Livreto 8º Prêmio BRAVO! Bradesco Prime de Cultura

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Editor: Roberto Civita Presidente Executivo: Jairo Mendes Leal Conselho Editorial: Roberto Civita (Presidente), Thomaz Souto Corrêa (Vice-Presidente), Giancarlo Civita, Jairo Mendes Leal, José Roberto Guzzo Diretora Superintendente: Claudia Giudice Diretor de Núcleo: Felix Fassone

Coordenação Geral: Núcleo Celebridades e Cultura Coordenação Editorial: Gisele Kato e Mariana Shirai Identidade Visual: Bel Andrade Lima Design: Renan Goulart Pesquisa de Imagens: Valéria Mendonça REDAÇÃO (bravo@abril.com.br) Redator-chefe: Armando Antenore Editora: Gisele Kato Editora de Fotografia: Valéria Mendonça Repórteres: Barbara Heckler e Nina Rahe

Designers: Thiago Bolotta e Renata Miwa Estagiários: Gabriela Leite Rodrigues, Patrícia Lima e Renan Goulart Assistente Administrativa: Renata Grande Garcia Auxiliar Administrativa (Projeto Jovem Cidadão): Anaíra da Silva INTERNET (www.bravonline.com.br) MARKETING E CIRCULAÇÃO Diretora de Marketing: Simone Sousa Gerente de Núcleo: Renata Rezende Gerente de Publicações: Mara Mayumy Yano Consultora de Negócios: Ticiane Midori Shiki Analistas de Marketing: Bianca Mafra e Tatiane Comlosi Estagiário: Marcello Pereira Gerente de Eventos: Eliana Villar Analistas: Marina Decanio, Tatiane de Deus Gerente de Circulação Avulsas: Alessandra Gasparini Gerente de Circulação Assinaturas: Alessandra Pallis


REALIZAÇÃO

PATROCÍNIO

APOIO


LUIZ GONZAGA, O DONO DA FESTA O Prêmio BRAVO! Bradesco Prime de Cul-

reflete à perfeição o espírito de BRAVO!. En-

tura chega à oitava edição celebrando, como

xergamos a arte com amplitude e acredita-

de hábito, a produção artística em diferentes

mos que o diálogo entre diversas expressões

áreas. Teatro, cinema, literatura, dança, ar-

é não apenas instigante como também mui-

tes visuais, música popular e música erudita

tíssimo necessário.

merecem igual atenção do júri e dos profis-

Nosso corpo de jurados reúne músicos,

sionais que se empenharam para concretizar

escritores, cineastas, dramaturgos, artistas

a festa de hoje. É assim desde 2005, quando

plásticos, curadores, acadêmicos e jornalis-

a premiação começou — um ecletismo que

tas. A única categoria do prêmio em que o


público escolhe o vencedor é a de Artista Bradesco Prime do Ano. A eleição, via internet, se baseia numa lista de indicados preparada pela redação. Se em edições anteriores o prêmio homenageou a bossa nova, o tropicalismo e o sambista Noel Rosa, desta vez reverenciamos Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, cujo centenário de nascimento coincide com os 15 anos de BRAVO!.


BRADESCO PRIME. PRESENÇA LADO A LADO COM A CULTURA BRASILEIRA E O TALENTO O Bradesco Prime é patrocinador pelo 8º ano consecutivo do Prêmio BRAVO! Bradesco Prime de Cultura, que reúne as áreas da produção cultural do país e se destaca pela promoção do encontro entre formadores de opinião, artistas e personalidades. Soma-se a isso sua habilidade de acompanhar de perto as demandas de um mundo em permanente evolução e de provocar uma reflexão sobre a cultura brasileira, seus rumos e seus desafios. Mais que uma homenagem às pessoas que levam música, cinema, literatura e teatro a mais pessoas, o tema “Centenário de


Luiz Gonzaga”, escolhido para o evento deste ano, é uma excelente prova deste poder de alinhar-se ao que é inspirador. O Bradesco Prime, assim como a Organização Bradesco, sente-se honrado por vincular seu nome à categoria Artista Prime do Ano, a única da premiação definida pelo voto do público e que tem um significado todo especial. Bradesco Prime. Porque os atributos que constroem uma nação a um só tempo tão plural e tão singular, tão complexa em sua simplicidade, merecem ser aplaudidos de pé.


