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Ainhoa Sanchez/Volvo Ocean Race Ainhoa Sanchez/Volvo Ocean Race
ESPORTES é uma publicação da Editora Adilson Pacheco Bureau de Comunicação *Edição – Adilson Pacheco MTB: 0002362/SC E-mail: adilsonpachecoredacao@gmail.com.br Facebook: https://www.facebook.com/adilson.pacheco.75 Facebook: https://www.facebook.com/Regata-News698702346874230/?fref=ts
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s nomes de Richard Brisius e Johan Salén foram confirmados, nesta terça-feira (14), como os novos presidente e vice da Volvo Ocean Race, substituindo Mark Turner do cargo. A dupla de gestores fundou a Atlant Ocean Racing e já esteve no comando de sete campanhas de sucesso na regata de Volta ao mundo, incluindo temporadas como velejadores. Eles correram a edição de 1989-90 e depois como gestores lideraram os campeões EF Language (1997-98) e Ericsson 4 (200809). Outros pódios obtidos como coordenadores de campanha foram os vicecampeonatos com Assa Abloy (200102) e Intrum Justitia (1993-94). Mais recentemente, a dupla fez a gestão do projeto 100% feminino Team SCA, na edição 2014-15. "É uma honra estar envolvido com meus amigos na Volvo Ocean Race novamente’’, disse Brisius. ''A regata fez parte de grande parte da minha vida. A Volvo Ocean Race reúne alguns dos melhores atletas do mundo, correndo na competição mais implacável do mundo a meu ver. Seus esforços e determinação inspiram pessoas em todo o mundo e geram valor agregado para parceiros e cidades anfitriãs". Richard Brisius é atualmente é CEO do Comitê Olímpico Nacional da Suécia e lidera a candidatura do país para sediar os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Inverno de 2026. Ele segue no cargo em paralelo. Johan Salén trabalhou com Brisius em todas as suas campanhas da Volvo Ocean Race anteriores. Ele vai liderar as operações e dividir a estratégia para o futuro do evento. ''Quando vemos o que está acontecendo na água durante a Etapa 2 de Lisboa para a Cidade do Cabo, é impossível não ficar impressionado com a performance das equipes e como a regata está sendo apresentada aos fãs", disse Salén. "Não temos dúvidas de que a regata continuará sendo fantástica''. "Olhando para a frente, é claro que precisamos
trabalhar com a Volvo e todas as partes interessadas, incluindo equipes futuras, velejadores e parceiros comerciais para criar algo ainda maior no futuro''. "Eu sei que esse processo já está em andamento com o time atual. Todos sabemos a importância de estabelecer um roteiro claro para o futuro, que inclui duração de regata e classe de barco". Para Henry Sténson, presidente da Volvo Ocean Race Board, Richard e Johan trazem benefícios à regata e seus parceiros. ''Richard e Johan transformaram essa regata em um produto comercializável e bem-sucedido. É só lembrar do Ericsson 4 e do EF Language. Nós acreditamos que a experiência é fundamental para entender o que é necessário para tornar a regata
Imagem: Flávio Perez | Volvo Ocean Race
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egunda etapa da Volvo Ocean Race entra na sua semana final com briga aberta pelo primeiro lugar. Chegada na África do Sul deve ocorrer até domingo (26). Flavio Perez A segunda-feira (20) começou agitada para os barcos que disputam mais uma etapa da Volvo Ocean Race 2017-18. Depois da descida pela costa brasileira com tempo bom, as sete equipes já começam a lidar com as temperaturas mais baixas. A razão disso é aproximação aos mares do sul, ponto de passagem obrigatório da segunda etapa da volta ao mundo, disputada entre Lisboa, em Portugal, e a Cidade do Cabo, na África do Sul. A medida em que as equipes se aproximam da famosa Latitude 40, os ventos fortes, água gelada e ondas gigantes aparecem. É o cartão de visita dos mares do sul. Na costa brasileira era tudo ao contrário! Para dar ainda mais emoção à reta final da etapa, o Team Brunel optou por entrar no modo sigilo, ocultando assim sua posição perante aos rivais durante 24 horas. O objetivo do comandante Bouwe Bekking e de seu navegador Andrew Cape é colocar uma dúvida no MAPFRE, que lidera a etapa provisoriamente. "Vamos fazer algum movimento. O modo sigilo permite que você fique oculto", disse Abby Ehler, do Brunel. "Entrar no modo sigilo deixa o resto da flotilha tentando adivinhar o que vamos fazer. Só esperamos que ninguém venha conosco". Antes de ficar invisível, o Team Brunel estava em segundo lugar numa posição central no Atlântico. Os barcos enfrentam agora ventos de até 30 nós ou 55 km/ h. "Nas últimas 24 horas trocamos shorts e camisetas por roupas de tempo. Já esfriou e vai ter vento nos próximos dias. Tudo isso molhado piora muito'', contou Sophie Ciszek do MAPFRE.
