NAQUE ASSESSORIA - A UTOPIA DA SEGURANÇA PARA MULHERES

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Direitos Humanos Por uma culturadeP
NAQUE ASSESSORIA A Utopia da Segurança Para Mulheres Projeto Interdisciplinar Comunic@2022 São Paulo 2022 Trabalho apresentado na Universidade Cruzeiro do Sul, curso de Relações Públicas, como parte da avaliação parcial nas disciplinas específicas do 2º e 3º semestre, em 2022.
Camila Fontes Faião Emillin Coelho dos Santos NAQUER'S NAQUER'S RGM: 28356055 Joice de Sousa Ferreira Larissa de Fátima Caboz Silva Luana Tiezzi Duque RGM: 26802813 Beatriz Maria Cunha Rodrigues RGM: 28333535 RGM:26843111 RGM: 26930102 RGM: 27123944
Não Ntolere! ão Ntolere! ão tolere! Não se Ncale! ão se Ncale! ão se cale! Introdução .................5 Objetivos.......................6 Justificativa................7 Projetos e resultados.8 Peças Gráficas............22 SSUMÁRIO UMÁRIO

A NAQUE Assessoria teve como desafio desenvolver o Projeto Interdisciplinar Comunic@ 2022 com o tema Direitos HumanosPor uma cultura de paz. Assim, o grupo utilizou como base os artigos 2° e 3° da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que abordam sobre direito à segurança. Nesse contexto, o projeto foi elaborado com a temática "A utopia da segurança para as mulheres", dado que o índice de mulheres que sofrem violência em ambientes públicos e privados aumenta diariamente, colocando em contradição a aplicabilidade desses artigos. Deste modo, formulamos um questionário para coleta de dados sobre a vivência das mulheres e criamos peças gráficas abordando essa tese.

Introdução 05

Objetivos

Orientar as maneiras corretas de denunciar algum tipo de violência. Embora as mulheres tenham seus direitos garantidos na Declaração Universal dos Direitos Humanos, na prática vivenciam uma realidade extremamente distinta. Assim, temos como objetivo:

Analisar a segurança na visão das mulheres, devido aos índices de violência que aumentam a cada ano, sendo a principal forma de violação dos seus direitos;

Investigar quais são as formas de violência sofridas em ambientes urbanos;

06

A NAQUE Assessoria é composta inteiramente por mulheres, que convivem diariamente em um país onde 30 mulheres sofrem agressão física por hora, segundo dados da Agência Patrícia Galvão. Por isso, dentre todos os 30 artigos dos Direitos Humanos, os artigos 2º e 3º foram os que geraram mais identificação dentre todas as integrantes, já que se tratam de artigos que falam sobre a segurança pública na teoria, ou o que deveria ser para cada ser humano, sem distinção. Partindo deste princípio, o tema A Utopia da Segurança Pública foi escolhido pois, de fato, não foi possível ligar a teoria descrita com a realidade vivenciada por cada integrante, de modo que essa tese foi reforçada através de uma pesquisa aplicada destinada a mulheres.

Justificativa 07

ProjetosdePesquisa

Resultados 08

Investigar quais são os perfis das mulheres; Identificar quais são os tipos de violência que sofreram. Avaliar a vivência das alunas das mulheres à respeito da segurança em ambientes públicos e

GEspecífico eral OBJETIVOS
privados. 09
Problemática Para França, “ o público é sempre um grupo especializado e cujos membros tem interesse específico nas atividades e comportamentos das organizações” por esse motivo, a NAQUE definiu como público: Pessoas que se identificam com o gênero feminino, de 17 a 41 anos. Como é a vivência das alunas da Universidade Cruzeiro do Sul a respeito da segurança em ambientes públicos e privados ? Público 10

tendem a

Justificativa

sentir mais

não sabem como

de

Hípoteses
De acordo com a pesquisa realizada pelo Instituto Patrícia Galvão e pelo Instituto Locomotiva, 77% das mulheres sentem medo de sofrer alguma violência urbana. Essa pesquisa é imprescindível visto que a Declaração dos Direitos Humanos garante que todos tem direito à vida e a segurança, assim essa pesquisa tem como objetivo avaliar a vivência das alunas da Universidade Cruzeiro do Sul (UCS) à respeito da segurança em ambientes públicos e privados. A primeira hipótese levantada pela assessoria é de que as mulheres
se
inseguras em ambientes urbanos. Outra hipótese é de que as mulheres
denunciar algum tipo
violência. 11

Com base nos artigos 2° e 3° dos Direitos Humanos, a NAQUE Assessoria realizou um levantamento classificado como exploratório e descritivo, sobre a segurança das mulheres em ambientes públicos e privados.

O instrumento utilizado para captação dos dados foi um estudo de campo, através de um formulário desenvolvido na plataforma Google Forms, os resultados foram captados durante o período de 27/04 até 06/05. Assim, a pesquisa aplicada foi realizada de forma híbrida, com perguntas abertas e fechadas caracterizando abordagem quantitativa e qualitativa, para divulgação e obtenção de dados.

