Portfรณlio. Renan Leite Antiqueira Arquitetura e Urbanismo 2020
Portfรณlio. Renan Leite Antiqueira Arquitetura e Urbanismo 2020
CV
Renan Leite Antiqueira
arquiteto e urbanista, aventureiro do design gráfico e das artes visuais. data de nascimento: 20/07/1996 morada atual: São Carlos, SP, Brasil (com disponibilidade para mudança) +55 14 98219-6832 renanlantiqueira@gmail.com fb.com/renan.antiqueira
Formação Acadêmica
2014-2019
Universidade de São Paulo (USP) graduação em Arquitetura e Urbanismo São Carlos, SP, Brasil * láurea de excelência acadêmica * destaque acadêmico CAU/SP
2016-2017
Universidade do Porto (UP) intercâmbio acadêmico em Arquitectura Porto, Portugal
Idiomas
Inglês Francês Espanhol
Software e habilidades
Avançado (FISK) A1 (Aliança Francesa) Básico
Sketchup + Layout + VRay AutoCAD Revit Rhino + Grasshopper Lumion Archicad Photoshop Illustrator Indesign ArcGIS Pacote Office facilidade e interesse em aprendizado de software; experência com fabricação digital; senso de design, layout e organização; familiaridade com tratamento de imagens e comunicação gráfica.
4
Experiência
set/2019 - atual São Carlos, SP
colaborador em escritório de arquitetura colaborador no escritório Estúdio 90, sob a orientação de Mariana Carlotto e Natália Balak: experiência com projeto e modelagem digital em Revit e Lumion. Projeto de arquitetura, interiores, detalhamento técnico e representação, da concepção projetual ao projeto executivo. Contato: https://www.estudio90.com.br/
dez/2018 - out/2019 São Carlos, SP
estágio em escritório de arquitetura estagiário no escritório Delfino Arquitetura, sob a orientação de André Delfino: experiência com projeto e modelagem digital em Sketchup e Autocad. Projeto de arquitetura e interiores, paisagismo, detalhamento técnico e representação, da concepção projetual ao projeto executivo. Contato: https://delfinoarquitetura.com.br/
ago/2017 - ago/2018 São Carlos, SP
organização de evento integrante da comissão organizadora do XXIX Encontro Regional de Estudantes de Arquitetura e Urbanismo da Regional SP da FeNEA, na diretoria de comunicaçao gráfica.
ago/2017 - dez/2017 São Carlos, SP
bolsista monitor - IAU USP monitor da disciplina de Desenho para Arquitetura II, de desenho técnico, orientado pela prof. Dra. Simone H. Tanoue Vizioli (simonehtv @usp.br). bolsista pesquisador - IAU USP desenvolveu as pesquisas “Educaçao Patrimonial por meio de Sistemas Lúdicos Interativos (Jogos Educativos em Meio Digital)”, e “Arquitetura, Representação e Cultura: a Expressão Gráfica nos Planos Urbanos de Archigram”, sob orientação da prof. Dra. Simone H. Tanoue Vizioli (simonehtv@ usp.br).
ago/2014 - jul/2016 São Carlos, SP
Premiações em concursos
jan/2019
Anexo ao Museu Nacional (finalista) concurso nacional para estudantes e recém-formados, promovido pela plataforma MODO.
jan/2019
Habitação Temporária para Refugiados (finalista) concurso nacional para estudantes e recém-formados, da plataforma Concurso Arquitetura.
ago/2018
Concurso IBRACON 2018 (2º lugar) concurso nacional de projetos estudantis, promovido pelo Instituto Brasileiro de Concreto.
ago/2016
Concurso IBRACON 2016 (1º lugar) concurso nacional de projetos estudantis, promovido pelo Instituto Brasileiro de Concreto.
5
6
Renan Leite Antiqueira Arquitetura e Urbanismo
Sumário
1
Uma perspectiva de Urbanidade e Tectônica em habitar o Centro Trabalho de Graduação Integrado
08
desenho urbano, arquitetônico e paisagístico
2
Unidade de habitação transicional para refugiados Proposta finalista em concurso de projetos
22
projeto arquitetônico e design
O presente portfólio conta com seis trabalhos selecionados pelo autor, entre projetos de arquitetura, urbanismo e interiores. Um trabalho acadêmico, dois concursos, e outros três projetos profissionais, realizados em colaboração com outros arquitetos/as e escritórios de arquitetura. São trabalhos realizados ao longo de 6 anos de uma formação rica e diversa, e pelos quais o autor tem muita afinidade, uma vez que descrevem sua trajetória, seus gostos, preferências e o que ele acredita.
