Clipping do Varejo - 04/07/2016

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CLIPPING DO VAREJO


O curso de Marketing de Varejo: da Estratégia à Execução, nunca foi tão atual! Nos momentos de crise, temos que ser mais precisos em nossas escolhas, preservando os recursos da empresa, fidelizando o shopper e blindando o negócio em relação à concorrência. A edição atual conta com conteúdo atualizado em conceitos e casos práticos, aula no Retail Lab e muita novidade sobre o que acontece no mundo. Garanta já a sua participação. Inscreva-se! Prof. Ricardo Pastore Fundador e Coordenador do Núcleo de Varejo da ESPM e Retail Lab. Doutorando e mestre em Varejo; pós-graduado em Marketing pela ESPM; Economista. Mais de trinta anos de experiência em grandes redes varejistas, em que atuou como executivo em cargos como diretor de operações, diretor comercial e director-geral. Consultor de varejo, atende indústrias e redes de lojas com programas de treinamento e de consultoria em trade marketing, gestão de categoria, aumento do desempenho na execução do ponto-devenda, estudo de margens comerciais e processos operacionais. De 18 a 22/7/2016, das 19h30 às 22h30. Saiba mais pelo varejo.espm.br


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UPER & HIPER

Walmart integra lojas e deve investir mais R$ 550 milhões A rede de supermercados Walmart vai investir R$ 550 milhões no Brasil no segundo semestre e fechar 2016 com um aporte total de R$ 1 bilhão. O montante repete o do ano passado, mas é menor em valores reais, ao se considerar a inflação, de 10,67% em 2015. A companhia acaba de concluir o processo de integração logística de 414 lojas, de sete diferentes bandeiras que o grupo controla no país. A medida, que unificou sistemas e procedimentos de estoque, levou dois anos, consumiu R$ 750 milhões e 20% do aporte previsto para 2016. A outra parte desse valor contemplará a abertura de três unidades -duas delas no Nordeste e uma em local a definir- e a reforma de lojas já em operação, diz Flávio Cotini, presidente do Walmart Brasil. “Queremos

racionalizar

recursos, implantar refrigeradores com portas nas unidades para economizar luz, lâmpadas que gastam menos.” Nas lojas, o comportamento do consumidor mudou com a crise. “Percebemos um aumento da frequência na primeira semana do mês, quando a maioria dos clientes recebeu seu salário, e uma queda nas idas ocasionais.” No fim do ano passado, a rede anunciou que fecharia 60 lojas em todo o país, que apresentavam baixo desempenho e equivaliam a cerca de 5% do total de vendas. “Para o balão subir, tem de tirar alguns sacos de areia. Antes da crise, muitas empresas fizeram importantes movimentos de expansão por imaginar um cenário que não se concretizou.”

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RAIO-X Walmart Brasil

485 é o número de lojas do grupo no país, sendo 414 de varejo

70.355 são os funcionários no Brasil; a marca está em 28 países R$ 29,3 BILHÕES foi o faturamento bruto em 2015, terceiro maior resultado do ano passado, segundo a Abras (O Negócio do Varejo – 04/07/2016)


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UPER & HIPER

Sonda vai inaugurar três lojas até o final do ano O plano de expansão da rede Sonda para este ano, contempla a abertura de três unidades. As inaugurações vão ocorrer até o final do ano, em São Paulo, onde estão todas as 39 lojas da varejista. “Mesmo com essa expansão, o Sonda segue conservador quanto a seu crescimento para 2016 devido à crise econômica e política na qual o

País se encontra. Não estamos esperando nada muito além do que conquistamos no ano passado”, disse José Domingos Barral, presidente do Grupo, ontem (28/06) durante a 6ª edição da BR Week (Brazilian Retail Week), feira do setor de varejo, que acontece até esta quinta-feira (19/06), em São Paulo.

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De acordo com o 45º Ranking de Supermercados de SM, em 2015, o Sonda apresentou queda de 1,8% nas vendas, já descontada a inflação média de 9,1%, calculado pelo IPCA. Com a abertura de três unidades, a varejista alcançou um faturamento de R$ 3,1 bilhões.

