REGATA NEWS VOLVO OCEAN RACE/STOPOVER ITAJAÍ

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Volvo Ocean Race


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ossa terceira Volvo Ocean Race

Estamos entrando para nossa terceira Volvo Ocean Race. Nas duas edições anteriores tivemos grandes experiências em uma cobertura internacional ao lado dos grandes jornalistas náuticos de várias partes do mundo – foi e é simplesmente fascinante. Bom nesta terceira cobertura estamos focado em trazer para o leitor tudo o que acontece na regata volta ao mundo. O Brasil novamente não apresenta um barco nacional para participar da mais desafiadora regata terra. Entretanto, Itajaí está no roteiro – e pela terceira vez recebe uma única parada na América do Sul. A cidade tem conquistado visibilidade internacional no mundo náutico e corporativo. E nesta terceira edição vamos ter o amigo e jornalista Flávio Perez, mais uma vez como gerente de mídia para países de língua portuguesa. Flávio tem se notabilizado como um assessor de imprensa de nível internacional. Basta ver que esta é sua segunda VOR, atuou na Transat Jacques Vabre e na Semana e Vela de Ilha Bela e também na Rio 2016. Bom – vamos navegar mais uma vez pela trilha da Volvo Ocean Race. Bons Ventos Adilson Pacheco Editor-


Publicação da: APC – Itajaí – Rua Camnboriú,640 – Caixa Postal 62 – Cep:85301970 – Bairro Fazenda – Itajaí – Santa Catarina Brasil – Fone: 47-99115846 Regata News São Paulo – É uma revista suplemento do site:www.regata.news.com.br Editor – Adilson Pacheco

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Marc Bow / Volvo Ocean Race

AdilsonPacheco

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licante, Espanha – A Volvo Ocean Race está fazendo uma de suas maiores mudanças de regras para incentivar a vela feminina a competir no mais alto nível na edição 2017-18. A partir de agora, as equipes exclusivamente masculinas terão apenas sete velejadores a bordo - um a menos do que na temporada anterior. As equipes que misturarem homens e mulheres serão mais numerosas. Itajaí recebe pela terceira vez a única parada da regata volta ao mundo na América do Sul. As combinações possíveis para 2017-18 serão: 7 homens 7 homens e 1 ou 2 mulheres 7 mulheres e 1 ou 2 homens 5 homens e 5 mulheres 11 mulheres Segundo as novas regras da edição 201718 da Volvo Ocean Race, as equipes estão autorizadas a mudar suas tripulações entre


as pernas da regata. O evento, que começa em outubro do próximo ano, visita 11 cidades ao redor do mundo, incluindo as paradas de Lisboa, em Portugal, e Itajaí, no Brasil. O número de atletas muda visando também o crescimento da vela feminina. A lista dos atletas pode seguir as regras acima, mas deverá ser preservada para a In-port Race (Regata Local) e para etapa seguinte - exceção para o time só com homens a bordo, que pode adicionar uma mulher para a In-port. Ian Walker, atual campeão da Volvo Ocean Race, comentou a decisão: "Se as mulheres velejadoras querem competir no mais alto nível, então elas precisam treinar e competir contra os melhores''. "Seria muito difícil competir essa regata com apenas sete pessoas a bordo. Principalmente contra times com oito e nove atletas. A nova regra vai dar força às mulheres, além de dar chance para aprendiza-

AdilsonPacheco

gem". O movimento segue o sucesso da campanha do Team SCA de 2014-15. As meninas venceram uma etapa - feito inédito em 25 anos, ficaram em terceiro lugar no paralelo das In-port Races e mostraram que eram mais do que capazes de brigar de igual para igual com os homens. "Não se trata de baixar o nível da modalidade como pode parecer - na verdade é o inverso - e sim dar oportunidade para as melhores velejadoras do sexo feminino no mundo de competir em igualdade de condições. A vela é uma das poucas modalidades onde você realmente pode misturar atletas. Nós queremos tirar proveito disso", disse Mark Turner, CEO da Volvo Ocean Race. “O projeto do Team SCA na última regata foi um grande recomeço para a vela feminina. Nos 12 anos anteriores ao time feminino apenas a australiana Adrienne

