Regata News Volvo Ocean Race edição 6

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Foto: Marlon Delai

Ainhoa Sanchez/Volvo Ocean Race


Marcos Porto/Itajai City Hall Ph

“Esta tarde será memorável por causa de nosso compromisso com o futuro de Itajaí”, enfatizou o prefeito Volnei Morastoni. “Para Itajaí é um orgulho receber esse evento junto com a Volvo Ocean Race, que nos consolida como Polo Náutico do Brasil”, a afirmação efetuada durante o Seminário Técnico Científico “O Futuro dos Oceanos: combate ao lixo no mar”, realizado durante a terceira parada brasileira da Volvo Ocean Race, foi marcada pela assinatura da Carta Compromisso de Mares Limpos. O documento firma parceria entre a Organização das Nações Unidas (ONU) e o Município de Itajaí, primeira cidade brasileira a assumir o compromisso. O documento prevê quatro pontos de atuação: trabalhar no sentido de publicar novas leis, em conjunto com os municípios vizinhos, para criação de uma política regional de combate ao lixo no mar; informar os cidadãos de Itajaí sobre a importância deste tema, através de campanhas de educação ambiental, palestras, seminários e workshops; encorajar e fomentar a iniciativa privada para que realizem práticas sustentáveis que visem a redução do lixo marinho, especialmente o plástico; e minimizar o uso de plástico nas atividades do executivo municipal. A carta foi assinada pelo prefeito Volnei Morastoni e por Fernanda Daltro, representante da ONU Meio Ambiente. O Futuro dos Oceanos e a Volvo Ocean Race em Itajaí Na abertura do seminário, o presidente

REGATA NEWS é uma publicação da Editora Adilson Pacheco Bureau de Comunicação Editor– Adilson Pacheco MTB: 0002362/SC E-mail: adilsonpachecoredacao@gmail.com.br Site: Regatanews.com.br Issuu: https://issuu.com/regatanew_sc


“Esse evento foi planejado desde o ano passado. Itajaí é protagonista do combate ao lixo no mar”, declarou o superintendente da Fundação Municipal do Meio Ambiente de Itajaí (Famai), Victor Valente Silvestre. “O problema do lixo no mar é um problema nosso”, alertou Silvestre. O Futuro dos Oceanos: combate ao lixo no mar reuniu uma série de pesquisadores e personalidades envolvidas na causa. O tema desta edição da Volvo Ocean Race é justamente o cuidado com os oceanos.

Maria Muiña/Mapfre/VolvoOceanRace

da Itajaí Stopover e secretário de Turismo, Evandro Neiva, ressaltou a importância do evento para Itajaí. “O evento é mais que uma festa, mas uma oportunidade de promover Itajaí em várias frentes, inclusive como cidade sustentável”, enfatizou Neiva.


, O Vestas 11th Hour Racing, do skipper Charlie Enrighr, conseguiu chegar a Itajaí (SC) para iniciar os reparos no barco e se preparar para largada no domingo com

destino a Newport, marcando a oitava perna. O veleiro azul chegou na manhã de segunda-feira (16) à Vila da Regata. A bordo estavam integrantes da equipe de terra do veleiro norte-americano/ dinamarquês e o velejador Damian Foxall. Os outros tripulantes na viagem das Ilhas Malvinas até Itajaí foram o espanhol Diego Torrado, o norte-americano Andres Guerra Font, o neozelandês Spencer Loxton e o uruguaio Diego Turell. A viagem entre as Ilhas Malvinas (Argentina) até a cidade catarinense durou nove dias. O barco saiu no sábado, 7

de abril, e percorreu 1.600 milhas náuticas. ''É uma perna maravilhosa, uma stopover incrível. Depois de mais de 1.600 mil milhas náuticas das Ilhas Malvinas em nove dias, estamos aqui em Itajaí. Adaptamos um mastro para fazer essa travessia e agora temos um desafio para colocar um mastro novo e deixar tudo pronto para a próxima etapa'', disse o irlandês Damian Foxall, velejador e chefe de sustentabilidade da Volvo Ocean Race. ''Aqui somos bem recebidos, é um prazer estar aqui pela terceira vez''.