(Supermercado Moderno – 29/06/2016)


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ANAL FARMA

Aché compra laboratório Tiaraju e avança em fitoterápicos A farmacêutica Aché acaba de comprar o laboratório gaúcho Tiaraju, voltado à produção de medicamentos fitoterápicos. O valor da aquisição não foi divulgado, a empresa afirmou apenas que o montante está dentro dos investimentos previstos para 2016, que devem totalizar 160 milhões neste ano. Com a operação, ela passa a integrar 12 novos produtos a seu portfólio. “Isso possibilitará ao laboratório buscar a liderança neste segmento, por meio de lançamentos de produtos diferenciados que completarão nosso portfólio inovador, que é reconhecido por médicos e pela população”, disse Paulo Nigro, presidente da companhia, em nota. “Nossa equipe está totalmente focada em colocar a serviço do Aché nossa expertise em mais de 25 anos no segmento, desenvolvendo

produtos inovadores e de alta qualidade”, completou Antonio Rigon, fundador do Laboratório Tiaraju. De acordo com dados fornecidos pela Aché, o mercado de produção de remédios à base de plantas medicinais movimentou 1,1 bilhão de reais no Brasil em 2015. Com a compra, a empresa deve lançar oito novos nutracêuticos, compostos de nutrientes que agem como remédios, até o ano que vem. A estratégia vai possibilitar que ela dobre o faturamento nesse nicho, ampliando a participação em um mercado de 1,3 bilhão de reais por ano. Além disso, o investimento no Tiaraju vai possibilitar a entrada da Aché no segmento de nutricosméticos que, segundo ela, movimenta 360 milhões de reais no país. “Lançaremos, a partir do início de 2017, uma linha completa

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de nutricosméticos, trazendo produtos com formulações inovadoras”, disse Nigro. A Aché começou a fazer pesquisas com plantas em 1980. Em 2005, lançou o Acheflan, primeiro fitomedicamento 100% desenvolvido no país, de acordo com a farmacêutica. Ela entrou no setor de nutracêuticos em 2011, quando firmou parceria com a inglesa Oxford Pharmascience para trazer suplementos alimentares ao país. Hoje, estão em seu portfólio o Inellare, Cativa, Collestra e Dose D, por exemplo. A companhia brasileira trem quatro complexos industriais, em Guarulhos (SP), São Paulo (SP), Londrina (PR) e Anápolis (GO). Possui quase 4.500 colaboradores e fabrica 316 marcas de 762 tipos de remédio. (Exame – 04/07/2016)


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CONOMIA

Famílias da nova classe média retornam para base da pirâmide Entre 2014 e 2018, 5,21 milhões de famílias brasileiras deverão deixar a classe C rumo à base da pirâmide social devido, principalmente, ao quadro desfavorável aos trabalhadores de baixa qualificação, revertendo a expansão da nova classe média ocorrida em anos recentes. A estimativa é da Tendências Consultoria, que não vê espaço para o consumo voltar a puxar o crescimento do PIB. “A classe C voltará a ser destaque? Achamos que não no médio prazo”, diz o diretor de análise setorial e inteligência de mercado da Tendências, Adriano Pitoli, autor do estudo. O encolhimento da nova classe média reverteria o processo de mobilidade social que durou até recentemente. Entre 2006 e 2013, segundo o estudo, 3,87 milhões de famílias deixaram as classes D e E rumo à nova classe média na esteira do

boom de consumo e renda. Pitoli atribui o declínio da classe C não só ao agravamento do desemprego, mas também a uma mudança na dinâmica econômica. “O reajuste do salário mínimo e o impacto do Bolsa Família foram importantes, mas o principal fator foi a dinâmica econômica dos setores de serviços e consumo puxando o PIB. São setores que empregam mão de obra de menor qualificação”, explica. “Com a crise aguda, há setores sofrendo proporcionalmente mais que o PIB. A crise está afetando mais os trabalhadores de baixa qualificação.” O desemprego é maior nessa faixa devido ao maior custo para demitir, recontratar e qualificar os trabalhadores mais preparados. No médio prazo, acredita Pitoli, não há espaço para o consumo de bens e serviços puxar a expansão do

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PIB, situação que perduraria até 2020. “Estamos assistindo ao fenômeno da ex-nova classe C”, diz. Levantamento do Depec (Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos) do Bradesco também aponta para encolhimento da classe C, ciclo que ainda deve piorar ao longo do próximo ano. Com base em dados da Pnad Contínua, Ana Maria Bonomi Barufi, do Depec, calcula que 72 milhões de brasileiros eram parte das classes D e E no fim do primeiro trimestre deste ano. No fim de 2015, o número estimado era de 70,6 milhões. No fim de 2014, os segmentos D e E somavam 65,5 milhões de pessoas. “Mais do que nunca o sistema de proteção social vai ser relevante no País”, diz Ana Maria. (Valor Econômico – 04/07/2016)