3
Anexo ao Museu Nacional Proposta finalista em concurso de projetos
4
Edifício Administrativo Projeto arquitetônico, colaboração com o Arq. Marcelo Suzuki
5
Cozinha R. I. Projeto executivo de reforma de interiores, colaboração com Estúdio 90
30
projeto arquitetônico
40
projeto arquitetônico e representação 52
reforma arquitetônica e de interiores
6
Casa R.M. Estudo preliminar de projeto residencial, colaboração com Estúdio 90 projeto arquitetônico e de interiores
7
62
1
Uma perspectiva de Urbanidade e Tectônica em habitar o Centro São Paulo, SP, Brasil 2019
Trabalho de Graduação Integrado (TGI) Publicado em Archdaily: os melhores trabalhos de conclusão de curso de 2019 Autoria individual sob a orientação de: Prof. Dr. Joubert J. Lancha (IAU-USP) Prof. Dr. Paulo C. Castal (IAU-USP)
Maquete física do conjunto
8
Renan Leite Antiqueira Arquitetura e Urbanismo
Trabalho de conclusão de curso realizado individualmente em 2019, junto ao Instituto de Arquitetura e Urbanismo da USP de São Carlos (IAU-USP). O caderno contendo o trabalho na íntegra pode ser acessado por meio do link: https://bit.ly/2uWvVdP
suporte para diferentes estilos de vida no centro e atentando para evitar a problema da gentrificação. A área selecionada para intervir é um polígono de aproximadamente 65.000m², que abrange um conjunto de sete quarteirões de formatos irregulares situados no limite entre os distritos da República e da Sé a sul, entre a rua Riachuelo, nos fundos da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco e a rua Dona Maria Paula, na vizinhança do terminal Bandeira, importante terminal de ônibus metropolitano. O que desperta a vontade de propor um projeto para esse lugar é o reconhecimento de que trata-se de uma área complexa, cheia de camadas físicas e temporais e, sobretudo, com muito potencial: para além das ZEIS, existem, nesse conjunto de quadras, uma série de outros lotes com estacionamentos, galpões ou edifícios comerciais de um ou dois pavimentos, numa região da cidade onde o potencial construtivo é muito maior do que isso, além de áreas públicas degradadas e espaços residuais. O conjunto proposto tem como partido a permeabilidade da quadra ao pedestre e os espaços de estar públicos centrais, aproveitando o miolo do quarteirão. Assim como na Praça das Artes, do Brasil Arquitetura, a ideia é propor novas qualidades para esses espaços mas, no caso, associando ao programa da habitação. Assim, se estabelecem fluxos e estares no interior da quadra, traçando costuras no tecido urbano que se estruturam em diferentes níveis. No miolo da quadra, existem dois espaços livres principais, de qualidades diferentes: uma praça principal, permeada pela passarela, que funciona como uma marquise, e com uma arquibancada que a torna, ao mesmo tempo, espaço de estar e de eventos; e uma outra praça mais fechada, ativada e acessada pelos comércios dos térreos das ruas Ardrúbal e D. Maria, e com um acesso pela praça principal. A praça principal, de eventos, é o coração deste projeto e, a partir dela, irradiam os demais elementos: a marquise/passarela, as galerias comerciais, os edifícios de habitação, a midiateca.
Esse trabalho parte de uma investigação teórica que gira em torno dos conceitos de Urbanidade e Tectônica para chegar num projeto de Habitação de Interesse Social para o centro histórico da cidade de São Paulo. O centro de São Paulo é tido como um local onde a urbanidade existe em potencial, e a tectônica é vista como a forma através da qual a edificação se coloca no espaço físico da cidade, podendo despertar esse potencial. Possibilitar o acesso à moradia popular e requalificar os espaços no centro significa viabilizar a copresença e a interação entre diferentes que está no âmago da urbanidade. Assim, este projeto insere-se, também, na discussão da produção habitacional e da requalificação de áreas urbanas degradadas, voltando-se para o centro, onde existe infraestrutura e emprego, além de desigualdade e muitos lotes subutilizados e edifícios desocupados. A essência do projeto está em pensar a habitação e a edificação urbana a partir de diferentes escalas: a de sua inserção no território da cidade, a de sua relação com o entorno imediato, até a da articulação de unidades habitacionais. A ideia, num primeiro momento, é responder ao desafio de adensar um recorte no centro incorporando e dialogando com as pré existências e requalificar os espaços públicos propondo novas relações, conexões e experiências. Nesse sentido, trabalha-se a interface entre espaço público e privado a partir de uma complexidade que é característica da Arquitetura da Cidade do centro de São Paulo e que gera uma rica diversidade de qualidades espaciais. Posteriormente, trata-se do interior das unidades habitacionais e da imagem que o conjunto assume para a cidade, explorando possibilidades técnicas que permitem incorporar a variabilidade de tipologias e usos, provendo
9
1. Uma perspeciva de urbanidade e tectônica em habitar o Centro
Topografia e hidrografia: 1. Córrego do Itororó / 2. Córrego do Bexiga / 3. Córrego do Anhangabaú.
Arborização
Espaço do pedestre: 1. Praça Paulo Kobayashi/ 2. Largo de S. Francisco.
Espaço do automóvel: 1. Av. 23 de Maio / 2. Av. 9 de Julho / 3. Terminal Bandeira / 4. Viaduto do Jacareí / 5. Rua d. Maria Paula / 6. Av. Brigadeiro Luís Antônio
10
Espaço edificado e Acontecimentos Planalto / 3. Terminal Bandeira / 4. S Noschese / 6. Subestação Riachuelo / duto B. Antônio Luís / 9. Fac. de Dire
urbanos: 1. Ed. Anchieta / 2. Ed. Sobrados da R. Sto. Amaro / 5. Tv. / 7. Ed. Garagem América / 8. Viaeito USP Largo de São Francisco.