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© Jeremie Lecaudey / Volvo Ocean Race

Brian Carlin/Volvo Ocean Race

arco Vestas 11th Hour Racing terá poucos dias para colocar o mastro e voltar à regata. Largada da oitava etapa será no domingo (22). SHK / Scallywag é esperado até quarta-feira (18) no Brasil Vida levada ao extremo – este lema da Volvo Ocean Race está encravado no casco do barco Vestas. Na edição passada o barco colidiu contra recifes e ficou literalmente destruído, mas foi restaurado e voltou para a competição. Pois é, nesta edição quando estava algumas milhas de de Hong Kong acabou sendo colidido por um barco pesqueiro, com saldo de um morto. Pois é, a saga continua: na região do Cabo Horno mastro quebra e outras avarias abordo tira time da sétima perna.


O atleta esteve na cidade outras vezes, com o Groupama 4 (edição 2011-12) e com o Oman na Transat Jacques Vabre 2013. Damian Foxall correu a primeira etapa da Volvo Ocean Race 2017-18 entre Alicante (Espanha) e Lisboa (Portugal). O Vestas 11th Hour Racing foi o vencedor da prova. ''Itajaí é importante na área de sustentabilidade, estive aqui e vi como a comunidade encara o desafio de ser sustentável e reduzir o uso do plástico. O programa da regata no setor é importante'', falou Damian Foxall, chefe de sustentabilidade da equipe norte-americana/dinamarquesa.

Poste de luz improvisado A operação de adaptar um novo mastro e seguir viagem até Itajaí começou assim que a tripulação do Vestas 11th Hour Racing anunciou que perdera a principal peça do barco na disputa da sétima etapa. A equipe foi a segunda a contornar o Cabo Horn e estava próxima do pódio. Mas como manda a tradição da perna pelos mares do sul, pelo menos um barco sofre desmastreação. Dessa vez foi o Vestas 11th Hour Racing. O problema ocorreu em 30 de março, a cerca de 160 quilômetros a sudeste das Malvinas. A tripulação viajou de automóvel até o arquipélago e começou a procurar materiais para construir um mastro de fortuna (termo

usado na vela para a adaptação). Foi improvisado um poste de luz. ''Penso que a sorte existe, mas temos que enfrentar as dificuldades. Temos que seguir trabalhando, é a única maneira de chegar. Estávamos navegando na segunda posição, estáveis, cômodos e escutamos um ruído e imediatamente caiu o mastro. São coisas que acontecem no esporte, as vezes sem muita explicação. O que nos resta a fazer é seguir a diante, continuar a lutar para fazer o melhor possível'', disse o espanhol Diego Torrado. O estaleiro da Volvo Ocean Race, chamado de The Boatyard, assumiu o barco para trocar o mastro do veleiro. A operação deve ser concluída até a sexta-feira (20), quando ocorre a In-Port Race.


ivulgação

Divulgação

campeã mundial de jui-jitsu e exlutadora de MMA, Erica Paes, visitou a Vila da Regata da Volvo Ocean Race. A esportista conheceu a estrutura das equipes, o Media Center e as atrações da Itajaí Stopover. “Fico bem impressionada e encantada com a grandiosidade deste evento”, destacou Paes. Idealizadora e coordenadora do projeto “Eu sei me defender”, de combate à violência contra a mulher, a ativista destacou o protagonismo das velejadoras. “Uma grande honra poder prestigiar esse grande evento mundial de responsabilidade social de valorização da mulher”. A atual edição do evento conta com participação feminina em todas as equipes e na edição anterior da regata volta ao mundo, uma equipe formada somente por mulheres competiu (Team SCA). Erica destacou a participação de Martine Grael. “Nossa única representante do Brasil é justamente uma mulher”. Paes veio a Itajaí para implementar políticas públicas de acolhimento e combate à violência contra a mulher. “Santa Catarina é o quinto estado em número de agressões. Por isso temos que implementar ações de acolhimento e prevenção de abuso e violência contra a mulher”, destacou Erica Paes. Como representante da Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres, a ex-lutadora se reuniu com as Polícias Civil e Militar e Município de Itajaí para a implantação de um centro integrado de atendimento à mulher.



