O AUMENTO DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA MULHERES, DURANTE A PANDEMIA DO CORONAVÍRUS.

Page 1

UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL CURSO DE JORNALISMO

ALVES PORTES O AUMENTO DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA MULHERES, DURANTE A PANDEMIA DO CORONAVÍRUS TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

JENIFFER

Relatório de Fundamentação Teórica e Metodológica/paper) apresentada ao Curso de Jornalismo da Universidade Cruzeiro do Sul, como requisito para obtenção do título de bacharel em Jornalismo.

AUMENTO DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA MULHERES, DURANTE OS TEMPOS DA PANDEMIA DO CORONAVÍRUS

O

Orientador (a): Prof. Antonio Assiz

SÃO PAULO SP 2021

JENIFFER ALVES PORTES

Violência; pandemia; agressor; machismo; ajuda.

In this research on the increase in domestic violence in the pandemic, it is possible to perceive a reality presente in the lives of thousands of women who have spent more time with their aggressors without being able to ask for help. The root of the problem is shown as structural chauvinism, the aggress or’s history and the judgment Against the victim. Furthermore, it is noticeabble to demonstrate how the media can help with journalism itself, using the disclosure of data to match help to these women.

RESUMO

PALAVRAS- CHAVE

ABSTRACT

Violence; pandemic; agressor; chauvinismo; help;

Nesta pesquisa sobre o tema do aumento da violência doméstica na pandemia, é possível percebermos uma realidade que estava presente na vida de milhares de mulheres que passaram a estar mais tempo com seu agressor sem poder pedir ajuda. É demonstrado a raiz do problema, como o machismo estrutural, o histórico do agressor e o julgamento contra a vítima. Além disso, é perceptível relatar de que maneira a mídia pode auxiliar com o jornalismo em si, usando a divulgação de dados para corresponder ajuda para essas mulheres.

KEY WORDS

O jornalismo tem um papel fundamental para a sociedade. Sendo assim, é proposto juntamente esclarecer como a divulgação das estatísticas reveladas dessa veracidade, e formas de sair desse conflito podem ser positivas para mudar esses números de feminicídio e violência que subiram nos tempos da pandemia.

A comunicação é usada para de uma certa forma poder fazer uma mudança na sociedade, como mudar o machismo enraizado na cabeça das pessoas que faz com que o agressor saia sempre impune da situação. Exemplos de análises são obtidas nesta pesquisa, fontes importantes para se criar a empatia, dados relevantes para entendermos a causa e a visão do jornalismo sobre como esse tema é levado para a sociedade.

No final do túnel, há uma luz chamada denúncia a qual a mulher pode estabelecer a partir do momento que der um basta a todo o tipo de violência.

INTRODUÇÃO

O objetivo nesse tema é propor que as pessoas vejam a realidade de muitas mulheres que sofreram gradativamente de acordo com o isolamento social. Mas, que além disso se coloquem no lugar delas sem o julgamento, sem as críticas, apenas estendendo a mão.

A nossa sociedade possui vários problemas sociais, um deles é o machismo que corresponde a uma masculinidade exagerada. De acordo com a psicologia, o machismo se configura como o excesso de valorização de atributos masculinos em detrimento da mulher. Com isso, o homem começa a ter pensamentos os quais não valorizam a sua companheira. Em muitos casos, as mulheres que sofrem violência doméstica demoram anos para denunciar o namorado, ou marido por medo. A assistente social do Projeto Mulher Reviva, Joseane Andrade que ajuda mulheres nessas situações afirma: “Ninguém pergunta realmente para a vítima como é a situação dela. Julgar é totalmente fácil, se transportar para dentro da dor dessa mulher é difícil”. Com essas características em levantamento, se obtém o pensamento de todas as pessoas que veem matérias relacionadas a violência contra mulher tem a visão de que as vítimas estão nessas condições por vontade própria. De jeito algum. Com a chegada da Covid 19, muitas pessoas foram contagiadas. O início de uma nova maneira de trabalhar havia chegado, o home office. Desse modo, a mulher que não possuía nenhum tipo de emprego fora de casa estava mais presa do que nunca. Além de conviver por mais tempo em um ambiente onde estaria sendo sugada psicologicamente,as agressões ocorriam juntamente. No dia 25 de novembro, o qual é celebrado o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra a Mulher foi demonstrado pelo G1, que em 2020 havia um salto de feminicídio no mundo todo. Portanto, ainda estamos vivendo um processo de transformação para que as mulheres possam se sentir seguras. O Jornal Brasil de Fato mostrou que, uma mulher foi assassinada a cada 9 horas durante a pandemia no Brasil, e o feminicídio aumentou 1,9%, comparando com o ano anterior que não houve pandemia confirmada. Com essas estatísticas, percebe se de maneira não sensacionalista, um alerta para haver mais resultados obtidos para segurança da mulher e para a mudança de pensamento em uma sociedade machista onde não consegue obter empatia, mesmo observando o avanço da violência.

