2021
THAILIZE SILVA OLIVEIRA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
SÃO PAULO SP
JORNALISMO INDEPENDENTE E A SAÚDE DA MULHER
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL CURSO DE JORNALISMO
THAILIZE SILVA OLIVEIRA
SP 2021
SÃO PAULO -
JORNALISMO INDEPENDENTE E A SAÚDE DA MULHER
Relatório de Fundamentação Teórico Metodológica (RFTM)/Paper, acompanhado de Produto Experimental, desenvolvido como etapa final de elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso de graduação em Jornalismo da Universidade Cruzeiro do Sul, sob orientação da Prof. Me. Antonio Lucio Rodrigues de Assiz.
AGRADECIMENTOS
A Minha mãe, Mirian Silva que sempre me deu apoio e incentivo nas horas de cansaço e desanimo, na qual sempre esteve presente nos momentos mais felizes e difíceis da minha vida sempre com um sorriso no rosto e fé, me oferecendo seu abraço reconfortante.
Ao meu avô Afonso Félix, que mesmo sendo uma estrelinha sempre me motivou a lutar pelos meus sonhos através de suas palavras de incentivo e zelo.
A minha tia Mônica Maria, que sempre me motivou a lutar pelos meus sonhos.
Em primeiro lugar, а Deus, por ter me dado saúde e força para superar todas as dificuldades ao longo do curso, me conduzindo com amor, paciência e fraternidade.
Aos meus professores que me acompanharam e desempenharam seu trabalho com maestria e empatia, os meus eternos agradecimentos aos ensinamentos didáticos, que me proporcionaram melhorias durante todo meu caminho na vida acadêmica e profissional.
E a a todos que, direta ou indiretamente, contribuíram para a minha formação e fizeram parte desse caminho que trilhei com tanto amor, o meu mais sincero obrigada.
Ao meu noivo Mateus Henrique, que mesmo diante dos meus desanimos sempre me motivou a pensar de forma positiva com muito carinho e paciência.
Sumário 1 INTRODUÇÃO 4 2 APRESENTAÇÃO 5 3 ABORDAGEM TEÓRICA.............................................................................6 3.1 Responsabilidade social do Jornalismo 9 4 ABORDAGEM METODOLÓGICA..............................................................9 5 RESULTADOS 10 5.1 Na tabela a seguir podem se destacar os temas sobre aborto: ..................10 5.2 Na tabela a seguir podem se destacar os temas sobre contraceptivos: 14 5.3 Na tabela a seguir podem se destacar os temas sobre covid 19: 15 5.4 Desing........................................................................................................19 5.5 A mulher no AzMina ..................................................................................19 5.6 Levantamento Google Forms 20 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................22 7 REFERÊNCIAS ............................................................................................23 8 APÊNDICE....................................................................................................25 A) Produto......................................................................................................25 B) Cronograma de Execução..........................................................................29 C) Investimento 29 D) Entrevistas Coletadas 29 9 ANEXOS........................................................................................................31
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Com a evolução da internet e da “sociedade em rede” , os movimentos sociais se beneficiaramdastecnologiaseredessociaisparaexpandir suas ideiase lutascotidianas, abrindo portas para novos discursos veiculados em sites independentes. Diante disso o presente projeto de pesquisa tem como objetivo geral analisar a revista AzMina como veículo independente, onde serão seu conteúdo matérias voltadas a saúde da mulher no período de janeiro de 2020 à junho de 2020. Como objetivo específico procuro entender e identificar como a revista discute sobre a saúde da mulher e o que a difere do jornalismo praticado pelas empresas comerciais que chamarei de jornalismo convencional.
RESUMO
Thailize Silva Oliveira Universidade Cruzeiro do Sul, São Paulo, SP
1 INTRODUÇÃO
De acordo comBuitoni(1990), a imprensa feminina, assimcomo a imprensa masculina, são conceitos definidos pelo sexo. Desde seu surgimento no mundo ocidental, no fim do século XVII, a imprensa feminina se mostrava claramente dirigida ao público feminino, constituindo se por editorias como moda, beleza, culinária, decoração, entre outras. Mas tinham seus conteúdos produzidos por homens, as mulheres começaram a participar da imprensa a partir do século XIX pois muitas eram impedidas de ter acesso à educação e serem alfabetizadas, nesse período os conteúdos eram lidos por mulheres brancas pertencentes a classes dominantes. No mesmo século as revistas passaram a se consolidar devido a expansão da revolução industrial.
JORNALISMO INDEPENDENTE E A SAÚDE DA MULHER
Diferente do século atual, as notícias produzidas para o público no século XVII eram feitas através de um telégrafo, um aparelho que utiliza eletricidade para enviar mensagens através de fios, o que facilitou o trabalho de diversos jornalistas a tornar a notícia mais ágil de ser transmitida.
PALAVRAS-CHAVE: Jornalismo Independente; Saúde; Mulher; Digital.
Ao longo dos anos e recentemente com as transformações digitais as mulheres conquistaram mais espaço no jornalismo e seu lugar de fala na sociedade, em razão disso o objetivo de estudo dessa pesquisa é aprofundar no conteúdo de AzMina com o intuito de responder a seguinte pergunta: como a revista digital AzMina valoriza a saúde da mulher e o que a difere do jornalismo convencional?
Através desse objetivo será feita uma análise qualitativa a fimde investigar o jornalismo independente da revista AzMina e sua abordagem em reportagens voltadas a saúde da mulher do período de janeiro de 2020 a junho de 2020. Entender e identificar como a revista discute temas como a saúde da mulher, o que a difere do jornalismo convencional e como suas reportagens voltadas a saúde da mulher contribuem para o empoderamento feminino, autonomia e protagonismo da mulher é muito importante na atualidade, quando movimentos feministas têm fortalecido o debate sobre os direitos e conquistas das mulheres, conforme cita Machado (2018).
