DISCRIMINAÇÃO E A VIOLÊNCIA DE GÊNERO CONTRA A MULHER NO AMBIENTE JORNALÍSTICO

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Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021. DISCRIMINAÇÃOANAUNIVERSIDADECRUZEIRODOSULCURSODEJORNALISMOBEATRIZMAGALHÃESDESOUZAEAVIOLÊNCIADEGÊNEROCONTRAAMULHERNOAMBIENTEJORNALÍSTICOSãoPaulo2021

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

DISCRIMINAÇÃOANAUNIVERSIDADECRUZEIRODOSULCURSODEJORNALISMOBEATRIZMAGALHÃESDESOUZAEAVIOLÊNCIADEGÊNEROCONTRAAMULHERNOAMBIENTEJORNALÍSTICO

SãoPaulo2021

Relatório de fundamentação Teórica e Metodológica desenvolvido como etapa de elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso de graduação em Jornalismo da Universidade Cruzeiro do Sul, sob orientação do do Prof. Me. Antonio Lucio R Assiz Profa. Dra. Mirian Meliani. E Prof. Dr Nivaldo Ferraz.

Trabalho

Aos meus pais, que sempre estão presentes comigo, me ajudando com pensamentos e palavras positivas em momentos difíceis.

E principalmente aos professores, pelos ensinamentos e correções que estão cada vez mais me permitindo apresentar um desempenho excelente na vida acadêmica e profissional.

AGRADECIMENTOS

Primeiramente a Deus, pela minha vida e por me ajudar a ter forças, para li dar com o momento em que estamos vivendo agora, e com a realização deste curso.

de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021. Sumário RESUMO...................................................................................................1 10 1.2.APRESENTAÇÃO1.1INTRODUÇÃO.................................................................................1...........................................................................2 9.AnexosB)APÊNDICE4.RESULTADOS1.3REFERENCIALTEÓRICO-METODOLÓGICO.................................3...........................................................................................45.CONSIDERAÇÕESFINAIS...............................................................76.REFERÊNCIAS...................................................................................8...................................................................................................10A)Cronograma.....................................................................................11B)Orçamento.........................................................................................12RoteiroseDecupagens...............................................................................14C)Pautas.............................................................................................101......................................................................................................102

Ana Beatriz Magalhães De Souza2 Universidade Cruzeiro do Sul, São Paulo, SP

Palavras chave: Rádio; Podcast; Jornalismo; Mulheres

Neste trabalho eu pesquisei e analisei as plataformas que vão nos mostrar como a sociedade se comporta com a figura da mulher sendo protagonista no Podcast, no rádio, com isso poder apresentar como é o dia a dia dela em questão profissional, as pessoas as respeitam, existe alguma desigualdade de gênero, com isso nós vamos entender e ver a importância da participação feminina durante as transmissões jornalísticas. Focando nos comentários, feitos na plataforma do Youtube e CBN, publicadas no ano de 2020 sobre o Podcast O Estúdio CBN, presentado por Tatiana Vasconcelos e Fernando Andrade. Apresentando uma pesquisa qualitativa e quantitativa, tentando compreender certos ‘’ fenômenos’’ comportamentais através da coleta de dados narrativos, estudando as preferencias individuais de cada um.

DISCRIMINAÇÃOEAVIOLÊNCIADEGÊNEROCONTRAAMULHERNOAMBIENTEJORNALÍSTICO

RESUMO

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da mulher no mercado de trabalho, vem a cada dia mais sendo aceito em todas as modalidades, pois ela contribuiu muito para o crescimento e o desenvolvimento da sociedade e sempre foi pouco valorizada na história, o que sempre causou indignação fazendo com que lutassem por seus direitos e principalmente nas relações de trabalho. Após grandes lutas e tentativas de melhoria e igualdade, a mulher conseguiu ter seus direitos e deveres garantidos por lei, conseguindo proteção em todos os âmbitos, como também no âmbito trabalhista.

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Atualmente as mulheres têm direito a ter salários iguais aos dos homens, a poder assumir cargos de chefia como tantos outros direitos que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 e a Consolidação das Leis Trabalho asseguram, o que antes não era possível. De acordo com o livro: Uma Breve História da mulher na sociedade De acordo com o livro, mulher na sociedade, no século XXI foi perceptível o avanço feminino na sociedade no século XXI, foi perceptível o avanço feminino na sociedade. Ocorreram muitas conquistas na vida pessoal e profissional das mulheres. No Brasil, elas conseguiram chegar ao nível superior com mais frequência do que os homens, segundo

1. INTRODUÇÃO

Durante muito tempo, o mercado de trabalho jornalístico foi um local exclusivamente masculino. Segundo um relato de José Hamilton Ribeiro, em meados da década de 1930, no Brasil as empresas jornalísticas eram pensadas e construídas como ambiente de sauna brega: só para homem. Nem havia banheiro feminino. No Estadão, à noite, quando fervia o trabalho jornalístico, as mulheres não eram aceitas nem na mesa telefônica. Havia mulheres como telefonistas, mas só durante o dia. À noite, um homem é que operava. Mulher podia ser telefonista, faxineira ou servia para fazer o café: circulava na área de serviço (RIBEIRO 1998: 31). A situação mudou de forma lenta. Em 1986, as mulheres já ocupavam 36% dos quadros profissionais do país e, dez anos mais tarde, esse número chegava a pouco mais de 40% (ROCHA, 2005).Em 2006, segundo dados do Ministério do Trabalho, 52% das vagas de jornalista eram ocupadas por mulheres (contabilizando 6.131 funções jornalísticas ante as 5.640 ocupadas por homens), mostrando uma tendência de uma maioria feminina no mercado de trabalho jornalísticoOAvanço

A dependência econômica e psicológica das mulheres não foi construída, durante séculos, e séculos, sobre dados biológicos irrefutáveis que comprovassem a fragilidade das mulheres. Essa relação construiu se de modo inverso: as características biológicas das mulheres é que foram associadas a inferioridade (AUAD,2003, p.23)

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dados do censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE. As Estruturas familiares também mudaram, as mulheres são chefes de família ou provedoras ao lado do homem.

O trabalho aborda assuntos da violência digital contra as mulheres jornalistas, retratando o que o Brasil tem feito para proteger essas mulheres, e apresentando dados que mostram alguns comentários em uma reprodução de Podcast, na plataforma do Youtube, onde vamos verificar as relevâncias, diante disso, podemos perceber como a mulher está ou não tão inserida nesse novo meio, de uma forma completamente positiva como apresentadora. O assédio persegue as mulheres não só no jornalismo, mas infelizmente por onde elas vão. Em entrevista ao site de notícias do Código Aun Universidade Cruzeiro do Sul, a jornalista que atualmente trabalha na CBN, Tatiana Vasconcellos, relata que é um assunto que existiu, existe e sempre vai existir, relatou também que sempre percebeu a diferença de tratamento por ser mulher na profissão e que já sofreu assédio em seu ambiente de trabalho.

1.2. APRESENTAÇÃO

O objetivo deste trabalho é apresentar comentários positivos com a condução do Podcast, sendo apresentado por uma mulher na plataforma do Youtube. Esse trabalho é importante para a sociedade, perceber cada vez mais a presença feminina no radiojornalismo, e perceber que não há poucas barreiras a serem quebradas quanto a isso. Com isso poder investigar os desafios enfrentados pelas mulheres no exercício da profissão jornalística na rádio, condições de trabalho e como respondem a eles, e suas posições hierárquicas. De acordo com os comentários dos ouvintes, poder analisar se aquela figura feminina que está ali presente, é respeitada pelo seu trabalho, se as pessoas realmente ouvem aquele Podcast pelo conteúdo, e o que as pessoas realmente acham de ter uma figura feminina representando no novo modelo de rádio que é o Podcast.

Nesse trabalho eu utilizei a Teoria Social Crítica de Nancy Fraser: necessidade, feminismo e justiça

A Teórica Nancy Fraser é uma filósofa afiliada à escola de pensamento conhecida como Teoria Crítica. Ela estudou Filosofia na City University of New York. É titular da cátedra Henry A. and Louise Loeb de Ciências Políticas e Sociais da New School University, também em Nova York. Segundo Maria Lucia da Silveira, a teoria de Nancy traz a oportunidade de alinhavar algumas pistas para reflexões feministas no campo teórico. A função de uma teoria crítica é contribuir para o auto esclarecimento das lutas e desejos de uma época, segundo a teórica feminista Nancy Fraser, para usar um gancho político dado por Marx. O papel da teoria feminista, como de toda teoria, a partir de sua raiz grega é “fazer ver”. Porém, a teoria feminista tem de formular um olhar crítico que as teorias convencionais nem sequer são capazes de discernir. Por isso, a teoria feminista se constitui intimamente unida aos movimentos sociais que são o laboratório social e cultural que operam transformações da sensibilidade social frente a determinados problemas e impõe reflexões advindas das práticas, que, por sua vez, geram a capacidade de nomear as questões e interpelam outros sujeitos a reverem seus paradigmas

1. 3.REFERENCIALTEÓRICO METODOLÓGICO

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Esse termo é utilizado para se referir à formulação de noções e teorias que tomam a experiência dos homens como universais, ao ocultar ou desconsiderar a experiência das mulheres. Uma ciência que se produza naturalizando a experiência dos homens como se fossem universais, tem como consequência uma construção enviesada do fenômeno que pretende estudar ou demonstrar, pois desconsidera em primeiro lugar que a humanidade é composta por homens e mulheres e, principalmente, que há diferenças e desigualdades significativas entre esses sujeitos MORENO, Renata( 2012).

Eu realizei um estudo de caso, focando nos comentários, feitos na plataforma do Youtube e CBN, publicadas no ano de 2020 sobre o Podcast O Estúdio CBN, presentado por Tatiana Vasconcelos e Fernando Andrade. Pesquisa Netnográfica. E vou apresentaruma pesquisa qualitativa tentando compreender certos “fenômenos” comportamentais através da coleta de dados narrativos e estudando as preferências individuais de cada um.

Nessa análise obtive muitos comentários positivos ao profissionalismo da Jornalista Tatiana Vasconcelos, inclusive em alguns episódios, quando o Fernando de Andrade começa o programa sozinho há vários comentários perguntando pela mesma, os comentários são voltados de acordo com cada tema tratado, os ouvintes prestam bastante atenção e opinam a todo tempo sobre o assunto. Por outro lado, observam bastante a aparência da Jornalista e alguns não deixam de reparar na roupa e cabelo, logo em seguida soltam comentários, nesse período das análises de um ano, não verifiquei nenhum insulto e nenhum comentário para ofender a mesma.

4. RESULTADOS

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Digam me, quem te deu o direito soberano de oprimir o meu sexo? [...] Ele quer comandar como déspota sobre o sexo que recebeu todas as faculdades intelectuais. [...] Esta revolução só se realizara quando todas as mulheres tiverem consciência do seu destino deplorável e dos direitos que elas perderam na sociedade. A mulher nasce livre e permanece igual ao homem em direitos. [...] Esses direitos inalienáveis e naturais são: a liberdade, a propriedade, a segurança e, sobretudo, a resistência a opressão. [...] O exercício dos direitos naturais da mulher só encontra seus limites na tirania que o homem exerce sobre ela: essas limitações devem ser reformadas pelas leis da natureza e da razão (GOUGES,1791 apud ALVES, PITANGUY,1985. P. 33 34)

(Não me calarei CBN@Tatiana Vasconcellos não quis ser ofensivo, menina. O chat é para interagir, não? E devemos aprender a lidar com o contraditório. Pense nisso, menininha sou seu fã, apesar de vc ser brava cmg.)

A (Fig. 1), está trazendo comentários de um ouvinte no vídeo que já fica gravado no Youtube, enquanto a (Fig. 2), mostra uma interação no chat ao vivo.

Os ouvintes observam bastante as expressões dos apresentadores, se estão tristes felizes ou quando reagem as respostas dos convidados. Através da criação e postagem do Formulário Google, na plataforma do WhatsApp e Instagram, pude obter um resultado muito bom, onde a maioria das pessoas em que respondeu, apresentava de uma faixa etária bem diferente uma da outra, pessoas entre 20 a 50 anos, e pode indicar bastante a popularidade do Podcast em nossas vidas ultimamente. Onde quase todos responderam que sabe sim o que é um Podcast, mais ainda tem uma pequena porcentagem de 8,3%, que não conhecem. Como mostra a (Fig. 3);

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Em uma das transmissões, com assunto referente ao abuso sexual as mulheres, durante o papo alguns homens começam a soltar comentários machistas se referindo a roupa que a mulher está vestindo como provocação, e do outro lado algumas pessoas rebatem, o chat entra em desordem. Em outro episódio a Tatiana fica desconfortável com os comentários do Chat e comenta, logo em seguida a comentários desse tipo:

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Analisando o formulário podemos ter a certeza que a participação da mulher em meios jornalísticos é muito importante, mesmo que 50% das pessoas responderam acompanhar programas jornalísticos na Rádio e 50% não acompanham. A opinião dos ouvintes é muito importante, 90% dos participantes julgam ser falados assuntos mais da

A maior parte delas também não conhecem o Podcast Estúdio da CBN, apresentado pela Tatiana Vasconcelos e o Fernando Andrade, mais foi causada uma curiosidade para os mesmos irem pesquisar para poder ouvir.

Os comentários referentes a representatividade da mulher na Rádio foram completamente positivos, onde todos os participantes puderam escrever um pouco sobre isso (as mulheres precisam ocupar lugares de destaques tanto quanto os homens. Então é um jeito de representar o gênero feminino’’ citou o participante.)

Em um certo momento, o que chama bastante a atenção são os comentários referente a violência, verbal, física e até sexual, algumas pessoas não querem se pronunciar e outras simplesmente relatam parte do que já viveram e presenciou ( Já sofri assédio moral pela minha supervisora, e já presenciei também infelizmente.)

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atualidade e principalmente o entendimento daquilo que está sendo passado, tem que ser algo espontâneo e de fácil entendimento, de acordo com a preferência dos participantes ao personagem principal como apresentador de Podcast, tivemos 99,9% de comentários citando ouvir um podcast pelo conteúdo e não pelo fato do apresentador ser mulher ou homem, mais ainda sim 1% comenta que só ouve podcast comandado por mulheres na Rádio. Representado pela (Fig. 4) a seguir;

5. CONSIDERAÇÕESFINAIS

Podemos concluir que, as pesquisas foram totalmente importantes, principalmente pelo momento em que estamos vivendo agora, com as mulheres cada vez mais inseridas e comandando as plataformas de mídia, e no jornalismo, trazendo informação de acordo com o seu conhecimento. É cada vez mais comum e muito bem visto pelas pessoas a ver uma mulher representando as outras no Podcast. E de alguma forma nos mostra que, violência independente da profissão, vai existir no caminho das mulheres. Essas formas

RIBEIRO, José Hamilton. Jornalistas: 1937 a 1997: história da imprensa de São Paulo vista pelos que batalham laudas (terminais), câmeras e microfones. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 1998.

SILVEIRA, Maria. Apontamentosparaumatrajetóriateóricadofeminismo 2015

de agressão são complexas, perversas, não ocorrem isoladas umas das outras, e têm graves consequências para a mulher. Nos chama atenção para poder observar a nossa volta, e nos atentar ao perigo, ainda vivemos em uma sociedade onde a mulher não tem o direito de usar a roupa que se sente bem, por medo de ser assediada e abusada nas ruas.

KARLLO, Mello. PodcastPassoaPasso 2020.

Vanessa Ramos da Silva. A EVOLUÇÃO, da Mulher no Mercado de TrabalhoBrasileiro 2018

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PEDRAZZI, Fernanda. SCHUSTER, Aline. Mulheres no rádio: uma investigação sobre a presença feminina nos microfones das rádios de Frederico Westphalen OLIVEIRA,2008.

6. REFERÊNCIAS

MAGALHÃES, Ana Beatriz Formuláriodogoogle (Português) 11 setembro 2021

BRANDÃO, Ludmilla. Uma Breve História Da Mulher No Jornalismo No FeminismoENaSociedade (Português) Capa comum 17 janeiro 2020.

CASADEI, Eliza. INSERÇÃO DAS MULHERES NO JORNALISMO E A IMPRENSA ALTERNATIVA: PRIMEIRAS EXPERIÊNCIAS DO FINAL DO SÉCULOXIX 2012

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ROCHA, Paula Melani. “A Profissionalização no Jornalismo e o mercado de trabalho para mulheres no Estado de São Paulo”. Revista Jurídica Eletrônica UNICOC, número 02, outubro de 2005

IBGE. Pesquisa: IBGE detecta mudanças na família brasileira. Acessível em : censo.html?busca=1&id=1&idnoticia=774&t=ibgehttps://censo2010.ibge.gov.br/noticias detecta mudancas familia brasileira.&view=noticia . Último acesso em: 08/11/2021.

UNIVERSO UFESREPORTES. Pesquisa: Mulheres no jornalismo: adesvalorização das mulheres e o machismo nas redações brasileiras. Acessível em : 08/11/2021.figurahttps://universo.ufes.br/blog/2019/06/mulheres-no-jornalismo-a-desvalorizacao-da--feminina-e-o-machismo-nas-redacoes-brasileiras/.Últimoacessoem:

VASCONCELOS, Tatiana (Canal Cbn) Estúdio Cbn. Youtube, 02 setembro 2020. disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=OizEgmoGg5I&t=9336s . Último acesso em: 08/11/2021

2. FichaTécnica

3. PlanoEstratégico

4. DescriçãodoProduto

Primeira Fase: Nos reunimos em grupo para definir um tema geral para o trabalho e dividimos as funções de cada integrante do grupo, criamos o nosso logo e as artes para Segupostagem.ndaFase: Fizemos levantamentos e pesquisas para procurar as fontes específicas para o nosso trabalho, marcamos as entrevistas, produção de perguntas e roteiros para cada Terceiraentrevistado.Fase:As apresentadoras do Podcast realizaram reuniões antes de cada entrevista, fizemos em conjunto as decupagens e a edição do produto final também foi marcada e realizada.

APÊNDICE

1. Título

O On Podcats é um arquivo digital com uma linguagem acessível que aborda em 3 episódios de 10 minutos cada e teve a participação de 6 entrevistadas da área enfatizando através de seus relatos e vivências a importância da mulher no jornalismo e principalmente as dificuldades e preconceitos enfrentados.

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Ano 2021. 10

Para a criação do produto, escolhemos o formato em Podcast, por se tratar de um conteúdo em áudio, rápido e fácil de ser escutado e disponibilizado através de um arquivo ou streaming, o Podcast tem uma linguagem mais acessível a grande parte da população. A Linguagem do nosso produto traz dados evidenciando o papel da mulher no jornalismo e contando as dificuldades de ser mulher nessa profissão, fizemos um bate papo com as jornalistas de uma forma mais centralizada, realizamos as entrevistas pela plataforma Zoom, e gravamos o áudio pelo computador no programa Audacity. Por tanto neste trabalho utilizaremos nossas vozes “femininas” com o intuito de chamar a atenção para esse cenário de desigualdade, violência e assédio. No final de todo o processo os ouvintes terão a oportunidade de baixar o áudio na memória do seu celular, com a opção de ouvir off line.

On Podcats

6. FunçãoIndividual

Como os empregos oferecidos pelo Jornalismo possuem uma “capacidade” de empregadas mulheres, definiu se por este grupo, ficando excluídas as mesmas.