APRESENTAÇÃO

REFERENCIAL TEÓRICO METODOLÓGICO

VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA

“A principal finalidade da lei não é punir os homens, mas sim. É prevenir e proteger as mulheres dessa violência”, diz, Maria da Penha Através das matérias focadas pelo Fantástico, foi apresentado uma linha tênue do jornalismo e as mudanças que são necessárias para se obter mais resultados perante a temas mais sensíveis. Por conta disso, uma análise foi apresentada juntamente com alguns profissionais de imprensa para colocarem suas visões sobre esta questão. O Podcast de Drauzio Varella também foi de muita utilidade para identificar que seria de bastante relevância entender as tremendas causas deste conflito, e o que poderia ser feito para realizar um jornalismo mais empático. É descoberto que além do aprofundamento, é preciso construir uma maneira de levar a sério a vida das pessoas cada vez mais, demonstrando o problema, porém em seguida, a demonstração da solução. O objetivo foi atingido na finalização da pesquisa obtendo resultados relevantes, como o histórico do agressor, a possível recuperação dele, e uma vida bem aventurada para a mulher. Portanto, de acordo com o levantamento acerca da vida das vítimas, assistentes sociais, e livros de pesquisa sobre o assunto, foi possível obter o aprendizado sobre tema.

Para ter um conhecimento maior sobre o tema, foi necessário um aprofundamento em todas as questões do assunto. Matérias sobre violência doméstica ao decorrer da pandemia, de março de 2020 até os dias atuais. Para compreender o problema como um todo, foi feita uma análise antes do vírus da Covid 19 para obter respostas sobre o avanço da agressão à mulher. Baseado no Filme Mom de Ravy Udyawar é compreensível saber como as pessoas enxergam as mulheres que são maltratadas por um homem. Seja uma violência doméstica com agressão física, psicológica ou até mesmo um estupro que também pode ser relacionado a um conflito dentro de casa, com o próprio marido. Percebe-se através do livro de Maria da Penha (Sobrevivi, posso contar) o quão é necessário lutar por essa causa.

Com essa temática, há uma reflexão também para as causas principais das estatísticas serem maiores no período na pandemia. Quando somos crianças e temos pais que sempre estão do nosso lado dizendo que somos especiais, e importantes, crescemos com o pensamento que somos pessoas boas para nós, e para outras pessoas. Se pelo contrário temos pais que nos dizem coisas ruins, e que nos deixam sozinhas, crescemos com o

Arelacionamento.violênciapsicológica

Na pandemia, a mulher conviveu mais tempo com seu companheiro, e todas as coisas que ela ouvia de ruim sobre sua aparência, sobre suas vestimentas, sobre suas amizades foi entrando em sua cabeça de forma com que ela acreditasse ser o certo. Apenas a vontade do homem é que realmente prevaleceu.

A mulher que já viveu num lar de violência onde a mãe foi vítima do seu marido, cresce com o pensamento que aquilo é normal. Adelaide Congo, que já foi vítima de violência doméstica se casou com seu marido, que na época também havia visto seu próprio pai bater em sua mãe. Quando eles se casaram, Adelaide repassou o papel da mãe, e começou a aceitar as agressões de José Carlos, e ele repassou o papel do seu pai sendo o agressor. Com a entrevista obtida com Adelaide que hoje superou essa situação, e ajuda mulheres que passam por esses casos, foi representado a certeza de que o psicológico se não for tratado passa a ser usado para uma realidade lamentável, como ela teve.

Joseane Andrade afirma que o agressor não nasce agressor, se torna. “Ninguém se esforça para analisar a vida desse homem”.

é considerada qualquer conduta que cause danos emocionais e diminuição da autoestima; prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento da mulher; ou vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões.

Observa se a violência psicológica de acordo com a série “Bom dia Verônica” que teve sua estreia em 2020 baseada no romance homônimo de Llana Casoy, onde uma mulher que não pode ter filhos, e é isolada da família vive em um relacionamento totalmente abusivo. À medida que o agressor vai colocando na cabeça dela que ela não presta, que é uma mulher inútil, os pensamentos entram de uma maneira que ela acredita não poder sair mais desse conflito. Assim, é ocorrido na vida real.

Por trás de quatro paredes, há muitos acontecimentos que não estão no nosso alcance. O julgamento de uma sociedade machista, sem empatia ocorre diariamente quando uma mulher morre por não denunciar o marido. Mas a ajuda nem ocorreu. Além do psicológico da mulher ser afetado a ponto de ela não acreditar mais em suas próprias qualidades, um dos pontos mais importantes é a mente dos filhos da violência.

pensamento que somos pessoas ruins, e ainda nos tornamos pessoas inseguras. O nosso psicológico é formado de acordo com afeto que recebemos. Assim ocorre num

De acordo com a Escola de Inteligência Educação Socio emocional, o psicológico é afetado pela família: “O caráter de uma pessoa é construído por meio de hábitos e relações quefazem parte daexperiência individual. Ou seja, se reflete nas atitudes e ações tomadas ao longo da vida. Portanto, a formação do caráter ocorre por meio da repetição de bons hábitos nas relações entre família e filhos. É por meio da família que a criança conhece os diferentes grupos sociais, compreende as dinâmicas de comunicação e interação com a sociedade, e desenvolve sua personalidade.”

A Lei Maria da Penha estabelece que todo o caso de violência doméstica e intrafamiliar é crime, deve ser apurado através de inquérito policial e ser remetido ao Ministério Público. Esse ano essa lei completou quinze anos. Maria da Penha sofreu diversas agressões enquanto estava morando debaixo do mesmo teto do seu então marido na época, Marco Antonio Heredia Viveros. Seu marido havia tentado de muitas vezes assassiná la, até que em uma triste ocasião disparou um tiro deixando a paraplégica. Hoje, é existente o Instituto Maria da Penha que ajuda milhares de mulheres nessas situações de vulnerabilidade por conta de agressões físicas, sexuais, psicológicas e patrimoniais. Maria da Penha se tornou um símbolo no combate à violência doméstica contra a mulher. Com isso, é possível uma observação de como a sociedade de maneira ignorante trata a vítima, amenizando a causa. Além de não analisarem o porquê de a vítima não conseguir sair dessa situação, há juntamente uma certa inépcia sobre o assunto. No dia primeiro de setembro desse ano, o deputado estadual Jessé Lopes (PSL SC) realizou uma publicação em suas redes sociais com o ex marido de Maria da Penha.