OJornalismo independente feministadiscuteproblemasqueafetamas mulheresetemas que não são pautados pela mídia convencional, abordando temas sobre aborto, falta de atendimento ginecológico diante da crise sanitária da covid 19, violência contra mulher reprodução de padrões estéticos e gênero e fortalecem suas diferentes narrativas. O foco no jornalismo independente feminista é representar as mulheres mais pobres e dar voz a elas. Para o teórico Hall (2016) representação significa utilizar a linguagem para inteligivelmente expressar algo sobre o mundo ou representá lo a outras pessoas.
As questões degênero, sobretudo das relações de desigualdade entrehomens e mulheres, passam por um processo de reconfiguração embalado pelo fortalecimento da luta pelos direitos humanos e das minorias em geral nas últimas décadas. Énessecontextoquesetornamurgentes os estudos sobreas abordagens midiáticas, num momento em que a sociedade atravessa um processo dereconfiguraçãodas lutasfeministas (MACHADO, 2018, p. 16)
Ao longo dos anos e com o surgimento de diversos meios de comunicação em massa foi possível identificar uma padronização das reportagens, com temas e abordagens parecidos e escassos, tornando as hegemônicas. Nota se que reportagens sobre a saúde da mulher em grandes veículos padronizados estão ligadas ao emagrecimento, beleza e bem-estar, onde uma mulher só é vista como saudável se estiver associada a uma boa condição financeira e a um modelo de corpo específico
2 APRESENTAÇÃO
5
6
3 ABORDAGEM TEÓRICA
Segundo Silva (2004, p. 7) o Jornalismo não quer apenas apresentar um sentido de mundo, ambiciona também oferecer um quadro social e institucional organizado e estabilizado que a audiência possa reconhecer e se identificar cognitivamente nesse contexto, sendo assim a escolhapelo Jornalismo Feminino eFeministabuscaagregar positivamentenavidade mulheres que consomem conteúdos dessa editoria. Essa pesquisa tem o intuito de mostrar a importância de informações sobre saúde da mulher que cheguem a qualquer mulher, independente de sua classe social.Sabese que em plena era da informação ainda existem regiões da periferia que carecem de informação. Muitas vezes as comunidades recebem conteúdos que não são compreendidos pelo público, pois não têmnenhuma conexão como cotidiano do leitor. Adesigualdade se torna evidente quando adolescentes negras pertecentes abairros periféricos registram maiores indices de gravidez na adolêscencia, constatando a falta de informação sobre saúde que tratam de educação sexual e Claramentecontraceptivos.asdesigualdades de gênero e raça se tornam preocupantes quando são mensuradas no campo habitacional, a falta de informação muitas vezes não chega a casa de mulheres negras periféricas pela falta de acesso a internet ou telefone celular, onde e renda per capita não é capaz de cubrir esses luxos. E mesmo quando chega, não é fácil de ser assimilada já que muitas mulheres periféricas dependem do Sistema Único de Saúde (SUS) e possuem dificuldade em ter consultar ginecológicas ou até mesmo consultar um clinico quando necessário, por falta de um profissional e de informações que realmente tratam dessa realidade, essas mulheres ficam a margem da sociedade.
Quando um jornalismo se propõe a olhar moradoras de periferias como faz o portal AZMina, existe a sensibilidade e empatia de se colocar na realidade daquela mulher, mesmo que as colaboradoras não tenham passado pelas mesmas adversidade, dar voz à elas faz com que a revista tenha pluralidade e alcance outras leitoras que já passaram pela mesma situação mas não identificaram por não entender a linguagem “elitista” veículada em diversos veículos em massa.Para uma das colaboradoras, a revista AzMina foi criada com o objetivo de e "dar um pouco de vozparao lado negligenciado pela imprensa emgeral" (Queiroz 2017) Como intuito de entender a abordagem do jornalismo independente especializado em mulheres.
Essa teoria visa explicar os fenômenos característicos do capitalismo nas sociedades do século XIX, onde com as mudanças trabalhistas e o advento de novas tecnologias, começaram a fazer parte de trabalhadores em seus tempos livres. A teoria foi uma dura critica a padronização de mercadorias a fim de satisfazer o interesse dos consumidores com o intuito de obter apenas lucros e transformar tudo em mercadoria, incluindo pessoas.
Mesmo com as duras críticas dos frankfurtianos, é evidente que as novas tecnologias e os meios de comunicação em massa desempenharam papéis importantes e fundamentais nas novas gerações Para Bona (2017, p 21) atualmente as redes sociais e a troca infinita, cotidiana e irrefreável de conhecimentos, a importância da informação na sociedade é óbvia. Vivemos na chamada sociedade da informação em que a informação faz parte tão intrisecamente da nossa vida que nem sempre percebemos quanto dela dependemos todos os dias a todo momento.
A teoria do Newsmaking explica esse fenômeno visto que ela trata de notícias que precisam cumprir uma rotina industrial imposta pelos veículos de comunicação devido os fatos do cotidiano, os critérios dessa teoria estão ligados a noticiabilidade, sistematização e valores notícia. Segundo Felipe Pena (2005, p.130) Embora o jornalista seja participante ativo na construção da realidade, não há uma autonomia incondicional em sua prática profissional, mas sim na submissão a um planejamento produtivo. O que diminui a pertinência de alguns enfoques
As mutações dos veículos de comunicação ao longo dos anos e apresentação da comunicação, estão conectadas a teoria crítica da indústria cultural fluorescentes dos filófofos integrantes da escola de Frankfurt Theodor Adorno(1903 1969) e MaxHorkheimer (1895 1973) que fizeram duras críticas a ruptura das fronteiras entre consumo, informação e política.