Apresentadora/

Repórter A) Cronograma

O público alvo do podcast na grande maioria são mulheres, mas conta com homens da profissão que abordamos.

5.Estratégiasparadefinição

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5. Públicoaseratingido

Nossas convidadas falam sobre assuntos similares e dentro do mesmo nicho a ser abordado. O áudio de cada vinheta é inserido para estimular o ouvinte para o próximo. A trilha sonora designada para o podcast foi inserida para descontração de um assunto tão sério.

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12 B) Orçamento 7. A)DocumentaçãoTranscriçõescompletas Logo

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SinopseO

OnPodcats é um arquivo digital de cinco estudantes de Jornalismo, em parceria com a Universidade Cruzeiro do Sul, cujas convidadas protagonistas são mulheres que atuam na área da comunicação. Suas histórias, muito distintas na forma, porém extremamente semelhantes no conteúdo, nos levam a refletir sobre a violência digital, assédio, o que o Brasil tem feito para proteger essas Jornalistas e também sobre a escassez da mulher negra nas bancadas do telejornalismo. Um assunto descontraído, relevante e ao mesmo tempo impactante e revoltante.

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B) RoteiroseDecupagens

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RESPONDE:ENTREVISTADA(TEC)

VINHETA: 0”01/0”14

MUSICA DEABERTURA FUTURE BASS SUMMER

MÚSICAS E EFEITOS

(1”27/1”53)

(1”55/2”16)

AMANDA: DA PRAPERCEBERQUANDOUMELOGIOSE TORNA UMA COISA DESAGRADÁVEL ENÓSMULHERES NÃONOSSENTIMOS

LOCUTOR(ES)NAAPRESENTAÇÃOAMANDA:VOZDO(S) 1”00/1”25

LILLIANYNASCIMENTO,SEJA BEMVINDA...

OBRIGADA PELOCONVITE, ESTOUMUITO FELIZDE PARTICIPARDO PODCASTDE VOCÊSE ESTOUPRONTAPARARESPONDERAI,OQUE VOCÊS TIVEREMDEDÚVIDAS, QUISEREM SABERSOBREESSE MUNDONÉ. ONDEASMULHERES ATÉ POUCOTEMPO NÃOSERIAM BEM VINDAS OUTALVEZVISTAS COM BONSOLHOS,MAIS QUE AGORA A GENTE ESTÁ DOMINANDOAÍ.

LILLIANY NASCIMENTO

PROGRAMANOMEDO ONPODCAT’S

FUTURE BASS SUMMER

LILLIANY, SEJABEMVINDA, É UMA HONRA TERVOCÊ AQUICOM A GENTENONOSSOPRIMEIROEPISÓDIODOONPODCATS O PODCASTDA UNIVERSIDADE CRUZEIRODOSUL.QUE VAIFALAR SOBREMULHERES NOJORNALISMOE ADISCRIMINAÇÃODEGÊNERO QUE FORTEMENTEESTÁ PRESENTENOAMBIENTE JORNALÍSTICO.EUSOUA AMANDA ECHEGONESSA EDIÇÃOCOM ASMINHAS COLEGAS ANA BEATRIZE KAYNARA.

DURAÇÃO: 5MINUTOS

OLÁOUVINTES, EUSOUA ANABEATRIZ EÉ UMAHONRA TERVOCÊS NESSEMOMENTO PARA FALARDE UM ASSUNTOTÃODELICADO, PORÉM NECESSÁRIO,QUE DÁUMAESPERANÇAPARAMULHERES NESSA ESFERA DOMERCADODETRABALHO.E PARADARINÍCIOA ESSE PROJETOTEREMOSNOSSAPRIMEIRA CONVIDADAQUE QUEBROUESSEESTEREÓTIPODA“FEMINIZAÇÃO”DACULTURA JORNALÍSTICA, APAIXONADA PELA INVESTIGAÇÃOE UMAINCRÍVEL REPÓRTERINVESTIGATIVANOPROGRAMA“CIDADEALERTA”

TEMA: MULHERES NOJORNALISMO VIOLÊNCIACONTRAMULHERES JORNALISTAS

ROTEIRODE PODCAST 1° EPISÓDIO1° ENTREVISTA R

LOCUTOR(ES)NAAPRESENTAÇÃOBEATRIZ:VOZDO(S)

TEMA: MULHERES NO JORNALISMO VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES JORNALISTAS

UMA DAS CATEGORIAS MAIS ATACADAS COM DEMISSÕES EM MASSA, PERDAS DE DIREITOS, ASSÉDIO MORAL, INTIMIDAÇÃO E EXPOSIÇÃO A VIOLÊNCIA. O JORNALISTA PASSA POR SITUAÇÕES ONDE SOFRE DIARIAMENTE SEJA MUITO BEM VINDA PRISCILLA!!!

MÚSICAS E EFEITOS FUTURE BASS SUMMER

NA VOZ DO(S) LOCUTOR(ES) 1”30/1”38

DURAÇÃO: 5 MINUTOS

ROTEIRO DE PODCAST 1° EPISÓDIO 2° ENTREVISTA PRISCILLA CHANDRETTI

AMANDA: DESDE A REFORMA TRABALHISTA SOMOS

APRESENTAÇÃOAMANDA:

NOME DO PROGRAMA ONPODCAT’S

VINHETA: 0”01/0”14 MUSICA DE ABERTURA FUTURE BASS SUMMER

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RESPONDE:ENTREVISTADA(TEC)

PERGUNTA DIFÍCIL, EU ACHO QUE A GENTE TEM UMA SITUAÇÃO QUE ELA É, ELA É MUITO ENRAIZADA NO SISTEMA

CAPITALISTA ASSIM SABE, EU ACHO QUE BOA PARTE DA SITUAÇÃO QUE A GENTE VIVE E PELO FATO DE QUE PARA OS EMPRESÁRIOS, PARA OS PATRÕES SEMPRE INTERESSA É PELO

RESPONDE:ENTREVISTADA(TEC)

LOCUTOR(ES) 0”20/0”26

PRISCILA PRA VOCÊ QUAIS AS PRINCIPAIS BARREIRAS

(1”40/1”43)

(AMANDA: 26”26/26”38)

NA VOZ DO(S)

NOSSA CONVIDADA PRISCILLA CHANDRETTI VAI AJUDAR COM ALGUMAS QUESTÕES REPRESENTANDO O SINDICATO DOS JORNALISTAS NO DEPARTAMENTO DE MULHERES.

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PRISCILLA: OI GENTE TUDO BOM?

PARA A ENTRADA DAS MULHERES NO MERCADO DE TRABALHO? E QUAIS AÇÕES PODERIAM MUDAR ESSE QUADRO DE DESIGUALDADES DE OPORTUNIDADES E SALÁRIOS?

FALA DAS REPÓRTERES: TUDO SIM.

APRESENTAÇÃOBEATRIZ:

AQUELE CONJUNTO DE TRABALHO ALI QUE ELE TEM, ELE GASTAR O MÍNIMO POSSÍVEL COM A FOLHA DE PAGAMENTO DELE, ENTÃO ASSIM SEMPRE QUE ELE PODE ECONOMIZAR NA FOLHA DE PAGAMENTO DELE , ELE VAI ECONOMIZAR, E NA MINHA OPINIÃO ISSO SEMPRE FOI VERDADE AO LONGOS DOS ANOS QUE A GENTE TEM VISTO UMA CRISE DO FINANCIAMENTO DO JORNALISMO PERVERSA, TEM SIDO MAIS VERDADE AINDA , ENTÃO EU ACHO QUE NO CASO DAS MULHERES TEM VÁRIOS FATORES ASSIM , EU ACHO QUE O FATO DE QUE A GENTE É POTENCIALMENTE MÃE , QUE A GENTE EVENTUALMENTE UM DIA VAI SER MÃE ,QUE A GENTE EVENTUALMENTE UM DIA VAI FALAR CARA NÃO DÁ PRA FAZER 12 HORAS HOJE, EU NÃO POSSO HOJE ENTRAR ÀS 8HS DA MANHÃ E SAIR ÀS 8HS DA NOITE PORQUE EU TENHO QUE BUSCAR MEU FILHO NA ESCOLA. UMA SOCIEDADE QUE POR OUTRO LADO O PAI PODE FALAR ISSO COM MAIS TRANQUILIDADE E NESSAS SITUAÇÕES DE PANDEMIA O QUE A GENTE VIU FOI MUITO ISSO, EU ACHO QUE NA NOSSA CATEGORIA ATÉ TEM MAIS PAIS DEDICADOS A CUIDAR DA CASA, ACUIDAR

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HOMENS POR CONTA DO SERVIÇO DOMÉSTICO QUE AS MULHERES ESTÃO PASSANDO CADA VEZ

(26”40/29”32)

DO FILHO , MAS SOCIALMENTE É INEGÁVEL

QUE AS MULHERES DE UMA FORMA EM GERAL ASSUMEM ESSA CARGA QUASE NO TOTAL , ATÉ ANTES DA PANDEMIA PESQUISAS DO IBGE MOSTROU QUE AO LONGO DO ANO, DO CONTRÁRIO DO QUE A GENTE ACHA , NA MEDIDA QUE O TEMPO TÁ PASSANDO , ESTÁ AUMENTANDO A DIFERENÇA DE CARGA HORÁRIA MULHERESDEE

É A MULHER QUE CUIDA, QUANDO VOCÊ VOLTA, VOCÊ VAI

KAYNARA: 43”35/43”47

RESPONDE:ENTREVISTADA(TEC) 35”50/37”49

VOLTAR PRA OUTRA EMPRESA E COMEÇAR TUDO DE NOVO.

KAINARA: VOCÊ ACHA QUE A GENTE ESTÁ EVOLUINDO PERANTE ESSAS QUESTÕES OU AINDA FALTA MUITO?

FILHO NASCE OU DEPOIS ELA PRECISA SAIR DO EMPREGO OU A EMPRESA DEMITE PORQUE ELA TÁ COM O FILHO PEQUENO DOENTE , E NÃO CONSEGUE FAZER MAIS O QUE ELA FAZIA ANTES. E ASSIM VAI IMPEDINDO INCLUSIVE QUE A GENTE PROGRIDA NA CARREIRA, PORQUE SE TODA VEZ QUE A GENTE

PRISCILLA: EU ACHO QUE AS VEZES CONQUISTA ALGUMAS COISAS MAS OLHANDO DE UMA FORMA GERAL ,EU ACHO QUE A GENTE TEM REGREDIDO EM RELAÇÃO A SITUAÇÃO SOCIAL EM QUE A GENTE VIVE , NA SITUAÇÃO ECONÔMICA QUE A GENTE VIVE E AÍ ACABA QUE ISSO PUXA OS NOSSOS DIREITOS , ENTÃO FALEI ESSE NEGÓCIO DO IBGE QUE TÁ AUMENTANDO A DIFERENÇA DE CARGA DE TRABALHO , MAS TAMBÉM ESTÁ AUMENTANDO O NÚMERO DE MULHERES QUE NÃO TEM EMPREGO FORMAL QUE É EMPURRADA PRO DESEMPREGO E ESSA SITUAÇÃO ECONÔMICA ELA POTENCIALIZA A SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA , A SITUAÇÃO EM QUE A MULHER NÃO TEM UMA INDEPENDÊNCIA FINANCEIRA PRA PODER SE FIRMAR E NÃO ACEITAR SITUAÇÕES , ENTÃO A GENTE TEM CONQUISTAS, A GENTE CONQUISTOU VOU DAR UM EXEMPLO TÁ, A GENTE CONQUISTOU O PROGRAMA EMPRESA CIDADÃ QUE PERMITIU

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021. 18

MAIS TEMPO , ENTÃO É A MULHER QUE SE TEM UM PARENTE QUE FICA DOENTE, É A MULHER QUE SAI DO TRABALHO PRA PODER CUIDAR DO PARENTE, E A MULHER QUE QUANDO O

PRECISA SAIR DAQUELA CONTRATAÇÃO, VOCÊ TRABALHA NA EMPRESA ESTÁ SE DESENVOLVENDO AÍ O FILHO FICA DOENTE

QUE VÁRIAS MULHERES TIVESSEM ACESSO A LICENÇA MATERNIDADE POR 6 MESES, A GENTE CONQUISTOU A LEI MARIA DA PENHA , MAS AÍ É UM PROBLEMA DE COMO EU VEJO A SOCIEDADE QUE A GENTE VIVE QUE EU ACHO QUE ELA PRESSIONA A CLASSE TRABALHADORA PRA GANHAR MENOS, PRA SOFRER MAIS PRA SER MAIS OPRIMIDA E A GENTE PRECISA DE UM MOVIMENTO QUE CONSIGA REAGIR A ISSO DE CONJUNTO NA MINHA OPINIÃO SABE.

ENCERRAMENTO: NÃO TEM?

PODCAST 2° EPISÓDIO 1° ENTREVISTA ELISÂNGELA CARREIRA TEMA: MULHERES NO JORNALISMO VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES JORNALISTAS DURAÇÃO: 5 MINUTOS MÚSICAS E EFEITOS FUTURE BASS SUMMER NOME DO PROGRAMA ONPODCAT’S

VINHETA 1”56/1”59 DE ENCERRAMENTO

ROTEIRO DE

FUTURE BASS SUMMER

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MUSICA

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AMANDA E LOCUTOR(ES)DO(S)AÇÃOBEATRIZ:APRESENTNAVOZ

APRESENTKAYNARA:

0”29 / 0”30

0”15 / 0”28

VINHETA: 0”01 / 0”14

AÇÃO NA VOZ LOCUTOR(ES)DO(S)

MUSICA DE ABERTURA FUTURE BASS SUMMER

OLÁ QUERIDOS OUVINTES, SEJAM BEM VINDOS A MAIS UM EPISÓDIO DO NOSSO PODCATS, AO MEU LADO AS MINHAS

COMPANHEIRAS DE JORNALISMO AMANDA CUNHA E ANA BEATRIZ, BOA NOITE MENINAS.

AMANDA E ANA BEATRIZ: BOA NOITE

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021. 21

ENTREVIST(TEC)

EU QUE AGRADEÇO O CARINHO E ESSA INTRODUÇÃO QUE VOCÊS FIZERAM. MUITO OBRIGADA MESMO, FIQUEI MUITO FELIZ

LOCUTOR(ES)DO(S)

LOCUTOR(ES)DO(S)

ELA É UM DOS PRINCIPAIS NOMES DO JORNALISMO INVESTIGATIVO, NÓS ESTAMOS FALANDO SOBRE A ELISANGELA

ADA RESPONDE: (1”07/ 1”21)

0”53 / 1”00

CARREIRA, SEJA MUITO BEM VINDA AO NOSSO PODCAST E MUITO OBRIGADA POR TER ACEITADO O CONVITE.

APRESENTBEATRIZ:

AÇÃO NA VOZ

DO TELEJORNALISMO BRASILEIRO E QUE INFELIZMENTE SOFREU UMA AGRESSÃO MUITO RUIM DURANTE UMA REPORTAGEM QUE ESTAVA FAZENDO.

0”33 / 0”52

AÇÃO NA VOZ

APRESENTKAYNARA:

BOM GENTE, NESSE SEGUNDO EPISÓDIO TROUXEMOS UMA REPÓRTER E APRESENTADORA QUE É UM DOS PRINCIPAIS NOMES

COM O CONVITE E ESPERO COLABORAR COM VOCÊS E COM AS PERGUNTAS, COM AS HISTÓRIAS DA MINHA CARREIRA

APKAYNARA:RESENT

AÇÃO NA VOZ LOCUTOR(ES)DO(S) 8”44/9”21

VI. EU FICO PENSANDO “POXA, EU CONSIGO FAZER ISSO, POR QUE NÃOEU?”,

AS DUAS COISAS JÁ ACONTECERAM. JÁ ACONTECEU DE TER UMA PAUTA MUITO BOA, UMA MATÉRIA MUITO BOA E MANDAREM UM HOMEM, PORQUE HOMEM É HOMEM E ELE VAI CONSEGUIR, ISSO ACONTECE E AS VEZES ACONTECE TAMBÉM PELO PRÓPRIO EDITOR CHEFE, PELO PRÓPRIO DIRETOR DO PROGRAMA, QUE FALA “NÃO, MANDA UM HOMEM”. E AS VEZES NÃO TEM UMA JUSTIFICATIVA PARA ISSO, ISSO É MUITO ESTRANHO PORQUE EU JÁ

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021. 22

AMANDA: ELISÂNGELA VOCÊ PODERIA DEIXAR UMA MENSAGEM DE

ENTREVIST(TEC)

DENTRO DA REDAÇÃO JORNALÍSTICA, FALANDO AGORA DAS REDAÇÕES. JÁ SURGIU ALGUMA PAUTA QUE VOCÊ QUERIA MUITO COBRIR, MAS NÃO PODE, POR VOCÊ SER MULHER, NÃO SERIA QUALIFICADA PARA ESTAR COBRINDO AQUELA PAUTA? E TAMBÉM A MINHA OUTRA PERGUNTA SE AO CONTRARIO JÁ ACONTECEU, DE TER PAUTAS QUE FORAM DIRECIONADAS PARA VOCÊ, MAS POR ACASO NÃO QUERIA, MAS FOI DIRECIONADA PROPRIAMENTE PARA VOCÊ POR SER MULHER?

ADA RESPONDE: (9”22 / 9”59)

ADAMENTO:ENCERRAENTREVISTRESPONDE:

AÍ EU TERIA TANTA COISA PARA FALAR. PORQUE ASSIM, PRIMEIRO NÃO TENHAM MEDO E FAÇAM POR AMOR. NÓS

APRESENT AÇÃO NA VOZ 20”43 / 20”52

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021. 23

RESILIÊNCIA PARA AS FUTURAS JORNALISTAS QUE PRETENDEM INGRESSAR NESSA ÁREA, O QUE ELAS NÃO PODEM MAIS TOLERAR?

