Ainhoa Sanchez/Volvo Ocean Race
© Maria Muina I MAPFRE
REGATA NEWS é uma publicação da Editora Adilson Pacheco Bureau de Comunicação Editor– Adilson Pacheco MTB: 0002362/SC E-mail: adilsonpachecoredacao@gmail.com.br Site: Regatanews.com.br Issuu: https://issuu.com/regatanew_sc
Ugo FonollaVolvo Ocean Race
“Isso é inacreditável”, admitiu o comandante espanhol Xabi Fernández, pouco depois de cruzar a linha de chegada. “Para sermos honestos não esperávamos vencer essa etapa, então estamos super felizes. Nossas esperanças sempre foram de que haveria uma compressão da flotilha para que pudéssemos pegar alguém…Ontem à noite foi uma loucura quando tudo fechou e todos a bordo fizeram um trabalho incrível”
A equipe espanhola MAPFRE conseguiu, terça-feira (8), uma vitória histórica na oitava etapa da Volvo Ocean Race 201718. O barco, que estava no grupo de trás durante quase todo percurso entre Itajaí (SC) e Newport (Estados Unidos), acelerou nos metros finais e ultrapassou Team Brunel e Dongfeng Race Team. O barco de Martine Grael, o team AkzoNobel, chegou em quinto lugar e perdeu uma sequência de três pódios consecutivos na regata. Centenas de barcos estavam à espera dos veleiros da Volvo Ocean Race em Newport, um dos berços da vela mundial. Os espanhóis fizeram a prova em 15 dias, 17 horas, 49 minutos e 29 segundos. O pódio teve ainda Team Brunel, que ficou 61 segundos atrás, e Vestas 11th Hour Racing.
Divulgação
E mesmo no momento em que os líderes estavam a apenas 500 metros da linha de chegada, a MAPFRE ainda seguia a equipe Brunel quando o par emergiu
da neblina, à vista dos espectadores no Fort Adams Race Village. Mas, ao se aproximar da última marca de virada, a MAPFRE pegou um zephyr de vento para passar por Brunel e reivindicar o que apenas momentos antes teria sido visto como uma improvável vitória na perna. A margem após quase 16 dias de corrida foi de apenas 1 minuto e 1 segundo. “Isso é inacreditável”, admitiu o comandante espanhol Xabi Fernández, pouco depois de cruzar a linha de chegada. “Para sermos honestos não esperávamos vencer essa etapa, então estamos super felizes. Nossas esperanças sempre foram de que haveria uma compressão da flotilha para que pudéssemos pegar alguém…Ontem à noite foi uma loucura quando tudo fechou e todos a bordo fizeram um trabalho incrível”. Todos os barcos chegaram ainda nesta terça-feira. Dongfeng Race Team, team AkzoNobel, Turn The Tide on Plastic e SHK | Scallywag. Do primeiro ao último a dife-
© Maria Muina I MAPFRE
rença foi de um pouco mais do que 3 horas. A próxima etapa será a nona e terá o percurso entre Newport (Estados Unidos) e Cardiff (Reino Unido). A perna terá pontuação dobrada. A largada para as 3.300 milhas náuticas transatlânticas será em 20 de maio. A vitória da armada espanhola O resultado entra no hall das maiores viradas da regata de volta ao mundo. O MAPFRE estava em quinto lugar na segunda-feira (7). E faltando 500 metros para o fim da prova em Newport, o barco vermelho espanhol ainda estava atrás do Team Brunel, que liderou quase todo o percurso de 5.700 milhas náuticas. O vento literalmente acabou na chegada ao porto norte-americano. E para piorar, a corrente empurrava os barcos pra fora da costa. O MAPFRE reassume a liderança do campeonato com a vitória, pois soma 8 pontos. O Dongfeng, que estava um ponto na frente no Brasil, fez quatro. Agora são três pontos de vantagem para os espanhóis.
”.
já estou focado no futuro e nas próximas etapas. Prometo que o Dongfeng Race Team fará um trabalho fantástico na próxima”, disse Charles Caudrelier, comandante do barco chinês. “É claro que estamos desapontados. Estávamos sonhando com outra vitória aqui. Acho que navegamos muito bem até de manhã cedo e depois não sei o que aconteceu. Estávamos muito devagar a favor do vento e provavelmente havia um pouco de plástico que pegamos no leme”. Com a vitória nas mãos por praticamente todo o percurso, o Team Brunel, que foi o primeiro a cruzar a Linha do Equador e defendeu os ataques do Dongfeng.