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Com o adventos das novas tecnologias a sociedade se tornou mais complexa e tecnológica, precisando de uma nova forma de pensar, viver e conviver. Em particular a cultura, que está em constante expansão por meio da revolução tecnológica, da informação e na mídia. Para Stuart Hall (1997): A mídia tem oferecido, predominantemente, representações hegemônicas para problematizar a questão das diferenças e para determinar que certos modelos de ser, sejam produzidos e circulem socialmente, sustentando o marketing de produtos e ideias
Ao longo dos anos houveram modicações na forma de se transmitir notícias e informações, antes o consumo era predominante na TV, rádio e de forma impressa, atualmente estão disponíveis em dispositivos digitais e com apenas um click você pode saber o que acontece no mundo sem sair do lugar. Com a propagação em grande escala de veículos comerciais, as notícias se tornaram padronizadas, onde portais maiores com grande credibilidade passaram a seguir um modelo, excluindo pautas de extrema relevância para grupos marginalizados.
Sendo assim, o jornalismo é praticado por diferentes agentes sociais e plataformas, as iniciativas independentes fazem parte de um trabalho colaborativo sem fins lucrativos, explorando diversas abordagens jornalísticas, em suportes como redes sociais para conversar com o público e mobilizando novos recursos de multimídia. Por estar associado a uma independência editorial o jornalismo independente não tem compromisso com anunciantes o que facilita a propagação de notícias e denúncias feitas em suas plataformas.
Além do jornalismo independente as redes sociais ganharam destaque com a evolução da internet, possibilitando aos usuários a divulgação de notícias em tempo real como um acidente ou denúncia. A prática de denunciar alguma ação inadequada fora das telas ou dentro delas também se tornou comum, o que reforça o alcance que um simples click ou foto pode ter. Para Machado, (2008, p. 21 37) as redes sociais digitais: redes.consumidor,comunicaçãocentralizada,informaçõesoTornamosistemadecirculaçãodojornalismomaisflexível,fazendocomqueprópriousuáriodaredesetransformeempropagadordenotíciasejornalísticas.Assim,adistribuiçãoqueerafeitadeformacomhierarquiarígidaentreosparticipantes,emqueomeiodeexerciaumpapelfundamentaldeentregadeinformaçõesparaoadquireumcarátermenoshierárquicoedescentralizadonas
8 conspiratórios na teoria do jornalismo, como por exemplo o paradigma de “manipulação da notícia”.
Dessa forma deduzimos que as informações estão nos emails, nos sites, na troca de mensagens, no Whatsapp, nos áudios e nos meios de comunicação em massa, o que fortaleceu as iniciativas feministas de veículos independentes criadas por mulheres, com mídias visam
Ou seja, mesmo que um jornalista queira ter autonomia ou tratar de um assunto específico, ele não poderá falar abertamente se seu veículo não achar relevante, causando um controle sobre a informação, evidenciando ao jornalista um desafio na dinâmica de seleção do veículo. Devido a padronização e sua percepção pelo público que consome as notícias houve um descontentamento por parte da sociedade, que resolveu migrar para um novo jornalismo, o independente.Segundo
Forechi (2020, grupo a). a cibercultura e o ciberespaço transformaram substancialmente o jornalismo, afetando suas rotinas de produção e consumo. A democratização do acesso a tecnologias digitais e a formação da cultura da participação e das comunidades virtuais impulsionaram o jornalismo a criar suas próprias práticas de colaboração e a inserir o seu público no processo de produção da notícia.
4 ABORDAGEM METODOLÓGICA
Como o acesso à informação de relevante interesse público é um direito fundamental, os jornalistas não podem admitir que ele seja impedido por nenhum tipo de interesse, razão por que: [...] III a liberdade de imprensa, direitoepressupostodo exercíciodojornalismo, implicacompromissocoma responsabilidadesocialinerenteà profissão. (Código,2007).
O jornalista tempoder defiscalizar o queocorrenas esferaspúblicasdo governo esendo ético ao transmitir as informações, sem omitir ou mentir a fim de preservar os interesses empresariais. Quando se trata do questões financeiras o jornalismo ainda é visto como uma mercadoria, onde muitos veículos de comunicação que necessitam da publicidade para se manter sofrem pressões nas redações.
9 combater a desigualdade de gênero e dar voz a mulheres que foram caladas pela sociedade, é possível identificar um contato maior entre as mídias independentes e seus leitores, que é de extrema importância para conhecer novas denúncias e buscar soluções para elas.
3.1 Responsabilidade social do Jornalismo
Mas alémdesse rótulo,o jornalismo deve agir como uma função socialantes de ser visto como algo comercial, trazendo informaçõesprecisasevaloresquesejaméticos. Peranteo artigo 5º da Constituição Federal Brasileira os cidadãos têm o direito à informação assegurado, sendo assim cabe ao jornalista cumprir seu dever e proteger os cidadãos de injustiças e abusos de poder.
O jornalista está ativamente ligado a sociedade e inclinado a cidadania, sendo o responsável por analisar e investigar os acontecimentos de maneira critica, ouvindo todos os lados da história e permanecendo neutro em sua investigação, para ressaltar a importância do jornalista e de seu exercício a sociedade, foi criado um código de ética da Fenaj (Federação NacionaldosJornalistas) quebuscaorientar o profissionalsobresuasresponsabilidadesedireitos, onde o não cumprimento do código está sujeito a penalidades
O processo foi iniciado pelo levantamento bibliográfico e documental, as pesquisas foram feitas em primeiro momento no site da agência pública para a escolha de um veículo independente que seria o objeto para esse estudo, após a escolha do objeto AzMina na qual a editoria saúde foi escolhida para estudo no período de janeiro de 2020 à junho de 2021
5.1 Na tabela a seguir podem se destacar os temas sobre aborto:
Para realização da análise do estudo foram selecionadas 19 reportagens publicadas na revista AzMina no período de janeiro à junho de 2020 da editoria de saúde. As reportagens sobre aborto foram escolhidas com base nas informações e de sua delimitação temporal, essas matérias têm o caráter explicativo onde indicam as mulheres que foram vítimas de uma violência sexual a procurarem seus direitos e como devem identificam uma relação sexual sem consentimento caso não estivessem em boas condições, as reportagens explicam como uma vítima de violência sexualdeve buscar ajuda caso ocorra uma gravidez indesejada, fruto de uma relação sexual sem o seu consentimento.
