Editor: Roberto Civita Presidente Executivo: Jairo Mendes Leal Conselho Editorial: Roberto Civita (Presidente), Thomaz Souto Corrêa (Vice-Presidente), Giancarlo Civita, Jairo Mendes Leal, José Roberto Guzzo Diretora Superintendente: Claudia Giudice Diretor de Núcleo: Felix Fassone
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REALIZAÇÃO
PATROCÍNIO
APOIO
LUIZ GONZAGA, O DONO DA FESTA O Prêmio BRAVO! Bradesco Prime de Cul-
reflete à perfeição o espírito de BRAVO!. En-
tura chega à oitava edição celebrando, como
xergamos a arte com amplitude e acredita-
de hábito, a produção artística em diferentes
mos que o diálogo entre diversas expressões
áreas. Teatro, cinema, literatura, dança, ar-
é não apenas instigante como também mui-
tes visuais, música popular e música erudita
tíssimo necessário.
merecem igual atenção do júri e dos profis-
Nosso corpo de jurados reúne músicos,
sionais que se empenharam para concretizar
escritores, cineastas, dramaturgos, artistas
a festa de hoje. É assim desde 2005, quando
plásticos, curadores, acadêmicos e jornalis-
a premiação começou — um ecletismo que
tas. A única categoria do prêmio em que o
público escolhe o vencedor é a de Artista Bradesco Prime do Ano. A eleição, via internet, se baseia numa lista de indicados preparada pela redação. Se em edições anteriores o prêmio homenageou a bossa nova, o tropicalismo e o sambista Noel Rosa, desta vez reverenciamos Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, cujo centenário de nascimento coincide com os 15 anos de BRAVO!.
BRADESCO PRIME. PRESENÇA LADO A LADO COM A CULTURA BRASILEIRA E O TALENTO O Bradesco Prime é patrocinador pelo 8º ano consecutivo do Prêmio BRAVO! Bradesco Prime de Cultura, que reúne as áreas da produção cultural do país e se destaca pela promoção do encontro entre formadores de opinião, artistas e personalidades. Soma-se a isso sua habilidade de acompanhar de perto as demandas de um mundo em permanente evolução e de provocar uma reflexão sobre a cultura brasileira, seus rumos e seus desafios. Mais que uma homenagem às pessoas que levam música, cinema, literatura e teatro a mais pessoas, o tema “Centenário de
Luiz Gonzaga”, escolhido para o evento deste ano, é uma excelente prova deste poder de alinhar-se ao que é inspirador. O Bradesco Prime, assim como a Organização Bradesco, sente-se honrado por vincular seu nome à categoria Artista Prime do Ano, a única da premiação definida pelo voto do público e que tem um significado todo especial. Bradesco Prime. Porque os atributos que constroem uma nação a um só tempo tão plural e tão singular, tão complexa em sua simplicidade, merecem ser aplaudidos de pé.
JURADOS
ARTES VISUAIS
TEATRO
LITERATURA
Bruno Moreschi
Gabriela Mellão
Fabio Victor
é jornalista e artista. Colabora com a revista BRAVO! desde 2008
é jornalista e dramaturga. Tem três peças encenadas, entre elas Correnteza
é repórter do caderno Ilustrada, do jornal Folha de S.Paulo
Mario Gioia
Maria Eugênia de Menezes é repórter do Caderno 2, do jornal O Estado de S.Paulo
é editor do Sabático, suplemento de livros do jornal O Estado de S.Paulo
Rodolpho Parigi
Sérgio Roveri
Ronaldo Bressane
é artista. Possui obras na Pinacoteca do Estado de SP, no MAM da Bahia, entre outros
é jornalista e dramaturgo. Já teve mais de dez peças encenadas
é jornalista, escritor, editor e roteirista. Seu livro mais recente é V.I.S.H.N.U.
é jornalista, crítico de arte e curador
Rinaldo Gama
CINEMA
MÚSICA ERUDITA
MÚSICA POPULAR E SHOW
Ana Francisca Ponzio
Michel Laub
João Luiz Sampaio
José Flávio Júnior
é jornalista, crítica de dança e curadora. Dirige o site Conectedance
é autor de cinco romances e editor de cinema da revista BRAVO!
é crítico musical e editor-assistente do Caderno 2, do jornal O Estado de S.Paulo
é jornalista e crítico musical. Colabora com a revista BRAVO! desde 2004
Peter Rosenwald
Paulo Santos Lima
João Marcos Coelho
Marcelo Costa
é crítico de dança da revista BRAVO!
