CLIPPING DO VAREJO
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AROS LEITORES
É muito comum observarmos novas teorias sobre o futuro do varejo com certa descrença, afinal as lojas convencionais vão muito bem, crescem e continuam atendendo os seus clientes. Então, por quê introduzir inovações, principalmente as tecnológicas e desconfigurar totalmente o formato existente? As respostas ainda não são tão claras, mas lojas inovadoras nem sempre vendem mais, porém são muito mais lucrativas. Certa vez, visitando loja pertencente a uma rede reconhecida por sua liderança e inovação, fui questionado por um empresário do setor sobre o faturamento daquela unidade. Respondi com um valor por aproximação, o que não causou nenhum espanto, muito pelo contrário, afinal o empresário que me acompanhava julgou baixo o faturamento. Mas na segunda pergunta, a coisa mudou quanto ao resultado final. Ao receber a resposta também por valor aproximado, aí sim ficou espantado; era quase o triplo do resultado que obtinha em sua rede. Modelos inovadores servem para rentabilizar o acionista e satisfazer clientes mais exigentes. Se você ainda tem dúvida sobre as mudanças que chegam para transformar o varejo, é bom rever os seus conceitos. Boa Leitura!
Ricardo Pastore, Prof. Msc
Coordenador do Núcleo de Estudos e Negócios do Varejo - ESPM
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URSOS E-commerce: Os Novos Caminhos do Varejo As vendas no varejo pela internet crescem a níveis surpreendentes, sempre acima da média das vendas no varejo tradicional. Esse fenômeno é mundial e inserem, a cada dia, mais empresas em um revolucionário canal de negócios. Para atuar nesse contexto, as organizações buscam profissionais com visão estratégica e capacidade de adaptação aos novos desafios e oportunidades proporcionadas pelo ambiente digital, que agreguem valor às estruturas existentes e inovem constantemente. Para empreendedores, é uma oportunidade de planejar o desenvolvimento dos negócios sobre bases de conhecimentos mais sólidos. Data: 20/05/2015 • Local: Vila Olímpia Inscrições Abertas: http://goo.gl/YDsBPG
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Marketing para Shopping Centers
O Curso Marketing para Shopping Centers, oferecido pelo Núcleo de Estudos e Negócios do Varejo da ESPM, surgiu há 7 anos, a partir da necessidade de oferecer uma visão mais aprofundada e atualizada sobre os conceitos de marketing aplicados especificamente ao segmento de shopping centers.
Atualmente, a função do marketing nos shoppings vai além da gestão da comunicação, da promoção de vendas e inclui atividades como planejamento estratégico, CRM, gestão de crise, pesquisa de comportamento de compras, marketing de varejo, mídias sociais e uso de novas tecnologias interativas. Esses programas que inova e se renova a cada ano, inclui a presença de palestrantes convidados, aulas no Retail Lab e visitas externas no espaço denominado Retail Tour. Data: 23/04/2015 • Local: Vila Olímpia Inscrições Abertas: http://goo.gl/BxLHWC
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URSOS
Marketing do Varejo Fashion
Para todo e qualquer varejo, as ações de marketing devem estar de acordo com as necessidades do público-alvo e do mercado.
No mercado de moda, o número de marcas que estão migrando para o varejo é cada vez maior e, portanto, faz-se condição primordial o bom gerenciamento e planejamento do composto de marketing varejista. As lojas são fruto de planejamento estratégico e de gestão aprimorada para garantir a construção da imagem desejada pela empresa e o resultado necessário para manter e expandir o negócio.
Os formatos são os mais variados para esse segmento, comconcept stores, pop-up stores, boutiques, magazines, on-line, e a exigência do consumidor final é cada vez mais ,para que todos os canais e propostas estejam em harmonia e integrados, e que gerem a experiência de compra esperada pelos consumidores atuais.
Data: 13/04/2015 • Local: Joaquim Távora Inscrições Abertas: http://goo.gl/wrhqCb
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URSOS
Shopper Marketing: a Influência no Momento da Compra
A decisão de escolha de um produto e/ou marca efetiva-se no ponto de venda sendo esse um momento importante de concentrar esforços de marketing. Para tanto, é preciso compreender bem como pensa e agem as pessoas durante o ato de compra num ponto de venda. O shopper é a pessoa que realiza uma compra, independente de ela ser consumidora ou não. Entender como o shopper se comporta na loja, suas atitudes, onde quer investir o seu tempo e gastar sua energia pode ser um guia importante para dar suporte às decisões estratégicas.
