Clipping do Varejo - 07/11/2016

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CLIPPING DO VAREJO


VAREJO.ESPM.BR/CURSOS


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UPER & HIPER

Carrefour reinaugura hiper em futuro shopping em São Paulo O Carrefour reinaugurou mais um hipermercado na capital paulista. A nova loja foi aberta na quinta-feira passada (27/10) sob o conceito Nova Geração no bairro do Cambuci, região central de São Paulo. A unidade é a principal âncora do Cosmopolitano Shopping, complexo multiuso que está em fase de construção. Inaugurada originalmente em 2003, a nova unidade reabre dentro do empreendimento com mais de 6.700 m² de área

de vendas e 37 checkouts. Como as demais lojas Nova Geração, o maior diferencial está na área de Mercado, que abrange Açougue, Peixaria, Padaria, hortifrúti, queijos e frios. De acordo com a varejista francesa, nesse setor, além de iluminação direcionada que valoriza os produtos expostos, o cliente tem uma visão 360º dos produtos e o atendimento é conduzido por profissionais especializados. O novo hiper conta ainda com um Drogaria

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e um Posto de Combustível Carrefour. Com a abertura, o Carrefour atinge a marca de 63 hipermercados Nova Geração no Brasil. Além de São Paulo, interior e litoral do Estado, o modelo já está presente no Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Distrito Federal, Goiás, Paraná, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.

(Supermercado Moderno – 01/11/2016)


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UPER & HIPER

Com foco na área alimentar, GPA pode vender Via Varejo O conselho de administração do Grupo Pão de Açúcar autorizou ontem a diretoria da empresa a iniciar um processo de “avaliação de alternativas estratégicas envolvendo o seu investimento na Via Varejo “, informou na noite de ontem a companhia, em fato relevante ao mercado. Entre essas hipóteses a serem analisadas está a venda da Via Varejo, dona das redes Casas Bahia e Ponto Frio, apurou o Valor. Segundo a nota, a busca por alternativas “alinha-se com a estratégia da administração de continuar priorizando o desenvolvimento do negócio alimentar, principal atividade [do GPA]”. Tendo em vista a dificuldade de controlar a informação, o GPA decidiu comunicar o mercado. A ação da Via Varejo subiu ontem 3,25%. A ideia do controlador do GPA, o grupo francês Casino, é focar

recursos e esforços no negócio alimentar, considerado, já há algum tempo, prioridade estratégica para o acionista, segundo fonte. Cerca de 80% do investimento do GPA nos últimos quatro anos foi na área alimentar (Extra, Pão de Açúcar e Assaí). Segundo uma fonte, o plano do Casino de integrar Cnova Brasil (sites das redes) e a Via Varejo já teria relação com plano de venda de todo o negócio. Uma eventual venda da operação de varejo eletroeletrônico ocorreria por meio de uma oferta pública de aquisição de ações (OPA), o que daria direito de “tag along” aos minoritários, obrigando que uma oferta nas mesmas condições seja feita aos demais acionistas. Há informações no mercado de que uma oferta na faixa de R$ 13 a R$ 14 pelo papel seria considerado razoável pelos controladores pela Via

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Varejo, ação ontem fechou em R$ 8,89. A Via Varejo teve R$ 13 bilhões em receita líquida de janeiro a setembro (queda de 4,7%) e tem 970 lojas.

Segundo uma fonte, houve sondagem preliminar ao Casino por parte do grupo alemão Steinhoff, interessado na operação. Mas as conversas ainda estariam numa fase inicial.OValorhaviaantecipado, há cerca de duas semanas, que o atual presidente do Casino, Jean-Charles Naouri, teria sido procurado pelo grupo alemão. A empresa negou. O GPA tem 43,3% do capital da Via Varejo. Naouri nunca foi um grande interessado na operação de bens duráveis, considerando o baixo retorno do negócio. (Valor Econômico – 04/11/2016) Notícia completa varejo.espm.br