Renan Leite Antiqueira Arquitetura e Urbanismo
Áreas com potencial de intervenção
Lotes subutilizados: 1. ZEI5, lotes ociosos / 2. ZEI3, imóveis ociosos / 3. Postos de combustível / 4. Estacionamentos e galpões. Espaços livres subaproveitados: 5. Praças degradadas / 6. Espaços residuais / 7. Estacionamentos.
11
1. Uma perspeciva de urbanidade e tectônica em habitar o Centro
Diagrama de projeto: passarela / 1. Comércios / 2. Galerias comerciais e de serviços / 3. Midiateca / 4. Ginásio / 5. Edifício garagem / 6. Habitações / 7. Edifício de escritórios.
12
Renan Leite Antiqueira Arquitetura e Urbanismo
Diagrama de projeto: conjunto / 1. Comércios / 2. Galerias comerciais e de serviços / 3. Midiateca / 4. Ginásio / 5. Edifício garagem / 6. Habitações / 7. Edifício de escritórios.
13
1. Uma perspeciva de urbanidade e tectônica em habitar o Centro
Vista do miolo da quadra e da passarela que estrutura o conjunto permeando os edifícios e dando acesso aos equipamentos. Relação entre diferentes níveis. Abaixo, à direita, final da travessa Noschese e ginásio coberto.
Vista do terminal Bandeira, outro importante acesso do projeto. Travessa Noschese (ao centro). Sobrados da rua sto. Amaro incorporados no conjunto da midiateca.
14
Renan Leite Antiqueira Arquitetura e Urbanismo
A praça principal, parcialmente coberta pela passarela/marquise. A arquibancada com rampa de acessibilidade. A relação entre marquise, travessa e edificações propostas.
Vista da passarela, acima da praça principal. Local de fluxo e de estar. Acesso à midiateca. Relação com as habitações propostas.
15
Fachada 01
Corte AA
A
B
A
B
Planta mĂłdulo tipo 1
2 unidades: 1 quarto / 1 quarto
Fachada 02 0
1
2
4m
16
Corte BB
1. Uma perspeciva de urbanidade e tectĂ´nica em habitar o Centro
Renan Leite Antiqueira Arquitetura e Urbanismo
0
1
2
4m
Planta mรณdulo tipo 2
2 unidades: 2 quartos / 0 quarto
0
1
2
Planta mรณdulo tipo 3 1 unidade: 3 quartos
17
4m
1. Uma perspeciva de urbanidade e tectônica em habitar o Centro
cx. funcional lavanderia-armário D.05 galeria de circulação D.06
cx. funcional armário D.01 cx. funcional shaft D.03/04
cx. funcional armário D.01 varanda D.02
cx. funcional shaft D.03/04
cx. funcional lavanderia-armário D.05
galeria de circulação D.06
18
D.06
D.01
Renan Leite Antiqueira Arquitetura e Urbanismo
11
01 02
03
03
12
04
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08 09
17 18
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19
26 11
03 14
03
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05
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06 07 09 10
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25
14
18
25
19
24 18 19
01
D.05
D.04
0 1 2m 0,5 01. Perfis estruturais em aço / 02. Estrutura em aço / 03. Forro em gesso acartonado / 04. Janela basculante com vidro canelado / 05. Perfil metálico (5x5cm) / 06. Vedação em chapas de metal expandido / 07. Guarda-corpo em perfis metálicos / 08. Vedação em sanduíche (acabamento em chapas metálicas + isolamento térmico) / 09. Piso metálico perfurado / 10. Estrutura secundária em perfis de aço / 11. Viga em concreto armado / 12. Perfil metálico (5x5cm) / 13. Revestimento externo em chapas metálicas / 14. Isolamento térmico (EPS) / 15. Acabamento interno em MDF / 16. Armário embutido na fachada / 17. Rodapé em madeira / 18. Acabamento de piso interno / 19. Camada de regularização / 20. Vedação externa em placas cimentícias / 21. Shaft (tubulações hidráulicas e pluviais) / 22. Batente em madeira / 23. Porta em madeira / 24. Vedação interna em placas cimentícias / 25. Acabamento interno (área molhada) / 26. Laje em concreto armado / 27. Janela basculante de duas folhas em PVC / 28. Moldura em PVC com pingadeira.
19
1. Uma perspeciva de urbanidade e tectônica em habitar o Centro
1
Área selecionada para a implantação de uma midiateca, entre dois sobrados históricos, na intenção de ressignificá-los.
2
3
Dando expressividade aos pátios e conectando os mesmos com os espaços públicos circundantes.
4
Adaptação da volumetria à topografia e às alturas dos sobrados vizinhos.
5
Criação de um outro acesso, por meio da passarela que estrutura os espaços do conjunto como um todo.
6
Volumetria final e fluxos principais da midiateca.
20
Recuperação da volumetria dos demais sobrados que existiam entre eles como forma de retomar a história do local.
Renan Leite Antiqueira Arquitetura e Urbanismo
(I)
(II)
Respondendo a nova demanda e dialogando com as preexistências do local no sentido de valorizá-las, esse projeto se encerra propondo três equipamentos públicos associados ao conjunto: (I) uma Midiateca, na rua Santo Amaro, tomando partido dos dois sobrados históricos que ali remanescem; (2) um ginásio coberto, associado a marquise que permeia todo o conjunto, tendo no esporte a perspectiva de um programa gerador de urbanidade; e (3) um equipamento de caráter social, com restaurante popular, assistência social e centro de acolhimento, que se consolida pelo retrofit do Edifício Garagem América, importante edifício histórico de projeto de Rino Levi existente na área de projeto.