AMENIZANDO A CAUSA

Assim como o caso de Adelaide que veio de três gerações de mulheres que sofreram violência doméstica pelos seus companheiros, José Carlos, atual marido da assistente social, também possui um histórico na família de agressores. Porém antes dele repassar o papel do pai ele era o filho da violência, e esse ponto é preciso ser mais observado.

Assim como José Carlos, muitas outras crianças passam diariamente testemunhando agressões contra mães, avós, tias etc. Mas não são vistas, não passam por um tratamento psicológico e não conhecem o que é certo e errado. Crescem acreditando que tudo o que foi passado dentro de seu lar era comum, e na pior das vezes é repassado como forma de violência para com o outro. O histórico dos agressores é muito relevante no futuro, pois estabelece como ele vai tratar o próximo.

o objetivo do agressor. Tudo tem que sair do jeito que ele quer. Mas quando a mulher dá um basta, e decide por não sofrer mais agressões não é sinal que tudo acabou.

Os traumas podem ficar por um longo período. Um deles é o transtorno do estresse pós traumático, causado por algum episódio traumático quea pessoa viveu ou presenciou.

Na publicação havia a seguinte frase: “Conhecem este senhor? Seu nome é Marco Antônio, o marido da Maria da Penha. Visitou meu gabinete e contou a sua versão sobre o caso que virou lei no Brasil. Sua história é, no mínimo intrigante”. Presente nesse trabalho, tendo como fontes mulheres que já passaram por violência na pandemia, outras, que passaram tempos antes, assistentes sociais com histórias de feminicídio é necessário pensamento de segurança para a mulher. Um certo ponto de segurança e empatia que ainda não foi alcançado. Nessa pesquisa, além de dados, são mulheres que precisam sair desse labirinto, são crianças meninas que precisam crescer sabendo que apanhar não é certo, meninos que precisam crescer sabendo que não podem bater. Mas, mesmo com toda a evolução da mulher podendo ter acesso ao voto, mesmo a mulher podendo ser uma Presidente, mesmo a mulher criando seus filhos sozinhas e trabalhando ao mesmo tempo, há muito para se alcançar. Porém, amenizar a causa não é a maneira mais eficaz de se fazer justiça.

TRAUMAS

Omanipulada.controleé

Através das mais variadas mídias, foi obtido um esclarecimento sobre os traumas que ficam sim, por muito tempo na vida das mulheres. Por exemplo, como fonte da pesquisa, Adelaide Congo relatou que hoje se sente uma mulher sem insegurança nenhuma, e se tornou totalmente independente. De acordo com o dicionário, independente é quem não é dependente, age com autonomia, mantém se livre de qualquer influência. A Independência é necessária para toda mulher, seja de maneira social ou financeira. Entretanto, Adelaide ficou com marcas, demorou tempos para poder se recuperar de toda agressão, houve emoção na entrevista presencial falando sobre o filho ter passado por esse momento difícil na infância, onde via seu pai bater na sua mãe com bastante frequência. A assistente social relatou que, hoje não usa relógio para não se sentir controlada. Não realiza nenhuma ação que faz parecer que esteja sendo também

° Impedeseu acesso a comida, bebidas e produtos de uso cotidiano.

Esse trecho se destaca na maioria das vezes que não é perceptível pela visão da sociedade que a mulher está vivendo um relacionamento doentio. Dessa maneira, fica mais difícil de auxiliar a vítima para que ela saia desse conflito com o seu “companheiro.”

° Dá “ordens” sobre o que vestir.

° Quando o companheiro impede de continuar os estudos os dar sequência à carreira °profissional.Retiraoucontrola o dinheiro da parceira.

. Nesse momento, é possível ver a importância de tratar o problema como um todo, desde o início, obter o acompanhamento de como a mulher está se sentindo, até que ela possa se sentir totalmente longe das lembranças ruins que ela passou. A relevância de cuidar da mulher até ela se sentir 100% confiante que aquela agressão não vai voltar a acontecer, e que o agressor não voltará a fazer mal é muito grande para a total recuperação dela. A psicóloga Célia de Almeida que atua a mais de 10 anos em clínicas, e pilares sociais que atendem mulheres em situação de violência afirma que os traumas podem ficar presentes no emocional da vítima, fazendo com que ela seja impedida de Decontinuar.acordo com um artigo realizado pela BBC News, alguns sinais são apresentados quando uma mulher está em um relacionamento abusivo. São eles:

°Monitora ou controla de alguma forma suas contas em redes sociais.

MÍDIA E A DISTORÇÃO DOS FATOS

° Faz ameaças relacionadas a familiares ou bichos de estimação.