Shopper marketing é descrito por especialistas como o próximo grande passo do marketing estratégico de varejo. Seus fundamentos estão na geração de insights e na filosofia de gerenciamento por categorias, tendo o potencial de melhorar a criatividade e a efetividade das ações de ponto de venda.
Data: 04/05/2015 • Local: Joaquim Távora Inscrições Abertas: http://goo.gl/kUAMRY
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ANAL FARMA
Horizon Pharma adquire farmacêutica por US$ 1,1 bilhão A Horizon Pharma anunciou a aquisição da Hyperion Therapeutics por US$ 1,1 bilhão. A farmacêutica ofereceu US$ 46 por ação, um aumento de 7,6% em relação ao valor de fechamento das ações da Hyperion. Segundo o Wall Street Journal, o acordo irá contribuir com US$ 100 milhões ao Ebitda da Horizon já em 2016, sendo US$ 50 milhões em cortes de custos. A aquisição irá incluir dois
tratamentos para condições raras ao portfólio da Horizon. Os dois remédios, Ravicti e Buphenyl, trouxeram US$144,4 milhões em vendas no ano passado. O negócio também irá ampliar a infraestrutura para doenças “órfãs”, segundo o presidente da Horizon, Timothy P. Walbert. Doenças órfãs são condições raras, nas quais companhias farmacêuticas não costumam investir.
A transação foi aceita pelas duas empresas e deve ser finalizada no fim do segundo trimestre. Em setembro, a Horizon mudou sua sede para Dublin, na Irlanda, para reduzir o pagamento de impostos. Essa mudança possibilitou a compra da irlandesa Vidara Therapeutics International, por US$ 587 milhões. (Exame – 31/03/2015)
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UPER & HIPER
Carrefour supera GPA em 2014 O Carrefour no Brasil apresentou faturamento bruto de R$ 37,9 bilhões em suas 258 lojas no Brasil e ocupa, então, a primeira posição entre os supermercadistas, superando, novamente, o varejo alimentar do Grupo Pão de Açúcar, representado pelas marcas Extra, Pão de Açúcar e o atacado Assaí, e que apresentou receita de R$ 34,741 bilhões. O valor de faturamento bruto do Carrefour Brasil foi divulgado em ranking da Abras (Associação Brasileira
de Supermercados). Pelo ranking, porém, o GPA aparece na primeira colocação, com 2.143 lojas e um faturamento bruto de R$ 72,3 bilhões. No entanto, esse valor inclui as operações não-alimentares, de varejo eletroeletrônico, como a Via Varejo e Cnova. Excluindo essas operações, o Carrefour passa a primeiro colocado. O ranking ainda traz o Walmart Brasil na terceira colocação, com R$ 29,6 bilhões em faturamento bruto em 2014 e 544 lojas. O Cencosud, por sua vez,
aparece na quarta posição, com 220 lojas no País e faturamento de R$ 9,7 bilhões. Em seguida, aparece o Zaffari, com 30 lojas e R$ 4,2 bilhões de faturamento, como é possível verificar no quadro abaixo.* É importante ressaltar que a Abras não faz distinção entre
as demais operações das companhias, considerando os varejos eletroeletrônico das empresas e também o atacado. (NoVarejo - Escrito por Camila Mendonça – 01/04/2015)
*Gráfico no site varejo.espm.br
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Receita do Cencosud sobe 5,5% em 2014 A receita da varejista chilena Cenconsud cresceu 5,5% no acumulado do ano, alcançando CLP 10,9 bilhões (pesos chilenos), devido a maiores receitas em todas as unidades de negócio do grupo. Durante 2014, o crescimento dos supermercados contornou 6,6%. A receita nessa Divisão
no quatro trimestre cresceu 7,7% ano a ano, alcançando CLP 2.242.506 milhões. O crescimento foi resultado da abertura de 12 novas lojas e um aumento na SSS (Same Store Sales) em todos os mercados em que a Cencosud opera. De acordo com relatório divulgado na sexta-feira
(27/3), o lucro anual, por sua vez, chegou a CLP 191,024 milhões, 16,9% inferior ao de 2013, o que é explicado, principalmente, pelo impacto da desvalorização do peso chileno em relação ao dólar e pelo aumento da inflação doméstica no Chile.