A previsão é que os veleiros cruzem a linha de chegada em 26 de novembro, ou seja, 21 dias após a largada de Lisboa. O líder na classificação geral é o Vestas 11th Hour Racing, vencedor da primeira etapa da Volvo Ocean Race.
Imagem: Flávio Perez | Volvo Ocean Race
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ampeã olímpica na Rio 2016, Martine Grael encara outra importante competição mundial, a Volvo Ocean Race. Integrante do team AkzoNobel, a atleta disputa a segunda etapa da regata de volta ao mundo, entre Lisboa, em Portugal, e Cidade do Cabo, na África do Sul. E o percurso pelo Atlântico oferece a opção às equipes de passar perto da costa brasileira. O AkzoNobel seguia na liderança da perna na manhã de sextafeira (17) após mais de 60% do percurso percorrido. 'Depois dos Jogos do Rio, estou velejando em águas muito parecidas como esta, porque são as mesmas ondas que a gente pega na costa do Rio, e lá eu era total experiente na minha classe (49er FX) e aqui estou como principiante. Aqui é uma mudança bem grande, mas eu estou aproveitando bastante, principalmente essas águas mais tranquilas, porque tem bastante pela frente'', disse Martine Grael. ''Nós estamos em uma altitude próxima ao Rio (Niterói), onde eu moro, e sinto saudade de casa, porque estou muito tempo fora, então as vezes no barco eu ponho um pouco de música para lembrar um pouco de casa''. O equilíbrio da etapa é evidente pela posição dos sete barcos. A diferença do primeiro colocado para o último até o momento é pequena (menos de 150 quilômetros), levando em consideração as amplas opções pelo Atlântico. ''Os barcos não funcionam como se estivéssemos caminhando, então uma linha reta de A à B não é o caminho mais curto, porque tem sistemas de alta pressão e baixas pressões então a gente vai na rota que tem mais vento e isso nos leva para perto do Brasil''. A segunda etapa terá um contorno da
Ilha de Santa Helena, já nos chamados mares do sul. E por isso os barcos se estudam para se aproximar do destino final em vantagem. O primeiro a tentar fazer esse jibe explicado abaixo por Martine Grael foi o Team Brunel. ''Agora vai ter um jibe, que é quando a gente começa a pegar uns ventos do sul onde todas as frentes frias passam e levam até a África do Sul. Quem se posicionar melhor nesse jibe vai ter uma mudança de posição, então estamos tentando ir o mais rápido possível em direção ao sul para pegar essa mudança antes''. Martine Grael recordou um dos momentos mais especiais para a atleta na Volvo Ocean Race, o batismo após a pas-
sagem pela Linha do Equador. Como manda a tradição, todos os novatos passam por um ritual a bordo. ''Netuno veio nos visitar, a gente tomou um pouco de peixe na cabeça, e tem comida que está na minha cabeça provavelmente, mas foi bom para tomar um banho na proa, dar uma lavada também, porque 20 dias nesse barco sem tomar banho, as vezes é dose''. Na teoria, as equipes mais próximas da costa brasileira - Dongfeng Race Team, MAPFRE, Team Brunel e Vestas 11th Hour Racing - provavelmente pegarão os ventos mais fortes a partir de
Imagens: Ainhoa Sanchez/Volvo Ocean Race
Pedro Martinez/Volvo Ocean Race