MULHERES INFELIZMENTE A GENTE VAI SOFRER PRECONCEITO, A GENTE VAI SER APONTADA, ELA PODE, ELA NÃO PODE, ELA VAI CONSEGUIR, ELA NÃO VAI. MAS MEU, PASSA POR CIMA IGUAL UM TRATOR, PORQUE A GENTE CONSEGUE TUDO, A GENTE FAZ TUDO, E FAZEMOS MUITO BEM. O QUE EU FALO, PRIMEIRO FAÇA POR AMOR E LUTE PELO O QUE VOCÊ QUER E QUALQUER SINAL DE PRECONCEITO, DESRESPEITO, EU NEM SEI QUAL PALAVRA USAR, PASSA POR CIMA E FAÇA O SEU, FOI O QUE EU FIZ, EU FINGI QUE NÃO VIA E IA, “NÃO É PRA MIM ESSA MATÉRIA EU VOU FAZER OUTRA”EVOUFAZERBEMFEITA, AGORA PRA MIM ESSA QUE PODIA SER UM HOMEM, VOU FAZER ESSA TAMBÉM E BEM FEITA. ESSE É NOSSO PAPEL DA MELHOR MANEIRA POSSÍVEL, INDEPENDENTE DE SOFRER OU NÃO, OU ATÉ MESMO ASSEDIO QUE MUITAS MULHERES SOFREM NO AMBIENTE DE TRABALHO SABER CONDUZIR ISSO, SABER

20”54 / 24”50

LOCUTOR(ES)DO(S)

SE IMPOR O TEMPO TODO NESSE MEIO. AINDA MAIS EU QUE VIVO NESSE MEIO MASCULINO, É SE IMPOR, MOSTRAR DA ONDE VOCÊ VEIO, DA SUA IMPORTÂNCIA, É SE IMPOR, ACHO QUE ATITUDE É TUDO. ISSO QUE EU FALO PARA QUEM QUER FAZER JORNALISMO, QUEM GOSTA DE JORNALISMO, INDEPENDENTE DE QUEM FOR, VAI IGUAL UM TRATOR. NÃO SE DEIXA ABATER POR ISSO, PORQUE O QUE AS PESSOAS QUEREM É ISSO NÉ, TE DERRUBAR. FAZER COM QUE VOCÊ SE SINTA MAL E INFERIOR. MUITAS PESSOAS FIZERAM ISSO COMIGO, ATÉ MESMO LÁ ATRÁS EM PRUDENTE, EU FICAVA “MEU DEUS COMO ESSAPESSOAESTÁFAZENDOISSO”,MULHERTÁ, MULHER FALANDO PARA MULHER, ME DEIXANDO PARA BAIXO, PASSANDO POR CIMA DE MIM, EU FALAVA “AO INVÉS DELA ESTAR COMIGO, PRA ME AJUDAR, ESTAMOS CRESCENDO JUNTAS” EU VIA AQUILO ALI MAS FALAVA “EU VOU, EU VOU” ERA UM CHORO ALI, UM CHORO AQUI MAS EU FUI E HOJE ESTOU ONDE ESTOU POR DETERMINAÇÃO, POR NÃO DEIXAR QUEM ME DESAPONTAVA, DE REPENTE ME HUMILHAVA, ME DESMERECIA PELO FATO DE SER MULHER. EU NÃO DEIXEI QUE ISSO TOMASSE CONTA DE MIM POR MAIS QUE DOESSE, ENTÃO EU FALEI “SE EU ESTUDEI PRA ISSO E GOSTODEFAZERISSO,ENTÃOESTÁBOM”.OQUEÉMEU,ÉMEU.O MEU ESPAÇO É MEU ESPAÇO, CADA UM TEM O SEU. CADA UM BRILHA DE UM JEITO, CADA UM CRESCE DE UM JEITO, E PRONTO, CADA UM COM SEU ESPAÇO, CADA UMA DE NÓS. EU TENHO AMIGOS ÓTIMOS NO JORNALISMO, MARAVILHOSOS QUE ACABARAM NÃO AGUENTANDO. SOFRERAM MUITAS COISAS NO JORNALISMO, ENFIM E ACABARAM DESISTINDO. EU FALO PARA AS MENINAS TAMBÉM “NÃO DESISTAM, SE VOCÊS GOSTAM DESSA PROFISSÃO, DE TUDO ISSO, VAI NA FRENTE E NÃO PENSE QUE POR VOCÊ SER MULHER VAI SOFRER ALGUMA COISA. SE JÁ FOI COM ESSE PENSAMENTO, PRONTO, ACHO QUE NÃO TEM QUE TER ESSE

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021. 24

PENSAMENTO. CADA UM TEM SEU ESPAÇO, TANTO HOMEM QUANTO A MULHER.

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021. 25

Vinheta: 0”01 / Musica de abertura Future Bass Summer

Roteiro de podcast 3° episódio 1° entrevista Grace Abdou

Músicas e efeitos Future Bass Summer

Tema: Mulheres no jornalismo violência contra mulheres jornalistas

MUSICA DE ENCERRAMENTO FUTURE BASS SUMMER

Duração: 5 minutos

Nome do programa OnPodcat’s

VINHETA 1”56 / 1”59

0”14

OLA OUVINTES, CHEGAMOS AO NOSSO ÚLTIMO EPISÓDIO

MULHER E AO TENTAR ENTREVISTALO FOI AGREDIDA POR ELE COM UM EMPURRÃO, GRACE ABDOU

NO TELEJORNALISMO BRASILEIRO, ELA ESTAVA COBRINDO PARA O CIDADE ALERTA A PRISÃO DE UM HOMEM ACUSADO DE MATAR

Vem CONTAR UM POUCO DA SUA HISTÓRIA PARA GENTE (tec) Olá meninas

ção na voz do(s) locutor(es) (1”22 / 1”26)

MAS NÃO MENOS IMPORTANTE

ApresentaBeatriz:

ção na voz do(s) locutor(es) (1”39 / 1”59) (2”01/2”0 4)

KELLY (cortar o KELLY)

HOJE NÓS TEMOS A ILUSTRE PRESENÇA DA GRANDE REPÓRTER INVESTIGATIVA QUE EM ENTREVISTA PARA O PROGRAMA DO PORCHAT RELATOU QUE SOFREU UMA DAS MAIORES AGRESSÕES

ApresentaAmanda:

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021. 26

31”07)(29”16/

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021. 27

Entrevista(tec)

Entrevista da responde: (2”05 / 2”05) Kaynara: (off) (28”57 / 29”16)

da responde:

VOCÊ ACREDITA QUE O BRASIL ALCANÇARÁ A IGUALDADE DE GÊNERO NO MERCADO DE TRABALHO E OUTRA PERGUNTA EM CIMA TAMBÉM O QUE SERÁ PRECISO PARA A GENTE PODER CHEGAR NESSE PATAMAR NESSA EVOLUÇÃO?

A GENTE PRECISA ALCANÇAR ESSE PATAMAR É URGENTE É NECESSÁRIO PORÉM É MUITO DIFÍCIL A GENTE PRECISA ENCARAR ESSA REALIDADE NOS UNIR PORQUE A SOCIEDADE NOS PREPAROU PARA SER TALVEZ PARTADAS UMAS CONTRA AS OUTRAS NÉ POR INVEJA, CIÚMES VAIDADE ENTÃO NA VERDADE NÃO NÓS PRECISAMOS DAR AS MÃOS SENTIR A DOR DO OUTRO COMO SE FOSSE A NOSSA A GENTE PRECISA FALAR QUANDO A GENTE TIVER EM UMA SITUAÇÃO DE DISCRIMINAÇÃO DE ABUSO DE ASSÉDIO DE QUALQUER TIPO DE PRECONCEITO A GENTE PRECISA SE COLOCAR A GENTE PRECISA REAGIR A GENTE PRECISA DENUNCIAR AJUDAR UMAS ÀS OUTRAS PARA QUE AOS POUCOS MUITO POUCO A GENTE CONSIGA DA UM PASSINHO PRA FRENTE A CADA DIA EU CREIO

QUE TAMBÉM DIANTE DE PESQUISAS QUE APONTAM QUE A

MUITO ATRÁS E A GENTE PRECISA CORRER CONTRA O TEMPO PARA QUE DAQUI TALVEZ CEM ANOS A GENTE CONSIGA ALGUMA EQUIPARIDADE DE IGUALDADE DE CARGO E DE SALÁRIO E DE ESPAÇO NO GERAL

Amanda: GRACE ASSIM ESSA PERGUNTA CASO VOCÊ SE SINTA CASO A SUA RESPOSTA SEJA SIM E VOCÊ ASSIM É SE SINTA CONFORTÁVEL NÉ PARA FALAR SOBRE EU PEÇO ASSIM QUE VOCÊ

CARGOS ENTRE HOMENS E MULHERES ENTÃOA GENTE TA

GENTE TA ATRASADO PELO MENOS UNS 100 ANOS 150 ANOS DE PAÍSES MAIS DESENVOLVIDOS SE NÃO ME ENGANO A SUÉCIA QUE TEM UM PATAMAR MAIS IGUALITÁRIO ENTRE SALÁRIOS E

Amanda: (31”12 / 31”34)

da responde: (31”55 / 34”25)

Entrevista(tec)

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021. 28

COMENTE UM POUCO SOBRE ESSE ASSUNTO SE VOCÊ JÁ SOFREU ASSÉDIO NO TRABALHO?

MENINAS TODAS NÓS EM ALGUMA SITUAÇÃO DA VIDA JÁ PASSAMOS POR ASSÉDIO E SE ALGUMA DISSER QUE NÃO É PORQUE NÃO PERCEBEU ENTÃO A GENTE DE FATO A GENTE SEMPRE VAI PASSAR POR SITUAÇÕES DE DISCRIMINAÇÃO E DE ASSÉDIO MORAL OU SEXUAL TANTO NO AMBIENTE DE TRABALHO QUANTO NA RUA QUANTO ATE NA NOSSA PRATICA DIÁRIA DE JORNALISMO TENDO ACESSO A OUTRAS PESSOAS A OUTRAS COISA ENTÃO É COMO MULHER NÃO SÓ COMO PROFISSIONAL COMO JORNALISTA NÓS PRECISAMOS ESTAR SEMPRE ATENTAS E SE POSICIONAR REGIR FALAR DE ALGUMA FORMA NÃO PRECISA BRIGAR ESCANDALIZAR É BOTAR A BOCA NO TROMBONE, ENFIM NAO É ISSO DE ALGUMA FORMA MOSTRAR QUE VOCÊ NÃO GOSTOU DAQUILO QUE SE SENTINDO INCOMODADA OU ATÉ MESMO QUE VOCÊ NÃO ENTENDEU O QUE A PESSOA QUIS DIZER COM AQUILO COM AQUELA ATITUDE COM AQUELA REAÇÃO AQUELA FALA ÀS VEZES DEVOLVER PRA PESSOA É UMA FORMA DE REAGIR SUTILMENTE PERGUNTAR EXPLICA NÃO ENTENDI O QUE VOCÊ QUIS DIZER COM ISSO FAZ A

3° EPISÓDIO 2° ENTREVISTA MARILENE

TEMA: MULHERES NO JORNALISMO VIOLÊNCIA CONTRA JORNALISTAS MINUTOS

DURAÇÃO: 5

Encerrame tem? de encerramento Future Bass

Summer

ROTEIRO DE PODCAST FREITAS

PROGRAMA ONPODCAT’S VINHETA: MUSICA

PESSOA PARAR PARA PENSAR E AÍ AÍ SIM PENSA DUAS VEZES ANTES DE FALAR OU AGIR DAQUELA FORMA E COMPREENDER QUE NÃO FOI BEM VINDA AQUELA ATITUDE EU ACHO QUE EM QUALQUER

Vinheta 1”56 / 1”59 Musica

nto: Não

SUMMER NOME

SUMMER

MULHERES

MÚSICAS BASS DO DE ABERTURA FUTURE BASS

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021. 29

E EFEITOS FUTURE

(0”31 / 1”06)

A NOSSA CONVIDADA DE HOJE ELA JÁ PRESTOU O VESTIBULAR EM 1983 EM UMA ÉPOCA QUE ERA PROIBIDO JORNALISTAS FAZER ESTÁGIO, JÁ FOI DO RÁDIO, DA ASSESSORIA DE IMPRENSA E FEZ ATÉ UM FREELANCER NA NOSSA UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL SÃO MAIS DE 34 ANOS DE PROFISSÃO E MUITA HISTÓRIA PARA CONTAR E ELA ATENDEU O NOSSO CONVITE E ESTÁ

ADA RESPONDE:

AQUI HOJE PRA CONTAR UM POUCO MAIS SOBRE ELA SOBRE A SUA PROFISSÃO SOBRE A SUA EXPERIÊNCIA NO NOSSO RAMO QUE É O JORNALISMO

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021. 30

APRESENTKAYNARA:

(1”26 / 1”55)

0”01 / 0”14

BOA NOITE AMANDA BEATRIZ KAYNARA QUE ESTÃO AÍ NA ENTREVISTA PARABÉNS A VOCÊS PELO TRABALHO PARABÉNS A UNICSUL VOCÊS ESTÃO NO OITAVO SEMESTRE ESTÃO CHEGANDO AÍ FIM ESTÃO CHEGANDO AÍ NO CAMPO DO JORNALISMO E DESEJO TUDO DE BOM A VOCÊS ESTOU AQUI PARA COLABORAR COM O QUE FOR NECESSÁRIO O QUE FOR PRECISO É UMA FERRAMENTA NOVA

ENTREVIST(TEC)

AQUI PRA GENTE TAMBÉM NÉ PARA QUEM TEM 34 ANOS DE CARREIRA E A GENTE TAMBÉM ESTÁ SEMPRE APRENDENDO TEM EXPERIÊNCIA MAS TAMBÉM ESTÁ SEMPRE APRENDENDO

AÇÃO NA VOZ LOCUTOR(ES)DO(S)

EU PARTICULARMENTE ADIEI A MATERNIDADE JÁ FOI ASSIM

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021. 31

QUE SABIA COMIGO MESMA QUE SERIA MAIS DIFÍCIL TENTAR ALGO COM UM FILHO COM FAMÍLIA E DA MINHA

PARTE PROCUREI FAZER SEMPRE O MELHOR A PARTIR DO MOMENTO EM QUE EU FUI MÃE FICOU MAIS DIFÍCIL MAS EU JÁ

MARILENE UM ASPECTOS QUE GERA UMA DISCUSSÃO ENTRE MULHERES JORNALISTAS DO MUNDO INTEIRO É CONCILIAR A CARREIRA QUE ÀS VEZES ACABA INVADINDO O PERÍODO DE DESCANSO COM SEUS PROJETOS FAMILIARES COMO QUE FOI PARA VOCÊ ADEQUAR SUAS TAREFAS PROFISSIONAIS COM A JORNADA DE TRABALHO DOMÉSTICO?

MARILENE O DESEQUILÍBRIO SALARIAL NÉ NÃO É EXCLUSIVO

BEATRIZ: (3”14 / 3”29)

ESTEVE ASSIM EM ALGUMA SITUAÇÃO EM QUE SEU COLEGA RECEBIA UM SALÁRIO MAIOR QUE O SEU DESEMPENHANDO A MESMA FUNÇÃO APENAS POR SER HOMEM?

TINHA UM POUCO MAIS DE EXPERIÊNCIA MAIS BAGAGEM PARA PODER CONCILIAR MOMENTOS JÁ TINHA MAIS A MINHA INDEPENDÊNCIA FINANCEIRA TAMBÉM QUE FACILITOU BASTANTE

AMANDA: (4”15 / 4”35)

UM POUCOTARDEMAISPOR

AO CAMPO DO JORNALISMO É A REALIDADE NO CENÁRIO NACIONAL DA INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO VOCÊ JÁ

ADA RESPONDE: (3”32 / 4”12)

ENTREVIST(TEC)

ENTR(TEC)EVIST

NOSSO PAÍS NA EVOLUÇÃO QUE A MULHER FICA SEMPRE EM SEGUNDO PLANO NESSAS QUESTÕES A GENTE TEM AÍ QUE CONTINUAR NA BATALHA E TENTAR MOSTRAR SEMPRE QUE NÓS SOMOS CAPAZES E PASSAR POR CIMA DESSAS BARREIRAS

EU NUNCA PASSEI POR ESSA SITUAÇÃO, MAS A GENTE VÊ UMA HISTÓRIA DO

OLHA MUITAS VEZES A GENTE PERCEBE ALGUNS ASSÉDIOS VELADOS ISSO EU JÁ PERCEBI BASTANTE E É COMO EU FALEI A

KAYNARA: (7”30/ 7”43)

ENTREVIST(TEC)

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021. 32

GENTE TEM UMA LEI QUE É DEBUTANTE ESTÁ FAZENDO 15 ANOS QUE É A LEI MARIA DA PENHA SANCIONADA EM 2006 ENTÃO A GENTE PODE CONSIDERAR ATÉ QUE É UMA LEI NOVA AINDA ENTÃO EU ACREDITO QUE A GENTE TENHA QUE EXPLORAR OUTRA LEI BUSCAR MAIS OS NOSSOS DIREITOS O NOSSO POSICIONAMENTO E NO CASO DO ASSÉDIO A GENTE VÊ EM TODOS OS LUGARES SEJA NA CONDUÇÃO ÔNIBUS NÉ METRÔ E ATÉ NA RUA RECENTEMENTE A GENTE VIU A MOÇA ANDANDO DE BICICLETA NA RUA E FOI ABORDADA COM UMA CERTA IGNORÂNCIA QUE ERA ATÉ PRA SER UM ATROPELAMENTO NÃO SÓ UM ASSÉDIO ESTÃO VENDO COMO ASSÉDIO MAS TAMBÉM FOI UM ATROPELAMENTO UMA AGRESSÃO

ADA RESPONDE: (4”39/ 5”03)

ADA RESPONDE: (7”45 / 10”03)

A GENTE TEM ESSA CURIOSIDADE DE SABER SE VOCÊ JÁ SOFREU ASSÉDIO NO SEU AMBIENTE DE TRABALHO?

MENTO:ENCERRA NÃO TEM? VINHETA 1”56 / 1”59 MUSICA DE ENCERRAMENTO FUTURE BASS SUMMER

LEIS PRECISAM APARECER SEMPRE COM A NOSSA FORÇA E COBRANÇA INDEPENDENTE SEJA DENTRO DO TRABALHO NUMA RUA

AS MULHERES ESTÃO SENDO AGREDIDAS. VIOLÊNCIA, ENTÃO MUITAS VEZES ATÉ DENTRO DE CASA NA RUA NO TRANSPORTE

ONDE FOR ONDE ESTIVERMOS A MULHER TEM QUE SE POSICIONAR, SEJA A MULHER SEJA A TRANSEXUAL COMO HUMANA

JÁ ME PERGUNTARAM VC ACREDITA QUE NUM PAÍS EXISTE

ENTÃO A GENTE TEM QUE SE POSICIONAR NÃO ADIANTA SÓ PENSAR

O PEDIDO QUE AS NOSSAS LEIS TEM QUE FUNCIONAR AS NOSSAS

PRECONCEITO? EXISTE E NÃO É SÓ COM A MULHER É O PRECONCEITO COM A CRIANÇA, É O PRECONCEITO COM O IDOSO É

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021. 33

INDEPENDENTE DO QUE ELA FAÇA DA PROFISSÃO ONDE ESTEJA

SEMPRE COLOCAR O SEU DIREITO A FRENTE

SERÁ QUE EU SOFRI A GENTE TEM QUE SE POSICIONAR E COBRAR COBRAR SEMPRE OS NOSSOS DIREITOS A NOSSA POSIÇÃO, UMA VEZ

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

Folha de Decupagem

Amanda: Boa tarde Lilliany, seja bem vinda, é uma honra ter você aqui com a gente no nosso primeiro episódio do onPodcats O podcast da universidade cruzeiro do sul. Que vai falar sobre mulheres no jornalismo e a discriminação de gênero que está fortemente presente no ambiente jornalístico.

34

Tema: Mulheres no Jornalismo

Editoria: Violência

Conteúdo

Assunto: Tem po in / out 01’’ 01’’2

5

28/09/Data2021

35

Beatriz: Olá ouvintes, eu sou a Ana Beatriz e é uma honra ter vocês nesse momento para falar de um assunto tão delicado, porém necessário, que dá uma esperança para mulheres nessa esfera do mercado de trabalho.E

Trabalho de Conclusão Curso em Jornalismo. Ano 2021.

para dar início a esse projeto teremos nossa primeira convidada que quebrou esse estereótipo da “feminização” da cultura jornalística, apaixonada pela investigação e uma incrível Repórter investigativa no programa “Cidade Alerta” Lilliany Nascimento, seja bem vinda...

01’’2

Eu sou a Amanda e chego nessa edição com as minhas colegas Ana Beatriz e Kaynara.

