Clipping do Varejo
Caros Leitores A Copa do Mundo 2014 será um megaevento e pode alavancar os negócios de qualquer varejista, mesmo os que vendem produtos que não estejam atrelados diretamente ao evento. A principal justificativa para se fazer uma afirmação como esta é a motivação. As pessoas estarão envolvidas emocionalmente, entrarão “no clima” e nada melhor do que oferecer produtos e serviços a consumidores motivados e confiantes; as objeções mais comuns são minimizadas. Portanto prepare-se, motive sua equipe, planeje bem e aposte no crescimento real de suas vendas em 2014: os seus clientes - locais e globais - estarão ainda mais motivados!
Boa Leitura!
Ricardo Pastore, Prof. Msc
Coordenador do Núcleo de Estudos e Negócios do Varejo - ESPM
Mercado Comércio teme perdas de até 30% por greve dos bancos A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mandou carta à Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) nesta quinta-feira pedido um acordo para o fim da greve dos bancários, estimando que o varejo possa sofrer perdas de até 30 por cento nos primeiros dias de outubro caso a paralisação se prolongue até o quinto dia útil do mês. Como grande parte das empresas executam suas folhas de pagamento nesse período, a CNDL afirma que ele também responde por um dos momentos de maior consumo interno, com os trabalhadores fazendo operações financeiras após receberem seus salários. “Se a greve se prolongar e alcançar o quinto dia útil do mês, o comércio pode sofrer perdas na ordem de 30 por cento no período”, afirmou Roque Pelizzaro Junior, presidente da entidade, em comunicado. A CNDL, que representa mais
de 1,2 milhão de pontos de venda no Brasil, pressiona por um acordo imediato para o fim da greve, que começou em 19 de setembro. Na véspera, o Comando Nacional dos Bancários anunciou a ampliação da paralisação com o fechamento de 11.156 agências e centros administrativos no país, número 81,5 por cento maior que o registrado no primeiro dia da greve, segundo o grupo. No início de setembro, os trabalhadores rejeitaram em assembleias proposta de reajuste de 6,1 por cento formulada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Eles reivindicam um aumento salarial de 11,93 por cento e participação nos lucros de três salários acrescido de 5.553,15 reais, entre outras demandas. “Vamos reforçar ainda mais o movimento para quebrar a intransigência da Fenaban e arrancar uma proposta
decente”, disse coordenador do Comando Nacional e presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), Carlos Cordeiro, em comunicado no final da quarta-feira. Procurada, a Febraban não se manifestou imediatamente nesta quinta-feira. (Exame - 03/10/2013).
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Mercado Italiana Lavazza abre loja no Brasil com conceito gourmet Com uma cafeteria design e uma pegada gourmet, a marca de café italiana Lavazza vai abrir sua primeira loja no Brasil. A bandeira será Lavazza Espression, uma das três que a empresa possui espalhadas pelo mundo e a mais sofisticada de todas. Embora o conceito seja outro, pelo tamanho e variedade de itens, a cafeteria vai disputar espaço com a Starbucks. Já em termos de apreço pelo visual, sua concorrente mais imediata é a suíça Nespresso. Mas ainda que as duas invistam pesado no design e na modernidade das lojas, a Lavazza prefere associar seu nome a grandes nomes da fotografia do que correr o mundo com a imagem de George Clooney. A inauguração está prevista para novembro, no número 1.091 da alameda Santos, em São Paulo. O grupo de investidores brasileiros que comprou a marca pretende ter 30 lojas próprias em cinco anos e abrir
mais cem franquias até 2019. A primeira será uma flagship (loja-conceito), maior do que as que virão depois e, portanto, de montagem mais cara. Cálculos preliminares indicam que seu custo aproximado será por volta de R$ 1,5 milhão. Além da carta de cafés, o cardápio terá doces, sanduíches e opções de massa. Entre salgados, sobremesas e bebidas, serão cerca de 50 itens. A equipe gastronômica, apoiada por chefs de cozinha internacionais, tem entre seus consultores o espanhol Ferran Adrià. É ele quem assina um dos sucessos da loja: o espressione, um expresso que tem uma espuma com diferentes sabores de café. “Todo o conceito é gourmet – o que terá um apelo corporativo, mas também entre o público teen”, afirma Ionathan Joelsons, diretor de marketing da Lavazza Espression Brasil. Cafeteria que se preza no Brasil tem que ter pão de queijo –
regra à qual a rede se submeteu. Essa tropicalização do cardápio contemplou ainda outros itens. Mas tudo foi validado pela equipe italiana. Os baristas e a equipe estão sendo preparados no Centro de Treinamento Lavazza em São Paulo, que já existia. Embora não tivesse loja própria, a empresa atua no mercado brasileiro de food-service há bastante tempo. É Lavazza o café servido em lugares como por exemplo a Z Deli. Mas, segundo os italianos, apenas agora o público local vai conhecer o conceito 100% Lavazza, que se personifica em lojas como a Espression, já presente em 16 países, da China a Armênia. (Valor Econômico - 02/10/2013).