barco espanhol MAPFRE venceu, sexta-feira (24), a segunda etapa da Volvo Ocean Race, percurso de 7 mil milhas náuticas disputado entre Lisboa, Portugal, e a Cidade do Cabo, na África do Sul. A equipe precisou de 19 dias, 1 horas e 10 minutos para cruzar a linha de chegada. O Dongfeng Race Team e o Vestas 11th Hour Racing devem completar o pódio ainda nesta sexta-feira. A equipe com mais campeões olímpicos na regata assume provisoriamente a liderança da Volvo Ocean Race somando a pontuação da primeira etapa, quando os comandados de Xabi Fernandez chegaram em segundo. "É incrível, estamos super felizes, chegamos inteiros, sem paradas e à frente de todos os nossos rivais, não podemos pedir mais", disse Xabi Fernandez. Ao lado dele, o MAPFRE tem Blair Tuke e Tamara Echegoyen como campeões olímpicos. O MAPFRE assumiu de vez a liderança após a passagem pelas calmarias dos Doldrums. Uma mudança de bordo mais a sudoeste do que o Dongfeng Race Team foi suficiente para abrir a vantagem confortável. "Foi uma regata bastante apertada e isso vai ocorrer em todas as etapas. Todos têm boa velocidade e pequenos erros custam caro. Desta vez tivemos a sorte de cometer menos erros do que eles", contou Xabi Fernandez. Com a vitória, a equipe soma 8 pontos e com os 6 do segundo lugar na Etapa 1 colocam os espanhóis no topo da classificação geral. Durante a perna, o MAPFRE navegou ao todo 7.886 milhas náuticas a uma velocidade média de 17,3 nós. O team AkzoNobel, da brasileira Martine Grael, está em quinto lugar bem próximos de Turn the Tide on Plastic e Sun Hung Kai / Scallywag.
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etapa de Lisboa até a Cidade do Cabo em 20 dias, 7 horas e 24 minutos. Vencedor foi o MAPFRE, que chegou na véspera. Sun Hung Kai / Scallywag e Turn the Tide on Plastic completam as posições, em sexto e sétimo, respectivamente. A diferença dos dois barcos foi de apenas 1 minuto. O barco team AkzoNobel confirmou, na noite de sábado (25), o quinto lugar da segunda etapa da Volvo Ocean Race, disputada entre a portuguesa Lisboa e a sul-americana Cidade do Cabo. A equipe da brasileira Martine Grael fez o percurso em 20 dias, 7 horas e 24 minutos. A média de velocidade na descida do Atlântico foi de 16,6 nós o que dá 30,7 km/h.
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Fotos: Adilson Pache-
holandeses chegaram a liderar a prova na costa brasileira, mas foram ultrapassados na semana final. A etapa teve ao todo 7 mil milhas náuticas – 12.964 quilômetros.
O team AkzoNobel chegou 1 dia e 6 horas depois do MAPFRE, venda segunda etapa. Os espanhóis m a perna em 19 dias, 1 hora e 10 os. O barco vermelho foi seguido ngfeng Race Team (2º), Vestas 11th acing (3º) e Team Brunel (4º).
ung Kai / Scallywag e Turn the Tide stic completam as posições, em e sétimo, respectivamente. A chegas barcos teve diferença de apenas 1 o.
rcos voltam a navegar apenas em dezembro com a largada da terceira entre a Cidade do Cabo e a australielbourne. A perna terá 6.500 milhas as – 12 mil quilômetros. A In-Port a Cidade do Cabo será dois dias em 8 de dezembro.
mos que lutar todo o percurso", ienpont. "É óbvio que é decepcionão termos aguentado a brisa, mas itivo para todos. Ninguém ficou e tivemos uma grande competição a até ao final. Estou muito feliz por minado em quinto, com uma como tão renhida".
