, há momentos em que a trilha identifica a presença de um “boss” ou chefe, de inimigos que estão presentes na área e marca momentos de suspense e também de calmaria. Tem muita a presença de violino,

piano e outros instrumentos e foi uma das trilhas que usamos para termos uma base.

Mogeko Castle - Trilha sonora

Mogeko Castle é um jogo de rpg maker de fantasia/terror, no qual é protagonizado por uma menina. Esta trilha apresenta momentos de calmaria e tranquilidade, com uma sonoridade que remete à um lado até mais infantil e em muitos outros momentos, a música é muito mais tensa, trazendo suspense. A trilha nesse jogo passa os momentos que a protagonista vive: alívio, curiosidade, medo, suspense, apreensão, etc.

século XX.

Trilha Sonora do Jogo Hercule Poirot - The First Cases

Trilha sonora muito pautada no suspense, apresenta muitas vezes músicas tocadas no piano ou mesmo no violino, além tem uma ambientação (sonora) que lembra o

Abertura da série: Agatha Christie's Poirot.

Série televisiva que adaptou vários dos casos que Poirot (um dos personagens mais famosos de Agatha Christie) solucionou. A introdução da abertura tem a presença do saxofone, e nos remete a um ambiente como Scotland Yard. Inspiração para os créditos finais.

8 AUDIODESCRIÇÃO

Como o livro “O Misterioso Caso de Styles” de Agatha Christie não se trata apenas de um tipo de linguagem, por conter imagens que ilustram o ambiente e também peças importantes para o desenvolvimento da trama, foi pensado em como poderíamos trazer a mesma experiência da leitura e análise das imagens do livro para o áudio. No próprio livro há iconografia - imagens, desenhos - sendo estas 2 plantas da casa: uma do primeiro andar e outra do quarto da pessoa supostamente assassinada; um pedaço do testamento, uma carta, um papel contendo frases desconexas da personagem assassinada e uma prova apresentada à corte. Todos estes elementos são anexados ao livro físico e compõem a narrativa, visto que o leitor pode, por exemplo, analisar as plantas do casarão Styles e tentar formular uma ideia de como o assassino poderia ter entrado no quarto da vítima e o que poderia ter acontecido na noite do crime. São detalhes estes que não podem ser perdidos, pois além de compor a narrativa, convidam ao leitor a tentar desvendar o mistério a partir de pistas que são dadas ao decorrer de toda história. O audiolivro pode ser considerado uma espécie de audiodescrição, visto que ele em muitos casos descreve a linguagem literária, utilizando a sonora, entretanto, o que chamamos de audiodescrição aqui, se refere à transposição em áudio do conteúdo que no livro físico aparece como imagem e/ou anexo. Dessa forma cumpriremos com nosso objetivo que é imergir o ouvinte na narrativa, dando as ferramentas necessárias para sua imersão e até quem sabe participação na solução do misterioso caso de Styles. Para a elaboração da audiodescrição, será feito um roteiro previamente para sabermos exatamente como iremos transpor as informações em imagem para texto. Há alguns anexos no livro com escrita, o que será mais fácil de ser descrito, entretanto as duas plantas da casa, necessitarão de um pouco mais de cuidado, já que há inúmeros detalhes que precisarão ser descritos.

9 MECÂNICA DO FORMATO

A estrutura definida para o audiolivro é:

1 - Trilha sonora e nome da produtora 2 - Nome do livro, da autora e ano de publicação 3 - Nome dos responsáveis pela tradução 4 - Conteúdo do livro: (12 capítulos, em média 6 horas de duração) - Vinheta específica do capítulo - em média 20 - 25 minutos de duração cada capítulo - música de encerramento de cada capítulo 5 - Vinheta de encerramento (com nome do livro e autora e convite para escutar o próximo livro da autora a ser adaptado) 6 - Créditos

A estrutura definida para o audioconto é:

1 - Vinheta de abertura e nome da produtora 2 - Nome do conto, nome da autora e ano de publicação 3 - Resumo de quem é a autora 4- O conto - Música de abertura com narração do título - em média 8 minutos de duração (o conto inteiro) 5 - Créditos e convite para escutar o próximo conto que adaptaremos

10 MÉTODOS DE PRODUÇÃO (em construção)

Antes do início da pré-produção, foi necessário escolher o que iríamos fazer este semestre - no caso audiobook e audioconto, posteriormente o grupo escolheu o gênero literário (mistério, terror e suspense), depois as autoras - Agatha e Ana e, por fim, quais obras das autoras adaptaríamos. Estas foram escolhas do grupo por meio de reuniões online por meio do Discord. Como todos do grupo precisam saber o que vamos adaptar, todos teriam que ler o livro e o conto.