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Mercado Compras de final de ano devem ser as menores em 7 anos Com o orçamento mais apertado e mais preocupado com o emprego, o consumidor reduziu a intenção de compra no último trimestre, quando são feitas as compras de Natal e Dia da Criança, para o nível mais baixo já registrado para esse período nos últimos sete anos. Somente 46,8% dos paulistanos pretendem comprar ao menos um bem durável (geladeira, computador, celular) entre outubro e dezembro deste ano, segundo levantamento do Provar (Programa de Administração do Varejo) da USP, feito com 500 consumidores da capital no início de setembro. No quarto trimestre do ano passado, esse percentual era de 56%. O resultado do comportamento do consumidor deve afetar a expansão do varejo neste ano –o crescimento previsto é de 4%, ante 7,8% do ano passado. Com juros mais altos, a intenção de usar crédito também
diminuiu em relação ao terceiro trimestre, segundo mostram os dados do levantamento. “O consumidor está mais cauteloso, já que 21,5% do orçamento da família estão comprometidos com pagamento de crediário. Esse é o segundo maior gasto, só perde para educação”, diz o professor Nuno Fouto, coordenador de pesquisas do programa. No último trimestre de 2012, os gastos com crediário consumiam 18,9% do orçamento doméstico. E, descontados todos os gastos, só sobram 7,3% da renda familiar para consumir. Como o endividamento das famílias também cresce em um ritmo mais acelerado do que a soma dos salários (massa salarial) nos últimos sete anos, a tendência é de planejar mais os gastos, segundo análise do economista Fábio Silveira, da GO Associados.
de compra do consumidor é maior em itens de menor valor, como vestuário e calçados (24%) do que com produtos da linha branca (8%), por exemplo. A intenção de gasto com produtos eletroeletrônicos, por exemplo, caiu 26% na comparação do quarto trimestre deste ano com o do ano passado. “O que se percebe é um esgotamento do ciclo de consumo. Deve ser um final de ano mais contido. Além de comprar menos, o consumidor está cada vez mais atrás de preço porque está com menos poder de compra por causa da inflação mais elevada.” O estudo do Provar também mostra que há uma correlação de gastos do consumidor, chamado de índice de transferência. “Quando o consumidor precisa gastar com manutenção do carro, por exemplo, deixa de comprar roupa”, diz Fouto.
SUBSTITUIÇÃO Isso explica porque a intenção
(Folha de S.Paulo - 03/10/2013).
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Cursos - Inscrições Abertas SHOPPER MARKETING: A INFLUÊNCIA NO MOMENTO DA COMPRA A decisão de escolha de um produto e/ou marca efetiva-se no ponto de venda e esse é um momento importante para concentrar esforços de marketing. Para tanto, é preciso compreender bem como pensa e como agem as pessoas durante o ato de compra em um ponto de venda. O shopper é a pessoa que realiza uma compra, sendo ela consumidora ou não. Entender como o shopper se comporta na loja, suas atitudes, onde quer investir o seu tempo e gastar sua energia pode ser um guia importante para suportar decisões estratégias.
