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Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL CURSO DE JORNALISMO
O IMPACTO DA PANDEMIA COVID 19 NO FUTEBOL FEMININO NO
SÃOBRASILPAULO2021
INGRIDY DE SOUZA RODRIGUES
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL CURSO DE JORNALISMO
2021PAULO
O IMPACTO DA PANDEMIA COVID 19 NO FUTEBOL FEMININO NO BRASIL
INGRIDY DE SOUZA RODRIGUES
Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.
Projeto de pesquisa desenvolvido como etapa de elaboração do trabalho de conclusão de curso de graduação em jornalismo da universidade cruzeiro do sul, sob orientação do prof. Luiz Vicente Lázaro.
SÃO
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INTRODUÇÃO
O início do futebol feminino se deu nos anos de 1920, com pequenas aparições. As partidas de futebol eram noticiadas de forma tímida, nos pequenos jornais, nos quais eram noticiadas em pequenas notas. Com o decorrer dos anos, aconteceram pequenas mudanças. Foi só nos anos 1940 que começaram a aparecer abertamente as mulheres em campo. Ainda não se podia falar que era de grandes clubes naquele momento por conta dos olhares da sociedade
3 Orientador(a) do trabalho. Professor(a) do curso de Jornalismo da Universidade Cruzeiro do Sul, e mail: luiz.lazaro@cruzeirodosul.edu.br
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Palavras Chave: Futebol feminino; cobertura jornalística; pandemia; comunicação.
Ingridy de Souza RODRIGUES2
Profº Luiz Vicente Lázaro3 Universidade Cruzeiro do Sul, São Paulo, SP
2 Estudante de Graduação 8º semestre do Curso de Jornalismo da Universidade Cruzeiro do Sul, e mail: ingridysrodrigues@gmail.com
Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.
1 Artigo apresentado como parte do Trabalho de Conclusão de Curso RFTM/Paper, derivado do Núcleo de Estudos em Mídia Digital.
No cenário nacional e estadual, o esporte feminino tem se mostrado cada vez mais forte no âmbito da cobertura jornalística e na sociedade. A figura feminina no campo, sempre está deixando as dificuldades de lado, colocando o seu empoderamento e mostrando à sociedade que lugar de mulher pode ser sim dentro de campo, sem nenhum preconceito. O objetivo desse artigo é mostrar o contexto de como o futebol feminino brasileiro, vem sendo exibido nos meios impressos, a linguagem interpretada pelos leitores e com qual frequência, as notícias sobre asmulheres no futebol, são apresentadas, realçando que as mulheres podem sim jogar dentro de um campo ou em qualquer lugar.
O Impacto da Pandemia Covid 19 no Futebol Feminino no Brasil1
RESUMO
Resultando um pouco mais de 23 edições de revistas que falam sobre a história e momentos das grandes mulheres, mesmo com pequenas formas, sendo de uma nota simples contando sobrealgum jogo que aconteceuou atémesmo umamatériadedestaque contando sobre um fato de grande relevância que aconteceu nos times femininos, sendo em clubes ou até mesmo de conquistas alcançadas pelas mulheres.
Com os anos se passando e com muitos combates com o preconceito, o futebol feminino foi ganhando sua força. Mesmo com grandes dificuldades, ainda em 2021, a modalidade feminina de esporte vem ganhando cada vez mais espaço.
Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.
Observa se que há uma grande defasagem em relação quando se fala de futebol feminino na revista Lance!, com pouca demanda em matérias e edições especiais ou até mesmo em reportagens dedicadas ao futebol feminino, com baixa cobertura. Analisando a revista em plataforma online, nota se que a revista tem sua dedicação no mundo do futebol masculino em relação a revista citada acima.
Este artigo contará a história e fará uma análise sobre o cenário do futebol feminino no Brasil, focadas nas mulheres, contando sobre o momento da pandemia do
Com a questão de querer mostrar que o futebol feminino poderia de fato acontecer, no mesmo ano de 1940, aconteceram as primeiras partidas de mulheres no estádio do Pacaembu, mas infelizmente, com essa pequena manifestação, houve uma série de reações negativas diante da sociedade e das autoridades, alegava se que o futebol era somente para o gêneroCommasculino.tantasbarreiras, em 1941, a primeira batalha foi perdida. Por meio de um processo de regulamentação do esporte no Brasil, criou se o CND (Conselho Nacional de Desportos), que ressalva no documento: “às mulheres não se permitirá a prática de desportos incompatíveis com as condições de sua natureza, devendo para esse efeito o Conselho Nacional de Desportosbaixar as necessárias instruções às entidades desportivas do país” (CASTELLANI, 1997, p. 94). Assim, veio a proibição das mulheres nos jogos de acordo com a lei Nº 3.199, de 14 de abril de 1941. E foi em 1979, finalmente, veio a revogação da leiqueproibia asmulheres dejogarem futebol e, dessa forma, sevia o início de uma nova jornada para as mulheres no futebol.