é crítico de cinema e redator da revista Cinética
é crítico musical do Caderno 2 do jornal O Estado de S.Paulo
é editor do site Scream & Yell. Integra a equipe do Sonora, do Portal Terra
Ricardo Calil
Leonardo Martinelli
Max de Castro
é diretor de núcleo da Trip Editora e crítico de cinema do jornal Folha de S.Paulo
é compositor, professor e assistente editorial da revista Concerto
é multi-instrumentista, compositor, cantor e sócio da produtora Sonido/Nacena
DANÇA
ARTES VISUAIS EXPOSIÇÃO EVERTON AMARO
DIVULGAÇÃO
2011-1961 = 50 ANOS NELSON LEIRNER Um dos mais influentes nomes da arte brasileira, desde os anos 60 o paulistano Nelson Leirner provoca fricções entre os conceitos de popular e erudito, baixa cultura e alta cultura. A retrospectiva do ex-integrante do Grupo Rex, com curadoria de Agnaldo Farias, apresentou uma trajetória de pesquisa profunda, vanguardista e de humor inteligente.
EDOUARD FRAIPONT
PENÉLOPE
PINTURAS: 2011/2012
TATIANA BLASS
PAULO PASTA
Ao abraçar diversas linguagens,
Além da sólida pesquisa na pin-
a jovem paulistana já conta com
tura, a trajetória do paulista Pau-
uma carreira consistente e uma
lo Pasta é marcada por seu papel
poética bela e arrojada. A insta-
influente como mentor das novas
lação na Capela do Morumbi é um
gerações. A exposição proporcio-
de seus melhores trabalhos,
nou uma experiência cromática
com uma apropriação inventiva
de robustez e apontou para outros
de um prédio histórico. A obra
caminhos em sua investigação
destacou-se pelo uso do espaço
pictórica. As telas “noturnas’”
de maneira bem resolvida, com
que fechavam sua individual sin-
um resultado visual de impacto.
tetizavam tal estudo de fôlego.
TEATRO ESPETÁCULO ISABEL SANTANA TERRON
ALESSANDRA HARO
BOM RETIRO 958 METROS TEATRO DA VERTIGEM A peça do Teatro da Vertigem, que comemora 20 anos, aproxima-se de uma intervenção urbana que transita entre o poético e o documental. Por meio de uma história de recursos simples, o diretor mineiro Antonio Araújo fez com que as ruas do bairro, convertidas em um cenário arrebatador, ganhassem voz para contar sua própria história.
ISSO TE INTERESSA? COMPANHIA BRASILEIRA
JULIETA BACCHIN
PEEP CLASSIC ÉSQUILO CIA. CLUB NOIR
DE TEATRO O projeto da Cia. Club Noir para a O percurso de três gerações. Os
montagem das seis tragédias de
nascimentos, as mortes, as per-
Ésquilo chega ao extremo do mi-
das. A Companhia Brasileira de
nimalismo e instaura sobre o pal-
Teatro, com sede em Curitiba,
co um mundo instável, regido por
mira questões comuns da dra-
forças desconhecidas. O diretor
maturgia, mas faz isso sem re-
carioca Roberto Alvim extrai ape-
correr à tradição do drama. No
nas as pulsões essenciais da es-
texto da francesa Noëlle Renau-
crita do autor grego, apresentan-
de, não importa apenas o que é
do-as em montagens sombrias e
dito, mas quando e como se diz.
de grande sofisticação estética.
LITERATURA LIVRO DIVULGAÇÃO
DIVULGAÇÃO
FORMAS DO NADA PAULO HENRIQUES BRITTO Ao submeter linguagem e temas contemporâneos a formas rígidas, o autor carioca desconstrói os mecanismos de certos procedimentos poéticos: o coloquial perde o risco da banalidade e a metrificação alcança a surpresa do verso livre. Tudo para pôr em xeque o sentido da vida e a capacidade da palavra de “representar” o real e o simbólico.
