JORNALISMO, PODCAST E MÚSICA

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São Paulo 2021

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL CURSO DE JORNALISMO

JORNALISMO, PODCAST E MÚSICA: a intersecção entre informação, experiência auditiva e entretenimento

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JÔNATAS MARQUES DE JESUS

UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL CURSO DE JORNALISMO

São Paulo

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JÔNATAS MARQUES DE JESUS

JORNALISMO, PODCAST E MÚSICA: a intersecção entre informação, experiência auditiva e entretenimento

2021

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

Relatório de Fundamentação Teórica e Metodológica desenvolvido como etapa de elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso de graduação em Jornalismo da Universidade Cruzeiro do Sul, sob orientação do Prof. Dr. Nivaldo Ferraz.

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INTRODUÇÃO

APRESENTAÇÃO

SUMÁRIO

A INTERSECÇÃO DE ELEMENTOS PARA UM

REFERENCIAL TEÓRICO-METODOLÓGICO

PODCAST IMERSIVO DE MÚSICA

PODCAST IMERSIVO E MÚSICA

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13 RESULTADOS 15 CONSIDERAÇÕES FINAIS 16 REFERÊNCIAS 18 APÊNDICE 20

Trabalho Curso

de Conclusão de

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em Jornalismo. Ano 2021. 3

8 Problematização 8 Objetivos 8 Hipóteses 9

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

JORNALISMO, PODCAST E MÚSICA: a intersecção entre informação, experiência auditiva e entretenimento1

RESUMO

PALAVRAS CHAVE: podcast; música; jornalismo; imersão; mídia.

Esta pesquisa tem como objetivo investigar formatos imersivos de podcasts e entender as razões pelas quais essa categoria ainda não se tornou popular na mídia. Delimitando ainda mais a área escolhida, será investigada a abordagem imersiva e informativa dos Podcasts: “Vozes: Histórias e Reflexões (CBN)”, “AmarElo Prisma” e “Projeto Humanos” através da Análise de Conteúdo de 1 episódio por programa Para isso, a teoria dos Estudos Culturais servirá como base, utilizando a Teoria da Recepção, de Stuart Hall, para aprofundar conceitos importantes da mídia. A Teoria Crítica e os principais pensamentos sobre a Indústria Cultural também permearão a pesquisa

2 Estudante de Graduação 8º semestre do Curso de Jornalismo da Universidade Cruzeiro do Sul, e mail: jmarquesdejesus@gmail com

1 Artigo apresentado como parte do Trabalho de Conclusão de Curso RFTM/Paper, derivado do Núcleo de Estudos em Mídia Digital

Para recolher dados mais precisos e entender esse problema na prática, será desenvolvida uma proposta de um podcast imersivo, explorando uma linguagem documental sobre os temas Música e Futebol. Unir jornalismo, informação e imersão e entender suas intersecções é a proposta do projeto experimental e da presente pesquisa

Jônatas Marques de JESUS2

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5 Disponível em: <https://trendings com br/inovacao/podcast como surgiu quais as vantagens e qual o tamanho do mercado brasileiro/> Acesso em: 01 jun 2021

A chegada do rádio e da TV no Brasil como instrumentos de entretenimento gerou uma vasta área para ser explorada na época: programas de auditório e musicais, eventos esportivos e, claro, jornais e reportagens informativas Enquanto a TV conta com a imagem para se aproximar ainda mais do espectador, no rádio foi preciso desenvolver técnicas para prender a atenção do público apenas com a audição. Impostação de voz, descrição detalhada dos fatos, vinhetas e outros recursos foram se tornando comuns nos programas de rádio do século passado e muitos desses recursos são usados até hoje

4 Disponível em: <https://www theguardian com/technology/2006/jan/12/guardianweeklytechnologysection3> Acesso em: 01 jun 2021

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

3 Disponível em: <http://www.senado.gov.br/Relatorios SGM/CCS/Legisla%C3%A7%C3%A3o/000 CF%20artigos%20r elativos%20ao%20CCS pdf> Acesso em: 01 jun 2021

Rapidamente esses meios se tornaram os mais populares no Brasil, a TV, até os dias atuais, está entre os favoritos no país, segundo a Pesquisa de Midia Brasileira de 2016 Porém, os custos para manter uma estação de rádio no ar e, depois da Constituição de 1988, a burocracia e pré requisitos da concessão pública para meios de comunicação3 tornaram o rádio e a TV cada vez mais elitistas no quesito de produção

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INTRODUÇÃO

É nesse cenário que a Internet começa a tornar os espaços mais acessíveis e plurais. Enquanto plataformas como Netflix e Youtube tentavam se popularizar no Brasil, o rádio já começava a disputar espaço com uma nova forma de comunicação auditiva, mas agora pela internet: o Podcast. O termo foi utilizado pela primeira vez por Adam Curry em 20044 , ano em que também é datado o primeiro Podcast no Brasil, o Digital Minds, de Danilo Ribeiro5

Pode se dizer que o Podcast começou a ganhar fama no país em meados de 2007, quando o NerdCast, de Alexandre Ottoni e Deive Pazos, recebeu prêmios e começou a se tornar notório para os ouvintes e uma referência para produtores de

Esse crescimento em consumo e produção de podcasts fez com que outros gêneros surgissem, novos tipos de programas fossem criados e fez até os grandes conglomerados de comunicação passarem a utilizar o Podcast para atingir um público que não tem a TV ou o rádio como o seu principal meio. Segundo a PodPesquisa 2020, realizada pela Associação Brasileira de Podcasters, há uma estimativa de pelo menos 20 milhões de ouvintes de podcasts no Brasil7 Esse número expressivo está dividido em diversas categorias, como Cultura Pop, Política e Artes.

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021. conteúdo. O programa sobre Cultura Nerd serviu de modelo com o seu formato “conversa entre amigos” O NerdCast se mantém como um dos principais podcasts do Brasil; em 2019 o programa atingiu a marca de 1 bilhão de downloads6 . Podemos considerar que esse sucesso é responsável, também, por tornar o Podcast um meio de comunicação consolidado e mais acessível no âmbito nacional, além dos diversos outros programas que enxergaram o potencial da mídia a partir disso. Alguns podcasts que evoluíram e podem ser considerados referências atualmente no Brasil são: Vozes: Histórias e Reflexões (CBN), AmarElo Prisma e Projeto Humanos, que serão objetos de estudos da presente pesquisa

Apesar desse panorama geral, ainda são escassas as pesquisas sobre linguagens, abordagens e distribuição da mídia no país Há de se considerar que esses pontos levantados são mais subjetivos do que objetivos, o que dificulta ainda mais um entendimento sobre os mesmos Por isso, é importante investigar como o Podcast pode promover outros agentes atuantes na comunicação além do apresentador ou do debate entre amigos.

A música e a edição de um podcast são elementos em potencial nessa discussão, o que nos leva a pensar nos formatos de podcasts imersivos. Para entender mais sobre todos esses elementos, analisaremos três programas que usam abordagens diferentes, mas exploram a sensibilidade auditiva do ouvinte, seja com sons ambientes, efeitos ou a própria música.

6 Disponível em: <https://dropsdejogos uai com br/noticias/cultura/nerdcast e o primeiro podcast brasileiro a alcancar 1 bilhao de downloads/amp/> Acesso em:19 nov 2021

7 Disponível em: <https://abpod org/wp content/uploads/2020/12/Podpesquisa Produtor 2020 2021 Abpod Resultados pdf> Acesso em: 01 jun 2021

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Além disso, a música pode ser denominada como um tipo de experiência quase infinita em sua definição e, por isso, é possível identificar uma ligação da linguagem musical com o jornalismo. Porém, ao contrário da objetividade da informação, a música não se prende a tantas regras de como ela pode impactar, emocionar, informar e influenciar o ouvinte. Partindo dessas experiências, é inegável o anseio para descobrir como (e se) a junção dessas duas linguagens pode se transformar em um novo formato de podcasts imersivos.

Na história recente do Jornalismo no Brasil e no mundo (da metade do século passado até os dias atuais), é perceptível a importância de uma imprensa atuante na missão de denunciar, defender e prezar pelo direito do povo. Os grandes conglomerados de mídia tendem a seguir demandas econômicas e ideológicas que vão contra esse propósito A imprensa alternativa, junto aos avanços das tecnologias, se adapta a essa concorrência desleal, explorando novas formas de fazer jornalismo. Uma dessas formas é o Podcast, mídia que vem sendo utilizada por veículos independentes devido a uma acessibilidade que a Internet possibilita e ao espaço plural de linguagens, formatos e abordagens que podem ser exploradas nesse tipo de mídia

8 Disponível em: <https://chartable com/charts> Acesso em: 31 mai 2021

Apesar disso, o podcast imersivo ainda não é um tipo de programa popular nos players mais acessados. Nas três principais plataformas de Podcast Spotify, iTunes e Google Podcast essa categoria não aparece nas seções de pesquisa8 , sendo necessário atrelar o programa ao tema tratado (música, esportes, entretenimento, etc). O fato de ser uma mídia nova no Brasil o primeiro podcast está datado como 2004 pode ser outro motivo para a falta de podcasts imersivos e trabalhos sobre o tema no país As pesquisas sobre o Podcast, em sua maioria, relacionam o a conceitos como Cibercultura, Rádio, Rentabilidade e Formatos Por isso, é relevante discutir o papel da música e da edição na experiência sonora do Podcast e como elas podem participar sendo agentes atuantes nessa equação.

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Objetivos

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APRESENTAÇÃO

Problematização

Com o decorrer das mudanças tecnológicas, de hábitos do público e de adaptações dos meios de comunicação, novas mídias revolucionam a forma como o emissor se conecta com o receptor dinâmica essa que vai muito além de apenas esses dois elementos Primeiro foram as redes sociais e aplicativos de mensagens; depois os streamings, Video On Demand e canais de TV pela internet. No meio dessa revolução comunicacional/tecnológica/cultural está o Podcast, que surgiu no Brasil em 2004 e em 2020 já conta com pelo menos 20 milhões de ouvintes9 . Derivado do rádio, o Podcast está em alta no Brasil, porém ainda há diversos elementos a serem explorados na mídia

9 Disponível em: <https://abpod org/wp content/uploads/2020/12/Podpesquisa Produtor 2020 2021 Abpod Resultados pdf> Acesso em: 01 jun 2021

Entendendo o potencial do Podcast na sua pluralidade de formatos, linguagens e abordagens, é relevante investigar novos agentes atuantes em um tipo de podcast imersivo, como por exemplo sons ambientes, efeitos sonoros e a música Essa última está atrelada a uma cena artística que pode utilizar o podcast como uma ferramenta de expansão e consolidação de fãs: os artistas musicais independentes. Assim, chegamos à pergunta problema que une Podcast, Jornalismo e Música: como um podcast imersivo pode expandir o espaço de artistas musicais independentes em suas redes de fãs?

O principal objetivo dessa pesquisa é investigar as linguagens, os formatos e a abordagem sonora dos Podcasts: Vozes: Histórias e Reflexões (CBN), AmarElo Prisma e Projeto Humanos, delimitando a 1 (um) episódio por Podcast. Além disso, identificar a intersecção entre informação, experiência auditiva e entretenimento nesses objetos de estudo escolhidos.

Entendendo a disparidade de área dos programas selecionados, essa pesquisa também visa relacionar os elementos de cada um, a fim de identificar ou não abordagens capazes de sustentar um novo tipo de podcast sobre música. Assim, podemos definir os objetivos específicos da seguinte forma:

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•Explorar os elementos dos objetos de estudo visando um formato de podcast imersivo para artistas musicais independentes;

•Descobrir se um formato de podcasts pode ser relevante para artistas musicais independentes

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Hipóteses

• Desenvolver um podcast imersivo como projeto experimental;

A possibilidade de criar um novo formato de podcast que une informação, entretenimento e música, explorando os elementos imersivos da experiência auditiva é a principal hipótese da pesquisa. Para isso, é preciso identificar as intersecções entre podcasts que já utilizam a edição como um agente atuante e importante em um episódio A falta de podcasts imersivos sobre música está atrelada à manutenção de uma identidade de programa e à dificuldade em criar um podcast imersivo, levando em consideração tempo de edição e custo de equipamentos Por isso, a proposta de um novo formato de podcast imersivo sobre música pode ser uma referência para futuras produções

Apesar de diferir nos principais conceitos dos Estudos Culturais, a Teoria Crítica também pode ser enquadrada como um referencial na presente pesquisa A ideia de Indústria Cultural pode explicar, em partes, uma massificação dos podcasts atualmente, com o objetivo de buscar o aumento de ouvintes seguindo padrões de formatos, linguagens e abordagens que outrora fizeram sucesso. Atualmente, são muitos os programas sobre cultura pop que seguem a mesma estrutura do renomado NerdCast; ou podcasts sobre games que importam ideias de programas estadunidenses Por isso, é preciso estabelecer as relações das duas teorias para também tentar compreender até que

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REFERENCIAL TEÓRICO-METODOLÓGICO

Para entender o Podcast e a sua evolução, desde o rádio até a popularização nos anos 2010, e identificar os elementos que podem ser importantes em uma experiência auditiva imersiva, essa pesquisa utiliza como a principal teoria os Estudos Culturais Apesar de abrangente, essa teoria, em sua totalidade, expõe importantes reflexões sobre a presente pesquisa:

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Aprofundando ainda mais na teoria dos Estudos Culturais, é possível estabelecer uma relação das ideias pós gramscianas de Stuart Hall referente aos conceitos de hegemonia e cultura Para Hall, a cultura não se limitava em apreciar ou estudar, mas era denominada como um "local crítico da ação social e de intervenção, onde as relações de poder são estabelecidas e potencialmente instáveis" (HALL, 2004) O autor também destaca o conceito de identidade, que ele considera muito complexo e, por vezes, pouco compreendido dentro da Ciência Social contemporânea, reiterando que o elemento não oferece nenhuma informação conclusiva sobre o assunto Assim, podemos relacionar a visão do autor sobre esse conceito com a insistência dos atuais podcasts prezando mais por sua identidade em detrimento de explorar novos formatos e linguagens dentro de seus programas.

Na pesquisa realizada por Hoggart , o foco de atenção recai sobre materiais culturais, antes desprezados, da cultura popular e dos meios de comunicação de massa, através de metodologia qualitativa Esse trabalho inaugura o olhar de que no âmbito popular não existe apenas submissão, mas também resistência, o que, mais tarde, será recuperado pelos estudos de audiência dos meios massivos (ESCOSTEGUY)

Serão analisados 1 (um) episódio de cada objeto de estudo: o episódio #33 do Podcast Vozes: Histórias e Reflexões “Quem tem medo da cultura do cancelamento?”; o episódio #5 do Podcast AmarElo Prisma “Movimento 4: Coragem/Coração”; o episódio #35 do Podcast Projeto Humanos “LUS”. Os episódios citados estão entre os mais recentes dos respectivos podcasts, assim será possível ter uma visão mais atual sobre as impressões coletadas de cada programa.

Além da Análise de Conteúdo dos objetos listados, também será desenvolvido um podcast com dois episódios: 1 (um) sobre Música e 1 (um) sobre Futebol, ambos com 15 (quinze) minutos de duração. Segundo o desenvolvimento da pré pauta dos programas, o episódio #1 (Música) tem como tema “Um Mergulho no Álbum ‘Lá Vem A Morte’ Boogarins”; o episódio #2 (Futebol) será sobre “Estádio do Morumbi: 60 Anos de História” Essa etapa de desenvolvimento do Projeto Experimental seguirá a metodologia da Pesquisa Ação, considerando as informações e impressões reunidas na Análise de Conteúdo dos objetos de estudo selecionados para a pesquisa.

Visando trabalhar o presente projeto de pesquisa junto ao Projeto Experimental, também serão desenvolvidos formulários de pesquisa para responder os problemas comunicacionais já identificados e aqueles que serão decorrentes dos avanços desses trabalhos.

Primeiramente, foi realizado o levantamento bibliográfico sobre os temas acerca do assunto: Podcast, Música, Imersão, Jornalismo e Cultura. Através dessa primeira pesquisa, foram estabelecidos autores, teorias, objetos de estudo e a metodologia para responder a pergunta problema, que é o centro da pesquisa O desenvolvimento inicial do Projeto Experimental também contribuiu para a delimitação do tema e para ajustes nos objetivos e hipóteses já mencionadas

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021. ponto esse ensaio de padronização na produção de podcasts pode inibir ainda mais a exploração de novos formatos atualmente e no futuro

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Com uma mídia que transita entre o subjetivo e o objetivo, que é capaz de despertar emoções e também ser clara na mensagem informada, é preciso investigar o Podcast como um todo, por isso a metodologia utilizada para a pesquisa será Análise de Conteúdo dos objetos de estudo escolhidos.

O podcast "AmareloPrisma" é uma parte do projeto do último álbum do rapper Emicida São 4 episódios para falar de cada tema de uma forma lúdica e artística, quase como as músicas do artista que é o próprio narrador no podcast. Esse é o elemento que mais chama a atenção e o que mais pode se encaixar em um podcast de música, já que a

A INTERSECÇÃO DE ELEMENTOS PARA UM PODCAST IMERSIVO DE MÚSICA

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Buscando observar elementos que unem os objetos de estudos dessa pesquisa, destacam se características marcantes nos podcasts "Vozes: Histórias e Reflexões (CBN)", "Projeto Humanos" e "AmareloPrisma" É importante reiterar que a escolha de programas tão diferentes tem a finalidade de conseguir encontrar, dentro dessa diversidade, elementos que podem ser usados em um podcast de música, pelo menos segundo as hipóteses desta pesquisa.

