Clipping do Varejo
Caros Leitores Um Plano de Trade Marketing pode utilizar a mesma estrutura de planejamento tradicional do marketing, porém com as variáveis controláveis e incontroláveis do trade marketing mix. Para inovar e não ficar só nos 4 P’s, consideramos conceitos do Marketing 2 e 3.0, por exemplo. Indo mais além, utiliza-se o business plan para planejar e gerenciar cada uma das contas-chave. Quanto ao processo de vendas: consultivo! Sim, sem dúvida dá o que falar... Nos programas do Núcleo de Varejo da ESPM, nos preocupamos em formar visão além de oferecer conceitos sólidos e experiência Boa Leitura!
Ricardo Pastore, Prof. Msc
Coordenador do Núcleo de Estudos e Negócios do Varejo - ESPM
Super & Hiper Casino ajudará lojas do GPA a reduzir em 25% gasto com energia A Green Yellow, empresa do grupo Casino responsável por projetos de eficiência energética, iniciará no GPA um programa de produção de energia solar e de gás, além de diminuição do consumo, a partir do próximo ano. O Grupo Pão de Açúcar gasta anualmente € 120 milhões com energia. A ideia é reduzir essa despesa em 25% até 2017. A Green Yellow inicia o programa em lojas Extra localizadas em São Paulo. Depois ,parte para o Nordeste. Nas unidades do Grupo Casino, a empresa instalou há dois anos 50 km de portas de vidro duplas no setor de congelados e resfriados. Com elas, economizou energia e reduziu o desconforto térmico dos clientes, aumentando o tráfego nessa área. Já no que se refere à produção, a Green Yellow implantou
painéis de captação solar nos estacionamentos abertos. Eles funcionam como cobertura para os carros e geram eletricidade para as lojas. Já são 55 filiais que produzem 75 megawatts de energia solar/ano. Em um dos centros comerciais do Casino, com um hipermercado e 60 estabelecimentos, foram investidos € 25 milhões no sistema. Em quase três anos, ele produziu 10 mil megawatts, bem mais do que o consumo do complexo, que foi de 4,7 mil megawatts no período. O excedente é vendido para a rede pública. Hoje, 10% do consumo do Casino é produzido pela Green Yellow, empresa na qual o grupo investiu € 500 milhões desde o início de suas atividades, há três anos. Seu faturamento é de € 150 milhões, com lucro de € 45
milhões. A intenção é iniciar as atividades no GPA, mas depois partir para o atendimento de empresas fora do grupo, possivelmente outras redes de varejo e comércios, além de operadores logísticos. Todos próximos das bases já instaladas do GPA, para otimizar despesas e operação. A economia gerada pelos serviços da Green Yellow deverá ser representativa, já que o custo de energia no Brasil é 1,5 vez maior do que na França. Para atuar no País, a empresa formará parcerias com bancos, investidores, indústrias de automação e de frio, entre outras. Duas pessoas já foram contratadas e estão no Brasil estudando a regulamentação brasileira para o setor de energia. (Supermercado Moderno – 05/12/2013).
N Ú C L EO D E EST U D O S E N EG Ó C I O S D O VA R E J O
Super & Hiper Carrefour confirma saída de Luiz Fazzio Em nota enviada à imprensa, a companhia confirmou que o antigo responsável pela operação de varejo deixou seu cargo “para seguir novos rumos em sua vida profissional.” Em seu lugar, o francês Charles Desmartis, presidente da holding que agrupa todas operações do Carrefour no Brasil, executará as funções de Fazzio interinamente. José Roberto Mussnich continua responsável pelo Atacadão. Espera-se, agora, saber qual será o destino do ex-executivo do Carrefour. Fontes do setor ouvidas pela Forbes Brasil garantem que ele está a caminho do grupo chileno Cencosud. (Forbes Brasil – 06/12/2013)
N Ú C L EO D E EST U D O S E N EG Ó C I O S D O VA R E J O
Super & Hiper Walmart intensifica trabalho com marcas próprias no Brasil A rede de origem norteamericana irá reposicionar suas marcas próprias de produtos no País, direcionando-as a diferentes segmentos da população e formatos de lojas. A maior novidade é o rótulo Great Value, popular no exterior e apenas importado no Brasil, que passará a ter produção local. Segundo Antonio Sá, diretor de marcas próprias do Walmart, a Great Value terá
a proposta de concorrer com marcas líderes de mercado. Até março do ano que vem, 30 novos produtos da marca desenvolvidos no Brasil devem chegar aos consumidores. O primeiro artigo nacional é o panettone, trazido a tempo de vender para o Natal deste ano. Além da Great Value, a rede está trazendo ao País a marca de produtos para pets Ol’Roy, ração animal mais