DIVULGAÇÃO
O HABITANTE IRREAL
O MENDIGO QUE SABIA DE
PAULO SCOTT
COR OS ADÁGIOS DE ERASMO DE ROTTERDAM
O romance do escritor gaúcho se
EVANDRO AFFONSO
destaca pela consistência e ori-
FERREIRA
ginalidade dos personagens e pela inventividade da linguagem
Menos presa ao léxico rebuscado
e da estrutura narrativa. Enfoca,
que marcou os primeiros traba-
de modo direto e extremamente
lhos, a prosa do mineiro Evandro
crítico, os rumos da juventude
Affonso Ferreira ganha fluidez
que acreditou na esquerda brasi-
nesse romance curto. A obra exi-
leira no começo dos anos 80 e
be fôlego para mergulhar no ima-
perdeu, nos 2000, alguma espe-
ginário dos desvalidos sem ser
rança e várias ilusões.
piegas, mas antes poética.
DANÇA ESPETÁCULO GAL OPPIDO
WILIAN AGUIAR
CIDADE FERNANDO LEE Há 17 anos em atividade, o Núcleo Omstrab, dirigido pelo bailarino e coreógrafo paulistano Fernando Lee, realizou um verdadeiro mapeamento de São Paulo para produzir o espetáculo. O mosaico cultural e pulsante da capital paulista, as situações da coletividade e seus sons motivaram a experimentação do movimento, da música e da cenografia.
NIGREDO MAURICIO DE OLIVEIRA
CAROL MENDONÇA
THE HOT ONE HUNDRED CHOREOGRAPHERS CRISTIAN DUARTE
Nascido em Goiânia, Mauricio de Oliveira fundou a Cia. Mauricio de
Bailarino e coreógrafo, o paulis-
Oliveira & Siameses em 2005.
tano Cristian Duarte recorreu a
Seu padrão de excelência esten-
100 trechos-obras de 100 coreó-
de-se do elenco à composição cê-
grafos de diferentes vertentes e
nica. A produção consistente é
épocas para conceber o espetá-
marcada por produções como
culo. Ao reinterpretar esse ma-
Objeto Gritante, Jardim Noturno
terial, que vai do clássico ao pop,
e Nigredo, a mais recente, que re-
Duarte procurou refletir sobre os
corre tanto à comedia dell’arte
elementos que constituem a cria-
quanto à tradição do reisado.
ção e a performance.
CINEMA FILME NACIONAL DIVULGAÇÃO
DIVULGAÇÃO
O PALHAÇO SELTON MELLO Em seu segundo longa como diretor, o mineiro Selton Mello homenageia o passado do cinema popular do país e sua origem circense, que passa por Mazzaropi e Trapalhões. O filme também reflete sobre a condição atual do artista, dividido entre criação e burocracias. É um caminho possível para um cinema comercial mais crítico e sofisticado no Brasil.
GABRIEL CHIARASTELLI
OS RESIDENTES
TRABALHAR CANSA
TIAGO MATA MACHADO
JULIANA ROJAS E MARCO DUTRA
Com base na história de um grupo de rebeldes que ocupa uma
Um dos méritos do primeiro lon-
casa semidestruída, o diretor mi-
ga da dupla paulista Juliana Ro-
neiro Tiago Mata Machado revol-
jas e Marco Dutra é a indefinição
ve o vasto material da história (do
do tom, que fica entre o realismo
cinema, das artes plásticas, das
e o fantástico, o drama social e o
vanguardas) para discutir o papel
suspense. A ambiguidade afasta
do projeto estético e político na
clichês, em uma narrativa sobre
atualidade. Faz uma obra de re-
um casal em crise financeira. Um
sistência - valiosa exceção nesse
rigor incomum no cinema brasi-
recente cinema brasileiro.
leiro perpassa a produção.
MÚSICA ERUDITA CD DIVULGAÇÃO
HELOÍSA BORTZ
BAQTE ENSEMBLE VÁRIOS Formado pelas pianistas Karin Fernandes e Catarina Domenici e os percussionistas Heri Brandino e Augusto Moralez, o grupo selecionou obras de compositores que seguem diferentes caminhos estéticos para seu disco de estreia. O resultado é um caleidoscópio da produção de vanguarda do país, em execuções desde já referenciais.
DIVULGAÇÃO
ESPELHO D’ÁGUA
IMAGINÁRIO
CAMERATA ABERTA
LIDIA BAZARIAN
Em três anos incompletos como
Uma coletânea de belíssimas
único grupo permanente dedica-
obras do recente repertório do
do à música contemporânea no
piano contemporâneo brasileiro
país, a paulista Camerata Aberta
e um registro da arte de uma
inaugurou por aqui a até então iné-
grande intérprete. Mais do que
dita prática de música viva em pa-
isso, a paulista Lidia realiza um
drões impecáveis. Tem se apre-
trabalho de colaboração junto
sentado nos maiores festivais do
aos compositores. Essa faceta
mundo. O CD combina clássicos
pode ser conferida neste CD, um
do século 20 com peças de com-
álbum no qual um complexo diá-
positores brasileiros vivos.
logo musical é estabelecido.