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Mas não se pode falar somente de futebol feminino. É preciso tratar ainda da cobertura jornalística do esporte, principalmente das revistas. A revista Placar teve sua primeira matéria sobre o futebol feminino na edição 593, de 5 de setembro de 1980.
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Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021. novo coronavírus, como que foi a questão das revistas estudadas noticiaram esse momento.
Com a necessidade de mostrar e relatar como a pandemia impactou mais fortemente o futebol feminino do que o futebol masculino, vendo que durante o período de pandemia, os custos, o amparo para não afetar os atletas, ocorreu de forma mais ampla nos times masculinos. Sabendo que os meios impressos, tendo os dos objetos estudados para a análise, revista Lance! e a revista Placar, mostrando e relatando como é a forma de linguagem, público alcançado desde quando começou a se falar do futebol até os momentos atuais, com suas evoluções, principalmente pequenos times que dependem de muitos torneios para a estabilidade, sabendo que um dos principais pontos negativos quando se fala de futebol feminino é a falta de patrocínios e de igualdade.
Após de 26 anos de legalização do futebol feminino, ainda continua sendo vedado e não sendo valorizado pela a sociedade e principalmente pelas mídias jornalísticas. Com
● Comparar as revistas e como ela viabiliza o futebol feminino.
● Observar a forma que os leitores lidam com notícias sobre o futebol feminino;
● Mostrar como é visto o futebol feminino nas revistas esportivas;
Identificar e apresentar a realidade do futebol feminino na área impressa do jornalismo, como ela é noticiada nas revistas esportivas, sabendo que até os dias de hoje, ainda se enfrenta um desafio do quesito de preconceito e de gênero.
Talvez não haja áreado jornalismotãosujeita aintempéries quantoacobertura de esportes. O profissional enfrenta o preconceito dos próprios colegas, que a consideram umaeditoriamenosimportante, e também do público quecostuma tratar o comentarista ou repórter esportivo com "mero palpiteiro" (COELHO, 2004: contracapa)
APRESENTAÇÃO
O presente trabalho irá avaliar o entendimento de duas revistas e de como os clubes femininos brasileiros, realçando no estado de São Paulo, vem crescendo e mostrando que mesmo diante de um grande obstáculo, aparece ganhando forma diante das mídias, carreira, o espaço na sociedade e vencendo todos os preconceitos estendida pela sociedade.Oprojeto tem o principal objetivo de mostrar e trazer como os meios impressos relatam e mostram o futebol feminino em comparação ao futebol masculino.
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a falta de reconhecimento, automaticamente se torna menos incentivador e não se tem patrocínios e apoio, como acontece no futebol masculino. Sabendo que como consequência é visível a forma que é retratado o gênero oposto dentro de campo e nos meios impressos. Levanta um questionamento que não podemos deixar de lado, que é a forma que as revistas esportivas lidam e descreve quando se fala de futebol feminino e futebol masculinoe como cada leitor de cadaobjeto estudado observar a narrativade cada revista?Podemos
afirmar que mesmo diante das dificuldades as mulheres dentro de campos vêm virandoprotagonistas e crescendo a cada dia, nos meios digitais eimpressos. Impressionante que mesmo diante desse avanço, as mulheres ainda são colocadas como inferior, desse modo mostrar como a perceptibilidade das meninas do futebol tem seu espaço no jornalismo esportivo.
Com as transformações ao longo do tempo, a sociedade que influenciaram para a produção das editorias da imprensa para atender novos perfis de leitores, podemos dizer que a revista é um dos formatos para atender públicos alvos específicos.
Notícias para públicos específicos ou selecionados, que se situam numa classificação de especializadas, encontram o seu melhor formato na revista. Fora do mercado de assuntos gerais, publicações técnicas, dirigidas, house organ etc. dedicados aos mais variados temas, se realizam no padrão Standard da revista (BAHIA, 1990, p. 401).