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Mercado A terceira idade como uma significativa classe consumidora A “nova geração” de idosos está mais ativa, mais preocupada com a saúde e mais rica do que nunca. Poucos varejistas têm notado o que isso significa para suas vendas. Não há dúvidas de que o número de idosos no mundo está aumentando rapidamente. Um dos indicadores é a estimativa das Nações Unidas de que cerca de 800 milhões de pessoas com mais de 60 anos estavam iniciando os preparativos para a aposentadoria ou já estavam contemplando a possibilidade em 2012. A previsão é de que esse número pule para 2,03 bilhões até 2050. Não é diferente no Brasil. Recente pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontou que a expectativa de vida do brasileiro aumenta quatro meses a cada ano. Subiu de 62,5 anos, em 1980, para 73,7, em 2010. Enquanto o impacto desse crescimento sobre os orçamentos governamentais
está sendo discutido de maneira intensa, um número muito pequeno de varejistas e fabricantes tem notado que essa mudança etária pode gerar incrementos às suas receitas. Essa “nova geração” de idosos está mais ativa, mais preocupada com a saúde e mais rica do que nunca. No Reino Unido, por exemplo, as pessoas com mais de 50 anos são responsáveis por 80% das compras de automóveis “top de linha”. O poder de consumo dessas pessoas representa uma grande oportunidade. As estimativas do censo de 2012 dos Estados Unidos mostram que famílias chefiadas por pessoas de 55 a 64 anos de idade possuem uma renda mediana de US$ 55.748 em comparação com a renda de US$ 49.659 daquelas famílias chefiadas por pessoas de 25 a 34 anos de idade. Um dos focos da terceira idade é gastar seu dinheiro com alimentos e bebidas. Outro
levantamento no Reino Unido indica que as pessoas entre 50 e 64 anos gastam 50% mais com produtos alimentícios do que aquelas com menos de 30 anos. À medida que os consumidores vão ficando mais velhos, eles mudam sua abordagem em relação aos alimentos que consomem, e para prolongar um estilo de vida ativo, focam em produtos mais saudáveis. Deste modo, a atitude mais sensata dos fabricantes e dos varejistas é tratar esse segmento do mercado como uma dos pontos primordiais em suas estratégias de negócio. (NoVarejo - Escrito por Carlos Pires 04/10/2013). Notícia completa em varejo.espm.br
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Mercado Smartphones vão alcançar 60% do mercado até o fim do ano É o que afirma Paulo Bernardo, ministro das Comunicações. Segundo ele, as vendas desses aparelhos foram impulsionadas especialmente pela regulamentação da política de desoneração do governo.“A venda de smartphones foi maior que a de celulares logo no trimestre seguinte à regulamentação da lei que enquadrou esses
aparelhos na Lei do Bem, a mesma que beneficia os computadores”, disse o ministro em audiência pública no Senado, nesta quartafeira (2/10). Segundo ele, a regulamentação foi feita em março deste ano. Para Bernardo, a telefonia móvel deve continuar sendo o principal segmento responsável pelo crescimento
das conexões à internet no Brasil. Ele abriu sua apresentação dizendo que o setor de telecomunicações ainda “demanda muito investimento”, dada à carência de infraestrutura e à deficiência em serviços, identificada especialmente nas regiões de periferia. (Supermercado Moderno - 02/10/2013).
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Mercado Jovens preferem gastar com viagens internacionais As viagens internacionais são a primeira opção de investimento dos jovens brasileiros. Uma pesquisa desenvolvida pela B2 mostra que o consumo de turismo está no topo da lista de desejos deste segmento da população. Para o público entre 18 e 35 anos, 31% pretendem gastar com idas ao exterior e 23% pretendem investir em viagens no Brasil no próximo ano. Na
perspectiva dos próximos três anos, a situação se inverte com viagens nacionais sendo a preferência de 48% dos jovens, seguidas pelas idas ao estrangeiro, que são a opção de 31% dos entrevistados. Na sequência da lista de consumo, as preferências dos jovens são por smartphones, com 13%; tablets com 12% e MBAs, com 10%, no período dos próximos 12 meses. Já quando a mesma pergunta
é feita para os próximos 36 meses, o investimento em um MBA aparece com 35% das intenções de consumo, seguido por automóveis, com 31%; motocicletas com 24%; tablets com 10% e imóveis, com 9%. Para o levantamento foram ouvidos 2.300 jovens nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Goiás. (Mundo do Marketing - 07/10/2013).