MÚSICA POPULAR CD DIVULGAÇÃO
LUIZ BRAGA
ARROCHA CURUMIN Luciano Nakata, o paulistano que atende pela alcunha Curumin, gravou seu disco mais eletrônico. Cada música tem sua própria atmosfera e convidados especiais fazem a diferença no final. Revelação, o músico Russo Passapusso, do grupo Baiana System, contribui com Passarinho e Afoxo-
que. Já Céu é destaque na releitura de Vestido de Prata.
PEDRO LOES
TREME
TUDO TANTO
GABY AMARANTOS
TULIPA RUIZ
O álbum de estreia da cantora
O segundo disco da santista man-
apresenta a música urbana para-
tém o alto padrão exibido em sua
ense para o mundo. Com direção
estreia, Efêmera. O repertório,
artística de Carlos Eduardo Mi-
com infuências de Yoko Ono e da
randa, Treme é muito bem acaba-
vanguarda paulista, confirma
do e possui sonoridade interna-
que a cantora está entre as mais
cional. Isso tudo sem abdicar dos
criativas de sua geração. Tulipa
ritmos regionais, sendo o tecno-
teve a sagacidade de convidar
brega o mais constante. Gaby pos-
Lulu Santos para um dueto na fai-
sui um timbre belíssimo, que deve
xa Dois Cafés, uma das mais bo-
marcar a MPB deste século.
nitas da temporada.
MÚSICA SHOW DIEGO CIARLARIELLO
GABRIEL RINALDI
LONGE DE ONDE KARINA BUHR É difícil não ser tomado pela força performática de Karina Buhr durante o show de seu segundo CD, Longe de Onde. Em sua interpretação visceral, tanto em relação ao trabalho de voz quanto ao de corpo, a cantora baiana, criada em Recife, conta com auxílio especial de Fernando Catatau (Cidadão Instigado) e Edgard Scandurra (Ira!) nas guitarras.
DIVULGAÇÃO
RECANTO
VERDADE, UMA ILUSÃO
GAL COSTA
MARISA MONTE
Caetano Veloso, diretor do espe-
Sucesso de público, o show se
táculo e do disco que deu origem
destaca pela alta qualidade de
a ele, conduziu a parceira de lon-
produção. O pacote de atrações
ga data por um terreno provoca-
compreende desde projeções
dor. Uma parcela da audiência es-
criadas por artistas plásticos até
tranhou os arranjos eletrônicos.
a banda que acompanha Marisa,
Mas a maioria aplaudiu Gal por
com integrantes da Nação Zum-
onde o show passou. A música
bi. Ainda que os shows da carioca
Recanto Escuro entrou para o rol
sempre sejam aulas de profissio-
de clássicos de Caetano que ga-
nalismo e empenho cenográfico,
nharam vida pela voz da baiana.
o atual superou as expectativas.
PERSONALIDADE CULTURAL VALÉRIA MENDONÇA
MARIO MIRANDA/AGÊNCIA FOTO
CARLOS EDUARDO MIRANDA O produtor gaúcho lançou no cenário musical artistas do Norte do país. Em 2012, assinou a produção artística do álbum Treme, de Gaby Amarantos, e o show de Felipe Cordeiro. Sua participação foi fundamental para que a região ganhasse força fora de suas fronteiras. Miranda também dirige o festival Terruá Pará, que está em sua terceira edição.
MARCELO MIN
RENATA DE ALMEIDA
SÉRGIO VAZ
Há 23 anos à frente da Mostra
Criado em 2001, o Sarau da Coo-
Internacional de Cinema, rea-
perifa, idealizado pelo mineiro
lizada em São Paulo, a diretora
Sérgio Vaz, completou 10 anos em
paulistana assume o evento
outubro do ano passado. Desti-
pela primeira vez sem a pre-
nada à discussão de arte e tam-
sença de Leon Cakoff, seu ma-
bém de problemas políticos e so-
rido e idealizador do projeto,
ciais, a iniciativa representou um
falecido em 2011. Neste ano,
grande acontecimento na perife-
além de mais de 300 filmes, o
ria de São Paulo. Vaz também
festival exibiu uma retrospec-
promove, entre outros eventos, a
tiva inédita da obra do russo
Mostra Cultural da Cooperifa e o
Andrei Tarkóvski.