Isso se deu para mostrar como a força da revista pode ter, com grandes números de publicações e com sua expansão nos dias de hoje, atraindo dessa forma os leitores e transformando a maior paixão popular do país.
Mostrar a forma de exibição que a revista não é somente uma comunicação em massa, mais sim um diferencial dos jornais, com suas edições especiais, de destaque, assemelhando se que a revista consegue trazer de forma mais ampla a reportagem, sobre
Falando sobre a situação feminina na sociedade, no esporte, não podemos deixar derefletirsobreosaspectosrelacionadosaogênero, paracompreender conceitosevalores para a inclusão. De acordo com a autora Marcia Ferreira, ela define que gênero "um elemento constitutivo de relações sociais baseadas nas diferenças percebidas entre os sexos (...) uma forma primária de dar significado às relações de poder” (p. 86).
Mesmo com dificuldades de ordem técnicas para transmitir estes tipos de acontecimentos, o futebol já tinha o seu espaço nos meios de comunicação, sendo um dos principais programas do rádio, um bom apelo para se conquistar a audiência a partir do momento em que Getúlio Vargas autoriza a veiculação de publicidade em 1932 (BRITTOS e SANTOS, 2012, p.181).
Sabendo que a questão de uma matéria de jornalismo esportivo feminino não é decorrentedeaparecer em todasasedições, como percebemosqueacontececom ofutebol masculino, alguns veículos de comunicação é bem comum de se presenciar esta situação. Transcorrer do presente estudo, foram encontradas reportagens na internet sobre os Jogos da Paz, o Campeonato Sul Americano de Futebol Feminino e a Copa Onu. A mídia, em geral, tem participação na construção e desconstrução de estereótipos de gênero e
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Os leitores costumam manter uma relação quase passional com suas revistas favoritas. Não é à toa que gostam de andar com elas debaixo do braço, como se fossem uma espécie de emblema ou sinal de identificação. Muito do fascínio desse tipo ou publicação vem justamente da capacidade que ele tem de construir fortes laços de empatia com seu público (SCALZO, 2004, contracapa).
Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021. acontecimentos, como as reportagens especiais, fotos diferenciadas, notícias inéditas, com edições de semanas ou mensal, que podem ser produzidas com mais cautelas, até porque a revistas possui mais tempo para ser desenvolver uma matéria e o mais importante ela é um negócio.
Uma das características da revista é que ela obtém um alcance do seu leitor, o que precisa ser mudado, sugestões de pautas e isso acaba ocorrendo a partir de telefonemas, e mails, cartas, serviços de atendimento ou pesquisas. O mercado das revistas vem cada vez mais diminuindo, principalmenteapós acrisemundial de2008. Asrevistas feitaspara um grupo de segmento estão demonstrando o crescimento, e podemos falar que a categoria esportiva feminino vem aumentando gradativamente nos aspectos de igualdade de gênero dentro de uma categoria
Com o demonstrativo de falar da importância da mulher dentro de campo no futebol, o presente projeto tem como objetivo mostrar a longa batalha de inclusão das mulheres no futebol brasileiro, principalmente nas revistas de como elas vem mostrando a força que o jornalismo esportivo feminino, principalmente relatando o enfrentamento e como foi noticiado nas revistas de estudo e como cada leitor de cada revista interpreta a linguagem.
Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021. representaçõessobrearentabilidadedaprofissãodejogador/a.Talvezumaviadereflexão sobre as causas da hegemonia do futebol masculino seja analisar esses parâmetros: “futebol é coisa de homem”, “futebol é mais lucrativo” (KNIJNIK, 2006).
Embora tenha havido, nos últimos anos, um expressivo crescimento da participação feminina no universo futebolístico (manifesto não só da audiência, mas mesmo dentro de campo, como no sucesso internacional conquistado pela seleção brasileira de futebol feminino), o mundo de futebol continua a ser hegemonicamente um território masculino (GASTALDO et. al, 2005, p. 6).