Pré-produção: Entrando agora na etapa de pré-produção, antes de fazer a adaptação, é necessária a fundamentação teórica para sabermos o que devemos saber, então se inicia a pesquisa. Com o livro e o conto já lidos, se inicia a descrição dos personagens (perfil físico e psicológico) para que o diretor de casting possa já ir pesquisando quais atores tem a voz que mais se encaixa no perfil dos personagens. (O casting se inicia no nosso caso antes do roteiro, visto que não estamos criando os personagens do zero, eles já foram descritos no livro e no conto). A partir desse momento o livro e o conto tomam rumos diferentes, já que para que seja possível adaptar um texto para som é necessário o roteiro. No caso do conto os roteiristas responsáveis por ele já iniciam o roteiro no formato lauda radiofônica, enquanto que o livro, além de ser adaptado, precisa ser traduzido. Como a equipe de tradução é a mesma equipe de roteiro, esse trabalho de traduzir e adaptar será realizado de forma simultânea, fazendo assim a mudança dos termos como “sua”, “olha aqui” que serão adaptados para a linguagem radiofônica. Antes mesmo do roteiro ser finalizado, se inicia o trabalho de casting para começarmos a procurar os atores que a voz mais combina com os personagens. Para isso enviaremos a eles, uma página de diálogo dos personagens para que possam interpretar, como é áudio não importa a aparência do ator, somente sua voz.

Com o roteiro em andamento e com as especificações do que se torna fala, trilha, efeito sonoro e silêncio, é iniciado o trabalho de captação de efeitos sonoros e a composição de trilha sonora. Os primeiros capítulos serão logo enviados ao sonoplasta para que ele já possa ir pensando como fará essa narrativa sonora, já o conto (por ser curto) será entregue na íntegra.

Com o roteiro finalizado e a trilha quase pronta é hora de começar a marcar reunião com os atores para a realização de um ensaio de mesa (de maneira virtual). Após o ensaio e as orientações do diretor, marcamos o dia e ordem das gravações. Para isso, a equipe de produção deve reservar o estúdio e montar um cronograma, enquanto que o assistente de direção deve montar a ordem do dia, além disso, a produção deve passar aos atores data das gravações e local e lembrar de levar lanches no dia da gravação para os atores não passarem fome.

Produção (em construção): Feita no estúdio de rádio, as vozes serão gravadas pelo Software Reaper. Gravaremos primeiro o livro, depois a audiodescrição e por último, a narração dos nomes e números dos capítulos. As gravações dos livros não seguirão uma ordem linear, e serão divididas da seguinte forma: Primeiro a gravação de acordo com a apresentação de cada personagem é feita no livro e assim gravando suas interações. Personagens principais, por obterem mais falas irão gravar com uma diária maior e também contracenando com o seu personagem específico de cada cena, e os personagens secundários e terciários, por não terem muito diálogo na história, gravando separadamente. Como os atores terão uma diária um pouco puxada, a produção sempre deixará um copo d’água perto para que eles possam se manter hidratados.

Pós-Produção: Nas mãos do editor de áudio, é na pós que todos os arquivos de áudio são colocados juntos, assim as vozes gravadas separadamente serão unidas para que dê a impressão que os atores estavam juntos e que realmente houve um diálogo entre os personagens. Serão adicionados também os efeitos sonoros, as trilhas e as vinhetas e a audiodescrição. É importante nessa fase cortar também o momento no qual os atores respiram e esse som é captado no microfone. É na pós-produção que o editor dividirá o livro em capítulos, já que esses não serão gravados na ordem. Além da edição será feita também a masterização do som.