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O programa "Vozes: Histórias e Reflexões (CBN)" alterna entre dois tipos de episódios a cada tema abordado: uma grande reportagem, com um episódio no formato de um mini doc em podcast; e um episódio no formato de debate, em que são discutidos aspectos do tema da grande reportagem do programa anterior. Tomamos como exemplo o formato da grande reportagem, já que é nesse tipo de programa que o podcast consegue estabelecer uma linha narrativa acerca de uma história, ao mesmo tempo em que mantém os fundamentos jornalísticos de uma grande reportagem. O elemento utilizado pelo podcast "Vozes: Histórias e Reflexões (CBN)" que servirá como modelo para o projeto experimental dessa pesquisa é a linguagem jornalística empregada em uma narrativa

"Projeto Humanos" é um podcast que utiliza os mais diversos recursos sonoros para contar uma história. A cada temporada, o programa aborda um tema específico, a temporada com mais destaque foi aquela em que é contada a história do Caso Evandro Durante toda a temporada, inclusive no episódio selecionado para análise, é possível identificar o uso de sons ambientes, de áudios tratados e até a música de fundo como elementos que também contam aquela história A edição de áudio como parte da narrativa, tanto quanto o próprio narrador e entrevistados, é fundamental para se pensar em um podcast de música e imersão e esse será o recurso empregado no trabalho experimental.

PODCAST IMERSIVO E MÚSICA

Diferente de datas concretas como a chegada da TV e do Rádio no Brasil ou a primeira vez que o termo podcasting foi usado na internet, não há uma ideia exata do surgimento de podcasts imersivos Podemos considerar que esse tipo de programa se tornou popular com o crescimento de podcasts baseados em Storytelling, ou seja, histórias sendo contadas em formato de áudio

10 Disponível em: <https://variety com/2018/digital/news/serial season 3 premiere date podcast 1202927015/> Acesso em: 12 nov 2021

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Outra referência brasileira em podcasts imersivos é a série especial de RPG do Jovem Nerd. É possível identificar que a edição é um fator primordial do programa: sons ambientes percorrendo os fones de ouvido, vozes com diferentes entonações e volumes para passar a sensação de uma história e um roteiro voltado exclusivamente para a narrativa, deixando de lado a clássica “conversa entre amigos” do programa

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021. poesia, narrada ou nas melodias das músicas de fundo, tem uma ligação com a música e pode ser um catalisador do público que não costuma ouvir podcast A abordagem lúdica e poética é o elemento do podcast "AmareloPrisma" que será explorado no projeto experimental desta pesquisa

No Brasil, um dos programas mais famosos desse tipo é o Projeto Humanos, que mergulha em um determinado assunto por temporada e dissemina o em episódios focados em pesquisa jornalística e jurídica O estadunidense Serial, que teve o seu episódio de estreia em 2014, é uma referência nesse tipo de produção e pode ser considerado o primeiro podcast imersivo a alcançar expressivo sucesso, chegando a 340 milhões de downloads apenas na primeira e segunda temporada 10

Porém, não foram os podcasts que inventaram esse formato imersivo Entre os anos de 1930 e 1950, os programas de rádio já utilizavam essa linguagem: “O mundo mágico que o rádio proporcionava aos ouvintes era constituído de um universo sonoro tornado possível por profissionais que se especializaram na narrativa acústica, na arte de

Todas essas características serão usadas como referências para a confecção de um novo podcast imersivo sobre música. A pesquisa se propõe a confirmar se as hipóteses e as informações acima se comprovam como verdadeiras ou não.

Segundo Mixerman (2010), se pensarmos que temos quatro dimensões em uma produção fonográfica sendo a quarta o tempo podemos considerar a seguinte espacialidade sonora:

levar o ouvinte a criar imagens mentais, envolvendo o e encantando o.” (BRUCK, 2011)

Ainda assim, poucos programas exploram esse lado imersivo da audição Pode se discutir os motivos pela demora na edição ou a exigência de equipamentos mais sofisticados para os ouvintes aproveitarem a experiência por completo

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O objetivo do trabalho experimental é utilizar os elementos selecionados por Mixerman (2010), e que são muito presentes na produção musical, para criar uma nova forma de podcast imersivo em que a edição atua com protagonismo Disponível em: <https://soundgirls org/theatrophone culture within the reach of all social classes/> Acesso em: 12 nov 2021

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Esse tipo de programa imersivo podia ser feito na época com a técnica do áudio binaural. Ela consiste no uso de dois microfones e um manequim para simular a captação do som ambiente através dos ouvidos de um ser humano A técnica foi usada pela primeira vez em 1881 na França, no Théâtrophone, serviço que permitia aos seus assinantes ouvir teatro e shows de ópera pelo telefone com a ajuda de um headset especial que levava o som aos dois ouvidos 11 Atualmente ainda é possível encontrar kits para áudio binaural, porém o avanço da tecnologia proporcionou outros meios para levar o áudio imersivo aos ouvintes

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Pan Esquerda e Direita Frequência Para Cima e Para Baixo Volume Para Frente e Para Trás Refletividade De Longe para Perto Contraste De Denso para Vazio Os dois últimos itens podem ser considerados menos relevantes para a produção de um podcast e mais importante para a produção musical, porém, dependendo do objetivo do programa, ainda podem ser aproveitados Elementos como "Pan", "Frequência" e "Volume" são mais comuns nos podcasts citados anteriormente e mostram como essas ferramentas podem ser essenciais para a criação de um podcast imersivo

Nas primeira etapa das pesquisas, os elementos que mais chamam a atenção é a duração de um podcast e o que leva os ouvintes a continuar ou começar a consumir a mída. Entre os ouvintes de música, 42,7% consideram o tempo de duração um obstáculo para começar um podcast e 43,1% acreditam que a faixa ideal de duração de um podcast é 30 minutos à 1 hora. Ainda entre os ouvintes de música, 76,4% indicam que começariam um podcast sobre um assunto de seus interesses

Para medir as impressões dos ouvintes sobre os conceitos de podcast, música, imersão e informação, além de entender a junção desses elementos, foram desenvolvidas duas fases de pesquisas através de formulários Google

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A primeira etapa reuniu 110 respostas de pessoas que frequentam grupos e comunidades sobre música (ouvintes, artistas, produtores e outros) e 53 respostas de pessoas que frequentam grupos e comunidades sobre podcasts (ouvintes, editores, criadores de conteúdo e outros). A última pergunta dos formulários da primeira etapa consistia no pedido do uso do e mail para o envio do podcast desenvolvido no Projeto Experimental (EP 1) Junto ao programa, também foi enviado, àqueles que aceitaram, um formulário sobre o episódio, com o objetivo de entender se e como esse novo formato de podcast imersivo pode ou não alterar as impressões dos ouvintes sobre podcast, música, imersão e informação. Na primeira etapa, o link para os formulários foram distribuídos através de contatos pessoais, grupos nos aplicativos Whatsapp e Telegram e grupos na rede social Facebook; na segunda etapa o envio foi realizado apenas para os e mails autorizados na primeira etapa.

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RESULTADOS

Entre aqueles que ouvem podcast regularmente e responderam a pesquisa da primeira etapa, 35,8% consomem podcasts enquanto fazem tarefas domésticas e 34% enquanto estudam ou trabalham Esse dado revela que para a maioria dos ouvintes de podcasts consultados, a mídia é uma atividade secundária em relações a outras, fato que pode atrapalhar na experiência de um podcast imersivo.

Outro recorte interessante da pesquisa é a duração do Podcast: 71,4% das respostas indicam que o estilo de podcast desenvolvido no Projeto Experimental (EP 1) deveria ser de 15 minutos à 30 minutos. Esse é o tempo, aproximadamente, de duração de muitos álbuns contemporâneos da musica brasileira, assim podemos fazer essa relação de música, podcast e o tempo disponível para experienciar um álbum ou um programa falando sobre ele

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

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Retornando às hipóteses desta pesquisa, podemos observar alguns fatores que facilitam ou dificultam a produção de um novo formato de podcast musical baseado na imersão

O primeiro fator é a periodicidade, já que 44,8% das pessoas que ouviram o Projeto Experimental (EP 1) entendem que esse tipo de Podcast deve ser semanal12 . Porém, ter um novo episódio por semana, com o volume de processos e tarefas necessárias para a formatação de um programa como o proposto nesta pesquisa, exigiria uma equipe numerosa para realizar entrevistas, elaborar roteiros e editar os podcasts. A preferência por um novo programa a cada 7 dias se deve ao próprio mercado de podcasts, em que a maioria dos programas, por muito tempo, estabeleceram essa periodicidade

Dados do Formulário de Pesquisa do Projeto Experimental, segunda etapa das pesquisas com ouvintes de música e podcast 13 https://sersonoro net/

Entre os elementos que mais chamaram a atenção dos ouvintes e que fariam eles acompanharem um podcast imersivo de música estão: Assunto e o Formato (mini documentário) Baseado nas respostas do Formulário sobre o Projeto Experimental (EP 1), a imersão, termo, inclusive, presente no título desta proposta de podcast, não foi algo impactante para os ouvintes como era esperado Um programa que pode ser usado como referência para ajustes na imersão e edição é o podcast Ser Sonoro13 , que explora o universo musical através da experiência auditiva mais íntima.

Essas microimpressões, se comparadas com o público total de podcasts de música, já revelam um caminho inicial para formatar um programa imersivo e musical.

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Ao mesmo tempo que música e podcast disputam o mesmo espaço, também há uma relação das mídias com o seu público. Os ouvintes se identificam com o programa/artista, acompanham redes sociais e estão sempre consumindo seus conteúdos algumas vezes até pagando por eles. A produção de programas com novos formatos, linguagens e abordagens requer, também, a percepção dessa intersecção de ambientes e a procura por soluções viáveis para unir duas mídias tão parecidas, mas com públicos, majoritariamente, diferentes Esta pesquisa refletiu como os elementos desta mistura podem conversar entre si e qual o grau de importância de cada um nesta junção de música, podcast e informação.

O assunto do episódio pode esboçar qual o público e a quantidade de pessoas que serão atraídas ao programa; o formato de mini documentário é um elemento potencial para ser parte da identidade do podcast, ou seja, a característica que será repetida em todos os episódios; a imersão e edição se tornam o elo entre a música e o conteúdo informativo do podcast; e toda essa junção em um programa na faixa dos 30 minutos de duração

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Apesar desse esqueleto, a proposta de um novo formato de podcast imersivo sobre música é, também, relacionar a produção musical com a criação de um programa de podcast Durante o desenvolvimento do Projeto Experimental (EP 1), foi possível emular um processo de trabalho mais artístico e lúdico, como, por exemplo, a possibilidade de criar um roteiro durante o processo de edição Inicialmente, esta não era uma das hipóteses da pesquisa, se tornando um item a ser observado no decorrer do desenvolvimento da mesma e do Projeto Experimental (EP 1)

Sobre as hipóteses iniciais desta pesquisa, chegamos próximos de algumas respostas para elas. É possível criar um novo formato de podcast que une informação, entretenimento e música, porém é necessário estabelecer alguns parâmetros como os citados acima para atrair público e criar uma identidade como podcast. A imersão e edição, componentes pensados para estabelecer essa identidade, se mostrou, através das pesquisas com ouvintes de música e podcast, um elemento um pouco instável para carregar a marca do podcast. A falta de podcasts imersivos sobre música pode estar atrelada também, além dos motivos citados nas hipóteses iniciais, a diversos fatores imensuráveis, como o público, que prefere dedicar o tempo ouvindo música e não podcasts, se tornando, esse, um desafio de unir duas mídias que podem ser consideradas “concorrentes”, já que utilizam a experiência auditiva como canal

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Secretaria Especial de Comunicação Social. Pesquisa brasileira de mídia 2016: hábitos e consumo de mídia pela população brasileira. Brasília: Secom, 2016. 120p.

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Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

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SILVA, S P ; SANTOS, R S O que faz sucesso em podcast? Uma análise comparati va entre podcasts no Brasil e nos Estados Unidos em 2019. Artigo Radiofonias (Revista de Estudos em Mídia Sonora), Mariana MG, v. 11, n. 01, p. 49 77, jan /abr 2020

Disponível em: http://www biblioteca pucminas br/teses/Comunicacao CostaCi 1 pdf Acesso em 22 mar. 2021.

ESCOSTEGUY, Ana Carolina Os Estudos Culturais Artigo Cartografias, website de Estudos Culturais, [s.d.]. Disponível em: <https://edisciplinas usp br/pluginfile php/3363368/mod resource/content/1/estudos cu lturais ana pdf> Acesso em: 01 jun 2021

MARI, Marcelo. Experiências estéticas disruptivas nos processos político-sociais conservadores do Brasil. Artigo ANAIS IX Colóquio de História e Imagens GEHIM Grupo de Estudos de História e Imagens, 2019 Disponível em: <https://www.academia.edu/40047380/Experi%C3%AAncias est%C3%A9ticas dis ruptivas nos processos pol%C3%ADtico sociais conservadores do Brasil> Acesso em: 01 jun. 2021.

MIXERMAN Zen and the art of Mixing 1ª Edição Wisconsin, Hal Leonard 2010

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

BRUCK, Mozahir Salomão Um novo estatuto para a escuta radiofônica Logos (UERJ. Impresso), v. 18, n. 2, p. 20 30, 2011.

Disponível em: <https://periodicos.ufop.br:8082/pp/index.php/radiofonias/article/view/4317>. Acesso em 22 mar 2021

COSTA, C. Podcasts e construção de sentido: acontecimento, narrativa e reverberações na série jornalística Serial Dissertação (Programa de PósGraduação em Comunicação Social) Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2017.

O tempo de 15 minutos foi pensado para se adequar ao público que não tem o hábito de escutar podcasts e oferecer uma experiência imersiva e profunda durante o tempo que não seja cansativo. A definição de periodicidade foi estabelecida com base nos elaborados processos de edição que um programa documental e imerso exige

Ouvindo Sensações EP2

Ouvindo Sensações EP1

O público alvo do primeiro episódio são ouvintes e amantes de música que não costumam escutar podcast Para isso, foi desenvolvido um programa que mistura podcast documental, música e imersão, com a edição sendo um elemento importante no podcast. Falar sobre uma banda independente e um álbum peculiar e imersivo também foi pensado para atingir esse público, pensando, até, neste formato de podcast como ferramenta de divulgação de novos trabalhos para artistas independentes.

FICHA TÉCNICA DO PRODUTO

Ouvindo Sensações EP2

Duração do programa: 15 minutos Periodicidade: quinzenal Estratégias para definição

Ouvindo Sensações EP1

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

Ouvindo Sensações EP 1 Um Mergulho no Álbum Lá Vem a Morte do Boogarins Ouvindo Sensações EP 2 61 Anos do Estádio de Cícero Pompeu de Toledo, o Morumbi

Epísódio de Podcast no formato de mini documentário como 15 minutos de duração. O tema do episódio é “Um Mergulho no Álbum Lá Vem a Morte do Boogarins”

APÊNDICE

Episódio de Podcast no formato de mini documentário, com 15 minutos de duração. O tema do episódio é: “61 Anos do Estádio Cícero Pompeu de Toledo, o Morumbi”

TÍTULO (PRODUTO)

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PLANO ESTRATÉGICO

Descrição do Produto

Público a ser atingido

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

Descrição do Produto

Duração do programa: 15 minutosPeriodicidade: quinzenal

O público alvo do segundo episódio são os ouvintes de futebol no rádio, frequentadores de estádio e amantes do nosso esporte bretão e que, especialmente, não costumam escutar podcasts. Sendo assim, o Ep. II deste programa foi desenvolvido para retratar as sensações e emoções que o futebol remete aos torcedores não só auditiva e visualmente, mas com recordações pessoais e sentimentais de cada entrevistado Trata-se de um programa que mistura podcast documental, futebol e imersão, com a edição sendo um elemento importante no podcast para retratar as memórias e experiências dos torcedores que já foram ao Estádio Cícero Pompeu de Toledo Falar sobre os 61 anos de história do maior Estádio particular do Brasil também foi pensado e escolhido para atingir esse público e, então, abranger mais e mais torcedores, já que o Morumbi é considerado a “casa de todas as torcidas”, por ter abrigado tantos clubes diferentes, em decisões de vários campeonatos nacionais e internacionais ao longo das últimas décadas.

Público a ser atingido

O tempo de 15 minutos foi definido para o Episódio I e mantido para o Episódio II, tanto para quem costuma ouvir Podcasts, quanto para quem não tem o hábito e está disposto a viver uma experiência imersiva e profunda nos sons, nas sensações e nas memórias que a paixão pelo futebol traz, de maneira pouco extensa, para que não seja cansativo. A definição de periodicidade foi estabelecida com base nos elaborados processos de edição que um programa documental e imerso exige, assim como o Episódio I.

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Estratégias para definição

Produtor: Elaboração de Roteiro; Seleção de Fontes do Podcast.