totalizando 19 matérias que foram analisadas e classificadas. Após isso foram feitas pesquisas em artigos, teses e dissertações em portais específicos como portal Intercom, também foram colhidas reportagens jornalísticas em sites, televisão e rádio que tiveram ligação nesta pesquisa e delimitação.Apartir
dessa aplicação foi desenvolvido o andamento da pesquisa na procura de livros com os principais autores da área da comunicação como Felipe Pena e Stuart Hall, onde foram feitas leituras iniciais que permitiram a construção do conteúdo necessário para essa pesquisa. Os conteúdos selecionados para a análise fazemparte deumrecorte qualitativo. Segundo Bauer (2010), a análise de conteúdo é uma técnica para produzir inferências de um texto focal para o contexto social o qual está inserido de maneira objetiva. Também serão pautadas pesquisas bibliográficas, documentais e netnográficas Fora utilizados questionários estruturados via Google Forms para descobrir com qual frequência matériassobresaúde femininasão consumidasna internet e como essas matériassão veiculadas, se existe uma padronização ou não.
5 RESULTADOS
Com a pandemia alguns hospitais que realizam o procedimento foram fechados, o que dificultou e virou um drama na vida de milhares de mulheres vítimas da tão temida violência sexual, as reportagens da revista AzMina buscou respostas do porquê do fechamento para um caso tão grave, visto que existem menores de idades que sofrem violência de parentes e necessitam do procedimento para seguirem com suas vidas mesmo após um grande trauma.
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28 de fevereiro de 2020 Centros anti abortos que fingem ser clínicas que realizam o procedimento, mas na realidade são redes apoiadas por grupos de conservadores cristãos dosEstados InvestigaçãoUnidos. da Open Democracy em 18 Reportagempaíses.
Riscos sofridos de contrair uma DST ou gravidez indesejada por falta de informações.
O que é a tal da educação Sexual
Informação sobre aborto e contracepção? Há apps para isso
A reportagem citou o App do Ministério da Saúde como uma linguagem pouco informativa para mulheres que buscam informações sobre saúde sexual e reprodutiva. Centros antiaborto financiados por grupos americanos enganam mulheres na América Latina.
originalmente publicada na Agência Pública. Reportagem adicional por Diana Cariboni. Texto originalmente publicado em espanhol pelo site openDemocracy. Traduzido por
Reportagens Data Estrutura
Fontes: Pedagogaeespecialistaem Educação SexualCaroline Arcarie Sexóloga Luciane Ângelo
28 de janeiro de 2020 Programas de Educação Sexual Desmentir Fake News do ano de A2018.educação sexual presente de Maneira transversal em outras CasoDisciplinas.deuma garota de 9 anos que após uma aula de educação Sexual denunciou os abusos sofridos pelo avô.
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17 de fevereiro de 2020 Aplicativos de outros países com informações didáticas sobre saúde sexual e reprodutiva.
30 de março de 2020
13 de maio de 2020
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A reportagem explicou sobre atos de violência sexual e indicações do que fazer após sofrer uma violência Informaçõessexual.caso os direitos sejam
Bárbara D’Osualdo. Edição em português de Natalia Viana.
Nota da frente nacional pela legalização do aborto em vista da interrupção do serviço.
Principal hospitalde aborto legal de SP interrompe o serviço na crise do coronavírus
26 de março de 2020
Hospital Pérola Byington reabre serviço de aborto legal
O serviço voltou a funcionar após pressão do Ministério Público e da Defensoria Pública do Estado de São Paulo.
O aborto é crime no Brasil, salvo três exceções: em casos de gravidez decorrente de estupro, casos de anencefalia do feto ou quando a gestação representa um risco à vida da mulher.
Aborto legal: entenda quando é permitido interromper a gravidez no Brasil
Fontes:negados.Acoordenadora do Núcleo Especializado de Promoção e Defesa dos Direitos das Mulheres (Nudem) da Defensoria Pública de
A reportagem da Revista AzMina entrou em contato com o Pérola Byington pelo telefone de atendimento ao cidadão e foi informada de que o atendimento está funcionando.
Serviço parou de funcionar devido a crise do coronavírus.
O aborto é crime no Brasil, salvo três exceções: em casos de gravidez decorrente de estupro, casos de anencefalia do feto ou quando a gestação representa um risco à vida da mulher.
São Paulo, Paula Sant’Anna Machado de Souza.
13 de maio de 2020. Mulheres com apoio da iniciativa Milhas pela Vida das mulheres que tiveram seus voos cancelados por conta da pandemia.
Elas iam abortar fora do Brasil, mas a pandemia impediu.
Só 55% dos hospitais que faziam aborto legal seguem atendendo na pandemia
18 de junho de 2020 A reportagem aborda como ativistas de Argentina, Colômbia, Chile e Equador contam como o acesso ao aborto legal ficou mais difícil e o que fazem para acompanhar mulheres que desejam interromper uma gravidez.
2 de junho de 2020 Levantamento realizado pela Artigo 19, em parceria com a Revista AzMina e a Gênero e Número, para identificar como está o serviço de aborto legal no Sistema Único de Saúde (SUS) durante a pandemia do novo Infográficoscoronavírus. referente os hospitais com atendimento de aborto legal no País e registros de violência sexual em 2018.