(III) 21
2
Unidade de habitação transicional para refugiados Sem local 2019 Proposta finalista em concurso de projetos Autoria individual
Vista interna da unidade
22
Renan Leite Antiqueira Arquitetura e Urbanismo
Projeto realizado individualmente em 2019 para o concurso de estudantes e recém-formados promovido pela plataforma Concurso Arquitetura, que solicitava uma solução de habitação provisória para imigrantes refugiados, grupos de pessoas em situação de extrema vulnerabilidade. Dos 570 projetos inscritos no concurso, a proposta foi destacada como finalista entre as 20 melhores.
Este projeto busca prover suporte para uma vida de qualidade por meio de uma arquitetura eficaz atrelada ao pensamento urbanístico e ao design, ao contrário do que acontece na realidade atual da maior parte dos campos de refugiados. De produção industrial e montagem rápida, este abrigo pode ser instalado sem necessidade de mão de obra qualificada, cumprindo rapidamente com a necessidade emergencial de um teto. Porém, é mais durável, mais confortável e mais privativo do que um abrigo de emergência comum.
Pensar a crise humanitária de refugiados passa por esferas que transcendem o âmbito da arquitetura e do design e requer uma visão interdisciplinar. Projetar um abrigo não pode estar deassociado de pensar o campo de refugiados, as políticas públicas de acolhimento e a integração dessa população, ou mesmo a conformação das nossas cidades, que precisam ser mais adaptáveis aos fluxos migratórios.
O partido deste projeto é uma forma prismática para a moradia que, ao replicar-se pelo território, proporciona espaços livres, lugares para o despontar da vida coletiva e do sentimento de identidade. Assim sendo, o pop-out é um módulo estrutural pré-fabricado que se desdobra conformando arcos de círculos, cada qual com 3 unidades habitacionais.
Habitação transicional é aquela que oferece condições para que pessoas em situações de vulnerabilidade possam estabilizar suas circunstâncias e se estabelecer em moradias definitivas. Em geral, é como um degrau intermediário entre um abrigo emergencial e uma moradia permanente, e funciona no sentido de dar oportunidade ao indivíduo, à família ou ao grupo de se tornar autossuficiente.
Sua replicação no território se dá de forma geminada a partir de inúmeras possibilidades de combinações, proporcionando interstícios circulares de uso comum. Nesses espaços podem funcionar desde unidades de saúde, assistência social, educação e capacitação, alimentação, centros religiosos ecumênicos até espaços de estar e lazer e tudo o que é necessário para que aqueles que ali se encontram provisoriamente se estabeleçam permanentemente.
O que se propõe aqui é uma mudança de narrativa: parar de olhar para os campos de abrigo como espaços de sobrevivência, e passar a desenhá-los como locais de afirmação e re-existência. Deixar de encarar a situação dos imigrantes forçados como provisória e buscar soluções a longo prazo. É necessário proporcionar uma vida digna e estável mesmo em situação de crise, levando em conta as necessidades sociais e individuais do ser humano – a convivência e a integração e também a identidade, a segurança e a privacidade – de forma a oferecer mais do que uma residência provisória, um habitat de transição.
Tem-se como premissa a sustentabilidade em sua dimensão socioambiental, ao possibilitar um ecossistema de relações simbióticas entre a sociedade, o edificado e o território. Na construção e no funcionamento das unidades, valorizam-se práticas de baixo impacto: pelo uso de materiais reciclados, por tirar proveito de recursos naturais no conforto ambiental – ventilação e iluminação natural –, pelo gerenciamento de resíduos pautado na compostagem e no reaproveitamento de águas cinzas, e pela longa vida útil da estrutura que, findo o seu uso, pode ser desmontada e reutilizada posteriormente.
23
2. Unidade de habitação transicional para refugiados
30°
1
3
5
8,00 m 13,50 m
2
Terraplanagem e demarcação do sítio de implantação
4
Colocação do módulo pop-out préfabricado sobre os trilhos e das placas de piso em compósitos de OSB com estrutura metálica sobre o embasamento de pneus.
6
desgobragem de uma parede divisória e do mezanino no interior de cada unidade, formando um T no qual a divisória auxilia a estruturar o mezanino.
24
Instalação de trilhos metálicos e das fundações em blocos pré-moldados de concreto, além de um embasamento com pneus reutilizados preenchidos com terra.
desdobragem do módulo pop-out, que deve deslizar sobre os trilhos metálicos, e posterior fixação das paredes estruturais às fundações e remoção dos trilhos.
Instalação das vedações externas, portas e janelas, que são fixadas nos montantes metálicos do sistema pantográfico e finalização do interior.