Revisor: Avaliação do Podcast; Revisão de Minutagem do Roteiro;

Jônatas:

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Revisor: Avaliação do Podcast; Revisão de Minutagem do Roteiro

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

Luis Oliveira:

Repórter: Realização de Entrevistas; Gravação de Apresentações e Narrações do Podcast;

Editor: Recortes de áudio na Edição; Tratamento de áudios; Sonorização do Podcast;

Vitor Hugo:

Douglas Gomes:

TÉCNICAS UTILIZADAS A FIM DE SE ATINGIR OS OBJETIVOS PRETENDIDOS

Produtor: Elaboração de Roteiro; Seleção de Fontes do Podcast;

Repórter: Realização de Entrevistas; Gravação, Apresentações e Narrações do Pocast;

Ouvindo Sensações EP2

Produtor: Elaboração de Roteiro; Seleção de Fontes do Podcast.

Repórter: Realização de Entrevistas; Decupagem de áudios dos entrevistados; Seleção de Fontes;

Função Individual Ouvindo Sensações EP1

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

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Cronograma

Fase do estudo

Apuração das Pesquisas Parciais Edição do Podcast Revisão do Podcast Apuração das Pesquisas Finais Entrega Final e Apresentação

Produtor: Elaboração de Roteiro; Seleção de Fontes do Podcast.

Editor: Recortes de áudio na Edição; Tratamento de áudios; Sonorização do Podcast;

Repórter: Realização de Entrevistas; Gravação de Apresentações e Narrações do Podcast;

Leitura de referências Esboço do projeto experimental Confecção de pré pautas Fechamento de Pautas Realização de Entrevistas

f e v / 2 1 m a r / 2 1 a b r / 2 1 m a i / 2 1 j u n / 2 1 j u l / 2 1 a g o / 2 1 s e t / 2 1 o u t / 2 1 n o v / 2 1 d e z / 2 1

Orçamento Item Quantidade Valor unitário Valor Total Transporte 4 R$ 4,40 R$ 17,60 Alimentação 0 R$ 0 R$ 0 Compra de equipamentos 1 R$389,90 R$ R$389 ,90 Hospedagem Virtual 0 R$ 0 R$ Total 5 R$ 394,30 R$ 407,50

Formulário de Pesquisa para Ouvintes de Música;

Entrevista completa com Alexandre Matias;

Entrevista completa com Benke Ferraz;

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

Entrevista completa com Cléber Facchi;

Formulário de Pesquisa sobre o Projeto Experimental

Transcrições Completas

Formulário de Pesquisa para Ouvintes de Podcasts;

Entrevista completa com Fernando Cespedes.

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Documentação

TEMA/ASSUNTO: “UM MERGULHO NO ÁLBUM ‘LÁ VEM A MORTE’ BOOGARINS”

FONTES:

OBSERVAÇÃO:

PAUTEIRO/REVISOR: Jônatas / Luis REPÓRTER: Jônatas / Luis

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

EDIÇÃO OUVINDO SENSAÇÕES PODCAST

• Rafaella Rondelli Apresentadora do programa “Do Balacobaco 2 Zé”

• Dinho Almeida guitarrista e vocalista da banda Boogarins;

• Bruno Ascari crítico musical no canal “Som de Peso”

EDITOR: Jônatas PRODUTOR: Luis

25 A Pautas

ALINHAMENTO EDITORIAL ENFOQUE/ANGULAÇÃO:

• Benke Ferraz - guitarrista e produtor da banda Boogarins;

• Realizar entrevistas online;

• Usar o roteiro para a edição imersiva.

CAMPUSLIBERDADE/ NOTURNO

• José Luiz Apresentador do programa “Do balacobaco 2.Zé”

• Pesquisar sobre aluguel de equipamentos;

Tentar unir um podcast imersivo com música, explorando os elementos da edição, como sons ambientes, ruídos e elementos de background, alguns usados no álbum “Lá Vem a Morte”. Criar uma narrativa que fale sobre o álbum e sua proposta sonora diferenciada, ao mesmo tem que transmite um programa que usa a edição como agente atuante para mergulhar o ouvinte no tema proposto

HISTÓRICO:

PAUTA

• Fabrício Nobre idealizador do festival bananada e uma das pessoas que acompanhou a gravação do álbum;

• Yuri Danka Apresentador do programa “Do Balacobaco 2.Zé”

NOMEDOVEÍCULO

EDITORIA: CULTURA / PODCAST

Após a popularização da internet no Brasil e no mundo, novos tipos de mídias jornalísticas surgiram. Uma delas é podcast, programa de áudio que se baseia no rádio, porém sendo transmitido no espaço infinito da web. Apesar de contar com pelo menos 20 milhões de ouvintes no Brasil atualmente, os programas de podcasts mais imersivos ainda não são populares no país. Além disso, podcasts sobre música, elemento importante na edição do programa, seguem, em sua maioria, formatos de “conversas entre amigos” ou “entrevistas”. Um dos trabalhos que mais combinam com um podcast imersivo sobre música é o álbum “Lá Vem a Morte” da banda goiânia Boogarins Lançado em 2018, o trabalho explora as sensações que a experiência sonora pode causar e experimentações sonoras que fogem do cotidiano.

Em2deoutubrode1960,foiinauguradoomaior estádioparticulardoBrasil comojogo entreSãoPauloeSportingdePortugal Umgigantedeconcreto, quenasceuemmeioao desertoqueeraobairro doMorumbinaépocadesuaconstrução Apósmaisdeseisdécadas deexistência,diversastorcidaspassaram peloEstádiodoMorumbiepossuemriquíssimas históriasparacontar Maisdo queacasasão paulina,estegiganteabrigoupartidas memoráveiseconquistasdegrandesclubesdo Brasiledomundo Preparamosalgumas entrevistascompersonagensquetiverammomentosmarcantes entrodestetemplosagrado dofutebol,palcotambémde grandesshowsinternacionaiseque atéjá recebeua visitado PapaJoãoPaulo II,trazendoemoçãoparamilhões depessoas,sejamelasounãoamantesdo esporte.

HISTÓRICO:

OBSERVAÇÕES:

EDITORIA: CULTURA / PODCAST TEMA/ASSUNTO: “61 ANOS DO ESTÁDIO CÍCERO POMPEU DE TOLEDO, O MORUMBI”

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

EDIÇÃO OUVINDO SENSAÇÕES PODCAST EPISÓDIO II

REPÓRTER: Douglas / Vitor Hugo

EDITOR: Vitor Hugo

CAMPUS LIBERDADE/ NOTURNO NOME DO VEÍCULO

PAUTEIRO/REVISOR: Douglas

• Realização de entrevistas online e/ou presenciais;

• Usar o roteiro para a edição de áudio

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PRODUTOR: Douglas / Vitor Hugo

PAUTA

ALINHAMENTO EDITORIAL ENFOQUE/ANGULAÇÃO:

Tentar unir um podcast imersivo com cultura esportiva, explorando através da edição os sons ambientes do estádio, trazendo gritos e cânticos de torcida, elementos de back ground e entrevistas in loco. Criando uma narrativa que conte a história através das pessoas e dos momentos marcantes que elas viveram no Morumbi, transmitindo ao mesmo tempo um programa que usa a edição como recurso lúdico para fazer o ouvinte ter a sensação de estar presente nas histórias contadas sobre o Estádio Cícero Pompeu de Toledo

• Uso de aplicativos de celular para gravação/reprodução;

FONTES: Alex Müller Jornalista palmeirense que esteve na conquista do título paulista de 1993, saindo da fila após 17 anos; Celson Alves Torcedor corintiano que esteve presente na conquista do primeiro título brasileiro do clube, em 1990, após 80 anos de espera; Kássio Souza FuncionáriodoMorumbiTouretorcedorsão paulino; Flavio de Marchi Santista, fã do Iron Maiden que foi no Show no Estádio do Morumbi, em 2019, e na Final do Brasileirão 2002; Wendel Ex jogador do Palmeiras, que enfrentou o São Paulo diversas vezes no Morumbi, incluindo as Oitavas das Libertadores de 2005 e 2005; Paulo César Mendes Torcedor e colecionador de camisas do Tricolor que mora em Piracicaba SP e que frequenta o Morumbi desde 1990, já tendo ido a mais de mil jogos

Jow

Edição Sobe o volume da música ‘Lá Vem a Morte Pt. 1’ a 2’0’’

Edição Entra a música ‘Onda Negra’ em BG a 2’07’’

27

Talvez sempre tenha sido assim. Mas parece que estamos vivendo em um momento em que você pode se sentir muito perto de um final infeliz, dentro da situação caótica do mundo atual

Roteiro EP 1

Edição Sobe a música ‘Lá Vem a Morte Pt 1’ a 34”

Edição Música ‘Lá Vem a Morte Pt 1’ cai para BG a 55”

Essas músicas são um reflexo da falta de sensibilidade em que vivemos Talvez seja a hora de ser forte, descartar a hipocrisia e encarar os maus e os bons sentimentos ao mesmo tempo e encontrar uma verdade profunda além da infinita superficialidade de nossos dias”

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

As relações perdem o seu significado. O cinismo não é mais um sentimento É algo sólido, que dói toda vez que você tenta considerar que seus desejos precisam respeitar a vida de outra pessoa

Tema: Um Mergulho no Álbum “Lá Vem a Morte” Boogarins

Este texto foi publicado pela banda Boogarins no lançamento da versão deluxe do disco Lá Vem a Morte, em 2018, mas que segue muito atual nos nossos dias

Edição Entra Vinheta de Abertura a 0”

Todos os dias, você realmente não quer acordar A confusão dos sonhos escuros é mais agradável que a forma fraca que você assume dia a dia. Ser atacado de muitas maneiras e direções, que você não conhece a verdadeira razão pela qual você se coloca nesta situação.

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

T: 04”

28

até: “ na casa dos pais do Dinho”

até: “ antes de falar do Lá Vem a Morte”

de: “Acompanho a carreira deles desde ”

Benke Entra Sonora1 - Benke Ferraz a 2’55’’

até: “ então ela ressoava legal”

Jow Esse é Alexandre Matias, crítico musical e criador do site Trabalho Sujo

T: 04”

T: 41”

até: “ especificamente a música sertaneja”

T: 38”

Benke Entra Sonora1 - Benke Ferraz a 3’04’’

até: “ e músicas que não tinham sido lançadas ainda”

de: “O Ynaiã tava morando com o Dinho ”

de: “Então eles tocavam muito junto, os dois ”

Alexandre Entra Sonora7 - Alexandre Matias a 3’45’’ de: “Eu lembro...”

Alexandre Entra Sonora1 - Alexandre Matias a 2’07’’

de: “Começando falando sobre os Boogarins...”

Jow Aqui é Benke Ferraz, guitarrista e produtor da banda Boogarins

Alexandre Entra Sonora1 - Alexandre Matias a 2’17’’

T: 27”

Edição Música ‘Onda Negra’ cai para BG a 5’19’’

T: 30”

Cléber Entra Sonora1 - Cléber Facchi a 5’31’’ de: “Eu acho que ele é um disco...” até: “...um jeito muito positivo e torto na mesma medida”.

Benke Entra Sonora6 - Benke Ferraz a 4’12’’ de: “A gente tinha ” até: “ não tinha nenhum formato pra ela específica”

Benke Entra Sonora2 - Benke Ferraz a 6’01’’ de: “Antes da gente ir para os Estados Unidos ” até: “...uma turnê de 50 shows”.

Benke Entra Sonora4 Benke Ferraz a 6’26’’

T: 59”

Jow Cléber Facchi, jornalista musical e participante do podcast “Vamos Falar de Música?”

Cléber Entra Sonora1 Cléber Facchi a 5’20’’ de: “Eu acho que esse álbum ” até: “ estranheza muito gostosa”

29

T: 06”

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

Edição Sobe gradualmente o volume da música ‘Onda Negra’ a 5’09’’

T: 28”

30

Edição Sobe o volume da música ‘Lá Vem a Morte Pt 2’ a 8’08’’

até: “...ali com as pernas e as costas tudo dolorido”.

até: “ a gente ficar por lá para gravar”

T: 11”

de: “Teve sim essa maré de azar...”

Benke Entra Sonora5 - Benke Ferraz a 7’01’’

Benke Entra Sonora7 - Benke Ferraz a 7’40’’

T: 23”

Edição Música ‘Lá Vem a Morte Pt 2’ cai para BG a 7’40’’

Benke Entra Sonora3 - Benke Ferraz a 7'01’’

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

de: “Depois do primeiro show ”

Edição Sobe o volume da música ‘Lá Vem a Morte Pt. 2’ a 6’50’’

até: “ então também tava ”

T: 29”

Edição Entra a música ‘Lá Vem a Morte Pt. 2’ em BG a 6’39’’

Edição Música ‘Lá Vem a Morte Pt 2’ cai para BG a 7’00’’

T: 21”

até: “...foi da chikungunya né, a doença da época”.

Edição Sobe o volume da música ‘Lá Vem a Morte Pt. 2’ a 7’33’’

de: “Então foi um começo de turnê...”

de: “No meio desse processo da turnê ”

até: “...durante toda a execução das faixas”.

Cléber Entra Sonora4 - Cléber Facchi a 9’30’’

T: 7”

Edição Música ‘Lá Vem a Morte Pt. 2’ cai para BG a 8’28’’

T: 13”

Edição Música ‘Lá Vem a Morte Pt 2’ cai para BG a 8’11’’

Benke Entra Sonora7 - Benke Ferraz a 8’11’’

de: “Rolava essa saudade das pessoas ”

Cléber Entra Sonora3 - Cléber Facchi a 8’58’’

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

até: “ mórbido assim mesmo, eu diria”

Alexandre Entra Sonora2 Alexandre Matias a 8’28’’

Edição Sobe o volume da música ‘Lá Vem a Morte Pt 2’ a 8’17’’

T: 29”

31

de: “Tinha uma expectativa muito grande ”

de: “Eu fui ouvir esse disco com a...” até: “ desconfortáveis ou não”

de: “Então essa sensação de imprevisibilidade ”

até: “ por ser um disco muito pós produzido”

Cléber Entra Sonora5 - Cléber Facchi a 9’16’’ de: “Eu acho que o disco cumpre...”

T: 17”

Benke Entra Sonora14 Benke Ferraz a 10’03’’

Fernando Entra Sonora2 - Fernando Cespedes a 10’48’’

T: 44”

de: “Existem muitas formas de escutar música...”

até: “ criticada nesse sentido”

Benke Entra Sonora13 - Benke Ferraz a 9’47’’

de: “A gente tava muito nesse fluxo ”

32

T: 06”

Benke Entra Sonora13 Benke Ferraz a 9’37’’

até: “ na obra do Boogarins”

de: “E o Manual ”

até: “ um som pra bater de verdade mesmo”

Jow Fernando Cespedes, doutor em comunicação pela ECA-USP, professor, pesquisador e criador do podcas “Ser Sonoro”

até: “ o número de views no Youtube que rolou”

de: “Acho que a gente já tinha soltado Elogio ”

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

até: “ de consumir a música”

T: 07”

T: 16”

T: 07”

Edição Música ‘Lá Vem a Morte Pt. 2’ cai para BG a 9’47’’

Edição Sobe o volume da música ‘Lá Vem a Morte Pt. 2’ a 9’44’’

de: “Os Boogarins, uma outra característica deles ”

Alexandre Entra Sonora3 Alexandre Matias a 12’17’’

até: “...essa válvula de escape para emoções que a gente tem”.

de: “Os Boogarins ele tem isso ”

até: “ o disco não chegou a ser mal visto pelos fãs”

Fernando Entra Sonora2 - Fernando Cespedes a 11’03’’

de: “A música tem várias funções ”

T: 37”

de: “Existem músicas que são mais ligadas...”