Dados do Fórum brasileiro de segurança Reportagempública.fezparte da parceria d’AzMina coma Énois, Data Labe e Gênero e Número na cobertura do novo Coronavírus (Covid 19) com foco em gênero, raça e território.
Na pandemia, redes feministas se tornam ainda mais fundamentais para as mulheres que abortam na América Latina.
Nomes fictícios para preservar a identidade das entrevistadas, que contaram suas histórias sob a condição de Reportagemanonimato.fezparteda parceria d’AzMina com o Data Labe, Gênero e Número e Énois na cobertura do novo Coronavírus (Covid 19) com foco em gênero, raça e território.
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Uso de infográficos
Laqueadura: tudo o que você precisa saber sobre o procedimento.
do Data Sus sobre o número de procedimentos de laqueadurarealizadospelaRede Pública de Saúde no ano de 2019.
Fontes: Vanessa Heinrich, médica do Hospital das Clínicas e especialista em reprodução humana e Advogada Patrícia Marxs.
11 de fevereiro de 2020 A reportagem teve caráter informativo ao tratar o procedimento como algo gratuito oferecido pelo SUS (Sistema Único de Utilizadossaúde).dados
Pandemiadificultaacesso a quandocontraceptivosmulheres mais precisam evitar gravidez
Pesquisa publicada em abril pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) sobre médicos que atenderam suas pacientes a distância e o número de
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20 de abril de 2020 Na reportagem Ginecologistas recomendam que mulheres não engravidem, maspacientesrelatam cancelamento de inserção de DIU e ONU alerta para desabastecimento de camisinhas.
Reportagem escrita por Aline Gatto Boueri jornalista e colaboradora da Gênero e Número.
Falar de diversas ativistas a favor do aborto em diferentes países.
5.2 Na tabela a seguir podem se destacar os temas sobre contraceptivos:
Reportagens Data Estrutura
Fonte: Dados de Pesquisa 2020
faz parte da parceria d’AzMina com o Data Labe, Gênero e Número e Énois na cobertura do novo Coronavírus (Covid 19) com foco em gênero, raça e território.
Fontes: Nomes fictícios para proteger a identidade das Essaentrevistadasreportagem
A reportagem abordou a situação em cada país da América Latina
A reportagem utilizou dados do número de mulheres enfermeiras e técnicas de enfermagem em todo o InfográficosBrasil.
Países como Argentina e México emitiram comunicados alinhados com a OMS determinando que serviços de consultas ginecológicas e contraceptivos constituem atividades que não podem ser paradas devido à crise atual da pandemia.
médicosquenuncarealizaramuma consulta a distância.
Como vão os direitos reprodutivos na América Latina na pandemia. 24 de abril de 2020 Reportagem tratou do risco de mulheres ficarem sem acesso a métodos contraceptivos durante a pandemia da covid 19.
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Fonte: Dados de Pesquisa 2020
5.3 Na tabela a seguir podem-se destacar os temas sobre covid-19:
Reportagens Data Estrutura Enfermeiras na linha de frente contra o coronavírus. 19 de março de 2020 Jornadas exaustivas, falta de protocolo e equipamentos de proteção estão entre os problemas mencionados na reportagem.
reforçando o número de dados mostrando que o gênero predominante na profissão são mulheres.
22 de abril de 2020 A reportagem fala a respeito das vítimas da epidemia do Zika que são parte do grupo de risco para o novo coronavírus, crianças com microcefalia estão desassistidas na Númeropandemiade
mães que deixaram de trabalhar por conta de um filho com microcefalia e dados sobre nascimento de crianças com microcefalia desde 2015.
Essa reportagem faz parte da parceria d’AzMina com a Gênero e Número, data_labe e Énois na cobertura do novo Coronavírus (Covid 19) com foco em gênero, raça e território.
Essa reportagem foi publicada pela Agência Pública.
Mãe Inabela Souza Tavares
MãeFontes:Fabíola Gomes
27 de março de 2020
“Minha filha morreu à míngua”. Vítimas do zika estão desassistidas na pandemia.
Cientistas trabalham na criação de ventiladores de produção rápida para tratar coronavírus.
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Pesquisadora Rita Wu e engenheiro Emerson Moretto articulam iniciativas em rede para produzir equipamentos para combate à Projetopandemia.foi desenvolvido por um laboratório da Poli USP de forma Nocolaborativa.fimda reportagem foram colocados hiperlinks com iniciativas para produzir equipamentos em combate a pandemia, em diversas regiões do Brasil.
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1 de abril de 2020
Obstetras tirando dúvidas sobre a gravidez e pontuando que gravidez fazem parte do grupo de risco da covid 19.
Meus filhos estão sem merenda, e agora?
Leticia dos Santos, mãe solo de duas crianças
Pesquisadora da Fiocruz, Ana Paula MédicaMeloAdriana Melo
A reportagem deu dicas de como “burlar” as dificuldades do mercado de trabalho e a fome com indicações de locais como o Cras para os leitores irem atrás de algum beneficio de direito, restaurantes populares como o “bom prato” na capital paulista, Ong’s e instituições religiosas para recorrer as cestas básicas.
Taxa de trabalhadores informais desde 2016.
Fontes: Maria do Socorro e Claudinei pais de oito filhos e moradores de Paraisópolis.
Esta reportagem foi produzida por data_labe e Énois e faz parte da parceria com a Gênero e Número e a Revista AzMina na cobertura do novo Coronavírus (Covid 19) com foco em gênero, raça e periferia.
Uso de infográficos
Grávidas e coronavírus: obstetras respondem dúvidas de gestantes
30 de março de 2020 Famílias de periferias do Rio de Janeiro e São Paulo contam o drama sobre a alimentação dos filhos em um momento de medo e desemprego onde as escolas fecharam por conta da pandemia.