trás do AkzoNobel, a etapa ainda não tinha terminado e a disputa pelo sexto lugar foi ainda mais intensa. Na aproximação à Cidade do Cabo, o Sun Hung Kai / Scallywag, do skipper David Witt, conseguiu ganhar duas milhas ao Turn the Tide on Plastic de Dee Caffari. Mas já sob influência da Table Mountain, o vento ficou incerto e sempre a mudar de direção, com isto a vantagem foi anulada. No final, Caffari terminou a menos de 0,1 milhas náuticas - menos de 200 metros numa etapa de 7.000 milhas náuticas. Mas a sua equipa simplesmente não conseguiu encontrar uma maneira de os passar, "Nós tivemos o Scallywag no nosso horizonte desde a passagem do equador, e esse resultado não é o que merecemos. Nós merecemos mais, estou triste pelos meus tripulantes", disse Caffari. "Nós hoje perdemos duas milhas para eles, e depois conseguimos recuperar até poucos metros. Fair play para os nossos tripulantes por terem tentado tudo, e é por isso que eu queria que o resultado fosse outro “. Witt e sua equipa suportaram o assalto final, e depois de navegar à vista do Turn the Tide on Plastic na maior parte da etapa, puderam finalmente respirar, cruzando a linha de chegada com um pouco mais de um minuto de avanço.
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Mussulo 40 Team Angola Cables chega a Salvador, na Bahia, após mais de 22 dias de regata. A dupla é esperada entre 4h e 8h no Terminal Turístico Náutico da Bahia. O barco brasileiro Mussulo 40 Team Angola Cables concluirá a Transat Jacques Vabre na madrugada de segunda-feira (26). A dupla é esperada entre 4h e 8h no Terminal Turístico Náutico da Bahia. Os velejadores José Guilherme Caldas e Leonardo Chicourel estão velejando desde 5 de novembro, data da largada da regata, que ocorreu em Le Havre, na França. Ao todo, a Transat Jacques Vabre, também conhecida como Rota do Café, tem 8 mil quilômetros. O veleiro compete na Class40 e está em 11º na classificação geral da categoria dos monotipos 40 pés. O vencedor foi o V and B, que cruzou a linha de chegada na quintafeira (23). O Mussulo 40 teve uma jornada bem agitada desde a largada. Nos primeiro dias de regata, o barco teve problemas e a dupla foi obrigada a fazer um pit-stop de mais de 24 horas em um porto de Camaret, na França. Durante o percurso, a dupla se adaptou às condições. A dupla-
barco brasileiro Mussulo 40 Team Angola Cables quer recuperar posições na Transat Jacques Vabre 2017, maior regata transatlântica do mundo. José Guilherme Caldas e Leonardo Chicourel ocupam a 11º colocação na categoria Class40. A dupla passou, na madrugada de terça-feira (14), pelas Ilhas Canárias, e foi surpreendida com ventos fortes, que não estavam na previsão da meteorologia. A boa média de velocidade da equipe está ajudando a se aproximar do pelotão do meio. ''Com a ausência de um balão grande que nos permitisse arribar - mais para o meio do oceano, nós fomos obrigados a vir mais pra dentro, o que nos fez passar pelas Ilhas Canárias. Foi uma agradável surpresa com 32 nós de vento e o veleiro andando a 17 nós o tempo todo. Foi uma experiência muito legal'', disse José Guilherme Caldas. A Transat Jacques Vabre tem ao todo 8 mil quilômetros com destino a Salvador, na Bahia. A largada, que ocorreu em Le Havre, na França, teve ao todo 37 barcos. Só na Class40 três barcos desistiram por diversos motivos e outro está parado.
Photo by Konrad Frost/
Superando problemas e acelerando O
Mussulo 40 teve problemas na semana passada ficando mais de um dia parado em Camaret, na França. Depois de retomar a prova, a vela balão - usada para ventos fortes e de popa foi perdida, dificultando a estratégia dos brasileiros.