vendida nos Estados Unidos. Nenhuma marca já existente no Brasil deve ser extinta. Para o Natal, o Walmart espera elevar em 20% as vendas dos produtos de marca própria, com aves natalinas, bacalhau desalgado e frutas secas. A rede, que faturou R$ 25,9 bilhões em 2012, não divulga a participação da venda desses artigos em seu resultado anual. ( Istoé Dinheiro – 05/12/2013)
N Ú C L EO D E EST U D O S E N EG Ó C I O S D O VA R E J O
Shopping Center Brasil vai fechar 2013 com 495 shopping centers Apesar da economia hesitante, o setor de shopping centers continua a todo vapor no Brasil. De acordo com a Associação Brasileira de Shoppings Centers (Abrasce), 32 novos empreendimentos do tipo abriram as portas só em 2013, e mais 5 devem ser inaugurados até o fim do ano. Isso levará o total de shoppings centers no país para 495, um aumento de
8,3% em relação aos 458 em operação no final de 2012. No final de 2007, o Brasil contava com apenas 363 shoppings centers em todo seu território. Com a inauguração de 127 novos empreendimentos, este número cresceu 36,3% no espaço de seis anos, . No mesmo período, explodiu também o número total de lojas (de 62 mil para 87 mil) e de empregos gerados (de 629 mil para 971 mil).
O faturamento do setor, que foi de 50 bilhões de reais por ano em 2006, acompanhou a alta do consumo no país atingiu R$ 119,5 bilhões em 2012, um crescimento de 139%. A previsão para 2014 é de mais 41 empreendimentos inaugurados - o que elevaria o total de shopping centers brasileiros para 536. ( Exame.com – 09/12/2013)
N Ú C L EO D E EST U D O S E N EG Ó C I O S D O VA R E J O
Mercado Unilever vai reduzir portfólio global em pelo menos 10% A afirmação é de Pier Luigi Sigismondi, diretor de cadeia de suprimentos da empresa. A Unilever pretende reduzir entre 10 % e 20% sua linha de produtos até o fim do próximo ano, a fim de conter custos. Não foi confirmado em que proporção isso afetará a unidade brasileira da companhia. A empresa já cortou 20% de
seus SKUs recentemente, seguindo um processo de consolidação de portfólio que vem desde a virada do século, quando lançou o programa Caminho para o Crescimento. A estratégia reduziu o número de marcas vendidas pela Unilever de 1,6 mil para cerca de 400. A Unilever pretende também diminuir sua equipe de 7
mil funcionários na área de marketing em 12%, segundo Jean-Marc Huet, diretor financeiro. A grande preocupação da empresa é a desaceleração econômica nos países emergentes, como Brasil, China e Índia, que representam mais da metade de sua receita. (Valro Econômico – 06/12/2013)
N Ú C L E O D E E S T U D O S E N E G Ó C I O S D O V A R E J O
PA G . 6
Economia População pobre é maior do que se pensa A Empresas de pesquisa especializadas em detectar hábitos de consumidores vão mudar o modelo usado para classificar os domicílios que compõem suas bases de dados e ele mostra que a camada mais pobre da população é maior do que imaginavam. Formada pelas classes D e E, essa parcela equivale a 37,3% dos domicílios no país e não 18,2%, segundo a metodologia atual. Ao todo, 180 companhias reunidas na Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (Abep) deverão aposentar o atual Critério Brasil e passar a usar um modelo mais amplo, que considera, além de posse de bens, acesso a rede de água, esgoto e rua pavimentada. A partir de janeiro de 2015, as pesquisas já poderão ser divulgadas de acordo com o novo modelo. Ele foi desenvolvido pelos professores especializados em marketing Wagner A. Kamakura, da Rice University,
e José Afonso Mazzon, da FEA/ USP. Os professores dividem a população em sete estratos (ou classes) socioeconômicos. Na parte mais alta da pirâmide (classe A), que abriga as famílias mais abastadas, a rede de esgoto está disponível para 80,2%. Na base, ocupado pela classe E, o esgoto tratado serve apenas a 9,5% dos lares. Considerandose todo o país, nas contas de Kamakura e Mazzin, apenas 52,4% dos lares têm acesso a uma rede pública de esgoto. A nova metodologia também considera aspectos geodemográficos: um domícilio com dois adultos e três crianças em um bairro nobre de Brasília guarda diferenças importantes em relação a um localizado em Jequié, na Bahia. “O critério hoje é bom, mas vai ser melhorado”, diz Marcelo Alves, chefe da área de estatísticas de pesquisas de varejo e consumo da Nielsen, referindo-se ao Critério Brasil,