Conselheira da Associação Filhos da Benção Luciana Martins Arraes
19 de junho de 2020 A reportagem abordou um levantamento inédito sobre a violência doméstica entre os meses de março e abril deste ano, durante a pandemia do novo coronavírus, apontou que os casos de feminicídio no País aumentaram em 5% em relação a igual período de 2019.
Essa reportagem faz parte da parceria d’AzMina com o Data Labe, Gênero e Número e Énois na cobertura do novo Coronavírus (Covid 19) com foco em gênero, raça e território.
No fim da reportagem foram colocadas instruções para mães de recém nascidos na hora de vacinar e como funcionam as consultas na época da pandemia e algumas instruções para seguir em casa.
dos Santos
Dados da SSP (Secretária de Segurança Pública)
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Comparações de número de feminicídios de 2019 para 2020
14 de abril de 2020
Essa reportagem faz parte da parceria da AzMina com a Gênero e Número, data_labe e Énois na cobertura do novo Coronavírus (Covid 19) com foco em gênero, raça e ManicureFontes:periferia.Flávia
Fontes: Thayane Costa Coutinho mãe da bebê Ana Luiza
Obstetras Ana Cristina Duarte, do Coletivo Nascer, e Roberta Grabert Mães de recém nascidos redobram cuidados diante da pandemia
Aline Vidal Titski Cavalcante mãe de uma bebê de um ano
Mulheres enfrentam em casa a violência doméstica e a pandemia da Covid 19.
Por meio da análise das 19 reportagens jornalísticas, selecionadas da editoria saúde é possível identificar que, a revista trabalha pautas que tratam de assuntos relacionados a saúde da mulher ausentes nos grandes veículos de comunicação. As reportagens apresentam pautas atuais de acordo com a data que as mesmas foram publicadas, as fontes foram recortadas por faixa etária e questões socioeconômicas, as mesmas legitimam os temas abordados.
Em sua homepage AzMina é composta por subdivisões de editorias sendo política, violência, cultura, dinheiro, esporte, maternidade e opinião, ao visitar o site é possível identificar uma identidade visual, utilizando cores atrativas que rementem ao cenário feminino onde todos os elementos do site conversam entre sí. Ainda na homepage é possível identificar as redes sociais da revista para as divulgações de seus conteúdos, sendo uma plataforma no YouTube, uma conta no Instagram, Twitter e Facebook.
Infográficos com o número de mulheres vítimasde feminicídio em todo o Relatospaísde
5.5 A mulher no AzMina
Em temas delicados como aborto e violência foram utilizados nomes fictícios para preservar a identidade das fontes e sua segurança. A linguagem da revista se mostra precisa, concisa e original, valorizando as mulheres em situações de vulnerabilidade social e as lutas feministas. Também foi identificado na análise a presença de infográficos, ilustrações, dados e falas de especialistas como advogadas e médicas.
5.4 Desing
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violência no período de confinamento onde as vítimas foram protegidas com nomes Reportagemfictícios de Amazônia Real, Agência Eco Nordeste, #Colabora, Portal Catarinas e Ponte Jornalismo.
Primeira Questão: Com qual frequência você lê matérias sobre saúde da mulher ? e as respostas foram 55,6% para às vezes, 22,2% para sempre, 22,2% para raramente e 0% para na maioria das vezes.

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De 19 reportagens 7 fizeram parceria com outros sites independentes sendo elas: “Elas iam abortar fora do Brasil, mas a pandemia impediu “, Só 55% dos hospitais que faziam aborto legal seguem atendendo na pandemia”, “Pandemia dificulta acesso a contraceptivos quando mulheres mais precisam evitar gravidez”, “Enfermeiras na linha de frente contra o coronavírus”, “Meus filhos estão sem merenda, e agora?”, “Grávidas e coronavírus: obstetras respondem” e “Mães de recém nascidos redobram cuidados diante da pandemia”. Sendo os sites, Gênero e Número, Data_labe, Énois, Agência OPública e Amazônia real que se uniram para realizar uma cobertura diante do novo Coronavírus (Covid 19).
5.6 Levantamento Google Forms
No mês de Novembro foi realizada uma pesquisa através do Google Forms, onde foi possível obter 27 respostas. No total foram 3 questões a serem respondidas.
Na reportagem “Laqueadura: tudo o que você precisa saber sobre o procedimento.” as jornalistas a apresentaram um caráter informativo, além desta característica a reportagem faz uma breve denúncia para os casos onde os procedimentos de laqueadura foram negados, denúncias essas que estão presentes também em reportagens como: “Principal hospital de aborto legal de SP interrompe o serviço na crise do coronavírus”, “Pandemia dificulta acesso a contraceptivos quando mulheres mais precisam evitar gravidez”, “Só 55% dos hospitais que faziam aborto legal seguem atendendo na pandemia” e ““Minha filha morreu à míngua”. Vítimas do zika estão desassistidas na pandemia.”.
Quarta questão: Você já sentiu dificuldade em marcar uma consulta ginecológica na UBS que frequenta e precisou tirar dúvidas na internet por falta de um profissional? Respostas: 88,9% para sim e 11,1% para não, tenho plano médico.
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Segunda questão: Nas matérias que você encontra sobre saúde da mulher, o peso e a estética se destacam ao invés do assunto saúde em si? Respostas: 51,9% para às vezes, 29,6% para sempre e 14,8% para raramente.
Terceira questão: Você sente falta de matérias sobre saúde que valorizem mulheres pobres que necessitam do Sistema Único de Saúde? Respostas: 92,6% para Sim, acho necessário, 7,4% para não utilizo o SUS mas sinto falta dessas matérias e 0% para não acho necessário.


