Regata News Volvo Ocean Race

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Ugo Fonolla/Volvo Ocean Race

Ainhoa Sanchez/Volvo Ocean Race


Rodrigo Gonçalves

Volvo Ocean Race

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Rafael Weiss

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Volvo Ocean Race

REGATA NEWS é uma publicação da Editora Adilson Pacheco Bureau de Comunicação Editor– Adilson Pacheco MTB: 0002362/SC E-mail: adilsonpachecoredacao@gmail.com.br Site: Regatanews.com.br Issuu: https://issuu.com/regatanew_sc


Rafael Weiss

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Volvo Ocean Race

Volvo Ocean Race


Flávio Perez

Divulgação

Uma dupla emoção na chegada do Team AkzoNobel na Vila da Regata fechando a sétima perna da Volvo Ocean Race. A bordo do veleiro holandês que inicialmente tinha um representante masculino brasileiro, Joca Signorini, estava a primeira mulher brasileira a integrar uma tripulação de um barco da Volvo Ocean Race: Martine Grael. Os pais da campeã olímpica, Torben e Andrea, esperaram a chegada da filha em Itajaí a bordo do veleiro do Itajaí Sailing Team. A antecipação da chegada do Team AkzoNobel da manhã para a madrugada de quinta-feira, 04, mais precisamente 1h38 (Horário de Brasília), não tirou a emoção do reencontro da velejadora Martine Grael com os pais Torben e Andrea. Ação organizada pelo Itajaí Sailing Team, time de vela embaixador de Itajaí nos cenários nacional e internacional, possibilitou que os pais tivessem contato com a velejadora antes mesmo que ela colocasse o pé nos flutuantes da Race Village de Itajaí. A equipe fechou a prova na terceira colocação, atrás apenas de Team Brunel e Dongfeng Race Team. O barco fez o percurso de 7,6 mil milhas náuticas - 14 mil quilômetros - em 18 dias, 3 horas e 38 minutos. “Essa etapa foi muito difícil fisicamente, muito frio, a gente passou por condições de mares muito grandes e muito vento por muito tempo. Estou muito feliz por ter chegado aqui em terceiro no Brasil, falar um pouco de português, ver a família e comer comida de verdade. Essa semana eu vou pra casa (Niterói) descansar um pouco e recarregar as energias”, disse a campeã, ao lado dos pais. Além da emoção de Martine chegar ao seu país de origem após a mais difícil e perigosa perna da Volvo Ocean Race, o fato dela ser recebida por Torben e Andrea a bordo do veleiro Itajaí Sailing Team, que já pertenceu a família, foi uma grande emoção ao momento. O veleiro da equipe itajaiense é um Soto 40, considerado um dos mais rápidos da classe Oceano. O barco tem 12,30m de comprimento, 3,75m de largura, 2,60m de

calado, pesa 4,2 toneladas e tem um metros contados a partir da linha d nador que apresenta grande perfor popa (parte traseira do barco) e tra algumas vezes, chega a velejar acim vento. A embarcação é um projeto ta náutico argentino Javier Soto Ace estaleiro MBoats, em Buenos Aires, pe do Itajaí Sailing Team é comanda olímpico Marcelo Gusmão Reitz. O projeto Itajaí Sailing Team tem o Terminals Itajaí, Portonave, Multilo apoio da Anasol, Molim, Clindex e M


m mastro com 19,5 d´água. É um barco plarmance nos ventos de avés (tomada lateral) e, ma da velocidade do do consagrado projetisebal e construído no , na Argentina. A equiada pelo também atleta

o patrocínio da APM og, JBS, Brasfrigo e o Marina Itajaí

Imagens de Pedro Martinez/VOR


Flávio Perez

Torben Gael

Volvo Ocean Race

Torben Grael:“Acho que é bacana, é difícil para os filhos seguirem a carreira dos pais” Como está a expectativa para a chegada da filha Martine, no Team Azkonobel? A gente chegou ontem, aguardando a chegada. O vento diminuiu um pouco. Nós estamos ansiosos. Acompanhamos a largada em Auckland. Foi uma perna difícil e os percalços que aconteceram foram bastante duros. Mas aconteceram alguns acidentes, ficamos muito apreensivos com ela nos mares do sul. Mas passou tudo bem. Estamos esperando ela chegar para dar um abraço.