JURADOS

ARTES VISUAIS

TEATRO

LITERATURA

Bruno Moreschi

Gabriela Mellão

Fabio Victor

é jornalista e artista. Colabora com a revista BRAVO! desde 2008

é jornalista e dramaturga. Tem três peças encenadas, entre elas Correnteza

é repórter do caderno Ilustrada, do jornal Folha de S.Paulo

Mario Gioia

Maria Eugênia de Menezes é repórter do Caderno 2, do jornal O Estado de S.Paulo

é editor do Sabático, suplemento de livros do jornal O Estado de S.Paulo

Rodolpho Parigi

Sérgio Roveri

Ronaldo Bressane

é artista. Possui obras na Pinacoteca do Estado de SP, no MAM da Bahia, entre outros

é jornalista e dramaturgo. Já teve mais de dez peças encenadas

é jornalista, escritor, editor e roteirista. Seu livro mais recente é V.I.S.H.N.U.

é jornalista, crítico de arte e curador

Rinaldo Gama


CINEMA

MÚSICA ERUDITA

MÚSICA POPULAR E SHOW

Ana Francisca Ponzio

Michel Laub

João Luiz Sampaio

José Flávio Júnior

é jornalista, crítica de dança e curadora. Dirige o site Conectedance

é autor de cinco romances e editor de cinema da revista BRAVO!

é crítico musical e editor-assistente do Caderno 2, do jornal O Estado de S.Paulo

é jornalista e crítico musical. Colabora com a revista BRAVO! desde 2004

Peter Rosenwald

Paulo Santos Lima

João Marcos Coelho

Marcelo Costa

é crítico de dança da revista BRAVO!

é crítico de cinema e redator da revista Cinética

é crítico musical do Caderno 2 do jornal O Estado de S.Paulo

é editor do site Scream & Yell. Integra a equipe do Sonora, do Portal Terra

Ricardo Calil

Leonardo Martinelli

Max de Castro

é diretor de núcleo da Trip Editora e crítico de cinema do jornal Folha de S.Paulo

é compositor, professor e assistente editorial da revista Concerto

é multi-instrumentista, compositor, cantor e sócio da produtora Sonido/Nacena

DANÇA




ARTES VISUAIS EXPOSIÇÃO EVERTON AMARO

DIVULGAÇÃO

2011-1961 = 50 ANOS NELSON LEIRNER Um dos mais influentes nomes da arte brasileira, desde os anos 60 o paulistano Nelson Leirner provoca fricções entre os conceitos de popular e erudito, baixa cultura e alta cultura. A retrospectiva do ex-integrante do Grupo Rex, com curadoria de Agnaldo Farias, apresentou uma trajetória de pesquisa profunda, vanguardista e de humor inteligente.


EDOUARD FRAIPONT

PENÉLOPE

PINTURAS: 2011/2012

TATIANA BLASS

PAULO PASTA

Ao abraçar diversas linguagens,

Além da sólida pesquisa na pin-

a jovem paulistana já conta com

tura, a trajetória do paulista Pau-

uma carreira consistente e uma

lo Pasta é marcada por seu papel

poética bela e arrojada. A insta-

influente como mentor das novas

lação na Capela do Morumbi é um

gerações. A exposição proporcio-

de seus melhores trabalhos,

nou uma experiência cromática

com uma apropriação inventiva

de robustez e apontou para outros

de um prédio histórico. A obra

caminhos em sua investigação

destacou-se pelo uso do espaço

pictórica. As telas “noturnas’”

de maneira bem resolvida, com

que fechavam sua individual sin-

um resultado visual de impacto.

tetizavam tal estudo de fôlego.