O jornalismo tem uma grande relevância e influência para as pessoas que veem as notícias, seja de maneira online, seja de maneira impressa, para formular opiniões sobre determinado acontecimento. Ele serve para apurar, checar e divulgar informações de maneira séria e verdadeira. Mas, apenas transmitir não é o suficiente. O sensacionalismo, em muitos casos, aparece nas grandes mídias fazendo com o que o problema não seja resolvido. De acordo com o dicionário, sensacionalismo significa gosto ou busca pelo sensacional. Já nos meios de comunicação, é o uso e efeito de assuntos sensacionais, capazes de causar impacto, de chocar a opinião pública, sem que haja qualquer preocupação com a veracidade.

° Impõe lhe isolamento da família e dos amigos.

O diretor de jornalismo Leão Serva juntamente com sua equipe, colocou em prática um documentário chamado: “Eles matam mulheres”, caracterizado por colocar falas das vítimas nesse momento tão difícil. A linha fina da matéria por escrito quesalientava sobre o projeto jámencionavaas fortesestatísticas navidadas mulheres. “A cada dois minutos,

Para Ana Claudia Silva, jornalista e assessora de imprensa, a função social do jornalismo se faz necessária para atuar em relação ao emblema.

As pessoas precisam de fatos relevantes em suas vidas pelo jornalismo. Mas será que o mesmo está sendo feito?

É destacado o sensacionalismo presente na mídia neste caso juntamente com o machismo estrutural implantado e a distorção dos fatos, onde o homem que sente ciúmes doentio partindo para um sequestro é visto apenas como um homem apaixonado. É visto escancaradamente uma sociedade ignorante onde não estabelece limites para relacionamentos saudáveis, e segurança para a mulher.

Logo, através de pesquisas obtidas no programa A tarde é sua, da Sônia Abrão em 2008 na matéria de um dos exemplos mais marcantes de sensacionalismo na área midiática, conhecido como o caso Eloá. Localizado em Santo André em 13 de outubro de 2008, Eloá Cristina Pimentel, e sua amiga Nayara Rodrigues da Silva, tinham na época 15 anos, e Lindemberg Alves 22. O ex-namorado de Eloá não aceitava o fim do namoro. Depois de mais de cem horas de sequestro, a jovem faleceu por dois tiros. Foi o caso mais longo de cárcere privado seguido de feminicídio. Na época, a apresentadora Sônia Abrão da RedeTv havia entrevistado ao vivo o agressor e a vítima. Além disso, a jornalista ainda afirmava que aquele ato era causado pelo amor de Lindemberg por Eloá.

De acordo com a ética do jornalismo, o jornalista deve sempre: ouvir antes da divulgação dos fatos, e sobretudo, tratar com respeito todas as pessoas mencionadas nas informações que divulga.

“Essa profissão, de fato, pode e deve contribuir para esses estigmas que muitas vezes é passado na grande imprensa ao cobrir casos de assédio e violência contra as mulheres. Acredito que o jornalismo deve ir além de noticiar um fato, mas também se utilizar da função social da profissão. Do ponto de vista ético, o jornalista tem o dever e responsabilidade com a sociedade para que por meio da informação, contribuir seja por meio de uma denúncia e até mesmo indicando formas de como a vítima pode agir. O jornalismo pode e deve ir além de divulgar um fato e auxiliarnos caminhos que devem ser seguidos pelas vítimas.”, afirma.

que o jornalismo não pode mudar a vida de todas as pessoas, mas os profissionais de impressa com ética e responsabilidade trazem assuntos relevantes, e frágeis para que além de comoção, possam inclusive retratar com muita autenticidade.

uma mulher é morta no Brasil. A cada oito minutos, uma mulher é estuprada. A cada seis horas uma mulher é vítima de feminicídio. Nesse documentário, é refletido de maneira não sensacionalista, a ênfase da importância da denúncia, usando a mídia não só para divulgar o fato dessas mulheres terem passado por momentos constrangedores e sensíveis apenas por serem mulheres, porém, para alertar a sociedade para que possa abrir os olhos e dar ajuda para aquelas que precisam de atenção e cuidado. Além do documentário com falas das vítimas, a matéria por escrito também transforma uma atitude de auxiliar, quando colocam primeiramente a frase: “Romper o silêncio salva vidas”. É percebido a relevância do jornalismo conduzir bem uma matéria, principalmente em temas que são emotivos. E desse modo foi realizado neste documentário. O jornalismo feito para emocionar, e modificar o jeito com que vemos as coisas, e neste caso, salvar vidas através da Obviamentedenúncia.

Ser jornalista é usar da proatividade, é não para salvar o planeta”. (LEÃO; DANI .2008)

Desde o início da pandemia em março de 2020 até dezembro, muitas matérias jornalísticas salientando sobre o aumento da violência doméstica contra mulheres principalmente no período da pandemia. Contudo, não era retratado o caminho que se devia trilhar para sair dessa situação. Por meio de análise de vários projetos sobre esse tema, o Podcast do canal oficial de Drauzio Varella, com o título: “Violência contra a mulher durante a pandemia”, realizado no dia 12 de junho de 2020 trouxe um áudio de maneira bastante aprofundada a questão de existir outros tipos de violência contra a mulher, que na maioria das vezes a mesma não sabe que é uma violência. O Podcast é feito com a psicóloga Marcela Ortolan, que explica os outros tipos de agressões que podem existir caracterizando um relacionamento enfermo: “Usar o dinheiro da companheira mesmo com ela juntando para algo próprio, e pegar para si é uma forma de violência patrimonial. A violência sexual é pouco discutida por relacionamentos afetivos, então é muito comum casos de estupro conjugal por exemplo. Contudo, consegue ser pouco falado, até porque tempos atrás a lei exigia que a mulher tinha que realizar desejos

LUZ NO FIM DO TÚNEL

O áudio possui tamanha referência quando traz à tona que outros tipos de agressão que podem machucar a mulher pordentro, igual ou atémais que agressões físicas. É destacado a maneira que o tema foi abordado. O fato de uma psicóloga salientar sobre exemplos de atentados a mulheres, e maneiras que possam ser úteis para identificar um homem abusivo, como o pedido de mexer no celular, ter senhas, e todo o tipo de controle foram feitos para além de falar sobre o ocorrido, juntamente expor como haver uma luz no fim do túnel. Pois, podendo observar um relacionamento abusivo, a mulher pode futuramente não passar por agressões.