Sabemos que quando falamos de futebol feminino, vem sempre o questionamento sobre a diferença visível sobre o futebol masculino, a forma que é citada, mostrada, principalmente quando se fala de patrocínio, valorização nas mídias e meios de canais comunicativos. Para a análise do projeto, pesquisas de artigos, livros, monografias e teses foram realizadas. Os principais objetos estudados, irá analisar como as matérias sobre o futebol feminino se diferenciam no masculino, sendo da quantidade e até a forma que é abordada.Para
uma análise melhor, foram utilizados dois principais meios de pesquisas para o aprofundamento do projeto, sendo, o livro de Paulo Vinícius Coelho com seu livro Jornalismo Esportivo, mencionando a história do nascimento do jornalismo esportivo nos meios de comunicação e também um artigo de Nair Prata, Sônia Jaconi e Gênio Nascimento, O grande desafio da pandemia, que conta um pouco sobre os meios de enfrentamento da pandemia. Com esses títulos, permitiu a construção do conteúdo para o artigo e objetos Apontandoestudados.quearevista é embasada no método de ação, a proposta, tem como objetivo de intervir na realidade do objeto, colocando em comparação a viabilidade e a valorização do tema estudado, expressando como a desigualdade de gênero afeta até mesmo os meios de comunicação.
Com tantas conquistas que vem dando a essência do futebol feminino brasileiro, com o seu avanço histórico e passando por todos os obstáculos colocados pela sociedade, ainda sim, permanece a dificuldade em quebrar a hegemonia masculina no futebol.
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Asrevistas Lance! ePlacar, principaisobjetosdeestudos, relatacomo asmulheres em campos, são noticiadas durante esse período de pandemia, não só mostrando as barreiras enfrentadas por elas até hoje, mas sim, mostrando como foi a visibilidade delas e o aparecimento durante o período de quarentena, que observando o futebol masculino acabou tendo mais destaques neste momento.
Para chegar a resultados esclarecedores, foram examinadas revistas online e pesquisadas revistas impressas para chagar a conclusão, que desde da década de 20 as mulheres vem evoluindo e conquistando a sua valorização e igualdade dentro de campo.
Com após a revogação da lei de proibição das mulheres dentro de campo, foi observado que aparições de sobre informações de futebol feminino foram surgindo lentamente, mesmo com realizações de campeonatos. Só após de dois anos, foi realizada uma matéria na edição de 1983, sobre as regras entre o futebol masculino e feminino.
Aqui noBrasilaindaachamquelugar demulheré nacasacuidandodos filhos. Mas estamos sem 1980! Não acham que está na hora de se montar um campeonato feminino? Sugiro, portanto, que Placar faça uma campanha em defesa do futebol feminino, mostrando que a mulher sabe gingar com o pé na bola (PLACAR, 5 de setembro de 1980 p.66).
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Asinformaçõesiniciaisparaestapesquisa, aindademonstram pequenosvestígios, quando falamos da lei de proibição. Analisando as primeiras matérias sobre o futebol feminino, encontradas na revista Placar na edição 593, 5 de setembro de 1980.
Mas se formos falar nos tempos atuais, em relação ao ano de 2020 e 2021, no
RESULTADOS
Dessa forma, estudando as revistas, observamos que desde das primeiras edições foram encontradas vestígios em relação das mulheres dentro de campo com uma solicitação de mais visibilidade, na ediçãoseguinte, nas páginas finais, foram encontradas enquetes em relação ao futebol feminino, com aparições tímidas, nas edições do dia 25 de setembro e 2 de outubro do ano de 1981. A participação de leitores foi registrada na edição do dia 2 de outubro, como respostas da enquete, que por questão foi levantada o movimento da defesa da sexualidade e feminilidade das futebolistas.
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O segundo objeto de estudo, a revista Lance! ao analisar as edições, ressalta claramente a defasagem quando o assunto é sobre o futebol feminino, a falta de matérias sobre as mulheres e sobre o período de pandemia deixa bem claro a falta de viabilização das mulheres em Analisandocampo.epesquisando profundamente a revista online, observa se que quando se fala de futebol feminino, não se relata tanto entre os dois anos o período de pandemia. Em edições recentes publicadas, relata sim, matérias sobre audiências, o aumento de visibilidade, sobre o assunto da proibição das mulheres em jogar futebol, disputas de finais históricas de campeonatos. Mas encontrar temas sobre pandemia, o enfrentamento das mulheres neste momento, a revista não deu esse momento de ênfase, como foi dado ao futebol feminino.
Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021. período do enfrentamento da nova pandemia do novo coronavírus, a revista Placar, mesmo tendo uma cobertura significativa sobre as mulheres dentro de campo, foi observado que em relação ao momento de pandemia, não foi noticiado de uma forma consideravelmente em relação ao futebol masculino. Analisando a página online da revista, foram encontradas algumas matérias que abordam o futebol feminino em conjunto a pandemia da Covid 19. Uma delas, matéria publicada em 9 de julho de 2020, que diante da crise financeira causada pelo novo coronavírus o Brasil retira a candidatura para a nova sede da copa do mundo feminina. Analisando cada vez mais a revista, percebemosqueasmatériastemumadiversidade, enaediçãopublicadaem 2desetembro de 2020, a reportagem relata algo que a muito tempo as mulheres vem lutando bravamente, a igualdade de pagamentos entre o futebol feminino e masculino.
Se comparar as duas revistas, a um grande diferencial sim em relação quando se fala de mulheres dentro de campo, principalmente o destaque de cada revista. Menções feitas pelas revistas ao futebol femininas, nos anos de 2020 e 2021, este período pode ser resumido não pelo o impacto que a pandemia afetou o futebol feminino, mais sim em eventos de matérias vincula a necessidade de demonstração de beleza ou cuidados com
Em uma visão geral, a revista ao falar da pandemia no futebol feminino, as matérias não tiveram um enfoque prioritário sobre o assunto, constatamos que ao falar do assunto, foram somente encontradas dentro de outras matérias.
A revogação da Lei 3.199, foi o marco inicial para o início deste trabalho, mostrar a década que sucedeu a libertação das mulheres dentro de campo, sem elas se preocuparem com a aparência ou até mesmo por serem mulheres. Outro momento muito importante foi a grande representatividade da criação do time Esporte Clube Radar, a equipe que teve grande reconhecimento para o futebol feminino, que até hoje permanece como referência para outros times femininos.
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As informações fornecidas pelas revistas e apuradas, remontam uma história baseada principalmente em forma de que todos os dias lutam para conquistar os seus direitos igualitários ao dos homens. Durante o período de estudos, dizem respeito ao amadurecimento, tendo em vista a precariedade das condições de desenvolvimento e prática da modalidade e mesmo assim o futebol feminino obteve resultados significativos nas participações tanto em Copas do Mundo quanto em Jogos Olímpicos.
De acordo com as matérias vinculadas das revistas Placar e Lance! a análise final, ainda com tantas conquistas, existe ainda a barreira da igualdade, como salários deferentes, patrocinadores que não acabam investimento da mesma intensidade que nos atletas masculinos e o olhar da sociedade que ainda acaba sendo o preconceituoso quando se compara o futebol masculino e feminino dentro dos meios jornalísticos, não podemos esquecer de colocar como destaque a questão da sexualidade de quando vão jogar, ou até mesmo lugares foram de campo, mas sim, a falta de viabilidade no momento mais crítico, em meio da pandemia, observa se que a importância, os cuidados não foram os mesmo com que se teve com o futebol masculino, com tantos pedidos, principalmente das mulheres, de times para nunca deixar de lado que o momento para continuar lutando para que as mulheres podem sim jogar sem olhar, sem preconceito, e ter igualdade dentro campo. Mas se formos falar nos tempos atuais, em relação ao ano de 2020 e 2021, no período do enfrentamento da nova pandemia do novo coronavírus, a revista Placar, mesmo tendo uma cobertura significativa sobre as mulheres dentro de campo, foi observado que em relação ao momento de pandemia, não foi noticiado de uma forma consideravelmente em relação ao futebol masculino. Analisando a página online da revista, foram encontradas
Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021. aparência, aofutebol, vãodando espaço paramatérias que abordam questões relacionadas à falta de patrocínios, que sim, está em um grande processo para a conquista.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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CHAVES, L.Brasileiro femininovoltacom reforço etimes afetadospelapandemia. Agência Brasil online: São Paulo, 2020
NEGRÃO, I. O futebol feminino em meio a pandemia. UOL, matéria disponível: https://www.uol.com.br/esporte/colunas/lei em campo/2020/07/11/o futebol feminino em meio a pandemia.htm São Paulo, acesso em: agosto de 2021
COELHO, V,P. Jornalismo Esportivo. São Paulo, 2004.
L. F. Esporte e mulher. In.: TAMBUCCI, L. P.; OLIVEIRA, J. G. M; SOBRINHO, J. C. (Orgs.). Esporte e jornalismo. São Paulo: CEPEUSP, 1997
REFERÊNCIAS
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CASTELLANI,2012.