Em terceiro ficou a equipe da casa, o Vestas 11th Hour Racing. ” Esta perna teve seus altos e baixos”, disse Charlie Enright, líder do Vesta 11th Hour Racing. “Não começamos bem, mas depois, já no fim, usamos o conhecimento local e ficamos no pódio”.
Divulgação
” Estamos decepcionados pelo resultado e felizes com o nosso desempenho. Acho que nas últimas pernas mostramos que estamos evoluindo”.
Jeremie Lecaudey/Volvo Ocean Race
Cerca de 90 embarcações vieram para o litoral norte catarinense e atracaram na Marina Itajaí para acompanharem a etapa Brasil da Volvo Ocean Race. Lanchas, iates e veleiros de até 30 metros chegaram de estados brasileiros como Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro, e de outros países como Argentina, Uruguai, França e Austrália. A parada da regata internacional, a Volvo Ocean Race, em Santa Catarina trouxe um impacto positivo ao turismo
Volvo Oean Race Rafael Weiss
cidade norteamericana de Newport está recebendo os sete barcos e tripulantes da 13º Regata Volvo Ocean Race. Antes da cidade americana os velejadores estiveram na única parada na América do Sul, Itajaí. O evento atraiu mais de 400 mil pessoas do Brasil e de dezenas de países da Europa. Enquanto Martine Grael pisa pela primeira vez em solo governado por Trump, participando de uma regata volta ao mundo – em Itajai todos os setores da economia estão realizando o balanço do resultado desta terceira parada na capital náutica de Santa Catarina.
Acioni Cassaniga
náutico de Itajaí. A cidade, que já recebeu três vezes a competição de vela, pela primeira vez teve a oportunidade de abrigar embarcações de turistas durante o evento por meio da Marina Itajaí. Localizada ao lado da Vila da Regata, estrutura que recepcionou os competidores, a marina recebeu cerca de 90 embarcações para assistirem à competição, de diversas regiões do Brasil e de outros países como Argentina, Uruguai, França e Austrália. Lanchas, veleiros e iates de até 30 metros de comprimento ocuparam 100% das vagas molhadas disponíveis no período de 17 a 22 de abril. Além dos barcos, cerca de 5 mil pessoas visitaram o complexo náutico durante a regata.
“Receber milhares de pessoas do Brasil e do mundo durante Volvo Ocean Race é um reconhecimento à importância da Marina Itajaí para o cenário turístico de Itajaí e de Santa Catarina. Sem dúvida, o legado desta edição será a projeção do turismo náutico já que, por meio da Marina Itajaí, a cidade passa a oferecer toda a infraestrutura e apoio à recepção de turistas pelo mar, o que abre portas para outros eventos náuticos mundiais na cidade”, complementa o diretor. A Marina Itajaí, ao lado da Vila da Regata, também foi ponto de embarque e desembarque de torcidas, equipes de apoio, jornalistas, navegadores e do Brasil e do exterior. Brian Carlin/Volvo Ocean Race
“A chance de acompanhar de perto as atrações da competição, considerada a Fórmula 1 dos Mares, fez com que as vagas molhadas disponíveis para pernoite na Marina Itajaí fossem esgotadas quase um mês antes do início do evento. O maior movimento ocorreu principalmente na última semana do evento, durante a InPort-Race, a tradicional competição que ocorre nos locais de parada da Volvo Ocean Race, e na largada dos veleiros rumo a New Port nos Estados Unidos. No que se refere ao perfil dos navegadores, a maior
demanda foi de velejadores, mas também houve grande procura por lanchas e iates de grande porte de 70 a 95 pés”, explica o diretor náutico da Marina Itajaí Carlos de Oliveira.
Marina Itajaí Inaugurada em dezembro de 2015, a Marina Itajaí está localizada no centro da cidade catarinense de Itajaí – na Avenida Vereador Carlos Ely Castro n° 100 - importante polo náutico, naval, turístico e industrial. A marina oferece atualmente 320 vagas, sendo 155 vagas secas e 165 vagas molhadas, que comportam desde pequenas embarcações até iates e veleiros com mais de 150 pés. Modernos equipamentos como ForkLift de 12 toneladas e TravelLift de 75 toneladas; posto de combustível com bandeira BR e única marina no sul do país com diesel Verana; heliponto, amplo pátio para serviços, além de opções de lazer como sofisticado espaço gastronômico e estacionamento também fazem parte de sua estrutura.
mos pasado si no que hemos podido ganar… ¡Es increíble!”.