TEATRO ESPETÁCULO ISABEL SANTANA TERRON

ALESSANDRA HARO

BOM RETIRO 958 METROS TEATRO DA VERTIGEM A peça do Teatro da Vertigem, que comemora 20 anos, aproxima-se de uma intervenção urbana que transita entre o poético e o documental. Por meio de uma história de recursos simples, o diretor mineiro Antonio Araújo fez com que as ruas do bairro, convertidas em um cenário arrebatador, ganhassem voz para contar sua própria história.


ISSO TE INTERESSA? COMPANHIA BRASILEIRA

JULIETA BACCHIN

PEEP CLASSIC ÉSQUILO CIA. CLUB NOIR

DE TEATRO O projeto da Cia. Club Noir para a O percurso de três gerações. Os

montagem das seis tragédias de

nascimentos, as mortes, as per-

Ésquilo chega ao extremo do mi-

das. A Companhia Brasileira de

nimalismo e instaura sobre o pal-

Teatro, com sede em Curitiba,

co um mundo instável, regido por

mira questões comuns da dra-

forças desconhecidas. O diretor

maturgia, mas faz isso sem re-

carioca Roberto Alvim extrai ape-

correr à tradição do drama. No

nas as pulsões essenciais da es-

texto da francesa Noëlle Renau-

crita do autor grego, apresentan-

de, não importa apenas o que é

do-as em montagens sombrias e

dito, mas quando e como se diz.

de grande sofisticação estética.


LITERATURA LIVRO DIVULGAÇÃO

DIVULGAÇÃO

FORMAS DO NADA PAULO HENRIQUES BRITTO Ao submeter linguagem e temas contemporâneos a formas rígidas, o autor carioca desconstrói os mecanismos de certos procedimentos poéticos: o coloquial perde o risco da banalidade e a metrificação alcança a surpresa do verso livre. Tudo para pôr em xeque o sentido da vida e a capacidade da palavra de “representar” o real e o simbólico.


DIVULGAÇÃO

O HABITANTE IRREAL

O MENDIGO QUE SABIA DE

PAULO SCOTT

COR OS ADÁGIOS DE ERASMO DE ROTTERDAM

O romance do escritor gaúcho se

EVANDRO AFFONSO

destaca pela consistência e ori-

FERREIRA

ginalidade dos personagens e pela inventividade da linguagem

Menos presa ao léxico rebuscado

e da estrutura narrativa. Enfoca,

que marcou os primeiros traba-

de modo direto e extremamente

lhos, a prosa do mineiro Evandro

crítico, os rumos da juventude

Affonso Ferreira ganha fluidez

que acreditou na esquerda brasi-

nesse romance curto. A obra exi-

leira no começo dos anos 80 e

be fôlego para mergulhar no ima-

perdeu, nos 2000, alguma espe-

ginário dos desvalidos sem ser

rança e várias ilusões.

piegas, mas antes poética.


DANÇA ESPETÁCULO GAL OPPIDO

WILIAN AGUIAR

CIDADE FERNANDO LEE Há 17 anos em atividade, o Núcleo Omstrab, dirigido pelo bailarino e coreógrafo paulistano Fernando Lee, realizou um verdadeiro mapeamento de São Paulo para produzir o espetáculo. O mosaico cultural e pulsante da capital paulista, as situações da coletividade e seus sons motivaram a experimentação do movimento, da música e da cenografia.