Cinema na Laje.
PROGRAMAÇÃO CULTURAL CARLO FERRERI
DIVULGAÇÃO
CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL As exposições O Mundo Mágico de
Escher, de M. C. Escher, Oneness, de Mariko Mori, e Eu em Tu, de Laurie Anderson, apresentaram as maiores médias de público no mundo segundo o jornal inglês
The Art Newspaper. A instituição, com sedes em SP, RJ, Brasília e BH, também realizou importantes retrospectivas cinematográficas.
DIVULGAÇÃO
CAMARGO
MUSEU DE ARTE MODERNA DO RIO DE JANEIRO
Criada em 1995, um ano após a
A instituição carioca destacou-
morte do pintor Iberê Camargo,
se pela retrospectiva Nan Goldin,
a fundação de Porto Alegre tem
a maior já realizada no país so-
o objetivo de preservar a obra
bre a fotógrafa norte-america-
do artista nascido em Restinga
na. Também hospedou exposi-
Seca, no Rio Grande do Sul. O
ções de artistas emblemáticos,
FUNDAÇÃO IBERÊ
espaço também abrigou expo-
como Louise Bourgeois: O Retor-
sições de outros nomes, como
no do Desejo Proibido e Alberto
Tomie Ohtake, Leonilson e
Giacometti: Coleção da Fondation
De Chirico.
Alberto et Annette Giacometti.
ARTISTA BRADESCO PRIME MARCOS RIBOLLI
BIBI FERREIRA Nascida em Salvador, a atriz transcende as limitações físicas no musical Bibi – Histórias e Can-
ções. Aos 90 anos, demonstra pleno domínio da voz e da expressão. O espetáculo, que estreou em abril no Rio de Janeiro, relembra sua trajetória nos palcos, iniciada em 1941. Criada por ela nos anos 40, a Companhia de Comédias Bibi Ferreira reuniu nomes como Cacilda Becker e Maria Della Costa.
RAFAEL CAMPOS
CAMILA PITANGA
ARQUIVO CID DESTEF
DALTON TREVISAN
A atriz conquistou público e crí-
Considerado um dos mais im-
tica com sua atuação em Eu Re-
portantes escritores brasilei-
ceberia as Piores Notícias de
ros, o curitibano foi condecora-
Seus Lindos Lábios, filme de
do neste ano com dois impor-
Beto Brant e Renato Ciasca. A
tantes prêmios da literatura: o
interpretação da complexa e
Camões, destinado a autores de
instável personagem Lavínia
língua portuguesa, e o Machado
rendeu à carioca de 35 anos o
de Assis, da Academia Brasilei-
prêmio de melhor atriz no Fes-
ra de Letras. Nascido em 1925,
tival do Rio.
o autor publicou em 2011 O Anão
e a Ninfeta e Mirinha.
ARTISTA BRADESCO PRIME GABRIEL RINALDI
RAFAEL ANDRADE/FOLHAPRESS
GAL COSTA Em Recanto, álbum de sonoridade contemporânea, a cantora baiana recorre à tecnologia, em um criativo embate com a máquina. A guitarra elétrica foi substituída por softwares, sintetizadores e baterias eletrônicas. O álbum, formado exclusivamente por criações inéditas de Caetano Veloso, expande a parceria entre os dois artistas.
SILVANA GARZARO
LIA RODRIGUES
WALTER SALLES
Coproduzido pela Bienal de Ve-
Convidado por Francis Ford Co-
neza, Piracema, o mais recente
ppola, o cineasta carioca dirigiu
espetáculo da coreógrafa cario-
a adaptação de On the Road, ro-
ca, colheu elogios em apresen-
mance do escritor Jack Kerou-
tações em Paris, Bruxelas, Rio
ac tido como a bíblia da “gera-
de Janeiro e São Paulo. Há 22
ção beat”. Concretizar o projeto,
anos à frente da Lia Rodrigues
que existia há mais de 40 anos,
Companhia de Danças, instala-
é um feito e tanto. Antes dele, o
da na Favela da Maré, na capital
ator Marlon Brando e o diretor
fluminense, a artista valoriza a
Gus Van Sant já haviam tentado
atuação de bailarinos de dife-
levá-lo às telas, sem sucesso.
rentes tipos físicos.
REALIZAÇÃO
PATROCÍNIO
APOIO