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RESULTADOS
identificação e a proximidade com o meio de comunicação. (SALEMME, 2016, p. 36).
Programas que contém cartas (de amor), pedidos de música e entradas ao vivo mostra como o rádio e o ouvinte têm uma relação diferenciada. Segundo Kischinhevsky (2016, p. 107), esse movimento de buscar maior participação dos ouvintes, faz com que o público deixe de ser apenas um receptor da mensagem e passa a ser também um emissor. Desta forma, as redes sociais passam a ter um papel relevante para o rádio, como uma ferramenta que auxilia na produção de conteúdo e de interação com o público. Atualmente, na sociedade da informação, as emissoras de rádio tem estratégias para aprimorar a sua relação com os seus ouvintes. Uma das ferramentas que alterou significativamente essa relação é a internet. Segundo Kochhann (2012, p. 12), as emissoras de rádio usam da grande rede “como plataforma de difusão de conteúdo, como aliada no processo de produção, como base de dados, como ambiência de interação entre ouvintes ou entre emissoras e ouvintes”. Na atualidade, o ouvinte já não é mais visto apenas dessa maneira. De acordo com Neuberger (2012, p.10), ele “assume o papel ativo na programação de entretenimento e até jornalística, caracterizando-se como co-autor do processo”. Ainda conforme Danelli e Orlando (2015, p.3), “as mudanças no processo de interação permitem assim que o público assuma papel central de fonte da informação e também de “narrador em potencial””.
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RESULTADOS
A proposta deste trabalho foi demonstrar que a Rádio Jovem Pan, mais especificamente o programa Morning Show, explora do uso das redes sociais e mantém um espaço aberto para os seus ouvintes. Após a análise objeto de estudo da presente pesquisa e consulta bibliográfica sobre o tema, foi possível notar que a partir da estratégia adotada pela produção, a relação entre ouvinte e programa acontece em toda edição. Com perfis no Twitter, Facebook e Youtube, o público tem a liberdade de interagir constantemente enquanto a edição acontece. A propósito, a plataforma do Twitter é a mais utilizada pelo programa e isso corroborada a concepção de Kischinhevsky (2016, p. 107) de que o microblog desde 2009 passou a ter um lugar de destaque nas interações radiofônicas.
A partir de uma hastag que é usada no Twitter e é escolhida mediante a principal pauta abordada no programa, o radiouvinte tem a oportunidade de dar sua opinião, discutir, concordar ou discordar. A interação entre a atração da Pan e o ouvinte é claramente