(Supermercado Moderno – 31/03/2015)
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Sacolas plásticas não podem mais ser distribuídas em pontos comerciais de São Paulo Entre idas e vindas, quatro anos após a sanção da lei, desta vez parece que é para valer: os estabelecimentos comerciais de São Paulo estão proibidos de vender ou distribuir as tradicionais sacolas plásticas a partir deste domingo, 5. Em substituição, os comércios poderão disponibilizar, gratuitamente ou não, embalagens nas cores verde e cinza, de origem vegetal e, portanto, menos prejudiciais ao meio ambiente. As embalagens verdes só deverão ser usadas para descartar lixo reciclável e as de cor cinza, para lixo comum. Quem não respeitar as cores será multado. O descumprimento da lei, que é de 2011 e foi regulamentada em janeiro, pode render multa de R$ 500 a R$ 2 milhões aos estabelecimentos, segundo a gravidade e o impacto do dano provocado ao meio
ambiente. O cidadão que não cumprir as regras poderá receber advertência. Em caso de reincidência, poderá pagar multa com valor entre R$ 50 e R$ 500. A multa vale apenas para quem colocar lixo orgânico no saco verde. Não será multado quem colocar resíduos sólidos secos na sacola cinza. O secretário municipal de Serviços Simão Pedro explica que os estabelecimentos não são obrigados a disponibilizar aos consumidores as sacolas verde e cinza. Ficará a cargo de cada comércio a decisão de distribuí-las. “Alguns já cobram pelas novas sacolas, mas não vamos entrar nessa discussão. Essa é uma relação de mercado. Alguns vão cobrar R$ 0,08, outras, R$ 0,50. É uma decisão dele (estabelecimento) com o cliente dele”, afirmou. Segundo Simão Pedro, os
grande supermercados são responsáveis por cerca de 70% das sacolas plásticas distribuídas na capital. O titular explica que as sacolas autorizadas pela Prefeitura são biodegradáveis, compostas por 51% de matéria-prima vegetal e, por isso, menos agressivas ao meio ambiente. “Essa sacola nova é feita de uma forma renovável. Um vegetal você planta e colhe, o petróleo não. Você só extrai e não tem reposição na natureza”. (Estadão – 06/01/2015)
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Em tempos de aperto, marcas mais baratas ganham força Dois indicadores econômicos divulgados na semana passada – a previsão de que a inflação pode ficar acima de 8% este ano e a maior taxa de desemprego para fevereiro desde 2011 – reforçam o comportamento ainda mais cauteloso do consumidor. Para segurar os gastos, na hora de ir ao supermercado, ele está mais disposto a experimentar, como mostra uma pesquisa do instituto Data Popular. A mudança de comportamento pode beneficiar empresas que investem em produtos mais baratos, além de aumentar a participação das marcas próprias de grandes varejistas. Entre as companhias que estão buscando abocanhar fatia de mercado nesses tempos de crise está a fabricante de bens de consumo Hypermarcas. “É o momento da escolha inteligente”, diz o presidente
da empresa Claudio Bergamo. “É a hora de melhorar a relação custo-benefício dos produtos. E estamos com uma série de propostas nesse sentido.” A Hypermarcas disputa mercado em segmentos em que Unilever, Procter & Gamble, Johnson & Johnson são consideradas marcas “premium”. No segmento de fraldas, por exemplo, lançou uma linha da marca Pompom que “garante um bebê sequinho por até 14 horas” – benefício que será usado para brigar em pé de igualdade com opções mais caras nas prateleiras de farmácias e supermercados. Ao longo do ano passado, lembra Bergamo, a empresa “repaginou” marcas como Monange (beleza feminina), Bozzano (beleza masculina) e Cenoura & Bronze (protetores solares). Os esmaltes Risqué também ganharam
nova fórmula, que agora é hipoalergênica.