tarde de terça-feira (17) na parada brasileira da Volvo Ocean em Itajai, foi de testes para cinco equipes que disputam a Volvo Ocean Race 2017-18 em Itajaí. Depois de enfrentar os mares do sul, os barcos passaram por um verdadeiro check-up antes de volta para a água. A maioria dos velejadores aproveitou o intervalo de mais de uma semana para descansar. E o dia foi reservado para ajustes finos na água. Os engenheiros do The Boatyard junto às equipes de terra de cada barco em Itajaí trabalharam dia e noite nas últimas duas semanas para fazer os reparos necessários. ''É a primeira vez que o barco volta para a água depois de passar por uma semana de manutenção onde é retirado o mastro, a quilha e posteriormente tudo colocado no lugar. Daí a gente faz um teste na água para ver se está tudo certinho'', disse a holandesa Carolijn Brouwer, do Dongfeng Race Team. ''Temos muita confiança na nossa equipe de terra, mas isso é fundamental, pois são os velejadores que realmente vão usar o barco. Também usamos esse dia para testarmos as velas que são trocadas para a próxima etapa'', concluiu a velejadora. A brasileira Martine Grael voltou de Niterói (RJ) após curtir um justo descanso com a família e amigos. A atleta, campeã olímpica na Rio 2016, integra o team AkzoNobel na regata Volvo Ocean Race. E por falar em campeão olímpico, o espanhol Xabi Fernández fez questão de se reunir com toda sua equipe apara traçar os planos para a semana, que incluem treinos, a regata In-Port Race e a largada para Newport (Estados Unidos). ''Finalmente temos o barco de volta à água depois de um ótimo trabalho da


Pedro Martinez/Volvo Ocean Race nossa equipe de terra aqui em Itajaí. Navegamos para simplesmente verificar se tudo funcionava corretamente. O barco foi montado e desmontado. Já na quarta-feira vamos nos concentrar para a disputa da regata treino'', disse o campeão olímpico espanhol Xabi Fernández, comandante do MAPFRE. ''Esperamos que haja um grande público. É bom ver a vila tão cheia todos os dias''. Na terça-feira (17), o Vestas 11th Hour Racing ficou sob revisão no estaleiro. O barco perdeu o mastro na sétima etapa e agora os profissionais correm contra o tempo para deixar tudo pronto antes da largada para Newport, marcada para o domingo (22). A equipe do The Boatyard começa a instalação do novo mastro nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira (18) e o processo deve durar o dia todo. ''Como é um mastro com cabos que nunca foram ajustados, é preciso fazer bem ajustado, passo a passo. Sempre têm muitos detalhes, como é um material novo precisamos ter cuidado. Os cabos são como espaguetes finos de carbono e não podem estar retorcidos. Tem que prestar atenção se estão perfeitamente retos an-

tes de aplicar tensão'', explicou o chefe de engenharia da Volvo Ocean Race, Álvaro de Haro. O SHK / Scallywag deve chegar na quinta -feira (19) em Itajaí. O barco estava no Chile após o acidente com o britânico John Fisher, que caiu no mar e não foi localizado. Os velejadores do Scallywag também já estão na cidade para a próxima etapa. Ainda não está definido se participam ou não da In-Port Race, marcada para sextafeira (20), a partir de 14h. ''Obviamente vamos fazer toda a manutenção e verificação do barco. Esperamos que esteja bem como aparentemente está para no domingo estarmos prontos para a largada'', disse o português António Fontes, integrante do Scallywag.


velejadora mirim do Itajaí Sailing Team (IST), Brenda Furlin, participa no dia 21, sábado, do Volvo Academy, mini regata da categoria Optimist. Aos 14 anos, Brenda veleja desde os 11 e, apesar da pouca idade, conta com um promissor currículo. Acumula excelentes colocações representando Itajaí e o Iate Clube de Santa Catarina, além dos troféus e medalhas conquistados junto à equipe do IST. É a grande promessa da vela itajaiense com um imenso futuro pela frente. Afinal, quem sabe se não está nascendo uma nova Martine Grael em terras catarinenses? As conquistas de Brenda iniciaram em 2016, quando ela foi vice-campeã na categoria estreantes feminino do Campeonato Catarinense. No ano seguinte a velejadora mirim foi campeã na mesma categoria e 3ª colocada no geral do Campeonato Catarinense, campeã na categoria estreantes feminino da Copa Veleiros de Monotipos do Iate Clube de Santa Catarina e campeã juvenil na categoria estreante feminino do Campeonato Sulbrasileiro. Neste ano Branda obteve a 4ª colocação da classe estreante juvenil feminino da Copa Brasil de Optimist. Esta é a terceira vez que a mini regata Volvo Academy é realizada em Itajaí. Nas outras duas edições, em 2012 e 2015, o velejador Alexandre de Souza Filho, da equipe Itajaí Sailing Team, foi destaque. Na primeira edição do Stopover Itajaí ele compôs o time Camper e, em 2015, o MAPFRE, obtendo a segunda e terceira colocação, respectivamente. Alexandre foi o primeiro velejador mirim do IST e há dois anos já é parte da tripulação. Aos 18 anos, completados em janeiro, hoje o garoto é ajudante de proa.