NIGREDO MAURICIO DE OLIVEIRA

CAROL MENDONÇA

THE HOT ONE HUNDRED CHOREOGRAPHERS CRISTIAN DUARTE

Nascido em Goiânia, Mauricio de Oliveira fundou a Cia. Mauricio de

Bailarino e coreógrafo, o paulis-

Oliveira & Siameses em 2005.

tano Cristian Duarte recorreu a

Seu padrão de excelência esten-

100 trechos-obras de 100 coreó-

de-se do elenco à composição cê-

grafos de diferentes vertentes e

nica. A produção consistente é

épocas para conceber o espetá-

marcada por produções como

culo. Ao reinterpretar esse ma-

Objeto Gritante, Jardim Noturno

terial, que vai do clássico ao pop,

e Nigredo, a mais recente, que re-

Duarte procurou refletir sobre os

corre tanto à comedia dell’arte

elementos que constituem a cria-

quanto à tradição do reisado.

ção e a performance.


CINEMA FILME NACIONAL DIVULGAÇÃO

DIVULGAÇÃO

O PALHAÇO SELTON MELLO Em seu segundo longa como diretor, o mineiro Selton Mello homenageia o passado do cinema popular do país e sua origem circense, que passa por Mazzaropi e Trapalhões. O filme também reflete sobre a condição atual do artista, dividido entre criação e burocracias. É um caminho possível para um cinema comercial mais crítico e sofisticado no Brasil.


GABRIEL CHIARASTELLI

OS RESIDENTES

TRABALHAR CANSA

TIAGO MATA MACHADO

JULIANA ROJAS E MARCO DUTRA

Com base na história de um grupo de rebeldes que ocupa uma

Um dos méritos do primeiro lon-

casa semidestruída, o diretor mi-

ga da dupla paulista Juliana Ro-

neiro Tiago Mata Machado revol-

jas e Marco Dutra é a indefinição

ve o vasto material da história (do

do tom, que fica entre o realismo

cinema, das artes plásticas, das

e o fantástico, o drama social e o

vanguardas) para discutir o papel

suspense. A ambiguidade afasta

do projeto estético e político na

clichês, em uma narrativa sobre

atualidade. Faz uma obra de re-

um casal em crise financeira. Um

sistência - valiosa exceção nesse

rigor incomum no cinema brasi-

recente cinema brasileiro.

leiro perpassa a produção.


MÚSICA ERUDITA CD DIVULGAÇÃO

HELOÍSA BORTZ

BAQTE ENSEMBLE VÁRIOS Formado pelas pianistas Karin Fernandes e Catarina Domenici e os percussionistas Heri Brandino e Augusto Moralez, o grupo selecionou obras de compositores que seguem diferentes caminhos estéticos para seu disco de estreia. O resultado é um caleidoscópio da produção de vanguarda do país, em execuções desde já referenciais.


DIVULGAÇÃO

ESPELHO D’ÁGUA

IMAGINÁRIO

CAMERATA ABERTA

LIDIA BAZARIAN

Em três anos incompletos como

Uma coletânea de belíssimas

único grupo permanente dedica-

obras do recente repertório do

do à música contemporânea no

piano contemporâneo brasileiro

país, a paulista Camerata Aberta

e um registro da arte de uma

inaugurou por aqui a até então iné-

grande intérprete. Mais do que

dita prática de música viva em pa-

isso, a paulista Lidia realiza um

drões impecáveis. Tem se apre-

trabalho de colaboração junto

sentado nos maiores festivais do

aos compositores. Essa faceta

mundo. O CD combina clássicos

pode ser conferida neste CD, um

do século 20 com peças de com-

álbum no qual um complexo diá-

positores brasileiros vivos.

logo musical é estabelecido.


MÚSICA POPULAR CD DIVULGAÇÃO

LUIZ BRAGA

ARROCHA CURUMIN Luciano Nakata, o paulistano que atende pela alcunha Curumin, gravou seu disco mais eletrônico. Cada música tem sua própria atmosfera e convidados especiais fazem a diferença no final. Revelação, o músico Russo Passapusso, do grupo Baiana System, contribui com Passarinho e Afoxo-

que. Já Céu é destaque na releitura de Vestido de Prata.