Renan Leite Antiqueira Arquitetura e Urbanismo
Disposição no território
Módulo pop-out finalizado, compreendendo 3 unidades habitacionais
25
2. Unidade de habitação transicional para refugiados
o
nin a z e
² m nta 8,85m a l P a=
0 0,5 1
2
4m
Plantas gerais 26
acessibilidade
Planta térreo
P
la áre nta a = tér 22, reo 8m ²
áre
Renan Leite Antiqueira Arquitetura e Urbanismo
0 0,5 1
Corte AA
Vista interna da unidade
27
2
4m
2. Unidade de habitação transicional para refugiados
28
Renan Leite Antiqueira Arquitetura e Urbanismo
Vista externa do conjunto
29
3
Anexo ao Museu Nacional Rio de Janeiro, RJ, Brasil 2019 Proposta finalista em concurso de projetos Coautoria: Ana C. F. Almeida, Bruno H. G. Lima e Fabiana Granusso.
30
Renan Leite Antiqueira Arquitetura e Urbanismo
Projeto realizado em 2019 para o concurso de estudantes e recém-formados promovido pela plataforma MODO, que solicitava o projeto de um anexo ao Museu Nacional que deveria “solucionar a demanda de espaços qualificados para a recuperação do acervo e abrigar as obras recuperadas do incêndio, devolvendo à população a memória viva da cultura”. Dos quase 60 projetos inscritos no concurso, a proposta foi destacada como finalista entre as 10 melhores.
A partir da inserção de dois edifícios em conjunção com as ruínas do Museu Nacional formando um triângulo, o projeto comenta as camadas do tempo - presente, passado e futuro - sem hierarquias. Em conceito, o fogo que cria a matéria também promove a destruição do Museu, estimulando em seguida a recriação. Convocar a luz, é portanto, uma maneira de depurar estes acontecimentos. Sendo assim, a edificação da Galeria Barro Queimado, cujo programa é essencialmente expositivo, materializa-se em tijolo cerâmico fazendo uma alusão à ciência antropológica, reunindo em seu espaço a coleção recuperada do Museu. Dividida em dois pavimentos, o subsolo abriga a seção técnica enquanto o pavimento térreo abriga o setor da mostra. Os diferentes níveis formam um grande percurso possibilitando a fruição do espaço pelas rampas, a exploração das texturas e a iluminação favorecida pelas aberturas segundo o arranjo dos blocos cerâmicos. Além disso, ao tomar partido do desnível propiciado pelo terreno cria-se um espaço de estar no terraço que volta os olhares para o Museu Nacional, incorporando-o à narrativa. O palácio, por sua vez, aponta para a construção seguinte, em vidro, material esse que, assim como a cerâmica, é produzido a partir da ação ativa do fogo. Este edifício, denominado Centro de Pesquisa LUME, recebe um programa educacional e áreas de apoio para todo o parque como banheiros públicos e ambientes compartilhados de estudo. Assim, fomenta a ciência criando espaços de trabalho tanto para cientistas e acadêmicos, como também para a população em geral, aproximando a universidade da comunidade e assegurando o bom funcionamento institucional e a identidade do povo, o que ajuda a evitar a precarização. Seus acessos se abrem aos quatro cantos, de forma democrática e favorece a visão transparente tanto para o exterior, examinando a paisagem privilegiada pela cota do nível onde está implantado, como também para o seu interior, destacando os laboratórios e inspirando as práticas do saber.
O Museu Nacional, instalado no Palácio de São Cristóvão de completos 200 anos, constituía um acervo junto aos seus itens de valor incomensurável. Apagado o fogo que o consumiu, faz-se necessário manter aceso tal acontecimento, evidenciando as perdas de duzentos anos de trabalho e milhões de anos de conhecimento que desapareceram para sempre. A consagração deste episódio funesto é, além disso, uma tentativa de advertir e impedir novos desastres, opondo-se a conformidade e indiferença para com o patrimônio da humanidade. Este projeto é um comentário sobre a passagem do tempo e o progresso da civilização humana, que não foi e não é um processo linear e ascendente. A chave encontrada para reconhecer este processo descontínuo no acúmulo de conhecimento foi identificar o fogo como um elemento dissolvente e universal. Por ser dificilmente controlado, promoveu caos em diversos momentos da história: do grande incêndio que destruiu a Biblioteca de Alexandria, passando pelas ruínas da Roma de Nero e até a combustão promulgada pela inquisição no século XIII. Entretanto, é este mesmo elemento que regenera e redefine o mundo, seja pela utopia, ou pela imposição do novo. Se o fogo queima, por ele também é possível iluminar. Neste ensaio, o projeto interroga agora as ruínas do Museu Nacional não como um agente conformado, mas atuante, recuperando sua ação inventiva e sobretudo política, assim como a ação do fogo que se deu por uma condição imposta e agora torna-se projeto, programa e matéria.