Após a edição e masterização finalmente vem a distribuição.

11 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Para gravar o audiobook iremos utilizar o estúdio de rádio da Universidade Cruzeiro do Sul. Dessa forma o som será captado pelos microfones, que estão conectados à mesa de som. Por meio do software Reaper as vozes serão gravadas separadamente . Os efeitos sonoros (como passos, vozes de fundo, som de abrir e fechar de portas) serão gravados utilizando microfone boom. Em algumas situações utilizaremos os próprios objetos para a criação dos sons (por exemplo, se no livro há o abrir e fechar de portas, abriremos e fecharemos portas, se houver indicação de que algum personagem está folheando um livro, também folheamos o livro para realizar a gravação do som). No entanto, em alguns casos utilizaremos outras formas de criar efeitos, como ocorre na técnica de foley (por exemplo um pássaro batendo as asas, seria utilizado um espanador). Para a junção das vozes e pós-produção serão utilizados dois softwares de edição de áudio - o Audacity e o Adobe Audition. Eles serão utilizados para junção das vozes, junção do nosso pacote sonoro e se precisar, para a restauração de áudios. A escolha do Audacity se deu por sua interface intuitiva e por ser um software acessível, já que é gratuito. O audition por outro lado será usado por seus recursos, como masterização. Para o áudio, trabalharemos com arquivos em MP3. Para a realização do Making Of será utilizada uma Câmera Canon e para a edição será utilizado o Adobe Premiere e o Shotcut. O Shotcut é um software grátis de edição e será utilizado somente para trabalhos mais simples (se precisarmos em algum momento fazer poucos cortes ou só juntar algumas cenas), enquanto o Premiere para momentos mais elaborados (como graduação de cores, inserção de títulos, trabalhar com uma timeline maior e com mais elementos, etc). Para vídeo, o formato que usaremos é o MP4. Para a realização de trailers ou teaser usaremos o estúdio de televisão da universidade e, em um dos trailers pretendemos utilizar gelatina de iluminação. O formato de vídeo que usaremos também é MP4. Para a publicação nas redes sociais, utilizaremos o Photoshop e o Canva para a criação de artes. O Canva será utilizado para publicações mais simples e o Photoshop para criações mais elaboradas. Em relação ao formato das imagens, trabalharemos com PNG e JPG.

12 PÚBLICO ALVO (coletando dados)

Levando em consideração que o público que consome produtos sonoros como audiolivros, podcasts e audiodramas são compostos majoritariamente de pessoas da faixa etária de 20 a 39 anos, optamos por focar na distribuição do audiolivro para o público dos jovens adultos e adultos.

13 CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA

Com base no documento Classind (3ª edição de 2018), classificamos tanto o conteúdo do audiolivro como do audioconto, a partir do conteúdo presente dos dois produtos sonoros.

13.1 CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA LIVRO

O audiolivro “O Misterioso Caso de Styles” não é recomendado para menores de 10 anos. Segundo a terceira edição do documento Classind de 2018, é admissível nessa faixa os seguintes conteúdos: angústia, ossada ou esqueleto com resquício de ato de violência, linguagem depreciativa (com baixo ou nenhum poder ofensivo), medo/tensão, entre outros. Como se trata de um livro sonoro, não há a presença de imagens projetadas por meio de uma tela, e por isso o impacto causado no ouvinte pode ser menor por esta falta de imagem, luz e enquadramentos de câmera, ficando no campo da imaginação. Entretanto por se tratar de um livro que fala sobre assassinato, crime e investigação, preferimos manter na faixa etária dos 10 anos. Na classificação livre, pode-se falar de morte desde que essa seja sem violência, não envolvendo dor ou lesão. Isso inviabilizaria a classificação no nosso caso, visto que a morte no livro apesar de não ter se dado de forma violenta, ocasionou dor na personagem. Por conta desse motivo, e também do quesito medo/tensão (causado no nosso caso pela sonorização) mantemos essa faixa etária de 10 anos.