A violência contra a mulher saltou no período da pandemia, e com isso foi aprofundado uma análise do veículo ‘Fantástico’, em uma matéria realizada no dia 12 de agosto de 2019, com 8 minutos e 19 segundos. A matéria apresentada por Tadeu Schmidt, e Maria Júlia Coutinho, juntamente com as repórteres Flavia Cintra e Maria Scodeler salientavam sobre uma modificação presente na Lei Maria da Penha que auxiliava mulheres com deficiência física. A reportagem se inicia com a fala de uma mulher chamada Bruna Monteles, de 25 anos relatando uma agressão que sofreu do ex namorado. Ao decorrer da matéria, é mostrado mulheres que não nasceram deficientes, mas que ficaram depois de agressões causados pelos seus relacionamentos. Com bastante ênfase na causa, é colocado Maria da Penha falando sobre o fato de ter ficado paraplégica por conta de seu ex marido, e sobre a invisibilidade das pessoas deficientes. Nos faz refletir quando diz: “A deficiente auditiva que não encontra um intérprete na delegacia, a cadeirante que precisa de uma companhia para nos levar até o local onde denunciar”. Então, é possível observar que na maioria das vezes, na vida dessas mulheres a única companhia é a do agressor. Com bastante crédito, a matéria é guiada pela mudança na Lei, que seria de modo obrigatório na hora de fazer a denúncia mostrar se a deficiência teria sido pelo agressor, ou não. Por conta disso, as penas seriam mais duras, pois de 3 meses, a pena poderia chegar até 1 ano. Ao fim da matéria foi demonstrado uma escola que ajudava mulheres deficientes para se defenderem de possíveis agressões.

sexuais. Então, a mulher deveria ter relações sexuais com seu marido, querendo ou não. Isso fazia parte das obrigações do casamento dela. Esse estatuto caiu, mas está na nossa cultura esse tipo de questão”.

A culpa é um dos fatores muito presentes que estão relacionados ao fato da mulher não conseguir sair do relacionamento, pois ela acredita que faz tudo errado, por conta de tamanha violência psicológica.

Com isso, é analisado existentes tópicos a serem discutidos sobre este tema. A sociedade ainda não se preparou para enxergar todos os perigos constantes que são existentes pelo machismo, por falta de ajuda e pelo julgamento. Mulheres tiveram suas vidas mudadas através de homens ruins. Essa matéria trouxe em 2019 um pequeno avanço para mulher que necessitava de atenção, a mulher deficiente. Além de todos os quesitos perante esse conflito, a invisibilidade dessas mulheres é o que mais chama atenção nesta reportagem. Porém, neste ano da matéria ainda comprovava uma modificação para melhoria daquelas que sofriam em um relacionamento nada saudável.

No ano seguinte, foi realizada uma matéria pelo mesmo veículo no dia 30 de maio de 2020, apenas 2 meses depois da pandemia iniciar. A matéria que obteve o levantamento do crescimento de feminicídio durante a pandemia no Brasil, fez um alerta para as mulheres com temáticas que podem ser estabelecidas para identificar um relacionamento agressivo. A matéria continha como objetivo transcrever os efeitos colaterais do isolamento social. Com uma estatística de um crescimento do feminicídio de 22,2% em março e abril de 2020, em 12 estados era uma realidade diferente do mesmo período de 2019. A matéria conteve 7 minutos e 25 segundos pelos apresentadores Tadeu Schmidt e Poliana Abritta. Com ligações reais da emergência, a reportagem se iniciava. Obteve um grande destaque depois da fala da vítima, ao colocarem a diretora executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Samira Bueno ao destacar que, a pandemia não formou esse problema de agressões às mulheres, mas sim, agravou um problema que elas já estavam sujeitas. Saindo da zona de conforto, o jornalismo trouxe uma importante colocação quando relatou que, 25, 5% de denúncia de lesão corporal havia diminuído, não pela falta de agressões, porém com a extrema dificuldade de poder pedir ajuda. De acordo com os dados do veículo Fantástico, há uma grande relevância sobre as medidas protetivas para obter segurança da mulher. E que poderia ser feito via online para ter um resultado de forma mais eficaz. Mostrando que não só o namorado ou marido que poderiam ser agressivos, a matéria leva a imagem de um menino que agredia sua mãe, e sua família e que foi apreendido depois de 2 anos, logo sua pena foi substituída por uma medida protetiva. Porém, de maneira falha a entrevista não mostra um caminho que pode ser seguido pela vítima para ter uma vida tranquila, sem o agressor, e peca quando finaliza com a subchefe dos programas de prevenção da PM/RJ salientando: “Se a gente não mudar essa mentalidade quando o agressor sair ele vai continuar. Se ele não fizer com essa mulher, ele vai fazer com outra.”

de forma imparcial necessita mostrar as duas versões de um determinado ocorrido. E nesta matéria foi o que aconteceu. Ao longo da reportagem logo após ter mostrado todas as agressões que sua ex mulher obteve, Otaviano é entrevistado e diz que apenas se defendeu. Mesmo com todas as provas que Viviane teria realmente sido

(AGUIAR; BRUNO. 2018.)