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A competição acontece no formato de regata por equipes, que é diferente dos campeonatos individuais. Significa que são abertas 32 vagas que formam oito

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Volvo Academy

A comp gata é u pontuaç ção. É fe gar às qu curtas e velejar c mos um de pode


s com quatro pessoas cada. Cada representa um barco da Volvo Race. Na edição 2017-18 particiregata de volta ao mundo o TeoNobel, Dongfeng Race Team, E, Vestas 11th Hour Racing, Team ng Kai/Scallywag, Turn th Tide on e Team Brunel.

petição é no formato liga e a reuma equipe contra a outra e a ção varia de acordo com a posieito uma mata-mata até se cheuartas de final. “As regatas são e ágeis. Isso é uma maneira de com mais emoção, porque terem vencedor e um perdedor, além ermos acompanhar o desempe-

nho individual de cada um”, informa a coordenadora da Volvo Academy, Lorena Kreuger. Segundo a organizadora, é um modelo de competição bem emocionante, principalmente para as acrianças, por que a regata por equipe tem algumas penalidades. “Junto com os atletas tem uma equipe de juízes da Volvo, formada por ex-velejadores, para verificar qual penalidade deve ter cada equipe, o que agrega emoção à disputa”, acrescenta.

Depois de uma perna incrivelmente difícil, no dia 8 de domingo abril de MAPFRE terminou perna sete da Volvo Ocean Race 2017-18, em quinto lugar, depois de 21 dias, 6 horas, 59 minutos e 9 segundos de vela, em uma das pernas mais exigentes na história recente. As condições mais extremas do Oceano Austral, com tempestades intensas e contínuas, enormes ondas, temperaturas extremamente baixas e a perda trágica de John Fisher, membro da tripulação da equipe Scallywag, marcar a perna 7600 milhas; uma tarefa difícil de esquecer. Essas foram as palavras da velejadora e campeã olímpico Tamara Echegoyen, que nesta perna tornou-se a primeira mulher espanhola a passar pelo Cabo

Horn na Volvo Ocean Race, “A terrível notícia da perda de John Fisher, causou uma profunda impressão em todos os times, e particularmente sobre MAPFRE. As últimas semanas têm sido muito difícil, porque você está fora em um barco, no meio do oceano, e você não pode ficar longe dele.” “Tivemos intermináveis dias de rajadas contínuas, e três particularmente grandes tempestades. Normalmente, você recebe um e depois passa através, e as coisas acalmam um pouco, mas desta vez foi non -stop durante todo o Oceano Antártico, tempestade após a tempestade, sem descanso. Ventos muito fortes e rajadas de vento. A verdade é que ele tem sido muito intenso e extremamente difícil. Por um lado, foi divertido, mas por outro, difícil “, explicou Pablo Arrarte, assistir capitão a MAPFRE. “Quando você tem um problema no terceiro ou quarto dia, você já compromete toda a corrida, mas acho que conseguimos sair da situação da melhor forma que podia, e foram navegando direito até o Cabo Horn. Em seguida, a principal divisão vela pela