Fernando Entra Sonora1 - Fernando Cespedes a 11’28’’

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

até: “ tornassem abertos para o novo”

T: 33”

Edição Entra a música ‘Corredor Polonês’ a 12’50’’

de: “Um disco à primeira vista estranho ”

33

Edição Entra a música ‘Polução Noturna’ a 13’08’’

Alexandre Entra Sonora3 - Alexandre Matias a 12’17’’

Alexandre Entra Sonora2 - Alexandre Matias a 12’04’’

T: 24”

até: “ ambiente sonoro que a gente está imerso”

T: 13”

Edição Música ‘Polução Noturna’ cai para BG a 13’19’’

Edição Entra Vinheta de Abertura a 0”

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

Vitor Hugo Vamos trazer essa sensação para vocês Ele não se chama Morumbi, o nome dele é Cicero Pompeu de Toledo

Edição Sobe o canto da Torcida do São Paulo no Morumbi 0’1’ a 0’34”

Vitor Hugo Ouvindo sensações episódio 2 61 anos do estádio Cicero Pompeu de Toledo, o Morumbi

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Edição Cai o canto da Torcida do São Paulo no Morumbi e sonora de Vitor Hugo - Apresentação 1’02”

até: “ e curtir essa falta de vergonha”

Edição Música ‘Polução Noturna’ cai para o volume 0 a 15’08’’

Edição Sobe o volume da música ‘Polução Noturna’ a 15’02’’

Edição Entra sonora de Vitor Hugo - Apresentação 0’50”

T: 1’41”

Tema: 61 Anos do Estádio Cícero Pompeu de Toledo, Morumbi

Douglas Gomes Em homenagem ao presidente do São Paulo Futebol Clube na época e um dos principais responsáveis pela construção do estádio

Vitor Hugo Assim o tricolor paulista necessitava de uma nova casa para acolher o seu torcedor Douglas Gomes Em 1952 o São Paulo adquiriu o terreno, ele era um brejo e

Roteiro EP 2

Vitor Hugo Pra falar um pouco desse palco do futebol brasileiro, preparamos um conteúdo especial com diferentes olhares para essa grande história Eu Vitor Hugo Douglas Gomes E eu Douglas Gomes

Edição Entra sonora de Douglas Gomes e Vitor Hugo contando a história do estádio e sobe BG da música ‘Sunset Strut - Dan Lebowitz’ 1’03” Douglas Gomes A inauguração foi em 2 de outubro de 1960. Faz tempo em! 61 anos completados recentemente

Edição Entra sonora de Vitor Hugo e sobe BG da música ‘Coral da Igreja católica Shalom – áudio original gravado por Douglas Gomes’ 3’44”

Vitor Gomes E, antes mesmo da inauguração total das arquibancadas ocorrida 25 de janeiro de 1970 O Santos de Pelé foi quem comemorou o primeiro título no estádio Cícero Pompeu de Toledo, o Paulistão de 1969, ao empatar sem gols com o tricolor em 21 de junho daquele mesmo ano Douglas Gomes Já a primeira taça levantada pelo São Paulo em sua nova casa, só aconteceu em 1971, numa vitória por 1 a 0 contra o Palmeiras no dia 27 de junho. Foi o Bi Campeonato Paulista tricolor, que também tinha ganho o Paulistão de 70, mas com o jogo do título sendo em Campinas e num campeonato por pontos corridos Entretanto a primeira final direta só aconteceu em 1975 no Campeonato Paulista, quando o São Paulo “bateu” a portuguesa nos pênaltis, após uma vitória para cada lado

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

35

Vitor Hugo Os dirigentes demoraram muito tempo para conseguir regularizar a situação para o início das obras, porque também havia pouco dinheiro Atrasou a obra e sua conclusão, tanto que na sua inauguração só tinha metade das arquibancadas que tem hoje

ficava no meio do nada Esse terreno foi doado por uma construtora chamada Aricanduva, que pertencia ao ex governador de São Paulo, Ademar Pereira de Barros.

Edição Cai sonora de Douglas Gomes e Vitor Hugo contando a história do estádio e cai BG da música ‘Sunset Strut - Dan Lebowitz’ 3’43”

Douglas Gomes O primeiro jogo do estádio foi o amistoso entre São Paulo e Sporting de Portugal. O tricolor ganhou de 1 a 0 com gol do atacante Arnaldo Polfo Garcia, mais conhecido como peixinho e quem inventou a jogada em que o jogador se atira de cabeça contra a bola mergulhando

Edição Cai sonora de Vitor Hugo e cai BG da música ‘Coral da Igreja católica Shalom áudio original gravado por Douglas Gomes’ 4’05”

Vitor Hugo Fato curioso que transcende futebol, foi à visita do então Papa João Paulo II, dia 3 de julho de 1980 com mais de 140 mil pessoas presentes. O estádio hoje, além de Morumbi, também é conhecido como sacrossanto.

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

Alex Muller de: “Primeira Lembrança que eu tenho do Morumbi ” até: “...Campeonato Brasileiro daquela época”

Edição Cai sonora de Douglas Gomes e cai BG da música ‘Modern Situations – Unicorn heads’ 5’33”

Edição Cai sonora de Douglas Gomes e cai BG da música ‘Modern Situations – Unicorn heads’ 6’39”

Edição Entra sonora de Alex Muller e sobe BG da música ‘Modern Situations – Unicorn heads’ 5’34”

Douglas Gomes O primeiro olhar que vamos trazer é do jornalista Alex Muller, palmeirense fanático, que nos conta como foi sua primeira vez no estádio do Morumbi

Edição Entra sonora de Douglas Gomes e sobe BG da música ‘Modern Situations Unicorn heads’ 5’28”

Douglas Gomes E qual a sua maior lembrança no Morumbi como jornalista?

Alex Muller de: “Como jornalista eu tenho vários momentos...”

Edição Entra sonora de Douglas Gomes e sobe BG da música ‘Modern Situations – Unicorn heads’ 4’06”

36

Douglas Gomes Alex, como torcedor, qual foi o jogo mais marcante para você no estádio do Morumbi?

Edição Entra sonora de Alex Muller e sobe BG da música ‘Modern Situations Unicorn heads’ 4’16”

Alex Muller de: “No dia 12 de junho de 93...”

Edição Cai sonora de Alex Muller e cai BG da música ‘Modern Situations Unicorn heads’ 6’35”

Edição Cai sonora de Douglas Gomes e cai BG da música ‘Modern Situations Unicorn heads’ 4’15”

Edição Cai sonora de Alex Muller e cai BG da música ‘Modern Situations Unicorn heads’ 5’27”

Edição Entra sonora de Douglas Gomes e sobe BG da música ‘Modern Situations Unicorn heads’ 6’36”

Edição Entra sonora de Alex Muller e sobe BG da música ‘Modern Situations – Unicorn heads’ 6’40”

até: “ como torcedor e como profissional”

até: “...foi 12 de junho de 93”

Vitor Hugo O jornalista Flavio Demarchi, torcedor do Santos, nos contou como foi o jogo mais marcante dele no estádio do Morumbi

Edição Entra sonora de Flavio Demarchi e sobe BG da música ‘Modern Situations – Unicorn heads’ 10’40”

Edição Cai sonora de Flavio Demarchi e cai BG da música ‘Modern Situations Unicorn heads’ 11’01”

Vitor Hugo Além de jornalista, você é tecladista da banda do Iron Maiden aqui no Brasil Qual o show mais marcante que você já foi no Morumbi?

até: “...é uma das primeiras memórias que eu tenho”

até: “...matava o São Paulo toda hora”

Edição Cai sonora de Vitor Hugo e cai BG da música ‘Modern Situations – Unicorn heads’ 11’09”

Edição Entra sonora de Flavio Demarchi e sobe BG da música ‘Modern Situations – Unicorn heads’ 11’10”

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

Edição Cai sonora de Celson Alves e cai BG da música ‘Modern Situations Unicorn heads’ 10’30”

Edição Cai sonora de Alex Muller e cai BG da música ‘Modern Situations – Unicorn heads’ 9’22”

Edição Entra sonora de Vitor Hugo e sobe BG da música ‘Modern Situations Unicorn heads’ 11’02”

37

Celson Alves de: “Uma história legal pra mim...”

Edição Entra sonora de Vitor Hugo e sobe BG da música ‘Modern Situations Unicorn heads’ 10’31”

Vitor Hugo O Morumbi não é somente o estádio do São Paulo é a casa de todas as torcidas Um outro exemplo é o corintiano Celson Alves, que frequenta o estádio desde os anos 70 e já acompanhou várias partidas decisivas de seu time

Celson Alves de: “O maior jogo da minha vida ”

Edição Entra sonora de Vitor Hugo e sobe BG da música ‘Modern Situations Unicorn heads’ 9’23”

Edição Entra sonora de Celson Alves e sobe BG da música ‘Modern Situations – Unicorn heads’ 9’37”

Edição Cai sonora de Vitor Hugo e cai BG da música ‘Modern Situations – Unicorn heads’ 10’39”

Edição Cai sonora de Vitor Hugo e cai BG da música ‘Modern Situations Unicorn heads’ 9’36”

Douglas Gomes O ex volante palmeirense Wendel, fala das vezes que enfrentou o São Paulo no Morumbi e como era difícil jogar lá Especialmente, nas oitavas da libertadores de 2005 e 2006

Douglas Gomes Fomos até o estádio e entrevistamos o funcionário do Morumbi Tour, Kássio Souza, que conta como é a sensação dos jogos sem torcida

Edição Cai sonora de volante Wendel e cai BG da música ‘Modern Situations Unicorn heads’ 12’51”

Edição Cai sonora de Flavio Demarchi e cai BG da música ‘Modern Situations Unicorn heads’ 12’02”

Edição Cai sonora de Kássio Souza e cai BG da música ‘Modern Situations – Unicorn heads’ 13’27”

até: “...vou levar para o resto da vida”

Celson Alves de: “Eu só venci o São Paulo atuando...”

até: “ então tá na minha memória”

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

Edição Cai sonora de Douglas Gomes e cai BG da música ‘Modern Situations – Unicorn heads’ 12’13”

Edição Entra sonora de Douglas Gomes e sobe BG da música ‘Modern Situations – Unicorn heads’ 12’52”

Edição Entra sonora de Douglas Gomes e sobe BG da música ‘Modern Situations Unicorn heads’ 12’03”

Edição Entra sonora do Kássio Souza e sobe BG da música ‘Modern Situations Unicorn heads’ 12’59”

Celson Alves de: “O time do São Paulo era muito ” até: “ a torcida que faz o espetáculo”

Edição Entra sonora do volante Wendel e sobe BG da música ‘Modern Situations – Unicorn heads’ 12’14”

38

Celson Alves de: “Cara, história marcante...”

Edição Entra sonora de Douglas Gomes e sobe BG da música ‘Modern Situations – Unicorn heads’ 13’28”

Douglas Gomes No retorno das torcidas aos estádios, entrevistamos Paulo Mendes, colecionador de camisas que vai ao Morumbi a mais de 30 anos. Você tem mais ou menos ideia de quantos jogos já veio no Morumbi de 90 pra cá?

Edição Cai sonora de Douglas Gomes e cai BG da música ‘Modern Situations – Unicorn heads’ 12’58”

Edição Entra sonora de Douglas Gomes e sobe BG da música ‘Modern Situations – Unicorn heads’ e sons de fundo do estádio 14’20”

Edição Cai sonora de Douglas Gomes e cai BG da música ‘Modern Situations – Unicorn heads’ 13’41”

Celson Alves de: “Um dos jogos mais marcantes ”

até: “ escorreu uma lágrima até”

até: “ que estava dentro do gramado”

Edição Cai BG ‘som de ruído sonoro’ 14’47”

Edição Cai sonora de Paulo Mendes e cai BG da música ‘Modern Situations – Unicorn heads’ e sons de fundo do estádio 13’52”

Edição Entra sonora do Paulo Mendes e sobe BG da música ‘Modern Situations Unicorn heads’ e sons de fundo do estádio 13’42”

Edição Entra sonora de Douglas Gomes e sobe BG da música ‘Modern Situations – Unicorn heads’ e sons de fundo do estádio 13’53”

Edição Entra BG ‘som de ruído sonoro’ 14’46”

Edição Cai sonora de Paulo Mendes e cai BG da música ‘Modern Situations – Unicorn heads’ e sons de fundo do estádio 14’45”

Douglas Gomes Esse é seu jogo de retorno ao Morumbi depois da pandemia. Como qual que foi a emoção que você sentiu ao retornar ao estádio?

Douglas Gomes De todos esses jogos que você já veio no Morumbi. Cite a história mais emocionante de uma jogo?

39

Celson Alves de: “Em torno de mil jogos ”

Edição Cai sonora de Paulo Mendes e cai BG da música ‘Modern Situations – Unicorn heads’ e sons de fundo do estádio 14’19”

Edição Cai sonora de Douglas Gomes e cai BG da música ‘Modern Situations Unicorn heads’ e sons de fundo do estádio 14’24”

Celson Alves de: “Ah, hoje foi uma coisa muito ”

Edição Entra sonora do Paulo Mendes e sobe BG da música ‘Modern Situations Unicorn heads’ e sons de fundo do estádio 14’02”

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

até: “ que seja o expressinho na época”

Edição Cai sonora de Douglas Gomes e cai BG da música ‘Modern Situations Unicorn heads’ e sons de fundo do estádio 14’01”

Edição Entra sonora do Paulo Mendes e sobe BG da música ‘Modern Situations Unicorn heads’ e sons de fundo do estádio 14’25”

40

Edição Cai sonora de Douglas Gomes e Vitor Hugo e cai BG do canto e grito da Torcida do São Paulo, no jogo contra o Internacional no estádio do Morumbi 15’17”

Edição Sobe BG alto do apito e do canto e grito da Torcida do São Paulo, no jogo contra o Internacional no estádio do Morumbi 15’21”

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

Douglas Gomes Com pouco mais de seis décadas de existência, o Cícero Pompeu de Toledo recebeu inúmeros clubes nacionais e internacionais com vários deles dando volta olímpica por lá E se o jogo só acaba quando o juiz apita, essa rica história ainda terá prorrogação

Vitor Hugo Esperamos que com a volta do público aos estádios possamos ver muito em breve novas disputas emocionantes e inesquecíveis Tremei Morumbi Até o próximo jogo!

Edição Entra sonora de Douglas Gomes e Vitor Hugo e sobe BG do canto e grito da Torcida do São Paulo, no jogo contra o Internacional no estádio do Morumbi 14’48”

Semana 4

Semana 1

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

Finalização de Esboço do Roteiro (EP1)

Semana 2

Seleção de Fontes para o Episódio 1

Semana 3

Elaboração de Perguntas para Entrevistas (EP1)

Organização e Seleção de áudios de fãs (EP1)

Semana 4

OUTUBRO

Tratamento dos áudios de Entrevistas (EP1)

Semana 1

Realização de Entrevista Benke Ferraz (EP1)

Realização de Entrevista Alexandre Matias (EP1)

Finalização de Roteiro (EP1)

Fechamento de pautas

Realização de Contato com Fontes (EP1)

Semana 3

Tratamento dos áudios de fãs (EP1)

41

SETEMBRO

Semana 2

Semana 1

Início da Edição corte geral (EP1)

DIÁRIO DE CAMPO JÔNATAS MARQUES DE JESUS AGOSTO

Finalização do Apêndice

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

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Semana 1

Finalização da Edição (corte de 15 min) (EP1)

Semana 3

Finalização da Edição corte geral (EP1)

Finalização da Edição corte de 18 min (EP1)

Sonorização do podcast (EP1)

Finalização do Apêndice

Semana 2

Edição corte geral (EP1)

Semana 3

Entrega Final

Gravação de narração / apresentações (EP1)

Semana 4

NOVEMBRO

Semana 2

Semana 4

ANEXOS

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

Anexos: lista de documentos não elaborados pelo aluno, que serve como fundamentação, comprovação e ilustração, ou seja, que tenha relevância para o trabalho (fotocópias, imagens, transcrições) Os anexos são identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos (em pdf).

Autorizações de Uso de Imagem/Voz

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OUVINDO SENSAÇÕES EP1

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Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

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Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

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Podcast: “Um Mergulho no Álbum Lá Vem a Morte do Boogarins”

Rádio

Alexandre Matias

09/09/2021

01:43

Folha de Decupagem Data

Editoria

Então, começando a falar dos Boogarins antes de falar do “Lá vem a morte” especificamente, eu acompanho a carreira deles desde que eles começaram em Goiânia, antes de ter lançado o primeiro disco, já tinha expectativa, com umas músicas (??? tempo 1:58). Na época o Boogarins era só Benke e o Dinho, depois o Rafa entra e começa se consolidar, mas já tinha gravações, tinha uma expectativa sobre uma banda nova que está partindo em Goiânia, vale lembrar que Goiânia não era uma cidade não era uma referência de música independente, era muito mais voltada para música sertaneja, até hoje a música sertaneja é muito forte lá, mas já estavam uns 10 anos que principalmente por conta de dois festivais, o Goiânia Noise Fest e Bananada, aos poucos as pessoas começaram a descobrir a cidade como uma passagem para bandas independentes, por causa dos festivais, acabaram puxando isso, mas isso fez com que novas casas aparecessem por lá, aí bandas de outros estados passavam em Goiânia, que não era um ponto tradicional de bandas passarem, muita coisa passa por Brasília, Belo Horizonte, no máximo Londrina, mas Goiania era muito raro, porque não tinham bandas independentes, porque não tinha espaço suficiente para isso, na medida que esses dois festivais começaram a mexer com a cena local, e aí também selos, fitas demos, selos CDR, depois selos de CD’s de verdade, a loja de discos, aí começaram a surgir bandas, novos artistas e uma cena muito um baseado em rock, bandas de uma linguagem usada e ao mesmo tempo essa coisa por um lado mais “escrachada”, meio anárquica do Punk Rock, por outro pesado, com essa coisa mais mais densa do (??? tempo 04:09) do metal, enfim, era uma uma cidade que eles mesmo se referiam à Goiânia, como Goiânia Rock City em

Decupagens

Tema

00:53

Conteúdo

Tempo in / out

Assunto Entrevista com Alexandre Matias, Crítico musical

Jônatas Marques

01:40

Eu queria que você falasse como foi na época que saiu o “Lá vem a morte” porque eu lembro que foi uma parada bem Eu conheci eles por causa desse álbum, eu lembro que todo mundo tá falando "aí um álbum surpresa” e enfim eles não estavam planejando lançar e lançaram E aí eu queria saber de você como foi para você na época que saiu, e você ouviu e quando foi também como você já faz parte de crítico musical e trabalha com jornalismo também, como foi a recepção do meio, o pessoal gostava porque é um álbum controverso até certo ponto, e aí como foi para você na época que saiu, essa surpresa aí quando o você ouviu e para o público também, o'que que você percebeu.