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ANAL FARMA

Em Setembro, setor farmacêutico alcança crescimento de 12,4% Na contramão de diversos outros segmentos, as vendas do varejo farmacêutico cresceram 12,4% em setembro, considerando o acumulado do ano, em comparação ao mesmo período do ano passado. O faturamento passou de R$ 33 bilhões em 2015 para R$ 37 bilhões neste ano. As informações, divulgadas pela IMS Health e apurados pela Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa), mostram também que o número de doses comercializadas saiu de 104 bilhões para 109 bilhões, o que representa um crescimento de 4,9%. De acordo com Antônio Britto, presidente-executivo da Interfarma, em relação aos demais setores, o farmacêutico consegue ser mais resistente às crises

porque medicamentos são produtos de primeira necessidade. “Apesar do crescimento nominal elevado, é preciso descontar a inflação do período e considerar também o aumento de custos para chegar ao crescimento real do setor”, explica. A inflação, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para o acumulado do ano é de 5,51%, sendo que a indústria também tem sido impactada pelo custo elevado da energia e dos tributos. Britto afirma que o varejo representa cerca de 70% do mercado farmacêutico no Brasil, que hoje movimento em torno de R$ 65 bilhões por ano. “O restante do mercado é formado por clínicas, hospitais e universidades, sendo que as compras do governo respondem por mais da

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metade do chamado mercado institucional”, comenta. Segundo o levantamento, no recorte dos 12 meses móveis encerrados em setembro (outubro do ano anterior a setembro) o índice é semelhante: 11,9%. O faturamento pelo varejo passou de R$ 44 bilhões para R$ 49 bilhões, enquanto a doses comercializadas avançaram de 137 bilhões para 144 bilhões. (NoVarejo – Mariane Rocigno 07/11/2016)


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ERCADO

Renner não segura crise e vê lucro cair 11,5% No segundo trimestre, em relação ao mesmo trimestre do anos anterior, a Lojas Renner conseguiu aumentar o lucro líquido, contrariando o cenário econômico e a concorrência. Mas a companhia de fast fashion não resistiu no terceiro trimestre e registrou queda de 11,5% no lucro líquido no período, em relação ao mesmo período do ano anterior – quase o mesmo patamar de queda verificado no primeiro trimestre do ano. Ao todo, a companhia somou R$ 84,9 milhões de lucro líquido no período, com leve alta de 1% nas vendas de mercadorias, para R$ 1,260 bilhão. Quando olhamos para a performance de vendas das mesmas lojas – aquelas abertas há mais de 12 meses – ela não foi tão boa: houve queda de 3,9% nesses estabelecimentos. “O terceiro trimestre do ano foi marcado por vendas menores, influenciadas

pelo ambiente econômico atual, com menor fluxo nos shoppings, principalmente nos dias em que ocorreram os Jogos Olímpicos, pelas temperaturas mais baixas que o usual e por questões de duas marcas do feminino, que estão em processo de ajuste”, afirmou a companhia em relatório. Das marcas da companhia – Lojas Renner, Camicado e Youcom – as duas últimas se mostraram mais resilientes ao cenário, e registraram vendas 15,6% e 90,7% maiores, respectivamente. No trimestre, os investimentos totalizaram R$ 106,8 milhões. Desse montante, R$ 42,3 milhões foram aplicados na abertura de novas lojas, R$ 24,3 milhões em Remodelações de Instalações, R$ 31,3 milhões em Sistemas e Equipamentos de Tecnologia, assim como R$ 1,2 milhão em Centros de Distribuição e R$ 7,7 milhões em Outros.

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A empresa seguiu com o plano de expansão e inaugurou 10 lojas, sendo 6 da Renner e 4 da Camicado. Os investimentos totalizaram R$ 106,8 milhões, ante R$ 166,8 milhões do mesmo trimestre de 2015. Até setembro, a marca operava com 290 lojas da Lojas Renner, a Youcom, com 52 lojas, e a Camicado contava com 76 lojas. O endividamento líquido da empresa está em R$ 1,089 bilhão, 2,4% menor que a posição de 31 de dezembro de 2015 e 17,4% inferior ao apresentado no mesmo trimestre do ano anterior. (NoVarejo

01/11/2016)