O parâmetro de seleção das entrevistadas foi por meio de idade e gênero, especificamente mulheres de 17 à 41 anos, devido ao alto índice de denúncias de feminicídio envolvendo abusos físicos e psicológicos.

A UTOPIA DA SEGURANÇA PARA AS MULHERES METODOLOGIA 12
Resultados MulheresCis 98.2% Masculino 0.9% 17-24 47.8% 25-32 24.3% +41 14.8% 33-40 13% Mulheres 110 Homem 1 Não-binário 1 IGênero dade 13 115respostas
Resultados 1 2 3 4 5 50 40 30 20 10 0 Quanto você considera seguro o percurso até o trabalho ou faculdade? Não 57.4% Sim 42.6% Você já foi violentada em ambientes urbanos de São Paulo? 14 24 49 24 4 14
Resultados 35,7% 76,5% 54,8% 24,3% 20,9% 5,2% Violência Física Violência Verbal Violência Moral Violência Sexual Não sofri violência Não presenciei violência Quais tipos de violência você já sofreu ou presenciou? 15
Você já se sentiu intimidada em ambientes urbanos de São Paulo? RESULTADOS Sim 89.6% Não 10.4% Não 59.2% Não sofri violência 36.5% Sim 4.3% Caso tenha sofrido alguma violência, havia segurança policial nas proximidades? 16
RESULTADOS Não 77% Não presenciei violência 15% Sim 8% Vias 74 Transportes 70 Bares 34 Empresas 27 Shopping 26 Faculdade 16 Caso tenha presenciado alguma violência, havia segurança policial nas proximidades? Qual local você se sente mais insegura? 17
Resultados Você sabe como denunciar uma violência? Sim 79.1% Não 20.9% Você já realizou alguma denúncia de violência em ambientes corporativos, acadêmicos e/ou públicos? Sim 77.4% Não 22.6% 18
19

análise

Após a realização da pesquisa constatamos que mais de 60% das mulheres entrevistadas são da faixa etária de 17 a 24 anos. De acordo com o público geral, a grande maioria considera o seu trajeto percorrido em ambientes corporativos e estudantis inseguros. Neste contexto, 49 mulheres já foram violentadas e 102 intimidadas em São Paulo, assim, mais de 60% das entrevistadas que sofreram ou presenciaram violências não viram nenhum policiamento por perto. Comprovando nossa hipótese, mais de 64% das mulheres se sentem mais inseguras em vias e transportes públicas. Sobre os tipos de violências que as mulheres mais sofreram, se destacam a verbal e moral correspondente a 63% das entrevistadas. Partindo desse víeis, sabemos que a denúncia é a principal forma de reduzir os casos. No entanto, 24 das 114 pessoas ainda não sabem como denunciar uma violência, do público geral apenas 26 pessoas já denunciaram, sendo um fator preocupante, visto que 57% já foram violentadas em ambientes urbanos. Deste modo, para as mulheres se sentiram mais seguras, elas consideram importante intensificar o policiamento em vias públicas, bem como, campanhas para educação sexual e defesa pessoal.

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açõesUma luta por reconhecimento e respeito Políticas GPúblicas overno Mídia Com base na pesquisa, a NAQUE Assessoria defende que o combate à violência contra a mulher está associado a denúncia, para o que crime possa ser investigado. Junto à isso, algumas ações importantes podem ser aplicadas para aumentar a segurança pública para as mulheres, entre elas: Instalação de bases comunitárias da Polícia Militar com funcionamento de 24h em locais propícios e próximos as estações e terminais de ônibus. - Reestruturação do sistema prisional e nas penas aplicadas nesses casos. Expandir políticas, programas e estratégias que promovam a igualdade de gênero e o empoderamento econômico das mulheres. Campanhas educativas sobre os Direitos Humanos e a Segurança da mulher 21
PeçasGráficas 05 22
CartazA3 23 O cartaz elaborado foi inspirado no trecho da música "A Minha Alma", do cantor O Rappa que diz: "[...] As grades do condomínio são para trazer proteção; mas, também trazem a dúvida se é você que 'tá nessa prisão[...]" onde a proposta é demonstrar mulheres que mesmo estando livres, se sentem presas de alguma formas
No terceiro episódio do Elas Pod-Cast três integrantes da NAQUE mostram dados e discutem sobre segurança das mulheres em ambientes públicos e privados, na cidade de São Paulo. ELASPOD-CAST 24
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Você já se sentiu medo de andar na rua? Naque apresenta Esse vídeo foi elaborado pensando na temática escolhida pela Assessoria, "A utopia da Segurança para as mulheres". 26
Obrigad@! naque.cruzeirodosul@outlook.com @naque.assessoria

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