12:00

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

os Boogarins tem uma outra característica deles com uma série de bandas nos últimos dez anos, de desenvolver um trabalho junto com seus fãs, e é mais comunitário, de você ter um contato mais próximo, poder conversar com eles, como um amigo como uma turma, mais do que simplesmente como consumidor, e essa via de mão dupla entre artista e fã, fez com que os fãs do Boogarins se tornem abertos para o novo.

48

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

referência a Detroit Rock City, a cidade do Kiss, então tinha essa reputação que foi construída nos primeiros anos da século, quando os Boogarins aparecem, eles aparecem nesse cenário, pois se eles aparecessem 10 anos antes, talvez eles não fossem nem reconhecidos, mas já tinha expectativa em relação a bandas novas de Goiânia, artistas como MQN, Mechanics são artistas que começaram a ter uma vida além da cidade, fizeram um showzinho outros festivais e mostraram que a cena Goiânia tava vivendo uma transformação considerado, o Boogarins para mim é o ápice disso, é o momento ali que tem uma consolidação artística, de uma nova geração, e aí você pode ir para outros artistas de Goiânia na mesma época, com nome mais evidente aí fazer um contraponto com o Boogarins é a banda da Bruna, tem um som parecido mas, tem uma de levar a sério profissionalmente, buscar fazer um som que não é exatamente o'que está todo mundo fazendo, é misturar referências, acho que dois artistas. Tem vários outros crescendo nos últimos 10 anos, mas eles são bons exemplos como a cena goiana conseguiu se impor, conseguiu mostrar que poderia contribuir para música brasileira como todo. Eles tiveram a sorte de serem percebidos logo no começo por uma loja disco (??? 6:10) uma loja de discos em Nova York, que nem existe mais, que estava lançando um selo e que ajudaram eles a lançar o primeiro disco, então é essa repercussão internacional, que bem ajudou a banda ser mais conhecida que fez com que ela fosse uma das primeiras bandas contratadas pelos (??? 6:41), especificamente pela divisão do, Carlos Eduardo Miranda, e escolheu vários artistas para seu selo dentro do Skol Music, que um desses foi o Boogarins que o lançou segundo disco manual, no Skol Music Tinha uma expectativa muito grande sobre o terceiro disco do Boogarins, as pessoas estavam ali esperando, já tava tocando músicas novas no shows e no começo de 2017 eles já tinham turnê marcado para os Estados Unidos embora o disco ainda não tivesse pronto e eles resolveram segurar o disco que estava pronto, e eles resolveram segurar o disco que estava pronto e pegar os outros trechos de músicas que eles estavam trabalhando, e lançam o “Lá vem a morte” que um é um disco que foi muito controverso na época que foi lançado especificamente por ser um disco muito pós produzido, contrário dos outros discos, que você tinha uma sensação que a banda estava tocando o tempo todo, esse é um disco muito importado, ele trabalha muito com ruído, trabalha muito com a não linearidade que nos discos anteriores era mais comum, um disco em primeira vista estranho, embora essa estranheza tenha sido pela crítica musical, o disco não chegou a ser mal visto pelos fãs,

49

Quando o ‘Lá vem a morte” apareceu houve um estranhamento efético, no sentido de “pô vocês faziam um som diferente”, embora a composição do Benke quanto do Dinho sejam do mesmo lugar, e você consegue perceber muito com as canções, elas tem a ver com as canções dos lojistas anteriores, mas no que diz respeito à como disco foi gravado, produzido, tem essa coisa de trabalhar com elementos (???09:26) uma coisa de trabalhar o ruído como uma sonoridade específica, e misturar com o som que já estabelecido como sendo um som tradicional do Boogarins O que é interessante, eu escutei pela primeira vez, eu não tive esse estranhamento no sentido de achar ruim, eu que eu vi que era uma banda buscando outros horizontes, que é essencialmente o que gente fala quando falamos de pandemia, eles estavam indo para o lado psicodélico, mais escancarado, não era simplesmente “vamo lá com tonalidades dos anos 60, anos 70” de algumas bandas psicodélicas, mas procurar novas formas de se expressar e de ampliar o espectro musical, além da canção tradicional, quando eu vi eu falei “nossa, ousado” e principalmente se tratando do terceiro disco de uma banda, não é necessariamente o disco que a banca começa experimentar, ou a banda normalmente o artista normalmente ele já começa experimentando e ter essa característica de ser um artista experimental, ou ele vai experimentar um momento mais adiante na carreira dele, eu acho que o Boogarins fez esse salto muito rápido, foi ótimo para eles, porque eles assumiram a experimentação e o erro também no ao vivo, até não sobrou dúvidas que era o disco que era o disco que eles lançariam em 2017. Esses dois discos são gravados em Austin no Texas, eles iam muito aos Estados Unidos, tinha uma casa lá que eles faziam muitos ensaios, e esses dois discos, o terceiro e o quarto, tem uma sonoridade parecida quando você escuta o disco de sobre que eles lançaram agora durante a pandemia, tem uma série de faixas que não foram incluídas nesses dois últimos discos, então você consegue perceber como é um novo momento para a história da banda, eles viraram a página dos dois primeiros discos e foram para outro lugar, e provavelmente estão indo para um outro lugar, a partir desse quinto disco que está sendo gravado

Jônatas Marques

12:58

Eu queria saber de você o que vem na sua cabeça, o que veio ou você teve alguma experiência diferente ouvindo esse álbum? até alguma viagem, alguma coisa nessa questão de imersão, eu ouvi e me deu uma sensação de alguma coisa ou se cada música você tem uma sensação diferente, se é aquele álbum que você chega no final, e você se sente emocionalmente em um estado, não sei se isso aconteceu com você, e se não aconteceu você acha que ele é um álbum que pode causar isso nas pessoas? Em questão no público geral, o que você acha?

Alexandre Matias

12:20

Isso vai muito do ouvinte, cada ouvinte está propenso escutar o que tem mais haver com o que está acontecendo com ele, do que propriamente o que o artista tá falando, eu costumo falar sempre que a obra não termina no artista, a obra termina no público, quando o público vê um quadro, um filme, o significado que o espectador faz daquela obra na cabeça dele é a continuação desse momento, eu não tive nenhuma experiência extra oral, extra podelica, com essa disco, e são raros os discos que me levam para esse lugar, acho que o elemento ao vivo é

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

12:54

15:17

Jônatas Marques

15:19

19:21

muito mais interessante nesse sentido, você consegue realmente entrar, mas a audição do “lá vem a morte” é muito aquela coisa que eu lembro “os caras vão fazer um disco inteiro assim”, não é só a primeira música, não são só as duas primeiras músicas, é um disco inteiro indo para um lugar que não é para ficar uma zona de conforto, eles poderiam lançar o manual 2, tranquilamente, mas resolveram lançar o manual 2, só que ao invés de lançar o disco como ele poderia ser, eles resolveram mixar o disco, é como se fosse um disco de remix de músicas que não tinham sido lançadas, num remix muito diferente do (??? 14:26) que a gente entende, no sentido que não é um remix super trabalhado, é um remix uma característica da produção do Benke, de ter uma coisa quase artesanal, caseira, nos recortes, nos tipos de sons que são (???14:44) e como ele coloca determinadas sonoridades, e muita gente podia falar que está errado, esse som está ruim, está abafado, distante, mas é exatamente isso que ele quer. Acho que o disco pode causar isso nas pessoas, acho que não é (??? 15:07) de um disco especificamente, mas uma predisposição da pessoa de entrar nessa onda independente daquilo que vai causar.

Essa questão da música e como ela mexe com as emoções, cada pessoa ela vai receber, mas se você acha que tem como o artista criar isso de alguma forma, e no seu super conhecimento de música e tudo que você já ouviu que você já conheceu, se existem elementos que precisam ter uma música, que faça uma pessoa ter uma viagem específica, porque eu lembro que tinha uma época que falavam que as músicas do “lá vem a morte” tinham frequências depressivas, eu não sei o quanto isso é verdade, existe um caminho para fazer isso? o'que que você pensa disso? que essa questão de fazer música para as pessoas sentir tal emoção nesse caso

Alexandre Matias

50

16:19 18:00

18:18

18:01

A frequência sonora pode causar interações na consciência da pessoa, aí desde frequências que não são (sentidas??? 16:39) pelo ouvido humano, até o próprio som extremo, escutar um som muito alto, um exemplo bem fácil: você vai assistir o show muito alto você sai zonzo, você sai com ouvido zunindo, então isso mostra como o som puro e simplesmente impacta nas pessoas Existem exemplos de música terapia, uma série de questões que utilizam frequências sonoras, a gente cai em uma área que é de uma ciência alternativa existe gente que acredita, tem gente que não, mas o fato é que frequências sonoras impactam nas pessoas, é os modos mais tradicionais possíveis, que é ouvir uma canção e aquela canção melhorar o seu dia, porque fala alguma coisa que você gosta, mas indo para esse lado da percepção da alteração da realidade eu acho que você precisa de outras substâncias para isso, acho que só a música não faz isso sozinha

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

16:13

Qual sua música favorita do álbum e por quê?

Alexandre Matias

Jônatas Marques

É um disco que eu gosto bastante, mas acho que “Foi mal” aí eu não sei porque, não consigo cravar isso, é uma música que bate bem, eu gosto muito de “Onda Negra”, "Polução Noturna” as 3 Lá vem a morte são muito boas, “Elogio a instituição do Cinismo”, são músicas excelentes,

18:08

Repórter: Jônatas Marques

51

19:33

Eu acho que é uma coisa muito característica da psicodelia trabalhar com a infância, a maioria das bandas que trabalham com a psicodelia com a ideia da psicodelia tem muito essa coisa da infância, que por um lado pode ser algo traumático outro lado pode ser uma coisa nostálgica, uma tentativa de criar uma é época idílica na sua cabeça, que deveria ter sido assim, só que como as memórias são muito antigas você não lembra O Boogarins tem isso, ele tem um contato com a infância musical, eu gosto muito de como eles fazem isso, usando referências sonoras antigas, você escuta (????20:48) Tem várias referências ali sejam elas conscientes ou inconscientes, mostram que o Boogarins pertence a um caminho psicodélico, os caras escutaram um monte de discos legais e não ficaram só na psicodelia tradicional, foram mais experimental, é para além da canção, acho que esses dois últimos discos deles o “lá vem a morte” e o “Sombrou Dúvida" eles vão muito esse lado, “como é que a gente consegue desconstruir a canção, sair desse formato mais fechado” mas o tempo todo é um elemento lúdico, com essa coisa (???21:39), com a inocência, como se não soubesse o que não pode ser feito, o jeito que o Dinho canta também tem a ver com isso, não só como ele canta as letras, mas também como ele improvisa vocais no palco, a gente pode achar bobagem, “o cara tá falando aí tá só enrolando aí gritando no meio da música” mas é como se fosse uma criança brincando, eu vejo muito o Boogarins indo para esse lado de não ter vergonha de experimentar e curtir essa falta de vergonha.

várias canções incríveis, mas gosto de “Foi mal” A versão foi a (???19:15) também é boa, mas eu acho que ela não está na versão oficial

Tema

Tempo in / out Conteúdo

00:22

22:18

Assunto

Jônatas

A parada de como foi na época da gravação do “Lá vem a morte”, porque eu já vi algumas entrevistas, algumas coisas que tava rolando, tipo uma maré de azar, por isso o nome também do álbum, não sei, o

19:55

Editoria Rádio

Folha de Decupagem

Eu gosto muito do jeito que você fala sobre música, como você explica essa parte mais poética, eu queria que você falasse sobre Boogarins de uma forma bem poética, meio que quase como se fosse uma música definido o Boogarins no geral não só o álbum “lá vem a morte”, mas definir o Boogarins como você definiria eles?

Podcast: “Um Mergulho no Álbum Lá Vem a Morte do Boogarins”

19:59

Alexandre Matias

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

Data

23/09/2021

Jônatas Marques

Entrevista com Benke, Guitarrista do Boogarins

01:00

Marques quanto isso também é verdade mesmo, e aí teve a ideia do EP, que era um EP, aí virou um álbum, aí foi gravado nos Estados Unidos, e se tiver alguma curiosidade, pode falar como que foi na época, o que vocês estavam pensando, porque surgiu o disco essas coisas.

16:56

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

52

Benke

01:04

Para falar sobre essa época por vários ângulos, principal assim que eu acho que era meio estético, O Ynaiã estava morando com o Dinho, na casa dos pais do Dinho, então eles tocavam muito juntos, e gravavam muito também as tocadas deles com o celular, então tinha dia eles tocando 40 minutos, uma hora, coisa que eu acho que até foi parar no Zapzão, os processos iniciais de Te quero longe, Foi mal, Corredor, todos foram assim num lance meio Dinho e Ynaiã, com Dinho puxando os riffs, bolando as vozes, bateria, kitzinho bem enxuto, às vezes nem o kit inteiro, uma coisa mais colocando um pedal de bumbo em uma mala vazia dele, onde ele inflama de plástico e soava legal, e aí com lance da gravação do celular, de estar pegando todo ambiente ali no quintal, tudo mais, os timbres iam ficando interessantes, e a gente meio que tipo eu particularmente curtindo muito aquela pegada assim, dos timbres a gente começou a fazer algumas demos, tentando usar celular, mas nunca ficava organizado o suficiente, e quando a gente saiu para os Estados Unidos, ali para a primeira turnê, do Ynaiã nos EUA, que era a turnê do manual, quando a gente chegou nos Estados Unidos, antes da gente ir na verdades, o Dino tinha sido diagnosticado com um cisto na garganta, coisa que a gente já sabia que tava meio mal, fazia um tempo que ele já tava cuspindo sangue no show, saia bem esgotado, não conseguia cantar às vezes algumas notas, então ele fez exame bem perto da data da gente ir para o Estados Unidos, a gente tava no Rio, e aí o diagnóstico era de que tinha que ficar de repouso e fazer a cirurgia, só que a gente estava embarcando para uma turnê de 50 shows Ia começar pra gente abrindo pro Andrew Bird, várias casas de shows bem clássicas dos Estados Unidos, nas casas grandes, e fim da turnê, a gente abria pro Dungen, que é a banda sueca lá, que é referência, e que também tinham… era uma coisa que a gente tinha esperado bastante para rolar, então era uma turnê que era para ser massa para gente, com dois lugares legais, umas 10 datas com Dungen no final da turnê, tinha o Rock in Rio Lisboa no final depois E no meio do processo da turnê que foi o Gordon nosso empresário, teve realmente essa ideia, de a gente parar por Austin, que era a cidade do Will, sócio dele, e a gente fica por lá para gravar, um jeito meio “Old School” de gravadora, “não vai para casa lá, tá tudo certo, a gente tem essa casa alugada, vocês podem ficar lá, está tudo mobiliado, ta esperando vocês”, então era um cenário de sonho né, no começo do processo eu ficava pensando “Vou ficar parado um mês e meio gravando, vai ser massa” Depois do primeiro show que a gente fez com Andrew Bird que foi em Nashville, eu senti uma dor nas costas quando a gente estava desmontando as coisas, guardando na Van amplificador essas coisas, normal as vezes pegar as coisas mal jeito, montando e desmontando tudo rápido né, tanto para ir embora ou então tirar as coisas do palco rápido, ai fiquei com jeito nas costas, mas aí eu acordei no dia seguinte, bem mal, sem conseguir andar direito, e aí comecei ter febre, e aí pegou o lance na nossa cabeça que foi da chikungunya, que era a doença da época,

53

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

2016, só que isso tinha acabado de chegar nos Estados Unidos, pelo menos 2 meses pela frente só de turnê, depois teria essa viagem para Portugal para fazer o Rock in Rio, depois voltaria para gravação, e lá também tinha toda essa coisa, a galera não tava recebendo gente com chikungunya, então colocava de quarentena, então ficou um clima meio que, eu não podia ser atendido por questão de ser deportado ou ter que ficar de quarentena e a turnê acabar, tanto também pelos curtos médicos, eu também não tinha seguro da viagem, então foi um começo de turnê bem estressante, que a gente via esse momento da gente parar em Austin como um momento para descansar, de não ter que fazer shows, o Dinho poder descansar a garganta, eu poder não ficar me submetendo pegar horas de Van, com as pernas, as costas tudo dolorido, tocar obrigatoriamente, mas a coisa foi se acostumando, os shows foram tomando esse lugar mais instrumental, eu cantava algumas músicas, comecei a cantar Falsa folha, comecei cantar lucifernandis também nesses show, já tinha covers que eu cantava, então show ficou uma coisa de tocar 4 ou 5 músicas, como era show de abertura, os shows não passavam muito de 40 a 50 minutos, então a gente conseguia esticar bem as músicas, e nem pensando assim muito como que seria esse disco, é que a gente ia gravar lá na frente, a gente tinha essas de demos de iPhone que a gente escutava bastante, que eram, Te quero longe, Foi mal, Corredor, mas não tinha muito processo de pensar o que quer fazer, a coisa que tinha uma meta, um objetivo, e nesse processo todo, levando direto para o que virou o “lá vem a morte”, lá vem a morte era uma Diss que a gente tocava desde 2015, quando o Ynaiã entrou na banda, o Dinho já tinha esse acorde, as melodias, a letra, E a gente tocava às vezes, nesses lances de show, que a gente começava a fazer uns improvisos, tocar umas músicas que ainda não eram música e ficava ali fazendo looping das coisas ali crescendo camadas e solando, indo para outros lados e tudo mais. Então já tinha esse tema do "Lá vem a morte" mas a gente não tinha um formato, uma parada específica, e que no decorrer do processo ali na casa também com o que eu tava fazendo, desenvolvendo por conta própria, mexendo nas coisas do computador e usando esses áudios gravados do celular, para tentar estruturar às vezes algumas idéias, algumas coisas mais toscas que eu estava fazendo por conta própria, as estéticas acabaram se casando, tanto aquele som de bateria meio distorcido que o Ynaiã já estava tirando ali gravando com o Dinho em casa, como também às vezes som de guitarra desplugada que eu gravava com o celular, ou então com os áudios de violão do Dinho, ele tocando ali quando a gente tava paradão em algum canto, gravava para ter essa ideia pra escutar, mas eu ainda não tinha nada desse processo de picotar as coisas, de montar desenvolvido, eu ainda usava muito uma dol de gravação padrão, se fosse tendo que ligar todos os canais aqui, e gravar tudo e vou fazendo Tanto que acho que na época do manual ali, eu apanhei muito na hora de mixar, de tentar fazer as coisas saírem ali fita para ter um som mais moderno, que onde o Gordon auxiliou bastante o processo de produção e de mixagem e que acabou entrando muito nesse nosso mundo, então teve sim essa maré de azar que criou toda áurea de quando a gente parou em Austin de fato uma coisa meio de (??? 11:04) da gente estar