Camila

Mendonça


www.ondvnrf.com.br


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ERCADO

Marisa fecha 15 lojas e aumenta o prejuízo no 3º trimestre A Marisa reportou um prejuízo líquido 72,2% maior no terceiro trimestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado. Ao todo, a varejista de moda registrou um rombo de R$ 46,4 milhões no período, mesmo fechando 15 lojas durante esses três meses. O resultado é fruto da queda de 19,2% nas vendas. A receita líquida da varejista ficou em R$ 472 milhões, frente aos R$ 584,3 milhões do terceiro trimestre do ano passado. No conceito mesmas lojas – aquelas abertas há mais de 12 meses – o recuo foi de 16,1%. “Nesse terceiro trimestre de 2016, o ambiente macroeconômico continuou exercendo forte efeito negativo sobre as vendas da Companhia. Nosso público alvo é o que mais sofre com os atuais patamares de inflação, juros e, em especial, desemprego. O ambiente inflacionário e de crédito caro estrangulam a renda disponível da nossa cliente e torna mais

difícil a recuperação do nosso preço médio. O desemprego, por sua vez, tem se mostrado o principal fator correlacionado à redução de trafego verificada em nossas lojas”, explicou a varejista em relatório. Segundo a empresa, até mesmo as temperaturas influenciaram na queda das vendas. “O período demasiado longo de temperaturas baixas também influenciou negativamente nas vendas, uma vez que mesmo após a virada de coleção, a demanda por produtos mais leves permanecia incipiente”, disse a companhia. Apesardosresultadosnegativos, a empresa afirma que começa a ver resultados em medidas focadas no ajuste operacional e melhoria da eficiência. Os estoques estão controlados. “A redução do patamar total de estoques obtidas nos últimos dois anos, permitiu a liberação de recursos financeiros da ordem de R$ 180 milhões”, afirmou a empresa. Em geral,

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companhia reduziu os estoques em 15,8% no trimestre. As despesas com vendas e as despesas administrativas estão estáveis pelo terceiro ano seguido, o que fez a empresa economizar em torno de R$ 200 milhões em bases recorrentes. Além disso, o endividamento líquido caiu 11,4% no terceiro trimestre, para R$ 570,7 milhões. Segundo a empresa, o foco é na continuidade dos esforços de melhoria da operação, principalmente tudo o que compreende as frentes de produto, ambiente de loja e experiência de compra e de marca. (NoVarejo

31/10/2016)

Camila

Mendonça


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ERCADO

Instagram testa novo recurso de compras O Instagram informa que iniciará na próxima semana testes de um novo recurso por meio do qual os usuários poderão comprar produtos de varejistas norte-americanos por meio do aplicativo. As redes de varejo dos Estados Unidos conseguirão exibir até cinco produtos em uma publicação e os usuários terão acesso a mais detalhes sobre o produto ao clicar nas várias tags utilizadas, esclarece o Instagram em texto publicado nesta terça-feira no blog. O aplicativo também adicionou

um link “compre agora” em cada item anunciado, que, ao clicado, redirecionará os usuários ao site da varejista, onde poderão adquirir o produto. O novo recurso visa manter o usuário conectado por mais tempo ao Instagram, que atualmente conta com mais de 500 milhões de usuários, durante a experiência de compra. Anteriormente, eles tinham que sair do aplicativo para pesquisar e comprar os produtos. O Instagram informa ter

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firmado parceria com 20 varejistas norte-americanas, incluindo a empresa de vestuário e acessórios Kate Spade, a companhia de comércio eletrônico Jack Threads e a fabricante de óculos Warby Parker. A nova função estará disponível para um número seleto de usuários do aplicativo em dispositivos da Apple dentro dos Estados Unidos a partir da semana que vem, de acordo com o Instagram. (G1 – 03/11/2016)


E

-COMMERCE

Walmart demite executivos da operação online O Walmart demitiu executivos de sua operação de comércio eletrônico global – nesse grupo, está o brasileiro Fernando Madeira – numa tentativa de dar um novo rumo a seu negócio, incomparavelmente menor que a Amazon. Parte dos diretores deve permanecer no cargo mais alguns meses, mas todos já foram informados da decisão, que tem relação direta com a aquisição recente da startup Jet.com. Madeira, presidente do Walmart.com para os Estados Unidos e América Latina, há pouco mais de dois anos no cargo, deve deixar a companhia em janeiro, como informou ontem (3/11) o Valor. Ele presidiu a operação latinoamericana do Walmart.com entre 2012 e 2014, quando mudou para San Bruno, na Califórnia, para ocupar a nova função, antes pertencente ao americano Joel Anderson. O executivo foi o primeiro

brasileiro no cargo de CEO de uma operação do Walmart no exterior. Ele é a interface da operação brasileira com a alta cúpula da companhia e sua promoção ocorreu após uma bem-sucedida gestão nos negócios no Brasil, num período de forte crescimento econômico no País e quando o Walmart.com crescia gastando em mídia de forma maciça e “comprando” participação de mercado por meio de promoções agressivas, mas com efeito sobre margens – estratégia que perdeu força nos últimos anos. No País, a alta direção da subsidiária ainda não foi oficialmente informada sobre a saída de Madeira, apurou o Valor. Procurado, o Walmart.com não se manifestou. Madeira não respondeu aos pedidos de entrevista. Nesta fase de mudanças, Neil Ashe, presidente e CEO do braço de comércio eletrônico