Lilliany: Obrigada pelo convite, estou muito feliz de participar do Podcast de vocês e estou pronta para responder ai, oque vocês tiverem de dúvidas, quiserem saber sobre esse mundo né. Onde as mulheres até

7 11’’5 3

01’’ 55

de

pouco tempo não seriam bem vindas ou talvez vistas com bons olhos, mais que agora a gente está dominando aí.

Minha vida profissional, começou assim como de muitas outras pessoas, decidi fazer jornalismo, é eu entrei na faculdade em 2010 e fiz 4 anos de jornalismo, foi em 2010, na verdade eu entrei em 2009.

Trabalho

de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021. 36 02’’ 16

Amanda: Lillyane... para começar conta assim pra gente né, o que mais você poderia destacar em sua vida profissional

02’’ 20 02’’ 26

02’’ 28 04’’ 50

2010 eu fiz estágio na Polícia Rodoviária Federal, no núcleo de comunicação, mais foi em 2011 que eu entrei na televisão mesmo né, na Record, como estagiária ,então trabalhei dois anos como estagiária 2011 e 2012, desde do momento que eu entrei eu já trabalhava com matérias , no setor de apuração, então eu apurava né? E já era algo assim, vamos assim dizer, por ser um mundo policialesco , mesmo ainda estando dentro de uma redação, mesmo ainda, e sendo uma estagiária eu já enfrentava alguns desafios né? eu li dava muito com homens, tanto na redação também, quanto por telefone, que eu ligava na delegacias batalhões, para conseguir ocorrências e saber o que estava acontecendo, pra virar matéria para o repórter ir lá fazer, então eu já encarava o

Ainda mais porque eu era muito nova, e as pessoas olhavam ‘’ ah, uma menina nova, será que consegue? ‘’ e eu fui mostrando aos poucos conquistando o meu espaço e consegui né. Então eu me formei em 2012, em 2013 eu trabalhei no SBT, fiquei 1 ano lá como produtora policial, indo pra rua...é... foi um grande primeiro desafio, assim ai nesse mundo, eu digo sendo mulher porque, ir pra rua atrás de câmeras de segurança, om um caso que marcou muito, foi um desabamento que teve na zona leste de São Paulo, então eu fui como, e encontrei vários produtores, da maioria homens e eu fui a única que conseguiu o circuito de segurança do prédio desabando, então, assim pra mim foi uma grande conquista eu tive um grande destaque la na emissora, mais eu vi aquelas pessoas que, principalmente homens que, duvidavam né, meio que torcendo o olho assim ‘’ caramba ela conseguiu’’, então aos poucos eu fui conquistando o meu respeito, o meu lugar de respeito né?

Depois em 2014 eu me tornei repórter no Cidade alerta e to até hoje são oito anos como repórter, oito anos de desafios ai, cada dia um aprendizado novo.

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano

04’’ 54

Bia: e com a sua experiência conta pra gente se você já sofreu violência física ou verbal no ambiente de trabalho? (Resposta)... E fora dele? (Engajamento) Na sua trajetória além de sofrer, já presenciou alguma cena do tipo?

desafio desde ai né?

2021. 37

Lilliany: Ó no ambiente de trabalho, e dentro de Tv, eu nunca sofri, nunca sofri graças a Deus, tem mulheres que devem passar por isso nos seus trabalhos, mas eu graças a Deus nunca passei. É, eu digo com colegas de trabalho, agora em gravações sim né?

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021. 38 05’’ 05’’ 03 06’’ 54

esse tipo de violência eu já sofri. É Ah ! também outras de bandido que esta preso e tentar me chutar algemado, e tentar ficar me chutando, eu não sei se talvez enxergar a mulher como frágil, pensava, Ah é uma mulher eu vou fazer, acredito que sim talvez faria isso com um homem, e esse tipo de violência eu já sofri sim.

Certa vez fui fazer, um estuprador que foi preso , e estava atacando várias mulheres, fiz a chegada dele na delegacia , e na época quando o Marcelo Rezende... o Marcelo Rezende gostava, porque a gente abordava e queria que a gente fizesse algumas perguntas , e eu fui fazer uma pergunta , ele estava do lado do delegado, estava algemado , tudo e perguntei pra ele né? Nunca se, se arrependeu, porque eu aprendi que o Marcelo Rezende falava ‘’ Nunca pergunte isso para um criminoso, porque a gente não quer saber se ele se arrependeu ou não, porque ele já fez, ele pode usar isso para se defender. Mais eu perguntei do modo em que ele agia , porque ele atacava as vitimas assim, e ele falou que a próxima era eu, então assim do lado da policia, algemado ali, ele me ameaçou né , ele é um estuprador e disse que eu seria a próxima, então ali eu senti assim uma violência verbal pelo lado dele né? Não me abalei, mais confesso que foi difícil ouvir isso de um criminoso ali algemado.Então

Bia: Certo... além de sofrer, já presenciou alguma cena do tipo contra outra mulher?

Bia: E quais barreiras você teve que enfrentar no jornalismo além dessas por ser mulher?

Lilliany: Ah bom, teve no ambiente de trabalho eu já presenciei, nas gravações assim já, de a gente está gravando um caso de violência contra mulher e o cara bater na mulher na nossa frente assim, então já presenciei, já presenciei várias cenas assim.

Lilliany: Ah! Bom teve tantos casos, que eu cobri tantos casos de oito anos pra cá. Foi assim pra ser um combustível pra mim evoluir mais nesse repertório, mais sei que muitas mulheres não aguentam a pressão porque é um ser humano né?muitas mulheres as vezes que não aguentam a profissão, não aguentam, está ali disputando uma vaga que talvez perder de novo pra um honmem de novo, quando que vai chegar a minha vez essa é a pergunta que a gente se faz sempre né? Eu to num lugar que eu gosto muito hoje, e to bem mais eu não to acomodada eu digo assim é sempre bom a gente se incomodar né , a gente sempre querer algo mais,

07’’ 29 07’’ 33

07’’ 36 09’’ 15

Agora eu como mulher no ambiente de trabalho não

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021. 39 06’’ 54 06’’ 59

07’’ 07’’ 23

em

então assim, você sempre se questionar e tentar fazer o melhor e saber que você vai enfrentar dificuldade ainda mais por ser mulher, vamos assim dizer, vai, na hora da largada da corrida vamos imaginar uma corrida , eu acho que nós mulheres a gente ta um pouquinho atrás pra sair sabe? Para dar a largada, naquela posição lá na frente tem um homem aí a gente tem que, correr, correr, correr, correr, e tentar alcançar, porque muitas vezes tem em maratona alguém que entra lá atrás e passa, e cada vez mais a gente vai passar.

09’’ 20 09’’ 34

Bia: O desequilíbrio salarial não é exclusivo ao campo jornalístico, é a realidade no cenário nacional da inserção da mulher no mercado de trabalho. Você já esteve em alguma situação que seu colega recebia um salário maior que o seu, desempenhando a mesma função?

Ano 2021. 40

09’’ 35 10’’ 40

E você se pergunta, porque? Se a gente faz a mesma coisa ou porque se até eu faço um pouco mais bom, vai saber né mais a gente sempre luta pra tentar , mudar reverter isso, se eu falar pra vocês que eu vejo é no jornalismo, na Tv por exemplo, tem várias emissoras, colegas que eu tenho contato , sempre um homem ganha mais? Eu vou mentir, porque tem muitas vezes que eu vejo que a mulher desempenha o papel ali e ganha bem, mas eu já passei por isso de estar desempenhando a mesma coisa que a pessoa e a pessoa está ganhando mais, e eu perguntava, mais porquê? Eu nunca tive uma resposta clara né? nunca me falou, Ah! Por causa disso, ou não porque você é mulher ele é homem, não sei.

de

de

Trabalho Conclusão Curso Jornalismo.

Lilliany: Já, lutei pra que isso mudasse, tomei chá de cadeira, lutei de novo, consegui mudar um pouco, uma constância, né?

41

Amanda: Da pra perceber quando um elogio se torna uma coisa desagradável e nós mulheres não nos sentimos confortáveis com isso, na sua opinião como as mulheres devem reagir ao passar por essa situação?

de Curso em Jornalismo.

10’’ 59 12’’ 57

de

Lilliany: Olha é bem complicado isso porque, eu acredito que cada mulher se sinta melhor reagindo de um jeito, como é que eu posso explicar, bom, eu vivo em um mundo de jornalismo investigativo, jornalismo policial tem muito homem né? Policiais em fim...Eu nunca fui desrespeitada por um policial, muito pelo contrário é, eu chego sou respeitada, converso.

Mais já enfrentei isso sim, e já tive que lutar por uma igualdade salarial

Eu já passei por situações assim, que eu dei uma respostinha na hora entendeu? Sabe aquele tapa com luva de luta, se não ia fazer mal, não ia tirar meu sono. Agora tem mulher que talvez precise reagir de outra forma, tipo assim procurar algum superior pra contar, denunciar, eu acho que cada uma reage da forma assim que se sentir melhor.

Trabalho Conclusão Ano 2021.

10’’ 45 10’’ 56

Eu quando acontece coisas parecidas, eu gosto de dar uma resposta ,inclusive eu estava conversando hoje com a minha equipe ,a gente saiu pra gravar e a gente estava vendo uma mulher passando assim na rua e vários caras olhando e ela com uma roupa assim que o corpo ficava bem a mostra, ai eu falei ‘’ bom se isso acontece comigo digo até em situação de trabalho , eu chego tem um monte de homem e acaba chamando atenção e todo mundo olhando pra mulher , e eu percebo que

talvez querem me intimidar , eu olho e falo ‘’ BOM DIA TUDO BEM?

16’’ 35 16’’

50

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

Lilliany: Então é... bom, quando eu decidi escolher, quando eu falei eu vou cursar jornalismo, eu não pensei nisso ,porque como eu falei, eu acho que a gente quando é estudante pelo menos antes, eu fiquei muito deslumbrada de trabalhar em Tv de ir pro jornalismo investigativo. Ai! fiquei muito feliz sabe pensando em mil coisas e isso não passou pela minha cabeça, eu descobri que existia na pratica, né? Passando por isso, mais antes não, talvez se antes eu tivesse pensado, eu descobri talvez da pior forma , na prática, porque , é...eu bem lembro quando eu era estagiária bem no começo, a minha como é que se diz, a minha capacidade foi colocada em jogo né, á duvido que uma estagiária assim uma menina dessa, vai conseguir, a não vai aguentar nem dois meses, á e não sei o que , então eu ouvi isso de homens né e então assim eu descobri na pratica que realmente isso existe, existe muito, hoje, hoje eu não passo mais por isso por enquanto não passei novamente , mais já passei muito por isso.

Amanda: Antes de tomar realmente a decisão de cursar jornalismo e manter um compromisso na profissão, passou pela sua cabeça em algum momento que é uma área onde as mulheres sofrem abuso psicológico?

BOA TARDE TUDO BEM?’’ Então acho que são várias formas de reagir essa é a minha.

’’ 50

14’’ 14’’

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Amanda: Da pra perceber quando um elogio se torna uma coisa desagradável e nós mulheres não nos sentimos confortáveis com isso, na sua opinião como as mulheres devem reagir ao passar por essa situação?

Eu por exemplo, quando eu percebo uma situação assim é desagradável de me expor que eu não gostei de algum jeito, por exemplo, eu chego em um grupo de homens...pronto, vou dar o exemplo perfeito para vocês, na minha gravação de hoje eu entrei em uma comunidade , uma comunidade bem perigosa, dominada pelo crime organizado, pelo tráfico de drogas, eu tive que ter autorização do comando para entrar, entrei, e gravei. Era um caso de assassinato, na hora em que eu estava indo embora tinha um grupo em uma esquina de uns homens assim, acredito que traficantes né? Eles estavam armados também, e na hora que eu vim passando, meu cinegrafista, meu auxiliar, eu vim e eu já percebi eles me olhando de lá, e com umas conversinhas, umas risadinhas, eu percebi que era uma maldade, por eu ser mulher, e começaram a olhar, e eu andando, indo em direção ao carro chegando próximo deles, e eles me olhando me intimidando , eles queriam me intimidar, a minha forma de reagir. Ai tinha esse grupo de homens acredito que traficantes, vi um armado, e me olhando, eu estava até atravessando o córrego e indo em direção ao carro e eles estavam me olhando de uma forma assim, maldosa, um conversando com o outro, piadinha, tal, e eu senti que eles estavam querendo me intimidar Qual que é a minha forma de reagir em uma situação dessa, e o

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Lilliany: Bom eu acho que cada mulher reage de um jeito, porque, tem muitas mulheres que digamos assim, ficam desconcertadas e levam aquilo e aquilo vira um problema é, vira até um problema assim psicológico pra pessoa, ela vai martirizando ‘’ poxa, passei por aquilo , passei por aquilo’’ e vira um trauma, são varias possibilidade de li dar.

Lilliany: Bom, é o seguinte, a minha opinião é um pouco polêmica sobre isso, eu por ser mulher e achar isso, posso ser julgada mais é a minha opinião então eu acredito que vivemos em uma democracia e cada um acha uma coisa, oque, que acontece. Não, nunca a culpa é da mulher, eu acredito nisso, isso é claro, nuca é culpa da mulher. Porém nós vivemos em uma sociedade, em um país, sem educação, então assim, o que tem de maníaco solto, e gente maldosa solta por aí, cara... vocês não têm ideia, e é muito, é muito.

Trabalho Conclusão Curso Jornalismo.

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em

E acredito que, talvez hoje não, porque eu provei que eu sei trabalhar, que eu trabalho direitinho, mais muitas vezes eu acredito que a pessoa olha e vê... Ah! é uma mulher nossa, corpo bonito, uma mulher bonita e esquece que por de trás dessa mulher tem lá a leoa, uma baita profissional, e que quer respeito.

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que me faz bem, então eu agi desse jeito e eu não levo pra casa porque pra mim fiz, ali está resolvido, resolvo do meu jeito, , na hora que eu estava passando perto deles, eu olhei e falei assim ‘’ Bom Dia tudo bem?’’ Olhei nos olhos de cada um, e eles, bom dia, bom dia, meio que deram uma recuada , então assim a minha forma de reagir em uma situação que eu percebi que eles queriam me constranger, de algum jeito por eu ser mulher, estar olhando, olhando pro meu corpo, entendeu?

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Bia: Decotes muito fundos e vestidos muito justos e curtos, falas que são usadas muitas vezes pelas pessoas para tentar achar uma justificativa para que ocorra a violência... conta pra gente a sua opinião sobre isso....

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Mas eu quero dizer que, enquanto o lado de lá de criminosos de leis não mudar, a gente vai continuar sendo vítima, entendeu? Então infelizmente aquela mulher que quer por aquele vestidinho dela, aquele decote dela, vai virar um alvo, vai virar um alvo. É muito chato falar isso mais é a realidade e eu acredito que nós mulheres enquanto isso não se resolve, enquanto as leis são brandas, ridículas, as nossas leis são ridículas, a legislação brasileira é péssima e enquanto a educação também não melhorar a gente vai continuar sendo vítima, então acho que quando poder cuidar mais sabe? Não quero dizer para não usar a roupa, mais dependendo do lugar tomar cuidado, é muito melhor, eu lembro que uma certa vez eu recebi uma lista com dicas para fugir de um estuprador, olha o absurdo.

Primeiro, não usar cabelo preso, rabo de cavalo, porque é mais

A minha opinião é a seguinte, a mulher nunca tem culpa, não tem, não é a roupa, isso é claro, isso é obvio, vivemos em uma sociedade sem educação e mais do que isso, eu não gosto de falar assim, ah mais o povo não tem educação, não pode por a culpa só da educação, é que assim o assediador e estuprador não rasga dinheiro, ele sabe o que é certo e errado e ele não é louco , então é falta de vergonha na cara mesmo, então, qual que é a minha questão que é um pouco polêmica, as mulheres devem se vestir como elas querem, porém como tem tanto maníaco, tanto cara louco solto por ai, o meu pensamento é que assim, meu, toma cuidado , no lugar que você tiver de colocar aquele decote, de colocar não sei o que, porque para o criminoso, para o estuprador é um convite, quanto mais você chamar atenção, eu estou tentando falar de uma forma que vocês entendam, pra não passar como, sei lá machista ou em fim, que não é bem isso.

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

fácil pra ele segurar e te puxar na rua né? Se você for correr, em fim , você entrar em um elevador ou em uma situação que você percebe que o cara está te assediando, você está achando que ele vai fazer alguma coisa com você, você olha nos olhos dele e pergunta ‘’ que horas são por favor’’ porque o maníaco, ele não gosta que olhe nos olhos dele. Qual que é a paixão do maníaco e do estuprador, é pegar uma mulher sem ela querer, ela se debater, aquela negação, porque se a mulher chegar pro estuprador e falar eu quero ele desiste, se você encarar ele nos olhos, ele desiste, porque ele é covarde, então ele quer pegar a mulher na parte frágil dela. Outro, você está na rua e um maníaco se aproxima de você, você nunca grite socorro, nunca grite, porque os vizinhos vão ficar com medo de sair se você gritar socorro, você grite, fogo!!! Fogo!!, aí alguém vai sair pra ver e te ajudar. Então é triste ter que seguir umas dicas dessas, ter que ficar com isso na cabeça, é, mais é a realidade de hoje, é triste saber de que eu não posso ir para qualquer lugar com aquele meu decote, e aquela minha mini saia que eu gosto de usar, é, é triste, mais eu acho que é uma questão de segurança também para a mulher, por enquanto, quem sabe um dia nós mulheres, as outras gerações, poderão ficar seguras, andar a vontade sem temer pela própria vida.

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Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

Amanda: Chegamos ao término, que honra poder conversar com essa mulher tão renomada na TV e sobre um assunto importantíssimo que não é abordado frequentemente.

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Hoje eu temo pela minha vida, acredito que vocês também

Lilliany queremos te agradecer imensamente! pela atenção e pela participação, muito obrigada e sucesso.

Lilliany: Obrigada, eu agradeço e acho bem legal vocês trazerem à tona um assunto como esse né tão importante. Então parabéns também

Folha

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Repórter: Amanda Cunha, Ana Beatriz Magalhães e Kaynara Lima. de Tema Assunto in

Decupagem 20/10/Data2021 Editoria

/ out Conteúdo

aí, pela iniciativa de vocês, por abordarem um assunto tão polêmico e importante e necessário nos dias de hoje.