A violência doméstica segue por vários tópicos e exemplos relacionados, pois não é apenas o fator da mulher que apanha. Presente neste trabalho, as pesquisas compõem a certeza significativa de que o jornalismo se prepara para ver assuntos além do que se pode perceber por fora, é necessário apenas um pouco mais de aprofundamento. No exemplo dessas matérias restaram somente os traumas, e a denúncia para combater essa estatística. Mas a mídia com seu papel fundamental a fim de relatar acontecimentos deveria usar empatia com temas de sensibilidade. O sensacionalismo se faz relevante em nenhum dos casos. Porém, os profissionais de imprensa com ética, seriedade e responsabilidade necessitam levantar se mais passos para ir até a solução de casos como esse. O jornalismo é ensinado como demonstração da verdade dos fatos, mas se ele apenas usa as pessoas para haver notícia então não está seguindo de fato a profissão.

“Racismo, machismo, LGBTfobia, estupro e religião são alguns dos temas que ainda precisam amadurecer na escrita dos jornalistas brasileiros. Vemos diversos equívocos cometidos por colegas jornalistas e nós temos a solução para isso: a empatia.

Ocontato.jornalismo

Para obter a certeza que não era um tema obtido e enraizado apenas na pandemia, foi verificado a partir do ano de 2019 matérias relacionadas com o tema. Percebe se que o problema já era existente, porém, ainda havia melhorias para a segurança da mulher. Em 2020 a pandemia só fez aumentar o grande conflito para aquelas que já passavam por tanta aflição dentro dos seus próprios lares. Realizada em 2021, uma análise em uma matéria juntamente do veículo Fantástico para fazer uma certa comparação entre elas. Em 22 de agosto deste ano, houve uma matéria sobre ex mulher do vice governador do Mato Grosso Otaviano Pivetta, que estaria sendo acusado de violência doméstica. Conteve 8 minutos e 48 segundos, foi apresentada primeiramente por Poliana Abritta e Tadeu Schmidt. O início se deu relatando o fato de o vice governador estar impedido de chegar perto de sua ex mulher Viviane Kawamoto, ou de manter qualquer

“Não adianta desmembrar um problema, mas mostrar as soluções apenas no último parágrafo. É preciso integrá las em toda a narrativa.” (Fundação Gabo. 2018)

Um exemplo é a reportagem escrita pela jornalista Semayat Oliveira para o site Lunetas sobre a Tecnologia Assistiva (TA), uso de recursos tecnológicos para apoiar pessoas com deficiência no ambiente educacional. É exposto que as políticas públicas para a formação de educadores com foco em educação inclusiva têm sido descontinuadas no Brasil.

agredida, o policial responsável por ter realizado o boletim de ocorrência disse que em seguida, Viviane teria mudado a versão dos fatos dizendo que não havia tido agressão. Porém, em gravação com o Fantástico, as mesmas respostas foram ditas na delegacia. Ao final da matéria, é passado a fala de Pivetta: “Ela apenas teve vermelhões, quando ela bebe vinho o rosto dela fica inchado, é normal isso”. Além do que, houve tentativa de fraude pelo agressor, forçando a assinar papéis para comprovar que ela estava sob fortes Praticamente,medicamentos.as matérias relacionadas sobre o tema de violência contra a mulher foram construídas no mesmo período de tempo. A narrativa de que é preciso denunciar, é excelente, e eficaz. Mas a falta de aprofundamento sobre a vida dessas mulheres sobre o antes, durante e depois faz com que o objetivo seja sempre os traumas, e as agressões. É necessário representar através do jornalismo que há um fim para essa batalha, e um começo para uma vida de segurança, sem limitações. O artigo da Fundação Gabo para essa pesquisa se destaca quando salienta que para fazer pautas construtivas é preciso se perguntar se a solução é a protagonista da narrativa.

O caso é, que a seriedade e imparcialidade no ramo profissional jornalístico está sendo feito, porém, algumas modificações são necessárias para que essas mulheres que vejam essas matérias possam entender que não são as únicas que estão passando por esse momento difícil, mas que sim, há uma luz no fim do túnel. Há denúncias, medidas protetivas e uma vida longe do agressor.

RESULTADOS

No início da pesquisa obteve se a certeza de que o aumento da violência contra a mulher na pandemia era apenas a ponta do iceberg. Foi necessário um grande aprofundamento para compreender as causas reais desse triste fenômeno, pegar pela raiz para ter uma visão ampliada para de uma certa forma conseguir usar o tema, para além de relatar a vida de milhares de mulheres, auxiliar de que modo elas poderiam enfrentar essa situação. Em relação ao jornalismo, o tema foi de grande utilidade commuita dedicação. Além das estatísticas foi percebido o que de fato é a violência contra a mulher, sendo de dentro do machismo estrutural que ainda não foi retirado da sociedade. É declarado que uma boa parte da realidade desse fator havia desconhecimento até ser necessário se jogar totalmente no assunto. Foi visto que as denúncias em muitos casos não são feitas por conta da falta de auxílio para a mulher que está sendo vítima, até em maiores dificuldades como é o exemplo das mulheres cadeirantes citados na apresentação, onde na maioria das vezes tinha apenas o agressor como “companhia” . Além do que, o histórico do homem é relevante para entendermos o que ele pode se tornar Além disso, o grupo de estudos formou assuntos relevantes que serão feitos em formato de uma revista impressa. Com grande desempenho, é possível perceber o desenvolvimento obtidos através das pesquisas.