31
3. Anexo ao Museu Nacional
1. RuĂnas do Museu Nacional presente fogo que consome 2. Galeria Barro Queimado passado fogo que edificou
3. Centro Lume de pesquisas futuro fogo que ilumina
Vista aĂŠrea e diagrama conceitual
32
Renan Leite Antiqueira Arquitetura e Urbanismo
2
3
1
N
Implantação 0
20
40
80m
Vista frontal ao Museu Nacional
33
3. Anexo ao Museu Nacional
A D.01
B
Cobertura Piso livre
livre acesso
D.01
C
D E
F
acesso restrito
Térreo Piso expositivo
A. Terraço B. Café C. Exposição do acervo D. Exposição auiovisual E. Atendimnto ao público F. Sanitários G. Acervo restrito H. Sala de Reparo I. Sala de Restauro J. Digitalização e arquivo K. Limpeza L. Triagem M. HVAC
G
H
I J
F
K L
M Pavimento -1 Piso técnico
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Terraço parque
Térreo expositivo Pav. Técnico
0
2,5
5
Corte AA
10m
Terraço parque
Térreo expositivo Pav. Técnico
0
2,5
5
Corte BB
10m
Galeria Barro Queimado
35
D.02
3. Anexo ao Museu Nacional
05
06 01. Laje em concreto 02. Coleta de águas pluviais 03. Telhado composto 04. Metal expandido 05. Pilar metálico 06. Vidro 07. Bancada em madeira 08. Metal expandido 09. Fundação em radier 10. Forro colméia 11. Parede em alvenaria
04 03 02
01
10
07 11
08 09
0
0,75
1,5
3m
D.02
0
2,5
5
Corte AA
10m
Centro Lume de pesquisas
36
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Cobertura Laje de concreto
Vedações Vidro estrutural
I J E
J B
F
C A
D
K
E
K K I
Programa Centro de pesquisas
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A. Atendimento ao público/ secretaria B. Administrativo/ financeiro C. Diretoria D. Coordenadoria E. Espaços multiuso 1 e 2 F. Apoio aos Funcionários G. Copa H. Vestiário I. HVAC J. Salas de aula K. Laboratórios de pesquisa L. Sanitários
3. Anexo ao Museu Nacional
Relação entre a galeria Barro Queimado e o Museu Nacional
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39
4
Edifício Administrativo São Carlos, SP, Brasil 2019 Colaboração em projeto arquitetônico Arquiteto responsável: Marcelo Suzuki. Equipe: Fabiana Granusso e Macela Martins.
Corte perspectivado
40
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Trabalho realizado em colaboração com o arquiteto e prof. Dr. Marcelo Suzuki, tendo como programa abrigar as atividades administrativas e de atendimento externo de uma organização da cidade de São Carlos/ SP. A participação do autor se deu principalmente na representação do projeto, mas não somente, tendo ele acompanhado grande parte do processo de projeto. O partido do projeto é uma planta quadrada, subdividida em módulos de 6m, a partir dos quais se distribui todo o programa em amplos espaços. A estrutura é metálica e independente, com lajes de concreto e apenas 4 pilares, tendo vãos e balanços considerávies, o que confere bastante liberdade e flexibilidade à planta. A opção pelas paredes internas em dry wall e pela estrutura pré-fabricada em aço têm como proposta um processo construtivo rápido, minimizando as imprecisões na obra e o desperdício de materiais. A implantação do edifício toma partido da inclinação do terreno original, sendo acessibilidade garantida por rampas e um elevador. O programa desenvolve-se em três níveis: o piso inferior, com uma ampla área livre coberta, cujo uso está associado ao lazer e descontração dos funcionários, contando com uma lanchonete, sanitários, e um espelho d’água, e podendo ser usado também para amplas reuniões, como assembleias; o piso térreo, que está associado principalmente ao atendimento externo da organização; e o piso superior, onde concentram-se as atividades administrativas. As amplas fachadas envidraçadas trazem iluminação natural para os espaços de trabalho, e as faces mais expostas a insolação direta recebem um brisesoleil de chapa metálica perfurada. Um vazio no miolo do edifício que transpassa verticalmente os três andares também auxilia na iluminação natural e, associado a um espelho d’água no piso inferior e a uma cobertura descolada da laje, gera um sistema de circulação de ar que resfria naturalmente os ambientes internos, reduzindo a necessidade de condicionamento artificial.
41
5. Edifício Administrativo
A
1. W.C. 2. Lanchonete 3. Recepção 4. Copa 5. Hall 6. Ambientes de trabalho 7. Salas de aula 8. Servidor 9. Almoxarifado 10. Limpeza 11. Presidência 12. Secretaria da presidência 13. Tesouraria 14. Sala de Reuniões 15. Finanças 16. Varandas
N Pavimento -1 0
1,5
3
equipe:
42
MARCELO SUZUKI ARQUITETURA S/C LTDA DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS
6m
Renan Leite Antiqueira Arquitetura e Urbanismo
B
1
1
2
acesso rampa
.\01_ A
B
projeto
43 tĂtulo
Marcelo Suzuki Arquitetura
fase
5. Edifício Administrativo
16
6
9 A
10
8 1. W.C. 2. Lanchonete 3. Recepção 4. Copa 5. Hall 6. Ambientes de trabalho 7. Salas de aula 8. Servidor 9. Almoxarifado 10. Limpeza 11. Presidência 12. Secretaria da presidência 13. Tesouraria 14. Sala de Reuniões 15. Finanças 16. Varandas
6
1
16
N Pavimento térreo 0
1,5
3
equipe:
44
MARCELO SUZUKI ARQUITETURA S/C LTDA DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS
6m
Renan Leite Antiqueira Arquitetura e Urbanismo
B
5
1
1
4
3
acesso principal
.\01_
6 16
A
7
7
acesso rampa
B
projeto
45 tĂtulo
Marcelo Suzuki Arquitetura
fase
5. Edifício Administrativo
16
11
12
A
1. W.C. 2. Lanchonete 3. Recepção 4. Copa 5. Hall 6. Ambientes de trabalho 7. Salas de aula 8. Servidor 9. Almoxarifado 10. Limpeza 11. Presidência 12. Secretaria da presidência 13. Tesouraria 14. Sala de Reuniões 15. Finanças 16. Varandas
1
16
N 1º pavimento 0
1,5
3
equipe:
46
MARCELO SUZUKI ARQUITETURA S/C LTDA DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS
6m
Renan Leite Antiqueira Arquitetura e Urbanismo
B
5
1
1
4
6
A
14
6
15
B
projeto
47 tĂtulo
Marcelo Suzuki Arquitetura
fase
5. EdifĂcio Administrativo
Corte AA
Corte BB 48
Renan Leite Antiqueira Arquitetura e Urbanismo
Cobertura Laje de concreto
1º pavimento Administrativo
Térreo Atendimento externo
Pilotis Área livre
49
5. EdifĂcio Administrativo
50
Renan Leite Antiqueira Arquitetura e Urbanismo
Vista do acesso principal
51
5
Cozinha R. I. Marília, SP, Brasil 2019 Colaboração em projeto de interiores Escritório: Estúdio 90. Arquitetas responsáveis: Mariana Carlotto e Natália Balak.