atual modelo adotado por empresas de pesquisas no país. A amostra atual da Nielsen, visitada quinzenalmente por seu pessoal de campo, contém 8,7 mil domicílios. E no início de 2014, como todos os anos, a empresa visitará 50 mil famílias para fazer a atualização da amostra. Com a nova metodologia em mãos, Alves vai poder reclassificar sua base de dados. Assim, quando a Nielsen e demais associadas da Abep iniciarem em janeiro de 2015 suas pesquisas, sob o novo modelo, conseguirão fazer comparações em relação a 2014. As comparações com 2013 e anos anteriores não serão automáticas, já que a base estará classificada de forma diferente. Mas se algum cliente pedir uma série histórica maior, há fórmulas que permitem esse tipo de comparação. Leia íntegra em varejo.espm.br (Valor Econômico – 09/12/2013)
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Economia População pobre é maior do que se pensa Veja o quadro abaixo:
(Fonte: Valor Econômico)
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Mercado Produção de amendoim deve crescer até 13% em função da Copa do Mundo De olho na Copa do Mundo e nos milhões de torcedores que assistirão aos jogos em frente à TV, produtores de amendoim da região de Ribeirão Preto (SP) preveem crescimento na produção de até 13,3% na próxima safra. A expectativa dos produtores é esgotar o estoque antes do Mundial, em junho. Se não houvesse Copa, provavelmente o estoque acabaria somente em fevereiro de 2015. Segundo a Coplana (Cooperativa Agroindustrial), que
agrega 130 produtores no interior paulista, a estimativa é colher 85 mil toneladas de amendoim. Na safra que encerrou em abril, a maior da história da cooperativa, foram 75 mil toneladas. Os produtores também esperam aumentar o faturamento no período, mas não informaram valores. “A expectativa é de que haja um aumento no consumo, tanto do público brasileiro quanto de turistas que querem provar produtos típicos do Brasil”, diz
Paulo Umberto Henn, gerente de desenvolvimento agrícola da Coplana. A empresa Santa Helena, de industrialização do amendoim, estima aumentar as vendas em até 25% em 2014 por causa da Copa. “Ela vai coincidir com as festas juninas, que é o período de maior consumo de produtos à base de amendoim”, explica Luís Bertella, diretor da empresa. (Folha de São Paulo – 09/12/2013)
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Sustentabilidade Sem sacolas plásticas, gasto das famílias com transporte de mercadoria subiria 146% Estudo realizado pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) afirma que, se as sacolas plásticas deixassem de ser entregues gratuitamente pelos supermercados, a participação dos gastos dos consumidores com embalagens para transporte das compras e acondicionamento de lixo subiria de 0,1335% para 0,328% de seu orçamento. Parece pouco, mas, de acordo com a análise, o percentual se aproxima do gasto com itens essenciais, como feijão (0,393%) e arroz (0,743%). A pesquisa foi realizada em 648 domicílios da cidade de São Paulo, entre julho e agosto deste ano. Esses lares gastam, somados, um total mensal de R$ 2.781,08 com embalagens para carregar compras e descartar o lixo doméstico. Ou seja, R$ 4,29 por domicílio. Na hipótese das sacolas plásticas deixarem de ser entregues
gratuitamente pelos supermercados, a Fipe aponta que o gasto por família aumentaria de R$ 4,29 para R$ 10,56, totalizando R$ 6.844,14. Ainda segundo a pesquisa, os consumidores de baixa renda seriam os maiores prejudicados. Isso ocorre porque seus gastos com embalagens para transporte de compras e descarte do lixo praticamente não existem, uma vez que utilizam quase que exclusivamente as sacolinhas de supermercado para esses fins. Para estimar um cenário sem sacolas plásticas, a Fipe avaliou o aumento de demanda de sacolas retornáveis e sacolas biodegradáveis no transporte das mercadorias até a residência. Além disso, levou em conta também o aumento da demanda de sacos de lixo em substituição às sacolas plásticas no uso domiciliar. (Supermercado Moderno – 04/12/2013)
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09/12/2013
Este informativo é destinado à comunidade de interesse sobre varejo, formada por alunos, ex alunos, professores e funcionários de empresas parceiras do Retail Lab, o laboratório de Varejo do Núcleo de Estudos de Varejo da ESPM.
Produzido por: Raphael Sparvoli João do Carmo
Coordenação: Prof. Ricardo Pastore