Cahalan (na primeira perna da edição 2005-06 a bordo do Brasil 1) correu. Nós estamos determinados a construir esse legado e que a participação de homens e mulheres juntos seja continua. Turner continuou: "Estamos usando as regras da tripulação para incentivar os skippers a trazer uma ou mais atletas do sexo feminino a bordo nos times. Eu realmente espero que essas regras não sejam necessárias no futuro, mas hoje é a única maneira que temos para manter o progresso". A regata, que celebrou seu 43º aniversário em setembro, tem uma longa história envolvendo velejadoras do sexo feminino! Mais de 100 mulheres (e mais de 2000 homens) competiram desde sua primeira edição, em 1973. "Estamos determinados em manter a presença feminina na regata de volta ao mundo. A proporção de mulheres na vela está crescendo muito no planeta",

explicou o diretor de regata, Phil Lawrence. E a notícia da mudança nas regras teve uma reação positiva entre as velejadoras! "É uma novidade fantástica para as atletas de elite não apenas na modalidade vela, mas no esporte como um todo", disse a britânica Dee Caffari, que já deu a volta ao mundo em solitário e correu a edição 2014/15 a bordo do Team SCA. "Foi muito significativo fazer parte de uma equipe feminina na regata. O objetivo foi mudar a percepção das mulheres na vela, mostrando que podemos competir nos barcos nas mesmas condições''. Caffari acrescentou: "Estou animada para ver esse conceito de equipes mistas evoluir. Eu acredito que tenham muitas meninas no mundo prontas para executar esse desafio e ganhar espaço". A organização da regata reafirmou o compromisso com a renovação. Dois tripulantes em cada barco devem ter menos de 30 anos, assim como em 201415.



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o entanto, barcos não terão conexão com a Internet aberta para evitar assistência externa. O objetivo é contar o que realmente ocorre - É a segunda atualização de regra na lista de 10 anúncios em 10 dias Alicante, Espanha - Os velejadores da Volvo Ocean Race serão capaz de atualizar suas mídias sociais diretamente dos oceanos pela primeira vez na edição 2017-18, que começa em outubro do ano que vem. A nova tecnologia da principal regata de volta ao mundo do planeta permite que os atletas contem suas experiências nos oceanos, mas sem poder acessar sites, trocar emails, etc. O bloqueio evitará que eles recebam algum tipo de ajuda externa. A ação pode parecer uma coisa muito normal nos dias de hoje, mas a essência da volta ao mundo nos seus 43 anos é essa: assegurar a igualdade entre as equipes e e excluir qualquer assistência. Os atletas nunca puderam usar a Internet nos percursos. Mas o uso de uma nova plataforma batizada de "comunicador da tripulação" segue a tendência da regata de espalhar seu conteúdo para os fãs. "Teremos ainda mais informação direta dos veleiros e coisas interessantes e reais. Teremos fotos, vídeos e comentários dos barcos", disse o CEO da Volvo Ocean Race, Mark Turner. "A volta ao mundo é única regata de oceano com internet nos barcos. O HQ da regata monitora tudo e envia informação às equipes. E não há nenhuma maneira de

uma tripulação receber ajuda externa. "As histórias que ocorrem na regata são incríveis'', disse Richard Mason, diretor de operações. "O 'comunicador da tripulação' será uma maneira fantástica para os fãs de seguir as provas pelos oceanos, além de poder aprender mais sobre os personagens que escrevem a história desse evento esportivo. Não apenas o comandante, mas o proeiro, regulador de vela e cada um dos membros da tripulação serão os protagonistas". O diretor de regata, Phil Lawrence, comentou sobre a necessidade de inovar e contar a história das equipes, garantindo simultaneamente que a regata não seja comprometida. "Estamos interessados em obter conteúdo bruto dos barcos o mais rápido possível. A tecnologia nos permite gerenciar esse processo da maneira correta".