Tem po

Amanda: oOá ouvintes, chegamos ao nosso último episódio, mas não menos importante vamos falar sobre a cultura profissional e as suas vivências iremos abordar as crenças e valores internos e externos

Grace abdou: È uma eterna metamorfose, tanto a vida social os assuntos a serem tratados as ideias da sociedade em relação à determinados assuntos a gente tem sempre que lutar por temas tabus expor e de alguma forma se posicionar por que dizem que o jornalista tem que ser insento e na verdade isso não

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Kaynara: No caso a gente gostaria que você se apresentasse para os ouvintes que não te conhecem ainda, contar um pouco mais sobre você, sua história no jornalismo suas vivências e alegrias

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Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

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em entrevista para o programa do Porchat relatou que sofreu uma das maiores agressões no telejornalismo brasileiro

Beatriz: Hoje nós temos a ilustre presença da grande repórter investigativa do jornalismo brasileiro, ela estava cobrindo para o cidade alerta a prisão de um homem acusado de matar mulher e ao tentar entrevistá lo foi agredida por ele com um empurrão, Grace abdou kelly vem contar um pouco da sua história para gente

Grace abdou: Olá meninas, na verdade meu nome é Grace kelly abdou o apresentador que me chama de grace abdou kelly, mas o que eu uso assinando é grace abdou que eu assino, e desculpa eu só precisava corrigir que é grace abdou. qual é a pergunta perdão?

existe né, todo mundo tem uma ideia sobre qualquer tema a ser abordado, o que é importante é que você ouça e de a possibilidade para as pessoas tomarem as suas conclusões, não sendo tão tendencioso mas é claro que a ideia todos nós temos então trabalhar nessa luta, nessa área de direitos humanos, da defesa dos direitos das mulheres, das crianças, dos adolescentes, das minorias, é muito importante e necessária e eu me identifico com ela porque eu tive uma infância difícil e nem existia a lei maria da penha, e eu vejo o quanto a gente evoluiu enquanto hoje a gente pode tratar de temas de outras formas e importante para mim de alguma forma consegui ajudar alguma pessoa, alguma família mesmo que seja algo bem pontual , uma situação expecifica um problema familiar, um crime, a gente conseguiu ajudar de alguma forma fez a diferença no nosso dia e no nosso trabalho, eu acredito muito que nós conseguimos fazer a diferença, mesmo que seja um trabalho difícil e muito pesado né, a gente nem consegue assistir ainda mais nós entrarmos nessa história eu acho que é sensibilidade feminina é muito importante nessa hora e pode até nos destacar por nos aproximar de alguns temas que a gente sabe lidar bem.

de

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Amanda: Grace muito obrigada por aceitar o nosso convite né em nome do nosso podcast seja muito bem vinda!

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Trabalho Conclusão Curso Jornalismo.

em

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Grace Abdou: Eu me interessei pelo jornalismo desde criança, eu me recordo que tinha sete anos, meus pais não tiveram acesso à universidade, tiveram pouco acesso a educação não conseguiram nem concluir o ensino médio, então era muito importante que eu conseguisse estudar e me formar, quando eu era criança em uma conversa com meu pai ele disse que se tivesse uma oportunidade de ter estudado e chegado a uma faculdade ele faria jornalismo porque ele se identificava, isso me chamou atenção e realizar de

7”3 6

você poderia contar assim um pouco mais sobre a sua ligação com o jornalismo e também o que levou você a escolha do segmento investigativo

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

alguma forma o sonho do meu pai da minha família eu tinha uma ligação muito forte com ele e ao mesmo tempo muito conturbada, por que ele era alcoólatra , alcoólico a gente usa hoje em dia esse termo, e violento então eu a minha irmã dois anos mais velho minha mãe sofremos violência doméstica. eu me identificava lembro bem do programa que era apresentado pelo Marcelo Rezende que chamava linha direita, eu era criança eu gostava muito de assistir esse programa apesar de ser de assuntos violentos

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9”55

Grace abdou: Eu gostava de assistir aquele programa era pesado, não era pra crianças, porem eu me identificava com os temas porque me realizava na semana seguinte ver que de alguma forma aquilo havia sido resolvido, o crime desvendado o fugitivo geralmente um homem que praticou um crime contra a mulher, contra a família era localizado, tinha a foto exposta e era preso, não existia lei maria da penha ainda, então aquilo era uma forma de socorro mesmo para essas famílias e essas mulheres, então eu quando já formada como jornalista acabei trabalhando com o Marcelo Rezende no cidade alerta, eu contei essa história pra ele e ele ficou muito emocionado por que aquele trabalho trouxe uma grande diferença pra mim e na minha atuação por que eu sabia o que aquelas famílias estavam vivendo, muitos temas eram próximos daquele que eu a tinha vivido, então para mim era muito importante eu acho dessas famílias algo que eu não tive lá atrás, a gente não teve, a dezesseis anos casamento, machismo também dizia que não podia se separar, que a mulher precisava salvar o homem, tudo isso que a

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gente sabe que na verdade é uma forma de dominar e manipular a mulher, então hoje ao longo desses dezessete anos eu tive intimidade com esses temas, temas mais cruéis, crimes mais graves mas essa minha história de vida me aproxima dessas pessoas e me dá uma satisfação de poder ajudar de alguma forma e elas estão ali para gente e nós entramos na vida delas no momento mais difícil, então é muito delicado tanto para pessoa quanto pra nós também, é preciso a gente pisar em ovos, é muito delicado pode ser pesado também emocionalmente psicologicamente então é o trabalho necessário, que muitos criticam por que envolve outras questões , questões de aborgens sensacionalistas de achar que na verdade é uma exploração da dor alheia, mas assim o que vale e o que eu posso dizer e a minha intenção meu trabalho eu não ganho por audiência e eu saio de casa para ajudar as pessoas, eu sou jornalista para ajudar as pessoas e eu sinto que eu faço a diferença a cada dia apesar de fazer um trabalho tão difícil e questionável às vezes mas que ao agradecimento dessas famílias a própria para elas serem atendidas pela polícia porque essa população carente, ela não tem atenção ela não tem voz então o meu microfone da voz a elas, e a chance delas serem ouvidas, serem atendidas isso é muito especial porque elas são tratadas de outra forma se elas forem sozinhas a delegacia, ao hospital, seja onde for. e então é isso que faz valer a pena e querendo não eu acho que a um ima né na nossa energia na nossa história que acaba nos levando de alguma forma a vida me levou a esse caminho e a fazer a diferença desse jeito . não que eu não fale de flores que eu não gostaria de falar de comportamentos de economia de outras coisas então a gente pode se adaptar a qualquer assunto eu acho que nesse assunto eu também já fiz a minha parte, se acabar hoje eu tô eu tô satisfeita experiência eu já tive nessa área.

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo.

Beatriz: Do mesmo modo que é difícil é gratificante né

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Beatriz: sim e nós sabemos que um aspecto que gera discussão entre as mulheres jornalistas do mundo inteiro é conciliar a carreira que às vezes acaba invadindo o período de descanso com seus projetos familiares como foi para você adequar as suas tarefas profissionais com a jornada de trabalho doméstico?

Grace Abdou: Olha meninas trabalho doméstico na verdade não é feminino, isso eu demorei pra aprender então no começo eu achava que eu tinha que fazer as coisas dentro de casa porque eu ganhava menos e ajudava menos as contas, então me sobrecarregava um pouco, fazendo as coisas em casa e é claro me dedicando aos estudos, por que eu ainda estuda quando eu trabalhava já na Record tv eu ainda tinha um outro bico para complementar a renda então assim eu me sobrecarregava

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Trabalho

Grace Abdou: Exato, e eu até digo pra vocês isso meninas, é a primeira vez que eu falo sobre isso né, eu contei para o Marcello Rezende a minha identicaçao o qual tamanha era a importância de estar ali trabalhando com ele, eu comecei a ser repórter com ele entao eu lutei muito para atingir esse objetivo, que era o meu objetivo. ser repórter desde os meus sete anos de idade, e acabei me tornando repórter especialista em polícia investigativa, direitos humanos, o que tem um pouco a ver com essa história

19” 11 19” 59

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Grace Abdou: Então conciliando o trabalho, estágio, faculdade, mais o trabalho de casa porque eu casei jovem com vinte e dois anos né então eu fazia as coisas porque eu achava que os trabalhos domésticos eram mesmo mais femininos e a partir do momento em que você vai amadurecendo, vai entendendo melhor as coisas, encontrando o seu lugar no mundo, seu lugar de fala aí você passa a cobrar também seu parceiro do companheiro, ou a sua família, seu irmão seja quem for e colocando também as coisas, não, hoje na minha casa a palavra ajuda é proibida, meu marido as vezes fala brincando dando risada eu vou te ajudar lavando essa louça, mas não né é a nossa louça a nossa casa e são os nossos afazeres então ele vai preparar o jantar aqui porque eu estou em um compromisso com vocês então é importante que a gente saiba se colocar, quebrar o outro e dizer não, eu trabalho o mesmo tempo que você, são oito horas, entao são oito horas de trabalho, então os afazeres domésticos se você faz isso e eu faço aquilo não fica pesado pra ninguém não é mesmo.

Beatriz: Verdade, é um trabalho em conjunto né

Grace abdou: Eu quero fazer uma pergunta para vocês quantos

Kaynara: Grace assim a gente sabe que as estruturas organizacionais jornalismo são campos dominados por valores machistas. nos quais a gente sabe que frequentemente as mulheres são tratadas pelo seu chefe né em um tom inferior e isso leva a nossas colegas de trabalho e o gênero masculino e pegar pautas de maior destaque partilharem contatos e informações exclusivamente entre eles, no caso você já presenciou um momento de exclusão e injustiça na divisão de tarefas no trabalho teve pautas que você queria

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Evelyn: Mas todos os homens querem jornalismo esportivo

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Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

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Grace Abdou: Eu digo assim juntou o que, comunicação social ainda tem essa

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Kaynara: A gente faz parte do campos de São Miguel e tem o pessoal do campo liberdade, e todo mundo se juntos no campos São Miguel noturno. e tem mais homens do que mulheres

Beatriz: Tem muito

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Grace abdou: Tem?

homens tem na sala de vocês

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Grace Abdou: Tem mais homens do que mulheres na sala de vocês?

Kaynara: Sim muito mais

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de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021. 55

Trabalho

21” 28

Grace Abdou: Minha época eu lembro que de 50 alunos tinham quatro homens a maioria era mulher, eu vejo que no mercado na grande imprensa onde eu trabalho tem muito mais mulher a mais mulher na reportagem só que há muito mais homens nas chefias nas apresentações então é curioso a gente ter mais mulher como repórter e mais homem como apresentador ne? o natural seria que da reportagem as mulheres também tomassem esse espaço de mais poder autonomia e lugar de fala né, a possibilidade de ser ancora, comentarista apesar também do programa policial abordar temas de violência contra mulher, crianças, sempre são homens que apresentam então é curioso. a gente tem pouca mulher no cargo de chefia, de editoria chefe, de comando mesmo né chefe de redação são pouquíssimas, isso se chama atenção eu não sei outras empresas como ta mudando isso por que na minha época eram mais mulheres estudando jornalismo na sala de vocês ja tem um meio a meio tendendo mais para homens, então no jornalismo existissem sim temas que são ideais segueridos para mulher ou homem digo um exemplo se você vai entrevistar uma criança abusada pelo homem, uma menina, uma criança o menino, você mandaria quem para fazer essa entrevista com a família ou até uma mulher abusada, quem seria ideal para fazer essa entrevista com essa vítima? a mulher, primeiro que essa vítima essa aterrorizada com a presença masculina então o ideal é que seja uma pessoa

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Grace abdou: Então isso na verdade vem de uma ideia da sociedade que tais temas devem ser abordados por homens e tais temas por mulheres de fato existe essa necessidade de assuntos delicados eu citei em relação a uma vítima de abuso né, então claro tudo precisa ser analisado mas desde a faculdade também a curiosidade do jornalista que é interessante se provocar não procurar falar temas só que você domina você não pode só abrir o jornal

Beatriz: Certo, e por muitos anos a cultura profissional no ambiente jornalístico mostrou que as mulheres eram responsáveis por gerar conteúdos estereotípicos da feminilidade como beleza moda e entretenimento maternidade economia doméstica comportamento enquanto os homens geravam com conteúdo político esportivo automotivo e policial você notou essa divisão durante o período da faculdade?

de

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26” que ela confia mais que não vai se traumatizar, que possa ter acesso a ela, então é natural isso, que esses temas sejam encaminhados mas a também da nossa experiência da nossa vontade de tratar temas diferentes, a mulheres que curtem futebol, a mulheres que curtem carros, então hoje em dia é mais difícil né claro que também é uma viagem, um serviço arriscado tende a achar que o homem é mais forte ou corajoso então eu acho que mesmo que o machismo está implícito na nossa educação, na nossa sociedade todos todas nós precisamos prestar atenção nos nossos atos nos nossos pensamentos nas nossas crenças e pensar será que isso tá certo será que não é machismo, nosso julgamento a gente então tá constantemente pensando e também pressionando, isso aconteceria comigo se fosse um homem no lugar? a gente tem que estar sempre precisando questionar e prestar atenção nisso, essa pessoa falaria comigo assim se eu fosse eu homem? esse chefe ou até mesmo esse colega de trabalho reagiria assim com a minha indagação se eu fosse um homem entendeu, é preciso a gente estar atento e prestando atenção nisso até entro num tema que vocês querem vocês vão tocar eu acho que é importante a gente a gente destacar essa com essa parte a gente tá sempre atento a essas coisas e reagir né quando necessário.

em

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Ano 2021. 56

Trabalho Conclusão Curso Jornalismo.

kaynara: Você acredita que o brasil alcançará a igualdade de gênero no mercado de trabalho e outra pergunta em cima também o que será preciso para a gente poder chegar nesse patamar nessa evolução

e ler aquilo que te interessa você tem que se inteirar de tudo, então você vai ter que ler sobre esporte, ler sobre economia, vai ter que ler caderno do carro, é então é importante que gente esteja preparado pra tratar de qualquer tema tanto na faculdade, que eu acho que a experiência colaboraria aí pra se tocar pra perceber e às vezes até perceber um caminho que você jamais imaginaria hoje eu sou especialista em jornalismo investigativo policial criminal porém eu estudo economia então eu me preparo para falar sobre economia ali na frente eu posso falar sobre qualquer assunto eu posso fazer uma reportagem sorrindo divertida e posso falar seriamente fazer uma denúncia que pode derrubar pessoas muito fortes no poder, então a nossa função é estar preparado para falar sobre qualquer tema, tanto o homem quanto a mulher

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Grace abdou: A gente precisa alcançar esse patamar é urgente é necessário porém é muito difícil a gente precisa encarar essa realidade nos unir porque a sociedade nos preparou para ser talvez paradas umas contra as outras né por inveja, ciúmes vaidade então na verdade não nós precisamos dar as mãos sentir a dor do outro como se fosse a nossa a gente precisa falar quando a gente tiver em uma situação de discriminação de abuso de assédio de qualquer tipo de preconceito a gente precisa se colocar a gente precisa reagir a gente precisa denunciar ajudar umas às outras para que aos poucos muito pouco a gente consiga da um passinho pra frente a cada dia eu creio que também diante de pesquisas que apontam que a gente ta atrasado pelo menos uns 100 anos 150 anos de países mais desenvolvidos se não me engano a Suécia que tem um patamar mais igualitário entre salários e cargos entre homens e mulheres então a gente ta muito atrás e a gente precisa correr

Trabalho

28” 57 29” 16

de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021. 57 26” 57 28” 49

31” 25 31” 47

a gente de fato a gente sempre vai passar por situações de discriminação e de assédio moral ou sexual tanto no ambiente de trabalho quanto na rua quanto até na nossa pratica diária de jornalismo tendo acesso a outras pessoas a outras coisa então é como mulher não só como profissional como jornalista nós precisamos estar sempre atentas e se posicionar reagir falar de alguma forma não precisa brigar escandalizar é botar a boca no trombone, enfim não é isso de alguma forma mostrar que você não gostou daquilo que se sentindo incomodada ou até mesmo que você não entendeu o que a pessoa quis dizer com aquilo com aquela atitude com aquela reação aquela fala às vezes devolver pra pessoa é uma forma de reagir sutilmente perguntar explica não entendi o que você quis dizer com isso faz a pessoa parar para pensar e aí sim pensa duas vezes antes de falar ou agir daquela forma e compreender que não foi bem vinda aquela atitude eu acho que em qualquer situação em forma de outra gente precisa mudar nosso comportamento por que a sociedade nos ensinou a fingir que não entendeu a sorri como se fosse uma gracinha uma piada mas assim uma piada é uma brincadeira é uma brincadeira quando os dois lados se divertem não só

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contra o tempo para que daqui talvez cem anos a gente consiga alguma equipar idade de igualdade de cargo e de salário e de espaço no geral

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021. 58

Amanda: Grace assim essa pergunta caso você se sinta caso a sua resposta seja sim e você assim é se sinta confortável né para falar sobre eu peço assim que você comente um pouco sobre esse assunto se você já sofreu assédio no trabalho

Grace abdou: Meninas todas nós em alguma situação da vida já passamos por assédio e se alguma disser que não é porque não percebeu então

Grace Abdou: O preconceito, a discriminação a reação abusiva por parte de homens é sejam eles quem forem ser chefes ou subchefe ou subordinado entao a gente precisa reagir se posicionar e dizer isso aconteceria comigo se fosse um homem? ou você falaria assim se fosse com um homem? é prestar atenção muito na reação das pessoas como elas agem como a mesma pessoa com o mesmo homem agem com uma mulher reage com o homem e tudo isso precisa ser dito e precisa ser escancarado pra que todos passem a perceber entendeu e essa pessoa que pratica esse tipo de atitude de preconceito de discriminação de assédio moral e sexual pra que ela seja impedida de continuar e pra gente não tolerar eu não tolero mais nenhum desrespeito nenhum homem vai reagir a uma solicitação minha de trabalho por que eu tenho a minha autonomia e nosso trabalho é cobrar informação cobrar um trabalho bem feito nos não poremos errar e eu como repórter eu sou líder de uma equipe que geralmente é formada por homens que entao a gente precisa se posicionar ser firme e quando eles reagirem questionarem ou acharem que sabem mais do que você precisa dizer e falar por que? por que

Trabalho Conclusão Curso Jornalismo.

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Kaynara: É complicado né, quando a gente fala sobre essa situação por que igual você falou quando a gente fala que a mulher fala que nunca sofreu é por que não entende né, por que tem vezes que realmente a mulher em si na minha opinião não consegue compreender né diferenciar o que seria um elogio e algo que está te machucando ne no caso e foi tudo isso que você falou mesmo e diante todo esse cenário que a gente está produzindo esse podcast falando sobre assédio contra a mulher jornalista a gente vê vários relatos ai de varias jornalistas que já sofreram algo do tipo que foi constrangedor como já aconteceu com você e com outras falando mais da mulher jornalista mesmo na sua opinião o que você acha que a mulher jornalista hoje não deve mais tolerar dentro do ambiente de trabalho dela

de

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de

quando um lado sorri ou acha engraçado então se apenas um lado está se divertindo não é uma brincadeira é uma atitude imprópria que deve ser repensada e referida

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em

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Kaynara: Uma aula ne gente

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de Curso em

Beatriz: Então Grace, pra finalizar as perguntas com você, como já foi dito eu gosto muito de jornalismo investigativo e tenho pra mim o Marcelo Rezende como ídolo no jornalismo, sempre assisti ele no cidade alerta e além disso eu acompanho todo dia o cidade alerta, eu sou fã do Luiz Bacci e também do seu trabalho o trabalho de todos vocês e com isso eu gostaria de fazer uma citação do Marcelo pra complementar essa pergunta:

Beatriz: Se posicionar

Grace Abdou: Nossa você citar o Marcelo Rezende agora até me arrepiou por que me remete a minha infância a minha história como eu acompanhei o trabalho dele como eu trabalhei com ele e o quanto eu aprendi

eu quero por que é assim que vai ser entao por que se fosse um homem eles não perguntariam por que simplesmente fariam entao eu não admito que me tratem como uma menina por que eu sou uma mulher e mereço respeito como qualquer homem

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Trabalho de Conclusão Jornalismo. Ano 2021.