''Na intenção era ser mais rápidos e subimos o nosso balão A2. Apesar do vento estar 20 nós e no piloto automático, o barco deu uma rodada, atravessou e perdemos o balão. Por sorte e por nossa previsão, a gente tem um balão reserva que nos permite nos defender bem''. Da tarde de segunda-feira (13) até o mesmo período do dia seguinte, o barco de José Guilherme Caldas e Leonardo Chicourel andou 204 milhas náuticas e teve média de 8,6 nós de velocidade. O 10º colocado, o Gras Savoye Berger Simon Obprtus está mais de 300 milhas na frente do Mussulo 40 Team Angola Cables. ''Estamos aproximando dos outros barcos e andando no pelotão do quinto ao 14º. Estamos com velocidade maior do que o deles. Alguns deles quebraram durante a viagem e ganhamos posições. Nosso objetivo é ficar entre os dez primeiros''. O líder da Class40 é o Imerys Clean Energy, que deve chegar apenas na semana que vem a Salvador, na Bahia.
Bernardo Arndt é um dos mais vitoriosos velejadores brasileiros. Hoje como coordenador técnico do Yacht Clube da Bahia, 'Baby' como é conhecido, espera ver mais brasileiros correndo regatas como a Transat Jacques Vabre. Os barcos Ultimes que completaram a Transat Jacques Vabre 2017 na última segunda-feira (13) são clicados a todo momento pelos visitantes da Vila da Regata, instalada no Terminal Turístico Náutico da Bahia, ao lado do Mercado Modelo. Uma das presenças ilustres em Salvador foi a Bernardo Arndt, medalhista pan-americano e com três olimpíadas no currículo. O paulista mora na cidade desde 2016 para liderar a parte técnica e de formação do Yacht Clube da Bahia. Impressionado com os gigantes dos mares, Baby como é conhecido no meio da vela afirma que a Transat Jacques Vabre vai ajudar a impulsionar a modalidade e fazer com que mais jovens brasileiros e de preferência baianos participem de regatas oceânicas.
''Receber essa regata demonstra como a Bahia e o Yacht Club estão empenhados na vela de alto-desempenho e na formação de novos atletas. É uma honra receber uma competição desse porte'', disse Bernardo Arndt. Os trimarãs Ultime além de imponentes são rápidos, pois fizeram o percurso de Le Havre, na França, até Salvador em menos de 8 dias. Para ser exato, 7 dias e 22 horas para o recordista Sodebo Ultim'. Bernardo Arndt tem história numa versão bem menor de um multicasco, o Hobbie Cat 16, usado em competições como os Jogos Pan-Americanos. ''O Hobbie Cat foi um dos primeiros multicascos populares nos anos 70, mostrando suas características de velocidade e estabilidade. Certamente foi um fator que ajudou muito a impulsionar paixão pelo multicasco ao redor do mundo. Hoje são brinquedos multimilionários por gente apaixonada por velocidade. Quem vê já percebe que é uma máquina, um Fórmula 1''. Ao lado de Bruno Oliveira, Baby foi prata no Pan de Guadalajara 2011 e quatro anos antes teve sua medalha de ouro tirada pela organização após um protesto - até hoje controverso - de seu adversário. O resultado do Rio
2007 ainda está engasgado, pois a dupla ganhou o Pan com sobra! Bernardo Arndt vive outro momento agora na vela. Olha mais para a formação dos novos talentos da modalidade na Bahia junto ao Yacht Clube, que é parceiro da Transat Jacques Vabre. Ele está feliz também com o desempenho da sua filha Marina, uma das maiores promessas da vela feminina nacional. A jovem velejadora se prepara para disputar mais um Mundial da Juventude da World Sailing. Marina Arndt e Olívia Belda representam o Brasil na categoria 420. 'Meu sonho é um dia ter meu próprio barco e fazer uma campanha. Quem sabe um dia eu participe da Transat Jacques Vabre. Hoje meu foco é no Mundial da Juventude'', falou Marina. Os jovens do Yacht Clube da Bahia participam, nesta quartafeira (15), de visitas aos barcos Sodebo Ultim' e Edmond de Rothschild, campeão e vice da categoria na Transat Jacques Vabre. O terceiro colocado e último da Ultime, o Prince de Bretagne, deve chegar ainda hoje a Salvador, completando o pódio.