metade, e a partir de então, havia pouco que pudesse fazer “, acres-


Ugo Fonolla/Volvo Ocean Race







Marlon Delai

O barco SHK / Scallywag chegou nesta quinta-feira (19) na cidade de Itajaí (SC), a menos de dois dias da largada para a oitava etapa da Volvo Ocean Race 2017-18. A equipe abandou a prova após perder o britânico John Fisher caído no mar e não foi localizado. O barco ficou dias parado na costa oeste do Chile e só terminou a travessia nesta tarde. O público da Vila da Regata recebeu a equipe com aplausos e emoção. Os tripulantes dos outros barcos foram ao píer ajudar no desembarque. "Foi incrível a quantidade de ajuda que recebemos das outras equipes", disse a velejadora Annemeike Bes. “É uma ótima sensação que tantas pessoas estão nos apoiando.” Agora, o time de Hong Kong corre contra o tempo para deixar tudo pronto para a largada rumo a Newport, Rhode Island, na tarde de domingo (22). Neil Cox, o chefe do estaleiro da Volvo Ocean Race, diz que tem sua equipe de engenheiros está pronta para trabalhar contra o relógio e fazer com que Scallywag largue com o restante da flotilha. Temos toda a força de trabalho do The Boatyard dedicada a trabalhar nesse barco", disse Cox. “Também temos fornecedores no local para nos ajudar com determinadas tarefas''. O português António Fontes, integrante do Scallywag, estava com a equipe de terra na hora do desembarque já dando início aos reparos. ''A principal dificuldade para o time foi o abalo psicológico. Era o membro mais velho da equipe, visto como um pai pelos demais atletas'', disse Fontes. ''Fomos bem recebidos pelos demais velejadores e por Itajaí''. O barco não vai disputar a In-Port Race, marcada para sexta-feira (20). A regata vale como desempate ao final do campeonato. Marlon Delai


Marlon Delai


Ainhoa Sanchez/Volvo Ocean Race


Ugo Fonolla/Volvo Ocean Race Jen Edney/Volvo Ocean Race

© Maria Muina I MAPFRE


Ugo Fonolla/Volvo Ocean

A Volvo Penta está lançando no Rio Boat Show 2018 o Easy Connect, o aplicativo de celular da marca que coloca o barco na palma da mão do dono da embarcação. O novo produto permi-


te que os proprietários se conectem com seus barcos por meio de smartphones e outros dispositivos inteligentes. “Estamos aprimorando a experiência de navegação, tanto a bordo quanto em casa”, declara Gabriel Barsalini, presidente da Volvo Penta South America. O Rio Boat Show é um dos maiores eventos de tecnologia e serviços náuticos da América Latina, e se realiza de 14 a 22 de abril na Marina da Glória, no Rio de Janeiro. O aplicativo permite aos donos de barcos terem acesso a dados do motor, da embarcação e das rotas, diretamente nos smartphones ou em tablets. O app é pareado com interface Bluetooth® instalada a bordo para realizar as transferências de dados. O hardware pode ser adquirido nos Centros Autorizados da marca estrategicamente distribuídos pelo País. “O Easy Connect garante total conectividade com o barco”, afirma Emerson Baptista, di-

retor de motores marítimos da Volvo Penta South America. O sistema proporciona acesso instantâneo e em tempo real enquanto embarcado, além de prover todas as informações para acesso posterior, quando de volta em terra. Ele armazena automaticamente o histórico de rotas, uma ferramenta perfeita para o planejamento de futuras viagens. Mas possibilita também acesso a uma infinidade de dados técnicos, como rotação do motor, temperatura do óleo, níveis do tanque de combustível, condição da bateria e horas de operação do motor. “Os apps em celulares fazem parte do cotidiano das pessoas. Esta conectividade interativa com o proprietário da embarcação chega para garantir mais informação e conforto, seja navegando, seja em casa. É uma forma simples de acessar dados do motor e do barco apenas com as pontas dos dedos” observa Anders Thorin, gerente de planejamento de produtos eletrônicos da Volvo Penta. O proprietário precisa apenas baixar o aplicativo e instalar um pequeno hardware no barco, que é encontrando na rede de distribuidores Penta distribuída por todo o Brasil. Intuitivo O Easy Connect tem uma aparência simples e intuitiva, semelhante a um painel de instrumentos personalizável, justamente para atender as demandas de cada cliente. São duas telas – a Capitão para operação a bordo, e a Em Casa (Home) para acessar informação salva quando não conectado com o barco. A tela Capitão oferece acesso a dados como rota, velocidade do motor, temperatura do óleo, níveis dos tanques de com-