Através da análise da revista AzMina de cunho independente foi possível identificar a representação social da revista, que serviu para as mulheres compreenderem suas realidades e interagiremcomosoutrosgrupossociais, desempenhando funções importantesnacomunicação e formando diferentes opiniões.
Nota se que toda equipe da revista é formada por mulheres, o que mostra o fortalecimento do jornalismo independente e a necessidade do feminismo em um mundo onde as mulheres sofrem desigualdades, sejam ela de gênero ou socioeconômicas. A revista cria reportagens e matérias de fácil linguagem, para que sejam fácilmente lidas por mulheres com pouco grau de escolaridade. O uso de fontes não oficiais para as materias criou a pluralidade de vozes femininas, o que ressalta a importância da informação chegar a todos lugares e com uma linguagem acessível.
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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Arevista temo intuito deser umagente de mudança, seopondo aos modelos de empresas jornalísticas. O veículo possui um caráter transformador através de seu aprofundamento em temas sensíveis que trazem uma representatividade aos grupos que se destinam. O receio inicial na escolha do tema se deu pela revista ser um veículo independente sem fins lucrativos, causando preocupação na hora de escolher uma editoria específica.
Com a escolha da editoria saúde pude perceber a objetividade em suas reportagens, sempre com dados e fontes oficiais, que puderam falar sobre os temas com integridade e objetividade. Em temas sensíveis como o aborto nota se um cuidado ao falar das fontes e o cuidado por zelar a identidade das mesmas, identidades que também foram preservadas em reportagens de denúncias durante a crise sanitária da covid 19.

FORECHI,Marcilene. Jornalismo digital e cibercultura 1ª ed, editora grupoA, 2020.
Código de Ética. Federação Nacional dos Jornalistas. 2007. Disponível em: https://fenaj.org.br/wp content/uploads/2014/06/04 codigo_de_etica_dos_jornalistas_brasileiros.pdf. Acesso em:05/11/2021
BUITONI, Dulcília Schroeder. Imprensa feminina. 2ª ed. SãoPaulo:Editora Ática, 1990
BAUER,M.W.;GASKELL,G.. Pesquisaqualitativacomtexto, imagemesom: ummanual prático. In: Pesquisa qualitativa com texto, imageme som: um manual prático 1ªed, editora Vozes, 2010.
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23 7 REFERÊNCIAS
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SANTOS, Thaíse, (2017). O Jornalismo Independente da revista digital AzMina : Uma nova perspectiva do jornalismo para mulheres. UEFB. Disponível em: %20THA%C3%8DSE%20ARIADNE%20RAMOS%20SANTOS%20(3).pdffile:///C:/Users/Micro/Downloads/PDF%20. Acesso em:01/05/2021
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4.preconceitos.
Linha editorial
A) Produto
Geração Brasil, traz conteúdos noticiosos em tempo factual, com uma linguagem de fácil compreensão e coloquial, sempre defendendo a inclusão e pautas educativas. A revista mostra o cuidado com o público, buscando sempre interagir, para que não haja diferenças, e não tolerando
3. Sinopse
Área: Formato:DigitalRevista eletrônica
APÊNDICE
A linguagem será hibrida, misturando o verbalcomo não verbal, coma finalidade de informar e incluir. Tentaremos trazer assuntos que merecem uma certa atenção do público, e dando ênfase em conteúdos educativos para que possam aprender.
25 8
Descrição do projeto Linguagem Linguagem aberta e dinâmica e sensível, com fácil entendimento de leitura e compreensão. Sendo de maneira coloquial, o objetivo linguístico da revista será incluir o seu público alvo, utilizando os meios midiáticos a seu favor.
1.Título do produto Revista Geração Brasil Link: https://cutt.ly/LT8tPAZ
Aberta a diferença e fechada ao preconceito é a premissa editorial criada pelo grupo, tem a missão de informar e entreter por meio de matérias jornalísticas que promovam pautas inclusivas e educativas. A periodicidade será mensal com o público alvo destinado a mulheres, crianças, adolescentes e PCD’s.
2. Área e formato
Na página inicial, será apresentado a revista, e que terá como capa, fotos em cada matéria do site Pixabay. O leitor irá se deparar com conteúdo que também trabalha o visual, justamente para facilitar a leitura e linguagem do produto.
• Marianne B. Silva Florindo: Redatora, repórter, pauteira e responsável pelo projeto gráfico.
A revista é no formato digital, desenvolvido na plataforma WordPress, o texto corrido das matérias é padrão em fonte Arial tamanho 12. O logo trará o nome da revista, assim como uma pequena ilustração, de uma garotana cadeira de rodas estudando, representando a editoria de inclusão e educação. Também há o desenho de uma mulher na cor vermelha, representando a editoria saúde feminina, e por fim o desenho de um microfone representando o podcast da revista
Número de páginas/caracteres/duração
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Tipologia/Identidade Visual/ Identidade sonora/ Outros itens, de acordo com o seu Formato/Modalidade
• Emilly Júlia Caetano Silva: Pauteira, redatora, repórter e revisora e editora.
(Créditos: Thailize Oliveira)
Foi implementado no formato digital da revista, aproximadamente 40 mil caracteres, dividido pelas editorias: Educação, Inclusão e Saúde. Em cada editoria há cerca de quatro matérias. Também há uma editoria especial na revista, que inclui um podcast.
Função individual

Leitora: Mirian Maria da Silva (11) 966830816
• Thailize Silva Oliveira: Redatora, repórter, editora, pauteira e responsável pelo projeto gráfico.