13.2 CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA CONTO

O conto “O Brado da Floresta” não é recomendável para menores de 12 anos. Segundo a terceira edição do documento Classind de 2018 é admissível nessa faixa os seguintes conteúdos: ato violento contra animal, linguagem depreciativa, morte, ossada, exposição de cadáver, angústia e medo/tensão. Por conta disso nossa classificação é diferente do audiolivro, já que o conteúdo do livro é um pouco mais leve, enquanto o do conto um pouco mais dark.

14 SEGMENTAÇÃO

O nosso projeto de audiolivros tem a possibilidade de ter uma segmentação. Com o aumento no consumo de arquivos sonoros (como podcast e também audiolivros) por meios de plataformas de streaming, há a possibilidade de adaptarmos outros livros físicos para livros sonoros. Assim o projeto “Calafrios” adaptaria outros títulos como: Sherlock Holmes, A Ilha do Dr. Moreau, Frankenstein, entre outros, mantendo assim a linha de suspense, terror e mistério. A produtora também pensa em expandir sua produção, adaptando também outros gêneros literários, tais quais: ficção científica, ficção fantástica, livros infanto-juvenis, entre outros. O que manteríamos seria a preferência por livros em domínio público pela questão dos direitos autorais. Para que essa ampliação de gêneros adaptados fosse possível, criaríamos categorias no nosso site e em nosso aplicativo para inserir os livros de cada gênero. Estas categorias receberiam nomes que têm relação com o gênero (por exemplo o infantil poderia se chamar “Onde moram os sonhos”, assim como aconteceu com “Calafrios” que comporta livros de terror, mistério e suspense.

15 VEICULAÇÃO

A nossa pretensão é divulgar nosso produto no Spotify que é amplamente utilizado, principalmente por pessoas da faixa-etária do nosso público alvo (COLETANDO DADOS) e também no Deezer. Além disso, pretendemos divulgar por meio do site e do aplicativo que criaremos. O site seria para aqueles que querem ver o nosso trabalho e baixar o audiolivro em notebook ou desktop, o aplicativo seria para aqueles que preferem baixar os nossos audiolivros no smartphone. Com a criação desse aplicativo seria disponibilizada a nossa biblioteca sonora com todos os gêneros literários adaptados e seus respectivos livros. Dessa forma, todos os nossos trabalhos (recentes e futuros) estariam disponíveis e poderiam ser acessados de forma rápida e intuitiva. A ideia do aplicativo surgiu pela inovação, já que não são todas as empresas ou produtoras de audiobooks que tem um aplicativo e também pelo fato de que muitas pessoas no transporte público ou fora de casa costumam utilizar muito seus smartphones, dessa forma a qualquer momento e em cada lugar, elas podem acessar nosso acervo e realizar o download das nossas histórias sonoras.

16 DIVULGAÇÃO E MARKETING

O marketing digital tem como fundamento divulgar e distribuir o conteúdo criado e produzido para o TCC tal como o audiobook. Utilizando o instagram como plataforma fundamental, terá a sua própria identidade visual criativa no feed para dar referência ao conteúdo escolhido, como mostra a referência abaixo:

A ferramenta story será utilizada para divulgar o conteúdo, como os personagens, teasers, pistas e publicações interativas como: perguntas, enquetes, menções e hashtags. Assim distribuindo para mais pessoas e aumentando o engajamento do conteúdo.

Na ferramenta destaque, será operado para a divulgação do visual, assim cada ouvinte terá a oportunidade de conhecer o aspecto de cada personagem, sabendo suas características, mostrado no exemplo abaixo:

O hiperlink nas publicações no story será imprescindível para a divulgação do projeto audiobook para direcionar os ouvintes para os streaming digitais, tais como Deezer, Spotify entre outros disponíveis gratuitamente.

17 FORMULÁRIO DE PESQUISA (coletando dados)

Foi elaborado um formulário, por meio do Google Forms, com cerca de 10 perguntas. Essas perguntas foram elaboradas com o intuito de conhecer ao máximo o nosso público. São perguntas relacionadas à escolaridade, classe social, sexo, hobbies e naturalidade. Fora isso também perguntamos se esse público consome audiolivro e se sim em qual meio. O objetivo é saber onde nosso público vive, quais são seus hábitos e qual suas preferências, a fim de podermos oferecer um produto que eles gostem, consumam e sintam uma imersão e também se identifiquem. Os dados obtidos serão transformados em gráficos, para uma melhor visualização.