bustível, condição da bateria, horas de operação do motor, pressão e alarmes. A tela Home armazena informações-chave, como a quantidade de combustível ainda nos tanques, horas de operação dos motores e a viagem mais recente. O app também mantém uma lista de todas as saídas anteriores, permitindo ao dono da embarcação revisitar suas viagens prediletas. Na função mapa, proprietários dos barcos podem ver a posição da embarcação na última vez em que se conectou. Função Mapa Os usuários também têm acesso à função Mapa do app. Ela serve também para compartilhar as viagens nas redes sociais, de modo que família e amigos possam ver os locais favoritos as experiências mais marcantes. “É mais um nível de diversão e interação na navegação de lazer”, lembra Marcus Pettersson, gerente de projeto da Volvo Penta. Cada jornada agrega detalhes, como o mapa mostrando a rota da viagem, a distância, o tempo de deslocamento desde o início até o fim, além da data. O Easy Connect também ajuda no trabalho de manutenção da embarcação. Em caso de código de falha, por exemplo, o app fornece acesso aos dados sobre a instalação Volvo Penta a bordo. Os clientes também podem salvar o endereço de email de Centro Autorizado local no app, de maneira que possam facilmente repassar informações ou códigos de falhas. É uma função muito útil ao agendar um atendimento ou uma inspeção. “Esta comunicação aprimorada permite ao Centro Autorizado se preparar de forma eficiente para dar o suporte e atendimento necessários”, explica Elpidio Narde, diretor de pósvenda da Volvo Penta South America. O aplicativo é compatível com todos os motores Penta a gasolina ou a diesel equipados com EVC, a partir da versão B, em configurações com um ou dois motores. O sistema também é compatível com instalações com um motor a gasolina, sem EVC a partir dos modelos 2006 em diante. A interface Easy Connect inclui funcionalidade NMEA 2000, o que permite que se conecte a uma rede de comunicações NMEA existente a bordo. A NMEA é um padrão de rede de comunicações eletrônicas projetada para embarcações de lazer. Esta conexão proporciona acesso a dados adicionais, como os de sensores de velocidade e profundidade. Além disso, esta interface pode ser usada para converter dados de motor em plotadores de mapas e displays multifunção de bordo compatíveis com NMEA 2000.


O motor D13-1000 lançado recentemente pela Volvo Penta já está despertando o interesse de proprietários de médias e grandes embarcações. Mais potente da marca no segmento marítimo de lazer, este motor está atraindo a atenção de clientes do Brasil e de países da região hispânica, justamente por causa de seus principais atributos: grande potência, alto desempenho e muita qualidade.

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“Estamos atendendo uma demanda desse mercado, que precisa de motores e sistemas de propulsão IPS de alta performance para barcos de alto padrão”, declara Emerson Baptista, diretor de motores marítimos da Volvo Penta South America. Com 13 litros e 1000hp, o novo propulsor é totalmente atualizado, com novos pistões, injetores de alta eficiência e sistemas de arrefecimento aprimorados. Combinados, estes componentes proporcionam um ganho de 11% de potência em relação ao motor anterior. A relação potência-peso otimizada e o excelente torque na faixa de rotação baixa garantem alta potência. Assim, os proprietários de barcos Premium podem navegar mais rápido e chegar mais longe. “E sem a necessidade de paradas constantes para reabastecimento”, complementa Baptista. Ele lembra ainda que a excelência da engenharia da Volvo Penta e a atenção aos detalhes do projeto garantiram um motor com desempenho, confiabilidade e conforto superiores, particularidades alinhadas ao conceito de “Easy Boating” da marca, ou “facilidade na navegação”. Integração com IPS A Volvo Penta oferece o pacote integrado: D13+IPS1350 com um IPS atualizado. O mo-


tor de 1000hp encaixado ao novo sistema IPS proporciona potência equivalente a um motor convencional de 1350hp. O IPS tem todos os benefícios tradicionais do sistema para prover uma conexão sem interrupções do timão aos hélices, com tração superior na água. Quando comparado a uma instalação convencional de motor de centro, o Volvo Penta IPS proporciona mais autonomia, velocidade final superior, menor consumo de combustível e emissões e vibrações reduzidas, além de menos ruído a bordo. A configuração também permite mais espaço no barco. O sistema de propulsão IPS foi atualizado para aceitar a potência adicional do novo D13. O pacote D13-IPS1350 está disponível em configurações com dois, três ou quatro propulsores. O conjunto com quatro motores pode gerar uma potência equivalente a 5400hp. O torque ampliado em baixas rotações dá ao barco maior capacidade de manobra em baixas velocidades.