Rafael Weis

Itajai entrou para a história da Volvo Ocean Race no Brasil como sendo a cidade a receber a primeira brasileira a participar da “Fórmula 1 dos Mares”- Volvo Ocean Race. A campeã olímpica Martine Grael chegou com sua equipe AkzoNobel na madrugada de quinta-feira (5/4), à 1h38min, à cidade catarinense após 18 dias de navegação entre Auckland, na Nova Zelândia, e o Brasil. Martine foi recebida pelo seu pai, o medalhista, campeão de uma Volvo Ocean Race e embaixador do Itajaí Stopover, Torben Grael, e sua mãe, Andrea Grael, que estavam a bordo do Itajaí Sailing Team. “Itajaí tem um grande potencial e a Volvo Ocean Race trouxe uma grande visibilidade para o mercado náutico local”, avalia Torben Grael. A chegada de mais um barco e da única brasileira participante na competição foi momento marcante na regata e especial para Itajaí e para o Brasil. “Este é mais que um marco para a história da vela e do esporte,

Qual é o sentimento de ver a sua filha seguir seus passos, conquistar medalha olímpica e disputar a Volvo Ocean Race?

Divulgação Divulgação

Acho que é bacana, é difícil para os filhos seguirem a carreira dos pais. Tem a mesma paixão que é vela. Ela está indo muito bem, ganhando a medalha de ouro e agora na volta ao mundo. Ela me incentivou quando eu fui fazer a segunda volta ao mundo, quando a gente ganhou com a Ericsson. Agora, ela está fazendo a primeira pela Akzonobel. Terceiro pódio de etapa seguida, parece que a coisa vem ficando mais sereno e o ambiente melhorando o que ajuda muito.

O sucesso de Martine no esporte é facilmente justificável: além do DNA de seu pai, o contato com a vela começou antes mesmo de seu nascimento. Ela participou de uma regata de tripulação feminina em 1990, no percurso Santos – Rio, ainda na barriga de sua mãe, que foi a timoneira. Além disso, Martine começou a velejar muito cedo, ao lado de Andrea, que desistiu das competições para se dedicar aos filhos e, até hoje, veleja por paixão. Aos quatro anos a atual campeã já competia, naquela época, pelo Rio Yacht Club. No início da adolescência ela e Kahena se conheceram e começaram a participar de competições em barcos diferentes, as duas com 13 anos, e tornaram-se rivais na água. Em 2004 e 2006 Martine foi bicampeã brasileira da classe Optimist e, em 2009, Martina e

Kahena, velejando juntas como timoneira e proeira, foram campeãs mundiais júnior na classe 420. Entre 2009 e 2014 Martinea acumulou vários títulos e foi em 2014 que tornou-se, junto com Kahena, campeã mundial em Santander, na Espanha. Foi a primeira vez que velejadoras brasileiras conquistam o título. Amigas de infância e ex-rivais na vela em categorias diferentes, Martine e Kahena foram eleitas as melhores esportistas do ano pelo Comitê Olímpico Brasileiro, recebendo o Prêmio Brasil Olímpico de Atleta do Ano em 2014. Em 2015, na disputa da Copa do Mundo da Federação Internacional de Vela, Martine conquistou um ouro em Weymouth, na Inglaterra; uma prata em Hyères, na França; e um bronze em Miami, nos Estados Unidos. Em Toronto 2015, disputando os Jogos Panamericanos, foi medalha de prata. Na Rio 2016, Martine tornou-se campeã olímpica de vela e ela e Kahena são as atuais nº1 do mundo na classe 49er FX pelo ranking da


é um acontecimento que nos dá orgulho de ser brasileiro. Agora, vamos nos unir e fazer a nossa parte. Vibrar, torcer e dar aquela energia para que eles sigam este desafio em segurança e motivados”, afirma o presidente do Itajaí Stopover, Evandro Neiva. Aos 27 anos a velejadora brasileira é campeã olímpica e mundial de Iatismo na classe 49er FX, junto com a parceira e proeira Kahena Kunze. Martine, inclusive, foi eleita pela Federação Internacional de Vela a melhor velejadora do mundo em 2014. Ela é filha do também campeão olímpico Torben Grael, considerado o maior velejador brasileiro de todos os tempos, primeiro e único capitão de um barco nacional a participar de uma Volvo Ocean Race, 2005-2006, Torben Grael - e da mestra em veterinária e ex-velejadora Andrea Grael, que foi vice-campeã brasileira da classe Optimist e depois sagrou-se campeã brasileira de Laser.

FIV. Com a medalha de ouro, ela e Torben Grael são os únicos pai e filha campeões olímpicos da história do esporte brasileiro.

Emoção Além do encontro da velejadora com os pais após a mais difícil e perigosas pernas da Volvo Ocean Race, o fato dela ser recebida por Torben e Andrea a bordo do veleiro Itajaí Sailing Team, que já pertenceu a família, deve agregar ainda mais emoção ao momento. O comando do veleiro na ação deve ficar a cargo do capitão do time, Marcelo Gusmão Reitz, mas nada impede que Torben assuma o controle em alguns momentos, afinal, muito ele já pilotou o veleiro Soto 40, considerado um dos mais rápidos da classe Oceano e que foi adquirido pela equipe itajaiense em 2016.