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E-commerce Brasileiros são mais propensos a fazer compras de supermercados pela internet Levantamento realizado pela consultoria BCG (The Boston Consulting Group) mostra que os brasileiros usariam o serviço de compras online 22,6 vezes por ano. Entre chineses e russos, a frequência seria de 21,8 vezes e 17,9, respectivamente. A média dos oito países analisados é de 13,5. “Os países onde os consumidores possivelmente
têm menor satisfação com os supermercados são os que apresentam maior interesse na compra online”, diz Chris Biggs, autor da pesquisa. No Brasil, a maioria dos entrevistados também preferiria receber as mercadorias em casa a buscálas no estabelecimento após adquiri-las pela internet. “Isso ocorre porque é mais difícil ir ao mercado no Brasil,
onde o trânsito é complicado, que na Alemanha, por exemplo”, afirma. O estudo também aponta que famílias com renda alta são as mais inclinadas às compras pela internet. Entre esse grupo, a frequência seria de 18,4 por ano. Na população de baixa renda, 11,9. (Supermercado Moderno - 04/10/2013).
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E-commerce Comércio eletrônico deve crescer 28% no Dia das Crianças As vendas do comércio eletrônico brasileiro no Dia das Crianças devem ter crescimento nominal de 28% em 2013 na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo a E-bit, empresa especializada em informações do setor. Entre 27 de setembro e 11 de outubro, a expectativa é que o faturamento chegue a R$ 1,15 bilhão. O tíquete médio das compras deve ficar em torno de R$ 390, segundo estudo da E-bit. Apesar de a data ser voltada para o público infantil, os brinquedos não serão os produtos que mais
vão ser vendidos no período, de acordo com o levantamento. Eletrodomésticos devem liderar as vendas, seguidos por itens de moda e acessórios. Telefonia e celulares compõem a terceira categoria de produtos mais vendidos, seguida por informática. Os brinquedos e games ficam com o quinto lugar. Em nota, o diretor geral da E-bit, Pedro Guasti, avalia que os consumidores devem aproveitar o fato de os preços no e-commerce continuarem competitivos para comprarem produtos não necessariamente
relacionados à data. As categorias de moda e assessórios e eletrodomésticos já são tradicionalmente relevantes para as vendas online. No primeiro semestre deste ano, itens de moda assumiram o primeiro lugar como os mais vendidos pelo e-commerce, seguidos pelos eletrodomésticos. Já a categoria de brinquedos e games normalmente não está entre as maiores, ressalta Guasti, mas ganha relevância na data comemorativa. (Exame - 07/10/2013).
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Cursos - Inscrições Abertas E-COMMERCE: OS NOVOS CAMINHOS DO VAREJO As vendas no varejo pela internet crescem a níveis surpreendentes, sempre acima da média das vendas no varejo tradicional. Esse fenômeno é mundial e insere, a cada dia, mais empresas em um revolucionário canal de negócios. Para atuar nesse contexto, as organizações buscam profissionais com visão estratégica e capacidade de adaptação aos novos desafios e oportunidades proporcionadas pelo ambiente digital, que agreguem valor às estruturas existentes e inovem constantemente. Aos empreendedores, é uma oportunidade de planejar o desenvolvimento dos negócios sobre bases de conhecimentos mais sólidas.
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07/10/2013
Este informativo é destinado à comunidade de interesse sobre varejo, formada por alunos, ex alunos, professores e funcionários de empresas parceiras do Retail Lab, o laboratório de Varejo do Núcleo de Estudos de Varejo da ESPM.
Produzido por: Raphael Sparvoli João do Carmo
Coordenação: Prof. Ricardo Pastore