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ERCADO

Rótulos deverão indicar presença de alergênicos a partir de hoje Embalagens de comidas e bebidas terão, a partir de hoje (3), de trazer informações sobre a presença de substâncias que comumente causam alergias. Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), aprovada em junho do ano passado, obriga a indústria alimentícia a a informar nos rótulos a presença dos principais alimentos que levam a alergias alimentares. O prazo para que a indústria se adequasse à norma foi de um ano. A iniciativa foi aprovada após intensa mobilização de pais e mães que enfrentam dificuldades em identificar quais alimentos seus filhos podem consumir. As famílias criaram, em 2014, a campanha Põe no Rótulo, para dar visibilidade à demanda. Segundo Cecília Cury, uma das coordenadoras do Põe

no Rótulo, a norma atende à necessidade destas famílias e foi amplamente discutida pela sociedade. “Quando o meu filho teve o diagnóstico [de alergia à soja e ao leite], o mais difícil era saber se tinha a possibilidade de o produto conter uma das substâncias às quais ele era alérgico. Uma batedeira usada para misturar outro alimento que contém alergênico, por mais que seja lavada, pode ainda ficar com vestígios das substâncias e passar para uma nova preparação que não leva diretamente o ingrediente”, explica. A advogada conta que, por muitas vezes, ligava para o Serviço de Atendimento ao Consumidor e o máximo que ouvia era “senhora, leia o rótulo” ou “senhora, não temos a obrigação de dar esse tipo de informação”. “Agora, o consumidor vai

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ter a informação disponível o tempo todo no rótulo”, comemorou. No Brasil, estima-se que de 6% a 8% das crianças com menos de 6 anos de idade sofram de algum tipo de alergia. Na maior parte dos casos, a única forma de evitar o surgimento de sintomas é evitar o consumo dos alimentos. Em nota, a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (ABIA) diz que reconhece como legítimas as demandas do consumidor por informações claras nos rótulos sobre a presença de alergênicos na composição dos produtos. (Agência Brasil – 04/07/2016)

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ERCADO

Após atingir mínima histórica, varejo nacional começa a ensaiar retomada A série de resultados negativos nas vendas no varejo brasileiro pode estar próxima do fim. No mês passado, o índice que analisa o movimento do comércio registrou alta de 0,1% frente a abril, o que pode significar o início de uma curva ascendente do indicador. Apesar de ainda não ser possível cravar que a recuperação do setor já começou, especialistas consultados pela reportagem acreditam que, ao menos, os dados mostram uma estabilização que interrompe uma sequência negativa que persistia desde setembro do ano passado, quando houve a última alta mensal nas vendas do comércio brasileiro. De acordo com dados do varejo apurados pela Boa Vista SCPC, o movimento do comércio avançou 0,1% em maio deste ano, na comparação com o mês imediatamente anterior.

Na avaliação dos últimos 12 meses, também calculada pela Boa Vista, no entanto, o índice atingiu a mínima negativa histórica (-5,1%), o que significa que as vendas do varejo brasileiro estão no mesmo patamar de abril de 2012. A entidade iniciou a avaliação sobre o movimento do comércio em janeiro de 2010. “O resultado de maio mostra uma possível estabilidade. As vendas e, em consequência, os índices não caíram ou registraram quedas menores que as verificadas nos meses anteriores. Acreditamos que, lentamente, a interrupção das quedas signifique o início de uma recuperação gradual do setor”, comenta o economista da Boa Vista SCPC, Flávio Calife. Entre os segmentos que registram alta em maio, na comparação com abril, estão

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supermercado, alimentos e bebidas (1,2%); combustíveis e lubrificantes (0,3%); e outros artigos do varejo (2,3%). Todos os indicadores passaram por ajuste sazonal. Para que a recuperação se efetive, entretanto, outros elementos da econômica terão de apresentar melhoras. “Índices de confiança, inflação e taxas de juros têm de acompanhar ou não conseguiremos sair do fundo do poço”, diz Calife. Em São Paulo, de acordo com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) a confiança do consumidor local subiu 7,9% em junho, na comparação com maio, e atingiu 98 pontos – valor mais alto do indicador desde abril de 2015. (Eletrolar.com – 29/06/2016)