18 CRONOGRAMA DE PRODUÇÃO

CRONOGRAMA DE PRODUÇÃO 2022 - RAINBOW PANDA

DATAS (DIAS) MARÇO

07 - 25 25 - 31 DATAS (DIAS) 01 - 10

Debater ideias sobre o projeto Definição do projeto (Escolha do livro)

ABRIL Definição de funções

05 - 30 DATAS (DIAS) 01 - 19 20 23 - 31 DATAS (DIAS) 01 - 10 01 - 20

Início da pesquisa e desenvolvimento da biblia

MAIO Pesquisa e desenvolvimento da biblia Entrega da bíblia Início da produção do roteiro

JUNHO Ajustes na bíblia (parte gráfica) Finalização do roteiro

30 DATAS (DIAS) 1 - 15 1 15 - 25 DATAS (DIAS) 1 - 8

Finalização da pré produção

JULHO Pré escolha do casting Início do plano de marketing Definição do casting

AGOSTO Mesa de ensaio com os atores

10 8 - 15 8- 15 20

Alteração na bíblia conforme instruído Gravação do audiobook (Diárias de 8 horas) Gravação do making off

Início da pós produção (cortes, ambientação e sonorização)

DATAS (DIAS) 20 26 - 30 DATAS (DIAS) 1 - 5 10-17 24 DATAS (DIAS) 1ª semana SETEMBRO

Escutar o copião Finalização da pós produção

OUTUBRO Finalização da pós produção Últimos ajustes na bíblia Encaminhar bíblia e audiolivro para finalização

NOVEMBRO Entrega definitiva

19 MAKING OF

19.1 OBJETIVO

O objetivo do making of é ser um produto transmídia que funcionará como um registro da produção juntamente com o marketing para o audiolivro ajudando no interesse e procura do audiolivro e sobre a biografia das autoras.

19.2 CONCEPÇÃO

Será gravado takes durante as reuniões e as gravações junto com entrevista com a autora do conto “O Brado da floresta”, O diretor, Roteirista, Editores e os atores com perguntas referentes a concepção da ideia e da história e a experiência da produção. Não haverá narração, somente voz overs retirados das próprias entrevistas, que serão colocados enquanto imagens da produção passam de acordo o contexto da fala dos entrevistados. O Making of tem como referência diversos bastidores de videoclipes, conteúdo das mídias sociais de produtora de áudio livro como: Canal da Fantasia e Clube do Audiolivro; Apesar do formato temos como inspiração a docu-série da Marvel intitulada como “Marvel Studios: Avante”.

19.3 REFERÊNCIA ESTÉTICA DO MAKING OF

Marvel Studios: Avante, é a maior referência estética para o making of na questão de montagem e visual, levando em consideração planos, enquadramentos e montagem de cena.

Os planos são de maioria, plano médio quando os atores são entrevistados, e plano geral e detalhe em momentos da gravação. O cenário para a entrevista é o próprio estúdio que ajudará na ambientação e proposta de making of.

O Canal da Fantasia é uma referência geral em muitos aspectos do nosso projeto, ganhando aqui uma atenção para as filmagens de bastidores, que eles publicam em suas redes sociais.

No caso do nosso projeto a estética será algo simples, porém com intuito de demonstrar os bastidores e o método de produção do audiolivro, sendo o cenário composto pelo próprio estúdio de rádio da faculdade, ainda mantendo em cenas de entrevista em plano médio, e em demais takes, plano geral e detalhe gravando momentos da gravação que servirá de ênfase para o que o entrevistado estiver falando.

19.4 ROTEIRO MAKING OFF

Será utilizado um roteiro aberto, sendo as perguntas feitas para os entrevistados os tópicos, visando uma construção narrativa se baseando na ordem de pré produção, produção e pós produção.

