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CONSIDERAÇÕES FINAIS
notada, visto que, eventualmente, a hastag escolhida pela produção aparece entre os assuntos mais comentados da rede durante o programa. No canal do Youtube o uso hastag não acontece, porém o ouvinte tem a liberdade de comentar e questionar no chat da plataforma sobre o que está sendo falado. Durante as análises foi perceptível que isso acontece constantemente em todo o programa e nos vídeos que são disponibilizados após a edição também ocorrem muitos comentários. Por outro lado, como não ocorre transmissão ao vivo na página do Facebook, a interação é menor do que nos demais perfis. Entretanto, a interação ocorre por meio dos comentários feitos nos vídeos que são disponibilizados com as principais discussões da edição da manhã.
Nesse sentido, o programa parece usufruir continuamente do que a convergência midiática proporcionou, na medida que usa das mídias sociais para manter, e até conquistar, ouvintes.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
O rádio, desde o início de sua história (1896), evoluiu concomitantemente com as novas tecnologias. Ao longo dos anos passou por varias transformações e neste trabalho foi abordada apenas mais uma parte deste proceso que acreditamos estar em andamento. Foi abordado neste trabalho a modificação na escuta radiofónica, uma vez que as mídias sociais adentraram nas emissoras e mudou a forma do público ouvir e se relacionar com o seu programa preferido. A começar das cartas, passando pelas variadas formas de canais de comunicação de determinada época como e-mail, ligação telefonica ou mensagens de texto, a relação entre emisora e público vem fazendo com o que o ouvinte ganhe mais protagonismo. Com as transformações ocorridas, as redes sociais tem o papel de aproximar o ouvinte e o programa de rádio. O público não é mais apenas um ouvinte na forma literal da palavra, também é visto como um co-autor no processo de produção. Com a rapidez no envio de informações, há um aumento na interação e os ouvintes são estimulados a opinar, discutir, reportar problemas que ocorrem ao seu redor, como no transporte e segurança. Assim, segundo Salemme (2016, p.55) o ouvinte se sente inserido na atração e já não é mais visto apenas como um indíviduo em meio a audiência, mas como um gerador de conteúdo.