Pedro Martinez/VOR

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Vila da Regata brasileira já está aberta desde das 19h de quinta-feira (5/4) até domingo (22/4). A expectativa dos organizadores e que cerca de 400 mil visitantes de todo o Brasil e do mundo poderão aproveitar tudo que o Itajaí Stopover tem a oferecer. Além da recepção aos heróis dos mares do mundo e atividades esportivas, esta edição da Volvo Ocean Race percorre o planeta para transmitir a mensagem de sustentabilidade em prol dos oceanos. Mais de 20 ações com a adesão à campanha global “Clean Seas: Turn the Tide on Plastic”, em português: “Mares limpos: o mar não está para plástico”, da ONU Meio Ambiente. O Itajaí Stopover contará ainda

Imagens: Volvo Ocean Race

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ImagemMarcos Porto/SecomPMI

com diversas estações educacionais que utilizarão tecnologia e práticas interativas. Diariamente serão realizadas visitas guiadas com quase 10 mil estudantes da região. Para quem busca diversão e entretenimento, a Vila da Regata brasileira terá uma programação especial. Ao todo, mais de 50 atrações musicais e teatrais irão animar o público em dois palcos. E a gastronomia promete encher a festa de sabor, com a oferta de mais de 40 opções de pratos e tendo a típica festa de Outubro, Marejada, como foco principal, completando o cardápio com variedades de pescado e derivados da cultura portuguesa. Com expectativa de trazer um impacto econômico de R$ 82 milhões e gerar mais de 2 mil empregos, a Volvo Ocean Race Itajaí contará ainda com uma feira multissetorial e o World Business Show que terá diversos expositores. A programação será diária e a entrada é gratuita.


Sexta-Feira (6/4) - Das 14h às 18h - "Encontro De Jovens Pelos Oceanos". Local: Auditório Da Vila Da Regata - 19h – Espetáculo: "Mulheres que acordam despencadas" com atriz Elizabeth Savalla na Vila da Regata - 19h30min às 21h - Alessandra Cipriane Trio Acústico no Palco Principal - 21h30min à 0h - Carol Hends no Palco Principal Sábado (7/4) - 12h30min às 14h30min - Mari Monteiro & Banda6 no Palco Principal - 15h às 17h - Ricardo Pauletti Trio no Palco Principal - 16h às 17h - Union Dance Company no Palco Pódium - 19h – Espetáculo: "Mulheres que acordam despencadas" com atriz Elizabeth Savalla na Vila da Regata - 19h30min às 21h - Bateria Pura Kdência no Palco Principal - 21h30min à 0h - Grupo Desafio no Palco Principal Domingo (8/4) - 12h30min às 14h30min - Susi Brito e Banda no Palco Principal - 15h às 17h - Fábio Campos Trio no Palco Principal - 16h às 17h - CIA de Dança Eduxi no Palco Pódium - 19h30min às 21h - Srta. V Forró Catarina no Palco Principal - 21h30min à 0h - Sambatop no Palco Principal Ações sustentáveis realizadas diariamente: - Campanha global “Clean Seas: Turn the Tide on Plastic” - ONU Meio Ambiente. - Copos reutilizáveis. Local: guichê de retirada das bebidas - Pratos biodegradáveis. Local: restaurantes - Seleção do lixo pela Cooperfoz. Local: ao lado do Planetário Pedro Martinez/VOR

Imagem Marcos Porto/SecomPMI

Imagem Marcos Porto/SecomPMI


Imagens: Volvo Ocean Race

Divulgação

Além de ter participado do comitê de arbitragem em outras edições da regata, o velejador também foi árbitro nas provas de prancha a vela nas categorias masculino e feminino das Olimpíadas Rio 2016 O comandante do Itajaí Sailing Team, Marcelo Gusmão Reitz, fará parte do comitê de arbitragem do Stopover Itajaí da edição 2017-18 da Volvo Ocean Race. Gusmão deve atuar em água durante a realização da regata InPort Race, no dia 20 e abril, e na largada, dia 22. Responsabilidade que não é pequena, pois trata-se, sem dúvida, da principal regata de volta ao mundo e reúne os melhores velejadores e pessoas ligadas à vela do planeta. O currículo de Marcelo Gusmão Reitz é extenso. Velejador, técnico e juiz de vela homologado pela Confederação Brasileira de Vela e Motor, ele foi seis vezes campeão brasileiro de oceano; 10 vezes campeão catarinense de laser; campeão e vice-campeão sul americano de Snipe; campeão brasileiro da classe Soling entre outros títulos, além de já ter representado o país nas olimpíadas de Atlanta, em 1996. O velejador também foi um dos grandes responsáveis pelo surgimento do Itajaí Sailing Team, time de vela que representa o município nos cenários nacional e internacional na categoria Oceano, com diversos títulos acumulados desde sua primeira temporada, em 2015.



Brian Carlin/Volvo Ocean Race


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