PEDRO LOES

TREME

TUDO TANTO

GABY AMARANTOS

TULIPA RUIZ

O álbum de estreia da cantora

O segundo disco da santista man-

apresenta a música urbana para-

tém o alto padrão exibido em sua

ense para o mundo. Com direção

estreia, Efêmera. O repertório,

artística de Carlos Eduardo Mi-

com infuências de Yoko Ono e da

randa, Treme é muito bem acaba-

vanguarda paulista, confirma

do e possui sonoridade interna-

que a cantora está entre as mais

cional. Isso tudo sem abdicar dos

criativas de sua geração. Tulipa

ritmos regionais, sendo o tecno-

teve a sagacidade de convidar

brega o mais constante. Gaby pos-

Lulu Santos para um dueto na fai-

sui um timbre belíssimo, que deve

xa Dois Cafés, uma das mais bo-

marcar a MPB deste século.

nitas da temporada.


MÚSICA SHOW DIEGO CIARLARIELLO

GABRIEL RINALDI

LONGE DE ONDE KARINA BUHR É difícil não ser tomado pela força performática de Karina Buhr durante o show de seu segundo CD, Longe de Onde. Em sua interpretação visceral, tanto em relação ao trabalho de voz quanto ao de corpo, a cantora baiana, criada em Recife, conta com auxílio especial de Fernando Catatau (Cidadão Instigado) e Edgard Scandurra (Ira!) nas guitarras.


DIVULGAÇÃO

RECANTO

VERDADE, UMA ILUSÃO

GAL COSTA

MARISA MONTE

Caetano Veloso, diretor do espe-

Sucesso de público, o show se

táculo e do disco que deu origem

destaca pela alta qualidade de

a ele, conduziu a parceira de lon-

produção. O pacote de atrações

ga data por um terreno provoca-

compreende desde projeções

dor. Uma parcela da audiência es-

criadas por artistas plásticos até

tranhou os arranjos eletrônicos.

a banda que acompanha Marisa,

Mas a maioria aplaudiu Gal por

com integrantes da Nação Zum-

onde o show passou. A música

bi. Ainda que os shows da carioca

Recanto Escuro entrou para o rol

sempre sejam aulas de profissio-

de clássicos de Caetano que ga-

nalismo e empenho cenográfico,

nharam vida pela voz da baiana.

o atual superou as expectativas.


PERSONALIDADE CULTURAL VALÉRIA MENDONÇA

MARIO MIRANDA/AGÊNCIA FOTO

CARLOS EDUARDO MIRANDA O produtor gaúcho lançou no cenário musical artistas do Norte do país. Em 2012, assinou a produção artística do álbum Treme, de Gaby Amarantos, e o show de Felipe Cordeiro. Sua participação foi fundamental para que a região ganhasse força fora de suas fronteiras. Miranda também dirige o festival Terruá Pará, que está em sua terceira edição.


MARCELO MIN

RENATA DE ALMEIDA

SÉRGIO VAZ

Há 23 anos à frente da Mostra

Criado em 2001, o Sarau da Coo-

Internacional de Cinema, rea-

perifa, idealizado pelo mineiro

lizada em São Paulo, a diretora

Sérgio Vaz, completou 10 anos em

paulistana assume o evento

outubro do ano passado. Desti-

pela primeira vez sem a pre-

nada à discussão de arte e tam-

sença de Leon Cakoff, seu ma-

bém de problemas políticos e so-

rido e idealizador do projeto,

ciais, a iniciativa representou um

falecido em 2011. Neste ano,

grande acontecimento na perife-

além de mais de 300 filmes, o

ria de São Paulo. Vaz também

festival exibiu uma retrospec-

promove, entre outros eventos, a

tiva inédita da obra do russo

Mostra Cultural da Cooperifa e o

Andrei Tarkóvski.

Cinema na Laje.


PROGRAMAÇÃO CULTURAL CARLO FERRERI

DIVULGAÇÃO

CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL As exposições O Mundo Mágico de

Escher, de M. C. Escher, Oneness, de Mariko Mori, e Eu em Tu, de Laurie Anderson, apresentaram as maiores médias de público no mundo segundo o jornal inglês

The Art Newspaper. A instituição, com sedes em SP, RJ, Brasília e BH, também realizou importantes retrospectivas cinematográficas.