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

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lá, totalmente largado e curtindo ficar assim, passando vários dias às vezes sem gravar nada só, bem de boa fumando, jogando carta e conversando, não tinha nem wi fi na casa, então a gente ficava meio isolado, só que ao mesmo tempo também já tava dando uns 2 3 meses que a gente estava fora de casa, então também estava para além dessa recuperação, do Dinho poder ficar sem obrigatoriamente cantar, eu podendo ficar deitado de verdade, não ter que ficar sentado na Van, podendo me alongar, cuidar melhor da saúde, rolava essa saudade, das pessoas de casa, um clima meio mórbido eu diria, para as coisas, e aí acho que a coisa toda de picotar, usar os áudios de celular tudo assim meio que Junto com isso também Junto com os equipamentos que a gente tinha ali, que era coisa de ponta, que foi tudo alugado, pela galera do (??? 12:16) Para gente poder se gravar, na casa, consegui também emular estéticas que também remetiam essa coisa de uma gravação ambiente né, a gente tinha ali compressores para amplificador, microfone que a gente ficava ligando tudo ali mesmo, e o Dinho tinha mais experiência com essas coisas porque já tinha trabalhado em estúdio de fato, então ele ia ligar as coisas, testar, ler os manuais e quando a gente achava um som legal a gente deixava a coisa gravando por horas e botava microfone fora da casa para pegar som dos passarinhos, som dos grilos, era uma casa bem afastada da cidade de Austin, bem matagal, tinha um espaço pra poder tocar bateria, poder fazer as coisas sem incomodar ninguém, também poder explorar os sons de vários jeitos, e como estava nesse modo ninguém fiscalizando a gente, ninguém cobrando, não tinha horário, a gente trabalhava bastante às vezes, mas também várias vezes ficava largado e aí eu ia mergulhar nesse processo de edição, achando sentido para as coisas, e desse jeito que foi surgindo versões de invenção por exemplo, nessa coisa mais Beach, onde a gente pegou a bateria (???13:40) e acelerou, aí pegou um violão do Fefel de nylon e fez virar o Baixo jogou na oitava para baixo, mas era a música que o Dinho já tocava no violão e a gente tentava tirar ela com banda, mas de um jeito que ficava muito barulhento, tanto que o Carne Doce quando escutou essa versão do Dinho adorou a música, mudou a letra e conseguiram formatar uma versão que até saiu antes, quando a gente estava na casa, lá em Austin, a gente escutou a primeira master do princesa. e assim o Dinho eu lembro não ter gostado da letra nova, meio esquisita essa letra, mas a melodia é a mesma, volta e meia tem a galera que fica surpresa vendo as semelhanças e tentando achar quem que inspirou quem, mas foi isso, tem muita coisa que envolveu, a gente publicou alguns textos ali no site da gente, e minha irmã fez uma das poucas pessoas que foi visitar, foi uma das primeiras pessoas que foi lá nos EUA, ficar uns dias lá em Austin lá comigo e acabou vivenciando, mas passando esse tempo com a gente lá em Austin e ela escreve, e ela fez um texto assim até bem imersivo do processo todo, mas é uma coisa que a gente não tinha muito uma visão, para mim ia ser um terceiro disco que... A lista toda de música assim que do que era pra ser esse terceiro disco, misturava muito as músicas que foram parar no Sombrou Dúvida, e depois no ano seguinte a gente voltou para Austin, e o Gordon e o Will gostaram do que tinha saído mas tinha ficado muito essa coisa eletrônico, suja e eles queriam uma coisa mais

Sim, tem interesse nesse tipo de coisa, comecei o curso superior que eu comecei fazer antes do Boogarins começar a deslanchar e eu ter que parar de fazer faculdade era musicoterapia, eu entro na musicoterapia por causa que eu já tinha estudado música no ensino médio, ali no conservatório no IF, e não queria fazer uma faculdade de música, e fui nessa da musicoterapia, achando que pra ir para esse lado meu de produtor, de estar gravando eu iria conseguir ter um entendimento melhor das frequências, inserir esse tipo de parada nas músicas, e aí acabou que musicoterapia era uma onda totalmente diferente disso, não tinha nada ver com esse aspecto técnico de frequência, e nunca mais me mergulhei nessas coisas, mas não teve nada realmente planejado nesse sentido foi tudo mesmo só o clima, essa coisa Que é a coisa da gravação de celular deixar a gente tão ficcionado, ficar afeiçoado por aquelas gravações de celular, estar curtindo o timbre da batera, achar que o som da rádio ali, com aquela compressão do iPhone é interessante, tentar tirar isso com compressores de verdade, e não ter o pudor de fazer isso também, de pegar os equipamentos que a gente tinha que era legais e ficar buscando um som específico e quando achar também às vezes botar isso de forma mais extrema, então isso tudo nos dava um caráter meio bucólico, nostálgico, aquela coisa de uma memória afetiva mesmo, mais do que a perfeição da coisa é você escutar pensando assim "caramba esse take aqui do violão no iPhone ficou foda, essa bateria no iPhone ficou foda" aí quando você levar isso para um ambiente de estudo que caso era a casa, todo um setup de estúdio mesmo, a gente dava uma exagerada nisso, colocava um microfone para pegar a bateria, mas de um jeito que estava captando som da natureza fora, ou então os quartos da casa, tinham closets, então a gente botava os microfones dentro do closet, então tem muitos elementos que parecem mixagem, mas é só seleção de canal mesmo, e aí esse aspecto de colagem, é muito mais um lance de fazer esses cortes abruptos entre os canais, entre os microfones, e aí no fluxo do Ynaiã também, a gente começar a elaborar, entender os sons que timbre que estava saindo legal, eu estava com um kit muito massa que é o da Rogers dele, e que tinha um timbre bem gordo, bem clássico, mas não era uma bateria de bater forte, e também a gente tava numa casa sem tratamento então, ele tinha que tocar com uma pegada controlada, mas

banda e aí foi quando a gente voltou para Austin, para gravar no Space, no estúdio mesmo, que aí foi de onde surgiu as gravações que mostraram que a gente, tinha que fazer um disco mais (Hi Five??? 16:22), mais de banda tocada e que muita coisa iria ficar de fora desse disco, então a gente resolveu criar um EP surpresa para soltar, para ser nosso primeiro lançamento pela OAR, saindo ali do contrato com a Other Music, que lançou os dois primeiros discos, então era meio que o "Lá vem a morte" só pra ser um esquenta, uma coisa que estávamos soltando para galera de surpresa

Benke

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Jônatas Marques

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Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

Eu lembro até de uma parada que rolou, eu acho que não rolou de verdade, que foi a questão das frequências, tipo frequências que causam depressão, uma parada assim, meio nada ver, era só reflexo do que vocês estavam vivendo naquele momento, né?

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Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

a gente dando ganho nas coisas conseguia fazer aquele som ficar saturado, conseguia às vezes clipando o som nos prés, o som ficava de um jeito que a gente não conseguiria fazer muita coisa na mixagem depois, mas já estava com a cara legal, que é o caso de Foi Mal por exemplo, Foi mal não tem um som de caixa clássica mesmo, para gente conseguir mixar, é uma "massaroca" meio distorcida, um som de bumbo gordo que também... E ela especificamente foi meio que tocada ao vivão, take básico de baixo, de bateria, a guitarra do Dinho que é aquela (??? 22:08) aquilo ali, foi levantado ao vivo, então por mais que seja um disco picotado, eletrônico, blá blá blá, tem muito núcleo, essas coisas, tem muita coisa ali também que a gente conseguiu adaptar essa estética meio nostálgica, de uma memória meio afetiva de você escutar, e eu acho que nós conseguimos pensar isso legal, essa coisa meio delicada, mas ao mesmo tempo, suja, que faz achar que aquilo tem um certo clima próprio, uma personalidade específica, isso tudo funcionou muito bem, e adicionou muito para as canções, acho que se o Dinho não tivesse com a garganta ruim, a gente poderia ter feito muito mais takes de voz, teria tido muito mais uma voz mais na cara, talvez, a gente estava muito nessa vibe, foi mal é uma música que a voz é muito muito misturada com a coisa toda ali, enfim, João 3 filhos foi uma música que começamos a gravar lá, mas que a gente não terminou, e ela nunca esteve nem em Lá vem a morte e nem em Sombrou Dúvida, 1 porque quando a gente mandou para Ava mandar a voz para gente ele quis gravar no disco dela, e 2 porque o Dinho não conseguia alcançar os agudos, aí ficava num clima meio que a gente tentava, não rolava, ele estava puto por não estar conseguindo, era aquele desgaste, então era muita energia específica, onde as coisas que rolavam de primeira, e que também se encaixavam nessa estética eram as coisas que a gente estava empurrando para frente, e nisso várias paradas ficaram para serem feitas depois, que foi onde também por exemplo: A voz de invenção e de onda Negra, foram gravadas por celular também, foi uma coisa que meio que, a gente já tinha voltado dos EUA, eu estava aqui em Recife, o Dinho estava em Goiânia, lá vem a morte também a voz foi gravada também no celular, foi tudo nesse fluxo, dele não estar nas condições de gravar voz na época, e aí a gente também não ter nenhum setup legal, para gente ficar, eu acho que não tínhamos placa de som na época, não tínhamos os microfones ali na mão para fazer os takes, e a ideia era mais gravar com o celular que eu colocar no projeto para escutar a voz, a música com voz, aí lógico começava a entrar nos loops de fritar, de achar os sons de mixagem, e quando via já estava com o som que estava curtindo, invenção a gente chegou a ir para o estúdio depois, quando estava gravando, quando fomos gravar essa segunda sessão, que foi no estúdio, e o Gordon fez a gente gravar a voz, fez a gente gravar coro com todo mundo cantando, e no final das contas ele desistiu, deixou a voz do iPhone, porque era o que tinha se encaixado com a vibe da música, mas fora isso era tudo música da casa, e aí estava ficando tipo "Te quero longe" e "Corredor Polonês" para entrar no meio desse disco, que era um disco gravado no estúdio, que eram as músicas mais cristalinas, bem gravadas ali da casa, e acabou que esse fluxo de achar os sentidos ali na ordem das músicas e tudo mais, as LV

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Jônatas Marques

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Jônatas Marques

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Na hora que saiu não, porque a gente tava muito nesse fluxo É um disco surpresa, a gente não fazia assessoria de imprensa no Brasil, então ficado muito satisfeito com o barulho que tinha rolado em volta, o número de views no YouTube, a gente só soltou Full album alí, e já tínhamos soltado elogio como um single e ela já tinha sido um single meio criticado nesse sentido, eu particularmente na minha cabeça mais megalomaníaco sinto as coisas, principalmente na época, eu achava que elogio era música muito pop, e ela é, no resultado final que saiu misturando, os takes iniciais do Dinho, depois juntando eu gravando (???30:08) do Fefel, primeira música que o Fefel gravou foi elogio, e aí editando as coisas, botando efeito nas vozes, depois o Gordon quis mixar de um jeito mais Hi five, levando pro Mich Kuster, foi o primeiro teste nosso lá também, mixando com alguém de fora, e aí virou uma coisa meio que não estava em nenhum lugar, nem tava na sujeira low file, mas que batia também, não tinha uma clareza Hi Five,as tinha muito elemento ali, muita doideira, então, eu acho que elogio 30:47 de fato é uma música que não tem muita definição, não passa bem o impacto que ela era para ter, nem quanto uma canção voz e violão nem quanto uma experiência eletrônica nossa, e quando saiu o disco acho que a gente estava Posso falar por mim na verdade, acho que como eu ficava muito tocando as coisas para frente minha visão,minha vontade das coisas acabava também sendo empurrada pelos meninos, acho que na época ninguém sentia que o manual tinha sido um disco bem sucedido, é aquela coisa, a gente balançou, saímos em turnês e as turnês não foram muito melhores do que a do primeiro disco, devo dizer que até um pouco pior na Europa, que é aquela coisa, primeiro disco é a

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Sim, era o álbum, que para mim funcionaria muito melhor, eu acho que invenção teria sido uma música muito mais bem aproveitada dentro do "Lá vem a morte"

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Benke

Isso já está na ordem que seria o Album?

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Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

Benke

É muito doida essa diferença, outra questão que tem aqui, do pós gravação, de ser um disco muito diferente do manual, eu lembro que depois de ouvir fiquei "Meu Deus, que isso? Não estou reconhecendo boogarins", mas eu gostei muito de cara, e eu lembro que tiveram críticas, teve a galera "especializada" que não gostou, e teve fãs que gostaram, vocês depois de verem o resultado ficaram pensando que não devia ter feito, ou feito diferente? Rolou essa parada?

tudo voaram, não era muito low fire pro gosto da galera do selo, sombrou dúvida que no caso era aquele improve que tem no (???26:58) eu acho, também era muito doideira para a galera, eles achavam que o povo não ia entender, espera fala de novo não estava ainda com o som que tem na versão do... Ou talvez estava o mesmo som, a gente só tinha desapegado quando botou no (???27:19) mas, essa LV3 nunca nem saiu na verdade, nem sei se vai sair.

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galera, o riff, sonoridade do beat ali, por mais que seja low file, seja meio experimental tanto na sonoridade quanto na forma, não é uma canção que tem parte A e B, uma ponte e bababa, ela só tem o gancho, a sessão instrumental no meio depois o gancho de novo e vai embora, e ainda sim é a música da gente que mais tem play, falando desse lado mais objetivo, então demonstrou uma força também, que a gente só consegue analisar de fato depois que vai ver essa resposta na galera, vendo que a música toda vez que começa o ataque do bumbo a galera pirava, era uma música boa de começar o show, são várias mudanças que vão acontecendo simultaneamente, tanto do show como também da gente,das expectativas, tudo mais, eu acho que aí, quando a gente foi para o Sombrou Dúvida, a gente/Eu estava com essa mentalidade mais de "Ah não tem que ter esse (???35:29) Ficou muito eletrônico, ficou experimental demais, tem que ter uma coisa mais banda também, o Gordon cobrava muito isso "cadê as guitarras?", Forma de canção também, acho que no lá vem a morte é o disco que menos tem isso, de pensar tudo muito nupe, e as coisas crescem, descem, corredor polonês é o gancho repetido várias vezes, foi mal é meio que o gancho da sucessão instrumental no meio e o lá vem a morte é o looping das coisas, onda Negra e elogio tem esse verso e refrão, mas também O Gordon ficava perguntando "Cadê a ponte? Cadê a coisa?" Que aí era onde a gente acabou também achando que invenção ficava bom pro sombrou dúvida, porque era esse formato canção que tinha um verso, um refrão e aí tinha o outro uma parte C também para mostrar que o Boogarins estava mais maduro de composição, mas aí a sonoridade

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

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banda aparecendo, tinha todo um (???31:45) sobre a nova banda do Brasil, gravando não sei o que bababa, tinha uma coisa mais forte, e o manual para gente na época esteticamente não tinha sido um grande Extra, de sonoridade mesmo, e aí de recepção do público não era o que a gente tinha noção, coisas tipo indicação a Grammy, enfim, toda essa coisa da galera criticar o "Lá vem a morte" porque era muito diferente do manual, só veio depois também, e aí também streaming essas coisas, não eram muito, tão definitivos como é hoje em dia, então sabe,o manual quando saiu, saiu no SoundCloud, então era muito sob imprensa mesmo, era sobre como os shows estavam indo, e então não estávamos realmente, naquele lugar de estamos rompendo com a sonoridade pela qual a gente é conhecido, a gente estava realmente seguindo um lugar de buscar roupagens mais tratáveis para música, o som para bater de verdade mesmo, o som para pegar esse tipo de composição do Dinho, que tem um grande apelo e tentar levar para uma outra potência, e aí de repente era um disco mais experimental nosso, eu não esperava isso de fato, achava que era uma coisa que estava conversando com Flying Lotus, Kanye West, coisas assim, mas que na verdade eram o tipo de coisa que estava conversando com essa galera eram coisas experimentais, a parte experimental do trabalho também, e aí Claro que isso ainda tem um tipo de sucesso também né, de ter conseguido atingir seu objetivo, foi mal para mim é esse caso, é uma música que você não consegue entender a letra de primeira, mas bate muito bem na garganta da 34:12