Un remontada histórica a 200 millas del final
© Maria Muina I MAPFRE
Un final de infarto. Hoy martes, día 8 de mayo a las 12:44 hora española, el MAPFRE ha sellado su tercera victoria de etapa en la Volvo Ocean Race 2017-18, y lo ha hecho tras protagonizar una remontada histórica en las últimas millas de recorrido. Después de ascender de la quinta a la tercera plaza en las últimas 48 horas, los de Xabi Fernández afrontaban la recta final decididos a dar su cien por cien para pelear por la victoria, lo que finalmente lograron al adelantar al Brunel de Bouwe Bekking cuando apenas quedaban unos metros para cruzar la línea de llegada. Este nuevo triunfo ha devuelto al MAPFRE el liderato de la general con tres puntos de ventaja sobre Dongfeng Race Team.
© Maria Muina I MAPFRE
“Es increíble la sensación de poder ganar aquí en Newport una etapa muy importante para nosotros”, comenzaba explicando Xabi Fernández nada más llegar a los pantalanes. “Hemos estado toda la etapa intentando remontar, lo que ha sido muy complicado hasta las últimas 48 horas. La verdad es que hoy el objetivo era entrar un puesto delante o detrás de Dongfeng, y no sólo le he-
La etapa comenzó bien para el MAPFRE, que salía de Itajaí en primera posición para afrontar las primeras millas en el grupo de cabeza de la flota. Sin embargo, la inestabilidad meteorológica no tardó en convertirse en protagonista y los de Xabi Fernández se vieron atrapados bajo un gran manto de nubes, chubascos y tormentas en la sexta jornada de navegación, lo que les situó en pocas horas a más de 30 millas del líder. Todo ello, sumado a un problema eléctrico que provocó un `apagón´ a bordo del barco español que les ha impedido trabajar con la quilla con normalidad, obligó a la tripulación a hacer un esfuerzo extra durante prácticamente toda la etapa para tratar de recortar millas y acercarse de nuevo al grupo de cabeza. No fue fácil, pero el equipo tuvo claro desde el primer momento que no dejaría de pelear por conseguir el mejor resultado posible.
Divulgação
Ugo Fonolla/Volvo Ocean
días, 17 horas, 44 minutos y 29 segundos es el tiempo que ha tardado el MAPFRE en completar las 5.700 millas de recorrido entre Itajaí (Brasil) y Newport (Estados Unidos). Tras una remontada histórica en los últimos dos días de navegación, el MAPFRE se ha anotado hoy en la localidad estadounidense la victoria de la octava etapa de la Volvo Ocean Race, recuperando así el liderato de la general de la vuelta al mundo a
Así, cuando restaban unas 200 millas para cruzar la línea de meta, el barco español protagonizó una remontada histórica que le abrió de nuevo las opciones de luchar por la victoria. A 24 horas del final el MAPFRE ya era tercero y acercándose cada vez más a Brunel y Dongfeng, que peleaban mano a mano por el liderato de la etapa
© Maria Muina I MAPFRE
“Eu sabia que o Oceano Antártico ia ser
En palabras de Xabi, “justo hace dos días fue cuando teníamos todas las esperanzas puestas en pasar la baja presión en la que iba a haber una noche de mucho viento. Sabíamos que íbamos a apretar todo lo que podíamos y más, ya que después en la conversión teníamos opciones de acercarnos”.
© Maria Muina I MAPFRE
Finalmente, cuando sólo quedaban unas horas para el final y la flota avanzaba hacia la meta con condiciones de viento muy suave y corriente en contra, Xabi Fernández y su tripulación lograron adelantar al equipo chino de Charles Caudrelier y comenzaron a apretar a los de Bouwe Bekking, a quienes superaron en los últimos metros para cruzar la línea de llegada en primera posición a las 12:44 hora peninsular en España.
© Maria Muina I MAPFRE
Por detrás, Brunel fue segundo a 61 segundos del MAPFRE, mientras que el tercer puesto se lo adjudicó finalmente el Vestas unos 15 minutos más tarde. Dongfeng, por su parte, finalizó la etapa en cuarta posición.
© Maria Muina I MAPFRE
Divulgação
Maria Muiña/Mapfre/VolvoOceanRace
De vuelta en el liderato Con este resultado el MAPFRE ha recuperado el liderato de la general de la Volvo Ocean Race por delante de Dongfeng Race Team, que pasa a ser segundo a tres puntos de los españoles. Por delante, restan todavía tres etapas para que finalice la vuelta al mundo a vela y los de Xabi Fernández tienen claro que es ahora cuando deberán apretar al máximo para mantener su posición, aunque saben que no será nada fácil. “Otra vez en el liderato, muy contento porque es importante, tenemos tres puntos con Dongfeng que no es mucho con una etapa de doble puntuación como la que viene ahora, pero bueno, siempre es mejor estar delante que detrás”, afirma el patrón vasco. En cualquier caso, ganas y motivación no le faltan al MAPFRE, por lo que no hay duda de que pelearán hasta el final por defender el liderato de la Volvo Ocean Race 2017-18. La próxima etapa, que unirá los puertos de Newport y Cardiff, en Gales, arrancará el próximo 20 de mayo. Será la tercera y última etapa de doble puntuación.