DIVULGAÇÃO

CAMARGO

MUSEU DE ARTE MODERNA DO RIO DE JANEIRO

Criada em 1995, um ano após a

A instituição carioca destacou-

morte do pintor Iberê Camargo,

se pela retrospectiva Nan Goldin,

a fundação de Porto Alegre tem

a maior já realizada no país so-

o objetivo de preservar a obra

bre a fotógrafa norte-america-

do artista nascido em Restinga

na. Também hospedou exposi-

Seca, no Rio Grande do Sul. O

ções de artistas emblemáticos,

FUNDAÇÃO IBERÊ

espaço também abrigou expo-

como Louise Bourgeois: O Retor-

sições de outros nomes, como

no do Desejo Proibido e Alberto

Tomie Ohtake, Leonilson e

Giacometti: Coleção da Fondation

De Chirico.

Alberto et Annette Giacometti.


ARTISTA BRADESCO PRIME MARCOS RIBOLLI

BIBI FERREIRA Nascida em Salvador, a atriz transcende as limitações físicas no musical Bibi – Histórias e Can-

ções. Aos 90 anos, demonstra pleno domínio da voz e da expressão. O espetáculo, que estreou em abril no Rio de Janeiro, relembra sua trajetória nos palcos, iniciada em 1941. Criada por ela nos anos 40, a Companhia de Comédias Bibi Ferreira reuniu nomes como Cacilda Becker e Maria Della Costa.

RAFAEL CAMPOS


CAMILA PITANGA

ARQUIVO CID DESTEF

DALTON TREVISAN

A atriz conquistou público e crí-

Considerado um dos mais im-

tica com sua atuação em Eu Re-

portantes escritores brasilei-

ceberia as Piores Notícias de

ros, o curitibano foi condecora-

Seus Lindos Lábios, filme de

do neste ano com dois impor-

Beto Brant e Renato Ciasca. A

tantes prêmios da literatura: o

interpretação da complexa e

Camões, destinado a autores de

instável personagem Lavínia

língua portuguesa, e o Machado

rendeu à carioca de 35 anos o

de Assis, da Academia Brasilei-

prêmio de melhor atriz no Fes-

ra de Letras. Nascido em 1925,

tival do Rio.

o autor publicou em 2011 O Anão

e a Ninfeta e Mirinha.


ARTISTA BRADESCO PRIME GABRIEL RINALDI

RAFAEL ANDRADE/FOLHAPRESS

GAL COSTA Em Recanto, álbum de sonoridade contemporânea, a cantora baiana recorre à tecnologia, em um criativo embate com a máquina. A guitarra elétrica foi substituída por softwares, sintetizadores e baterias eletrônicas. O álbum, formado exclusivamente por criações inéditas de Caetano Veloso, expande a parceria entre os dois artistas.


SILVANA GARZARO

LIA RODRIGUES

WALTER SALLES

Coproduzido pela Bienal de Ve-

Convidado por Francis Ford Co-

neza, Piracema, o mais recente

ppola, o cineasta carioca dirigiu

espetáculo da coreógrafa cario-

a adaptação de On the Road, ro-

ca, colheu elogios em apresen-

mance do escritor Jack Kerou-

tações em Paris, Bruxelas, Rio

ac tido como a bíblia da “gera-

de Janeiro e São Paulo. Há 22

ção beat”. Concretizar o projeto,

anos à frente da Lia Rodrigues

que existia há mais de 40 anos,

Companhia de Danças, instala-

é um feito e tanto. Antes dele, o

da na Favela da Maré, na capital

ator Marlon Brando e o diretor

fluminense, a artista valoriza a

Gus Van Sant já haviam tentado

atuação de bailarinos de dife-

levá-lo às telas, sem sucesso.

rentes tipos físicos.


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