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Jônatas Marques

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Benke

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

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dela também não ajuda muito nesse sentido, ela acho que é uma música que vai se favorecer de uma versão mais acústica no futuro, quando formos lançar nosso "Greatest Hits”

Vocês pensam em fazer outro disco assim? Lógico que não tem como fazer, mas reunir algumas coisas, principalmente hoje, eu acho que vocês têm mais experiência com produção, fazer um disco totalmente eletrônico, se vocês pensam nisso ou não, conhecendo vocês, acho que vocês vão fazendo o que vocês vão fazer agora, mas vocês já pensaram nisso? Ter outro disco muito diferente que não precisa ser igual lá vem a morte, mas muito diferente de vocês de novo

É complicado ter esse tipo de meta, qualquer tipo de meta com a banda, o acho que o Dinho tem medo de colocar limites ou estabelecer metas nas coisas, e de repente secar a fonte da criatividade porque tá tudo em cima, em volta daquilo, então o que fazemos é mais o contrário, naturalmente, que é pegar o que está rolando e fazer isso, fazer com que um conceito futuro se encaixe nisso também, no que está rolando ali, atualmente, a gente está trabalhando numas coisas mais tocadas mesmo, a gente se encontrou algumas vezes nesse fluxo de faz uma live ou outra, e aí fica ali gravando coisas meio que como foi o processo pré manual, de fazer prés, de ensaiar, lógico que agora temos mais experiência e menos tempo juntos, então a gente não fica também, realmente tocando as coisas, errando até que elas estejam bem feitas, ao mesmo tempo essa coisa do eletrônico eu vejo rolando, a gente vai fazendo tudo na hora, e aí a coisa vai rolando, não consigo pensar... Se eu falasse "Não galera, eu quero fazer um disco todo eletrônico" a galera ia falar "Beleza". Então se alguém da banda falar que quer, a gente ia entrar nessa e ia fazer Acho que a atual perspectiva nossa é meio que tentar fazer arranjos, tentar compor as paradas tocando como banda, e flertar com alguns produtores de fora, para poder ver aquilo que a gente criou junto como banda mesmo, e ver o que que esse produtor que a gente escolheu tem para tirar disso também, e nesse sentido pode ser de vários jeitos, pode ser um produtor que é bom de gravar a galera ao vivo, pode ser um produtor massa de produzir coisas eletrônicas, uma coisa mais pop, aí não tem muito limite, a gente é bem eclético no que diz respeito a música criada de um jeito intenso no geral, num jeito verdadeiro, eu vejo rolando, vendo as coisas indo para vários sentidos, no primeiro momento acho que vai ser uma coisa mais tocado, quando você fala em um disco parecido, como o lá vem a morte pegou essa deixa de disco conceitual, eu vejo que isso possa rolar em outros níveis entendeu, fugindo um pouco da questão estética de gravação, acho que essa coisa do conceitual tem rondado minha cabeça sim também, de querer instigar isso na galera, mas às vezes no lugar mais objetivo em relação a letras, por exemplo que nunca foi uma preocupação nossa, de amarrar as coisas com o tema, de se preocupar de qualquer forma com o que está sendo escrito, acho que esse tipo de conceito me interessa bastante hoje em dia, e não especificamente só da letra, mas num discurso em volta da obra inteira, tem muita coisa para gente pegar no ar e transformar, pescar essas ideias, e transformar em um coisa material, um jeito que acho que a gente conseguiu fazer isso

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Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

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Benke

Você tem uma favorita do álbum? Qual e por que?

sonoramente com (???42:57) e de um jeito mais aleatório em relação às imagens literárias que a gente estava propondo, acho que o Fefel e o Dinho escrevem muito bem, eu consigo escrever as coisas muito bem de ligar a melodia com letra, apesar de eu não ser muito bom para desenvolver as coisas, para dar mais um gás, ficar só naquele gancho e melodia, mas até o Ynaiã tem escrito coisas, tem tocado violão, então eu vejo muitas possibilidades pela frente, a gente só tem que passar mais tempo juntos, acho que esse também é um outro ponto desse disco, um ponto logístico, quando você pensa em fazer outro disco desse jeito, para mim se a gente parasse para ficar dois meses numa casa, seria como estar fazendo um disco desse jeito, então tem vários jeitos da gente analisar isso, uma vez que estamos dentro desse processo, vários nuances, vários detalhes que quando você faz essa pergunta para mim, eu posso falar só que quero fazer um disco desse jeito, que a gente ficando imerso, gravando as coisas, quero fazer um disco desse jeito, só baseado em looping e picotando as coisas, o que eu acho que não vai rolar tão cedo, criar um tema, um nome para o disco e a gente fazer as faixas se encaixarem nesse tema, acho que tem muito espaço, temos que ver só, o que a gente vai conseguir encaixar nas vontades de todo mundo, fazer o selo também apoiar e bancar também essa ideia, no momento eu acho que a grande ideia é fazer essa coisa de fazer um disco mais ao vivo, mais tocado, e que tenha a visão de alguém de fora mesmo, que não seja ninguém da banda, nem o Gordon, para produzir mesmo, ou só mixar, depende do corpo de músicas que a gente chegar, a gente já tem umas 10 demos, depois que a gente gravou tocando ao vivo, junto assim que dá para ser lapidado de formas do mesmo jeito, acho que só trabalhar com um cara que saiba tirar um som massa, o que a gente faz ao vivo ali já daria uma boa liga, acho que a gente também consegue se arranjar, se produzir também enquanto banda de um jeito bem maduro, sem precisar ficar picotando, só se esforçar um pouco e fazer os takes direito.

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Jônatas Marques

Tem várias favoritas, mas eu posso falar da menos favorita que é Elogio, eu acho que nesse fluxo dela ter sido um single antes, uma experiência com outro (???46:40) mixando, para mim ela é única que foge da estética do disco, apesar de que liricamente e quanto composição acho ela foda, mas eu sinto muito o termo de som, acho que as lá vem a morte, acho que o som de bateria nela faz a música rolar, lá vem a morte parte 2 é meio que os esquemas das LVCO, a primeira parte toda é eu sampleando coisas de iPhone, o Dinho tocando umas guitarras nas passagens de som, e a coisa virou aquela baladinha meio (???47:31) Quando a gente transformou numa coisa ao vivo, virou um batidão doideira, mas ela não tem mug, só iPhone mesmo, só coisa de iPhone, e no final eu colei um pedacinho do que a gente faz de lá vem a morte tocado mesmo. Corredor polonês tem esse som de batera muito massa, a linha de baixo do Fefel casa muito bem também, onda Negra também, acho que são todas fodas, eu gosto de todas, tirando só

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Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

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elogio que quando entra eu fico meio "não bate direito" porque pra meio ela é uma música A minha referência para ela quando a gente estava fazendo era "Eu me remexo muito" do Madagascar, mas aí o Dinho não curte essa pegada, essas coisas muito batidão, a gente não tinha feito nada tão eletrônico, queria mais os samples mais originais do jeito que ele tinha feito com o Bonifácio, mais sujo, aí quando entrou a mão do Gordon mixando, acho que ficou uma coisa muito eteria, que acho que como experiência estética para quem curte doideira é massa, e na época eu designei, ficou massa é isso aí mesmo, não tem como chegar num lugar muito melhor, mas escolhendo uma faixa eu escolheria o lá bem a morte parte 1, é uma introdução muito foda, faz a passagem para Foi Mal, que é essa faixa mais forte do disco de um jeito muito bom, também sinto Eu fiz uma intro pra sombrou dúvida que vem no fluxo das coisas que acabou caindo fora, ficou só as chances, abrindo direto o disco, no fluxo a gente queria que fosse um disco mais canção, e hoje em dia eu me arrependo de não ter uma introzinha, para dar uma inserção na galera, fazer a galera ter uma imersão quando começava o disco, ter uma faixa curtinha, apresentando um resumo da ópera, eu acho que lá vem a morte parte 1 tem isso, as colagens, que não são colagens, essa ligada e desligada de canais, e também entra umas coisas de colagens de pegar a bateria de um momento específico da música e colocar ali de um jeito direto, logo no começo, as cordas que entram também, que foram gravadas com iPhone, que dá essa coisa que muita gente nem sabe que é corda que tá rolando ali também, o som do Dinho cantando lá vem a morte no meio da rua, então rola uns barulhos de carro, o som bem agudo de moto passando, sem falar o áudio do Space também, ele mandando a dedicatória, por si só é uma coisa muito marcante, só que nada muito planejado, não foi nada feito para música, um áudio mesmo que o bicho mandou pra gente, falando de outro assunto, e que casou muito bem.

Repórter: Jônatas Marques

Editoria Rádio

Folha de Decupagem Data 23/09/2021

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Eu acho que cada faixa tem sentimentos muito contrastantes e muitas vezes dentro de cada uma delas então, são músicas que falam sobre morte, sobre tédio, sobre relacionamento, sobre uma pilha de LSD, e cada fragmento do disco, cada movimento da guitarra, do uso do sintetizador do Benke, cálculo da bateria, tudo ali vai te levando para esses cenários, desses lugares mágicos, essas paisagens fantásticas que a gente vai construir na mente da gente, então eu acho que o disco tem esse mérito, de fazer essas pequenas viagens, que são quase transcendentais em alguns momentos e outros estão existencialistas, então essa fragmentação constante do disco, vai tornando a experiência de ouvir ele em uma satisfatória. Ele é um disco muito labiríntico.

01:30

Cleber Facchi

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Particularmente não, ele é gostoso, é um disco que te faz dar uma viagem boa e desconfortável na mesma proporção, então, não tem nenhum amigo que tenha viajado tão loucamente assim. Eu acho que a Boogarins de maneira geral, ainda que seja uma banda de rock psicodélico, ela sempre mantém um pezinho bem firme no chão, que não escapa totalmente da realidade, mas consegue te estimular mentalmente e sentimentalmente de um jeito muito interessante

02:40

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Eu acho que esse álbum me traz uma estranheza muito gostosa, eu acho que ele é um disco O boogarins vem de uma estrutura extremamente psicodélica e totalmente cadenciada, leve, com umas vozes estranhas, mas quando eles chegam no “lá vem a morte” eu acho que ele faz um estranhamento ainda maior, ele é um disco totalmente torto, desconfortável em alguns aspectos, mas extremamente melódico em outros, então eu acho que é um trabalho que te bagunça a cabeça de um jeito muito positivo e torto na mesma medida.

Assunto Entrevista com Cleber Facchi, Jornalista musical e fã da Banda. Tempo in / out Conteúdo

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

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Luis Oliveira

Luis Oliveira

No seu texto do Musical Instantânea, você escreveu “cada fragmento presente no disco, transporte indivíduo para um cenário" no que se refere assim quando você fala isso?

Você já teve algum tipo de sensação estranha ouvindo o álbum? ou conhece alguém que tenha tido experiência que tenha te contado? Algumas fora normal por causa da imersão das letras, os tons dos instrumentos, esse tipo de coisa?

03:34

Tema Podcast: “Um Mergulho no Álbum Lá Vem a Morte do Boogarins”

Luis Oliveira

Essa questão da música como ela mexe com as emoções, você acredita que cada pessoa recebe essa mensagem de um jeito mesmo se tratando

O que vem na sua cabeça ou o que você sente quando você escuta o “Lá vem a morte” do Boogarins de uma forma mais geral, um sentimento que esse álbum te trás?

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Cleber Facchi

Cleber Facchi

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Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

Luis Oliveira

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E não só isso, eu acho que as pessoas têm vivências diferentes, então, eu que acompanho a banda desde o surgimento dela, em 2013, e depois eles lançam segundo álbum que dá uma amadurecida, e nesse quebra completamente expectativa do que estava sendo apresentado, então eu acho que eu tinha eu tava eu fui ouvir esse disco com uma interpretação muito particular, e quando eu chego dentro dele a banda me leva uma direção completamente diferente, eu acho que a beleza da arte é isso, é causar essas sensações, sejam elas confortáveis, desconfortáveis, ou não, eu acho que para cada pessoa vai ter uma interpretação diferente, acho que tem gente que vai ouvir esse disco e falar que é uma merda, porque às vezes está totalmente dissociada da realidade dela, outros vão achar que é fantástico então, vai depender da sua construção do seu histórico de quanto você gosta de Rock psicodélico, de música brasileira, de todo esse universo de referências que a banda incorpora dentro do disco

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Sim, principalmente porque eu não favorito da banda é o Manual, que é o disco anterior, de 2015, que eu acho que é um algo muito mais melódico, ele é quase mais voltado ao Dream Pop, menos ao rock psicodélico, e quando a gente chega no “Lá vem a morte” ele é um disco totalmente sujo, tem muito de sintetizador, tem muito de efeito, tem muita distorção A imagem de capa que é do Gabriel Rolim, amigão meu, ela sintetiza muito do que vem por aí, que são essas texturas, esse som meio granulado, meio sujo, e eu acho que o disco cumpre muito bem essa função de preservar traços da identidade musical da Boogarins, mas conduziu o espectador para um cenário completamente novo e imprevisível durante toda execução das faixas.

05:00

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Cleber Facchi

Luis Oliveira da mesma letra da música? porque cada pessoa pode ter um momento da vida, sabe?

Cleber Facchi

Cleber Facchi

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Você comentou que escuta a banda desde o surgimento em 2013, quando você soube que o “Lá vem a Morte” estava chegando você criou algum tipo de expectativa? E quando você ouviu ele a primeira vez você teve algum tipo de choque? tipo: “Esse álbum é diferente!”

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Qual sua música favorita do álbum? o que você sente ouvindo ela? Você sente alguma coisa diferente?

Eu acho que eu gosto bastante dessa combinação de “Foi mal e “Onda Negra” essa sequência em que os vocais parecem que estão meio complementares, parece uma música fragmentada em dois atos, então eu gosto bastante, mas acho que a própria faixa de abertura “lá vem a morte” ela é o tipo de música que te aponta uma direção criativa que a banda está tomando dentro desse álbum, um pouco dessa lisergia suja, que eles buscam explorar ao longo do trabalho, e esta sensação de incerteza que o disco traz o tempo inteiro, então essa sequência de abertura eu acho que ela é muito fantástica por isso, porque ela te aponta uma direção e pouco a pouco ela vai mudando essa direção dentro do disco, então essa sensação de imprevisibilidade que eu vou encontrar dentro trabalho é o que mais me fascina na obra do Boogarins.

Luis Oliveira

Repórter: Luis Henrique Oliveira de Sousa Folha de Decupagem Data 09/09/2021

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Luis Oliveira

Editoria

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Com certeza, ainda mais que a gente tá falando de música, é muito difícil analisar e discutir temas se a gente não tiver sabendo do que a gente está falando, até um tempo atrás era muito difícil colocar esse componente da escuta do som nos trabalhos, a gente se contentava com texto escrito, hoje em dia com podcast por todas as evoluções tecnológicas está muito fácil incluir esse elemento da escuta, e se a gente está falando de música não tem outra forma, vira adivinhação sabe, se eu estou lendo uma resenha de um disco e eu não conheço as músicas, nunca escutei, eu não sei do que o pesquisador, do que o crítico tá falando, então a escuta é fundamental para o processo de analisar uma obra artística.

A música funciona bem como uma válvula de escape para as pessoas esquecerem os problemas?

Assunto Entrevista com o Doutor em Comunicação, Fernando Cespedes Tempo in / out Conteúdo

Podcast: “Um Mergulho no Álbum Lá Vem a Morte do Boogarins”

Luis Oliveira

64

02:00

03:05

01:39

Qual importância de um podcast imersivo sobre música para a compreensão mais aprofundada do que se escuta?

Fernando Cespedes

Analisar uma música ou um álbum musical com mais aprofundamento melhora nossa percepção sobre a arte num contexto geral?

01:55

Tema

01:34

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

Eu acho que a possibilidade do podcast de combinar a palavra com sons ajuda bastante na compreensão, porque são dois universos complementares, enquanto eu estou falando aqui vocês estão entendendo tudo que eu estou falando baseado nas palavras, uma coisa há uma compreensão mais objetiva, mais direta, por isso que consegue complementar com sons, a gente acessa esse outro universo mais subjetivo, mais sensível e consegue cercar digamos assim esse objeto que a gente tá tentando descrever, que pode ser no caso de vocês um álbum e faz bastante sentido que seja assim, consegue cercar de todos os lados, então a ideia é complementar essa coisa objetiva, direta, prática da fala, com esse lado mais subjetivo, mais da experiência estética mesmo de escutar os sons

Fernando Cespedes

03:09

Luis Oliveira

Rádio

Também, a música tem várias funções, ao longo da história muitos povos, muitas sociedades, muitas culturas usaram a música para vários fins, desde facilitar o trabalho, até contar histórias, até fazer guerra, fazer sexo, criar comunhão, e uma delas também essa válvula de escape para tensões, para a raiva, para coisas deprimidas que a gente não consegue acessar facilmente, A música cria essa ponte entre universo mais prático, mais direto, mais objetivo e esse universo mais sensível mais subjetivo, que é aonde estão represadas essas emoções que a músicas acessa, então ela funciona bastante como essa válvula de escape para as tensões que a gente tem.