“A gente já vinha com essa visão (de oferecer um bom custo-benefício). Achamos que, em 2015, isso vai ficar mais disseminado.” A Hypermarcas não é a única que está se mexendo para oferecer opções que caibam no bolso do consumidor. O Grupo Pão de Açúcar está investindo pesadamente na ampliação de seu portfólio de marcas próprias – especialmente nos supermercados e hipermercados Extra, bandeira voltada à classe C. A companhia já oferecia desde 2008 a marca Qualitá, também presente nas lojas Pão de Açúcar, a um preço 15% mais baixo do que a média das líderes das categorias em que atua. (Exame – 31/03/2015)
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Philips vende atividades de iluminação por US$ 2,8 bilhões A gigante da eletrônica Philips anunciou nesta terça-feira a venda de suas atividades de iluminação a um grupo de investidores, em mais uma etapa para intensificar sua especialização na tecnologia médica. “A Philips assinou um acordo com o consórcio liderado pela GO Scale Capital, que vai comprar 80,1% das ações da Philips na atividade de iluminação”, afirma a empresa em um comunicado. O grupo holandês espera receber 2,8 bilhões de dólares e um pagamento condicional de outros 100 milhões de dólares.
Em setembro do ano passado, a Philips anunciou a intenção de dividir-se em duas empresas distintas. De um lado as lâmpadas de LED e faróis de automóvel e do outro o setor de saúde e objetos de cuidado pessoal e do lar. Após a operação, a nova empresa continuará com o nome de Lumileds e será dirigida por Pierre-Yves Lesaicherre. “A Philips continuará sendo um importante cliente da Lumileds”, acrescentou o grupo, que conservará 19,9% das ações. A Philips, que tem 112.000
funcionários, se dedicou durante muitos anos à fabricação de aparelhos de televisão e produtos eletrodomésticos, mas há uma década investe especialmente na produção de equipamento médico de alta tecnologia, como aparelhos de ressonância magnética. A empresa também investe nos produtos de cuidado pessoal, um mercado com alta margem de lucro, pouco exposto à concorrência das economias emergentes. (Exame – 31/03/2015)
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Grupo italiano compra a Amazon de luxo e cria líder do setor O grupo italiano Yoox confirmou a aquisição da londrina Net-a-Porter, comércio eletrônico de moda de luxo, por US$ 775 milhões. A fusão criará a maior varejista online de bens de luxo do mundo, com valor de mercado de mais de US$ 2,5 bilhões. As duas empresas afirmaram que estavam em conversas ontem e confirmaram a fusão nesta terça-feira em comunicado. A Net-a-Porter já era conhecida como Amazon de luxo, por causa do seu tamanho e influência no setor. A nova empresa se chamará Yoox Net-A-Porter Group e será listada na bolsa italiana, onde a Yoox já opera como companhia aberta. A empresa criada com a fusão terá mais força para competir no mercado online. Diversas lojas de departamento estão investindo em comércio eletrônico e varejistas como a Amazon.com estão criando
seções específicas para luxo, acirrando a concorrência. “Empreendimentos estabelecidos estão sendo cada vez mais perturbados por gigantes tecnológicos”, disse Johann Rupert, chaiman do grupo Richemont. “É com isso em mente que acreditamos que é importante aumentar a liderança e tamanho, para proteger a singularidade da indústria de luxo”. “Hoje, abrimos as portas para a maior loja de moda de luxo”, disse Natalie Massenet, fundadora da Net-a-Porter, em um comunicado. “Será uma loja que nunca fecha, sem fronteiras geográficas, uma loja que conecta e inspira milhões de consumidores globais preocupados com estilo, oferecendo acesso para as grifes de estilistas mais finas”. O grupo Richemont terá 50% da nova empresa. No entanto, os seus direitos de
voto se limitarão a 25% para preservar a independência da companhia. Natalie Massenet será chairman executiva da nova empresa, enquanto Federico Marchetti, fundador e CEO do Yoox, será o presidente. O negócio ainda depende da aprovação dos acionistas do grupo Yoox, o que deve ocorrer em junho de 2015. A aquisição deve estar completa em setembro de 2015. Depois disso, a companhia deve lançar uma oferta pública de ações para levantar cerca de 200 milhões de euros para aumentar o caixa. As negociações entre Richemont e Yoox começaram em 2013, segundo aBloomberg. (Exame – 31/03/2015)
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Este informativo é destinado à comunidade de interesse
sobre varejo, formada por alunos, ex alunos, professores e
funcionários de empresas parceiras do Retail Lab, o laboratório de Varejo do Núcleo de Estudos de Varejo da ESPM. Produzido por:
Raphael Sparvoli João do Carmo
Coordenação:
Prof. Ricardo Pastore