Imagem: Itajai Sailing Team
Imagens: Ugo Fonolla/Volvo Ocean Race
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Flávio Perez Os vencedores de sétima etapa da Volvo Ocean Race 2017-18 serão definidos nesta terçafeira (3) em chegada emocionante na cidade de Itajaí (SC), destino final da perna de 7.600 milhas náuticas de regata. A previsão - pode variar de acordo com o vento - é de termino nas primeiras horas da manhã. Dois barcos brigam pela vitória e pela chance de levar pontuação dobrada pra casa. Team Brunel e Dongfeng Race Team protagonizam uma disputa equilibrada desde a subida pelo Atlântico Sul. As milhas finais prometem muita adrenalina, principalmente pela previsão de ventos fracos na aproximação à costa catarinense. Na tarde de segunda-feira (2), a diferença entre holandeses e chineses era de apenas 4 milhas náuticas. Brunel e Dongfeng navegam na altura de Pelotas (RS) ainda com ventos de média intensidade. ''A boa notícia é que estamos ganhando milhas até a chegada rapidamente'', disse o holandês Bouwe Bekking, comandante do Team Brunel. ''Nas últimas horas andamos a 24 nós, mas o Dongfeng está na nossa cola. Não existe mais vantagem e teremos uma batalha até
REGATA NEWA é uma publicação da Editora Adilson Pacheco Bureau de Comunicação Editor– Adilson Pacheco MTB: 0002362/SC E-mail: adilsonpachecoredacao@gmail.com.br Site: Regatanews.com.br Issuu: https://issuu.com/regatanew_sc
a chegada''. Com as temperatura aumentando - as equipes ficaram semanas sofrendo com o frio dos mares do sul - o clima fica melhor a bordo. ''A temperatura da água subiu de 9 para 20 graus e do ar de 3 para 18 graus em menos de 48 horas. Saímos da pressão e agora podemos relaxar, mas temos que tentar passar o Brunel'', disse Charles Caudrelier, do Dongfeng. ''Todas as equipes tiveram seus problemas e agora todos querem apenas chegar''. Já o team AkzoNobel, da brasileira Martine Grael, conserva a terceira colocação, só que mais de 230 milhas náuticas atrás dos dois primeiros. O barco está na linha de Buenos Aires, Argentina, e deve chegar até o início da quarta-feira (4). ''Essa etapa foi uma das mais difíceis. Passamos por momentos difíceis e de muita pressão para não dar nada errado. Foi uma etapa incrível, bonita, mas ao mesmo tempo triste'', disse a brasileira Martine Grael. ''Estou sentindo falta de um arroz e feijão, de um churrasco também''. Em quarto lugar está o Turn the Tide on Plastic, seguido de perto pelo MAPFRE. As duas equipes devem cruzar a linha de chegada apenas no dia 6 de abril.
Da Redação - Texto de apoio: Flávio Perez O barco espanhol MAPFRE conseguiu se recuperar na sétima etapa da Volvo Ocean Race 2017-18, percurso entre a Nova Zelândia e o Brasil. A equipe ficou cerca de 13 horas parada no Cabo Horn para consertar o barco, que sofreu avarias por causa das duras condições meteorológicas dos mares do sul. A armada espanhola, comandada pelo campeão olímpico Xabi Fernández, recebeu assistência de sua equipe de terra e até do barco da Família Schürmann, que a bordo do Kat fabricado em Itajaí prestaram apoio aos velejadores da regata volta ao mundo. A equipe MAPFRE regressou à competição quando estava 260 milhas atrás da flotilha. O líder da sétima etapa da regata é o holandês Team Brunel, a pouco mais de 1.600 milhas da linha de chegada em Itajaí, no Brasil. ''Tivemos até sorte, pois isso ocorreu perto e tivemos ajuda da equipe de terra", disse o velejador Pablo Arrarte. ''Não é assim tão fácil, pois a vela grande tem que secar bem, mas vamos arrancar para o Brasil, mesmo não a 100%. Vamos dar o máximo para perder o menor tempo possível'', falou o campeão olímpico Xabi Fernández.