Os motores V8 a gasolina da Volvo Penta e o revolucionário sistema de propulsão Forward Drive da marca são a combinação perfeita para os proprietários de barcos e esportistas náuticos que buscam ao mesmo tempo alta tecnologia, performance e segurança durante atividades de lazer. “De nada adiantaria ter uma solução avançada sem proporcionar mais segurança, que é um valor fundamental da Volvo e um atributo pelo qual nossos produtos são conhecidos mundialmente”, afirma Emerson Baptista, diretor de motores marítimos da Volvo Penta South America.

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motores V8 a gasolina da Volvo Penta e o revolucionário sistema de propulsão Forward Drive da marca são a combinação perfeita para os proprietários de barcos e esportistas náuticos que buscam ao mesmo tempo alta tecnologia, performance e segurança durante atividades de lazer. “De nada adiantaria ter uma solução avançada sem proporcionar mais segurança, que é um valor fundamental da Volvo e um atributo pelo qual nossos produtos são conhecidos mundialmente”, afirma Emerson Baptista, diretor de motores marítimos da Volvo Penta South America. A Volvo Penta mostra suas soluções nesta área no Rio Boat Show, um dos maiores eventos de tecnologia e serviços náuticos da América Latina, que se realiza de 14 a 22 de abril na Marina da Glória, no Rio de Janeiro. O inovador sistema de propulsão para embarcações de lazer movidas a gasolina tem o hélice direcionado para baixo, o que abre possibilidades de navegação para barcos de 16 a 32 pés, garantindo mais segurança na prática de esportes náuticos, como, por exemplo, o wakesurf e o wakeboard. Equipado com um flap especial, o Forward Drive gera ondas e facilita as atividades esportivas. O DuoProp voltado para frente deixa um rastro de esteira simétrico para a prática do wakeboard e faz ondas perfeitas para a prática do wakesurf.

Com seus hélices voltados para frente, o sistema torna a navegação mais segura tanto para esportes aquáticos como para atividades em que o barco navega em baixa velocidade e os tripulantes estão próximos à popa da embarcação, como a pesca. “Ao pegar uma água limpa, sem turbulência, o rendimento do sistema de propulsão é melhor, garantindo uma reação, aceleração e economia de combustível superiores, ao mesmo tempo que reduz o ruído, a vibração e elimina a fumaça do convés, uma vez que os gases são expelidos embaixo da água”, explica Baptista. Além disso, o Forward Drive torna a aceleração mais suave, facilita a manobra e permite curvas mais fechadas mesmo em alta velocidade. Outra vantagem é que melhora a reação do barco em manobras de baixa velocidade e atracagem. Motores V8 O Forward Drive se encaixa perfeitamente em toda a linha de motores marítimos de lazer a gasolina da Volvo Penta. Os motores V8 380 e V8 430, agora com 6,2 litros, são modelos baseados nos bem-sucedidos blocos Gen-V, que incorporam características técnicas que nenhum outro motor a gasolina em sua faixa de potência consegue igualar. A maior capacidade de combustível dos modelos permite ao V8 380 uma aceleração 24% mais rápida. Ele é também 11% mais eficiente em combustível do que seu antecessor. Já o V8 430, o modelo mais potente da linha de motores marinhos a gasolina da Volvo Penta, oferece aceleração 14% mais rápida e 10% mais eficiência do que o modelo anterior.



Letícia Woestehoff Texto e fotos Os pequenos atletas de Itajaí tiveram o privilégio, na manhã desta quarta-feira, 18, de conhecer a única velejadora brasileira da competição Volvo Ocean Race, a maior regata de volta ao mundo. Durante o encontro tiveram a oportunidade de fazer um bate papo com a atleta, além de conhecer a embarcação Akzonobel e fazer um tour pela vila da regata. Martine, que adora as perguntas das crianças contou que também começou na classe Optimist e que muitas vezes pensou em desistir. “Cada etapa foi muito batalhada. É bom saber que as crianças estão me acompanhando, tenho certeza que uma delas vai se tornar grande no futuro”, apoia. As crianças estão sendo treinadas pela equipe da Associação Náutica de Itajaí – ANI e devem participar da regata Volvo Academy neste sábado, 21, com outras 24 crianças do estado. Os barcos a vela Optimist são próprios para crianças entre 10 e 15 anos, até 60kg. Os interessados podem assistir e torcer na beira rio, a partir das 13hs.


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