19.5 ROTEIRO DE EDIÇÃO

O Roteiro de edição visará a montagem de cenas baseado na narrativa que o making of irá passar como já explicado no tópico acima.

19.6 JUSTIFICATIVA DE EDIÇÃO

A edição é necessária para a montagem na ordem certa da narrativa presente no roteiro, visto que a gravação não será conjunta com todos elenco presente, e takes e entrevistas serão feitos separados não possuindo uma ordem exata, e a edição será fundamental para a organização e montagem da narrativa. Vale lembrar que a edição será feita de forma que não distorça nenhuma fala dos entrevistados ou que de algum outro sentido diferente daquele que o autor passe.

Como popularmente dito por Alfred Hitchcock, o efeito Kuleshov criado pelo cineasta russo Lev Kuleshov diz que sequência de imagem podem mudar de contexto dependendo da montagem colocada. A existência do efeito Kuleshov traz uma responsabilidade da montagem do making of no sentido de não permitir uma alteração equivocada da visão que o making of quer passar.

20 ORÇAMENTO (em construção) 20.1 ORÇAMENTO PREVISTO

1.Equipe

Roteirista Diretor Diretor Making Off Assistente de Direção Produtor de Elenco Produtor Geral Produtor Executivo Diretor de Arte Ilustrador Unidade Qtde Valor Subtotal

Projeto 4 R$ 10.884,23 R$ 43.536,92 Mensal 1 R$ 2.390,46 R$ 2.390,46 Mensal 1 R$ 2.390,46 R$ 2.390,46 Mensal 1 R$ 477,41 R$ 477,41 Mensal 1 R$ 545,00 R$ 545,00 Mensal 1 R$ 1.147,42 R$ 1.147,42 Mensal 1 R$ 1.915,18 R$ 1.915,18 Mensal 1 R$ 956,17 R$ 956,17 Projeto 2 R$ 1.519,00 R$ 3.038,00

Camera Making Off Sonoplasta Operador de Áudio Editor Assistente de Edição Supervisor de Edição Finalizador Atores

Semanal 1 R$ 573,72 R$ 1.147,44 Semanal 1 R$ 1.139,21 R$ 2.278,42 Semanal 1 R$ 286,85 R$ 573,7 Semanal 4 R$ 669,31 R$ 5.354,48 Semanal 2 R$ 334,68 R$ 1.338,72 Semanal 1 R$ 210,33 R$ 420,66 Semanal 1 R$ 239,02 R$ 478,04 Hora 10 R$ 325,00 R$ 16.250,00 TOTAL R$ 84.236,48 2.Equipamentos Unidade Qtde Valor Subtotal

Estúdio Diária 1 R$ 171,00 R$ 1.710,00

Câmera Diária 1 R$ 100,00 R$ 1.000,00

Lapela Tripé Luz Diária Diária Diária 2 R$ 153,00 R$ 3.060,00 1 R$ 65,00 R$ 650,00 2 R$ 186,00 R$ 3.720,00

TOTAL R$ 10.140,00 3.Bíblia de produção Unidade Qtde Valor Subtotal

Bíblia Impressão Bíblia Encadernação

4.Midia Fisica CD Físico CD Capa CD Encarte

Domínio 5.Site

Hospedagem Unidade 6 R$ 300,00 R$ 1.800,00 Unidade 6 R$ 5,00 R$ 30,00 TOTAL R$ 1.830,00 Unidade Qtde Valor Subtotal Unidade 6 R$ 3,00 R$ 18,00 Unidade 6 R$ 30,00 R$ 180,00 Unidade 6 R$ 5,00 R$ 30,00 TOTAL R$ 228,00 Unidade Qtde Valor Subtotal Anual 1 R$ 40,00 R$ 40,00 Mensal 1 R$ 19,00 R$ 19,00

TOTAL GERAL

TOTAL R$ 59,00 R$ 96.493,48

6.Taxas e impostos Unidade Qtde Valor Subtotal Taxa de produção Impostos % 30 R$ 289,47 R$ 28.947,9 % 8 R$ 964,93 R$ 7.719,44

TOTAL GERAL

R$ 133.160,82

20.2 ORÇAMENTO REAL (em construção)

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