SaúdeEDITORIA JornalismoTEMA/ASSUNTOindependenteeasaúdedamulher EDIÇÃO/ / AsHISTÓRICOmulheres

GeraçãoBrasil
começaram a participar da imprensa a partir do século XIX pois muitas eram impedidas de ter acesso à educação e serem alfabetizadas, nesse período os conteúdos eram lidosem sua maioria por mulheres elitizadas. Ao longo dos anos à imprensa foi se modificando migrando para a internet, pautando diferentes assuntos mas a inexistência de pesquisas acadêmicas a respeito da saúde da mulher em veículos independentes, viabilizou a elaboração desse projeto de pesquisa, visto que a saúde da mulher só é pautada por grandes veículos visandodietas e exercícios.
Dra Camille (Contato via direct instagram)
Médico:FONTES
• Thiago Siqueira Martins: Repórter, revisor, editor, e responsável pelo podcast Geração Brasil.
PAUTA PAUTA
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AGOSTO
Criação da revista digital pela plataforma do Wordpress
Entrega do Paper para a revisão
Realização de Entrevista:
O enfoque dessa reportagem é abordar a saúde da mulher em veículos independentes, e conversarcom uma jornalista que faz parte do projeto AzMina para entender a criação da revista como as matérias da editoria saúde favorecer a vida de mulheres de diferentes classes e entrevistar um médico para falar da importância de se veicular notícias relacionadas a saúde nos meios de comunicação.
OUTUBRO
Funções
Finalização do Apêndice
SETEMBRO
Finalização do Paper
Edição do Paper
DIÁRIO DE CAMPO
ALINHAMENTO EDITORIAL ENFOQUE/ANGULAÇÃO
Contato com as fontes
Postagens de matérias na revista
Edição do Design da revista pela plataforma Wordpress
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Thailize Silva Oliveira, 1913016 3 / Redatora; Repórter; Projeto Gráfico.
Organização com a documentação de autorização de entrevista
NOVEMBRO
Fechamento de pautas
Finalização do design da revista digital pelo Wordpress
Edição do Paper após a devolutiva
29 Entrega Final B) Cronograma de Execução C) Investimento INVESTIMENTO Pesquisa R$ 74,50 Bibliografia R$ 175,00 Internet R$ 690,00 Transporte R$ 604,80 Pacote design Wordpress R$ 180,00 Impressão Final (Capa Dura) R$ 60,00 TOTAL R$ 1.784,30 D) Entrevistas Coletadas MÉDICA GINECOLOGISTA DRA CAMILLE: CRONOGRAMA do TCC 2° Sem Mês Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Semanas 1° 2° 3° 4° 1° 2° 3° 4° 1° 2° 3° 4° 1° 2° 3° 4° 1° 2° 3° 4° DecupagemEntrevistasAnalisePesquisadoprodutoFotografiaRedaçãoRevisãoEdiçãoEntrega
Pergunta: A educação sexual é um meio de prevenir abusos e assédios?
Pergunta: Reposição Hormonal é um tabu?
Pergunta: Como a mídia deve promover saúde através das suas matérias de forma que alcance todas as mulheres de diferentes classes?
Resposta: Ela é caracterizada pela diminuição de hormônios femininos, que resultam em mudanças no corpo feminino semelhantes ao da menopausa o chamado de climatério
LEITORA DA REVISTA, MIRIAN:
Pergunta: Como você descobriu a revista AzMina?
Pergunta: Como ocorre a Pré Menopausa?
Resposta: Sim, a educação sexual é um ótimo meio para prevenir abusos e promover saúde as meninas na hora de terem relações.
Resposta: Simexistem, mas eles são muito caros edevem ter umcuidado especialquando adquiridos por clínicas ou hospitais.
Pergunta: Existem aparelhos adaptados para mulheres PCD na hora de ir ao ginecologista?
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Resposta: A Mídia deve promover saúde com matérias que não tratem apenas das mulheres no sentido biológico em sí, diversas mulheres trans têm dificuldade para encontrar um médico sem se sentirem desconfortáveis ou até mesmo homens trans, que dependem do atendimento ginecológico mas sofrem uma pressão por parte da sociedade com um preconceito evidente ao chegarem em um consultório médico. É necessário promover saúde a esses grupos também visto que a não ida a um hospital pode acarretar a problemas no futuro, a mídia deve focar em matérias que tratem de todos os ambitos sociais e falar com muita frequência sobre educação sexual, para evitar uma gravidez indesejada, abuso mesmo por parte do parceiro ou DST
Resposta: É necessário desmistificar o que foi colocado na mídia sobre a reposição hormonal como a grande vilã, visto que através de estudos foi possível negar os riscos de câncer de mama em pacientes que realizavam o tratamento, a reposição hormonaldeve ser promovida para garantir o bem estar e a saúde das mulheres.
A) Home + Menu da Revista Geração Brasil Editoria Saúde Feminina
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Resposta: Através de uma pesquisa na internet sobre umproblema especifíco que eu estava passando encontrei uma matéria, parecia que havia sido feita para mim, comecei a ler e li outras em seguida sem parar.
Resposta: Sim, mas acho difícil, em toda minha vida eu nunca vi algo parecido com as matérias que acompanho na revista, eu acho que até pode acontecer mas assim como a revista vai ser uma coisa “complicada” de ser encontrada.
B)
Resposta: Sim, eu não me encontrava nas revistas comuns nem em sites que eu procurava ajuda, na maioria das vezes até achava o que desejava mas era fora de orçamento para mim sabe, quando eu encontrava uma matéria legal sobre cuidados com a saúde, via que eu não podia ter o mesmo estilo de vida daquelas mulheres, me sentia excluída, quando li a revista AzMina me senti ali dentro da informação.
9 ANEXOS
Pergunta: Você acredita que os veículos de comunicação devem se adaptar para que as informações sobre saúde cheguem a todos os ambitos sociais?
Pergunta: Ao ler as reportagens e matérias da revista você sentiu uma diferença dos conteúdos da revista com os meios de comunicação mais conhecidos?

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C) Termo de autorização leitora da revista Mirian:


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