Fotos: Adilson Pacheco/
Marcelo Mug)
Cantora baiana participou de coquetel de comemoração da chegada do barco Vivo à Beira da Transat Jacques Vabre. Evento foi realizado na noite de quintafeira (23) no Hotel Fera Palace com a presença de velejadores e personalidades de Salvador, na Bahia Daniela Mercury foi uma das convidadas do evento promovido pelos velejadores do Vivo à Beira, barco da IMOCA que disputou a Transat Jacques Vabre. A cantora e compositora baiana foi ao Hotel Fera Palace, em Salvador, na Bahia, na noite desta quinta-feira (23), para parabenizar os franceses Yoann Richomme e Pierre Lacaze pela façanha de enfrentar os 8 mil quilômetros de prova entre a França e o Brasil. O objetivo da dupla, além do resultado esportivo, foi arrecadar fundos para projetos educacionais nas comunidades habitacionais do Rio de Janeiro e Salvador. ''Acompanho os velejadores que atravessam o oceano para virem pra cá sozinhos ou em duplas. Inclusive acompanho o trabalho da Brazil Foundation. Fiz o primeiro show deles em Nova Iorque. E estou encantada pelo fato deles estarem se mobilizando na questão social e trazendo verbas para as ONGs'', disse Daniela Mercury, que é embaixadora da UNICEF. A dupla francesa do Vivo à Beira nome baseado em um poema de Clarice Lispector - escolheu o Fundo Carioca da Brazil Foundation como parceiro. Com o apoio da LCM Commodities, a organização financiou
sete ONGs que oferecem treinamento profissional e inserção no mercado de trabalho para jovens. De acordo com Daniela Mercury, a realização da regata Transat Jacques Vabre é importante para os baianos. ''Todos os eventos grandes são importantes e muito bem-vindos para nós! Movimentam a cidade em todos os sentidos, culturalmente, economicamente e artisticamente. Injetam investimento''. O pai de Daniela Mercury, o senhor Antônio Abreu de 89 anos, é dono de um multicasco
de 30 pés chamado de Ioiô Iaiá. O catamarã é um Praia 30, que já correu regatas como a Aratu Maragojipe. ''Meu pai veleja, tem um catamarã. Já velejei na Grécia e aqui na Bahia'', contou a cantora, famosa pelos sucessos Swimg da Cor, O Canto da Cidade e Rapunzel. Daniela já vendeu mais de 20 milhões de discos em todo mundo. O evento do Vivo à Beira no Hotel Fera teve a apresentação musical dos percurssionistas do Quabales, grupo formado por jovens da Nordeste Amaralina, em Salvador.