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global do Walmart.com (e chefe de Madeira), também deixará a companhia, segundo a rede “CNBC”. Diane Mills, vicepresidente sênior de recursos humanos, também deve sair da empresa, como antecipou na terça-feira (1/11) o “The Wall Street Journal”. Outro executivo, Brent Beabout, vicepresidente sênior da cadeia de suprimentos, segundo o jornal, saiu do cargo semanas atrás e deve ser sucedido por Nate Faust, co-fundador da Jet.com, site adquirido pelo Walmart em agosto. Na prática, a aquisição da Jet. com pelo Walmart, por US$ 3,3 bilhões, a maior soma já desembolsada pela varejista por uma empresa de comércio eletrônico, é a razão principal das mudanças nos cargos de liderança, segundo analistas de mercado americanos. (Supermercado Moderno – 07/11/2016) Notícia completa em varejo.espm.br


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-COMMERCE

Black Friday pode salvar as vendas do semestre O comércio eletrônico brasileiro projeta faturamento de R$ 2,14 bilhões na Black Friday, entre os dias 24 e 27 de novembro, segundo a ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico). Se confirmado, o crescimento será de 18% em relação ao

ano passado, ainda de acordo com a entidade. A estimativa é que 7,63 milhões de pedidos sejam realizados online. A projeção de valor médio por compra é de R$ 280. Aparelhos celulares, eletroeletrônicos, materiais de informática e eletrodomésticos devem ter maior procura entre

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consumidores. A ocasião deve impulsionar em 24% as vendas do comércio eletrônico no segundo semestre deste ano, na comparação com 2015, segundo a Criteo, multinacional de tecnologia.

(Supermercado Moderno – 31/10/2016)


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ECNOLOGIA

71% dos brasileiros com smartphone já compraram pelo aparelho Está cada vez mais raro encontrar um internauta brasileiro dono de smartphone que nunca tenha feito uma compra de produto físico através de app ou site móvel. Um ano atrás, em setembro de 2015, na primeira edição da pesquisa Panorama Mobile Time/ Opinion Box – Comércio Móvel no Brasil, 41% dos entrevistados declararam já ter comprado um bem físico pelo smartphone. Em abril deste ano, a proporção saltou para 62%. E agora, em setembro de 2016, na mais nova edição da pesquisa, a proporção alcançou 71%. Ou seja, em apenas 12 meses

houve um salto de 30 pontos percentuais. Outro dado importante apontado pela pesquisa é que o brasileiro que já experimentou o comércio móvel está aumentando a utilização desse canal. 53% dos entrevistados afirmaram que atualmente compram mais pelo smartphone do que faziam seis meses atrás. 27% disseram que compram com a mesma frequência de seis meses atrás. E 20% diminuíram a frequência. Para um ano de crise econômica, em um país com 12 milhões de desempregados, é um resultado bastante positivo e que indica que o smartphone

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está tirando share de outros canais, como a web e as lojas físicas. Segundo a pesquisa, as quatro categorias de produtos que mais brasileiros já experimentaram comprar pelo smartphone são: roupas, eletroeletrônicos, livros e acessórios de moda, nesta ordem. Para esse levantamento foram entrevistados 1.875 brasileiros que acessam a web e possuem smartphone, respeitando as proporções de gênero, faixa etária, renda familiar mensal e distribuição geográfica desse grupo no Brasil, de acordo com dados do IBGE. (Eletrolar.com – 31/10/2016)



07/11/2016

CLIPPING DO VAREJO

Este informativo é destinado à comunidade de interesse

sobre varejo, formada por alunos, ex alunos, professores e

funcionários de empresas parceiras do Retail Lab, o laboratório de Varejo do Núcleo de Estudos de Varejo da ESPM. Produzido por:

Raphael Sparvoli João do Carmo

Coordenação:

Prof. Ricardo Pastore


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