O curso de jornalismo foi iniciado em 2018 com uma enorme vontade de obter a profissão de repórter. Ao decorrer do curso foi percebido uma enorme paixão por mostrar os acontecimentos do dia a dia da vida de milhares de pessoas. O tema presente neste trabalho de conclusão de curso foi escolhido como uma das maneiras de usar o jornalismo da maneira que ele tem que ser feito. Relatar os ocorridos de diversas editorias são de extrema importância, mas conseguir ter alguma mudança pela sua dedicação por um tema é especial. Além do que, foi compreendido como forma maior de aprendizado como é lidar com temas sensíveis. “O aumento da violência doméstica contra mulheres durante a pandemia do Coronavírus”, trouxe um destaque de um problema contínuo com a necessidade de políticas públicas para ser combatido. A necessidade do aprofundamento da vida dessas mulheres também se estabeleceu com um dos tópicos mais importantes que foram obtidos no final da pesquisa. Porém, como forma de obter mudanças significativas, é visto como se colocar no lugar do outro é atraído de modo mais a fundo presente nesta temática.

A mulher passa por muitas dificuldades em seu cotidiano, mesmo que esteja em um país um pouco melhor do que outros, o Brasil ainda possui dados significativos mostrando a veracidade dos relatos presentes nesta pesquisa. Como forma imparcial que o jornalismo possui, o lado do agressor também foi analisado. Quando se estabelece que o homem tem atitudes por ser homem, se inicia a normalização do machismo. E em muitos casos, a normalização das agressões em uma mulher. Porém, de forma positiva este tema conseguiu atingir o objetivo maior que é usar a comunicação com total ética mostrando fatos que nem sempre as pessoas veem, como é o fato que em quatro paredes ninguém sabe o que de fato está acontecendo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS

UDYAWAR, Ravi. MOM.2017. Filme. VARELLA, Drauzio. Violência contra a mulher durante a pandemia do coronavírus. 2020. Podcast.

BOLA, JJ. Seja homem a masculinidade desmascarada. 2020. 176 p.

LIPP, Marilda. A saúde mental durante e após a pandemia do coronavírus. 2020. Podcast. MONTES, Raphael. Bomdia,Verônica. 2020. 8cap. PENHA, Maria. Sobrevivi, posso contar. 2012. 240 p.

Notas: Páginas:0225

APÊNDICE1.TÍTULO

Área: Formato:ImpressaRevista com características de livro reportagem.

Reportagens: 03

Recursos gráficos: Não se aplica

Periodicidade: Edição única

5. TÉCNICAS UTILIZADAS

DO PRODUTO

Produzida por formandos de jornalismo do ano de 2021 da Universidade Cruzeiro do Sul,a Revista Opinião tem um propósito social que se caracteriza em um teor democrático, visando pautar e esclarecer assuntos de interesse público de forma reflexiva e coerente. Desse modo, temos como público alvo pessoas com opinião que buscam questionar a atuação dos meios de comunicação com a sociedade.

3. ESTRATÉGIAS PARA DEFINIÇÃO

4. PÚBLICO A SER ATINGIDO

2. DESCRIÇÃO DO PRODUTO

Revista Opinião: Pautando a relação do jornalismo, da justiça e da democracia na sociedade.

A Revista Opinião busca compor um conteúdo diferenciado que foge da monotomia. A criação surgiu a partir dos seguintes questionamentos: Quão necessário é o papel do jornalismo para a sociedade? O que o público precisa saber? Qual é o papel do profissional da área? E sua influência? Portanto, nosso projeto tem como propósito pautar

ESCOLHA DO TEMA AGOSTO 2021 PESQUISAS

LIVROS 48,36

Para o complemento do tema foi realizado entrevistas com fontes de extrema importância relatando suas experiências de violência doméstica, juntamente com matérias assistidas pelo Fantástico do início da pandemia, e ao decorrer. https://globoplay.globo.com/v/8593056/https://globoplay.globo.com/v/7835516/https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2021/08/22/exclusivo ex mulher do vice governador de mt relata agressoes justica concede medida protetiva.ghtml

8. ORÇAMENTO

VALOR

Para dar início ao semestre onde era percebido uma necessidade para escolher um tema

INTERNET

INDIVIDUAL

e esclarecer assuntos de interesse social.

7. CRONOGRAMA

Redatora, repórter e produtora de pauta.