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O prefeito de Itajaí, Volnei Morastoni, veste literalmente a camisa da equipe Itajaí Sailing Team e se compromete a apoiar a vela em Itajaí A equipe do Itajaí Sailing Team (IST) participou na sexta-feira, 30, de reunião com o prefeito Volnei Morastoni, o secretário de Turismo Evandro Neiva e o diretor de rendimento da Fundação Municipal de Esporte e Lazer Célio Amorim, onde apresentou as propostas de ações para a atividade em Itajaí. Entre elas a participação do time embaixador de Itajaí no Stopover Itajaí da Volvo Ocean Race e a inclusão da cidade no calendário brasileira do vela, com a realização de um campeonato anualmente na cidade. Durante o Stopover Itajaí a ideia é que o barco saia para receber os veleiros que estarão chegando, faça saídas com autoridades, patrocinadores e convidados, acompanhe as regatas In-Port e a Volvo Academy. Já a competição de vela em Itajaí deve ocorrer no segundo semestre deste ano e ganhou o apoio e adesão da Marina Itajaí. Deve integrar o calendário nacional, assim como a Regata Marejada. “O Itajaí Sailing Team é um dos poucos, se não o único time de vela brasileiro que leva o nome do município onde está sediado. Tem acumulado sucessivos bons resultados e promove sua cidade sede em toda a costa brasileira”, disse o coordenador do IST, Gastão Furlin, ao apresentar os velejadores da equipe ao prefeito. “Promovemos o nome de Itajaí em todos os eventos nos quais participamos
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sem qualquer apoio governamental. O IST é custeado totalmente com recursos de patrocinadores da iniciativa privada”, complementa o capitão Marcelo Gusmão Reitz. “Se Itajaí já era conhecido pela Volvo Ocean Race no cenário da vela, hoje é ainda mais conhecido pelos resultados que o Itajaí Sailing Team vem acumulando”, acrescenta. Em resposta, Volnei Morastoni disse que a realização da terceira parada da Volvo no município coroa a vocação náutica de Itajaí, mas que é um evento de grandes proporções que tem começo, meio e fim. “Mas no rastro disso precisa ficar o resgate e o incentivo à atividade náutica e, com certeza, o Itajaí Sailing Team terá um importante papel nesse processo”, afirmou o prefeito. Com a realização da Volvo Ocean Race, agora a ideia é de que usemos isso para um calendário de vela no município e o Itajaí Sailing Team está incluído nisso, inclusive com o apoio e usando da expertise do velejador Torben Grael, que é o embaixador do Stopover Itajaí”, disse Evandro Neiva, afirmando esperar contar com o apoio do IST nessa jornada.A conversa entre os velejadores e autoridades de Itajaí foi realizada na sala de reuniões do Midia Centre montado para a realização da Volvo Ocean Race e na sequência as autoridades visitaram o veleiro que leva o nome do time. “Essa reunião inaugurou o nosso Midia Centre”, destacou o secretário de Turismo. O projeto Itajaí Sailing Team tem o patrocínio da APM Terminals Itajaí, Portonave, Multilog, JBS, Brasfrigo e o apoio da Anasol, Molim, Clindex e Marina Itajaí. O barco usado é o veleiro que leva também o nome do Itajaí Sailing Team, um Soto 40, considerado um dos mais
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Joca Baggio
A paixão pela vela uniu a Volvo Ocean Race e a Itajaí Sailing Team. Com o fortalecimento do esporte náutico após a primeira Itajaí Stopover, a equipe ganhou o espaço em competições com títulos estaduais e nacionais. Para apresentar esse projeto ao governo municipal, os velejadores se encontraram na manhã de sexta-feira (30) com o prefeito Volnei Morastoni. “É importante que esse legado da vela fique em Itajaí. Nós somos um polo náutico do Brasil que abraça o porto, a pesca e também a construção naval. Esse encontro com a Itajaí Sailing Team nos orgulha”, destaca o prefeito Volnei. Em 1973, surgiu a regata volta ao mundo com quatro etapas. Após 13 eventos, passou para 10 paradas e, desde 2012, a Volvo Ocean Race escolheu Itajaí como a única estadia dos veleiros na América Latina. É a terceira vez que o município sedia o evento (2011-12, 2014-15 e 2017 -18). Com a escolha do município para receber
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a maior competição de vela do mundo, o legado pode ser visto desde a primeira edição. Em Itajaí, um grupo de amigos criou o Itajaí Sailing Team para competir. Eles perceberam que a experiência podia render frutos e compraram o barco do velejador Torben Grael – cuja filha e campeã olímpica, Martine Grael, compete no Team Akzonobel. Atualmente, a equipe itajaiense é destaque nacional e a única a levar o nome de uma cidade para as competições. “A ideia era que Itajaí participasse da competição nacional de vela. Formar velejadores de Itajaí e, desde então, fomos vice-campeão brasileiro e campeão da Copa do Brasil de vela. Sempre buscando novos talentos e com 70% dos atletas nascidos e formados pela Itajaí Sailing Team. O projeto é um sucesso e nosso calendário é muito extenso. É o único barco que leva o nome de uma cidade”, destaca o comandante da Itajaí Sailing Team, Marcelo Gusmão, que espera um fortalecimento ainda maior do esporte com esta terceira edição da Volvo em Itajaí.