Como já dizia, o grande Marcelo Rezende, no exercício da profissão de jornalista; ‘’ quem teve oportunidade na vida e comete um crime deveria ter a pena em dobro’’, você acha que essa fala serviria também para quem agride as mulheres? seja ela física ou verbal? comenta pra gente

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Amanda: Grace chegamos no final do nosso podcast foi muito bom muito proveitoso e você trouxe muitas experiências e eu tenho certeza que cada uma de nós vamos levar para o resto das nossas vidas na nossa carreira

com esse jornalista que era muito incisivo no trabalho e muito carinhoso no trato pessoal ele era um amigo, ele já veio aqui na minha casa e eu tenho muito orgulho disso e ele falava muito bem sobre isso ele falava sobre pena de morte eu sou contra pena de morte mas ele acho que sim acho que um homem que pratica ou que é residente na agressão na violência doméstica contra a sua mulher e seus filhos que isso é gravíssimo muitas vidas abaladas por uma atitude de um homem que acha que tem o poder de decidir de mau tratar essa família entao isso é muito grave é muito pesado e traumatiza gerações entao de fato eu acho que esse é o maior pior crime o mais praticado e mais silencioso hoje mesmo a gente tem um exemplo de um abusador rico que trabalha com jogadores de futebol que é empresário dono de casa noturna e foi absolvido pela segunda vez por unanimidade por que a jovem abusada por que ele que foi dopada, manipulada é trancada no quarto com ele abusada e não tinham provas o suficiente que ele não poria alegar e se livrar daquela situação entao é um absurdo que isso aconteça então realmente é um crime contra a mulher um crime contra criança deveria ser a pena dobrada, tripla, quanto mais pudesse ser por que infelizmente a cadeia é dominada por pequenos delitos pessoas que são as mais pobres pegas com pequenas quantidades de droga e que vão pra faculdade do crime enfim o sistema carcerário precisava ser revisto, refeito pra gente ter ate uma sociedade melhor

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021. 61 38” 49 41” 40

Beatriz: Verdade

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41” 45

Kaynara: Muitos ensinamentos também 42” 04 42” 23

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Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

Repórter: Amanda Cunha, Ana Beatriz e Kaynara Lima.

42”

Amanda: Verdade, em nome do nosso podcast agradecemos gostaria de te agradecer tenho certeza que a sua história inspira muitas mulheres no jornalismo brasileiro e isso obrigada muito obrigada mesmo

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Folha de Decupagem 28/10/2021Data

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Editoria MulheresTema no Jornalismo Assunto Tempoin/out

Kaynara: Olá queridos ouvintes, sejam bem vindos a mais um episódio do nosso podcats, ao meu lado as minhas companheiras de jornalismo Amanda Cunha e Ana Beatriz, boa noite meninas.

Kaynara: Boa gente, nesse segundo episódio trouxemos uma repórter e apresentadora que é um dos principais nomes do telejornalismo brasileiro e que infelizmente sofreu uma agressão muito ruim durante uma reportagem que estava fazendo.

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Ana: Ela é um dos principais nomes do jornalismo investigativo, nós estamos falando sobre a Elisangela Carreira, seja muito bem vinda ao nosso podcast e muito obrigada por ter aceitado o convite.

0:33 / 0:52

de

1:07 /

Elisangela: eu que agradeço o carinho e essa introdução que vocês fizeram. Muito obrigada mesmo, fiquei muito feliz com o convite e espero colaborar com vocês e com as perguntas, com as histórias da minha

em Jornalismo. Ano 2021. 63

de

Conteúdo

AmandaeAnaBeatriz: Boa noite

Trabalho Conclusão Curso

1:21 carreira.

Ana Beatriz: Bacana, e Elisangela conversar com você infelizmente seria inevitável não abordar o assunto que ao nosso ver foi constrangedor para você mulher e profissional no jornalismo, que foi a cusparada que levou de um criminoso em uma reportagem. Você poderia falar um pouco sobre esse acontecido e se você já havia passado por algo parecido antes?

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021. 64

Elisangela: Claro, na verdade eu to na TV há mais de 14 anos. Comecei em presidente prudente, sou nascida e criada no interior paulista. Comecei na band, fiquei 2 anos na reportagem e os outros foram na apresentação. Fiquei durante uns 7 anos por aí só na apresentação do band cidade e outros programas. E aí depois me convidaram para vir para Band SP que foi um desafio muito grande para mim, pra ser repórter. Sai da bancada para ser repórter do Luís Bacci a princípio, fiquei 5 meses e depois fui convidada pela equipe e pelo Datena para fazer parte do time deles. Foi aí que começou toda a minha trajetória no investigativo, no policial e que até hoje eu continuo fazendo esse meio que eu aprendi a gostar e que me dá uma satisfação muito grande. Eu resumi bem minha trajetória gente, porque tem muita coisa, fiz esporte, fiz agronegócio, fiz muita coisa, entretenimento. E há 7 anos eu faço o investigativo, matéria policial.

1:24 / 1:31

1:32 / 2:54

Kaynara: Elisangela, você poderia falar um pouco mais sobre você para aqueles que não te conhecem, sobre a sua trajetória no jornalismo?

Folha de Decupagem Data 22/09/2021

0:27 / 0:35 (Amanda Repórter) Olá meninas, ouvintes!! Tudo bem por aqui, estou animada também para essa conversa.

Eu sou a Ana Beatriz e ao meu lado estão as minhas companheiras Amanda e Kaynara, tudo bem com vocês?

(AnaBeatrizRepórter) Então bora começar!

Conteúdo

0:20 / 0:26 (Kaynara Repórter) Olá Bia, Amanda, ouvintes, estou animada para o nosso segundo episódio!!!!

2:55 / 3:18

0:05 / 0:17 (Ana Beatriz Repórter) Olá queridos ouvintes, sejam muito bem vindos ao segundo episódio do nosso PODCAST.

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021. 65

Repórter: Amanda, Kaynara e Bia

EditoriaViolência Tema- Mulheres noJornalismo Assunto Tempoin/out

02:20 / 02:26

(AnaBeatrizRepórter) Vamos aproveitar então esse começo e conta mais um pouco sobre o podcast de vocês.

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021. 66

0:14 / 0:36 (Ana Beatriz Repórter) Alguns estudos apontaram que as culturas organizacionais no jornalismo são campos dominados por valores machistas. Para continuar esse assunto convidamos duas de cinco jornalistas que são especialistas quando o assunto é futebol feminino. Bora chamar as apresentadoras, do podcast esportivo, resenha de mulheres, Natália e Victoria.

00:43 / 1:33 (Natalia) Olá meninas boa noite, estou muito feliz de estar participando aqui com vocês, desse podcast de um tcc que estão fazendo, para nós é um prazer imenso poder contribuir com a formação acadêmica de vocês, tendo em vista que todas nós já passamos por isso, sabemos quão difícil é poder conciliar esse período da faculdade com outras coisas do cotidiano em nomes das meninas estamos muito felizes de poder está aqui representando o resenha de mulheres e contar um pouquinho de como foi essa nossa trajetória de podcast, que já estamos a um ano falando sobre futebol feminino neste meio que antes não tinha espaço e como não estamos acostumados de ver nós estamos aqui para dar voz a quem antes não tinha.

1:35 / 2:07 (Victoria) É isso aí, acho que a Nati falou bem, prazer meninas, é uma honra poder contribuir para o trabalho de vocês, primeiro de tudo desejar boa sorte que é sempre importante nessa fase e como a Nati falou a gente sempre gosta de estar em lugares onde outras mulheres estão fazendo trabalhos e sempre fortalecendo uma a outra, acho que é o principal uma sempre puxando a outra, valorizando o trabalho da outra, nada mais justo de topar fazer parte disso.

de mulheres na verdade antes era um quadro dentro de um canal que eu tinha no youtube que falava sobre tudo a gente fazia um resumo sobre o futebol em um todo, sobre os quatros grandes aqui de São Paulo. Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo só que não falava do futebol feminino sempre, só de vez em quando fazíamos uma pincelada. Quando foi ano passado (2020) ano da pandemia, eu estava em casa sem fazer nada, virei para uma amiga minha que é a Ariadna que também faz parte do podcast que ela é são paulina, ela é setorista do São Paulo no resenha de mulheres e falei: Estou pensando em criar um podcast você viria? ela falou toparia. Falei com as meninas que já estão na resenha de mulheres comigo. A gente já não está fazendo nada por que na época eu não estava fazendo mais vídeo, por que o futebol já não estava mais acontecendo, não tinha como fazer vídeo para youtube, falei com a Victoria, com a Thaila e a Carla. A Carla é a santista, a Victoria a corinthiana e a Thaila palmeirense, falei com elas e toparam. Começamos o podcast cada uma na sua casa nosso primeiro episódio foi ao ar 20 e pouquinho de julho, eu praticamente gravava dentro do meu guarda roupas pra poder gravar porque o áudio era muito ruim gravava pelo celular mesmo e com dois meses que nós estávamos com podcast, uma agência aqui de Osasco, nós moramos quase todas aqui em Osasco, na verdade não mais, porque a Thaila mora agora na Barra Funda e a Ariadne mora em Guarulhos só que ela trabalha nessa agencia e eles viram os conteúdo que nós produzimos e resolveram fazer uma proposta para poder produzir o nosso podcast, nós fizemos uma parceria com eles que infelizmente acabou porque

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021. 67

02:30 / 05:51 (Natalia) Eu vou começar depois á Victoria complementa um pouquinho.Aresenha

eles tiveram que entregar o estúdio deles de podcast e voltamos para estaca zero a produzir os conteúdos em casa só que eu falei para as meninas que não queria mais voltar eu mesma ter que editar, fazer tudo correndo às pressas, contratamos uma pessoa para editar nossos episódios para ficar algo mais profissional, enfim.

Hoje nós temos uma pessoa que edita e só nos preocupamos em gravar e mandar pra ele com doseie e ele e o amigo dele edita tudo para gente, acho que é mais ou menos isso de como começou a resenha de mulheres.

05:54 / 05:59 (Ana Beatriz Repórter) Certo, Bacana. E a interação dos ouvintes com vocês? Como funciona?

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021. 68

06:03 / 07:48 (Victoria) Então nós temos redes sociais, logo depois que criamos o podcast a gente entendeu a necessidade de criar também redes sociais para o podcast, ter esse contato mais próximo, por que o spotify e as plataformas de áudio, elas são meio frias assim, no sentido de você lança o seu conteúdo e você não tem o espaço de receber um feedback do seu do seu público, então surgiu essa necessidade de ter a rede social até por que os episódios são semanais, nessas janelas entre um episódio e outro vimos a necessidade também de fazer outros tipos de conteúdo que não só é o episódio ali no formato que temos no spotify. Criamos as redes sociais, começamos primeiro no instagram, depois criamos um twitter também mas aonde somos mais ativas é no instagram e por lá temos ter esse contato, conseguimos ter esse feedback do ouvinte, a galera comenta nos posts, conseguimos trazer notícias mais quentes por que os jogos estão acontecendo ali no período de 2 a cada 3 dias, então conseguimos trazer mais da nossa opinião, nosso ponto de vista o que vai acontecer para o nosso público sem ser naqueles blocos dos nossos episódios. As redes sociais ajudam muito nesse contato até para que possamos sentir se está fluindo, o que

07:49 / 11:36 (Kaynara Repórter) E eles entram muito em contato com vocês assim através das plataformas que vocês usam?

(Natalia) Nós tínhamos um quadro que chamava, como é o nome Vitória? ‘’SAC DO TORCEDOR’’ a gente fazia as perguntas pelo instagram e recebia os áudios pelo WhatsApp, era mais ou menos por isso que a gente tinha esse contato direto, pelo direct as pessoas

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precisa melhorar, o que nosso público está querendo da gente, então é muito importante.

coisa bem legal que a gente fez foi que nos dia das mães nós fizemos um conteúdo com a Roberta que é uma zagueira e ela jogava no Grêmio e a gente tinha falado uma vez no podcast que ela estava grávida, do apoio que o Grêmio tinha dado para ela, quando foi no dia das mães, resolvemos ir atrás dela para saber o que está acontecendo por que ninguém mais ouviu falar dela. Estávamos cobrindo o brasileirão feminino pelo desimpedidos porque agora trabalho lá, fui atrás, a assessoria dela me disse que o contrato dela tinha acabado e que ela resolveu não dá prosseguimento na carreira dela para cuidar do filho, eu falei muito estranho por que ela estava super feliz de estar gravida e continuar jogar bola.

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ouvintes.Uma

mandam coisas para a gente também, quando eles repostam nossos conteúdos conseguimos ver.

Uma coisa que acho bacana também que a gente vê no futebol feminino que é um pouco de diferente do masculino é a proximidade com várias jogadoras porque elas estão sempre ali, principalmente quando se fala de mídia independente elas são muito aberta, esse retorno é bem legal por parte delas, algumas até seguem a gente, a Glaucia do São Paulo, tem algumas jogadoras do Corinthians, todas as vezes que a gente posta e marca o perfil delas, elas curtem, compartilham, comentam então isso é legal por conta desse retorno que a gente tem com as jogadoras que passam a ser também nossas

Eu fui atrás dela e estava tudo errado que a assessoria tinha me dito, na verdade, elas impuseram que ela encerrasse o contrato. Resumindo, nós fizemos um conteúdo específico sobre ela e bombou nas plataformas, soltamos os áudios inteiros da entrevista em todas as plataformas de streaming que nós estamos e colocamos uma parte no Instagram, teve mais de mil visualizações, hoje nós temos setecentos e pouco no Instagram, teve muito mais de mil visualizações, bastante compartilhamento e diversas jogadoras começaram a vir atrás da gente nesse período por conta do que a gente fez falando sobre ela porque

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021. 71

ninguém sabia e nós fomos a primeira mídia a falar sobre o que aconteceu com ela.

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021. 72

11:46 / 12:00

(Amanda Repórter) Olá meninas novamente e assim qual é o diferencial do podcast de vocês? e explica para a gente o que é preciso para poder criar um e quais plataformas vocês utilizam mais para divulgação?

12:04 / 13:21

(Natalia) Olha hoje eu gravo pelo computador, comprei um microfone simples de podcast, aqueles bons, a gente grava por ele e usa a plataforma do Anchor FM, que é de graça, você consegue subir os episódios direto e ele consegue distribuir para todas as plataformas de streaming como Spotify, Deezer, Google podcast, Apple podcast e Amazon. Inclusive nosso podcast foi o primeiro no Brasil de futebol femino a entrar no Amazon, foi na época que nós estamos com parceria com a agência e eles conseguiram isso para nós, então o nosso podcast foi o primeiro do segmento a entrar no Amazon, hoje eu não sei se tem mais, deve ter, mas o nosso foi o primeiro a entrar na plataforma. Hoje nós estamos em todas essas plataformas de áudio e usamos o Anchor para subir ele na plataforma e automaticamente alguns minutos depois ele já faz a distribuição (13:19 barulho de WhatsApp) para todas essas plataformas.

13:26 / 13:40

(Kaynara Repórter) E assim, meninas, de qual maneira vocês acreditam que o podcast ele pode dominar cada vez mais, ter mais visibilidade ao ver de vocês?

13:44 / 16:35 (Victoria) Eu acho que está tudo meio integrado hoje, o mundo está cada dia mais dinâmico a comunicação está cada vez mais dinâmica então as pessoas querem se comunicar e principalmente consumir conteúdos que elas consigam ter acesso enquanto elas fazem outras coisas. Não existe mais aquela cultura ou existe de uma forma cada vez menor das pessoas sentarem na frente de uma televisão ou de um computador para ficar 2 horas assistindo um conteúdo pelo menos não de informação, de entretenimento com as plataformas de streaming como Netflix, Amazon etc. Mas para consumir informação as pessoas querem de forma mais rápida, então o podcast ele é uma ótima maneira das pessoas terem essa informação sem precisar parar ali para consumir, elas podem ter acesso à informação enquanto trabalha,

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fazem alguma atividade física, enquanto fazem algum trabalho de casa então essa facilidade eu acho que é o grande pulo do gato do podcast, as pessoas conseguem ter, ouvir de qualquer lugar que tiverem e é uma forma dinâmica por que a gente gosta muito de manter essa linguagem no nosso podcast até no nosso trabalho de um bate papo gostamos de agir como se tivesse ali conversando entre a gente e inseri o nosso ouvinte nessa conversa. Então esse é o grande ponto do podcast que faz esse tipo de plataforma, esse tipo de meio de informação tá crescendo tanto, acredito que ainda vai crescer mais que agora tem esse ‘’naipe’’ dos podcasts em vídeo e áudio que você assiste a gravação enquanto as outras pessoas estão transmitindo ao vivo e depois fica disponível o áudio, porque quem está ali não fazendo nada e quer assistir alguma coisa, consegue assistir a entrevista ao vivo e quem não esta afim e não pode assistir na hora consegue depois ouvir, eu aposto muito nesse meio novo de se comunicar justamente por essa dinâmica de não precisar mais só estar focado naquilo, eu sou uma pessoa que consome muito podcast, além de produzir podcast eu consumo muito e é muito legal porque eu não me sinto sozinha estou aqui trabalhando fazendo as minhas coisas e to ouvindo um podcast, a gente consegue consumir a informação, saber o que está acontecendo no mundo ou as vezes só se divertir mesmo de ouvir alguém batendo um papo ou saber a opiniões diferentes sobre algum assunto que a gente goste seja de entretenimento, notícia do que for e é o jeito mais prático de hoje em dia de você conseguir fazer isso. Eu acredito muito mesmo que o futuro da comunicação seja o podcast. Bora então! De acordo com site Terra, houve um crescimento de produção de podcast durante a pandemia, que é uma forma de publicação de ficheiros multimídias na internet, de acordo do que estávamos conversando aqui, conta pra gente qual a praticidade disso?

16:43 / 16:58 (AnaBeatrizRepórter)

( Natália) Então, a praticidade do podcast acho que é justamente aquilo que nós estávamos falando, por que você não precisa de muita coisa para poder produzir um, quando eu falei que nós éramos um canal de youtube e passamos a ser um podcast é por que no youtube você precisa usar sua imagem, você precisa estar arrumada, você não vai gravar o vídeo de qualquer jeito então você tem que se arrumar, tem que se produzir você tem que ter um conteúdo legal, tem que estar em um espaço legal para poder fazer a gravação daquilo usando a sua imagem. O áudio não, ele é diferente, você pode fazer em qualquer canto, deitada na sua cama e estar gravando você pode enfim fazer de qualquer forma por que a praticidade dele é diferente, outra coisa também é que por exemplo às vezes a gente não consegue bater os nossos horários de trabalho, estudos e tudo mais, então a gente fala assim : Vamos marcar a pauta, cada uma grava um off e manda aquilo que a gente tem que falar e pronto eEntãoacabou.éessa

a praticidade que cada uma tem a liberdade de fazer as coisas no seu tempo e não necessariamente todas tem que estar online naquele horário e gravar, obvio que é mais legal a resenha flui mais e quando depende de um determinado assunto a gente preza muito para que aconteça o falso ao vivo, que a gente grava e depois sobe. Pensamos sempre em não ter muitos cortes, então nosso podcast hoje ele é ‘’praticamente’’ ao vivo só cortamos mesmo pausas de fala que às vezes entra alguém na casa, cachorro late, então nós cortamos só essas partes mas a resenha ela rola solta (19:08 barulho de whats) se você ouvir hoje o nosso podcast ele é praticamente um falso ao vivo, então eu acho que a praticidade de você poder gravar em qualquer lugar e não ter que fazer uma auto produção que leva muitas pessoas a fazerem podcast por ele ser mais fácil. Claro que agora também tem os

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021. 75

17:02 / 19:59

Trabalho Conclusão Ano

(Natalia) Sim a gente pensa, inclusive a gente está trabalhando para tentar conseguir uma parceria pra fazer isso acontecer pra gente poder ter um estúdio com um espaço legal para que possamos gravar e fazer em forma de vídeo, também por que não dá para fazer cada uma na sua casa né, então fica chato, então tem que ter um espaço para poder gravar.Sóque nesse período agora nós não conseguimos focar nisso por que eu estou com muito trabalho as meninas também, então não estamos conseguindo focar pra poder correr atrás disso, mas já demos uma conversada com algumas agências que pensam em produzir

de

de Curso em Jornalismo.