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Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021. algumas matérias que abordam o futebol feminino em conjunto a pandemia da Covid 19. Uma delas, matériapublicada em 9 dejulhode 2020, quediante dacrise financeiracausada pelo novo coronavírus o Brasil retira a candidatura para a nova sede da copa do mundo feminina. Analisando cada vez mais a revista, percebemos que as matérias tem uma diversidade, e na edição publicada em 2 de setembro de 2020, a reportagem relata algo que a muito tempo as mulheres vem lutando bravamente, a igualdade de pagamentos entre o futebol feminino e masculino.
BRITTOS, V. C.; SANTOS, A. D. G. Processos midiáticos do esporte: do futebol na mídia para um futebol midiatizado. Comunicação, Mídia e Consumo: São Paulo, v. 9, n. 26, p. 173 190, nov.
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REVISTA LANCE!. Casagrande questiona jogos durante pandemia:” por que o futebol não parou agora?’. Revista Lance! Matéria disponível: https://www.lance.com.br/fora de campo/casagrande questiona jogos durante pandemia por que futebol nao parou agora.html São Paulo, acesso em outubro de 2021.
PRATA, N; JACONI, S; NASCIMENTO, G (orgs). Desafios da comunicação em tempo de pandemia. São Paulo: INTERCOM, 2020, 461 p.:il.
REVISTA PLACAR. São Paulo, 1980, p. 66.
SILVA, J. H. R. Gênero e futebol: os desafios da mulher na luta por reconhecimento social.
Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.
M.; GONZALEZ DE OLIVEIRA, F.; PEDROSO QUEVEDO, R.; VILANOVA ILHA, P.; STEIN, F.; MARTINS FARIAS, V. Isolamento físico, mas não intelectual: relato de umgrupodeestudosemtempodepandemia. AnaisdoSalãoInternacionaldeEnsino, Pesquisa e Extensão, v. 12, n. 1, 2020.
SILVA, A; SILVESTRE, R; KLANOVICZ, J; JAEGER. A Treinamento de mulheres atletas: uma análise do instagram de jogadoras da seleção brasileira de futebol em tempos de pandemia. Rio Grande do Sul: UFRGS, 2021
O impacto do COVID 19 nas relações de trabalho no futebol brasileiro Revista dos Tribunais. Vol. 1018/2020: Ago / 2020 DTR \ 2020 \ 7851
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SANCHEZ,2012.
A revista Marcha, tem como sua principal motivação inspirar, informar e incentivar debates ao apresentar para o seu público alvo pautas que são pouco vistas nos meios de comunicação impressos convencionais, principalmente ao analisar aqueles que são segmentados para o público feminino. O nome da publicação foi definido pensando no contexto da palavra Marcha, além de ser um substantivo feminino, Marcha segundo o dicionário, é o movimento combinado que uma tropa executa ao se deslocar de um ponto para outro. Sendo está a prioridade da marca, deslocar holofotes para pautas importantes que não são instauradas em veículos e consequentemente não debatidas, apresentando para leitores para algo inovador.
REVISTA DESCRIÇÃOMARCHADOPRODUTO
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Sendo o produto a ser veiculado como uma revista impressa com cerca de 28 páginas composta por seções efêmeras que serão nomeadas com o propósito de homenagear mulheres com personalidades e histórias importantes em diversas áreas de nosso campo global. Seções estas que serão alteradas a cada mês, incentivando o debate sociopolítico sobre diferentes pautas, fazendo com que a Marcha seja uma revista mutável, tornando a rotatividade entre as editorias uma identificação das marcas e, consequentemente, o fortalecimento da mesma perante mercado editorial.
A revista foi idealizada pelo anseio de uma produção de projeto que mantém a identidade de produto jornalístico conhecimento adquirido ao decorrer da graduação mas que apresenta assuntos sociais, políticos e culturais, sendo o pensamento semelhante ao Piza (2003), ao dizer que a cultura é um meio de expandir seus horizontes.
Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.
ESTRATÉGIAS PARA A DEFINIÇÃO PÚBLICO ALVO
O público alvo da Marcha é por sua massa maioria mulheres localizadas entre as faixas etárias de 16 e 35 anos; com ensino médio em andamento ou completo; inseridas nas classes sociais B e C, com arendamédia dedois entre cincosalários mínimos, valores estes descobertos por meio de pesquisas pelo IBGE; sem filhos ou com um filho e que se
CRONOGRAMAFasedoestudofev/21 mar/21 abr/21 mai/21 jun/21 jul/21 ago/21 set/21 out/21 nov/21
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Leitura referênciasde entrevistasdeRealização Apuração informaçõesde revistacominformaçõesdasMontagema Revisão da revista daDiagramaçãorevista Impressão da revista
Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021. informam por revistas, internet e redes sociais, além de se interessarem por publicações inclinadas para a ideologia feminista, com ênfase aos direitos humanos e de minorias; mulheres que consomem moda, arte, esporte e assuntos de cunho político sociais.