SecomPMI
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Ventos favoráveis faz com que os primeiros barcos da “Fórmula 1 dos Mares” aportem em Itajaí entre a tarde e a noite desta terça-feira (03) Os ventos favoráveis auxiliaram os participantes da Volvo Ocean Race para uma chegada antecipada a Itajaí, após quase duas semanas de travessia desde Auckland, na Nova Zelândia. Embora a Vila da Regata brasileira só abra oficialmente na quinta-feira (05), a organização da Itajaí Stopover prepara um receptivo especial aos velejadores entre a tarde e a noite desta terça-feira (03), previsão de chegada dos primeiros barcos. A comunidade local poderá participar da festa de recepção. Será liberado um acesso exclusivo pelo gradil lateral esquerdo da Vila da Regata, já que o Centreventos ainda não estará aberto. “A notícia é ótima e vamos ter que antecipar um pouco a recepção aos velejadores, mas mesmo assim, garantimos que será um espetáculo empolgante, que irá emocionar a todos. Contamos com a participação de toda a comunidade”, afirma o presidente do Itajaí Stopover, Evandro Neiva.
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Texto: Letícia Woestehoff Imagem: Adilson Pacheco/RN
Os pequenos barquinhos a vela, chamados Optimist, são ideais para a idade entre 07 e 15 anos, com peso até 60kg. As crianças estão recebendo treinos pela ANI, Associação Náutica de Itajaí e participarão de uma regata totalizando 32 competidores na raia, vindas de todo o Estado. Além da regata com os pequenos, que acontece no dia 21 de abril, os participantes terão ainda o privilégio de ter um dia com o inglês, especialista em Optimist, Chris Atkins, da associação internacional de vela. Segundo Leonardo Russi, coordenador técnico do projeto navegando, da ANI, é uma oportunidade única ter acesso as técnicas do profissional. “A participação das crianças deixa um legado para o desenvolvimento do esporte a vela na cidade.” O técnico afirma que a ANI hoje é a porta de entrada para os esportistas. “É importante explorar o potencial náutico na região e voltar o interesse das crianças para uma vida
mais saudável” conclui. Seguindo a proposta do Volvo Ocean Race outras ações educativas estão acontecendo, entre elas, mutirão de limpeza do rio, aulas especiais em escolas, atividades gratuitas que somam tecnologia, educação e meio ambiente. O evento, de regata volta ao mundo, que está em sua 13° edição começou em outubro de 2017 na Espanha e passa por mais 10 países. O Brasil é a sexta parada e recebe os velejadores entre os dias 05 e 22 de abril. O evento terá sede no centro de eventos onde está sendo montada a vila da regata com atrações musicais, artísticas, gastronômicas e de entretenimento. A previsão é que os velejadores, vindos da Nova Zelândia, comecem a chegar a partir do dia 08 deste mês. A partida rumo a Newport, Estados Unidos, será no dia 22. De acordo com dados da prefeitura, aproximadamente 400 mil pessoas devem passar pela vila com a movimentação de 82 milhões para o país.
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Regata Volvo Ocean de luto. Em homenagem ao velejador John Fisher, que desapareceu no mar a 1,4 mil milhas náuticas a oeste do Cabo Horn, em percurso entre Auckland (Nova Zelândia) e Itajaí durante a Volvo Ocean Race, a organização da Itajaí Stopover promoveu uma ação especial na manhã de quarta-feira (28). No início do dia, as equipes da Volvo Ocean Race Internacional e da organização local se uniram para um minuto de silêncio. O ato foi feito em frente à Vila da Regata, local que receberá os atrativos da “Fórmula 1 dos mares” entre os dias 5 e 22 de abril. A Volvo Ocean Race iniciou em outubro de 2017, na Espanha, e percorre 45 mil milhas náuticas ao redor do mundo, sendo que neste momento as equipes estão na etapa número sete. A previsão é que os primeiros veleiros cheguem ao Brasil no dia 04 de abril.
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