/ 20:56 (Kaynara

vídeos e a gente tem pensado também em mais pra frente poder levar o nosso podcast ao vídeo que eu acho que prende mais a pessoa para ela estar ali presente e assistir, mas o áudio é algo fácil de você pode gravar, enfim eu acho que é basicamente isso.

2021. 76

20:00 Repórter) Eu ia até perguntar para vocês, se vocês iriam caminhar nessa pegada do vídeo, que a gente vê que agora o podcast está além do áudio tem vídeo também, mas vocês já responderam que futuramente vocês pensam.

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021. 77 podcast e quem sabe em um futuro breve a gente consiga fazer isso.

20:58 / 21:20 (Kaynara Repórter) Legal, muito bacana! Tirando agora o podcast em si e como o nosso tema é voltado para a violência à mulher, a Amanda vai fazer algumas perguntas para vocês, fiquem á vontade se quiserem responder ou não tá. Amanda, você pode começar a pergunta.

21:21 / 21:50 (Amanda Repórter) Assim, meninas vocês já sofreram algum tipo de violência, pelo fato de serem produtoras, serem mulheres produtoras de conteúdo para a internet? E também pelo fato do podcast de vocês ser voltado para o campo esportivo onde tem uma predominância masculina e diante desta questão também é saber se vocês já foram barradas de falar algum assunto?

(Victoria) A gente especificamente não, com a resenha não, porque o público do futebol feminino, não vou dizer que é selecionado, mas é diferente do público do futebol masculino as pessoas elas têm muito mais consciência em questão de gênero, questão de sexualidade é um público mais aberto.

A maioria do público do futebol feminino ainda é mulher e são mulheres muito conscientes, essa é a palavra ideal. Elas são bem conscientes então elas entendem o papel de quem está ali tanto dentro de campo quanto fora passando as informações é um ambiente mais respeitoso do que o futebol masculino, no futebol masculino a gente vê isso acontecer muito mais por que é um meio cheio de estigmas, preconceito, machismo o machismo é muito forte nesse meio. Falando pessoalmente já cheguei a passar por algumas situações quando eu trabalhava com assessoria de imprensa várias vezes já cheguei em centro de treinamentos para cobri treino ou para fazer alguma ação com o meu cliente e os seguranças me barraram não deixando eu entrar precisar do cara, pô o atleta vir até a portaria do setor do centro de treinamento para liberar a minha entrada por que nem apresentando documento nem mesmo o atleta ter ligado na portaria deixando avisado que a assessora dele estava chegando no centro de treinamento , os seguranças não queriam liberar por que eles vem mulher eles acham que é maria chuteira, ou que está ficando com um jogador enfim então eles não conseguem enxerga como uma profissional que está ali só para fazer o trabalho dela, fora colegas que já vimos várias vezes acontecer de sofrer ameaça, sofrer tentativa de agressão em estádio ou nos arredores são coisas muito corriqueiras dentro do ambiente esportivo.

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021. 78

(Natália) Pode começar Vic depois eu falo.

No futebol feminino é menor, mas eventualmente você dá uma opinião ou outra nas redes sociais e você sofre ataques, vem uma galera falar que você

21:53 / 24:22

24:23 / 27:00 (Natália) Sim é muito o que a Vi falou, nós dentro do resenha de mulheres felizmente nós nunca sofremos o nosso público ele é bem fiel e está ali mesmo por que quer informação do futebol feminino, eles não são pessoas que chegaram de paraquedas e estão ali para zoar como vemos em diversos outros meios. É um público que vem mesmo atrás de informação do que ele quer e gosta, tanto que no instagram nós temos 700 seguidores mas são seguidores que vieram por conta do conteúdo não por conta de outras coisas. Só que a gente vê muitas outras meninas que sofrem com isso, inclusive no ano passado a gente ajudou em uma campanha por conta de um assédio que uma das meninas de um blog de futebol feminino sofreu e a gente vê um monte de outras meninas que sofrem com isso tem homens que eles aproveitam do público feminino de ter muitas mulheres para poder e acabam de certa forma ou não assediando as meninas nós nunca sofremos com isso no resenha mas a gente conhece meninas que já sofreu, a única situação que eu tive mas não foi no resenha de mulheres foi quando eu era repórter de uma rádio segmentada e eu senti algum certo tipo de preconceito por eu ser a única mulher a estar cobrindo aquele jogo naquele dia no estádio mas fora isso eu acho que nunca tive profissionalmente falando claro que como torcedora sofremos todos dias e foi como a Vitória falou a gente posta opinião sempre tem aquele que vem fala que não entendemos de futebol que estamos ali apenas para ganhar seguidores para lacrar etc. É basicamente isso que a Vitória falou no resenha de mulheres a gente nunca sofreu nenhum tipo de preconceito graças a Deus, espero que a gente não sofra.

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não sabe do que você está falando que você está falando besteira, que você só está porque você é mulher ou por que você é bonita, você tem que ficar o tempo todo se provando pelo fato de ser mulher.

27:02 / 28:01 (Kaynara Repórter) A gente torce também para que não, é complicado principalmente nesse mundo que vocês vivem que vocês produzem conteúdo por isso estamos perguntando sobre por que falar sobre futebol , eu até sei que tem pessoas que sofrem por conta disso por falar de futebol e o masculino acha que a mulher não tem a predominância de poder falar sobre só o masculino, foi por isso até que eu achei interessante o conteúdo de vocês por que vocês falam mesmo sobre o esporte dá essa abertura para as mulheres do mundo de futebol que é tão pouco visualizado e complementando nisso eu tenho uma pergunta bem na opinião de vocês mesmo, que ao ver de vocês quais são as desigualdades que as mulheres mais sofrem tanto no ofício da profissão e fora delas?

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28:10 / 30:47 (Victoria) Nossa! Pergunta interessante, acredito que o jornalismo especialmente o esportivo que é o nosso meio ele ainda é muito masculino, você vê mulheres conquistando espaço mas ainda é muito desigual não vou falar que não melhorou porque melhorou a gente tem visto cada vez mais principalmente em meios que eram totalmente masculinos como por exemplo a narração esportiva, dificilmente você via, sei lá a 2 anos atrás na TV uma narradora um jogo de futebol seja de futebol masculino ou futebol feminino hoje em dia tem na SportV tem narradora, ESPN, FOX Sports, Band todos os principais canais que produzem conteúdos esportivos tem narradoras na sua equipe, está melhorando mas ainda é muito complicado, ainda precisa se provar muito para conseguir um espaço, muitos veículos (barulhodowhats29:10) quando se deparam com uma candidata para uma vaga, uma mulher e um homem eles olham com mais carinho com mais atenção pro homem por que é meio que subentendido que o homem naturalmente já entende de esporte de futebol, ele sabe mais a preferência é sempre mais para o homem, mas está melhorando acredito (barulho do whats 29:30) que nos próximos anos vai ter a coesa, eu não digo o jogo virar por que é algo para um longo prazo mas está melhorando, mas enxergamos ainda muita dificuldades, preconceito, estranheza com uma mulher no jornalismo em geral não digo nem tanto no esportivo para ela ter credibilidade ela precisa estar muito mais tempo no ofício da profissão dela em geral, precisa estar a mais tempo se apresentando e acertando muito até que ela ganhe uma certa confiança, ao contrário de um homem que o que ele falou está falado fazendo com que as pessoas entendam que se ele está neste posto é por que ele sabe do que está falando e tudo certo.

É preciso trabalhar e lutar muito para que isso seja mais igual tanto em oportunidades quanto em credibilidade mesmo que é algo tão importante para a nossa carreira, o jornalismo sem credibilidade não é nada, portanto é esse o caminho, continuar a abrir portas, trazer outras mulheres junto pra gente para que cada vez mais possamos ocupar espaços para que podemos ver outras mulheres ao nosso lado que não seja sempre a única a mulher a ocupar um espaço.

30:49 / 31:05

A situação está mudando, ela vai a passos lentos mas aos poucos a gente vai conquistar um lugar alto e eu acho que está chegando e daqui a pouco iremos conseguir alcançar.

32:07 / 32:14

(Kaynara Repórter) O que a gente pode fazer, oq eu a mulherada pode estar fazendo, eu sei que vocês já responderam basicamente, mas o que a gente pode continuar fazendo para continuar conquistando cada vez mais o nosso lugar?

(AnaBeatrizRepórter) É isso mesmo! E o que vocês propõem para os nossos ouvintes para o combate das desigualdades que as mulheres estão enfrentando hoje em dia?

(Natália) Sim, só para complementar o que a Victoria falou rapidamente. A mulher hoje ela tem que saber 2 vezes mais do que o homem sabe, ela tem que estudar muito mais para poder alcançar um lugar no topo e hoje quando eu vejo mulheres como Ana Thais, Renata Fan, Bárbara Coelho tantas outras mulheres que tem lugar de fala no meio que é predominantemente masculino eu fico muito feliz de ver, e fico feliz também quando eu vejo que eu fui contratada em uma empresa que tem muito homens mas que hoje está dando espaço para uma mulher justamente pelo meu trabalho com o futebol feminino.

32:16 / 32:30

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32:31 / 33:41 (Natália) Eu acho que a palavra e não desistir, persistir sempre nunca abaixar a cabeça para quando um homem chegar e falar você não pode porque você não entende principalmente quando se trata de futebol que é o nosso meio, nós ouvimos isso de ser maria chuteira, que só está assistindo o jogo por que o homem é bonito, você só vai pro estádio porque o seu namoro falou para você ir junto e não, é por que simplesmente nós gostamos, de esporte, gostamos de futebol gostamos de acompanha. Isso vale para todas as áreas do jornalismo, não estamos ali somente por ser um rostinho bonito, mas para dar a informação de credibilidade. A palavra é não desistir nunca e quando receber um não pegar essa negativa e transformar ele em um degrau para subir e alcançar o topo o mais rápido possível e depois você voltar e falar para aquela pessoa que te falou um não e falar olha onde eu estou o seu não me ajudou a chegar aqui hoje.

33:42 / 35:06 ( Victoria) Só para complementar o que a Nati disse, acho que tão importante quanto é saber o nosso lugar e saber até onde podemos chegar é entender o nosso papel no incentivo a outras pessoas, se queremos ver outras mulheres ocupando espaço temos que consumir conteúdos produzidos por mulheres, isso não só nos mulheres os homens também, não adianta falar poxa queria que o cenário fosse menos desigual, mas se eu for assistir um conteúdo esportivo só assisto se tiver um homem falando ou se eu for procurar um vídeo no youtube não que seja só de futebol, mas qualquer outro conteúdo que

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021. 83

(Ana Beatriz Repórter) Bom meninas, queremos agradecer a participação de vocês e a gente gostaria que vocês falassem aqui na rede sociais de vocês com a galera que vai estar escutando o áudio para poder ir lá acompanhar, dar uma força e acompanhar o conteúdo bacana de vocês.

(Ana Beatriz Repórter) Certo, muito bom! Alguém tem mais alguma pergunta para fazer para as meninas, Amanda, Kaynara

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35:10 / 35:15

O papel geral de nós como sociedade, não só nós jornalistas, é entender o nosso papel como consumidores, a gente consumir conteúdos produzidos por mulheres, incentivar as mulheres a correrem atrás, dar feedbacks positivos não só colocar defeitos. É incentivar, colocar para cima fazer outras mulheres estarem ao nosso lado ocupando espaços a gente tem esse papel não só produzindo conteúdo como também de quem consome.

35:17 / 35:56

36:07 / 36:22

eu quero saber mais sobre se tem um vídeo de um homem e uma mulher, eu vou assistir o vídeo do homem.

(Kaynara Repórter) Meninas as minhas perguntas já se encerraram mesmo, eu curti bastante a fala de vocês, o dizer de vocês só enriquece a gente que somos estudantes e estamos trilhando o nosso caminho no jornalismo cada uma na sua escolha de segmento, eu não tenho mesmo mas o que perguntar somente agradecer novamente por terem aceito o nosso convite, agradecer por essa conversa que vocês tiveram com a gente, estou muito grata mesmo, muito obrigado mesmo!

As minhas redes sociais e também do resenha de mulheres, no Instagram nós somos o @resenhademulheres_, Twitter somos o @resenhademulhere a gente não é muito aberta no Twitter mas no instagram somos mais ativa e as minhas redes sociais eu sou o @natibeattryz me sigam a gente está sempre postando bastante conteúdos de futebol e futebol feminino em geral, mas uma vez muito obrigado! (Victoria) É isso ai meninas muito obrigada pelo convite, foi muito legal poder bater esse papo com vocês desejo também muita sorte nesse TCC que dê tudo certo, boa sorte na carreira de vocês eu sei bem essa fase de final de curso é caótica mas força que vai dar certo, tenho certeza que serão grandes jornalistas também. Eu sou a @vicmonteiro no Instagram e Twitter, sou mais ativa no Twitter quem quiser bater um papo por lá também.

Repórter: Amanda Cunha, Ana Beatriz e Kaynara Lima

36:37 / 37:35

37:55 / 38:34

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021. 85

(Natalia) Meninas, eu primeiramente queria agradecer pela a oportunidade de vir aqui falar com vocês dividir um pouco do nosso trabalho do resenha de mulheres, ficamos muito feliz novamente como falei no início e poder contribuir com o trabalho de vocês, espero que vocês consigam alcançar a nota máxima eu sei o quanto a gente luta para isso, então a gente busca sempre o melhor , desejo sorte no fim do trabalho, sorte no futuro da carreira de vocês que vocês possam conhecer e alcançar tudo aquilo que vocês tem buscado.

Obrigada mais uma vez, foi um prazer estar aqui com vocês.

28/09/Data2021

86

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

Assunto: Tem po in / out 01 ’’

Folha de Decupagem

BoaConteúdonoite

01” 10

Amanda: Desde a reforma trabalhista somos uma das categorias mais atacadas com demissões em massa, perdas de direitos, assédio moral, intimidação e exposição a violência. O jornalista passa por situações onde sofre diariamente em redações e locais de trabalho.

Editoria Tema: Mulheres noJornalismo

Conteúdo

de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021. 87 01” 27 01” 30 01” 38

Trabalho

Bia: Nossa convidada Priscilla Chandretti vai ajudar com algumas questões representando o Sindicato dos Jornalistas no departamento de mulheres.

01” 44 3”

Bia: Priscilla você poderia falar um pouco sobre você e a sua função no Sindicato?Priscilla:

É... eu na verdade eu hoje sou ex diretora do Sindicato nesse momento, eu fui diretora do Sindicato até mês passado, eu fui diretora lá por 6 anos e nos últimos 3 anos eu fui secretária de comunicação na entidade, e a gente tem lá dentro da entidade , da

Seja muito bem vinda Priscilla!!!

01” 40 01” 43

Priscilla: Oi gente tudo bom?

Fala das repórteres: Tudo sim.

gente tem visto muito mais casos tanto de violência , pra falar a verdade nos últimos 2 anos o número de violência, os casos de violência física até diminuiu mas de ataques públicos e de assédio e esse tipo de coisa, inclusive o FENAJI mesmo, a Federação até começou a organizar um observatório , aí no caso da FENAJI em especifico com as violências que o presidente Bolsonaro comete contra o jornalista , então essa comissão é um quadro que funciona junto com a diretoria , como uma forma de ajudar a diretoria do Sindicato a tomar as ações de uma forma mais rápida e entrar em contato com os jornalistas e oferecer um apoio de uma forma mais rápida possível.

Kaynara: Pelo que eu entendi a comissão passou a existir pouco tempo, pelo que eu entendi ou não?

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Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano

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direção uma comissão de acompanhamento a violência contra o jornalista , na qual participa alguns diretores, participam diretores da Federação Nacional dos Jornalistas, e eu continuo participando da Comissão, tanto no caso da Comissão de combate a violência, quanto a Comissão das mulheres, de mulheres jornalistas, mas agora eu participo como uma jornalista sindicalizada, mas ao longo dos últimos 6 anos eu tive não só na diretoria do Sindicato, mas eu pude tá liberada do trabalho Sindical e pra acompanhamento desses casos, a gestão terminou ai no mês passado , no caso eu estou saindo de São Paulo e por isso que eu sai da gestão, em breve eu vou estar em outro estado, e aí no caso a gente com essa comissão de violência foi uma coisa que a gente sentiu uma necessidade porque a diretoria de Sindicato sempre atuou em relação a essas questões de combate a violência , mas a gente sentiu que a situação tava se intensificando, a

Priscilla: é, mas eu acho que é legal a gente é, o Sindicato ele tem uma série de atribuições digamos assim , ele é uma associação de jornalistas, a 1ª coisa que a gente gosta de explicar é que por exemplo, quando eu estava na diretoria do Sindicato , eu era uma jornalista que estava naquele momento na diretoria do Sindicato, mas o Sindicato em si não é só a diretoria dele, é um conjunto de jornalistas, associados, dos jornalistas que estão nos locais de trabalho e tudo mais, e o Sindicato ele tem uma função primordial básica que é lutar pelas condições de trabalho, então vai englobar ai salário, respeito a lei profissional, a jornada, luta pelo vale creche entendeu, várias questões , mas quando a gente fala do exercício profissional do jornalista , do trabalho do

Amanda: Priscilla você poderia explicar um pouco mais sobre a funcionalidade do Sindicato dos Jornalistas e da sua importância para o jornalismo? Acho que você já deu aí uma breve introdução né?

Priscilla: Foi a partir de 2017, que a comissão de violência existe.