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ERCADO

Oferta da Mondelēz pode atrair outros interessados pela Hershey A fabricante americana de alimentos e bebidas Mondelēz International Inc. fez uma oferta de cerca de US$ 23 bilhões pela gigante dos chocolates Hershey Co., também americana, um negócio que poderia unir duas das maiores fabricantes de doces do mundo. A Mondelēz, que fabrica os biscoitos Oreo e as barras de chocolate Cadbury, entre outros produtos, recentemente enviou uma carta à Hershey propondo a união a um preço de US$ 107 por ação, com o pagamento metade em dinheiro e metade em ações, dizem pessoas a par da proposta. A Hershey rejeitou a oferta imediatamente, informando que seu conselho concluiu que essa manifestação de interesse não fornece nenhuma base para negociações com a Mondelēz. As ações da Hershey subiram 15%, para US$ 111,87, com

a divulgação da oferta pelo The Wall Street Journal. As da Mondelēz subiram 5%, para US$ 45,13. A Hershey, fabricante dos chocolates Kisses e das barras de chocolate com seu nome, tinha um valor de mercado de US$ 21 bilhões até a divulgação da notícia pelo WSJ, e a Mondelēz, de US$ 69 bilhões. Qualquer tipo de negócio exigiria a aprovação do Hershey Trust, controladora da Hershey, com 8,4% das ações ordinárias da empresa e 81% de seu poder de voto. Ele já se opôs à venda da empresa no passado. O breve comunicado da Hershey não mencionou a controladora, mas a Mondelēz parece preparada para ir mais longe em busca do negócio. A Mondelēz está prometendo proteger empregos depois da fusão, instalar a sede da nova empresa combinada em Hershey, no Estado americano

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da Pensilvânia, e chamá-la de Hershey, segundo uma das pessoas. O negócio entre a Mondelēz e a Hershey criaria a maior empresa de doces do mundo, unindo as atuais segunda e quinta colocadas por receita, de acordo com a firma de pesquisa Euromonitor. A Mondelēz ocupa a segunda posição, atrás da Mars Inc. Acredita-se que o negócio enfrentaria pouca resistência das autoridades de proteção à concorrência nos EUA, já que a Mondelēz não tem uma presença própria no mercado de chocolate americano. A Hershey, fabricante dos chocolates Cadbury, vendidos nos EUA num acordo de licenciamento com a Mondelēz, tem uma presença limitada fora dos EUA. (The Wall Street Journal – 04/07/2016) Notícia completa em varejo.espm.br


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AREJO FASHION

Brasil é hostil para varejistas internacionais de vestuário O ambiente no Brasil dificulta a participação de varejistas de moda internacionais, e não apenas por causa da crise econômica. Na avaliação da consultoria Sonne, especializada em gestão de marcas, a perspectiva é que aspectos estruturais continuem a representar entraves para as grifes estrangeiras por pelo menos mais uma década. “Ainda que o governo faça tudo certo e consiga reverter os indicadores macroeconômicos hoje negativos, o país ainda não tem um ambiente favorável para o modelo de negócios que essas companhias adotam globalmente”, afirmou Maximiliano Bavaresco, sócio-diretor da Sonne Consultoria. Esses modelos de negócios, observou o analista, dependem de uma cadeia de produção e de um sistema de logística muito

eficientes, com capacidade de entrega e adaptação a mudanças na demanda muito rápidas. “Atualmente a cadeia de confecção no Brasil não tem essa agilidade”, diz. Os custos também são mais altos em função da carga tributária elevada, dos custos com logística mais altos, entre outros fatores. “Se as empresas optam pela importação o problema é maior por conta da variação cambial, das tarifas de importação e de burocracias para o desembaraço de produtos na alfândega”, observa Bavaresco. Como resultado, praticamente todas as grifes internacionais são obrigadas a trabalhar no Brasil com preços mais altos em relação aos praticados no exterior. “O problema é que essas empresas começam a atingir uma faixa de preço que tira a competitividade com as grandes varejistas

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brasileiras”, disse o analista. De acordo com o levantamento feito pela consultoria, entre as grifes internacionais com operação no Brasil, a C&A e a Forever 21 são as únicas que se posicionam em uma faixa de preços que atendem as classes B e C, em linha com suas grandes concorrentes brasileiras, como Renner, Riachuelo, Marisa e Hering. Esse posicionamento fica em linha com o praticado pelas redes no exterior. Outras marcas, como Gap, Zara e TopShop, operam no Brasil com preços mais altos em comparação às varejistas nacionais, passando a ter um foco mais voltado às classes A e B. De acordo com a Sonne, esse perfil de preços também é mais alto do que o praticado pelas companhias no mercado internacional. (O Negócio do Varejo – 04/07/2016) Notícia completa em varejo.espm.br


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CLIPPING DO VAREJO

Este informativo é destinado à comunidade de interesse

sobre varejo, formada por alunos, ex alunos, professores e

funcionários de empresas parceiras do Retail Lab, o laboratório de Varejo do Núcleo de Estudos de Varejo da ESPM. Produzido por:

Raphael Sparvoli João do Carmo

Coordenação:

Prof. Ricardo Pastore


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