Prefeito de Costa Rica, Waldeli Rosa, e Mario
erra de ícones da modalidade, incluindo do hexacampeão mundial Sandro Dias, Santo André foi a cidade escolhida para a prova deste ano Maior corrida de skate do mundo, a Skate Run chega pela primeira vez a Santo André, cidade do Grande ABC e uma das mais tradicionais para prática do esporte de prancha com rodinhas, não só de São Paulo, mas também do Brasil. O evento está marcado para o dia 3 de dezembro. Historicamente, Santo André, bem como suas vizinhas São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul, sempre foi protagonista em revelar grandes nomes do skate nacional e do mundo. Isso por conta da existência de pistas importantes e pioneiras da modalidade, que vieram dos EUA diretamente para solo brasileiro na década de 1970. Uma dessas feras é o andreense e hexacampeão mundial Sandro Dias, que aprova a escolha da organização pela cidade. “Muito contente em participar de mais esta edição, ainda mais sabendo que vou poder andar nas ruas da cidade em que nasci e onde dei meus primeiros passos em cima de um skate”, ressalta Sandro. E não haveria lugar melhor para realizar um evento que grande porte, que deve receber mais de 3 mil skatistas de todo país, entre amadores e profissio-
Raphael Kumbrevicius)
T
nais. O município já sediou eventos históricos do skate brasileiro, como "O Dia D", de 2006. Na ocasião, Sandro Dias comemorou sua série de títulos mundiais levando para o Parque Central um halfpipe para demonstrações de skate vertical com os principais nomes da modalidade na época. Mais de 30 mil pessoas compareceram e ainda foram embaladas pelo som da banda Charlie Brown Jr. “É muito importante poder levar a Skate Run para Santo André, uma cidade que vive skate. Além da prova, quem comparecer na arena montada exclusiva-
Marcelo Mug)
o Roma
mente para o skate poderá aproveitar as muitas atrações como apresentação de Motocross freestyle e BMX freestyle, com o bi-campeão brasileiro Fred Kyrillos e Caio Rabisco, da seleção brasileira de BMX, uma competição de game of skate e clínicas de skate numa mini-rampa, a seleção dos melhoras foodtrucks e boa música com shows e Dj! A cidade merece essa festa”, disse Dárcio França, organizador da Skate Run e também criador do O Dia D. Sobre a prova A 4ª edição da Skate Run tem largada prevista para às 9h, do Paço Municipal de Santo André / Praça IV Centenário. Serão dois percursos, um de 8 km, o mais longo, e outro de 4 km. As inscrições podem ser feitas até a próxima segunda-feira (27) pelo site oficial do evento www.skaterun.com.br e são gratuitas.
O Skate Run é uma realização da Confederação Brasileira de Esportes Radicais, com patrocínio da Riachuelo e Oi através da Lei de Incentivo ao Esporte/Ministério dos Esportes e apoio da Prefeitura Municipal de Santo André.
Maria Muinã/Mapfre
Eu perdi, mas o Brasil também. Nós perdemos. “
Arquivo pessoal
Uma das grandes velejadoras do Brasil, Izabel Pimentel não conseguiu patrocinador para sua participação na regata Globe Golden Mesmo sendo a primeira brasileira e Latino-americana a realizar uma volta ao mundo em solitário. Em 2006, se tornou a primeira velejadora brasileira a cruzar o Oceano Atlântico em solitário, uma viagem que durou 42 dias e 6 horas. Percurso que realizou outras oito vezes, entretanto não conseguiu colocar seu projeto de navegar por uma das mais importantes regatas do mundo representando o Brasil. País que recebe em novembro a regata francesa Transat Jacques Vabre e em abril a Volvo Ocean Race. Em sua page na facebook assim se expressou a velejadora: “O marketing é o maior aliado e também o maior inimigo de um povo. Infelizmente os atletas no Brasil estão longe de alcançar seu espaço e o espaço esperado por um país do seu tamanho e das riquezas que possui. Comunico minha saída da GGR2018. Não posso embarcar sem o pressuposto satisfatório. Infelizmente não consegui patrocinadores para cobrir o mesmo.
As empresas perderam a oportunidade de ter sua marca em um belo evento de grande notoriedade internacional. Talvez tenha faltado uma visão de marketing que foge das imagens com figuras públicas que muitas vezes não contribuem em nada para nossa atual situação social. É a alimentação da cultura do imediatismo. Um objetivo se alcança com foco, automotivação, conhecimento e ação. Para se automotivar tem que existir referências com quem se espelhar. Talvez faltem as empresas uma visão que para vender tem que existir um mercado estável. Para ter um país com estabilidade tem que ter educação, um povo que possua a sua disposição infraestrutura, respeito e dignidade. É preciso exemplos de pessoas que estudaram, trabalharam e que lutaram para alcançar seus objetivos e assim construir um país melhor. Eu perdi, mas o Brasil também. Nós perdemos. “
Maria MuinĂŁ/Mapfre
Pedro Martinez/Volvo Ocean Race