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que isso aconteça né, porque não podemos passar por cima da vontade da pessoa que sofreu a violência, quando é um caso de violência física as providencias que a gente pode tomar são mais claras , em geral casos de violência física a gente percebe, já assim há bastante tempo , bem antes do Bolsonaro aparecer , pelo menos desde 2013 , é mas tem casos mais antigos, em geral os casos de violência física são cometidos por policias militares ou outros tipos de força de segurança contra os jornalistas, é... então a gente tem uma série de procedimentos que a gente já orienta os jornalistas , vai cobrir uma manifestação por exemplo, alguma coisa nesse sentido já vai sabendo que se acontecer alguma coisa, você precisa tomar providência pra fazer um B.O , e a

própriase

jornalista, e na nossa opinião também tá muito imbuída a questão do direito à livre expressão do jornalista , ou seja, não ter nenhum tipo de cerceamento, seja de censura, seja de tentativa de impedir o jornalista de fazer a cobertura de alguma coisa , então acaba que o Sindicato tem uma função trabalhista, prioritária, mas a gente entende que a categoria, em geral entende isso que ele também cumpre o papel de uma associação de jornalistas que se reúnem , decide conjuntamente , coletivamente e enfrenta os problemas que são coletivos, ele também , ele acaba

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orientação que a gente dá ,é nesse sentido de procurar o Ministério Público de Direitos Humanos que tem o setor especializado no acompanhamento de esterçamento a imprensa , infelizmente esses casos , a gente já teve anos em que tinha muito mais casos, nos últimos anos deu uma diminuída até mesmo porque a gente tá há 2 anos em pandemia, então acaba tendo um pouco menos, mas a gente percebe que são os casos piores assim , são os mais graves, inclusive em Maio desse ano o STF julgou, ainda não concluiu o julgamento , mas tá próximo de concluir o julgamento de um repórter fotográfico que foi ferido no ano 2000 , e o cara tá há 21 anos, é o caso do Alex Silveira foi julgado agora em Maio , mas ainda continua o julgamento , o que aconteceu, ele perdeu um olho por bala de borracha, enquanto ele cobria uma manifestação . O Sindicato tem uma posição que é a seguinte, que em qualquer manifestação quando o jornalista ta sendo reprimido , ele ta sendo reprimido porque a PM está reprimindo a manifestação e aí reprime os jornalistas pra não ter registros daquilo ali né... é, e o Alex ele fez o que né , ele fez ocorrência , ele trabalhava na Folha no jornal Agora, a empresa até deu uma orientação pra ele nesse sentido, mas vocês vejam que o Tribunal de Justiça de São Paulo tinha dado alguns anos atrás a decisão que a responsabilidade era dele , ou seja ele estava trabalhando, a manifestação que era legitima foi reprimida , e agora o Supremo Tribunal reverteu essa decisão né, o que ainda está em julgamento .Qual vai ser a indenização que ele vai receber do estado , como é que isso vai se dar, mas pra vocês terem uma ideia , com o aval do Tribunal de Justiça a gente viu ao longo das últimas 2 décadas, muitos jornalistas sendo abertamente agredidos pela PM né, inclusive com o segundo repórter fotográfico que é o Sérgio Silva alguns anos depois também perdendo um olho com uma outra bala de borracha, é então nesses casos, por mais difíceis que seja a gente tem uma orientação que é mais clara né, orientação assim , você foi agredido e precisa na medida do possível conseguir identificar quem foi o policial que te agrediu né, em casos que são de ataque

32” 52 35” 41

Trabalho Conclusão Jornalismo. Ano

Essa questão parte dos homens e das mulheres que isso é incontornável, não é incontornável no sentido de que a sociedade deva continuar sendo assim ,a gente tem que lutar pra que isso mude e aí mudar as relações sociais em todos os ângulos ,mas eu particularmente falo com muita tranquilidade pois eu já vi alguns casos de denúncias de assédio dentro do movimento sindical , e os casos que eu conheço teve uma tentativa ali de tentar acobertar, mas eu não conheço caso que teve acobertamento, acho que até mesmo por causa que as diretoras não permitem , a gente não permite que o movimento sindical reproduza isso que acontece nas empresas, tentamos não permitir , até onde eu consegui ver eu não conheço caso contrário disso.

de Curso em

de

verbal por exemplo o caso da jornalista que foi citada pelo Bolsonaro , aí já eventualmente tem uma dificuldade , a gente tem o caso da Bianca Santana, que foi uma jornalista, ela trabalha no Ecoa do UOL, o Bolsonaro afirmou que ela fez uma reportagem que ela não fez, ela processou o Bolsonaro e ganhou na justiça, o Bolsonaro vai ter que pagar uma indenização por danos morais cometidos contra ela, então são casos que a gente orienta, olha sempre que possível se você tiver disposição , porque a pessoa precisa também ter essa disposição , que é um desgaste pessoal, imagina você processar o presidente da república não é a coisa mais fácil do mundo de se fazer né...e aí justamente o Sindicato por conta disso, em Abril desse ano a gente entrou com uma ação

Priscilla: Eu nunca sofri violência desde o movimento sindical a gente sente , porque não dá pra fingir , por mais que os companheiros dos movimentos sindical entenda, isso aí é imbuído nas pessoas , as pessoas podem até tentar mudar, mas pode acontecer de você estar em uma reunião discutindo , que você tá tentando falar mas que as pessoas não estão curtindo muito sua ideia ,ainda mais por que quando eu entrei na diretoria do Sindicato eu não era muito jovem, eu tinha 30 anos , então fica parecendo que é uma menina que tá falando. Em alguns casos tem isso de não dar a atenção devida, o companheiro do seu lado fala praticamente a mesma coisa que você falou e dão atenção sabe.

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Repórter: Amanda Cunha, Ana Beatriz e Kaynara Lima.

Priscilla: eu acho que as vezes conquista algumas coisas mas olhando de uma forma geral ,eu acho que a gente tem regredido em relação a situação social em que a gente vive , na situação econômica que a gente vive e aí acaba que isso puxa os nossos direitos , então falei esse negócio do IBGE que tá aumentando a diferença de carga de trabalho , mas também está aumentando o número de mulheres que não tem emprego formal que é empurrada pro desemprego e essa situação econômica ela potencializa a situação de violência doméstica , a situação em que a mulher não tem uma independência financeira pra poder se firmar e não aceitar situações , então a gente tem conquistas, a gente conquistou vou dar um exemplo tá, a gente conquistou o programa empresa cidadã que permitiu que várias mulheres tivessem acesso a licença maternidade por 6 meses, a gente conquistou a lei Maria da Penha , mas aí é um problema de como eu vejo a sociedade que a gente vive que eu acho que ela pressiona a classe trabalhadora pra ganhar menos, pra sofrer mais pra ser mais oprimida e a gente precisa de um movimento que consiga reagir a isso de conjunto na minha opinião sabe

Kaynara: você acha que a gente está evoluindo perante essas questões ou ainda falta muito?

Kaynara: A nossa convidada de hoje ela já prestou o vestibular em 1983 em uma época que era proibido jornalistas fazer estágio, já foi do rádio, da assessoria de imprensa e fez até um freelancer na nossa universidade cruzeiro do sul são mais de 34 anos de profissão e muita história para contar e ela atendeu o nosso convite e está aqui hoje pra contar um pouco mais sobre ela sobre a sua profissão sobre a sua experiência no nosso ramo que é o jornalismo

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Folha de Decupagem 24/08/Data2021

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Editoria Tema Assunto Tem po in / out Conteúdo

Kaynara: Olá Marilene olá a todos estamos com mais um podcast hoje nós vamos conversar com uma jornalista super experiente e nessa conversa está hoje Amanda cunha e a Ana Beatriz

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Trabalho de Conclusão Curso

de

Marilene: Boa noite Amanda beatriz kaynara que estão aí na entrevista parabéns a vocês pelo trabalho parabéns a unicsul vocês estão no oitavo semestre estão chegando aí fim estão chegando aí no campo do jornalismo e desejo tudo de bom a vocês estou aqui para colaborar com o que for necessário o que for preciso é uma ferramenta nova aqui pra gente também né para quem tem 34 anos de carreira e a gente também está sempre aprendendo tem experiência mas também está sempre aprendendo

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Marilene: Como vocês mesmas disseram uma trajetória longa e a gente sempre aí caminhando buscando aperfeiçoamento procurando se aprimorar compreender cada vez mais que é o que a gente também está fazendo com vocês né fazendo uma troca que é muito importante vocês estão sempre trazendo novidades pra gente e agora com o podcast a gente vai poder falar um pouquinho assim é uma carreira que está continuando eu vejo assim como sempre uma novidade cada dia e lendo e aprendendo a colocação a importância da nossa da nossa profissão e exercer sempre com dignidade com a verdade que acima de tudo é mais importante na nossa área

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Beatriz: Sim com certeza, e Marilene um aspectos que gera uma discussão entre mulheres jornalistas do mundo inteiro é conciliar a carreira

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Amanda: Seja muito bem vinda ao nosso podcast e dizer é uma honra ter você aqui com a gente

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1”13

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Kaynara: Exatamente, Marilene antes da gente começar a nossa conversa expor as nossas perguntas e a nossas dúvidas você pode fazer uma breve apresentação de sobre a sua profissão contar um pouco mais sobre você para os ouvintes por gentileza

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Kaynara: Sim, é assim quais as principais barreiras para a entrada das mulheres no mercado de trabalho e quais as ações que poderiam mudar esse quadro de desigualdade e oportunidades de salários ao seu ver?

Marilene: Eu nunca passei por essa situação, mas a gente vê uma história do nosso país na evolução que a mulher fica sempre em segundo plano nessas questões a gente tem aí que continuar na batalha e tentar mostrar sempre que nós somos capazes e passar por cima dessas barreiras

Amanda: Marilene o desequilíbrio salarial né não é exclusivo ao campo do jornalismo é a realidade no cenário nacional da inserção da mulher no mercado de trabalho você já esteve assim em alguma situação em que seu colega recebia um salário maior que o seu desempenhando a mesma função apenas por ser homem?

que às vezes acaba invadindo o período de descanso com seus projetos familiares como que foi para você adequar suas tarefas profissionais com a jornada de trabalho doméstico?

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Marilene: Eu particularmente adiei a maternidade já foi assim um pouco mais tarde por que sabia comigo mesma que seria mais difícil tentar algo com um filho com família e da minha parte procurei fazer sempre o melhor a partir do momento em que eu fui mãe ficou mais difícil mas eu já tinha um pouco mais de experiência mais bagagem para poder conciliar momentos já tinha mais a minha independência financeira também que facilitou bastante

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Trabalho de Conclusão Curso Jornalismo.

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Amanda: Tenho sim, é Marilene é a violência né e o assédio sofrido por comunicadoras interfere na forma como a mulher é vista algumas inclusive sentem a necessidade de incorporar um estilo masculino para evitar possíveis críticas sobre a sua feminilidade você acha que é preciso masculinizar a função para ser respeitada?

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Kaynara: Sim verdade, é Marilene a gente está fazendo algumas perguntas que faz parte do nosso tema né enfim, e fique a vontade se você quiser responder ou não tá mas a gente tem essa curiosidade de saber se você já sofreu assédio no seu ambiente de trabalho?

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Marilene: Eu acredito que seja sempre o nosso posicionamento a nossa luta mostrar que somos capazes e buscar os nossos direitos sempre acredito que assim a gente pode vencer cada vez mais nós já vencemos muitas categorias a gente já viu mulheres em várias profissões exercendo cargos e posições que demonstram que nós somos capazes que podemos vencer e estarmos em pé de igualdade e apesar que eu acho assim meio chato falar igualdade um do outro eu acho que é mais sobre a capacidade de ser uma boa profissional independente de sexo se é homem de é mulher uma questão de igualdade.

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2

em

Kaynara: Correto, Amanda você tem alguma coisa pra perguntar?

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Marilene: Não, eu nunca acreditei nisso sempre procurei ser eu mesma mostrar a minha profissão mostrar o que eu acredito e procurar mostrar o meu lado profissional e vencer por este lado e não por um lado sexual eu mesma já me coloco assim eu busco o meu respeito se eu achar que eu não sou respeitada então eu procuro os meus direitos tanto que agora temos uma lei que nos defende que é a lei maria da penha então hoje em dia a gente tem que buscar por esse lado

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Marilene: Acho meio assim delicado por que a gente passa por isso a todo momento as vezes numa conversa a gente percebe que a pessoa vai levando por um lado que você tem que trabalhar até psicologicamente seja com um amigo que tá ali conversando com você e pensa que por vc estar

Marilene: Olha muitas vezes a gente percebe alguns assédios velados isso eu já percebi bastante e é como eu falei a gente tem uma lei que é debutante está fazendo 15 anos que é a lei maria da penha sancionada em 2006 então a gente pode considerar até que é uma lei nova ainda então eu acredito que a gente tenha que explorar outra lei buscar mais os nossos direitos o nosso posicionamento e no caso do assédio a gente vê em todos os lugares seja na condução ônibus né metrô e até na rua recentemente a gente viu a moça andando de bicicleta na rua e foi abordada com uma certa ignorância que era até pra ser um atropelamento não só um assédio estão vendo como assédio mas também foi um atropelamento uma agressão as mulheres estão sendo agredidas. violência, então muitas vezes até dentro de casa na rua no transporte então a gente tem que se posicionar não adianta só pensar será que eu sofri a gente tem que se posicionar e cobrar sempre os nossos direitos a nossa posição, uma vez já me perguntaram vc acredita que num país existe preconceito? existe e não é só com a mulher é o preconceito com a criança, é o preconceito com o idoso é o pedido que as nossas leis tem que funcionar as nossas leis precisam aparecer sempre com a nossa força e cobrança independente seja dentro do trabalho numa rua onde for onde estivermos a mulher tem que se posicionar, seja a mulher seja a transexual como humana independente do que ela faça da profissão onde esteja sempre colocar o seu direito a frente.

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Beatriz: Sim verdade, é importante e você poderia comentar com a gente como que foi como você recebeu esse ato de assédio no trabalho? você poderia comentar?

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sendo simpática está se colocando de outra maneira, outras vezes tem certeza de que você é solteira ou até casada também que está se oferecendo de alguma maneira é chato isso né chato a gente até pensar que a pessoa está pensando isso da gente então a gente tem que ter um pouco de psicologia buscar os direitos ser forte não deixar que isso passe a denegrir a imagem nem de mulher muito menos como profissional também

1 13”5 2

Marilene: Olha mudar é uma solução de mudar comportamento, a gente escreve todo dia as matérias no caso atualmente eu lido com a prefeitura de são Paulo e a gente vê é todos os dias é muito lixo na rua lixo nos córregos e ao mesmo tempo vem a chuva a enchente alaga tudo as pessoas ficam ilhadas mas não deixam de jogar o lixo na rua então eu acredito que o brasileiro tem muito a aprender muito a mudar comportamentos seja com limpeza higiene e até aí chegar aí comportamento de respeito também então é assim. nós que somos jornalistas fazemos parte disso temos a obrigação de cobrar isso todos os dias todo momento seja na nossa fala na nossa escrita e um trabalho de formiguinha mas a gente tem que lutar e falar sempre por que assim como não ter cuidado com o lixo é preciso aprender a tomar cuidado com o próximo e ter respeito com o próximo a partir do momento que não mudar isso a gente não vai conseguir mudar as leis nunca serão respeitadas todos os dias veremos esses casos na mídia de pessoas ser presas pessoas agredindo umas as outras seja crianças seja velho seja mulher seja transexual infelizmente né infelizmente a gente vê isso no nosso país e acho que isso é um retrocesso infelizmente

13”5 Beatriz: Além do comportamento o que o jornalismo pode contribuir?

Beatriz: Você com toda a sua experiência no mundo jornalístico o que você acredita que nós como sociedade podemos fazer para mudar isso?

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Repórter:

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Marilene: O jornalismo pode contribuir sim, aliás é o nosso dever contribuir com algo que seja através da fala dos meios que tivermos rádios podcast e falando sempre chamando para conscientização da pessoa como sem humano da pessoa que tenha consciência com o próximo e a gente tem que ter um olhar de uma forma ampla que o nosso país o brasil precisa estar a frente e desenvolver mais esse lado, parar com a violência a gente vê todos os dias pessoas ficando mais em casa com medo de se relacionar com o próximo então a gente tá assim tendo que pensar em evoluir e não regredir no tempo

Kaynara: A gente queria te agradecer novamente por ter aceito o nosso convite e ter feito parte desse projeto

Marilene: Evolução sempre e ver o próximo como seu melhor amigo como temos as nossas regras para o bem geral o bem de todos conquistar a nossa constituição somos todos iguais perante a lei então vamos fazer valer as leis cada vez usar o estatuto para alguma coisa e pra outra é uma lei só no geral que todos somos iguais

Amanda: Só agradecer a participação é toda informação toda experiência que ela trouxe pra gente e eu acredito assim sem dúvidas que vai contribuir muito e foi bem gratificante, só gratidão mesmo só agradecer

RádioEDITORIA

GraceAbdou CidadeAlerta

PAUTA NOMEDO OnPodcatsVEÍCULO

OHISTÓRICOobjetivoé

Priscilla Chandretti Dirigente do Sindicato dos Jornalistas

Resenha de Mulheres Grupo de Podcast

ALINHAMENTO EDITORIAL ENFOQUE/ANGULAÇÃO

Marilene Freitas Assessora de Imprensa da Prefeitura de São Paulo

final será a produção de um podcast justamente por ter uma linguagem mais

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mostra o quanto a descriminação e a violência contra mulheres jornalistas está fortemente presente no ambiente jornalístico, tomando uma proporção enorme seja lá qual for o segmento jornalístico de escolha de cada jornalista mulher no mundo.

LillianyFONTESNascimento

CidadeAlerta

MulheresTEMA/ASSUNTOnoJornalismo EDIÇÃO02_/__06__/__2021

Diante da flexibilização da quarentena e se essa se manter, iremos tentar a realização das entrevistas presencialmente mantendo o distanciamento social e os protocolos de segurança, caso não seja possível a mesma será realizada via on line.

OOBSERVAÇÃO:nossoproduto

Pesquisas iniciais sobre Mulheres no Jornalismo (02/06/2021), saber quais as discriminações de gênero e violência sofrida por essas mulheres em seu ambiente de trabalho. De que forma o Podcast pode auxiliar na visibilidade desse assunto e melhorias para elas, o que o Brasil tem feito para proporcionar proteção aos jornalistas.

Elizangela Carreira Jovem Pan News

Nossa questão é o que o jornalismo brasileiro tem feito para proteger as jornalistas contra esses ataques? Precisamos reforça que a sociedade e o meio jornalístico deve ser menos machista e proporcionar mais segurança para essas profissionais, permitindo assim que elas possam mostrar o verdadeiro papel da mulher no jornalismo.

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acessível a grande parte da população, iremos trazer dados evidenciando o verdadeiro papel da mulher no jornalismo e também nos diversos meios de comunicação, faremos a junção de informações e entretenimento. Utilizaremos nossas vozes “femininas” com o intuito de chamar a atenção para esse cenário de desigualdades e universo em sua grande maioria masculino, que muitas vezes, inibi e cala a voz da profissional feminina da área jornalística. No final de todo o processo os ouvintes terão a oportunidade de baixar o áudio na memória do seu celular, com a opção de ouvir off line, visto que nos dias de hoje o celular é quase que um acompanhante fiel do ser humano. Dessa forma também poderão compartilhar nosso trabalho alcançando muitas pessoas.

A Partir daí, foram realizadas várias pesquisas e leituras. Diante das entrevistas conseguimos responder todos os questionamentos que a gente tinha sobre os temas e produzir o produto de uma forma bem resumida e trazendo a informação que ele pedia, o produto de certa forma me ajudou muito com o trabalho individual.

COMPONENTES DO GRUPO COM KaynaraRGM Lima 19538853

Monique Viana 18858881 Amanda Cunha 18670199 Evelyn Cristina 19403933

9. Anexos

8. DiáriodeCampo

O meu tema em si, reúne se com todos os temas do nosso trabalho, que são ligados à violência contra a mulher no ambiente de trabalho, mais acabou abordando a violência com as mulheres jornalistas de uma forma geral, ou seja, não somente nas redações jornalísticas, como no dia a dia também. E a escolha do Podcast foi realmente para poder contar as histórias vividas e vivenciadas por essas mulheres, de uma forma mais direta.

Trabalho

de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021. 103 A) PrintsdasEntrevistas B) C)

de

em Jornalismo. Ano 2021. 104 D) F)E)

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H)G)PrintsdasAutorizações

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