04:29

04:21

Luis Oliveira

65

Fernando Cespedes

Difícil dizer, mas eu acho que existem muitas formas de escutar música, de perceber a música, de consumir a música, existem músicas que são mais ligadas às letras e que as letras são tão mais importantes que as melodias, que as harmonias, que os ritmos E tem outros usos musicais que tem o impacto subjetivo do som, é escutar, é dançar, é interagir com aquele ambiente sonoro que estamos imersos. Então eu acho que varia muito do gênero musical, do contexto, dos usos que estamos fazendo. A gente pode pegar a mesma música e ter uma recepção mais focada na letra, no discurso, na mensagem e em outro contexto aquela música vai ser simplesmente um veículo para coisas mais subjetivas, não vamos ficar tão preocupados com o que a pessoa está falando Isso está muito presente nas músicas de outros idiomas, se a música fosse só para gente entender, a gente escutaria música só do nosso idioma, então como ouvimos músicas de outros idiomas, e a música tem um efeito na gente, isso mostra que não é só a letra, existem as duas coisas.

06 19 Luis Oliveira

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

Podcasts imersivos sobre os mais diversos temas podem ser utilizados como uma nova ferramenta de ensino?

07:40

04:31

06:09

Sem dúvidas, porque a gente está no fundo contando história, a educação é um campo que ainda está muito atrasado em relação às novas tecnologias, não só nos métodos, mas também nos conteúdos, demora muito tempo para gente atualizar coisas que precisam estar na grade escolar, coisas que não deveriam mais estar numa grade escolar, e isso passa também pelos métodos, a gente continua fazendo uma prova num pedaço de papel, quando a gente poderia fazer um trabalho sonoro, fazer uma entrevista, gravar, analisar uma música, e isto não é apenas para uma faculdade de comunicação ou audiovisual, isso poderia estar em todos os campos, nas ciências, nas artes, em todas as áreas a gente poderia trazer som, mas para dentro da produção de conhecimento

Você acredita que a maioria das pessoas ouvem uma música, mas não buscam entender sua letra?

Fernando Cespedes

03:15 04 18 Fernando Cespedes

07:44

06:20

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Você acha o podcast um formato acessível hoje? já que ele pode ser ouvido em qualquer momento do dia

06:14

08:54

09:05

07:55

Luis Oliveira

Fernando Cespedes

Fernando Cespedes

12:32

Porque você acredita que o podcast virou esse fenômeno todo? surgindo os mais diversos temas e modelos

Eu diria que sim, primeiro porque as pessoas que curtem música já têm uma escuta “educada” digamos assim, a se divertir escutando, aprender escutando, a interagir com as pessoas através da escuta, então já é um primeiro passo. Então quando falamos de um podcast sobre música, como é o caso do Ser Sonoro, é aliar essas duas coisas, é aliar essa escuta que as pessoas já tem desenvolvida com o assunto que é puramente sonoro, então não vejo outra forma tão rica e completa de escutar e aprender sobre música, aprender sobre sons e conhecer bandas e a história da música, que não seja o podcast hoje em dia.

Acho que está muito dentro dessa questão da acessibilidade que a gente falou, o fato dele ser gratuito, dele estar a um click de distância, eu acho que pelo fato de você poder… talvez a pandemia tenha isolado um pouco a gente e a gente sente um pouco falta dessa interação, duma mesa de bar, uma roda de conversa, alguma coisa assim, e o podcast é uma forma da gente simular isso, quando você está lá escutando, muitas vezes é só você e a pessoa que está lá apresentando, a voz do podcast, então isso recria a ideia da conversa, da amizade, de ouvir histórias que ficaram um pouco afastadas com a pandemia, então acho que foi uma união muito boa essa parte tecnológica e técnica do podcast de ser super acessível, de ter esse tipo de consumo on demand com essa questão da escuta, questão da contação da história, de que a voz é um veículo de proximidade, quando a gente escuta, isso eu falo bastante no ser sonoros, a gente passou milhares de anos escutando vozes que estavam sempre perto da gente, esse negócio de ouvir uma voz que foi gravado em outra década ou em outro continente é super recente na história, porque toda vez que a gente ouve uma voz nós temos uma proximidade, mesmo que a gente esteja num Zoom, num áudio de WhatsApp ou um Podcast, recria esse ambiente de estar sentado

Você acha que pessoas que vão atrás de podcast de música são pessoas que já estão ingressadas nesse meio musical?

10:11

10:08

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Fernando Cespedes

Luis Oliveira

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Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

09:07

10:23

08:58

Luis Oliveira

Sim, Podcast tem crescido muito justamente por isso, pelo fato dele ser acessível, na grande maioria das vezes gratuito, está no celular, e a gente pode fazer uma escuta na hora que a gente quiser, era sobre isso que eu falava sobre os modos de escuta, a gente pode escutar um Podcast correndo na esteira, andando de bicicleta, cozinhando, varrendo o chão, lavando louça ou simplesmente parado escutando o podcast Essa multiplicidade, essa variedade de opções faz com que cada pessoa molde aquele produto no seu dia a dia, então a gente não precisa se moldar ao conteúdo e o conteúdo se molda a gente, isso faz com que o podcast seja muito versátil

próximo de uma pessoa ouvindo uma história que é uma coisa que a gente está sentindo bastante falta ultimamente, acho que o podcast traz um pouco disso de volta

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Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

Repórter: Luis Henrique Oliveira de Sousa

68

OUVINDO SENSAÇÕES EP2

Autorizações de Uso de Imagem/Voz

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

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Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

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Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

71

07/09/2021

01:35

02:21

Alex Muller

No dia 12 de junho de 93, quando o Palmeiras foi campeão em cima do Corinthians: 4 a 0 E o Palmeiras saiu da fila Quase 17 anos sem ganhar um campeonato, e eu não era jornalista ainda, né. Não tinha nem entrado na faculdade ainda, tava no ensino médio, no colégio Então, foi a primeira vez que eu vi o Palmeiras campeão, porque eu nasci em Dezembro de 74. E aí... Assim foi a minha maior emoção como torcedor, sem dúvida nenhuma! Eu me lembro quando eu cheguei em casa e falei para a minha mãe:

Agora eu posso morrer feliz, pois eu vi o que eu queria na minha vida. Assim, mal sabia eu que iria ter tantas outras alegrias na vida e momentos até mais importante, né. Aí você constrói uma família, se casa e seus filhos nascem Então, isso aí, claro, que transcende Mas, falando da parte do torcedor de futebol, como torcedor, sem dúvida, a maior alegria foi 12 de junho de 93.

01:36

Decupagens Folha de Decupagem Data

61 anos do Estádio Cicero Pompeu de Toledo, o Morumbi.

Alex Muller

Como foi a sua primeira vez no estádio do Morumbi?

01:31

Primeira lembrança que eu tenho do Morumbi foi um jogo do Palmeiras Naquela época, o Morumbi Até década de 90, o Morumbi era usado por todos os clubes, né?! Era quase que um campo neutro. Não me lembro se o Parque Antarctica estava em reforma, enfim. Até porque eu tinha nove anos de idade nessa, nessa época, tinha oito anos, eu iria fazer nove no fim do ano. Eu tinha oito anos de idade, foi no dia 26 de fevereiro de 1983 a estreia do volante Batista, que foi revelado pelo Internacional de Porto Alegre e depois jogou no Grêmio, e passou pelo Palmeiras, jogou três meses no Palmeiras e foi um grande volante, jogou na Seleção Brasileira Naquela época, era tido aí como quase que um sucessor do Falcão, assim né, que saiu do Inter também. O Batista jogava muita bola, e eu fui ao jogo Então, com 8 anos de idade foi a primeira lembrança que eu tenho assim de pisar no Morumbi, de ver um jogo no Morumbi, foi na estreia de Batista, nesse dia 26 de fevereiro de 83, quando o Palmeiras ganhou do Bahia por 4 a 0, pelo Campeonato Brasileiro daquela época.

Entrevista com o jornalista esportivo Alex Muller

Tempo in / out Conteúdo

00:04

Douglas Gomes

00:05

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

Rádio

72

Assunto

00:00

01:30

Douglas Gomes

Tema

Editoria

Alex, como torcedor, qual foi o jogo mais marcante pra você no Estádio do Morumbi?

E qual a sua maior lembrança no Morumbi como jornalista?

Conteúdo 00:00 00:12

Douglas Gomes

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

Assunto

O Morumbi não é somente o estádio do São Paulo, é a casa de todas as torcidas Um outro exemplo é o corintiano Celson Alves, que frequenta o estádio desde os anos 70 e já acompanhou várias partidas decisivas do seu time Qual foi seu jogo mais marcante lá?

Douglas Gomes

Data 26/09/2021

Tempo in / out

61 anos do Estádio Cicero Pompeu de Toledo, o Morumbi.

Editoria

Repórter: Douglas Gomes

73

03:50

02:22

Entrevista com o torcedor corintiano Celson Alves

Enfim, o Alex tem mais de 400 gols na carreira e ele fala que esse gol foi muito marcante. Momentos como torcedor e como profissional no Morumbi e não é somente o isso.

Folha de Decupagem

02:28

Rádio

Douglas Gomes

Tema

02:29

E como jornalista eu tenho vários momentos no Morumbi, vários porque eu cobri grandes clássicos, grandes jogos, grandes finais. Eu estive presente no Morumbi em todas as finais a partir de 97/98, até Até quando encerrei minha carreira de Repórter de Campo, que foi 2015. Então, passei por tudo, né! Mas vai Vou citar aqui aquele jogo que o Alex fez aquele golaço, chapelando o Rogério Ceni, entrou com bola e tudo, na Copa Rio São Paulo de 2002 O Palmeiras ganhou do São Paulo de 4 a 2 aquele jogo. E eu era repórter de Campo da Rádio Bandeirantes, estava atrás desse gol que o Alex fez o gol, cobrindo o jogo E narrando o jogo tava o José Silvério e a narração do Silvério ganhou prêmio, ganhou placa, porque ele tava inspirado naquele dia e com aquele gol, né?... Que narrador que não se inspira para narrar aquele gol? Todos os grandes narradores narraram de forma brilhante aquele golaço do Alex, só que eu tava na transmissão do José Silvério, que é o pai do gol, que é um dos maiores da história, né. Então, e aí o Silvério narra o gol, está até no YouTube para quem quiser ouvir, no finalzinho da narração do gol ele me chama para dar um detalhe do gol. No YouTube não pega o meu detalhe, porque ela já tinha falado lá, era só o Silvério. Ele fala “um gol para encantar o mais frio torcedor, Alex Muller” E ele me chama né? E eu falo: “Não há palavras...” e no YouTube acaba aí. Então, profissionalmente, pela importância que esse gol ganhou, depois dele ter acontecido pela beleza dele... Isso me marcou muito como jornalista O Silvério me chamar para um gol, que foi o gol de placa, que marcou época.

01:02

Tempo in / out Conteúdo

Entrevista com o jornalista esportivo e tecladista Flavio Demarchi

Flavio, você é tecladista da banda cover do Iron Maiden aqui no Brasil Qual o show mais marcante que você já foi no Morumbi?

Tema

00:00

00:13

Alex Muller

Vitor Hugo

Eu saí da minha casa através de medicamentos, pois eu tive um problema, mas pra ver o Corinthians eu faço qualquer esforço Foi uma vitória, eu fui arrastado. Consegui assistir o jogo todinho até ser Campeão e, na volta, já voltei nos braços do meu amigo que era farmacêutico e me colocou no carro e me levou diretamente para o hospital Mas, graças a Deus, que com a faixa do Corinthians no meu peito! Essa foi uma das melhores que já aconteceu na minha vida. Fora 82/83 que Sócrates, Zenon, Biro Biro e Casagrande matavam o São Paulo toda hora

00:10

01:01

Uma história legal para mim, que me lembra muito, foi a final do Brasileirão de 2002, né O Santos saiu da fila nesse jogo, foi no Morumbi contra o Corinthians. Foi quando o Santos saiu da fila. Então, em relação a jogo, é uma das primeiras memórias que eu tenho de alegria na vida.

01:40

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

Flavio

00:11

Repórter: Douglas Gomes

Assunto

Folha de Decupagem

00:50

61 anos do Estádio Cicero Pompeu de Toledo, o Morumbi

74

00:51

Vitor Hugo

Editoria Rádio

01:30

Flavio

O maior jogo da minha vida, da minha história, foi exatamente em 1990.

O jornalista Flávio Demarchi, torcedor do Santos, nos contou como foi o jogo mais marcante dele no estádio do Morumbi

Cara, história marcante de shows dentro do estádio, eu não esqueço nenhuma banda que eu vi lá. Todas as bandas que eu vi foram marcantes, mas o primeiro show do Iron Maiden em 2011, o vocal até em uma das

Data

Demarchi

25/10/2021

Folha de Decupagem

Repórter: Vitor Hugo

Eu só venci o São Paulo atuando por outros clubes, clássico lá conseguimos no máximo empate E o jogo que mais me marcou, foi o meu segundo jogo mesmo como profissional do Palmeiras Porque era o segundo jogo das oitavas de final da Libertadores, era o início ali do meu trabalho. Meu começo jogando com a camisa do Palmeiras Me lembro até hoje dos lances. São Paulo tinha um time muito forte, foi minha segunda partida Então, está na minha memória ainda

00:11

Folha de Decupagem

Data

Wendel, ex volante do Palmeiras conta como foram difíceis as vezes que enfrentou o São Paulo no Morumbi e como jogar lá, especialmente nas oitavas das Libertadores de 2005 e 2006

10/10/2021

Repórter: Douglas Gomes

00:45

00:10

Tema

00:00

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

Tema

Editoria Rádio

Tempo in / out Conteúdo

Data 19/09/2021

Vitor Hugo

Kássio Souza

Assunto

Entrevista com o Funcionário do Morumbi Tour Kássio Souza

Tempo in / out Conteúdo

61 anos do Estádio Cicero Pompeu de Toledo, o Morumbi

Demarchi horas lá olhou para a minha cara e era meu aniversário. No dia do meu aniversário, então eu nunca vou esquecer esse dia Eu nunca vou esquecer essa experiência de ter a minha banda preferida tocando no dia do meu aniversário, uma coisa que é para levar o resto da vida

75

Assunto Entrevisto com o ex jogador do Palmeiras Wendel

61 anos do Estádio Cicero Pompeu de Toledo, o Morumbi

Editoria Rádio

Douglas Gomes

Tema

00:00 00:12

Paulo Mendes

Entrevista com o colecionador de camisas Paulo Mendes

Ah, hoje foi uma coisa muito emocionante, retornar ao Morumbi depois de mais de um ano e meio na esperança de retornar Eu estava até achando que não iria retornar esse ano ainda, só o ano que vem Quando eu retornei ao Morumbi, que eu entrei aqui dentro, chegou a me escorrer uma lágrima de tanta emoção

00:00

Tempo in / out Conteúdo

00:29 00:40

00:13 00:50

O time do São Paulo era muito forte no Morumbi e se você pegar os números do São Paulo de lá pra cá, pode ver que caíram muito.

A torcida é quem hoje faz o espetáculo

Repórter: Douglas Gomes

Em torno de mil jogos, entre o time principal e o time juvenil, que seria o expressinho da época.

Paulo Mendes

Douglas Gomes

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

Você tem mais ou menos ideia de quantos jogos já veio no Morumbi de 90 para cá?

Folha de Decupagem Data

00:28

Acredito que, justamente pela falta de torcida no estádio Então, o jogo ficou um pouco mais igual, não tem aquele fator mandante, predominante no jogo

76

31/10/2021

Editoria Rádio

61 anos do Estádio Cicero Pompeu de Toledo, o Morumbi.

Assunto

Esse é seu jogo de retorno ao Morumbi depois da pandemia Qual foi a emoção que você sentiu ao retornar ao estádio?

00:59

00:16

Kássio Souza

00:41

Fomos até o estádio e entrevistamos o funcionário do Morumbi Tour, Kássio Souza, que conta como é a sensação dos jogos sem torcida

Douglas Gomes

No retorno das torcidas aos estádios, entrevistamos Paulo Mendes, colecionador de camisas que vai ao Morumbi há mais de 30 anos.

A torcida é a festa do jogo, mas é claro que a torcida fazendo festa ali nas quatro linhas é um fator principal também.

00:15

77

01:11

Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.

Paulo Mendes

01:10

Douglas Gomes

De todos esses jogos que você já veio no Morumbi, cite a história mais emocionante de um jogo.

01:40

01:00

Um dos jogos mais marcantes que eu estive aqui no Morumbi, foi a final de 1992, São Paulo versus Newell’s Old Boys O São Paulo teve uma decisão por pênaltis e o goleiro Zetti defendeu a cobrança de pênalti do Gamboa, que decretou o primeiro título da Libertadores do Tricolor com a invasão da torcida ao gramado; "Eu era uma deles que estava no gramado".

Repórter: Douglas Gomes

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