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Tive como função editora de fotografia embasada no livro jornalismo esportivo de Paulo Vinícius Coelho, retratando como a linguagem e a fotografia podemos mostrar o objeto principal, a revista placar e Lance! retrata o futebol feminino nos dias atuais.
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FUNÇÃO INDIVIDUAL
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Impressão relatórios 5 R$ 2,50 R$ 12,50
Transporte 50 R$ 4,50 R$ 450,00
Alimentação 35 R$ 20,00 R$ 700,00
Agosto Setembro Outubro Novembro
semana1 Branding Planejamentodematéria Alinhamento PesquisaImagensde Entrega Enviar para PV Envio gráficapara semana2 PesquisaVisual Agendamentodeentrevistas ProduçãoMatériasde Diagramação semana3 deProcurafontes Brainstorming ProduçãoMatériasde Revisão Reunião de equipe semana4 deReuniãoPauta Planejamentodepauta Revisão Fechamento Documentação
Revisão profissional 1 R$ 350,00 R$ 400,00
Marcha
Impressão da revista 10 R$ 50,00 R$ 500,00
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Item Quantidade Valor unitário Valor Total
Sinopse
Julho Dezembro
AreaRevistaDOCUMENTAÇÃOMarchaeformato
Cronograma Revista
Impresso Formato:
O produto final tem como prioridade o público jovem adulto, e mostrar a diversidade que a revista terá para o leitor, tem diversidade de editorias para ser explorado, e para atrair atenção deles a partir da linguagem.
ORÇAMENTO
Total 101 R$ 427,00 R$ 2.062,50
Área: Jornalismo Revista Impressa
FONTES
A revista MARCHA terá ao total de 28 páginas, e será separada em 4 seções principais que estarão sempre presentes, mas também poderá contar com editorias rotativas, que não estarão presentes em todas as edições.
Dezembro/EDIÇÃO
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A proposta da matéria e mostrar e ver como as mulheres ainda são vista quando se joga dentro de campo e como a pandemia impactou elas durante o período de dois anos
Suelen de Lima Professora de educação física e técnica do clube Saia Curta
Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.
MARTA
PAUTA
OHISTÓRICOmarcodo
Descrição do projeto
EDITORIA
Função desempenhada
futebol feminino a partir do ano de 1920, as disputas de partidas de futebol eram ainda de forma tímida, até nos pequenos jornais. Ao decorrer dos anos com pequenas mudanças, só foi nos anos 40 que aconteceu uma pequena aparição, não se podia falar que era de grandes clubes naquele momento. Com a questão de querer mostrar que o futebol feminino poderia acontecer, ainda, no mesmo ano houve as primeiras partidas de mulheres no estádio do Pacaembu, mas infelizmente comessa pequena manifestação, tivemos reações negativas diante da sociedade e das autoridades sobre a proibição, alegando que o futebol é somente para o gênero masculino.
FutebolTEMA/ASSUNTOfeminino/pandemia 2021
A função desempenhada foi diretora de fotografia na revista marcha. Pré- pauta
Laiane Rocha Jogadora
ALINHAMENTO EDITORIAL ENFOQUE/ANGULAÇÃO
Também serão nomeadas com personalidades femininas relevantes para cada área, a justificativa com a história destacando porque aquela personalidade foi escolhida virá na primeira seção da revista, nomeada de “Conheça as editorias”, e contará com uma breve explicação do significado do trabalho e conquistas das mulheres escolhidas, assim trará às leitoras a oportunidade de aprender e achar inspirações para diversas áreas da vida. Atentando se apenas para o primeiro nome da personalidade, assim criando a ideia de proximidade da leitora destas figuras históricas.
Ingridy Rodrigues Revista Marcha
Finalidade
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Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.
Como aprndizagem, pude entender como é a estrutura e a construção de uma revista, passando por cada etapa, para a criação do produto final, com as entrevistas, a elaboração de pauta, a diagramação, os detalhes, como as fotos, com o tema para levar a noticia até o nosso público.