Hall de entrada e sala de estar
52
Renan Leite Antiqueira Arquitetura e Urbanismo
Projeto de reforma da área social de uma residência em Marília, interior de São Paulo, realizado em colaboração com o escritório Estúdio 90. A participação do autor se deu desde a concepção até o projeto executivo, passando pelos projetos de elétrica, hidráulica e luminotécnico, pela elaboração de moodboard e definição de acabamentos, até a realização dos detalhamento de marcenaria e marmoraria, além de quantitativo de materiais, lista de compras, e manual de obra. O projeto parte de uma demanda, da parte dos clientes, por integração. O casal proprietário da residência buscava a valorização e atualização do imóvel por meio da total integração de sua área social e da requalificação dos espaços, que deveria seguir uma linguagem rústica, mas contemporânea, dialogando com o mobiliário existente e imprimindo, na casa, a personalidade do casal. Tendo essa premissa, além da demolição das paredes que separavam sala e cozinha, foi proposta a retirada da despensa e, como consequência, o redesenho dos gabinetes da cozinha. Reaproveitando o chanfro existente na planta, se propõe uma cristaleira com portas em vidro canelado, que realiza o intermédio entre sala de estar e cozinha, gerando um espaço menos truncado e melhor aproveitado. A cozinha é protagonista desse projeto, uma vez que os moradores adoram cozinhar e receber pessoas. A ilha em granito marrom absoluto oferece uma área generosa para esse hobby, e um forro rebaixado em madeira deixa o ambiente aconchegante, reforçando a qualidade da cozinha como um espaço de estar. No acesso principal aparece novamente o forro rebaixado de madeira, que dobra para a parede, acolhendo quem entra na reridência. Delimitando o espaço desse hall de entrada, foi proposta uma estante de nichos em MDF e montantes em madeira. A escolha da paleta de cores e dos materiais segue a personalidade do casal e dialoga com o mobiliario preexistente, e o uso da madeira e dos tons terrosos reforça a unidade dos ambientes.
53
5. Cozinha R.I.
quartos
Despensa
área de serviço
Cozinha
jardim de inverno
TV
lavabo
Estar
Jantar Planta de situação 0
0,75
1,5
3m
acesso social
Planta de demolição 0
54
0,75
1,5
3m
Renan Leite Antiqueira Arquitetura e Urbanismo
Planta proposta 0
0,5
1
2m
3
8
2 H E
G 7
F
D
Cozinha A 1
B
Jantar J
C 9
I
K
5 6 Legenda
Estar / TV
L
M
4
Mobília nova proposta (especificada na lista de compras) A. Armários baixos em MDF e bancada em granito marrom absoluto B. Torre de fornos em MDF C. Refrigerador D. Cuba dupla em aço inox E. Torneira F. Cooktop G. Ilha com armários baixos em MDF e bancada em granito marrom absoluto H. Jogo de Banquetas I. Cristaleira em MDF e vidro canelado J. Mesa em madeira (1,80 x 1,00 m) K. Recamier de estofado claro L. Sofá de 4 lugares (2,40 x 0,95 m) M. Estante em marcenaria N. Banco-sapateira em madeira
Mobília existente realocada 1. Prateleira em madeira (2,15 x 0,30 m) 2. Aparador em madeira 3. Jogo com prateleiras em madeira (1,60 x 0,30 m) x 3 e (2,60 x 0,30 m) x 1 4. Prateleira em madeira (1,30 x 0,30 m) 5. Prateleira em madeira (1,10 x 0,30 m) 6. TV 7. Jogo de cadeiras 8. Prateleira em madeira (0,60 x 0,30 m) 9. Cristaleira em madeira