DECLARACIONES Xabi FERNÁNDEZ, patrón Pensar en ganar la verdad que no lo pensábamos en ningún momento, simplemente estar cuartos -con Dongfeng segundo- hubiera sido una cosa que hubiéramos firmado hace dos/tres días.
Támara ECHEGOYEN, trimmer La verdad es que ha sido en general una etapa bastante dura para nosotros sobre todo por el inicio donde, entre otras cosas, cometimos algunos errores que nos mantuvieron alejados del liderato de la flota. Estos dos últimos días la meteorología nos dio esa puerta para poder acercarnos a ello, y lo que hicimos fue aprovecharla. Estas dos últimas horas han sido de infarto, no sólo porque no había viento sino también porque la corriente estaba en contra, los cuatro primeros barcos estábamos pegados en apenas cinco millas… ¡Todo podía pasar! Finalmente conseguimos ganar la etapa y estamos muy contentos. Sobre qué pensó cuando el MAPFRE tuvo la avería eléctrica y el barco sufrió un apagón: De repente nos quedamos a ciegas, como se dice, y yo lo primero que pregunté es: ‘¿Ya hemos pasado por el triángulo de las bermudas o qué? Yo creo que aún está muy lejos’… Estando acostumbrados a tener siempre números y toda la información a mano, para la persona al mando del barco es muy difícil de repente verte a ciegas. Pero bueno, supimos solventarlo bien, somos muy buenos regatistas y al final, con ‘feeling’ y unas ‘lanitas’ podemos navegar el barco.
DATOS DEL MAPFRE EN LA ETAPA 8 © Maria Muina I MAPFRE
Ha sido para muchas cosas más complicado porque evidentemente faltan manos, y ya es un barco en el que la maniobra es complicada. Por otro lado Sophie tiene una lesión y se está recuperando, y ya vendrá aquí, y estará para la siguiente etapa. Nos hemos amoldado bien, hemos trabajado todos un poquito más y ha ido muy bien.
© Maria Muina I MAPFRE
Sobre ser uno menos a bordo:
Hora de llegada: 12:44:29 hora española (10:44:29 hora local) Tiempo invertido: 15d 17h 44m 29s Millas recorridas: 5.644,55 millas Velocidad media en la etapa: 14,94 nudos Diferencia con el segundo clasificado (Brunel): 1 min y 1 segundo
CLASIFICACIÓN FINAL ETAPA 8 ITAJAÍ (BRASIL) – NEWPORT (ESTADOS UNIDOS) 1. MAPFRE (ESP, Xabi Fernández), FINALIZADO el 08/05 a las 12:44:29hora española 2. Team Brunel (NED, Bouwe Bekking), FINALIZADO el 08/05 a las 12:45:30 hora española 3. Vestas 11th Hour Racing (USA/DEN, Charlie Enright), FINALIZADO el 08/05 a las 12:59:04 hora española 4. Dongfeng Race Team (CHN, Charles Caudrelier), FINALIZADO el 08/05 a las 13:25:21 hora española 5. Team AkzoNobel (NED, Simeon Tienpont), FINALIZADO el 08/05 a las 14:21:22 hora española 6. Turn The Tide on Plastic (Naciones Unidas, Dee Caffari), FINALIZADO el 08/05 a las 14:24:14 hora española 7. Team Sun Hung Kai Scallywag (HKG, David Witt), FINALIZADO el 08/05 a las 15:56:52 hora Española
CLASIFICACIÓN GENERAL VOLVO OCEAN RACE 201718 tras 8 etapas 1. MAPFRE (ESP, Xabi Fernández), 53 puntos 2. Dongfeng Race Team (CHN, Charles Caudrelier), 50 puntos 3. Team Brunel (NED, Bouwe Bekking), 42 puntos 4. Team AkzoNobel (NED, Simeon Tienpont), 36 puntos 5. Vestas 11th Hour Racing (USA/DEN, Charlie Enright), 28 puntos 6. Sun Hung Kai Scallywag (HKG, David Witt), 27 puntos 7. Turn The Tide on Plastic (Naciones Unidas, Dee Caffari), 22 puntos