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erceira das 10 novidades para a edição 2017-18 é que um novo veleiro será construído no estaleiro Persico Marine, na Italia Barco será lançado em maio do ano que vem, cinco meses antes da largada. Modelo se junta aos outros sete Volvo Ocean 65, que passam por processo de revisão. A equipe do novo barco será anunciada no início de 2017. A Volvo Ocean Race confirmou, na quarta-feira (10), a construção do seu oitavo barco, que será usado já na edição 2017-18 da regata de volta ao mundo. O

veleiro de design único (Volvo Ocean 65) se junta aos outro sete que estavam na temporada passada e passam por um processo de revisão e adequação. "Não era esperada a construção de mais um barco. Agora temos uma grande chance de ter oito na próxima regata'', falou Nick Bice, diretor de barcos e manutenção da Volvo Ocean Race. A edição passada teve ao todo sete veleiros, que foram construídos de maneira igual pela própria organização. A regra persiste para o ano que vem. "Não haverá absolutamente nenhuma vantagem em termos de desempenho ou de confiabilidade. O novo barco será idêntico aos outros sete'', comple-


Buda Mendes / Volvo Ocean Race

tou Nick Bice. "Todos os Volvo Ocean 65 foram construídos com objetivo de serem usados em duas edições pelo menos. Vale dizer que os da temporada passada estão em boas condições". A Persico Marne, que fará a construção do novo barco na Itália, vai usar os mesmos moldes dos outros. Após a conclusão, o veleiro será entregue ao The Boatyard estaleiro naval situado em Lisboa, Portugal, onde passará por testes de medição rigorosa. "Quando se trata de medição, criamos um processo totalmente transparente. Qualquer pessoa de qualquer equipe pode ver os barcos sendo medidos em nossas instalações", disse Nick Bice. A organização da regata já faz na capital portuguesa o processo de readequação dos barcos. O objetivo é garantir que a estrutura e todos os equipamentos aguentem as 45 mil milhas náuticas da Volvo Ocean Race 2017-18. Será feito um upgrade nos equipamentos de comunicação, segurança, energia e na parte elétrica. A Volvo Ocean Race larga de Alicante, na Espanha, em outubro de 2017, e termina sua jornada por 11 cidades em oito meses na parada de Haia, na Holanda. Brasil e Portugal serão destinos da volta ao mundo em Itajaí e Lisboa, respectivamente.

Ainhoa Sanchez / Volvo Ocean Race



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Sail Portugal, equipe portuguesa que se estreou este ano nas Extreme Sailing Series, já ambiciona mais. Foi na sexta etapa, em Madeira, que José Pedro Amaral, CEO da Sail Portugal, revelou que "existe um projeto para a Volvo Ocean Race". "É uma ambição ter lá uma equipa nacional, não cem por cento portuguesa, que isso é impossível, mas com velejadores nacionais e podendo ter a nossa bandeira", explicou Embora nunca tendo praticado vela, José Pedro Amaral diz que "todos os portugueses têm sangue de marinheiro" e lembra, sendo o responsável pela etapa portuguesa da Volvo Ocean Race, que uma futura equipa poderá ter uma base nacional. "Trata-se de um investimento maior, tem de ser um conceito virado para o Atlântico, mas como diz o nosso treinador, João Rodrigues, pode ser que corra bem...".

regata volta ao mundo ainda estar sendo guardada sob sete chaves. Durante a Semana de Vela de Ilhabela - estiveram em Ilhabela a convite da Angola Cables, um das patrocinadores do Portugal Sail, o espanhol Inigo Aznar, diretor comercial da Volvo Ocean Race—; o norteamericano Charlie Enright, que foi Skipper do Alvimedica na edição anterior da regata volta ao mundo, e o português João Fonseca Ribeiro, sócio da Sail Portugal, acompanhados pelo CEO Antonio Nunes da empresa angolana. A presença do time de velejadores e empresário se levantou a possibilidade de Angola Cables estar participando de um projeto com Portugal Sail – para um barco na Volvo Ocean Race, o que foi negado com todas as letras pela assessoria de imprensa no Brasil da empresa. Agora se confirma que pelo menos Portugal pode ter um barco nacional.

Equipe

Extreme

Possivelmente a atual equipe, composto por Diogo Cayolla, atual skipper; Frederico Melo; Nuno Barreto; Luís Brito; João Matos Rosa da Sailing Portugal poderá estar integrada aos 11 velejadores de um barco participante da Volvo Ocean Race.

Sobre as Extreme Series, o responsável lembra que "este ano é de aprendizagem, o próximo será um bocadinho mais a sério e daqui a dois anos muito mais". "Temos dos melhores velejadores do mundo, já vencemos uma regata e entramos na luta pelos primeiros lugares", recordou, após a etapa da Madeira. (Fonte e texto de apoio)http:// www.ojogo.pt/

Ilhabela Apesar de toda as tratativas envolvendo a participação de um barco nacional na



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