55
Hall
N
Gás
Gás
5. Cozinha R.I.
Instalações elétricas 0
Legenda Tomada baixa 110V Tomada média 110V Tomada média 220V Tomada de bancada 110V Tomada de bancada 220V Ponto de TV médio
56
0,5
1
2m
Renan Leite Antiqueira Arquitetura e Urbanismo
Luminotécnica 0
0,5
1
2m
Iluminação embutida no gabinete de MDF Fita de LED branco quente Iluminação embutida no forro rebaixado de madeira Luz LED branco quente Iluminação embutida nas bordas do painel de MDF Fita de LED branco quente
Legenda Lustre existente Plafon redondo de sobrepor (d=30cm) acabamento branco - luz LED cor branco quente Spot de embutir com luz direcionável acabamento branco - luz LED cor branco quente Spot de sobrepor com luz direcionável acabamento branco - luz LED cor branco quente Pendente rentangular calha acabamento preto - luz LED cor branco quente Plafon quadrado de embutir (30x30cm) acabamento branco - luz LED cor branco frio Régua (1,5m) com 3 spots de luz direcionáveis acabamento branco - luz LED cor branco quente
57
5. Cozinha R.I.
3
1
3 3
7
1
1
1
1
5
6
2
1
4
7 2
1 Legenda Paredes 1. Tinta Coral - linho quente 2. Tinta Coral - terra prometida 3. Tinta Coral - creme brulĂŠe 4. Revestimento modular de madeira
Acabamentos 0
Piso 5. Porcelanato Portobello - Pierre Belle 120x120cm Forros 6. Forro em gesso branco 7. Forro rebaixado modular de madeira
58
0,5
1
2m
nicho
nicho
0.78
0.78
0.27
0.66
gaveta
gaveta
gaveta
gaveta
0.75
0.15
gaveta
0.90
0.60
1.95
0.07
0.37
1.28
0.39
0.19
0.80
0.68
0.10
0.80
0.35
Renan Leite Antiqueira Arquitetura e Urbanismo
0.66
0.78
0.78
0.50
0.25
Detalhamento de marcenaria 0
0,25
0,5
1m
Ilha e gabinetes da cozinha
59
5. Cozinha R.I.
Sala de estar, sala de jantar e cozinha integradas
60
Renan Leite Antiqueira Arquitetura e Urbanismo
61
6
Casa R. M. Marília, SP, Brasil 2019 / 2020 Colaboração em projeto arquitetônico e de interiores Escritório: Estúdio 90. Arquitetas responsáveis: Mariana Carlotto e Natália Balak. Equipe: Daniela Fiori
62
Renan Leite Antiqueira Arquitetura e Urbanismo
Estudo preliminar de projeto arquitetônico e de interiores de residência em Marília, interior de São Paulo, realizado em colaboração com a equipe do escritório Estúdio 90. A participação do autor se deu, principalmente, na definição da ambiência da casa, desde as escolhas de materiais e mobiliário, elaboração de moodboards por ambiente, até a configuração dos materiais e cenas para renderização no Lumion. Os proprietários, avós de três crianças, procuraram o escritório para fazer a casa dos sonhos, econômica, mas confortável. Trouxeram como demanda apenas que os espaços de lazer para os netos fossem prioridade e que a residência os atendesse bem na fase da vida em que se encontram. O terreno de tem 12x30m e é plano. Assim, o partido do projeto vem da simplicidade e da integração. A proposta se estrutura a partir de um eixo de circulação central e da relação dos espaços internos com as áreas externas: um pátio principal, verde e aberto; um pátio de lazer, com uma piscina e um deque; um jardim lateral, parte associado a área de serviço, parte voltado para a área social e parte aos quartos; e um jardim posterior, que está diretamente relacionado ao banheiro da suíte. A planta é pensada com o mínimo de paredes possível. A área social é totalmente aberta: estar, jantar, cozinha e área de lazer estão integradas e voltadas para o pátio principal. A ambiência que se propõe segue essa linha sintética, sem excesso de elementos, porém aconchegante. Os materiais escolhidos remetem a elementos naturais, pedras, madeiras, reforçando a relação entre interior e exterior. Os produtos que aqui se apresenta compreendem o primeiro estudo preliminar apresentado aos clientes, e o projeto ainda encontra-se ainda em desenvolvimento.
63
6. Casa R.M.
Moodboard salas de estar, de jantar e cozinha
Moodboard lavanderia
64
Renan Leite Antiqueira Arquitetura e Urbanismo
Moodboard suĂte do casal
Moodboard banheiros
65
6. Casa R.M.
Pátio principal e sua relação com suíte principal
66
Renan Leite Antiqueira Arquitetura e Urbanismo
67
6. Casa R.M.
Área de lazer
Suíte
W.C.
Quarto
W.C.
Área d lazer
Estar
Quarto
68
Jantar
Cozinha
Renan Leite Antiqueira Arquitetura e Urbanismo
Pรกtio de lazer
de r
Lavabo
Serviรงo
Garagem
Plantas da proposta 0
69
1
2
4m
6. Casa R.M.
Entrada, garagem e relação com pátio de lazer
Suíte
W.C.
Quarto
W.C.
Área d lazer
Estar
Quarto
70
Jantar
Cozinha
Renan Leite Antiqueira Arquitetura e Urbanismo
Fachada
de r
Lavabo
Serviรงo
Garagem
Plantas da proposta 0
71
1
2
4m
6. Casa R.M.
Eixo de circulação e relação entre espaços internos e pátios
72
Renan Leite Antiqueira Arquitetura e Urbanismo
73
Renan Leite Antiqueira +55 (14) 9 8219 6832