SETEMBRO 2021 ENTREVISTAS SETEMBRO 2021 DECUPAGEM OUTUBRO 2021 ENTREGA DO PAPER NOVEMBRO 2021 APRESENTAÇÃO DEZEMBRO 2021

ENTREVISTAS 8,80

9. DOCUMENTAÇÕES

10. DIÁRIO DE CAMPO

MODO DE PESQUISA TOTAL: 624,76 110,00 550,00 48,36 26,40

6. FUNÇÃO

para o trabalho de conclusão de curso, foi pensado de muitas maneiras quais os problemas que deveriam ser questionados pela mídia, e como o jornalismo poderia modificá lo. Sendo assim, de acordo com muitas estatísticas relatadas que o isolamento social teve de fato impactado milhares de mulheres que passavam por violência doméstica em seus próprios lares, foi tido a certeza que esse seria o tema escolhido. Começando assistindo diversas matérias sobre o assunto, foi visto que, a mídia retratava apenas o caso de agressões usando as vítimas para obter publicações de reportagens, documentários, entre outros. E então, já havia tido a primeira atitude a ser feita: Mostrar que essas mulheres não seriam percebidas como vítimas por todo o tempo. Além do que, a mulher já enfrenta muitas dificuldades em seu cotidiano, como assédio, problemas para ter voz em suas profissões, enfrentar a visão da sociedade que a vê como uma pessoa que deve ser mãe, cuidadora do lar, do seu marido e ainda apanhar calada.

Ao decorrer do trabalho, foi realizado entrevistas com mulheres que sofreram antes da pandemia para relatar que esse conflito não foi iniciado nos dias atuais. Em seguida, entrevistas com mulheres que sofreram no período da pandemia para mostrar que muitas vezes a segurança não era algo presente em seu próprio lar. A realização da pesquisa para o aprofundamento do tema foi dedicado totalmente às mulheres que ainda não possuem voz, e força suficiente para poder gritar por ajuda. Mas, que elas possam se sentir menos sozinhas sabendo que podem enfrentar essa situação. Obtive dificuldades nos momentos de tentar compreender a mente dos agressores no início, porém, com uma entrevista realizada com a assistente social do Projeto Mulher Reviva identifiquei a necessidade de ver o problema como um todo, e tive a conquista de conseguir compreender essas pessoas que foram frutos da violência, e não conseguiram superar. Por outro lado, obtive uma grande conquista de poder alcançar a satisfação das fontes quando perceberam o que haviam conseguido vencer, seguindo em frente. Deste modo, acredito que nesta pesquisa foi obtido o verdadeiro objetivo que foi apresentado desde o início.

TERMO DE AUTORIZAÇÃO DE USO E VOZ DE IMAGEM DE JOSEANE ANDRADE, ASSISTENTE SOCIAL DO PROJETO MULHER REVIVA.

TERMOPdffile:///C:/Users/guiau/Downloads/termo%20autoriza%C3%A7%C3%A3o%202%20(1).DEAUTORIZAÇÃODEUSODEVOZEIMAGEMDECÉLIA DE ALMEIDA, PSICÓLOGA DO PROJETO BEM QUERER MULHER.

DADOSfile:///C:/Users/guiau/Downloads/termo%20autoriza%C3%A7%C3%A3o%204.pdfPANDEMIA.DOFÓRUMBRASILEIRODESEGURANÇAPÚBLICASOBRE O AUMENTO DE https://forumseguranca.org.br/wpFEMINICÍDIO content/uploads/2018/05/violencia domestica covid 19

MATÉRIAv3.pdf

DO G1 RELATANDO O AUMENTO DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NA https://g1.globo.com/sp/saoPANDEMIApaulo/noticia/2020/04/13/casos de violencia contra mulher aumentam 30percent durante a quarentena em sp diz mp.ghtml

TERMO DE AUTORIZAÇÃO DE USO DE VOZ E IMAGEM DE ADELAIDE CONGO, ASSISTENTE SOCIAL DO PROJETO MULHER REVIVA

https://www.youtube.com/watch?v=nOjwkKKsFKMPODCASThttps://www.algarveprimeiro.com/d/o-que-se-passa-na-cabeca-de-um-agressor/37585-47DODRAUZIOVARELLASOBREVIOLÊNCIADOMÉSTICA

ANEXOS

TERMOfile:///C:/Users/guiau/Downloads/termo%20autoriza%C3%A7%C3%A3o%203.pdfDEAUTORIZAÇÃODEUSODEVOZEIMAGEMDEMARCELA DA SILVA, MULHER QUE FOI VÍTIMA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA NA

SITE MIGALHAS SOBRE OS FILHOS DA https://www.migalhas.com.br/coluna/migalhasVIOLÊNCIAinfanciaejuventude/350195/os filhos da violencia chega de invisibilidade MATÉRIA ONLINE SOBRE A MENTE DOS AGRESSORES

Pdffile:///C:/Users/guiau/Downloads/termo%20autoriza%C3%A7%C3%A3o%201%20(2).

MITOS E VERDADES SOBRE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER http://www.naosecale.ms.gov.br/mitos da violencia domestica/ INFORMAÇÕES SOBRE O INSTITUTO MARIA DA PENHA INFORMAÇÕEShttps://www.institutomariadapenha.org.br/SOBREOPROJETO

EXPLICAÇÃO PELO INSTITUTO MARIA DA PENHA SOBRE O QUE É VIOLÊNCIA CONTRA A https://www.institutomariadapenha.org.br/violenciaMULHER domestica/o que e violencia TIPOdomestica.htmlSDEVIOLÊNCIA

AUMENTO DO FEMICÍDIO DE ACORDO COM PESQUISAS DO CORREIO httpBRAZILIENSEs://www.correiobraziliense.com.br/brasil/2021/07/4937873

DOMÉSTICA DE ACORDO COM O JUS BRASIL https://jus.com.br/artigos/91809/5 tipos de violencia domestica

brasil registra um caso de feminicidio a cada 6 horas e meia.html

JUSTICEIRAS QUE AJUDAM MULHERES QUE POSSUEM ALGUM TIPO DE DEFICIÊNCIA https://justiceiras.org.br/

Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.