Clipping do Varejo
Super & Hiper Varejistas dos EUA sofrem pressão para investir em segurança A decisão da Target de acelerar um programa de 100 milhões de dólares para a adoção do uso de cartões inteligentes com chips é apenas uma gota no oceano no tocante ao que os varejistas precisam fazer para se defender contra futuros ataques eletrônicos, segundo especialistas de segurança e provedores de serviços de TI. A Target, a terceira maior varejista dos Estados Unidos, disse nessa semana que espera concluir a atualização de sua rede de pagamentos com cartões para o padrão mais seguro “chip e PIN” até o começo de 2015, cerca de seis meses à frente de seu plano anterior. Varejistas norte-americanos têm estado tão focados em cortar custos e expandir sua presença on-line na última década que acabaram por não gastar o bastante de seus orçamentos de tecnologia na proteção
de dados de consumidores, disseram especialistas em segurança e provedores de serviços de TI. Embora os gatos com tecnologia no geral devam crescer 4 por cento anualmente entre 2012 e 2017, as lojas norte-americanas gastam apenas cerca de 2 por cento de seus orçamentos de tecnologia em segurança, com a maior parte sendo alocada na melhoria de seu comércio eletrônico, disse a empresa de consultoria em tecnologia IDC Retail Insights. “Varejistas têm de pensar que constantemente são alvos e na verdade sendo constantemente invadidos”, disse Eddie Schwartz, um vice-presidente da Verizon Enterprise Solutions, que instou varejistas a terem uma abordagem mais proativa. supermercados. (Exame – 05/02/2014)
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Shopping center Volume de vendas da BR Malls somou R$ 7,1 bilhões no 4º trimestre O volume consolidado de vendas nos shopping centers administrados pela BR Malls atingiu R$ 7,1 bilhões no quarto trimestre de 2013, um aumento de 12,7% em relação a um ano antes. Nos 12 meses do ano, as vendas somaram R$ 22 bilhões, com crescimento de 12,1% ante 2012.As vendas “mesmas lojas” — em estabelecimentos abertos há pelo menos um ano — subiram 0,4 ponto percentual entre outubro e dezembro, na comparação anual, para totalizar 8%. Segundo a companhia, apesar da melhora nos segmentos de megalojas e satélites, houve piora em lazer, devido ao fluxo menor nos cinemas, quando comparado ao ano anterior. No ano, a categoria mostrou crescimento de 7,5%. No quarto trimestre, os
aluguéis “mesmas lojas” alcançaram 10,4%. O aumento no acumulado de 2013 foi de 9,8%. A taxa de ocupação chegou a 97,9% nos três meses encerrados em dezembro, alta de 0,3 ponto percentual ante o terceiro trimestre, mas queda de 0,4 ponto percentual em relação a um ano antes. Excluídos os shoppings inaugurados nos últimos 12 meses, a taxa de ocupação foi de 98,3%. Ao fim de 2013, dos 52 shoppings em que a BR Malls tinha participação, 29 apresentaram mais de 99% da área bruta locável ocupada. Os pagamentos em atraso no quarto trimestre foram de 3,6%, enquanto a inadimplência líquida ficou em 1,5%. (Valor – 03/02/2014)
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Mercado Suco pronto conquista 1,7 milhão de novos lares brasileiros É o que aponta pesquisa feita pela Nielsen. O consumo de bebidas não alcoólicas, cesta que teve um crescimento de 0,3% entre novembro de 2012 e 2013, está mudando no Brasil. Apesar da queda de 1,9% no volume de vendas das categorias que compõem esta cesta, no período de um ano, impulsionada pela menor frequência de compra (foram 58 vezes ao PDV, duas a menos que no período anterior), os brasileiros intensificaram os gastos com esses produtos, desembolsando 8% a mais.Jefferson Silva, gerente da área de Homescan da Nielsen, esclarece que, apesar da retração em volume das cestas, duas categorias específicas
apresentam crescimento: suco pronto e água mineral. O consumo da categoria de suco pronto ganhou mais de 1,7 milhão de novos domicílios, predominantemente do Sul do País e da Grande Rio de Janeiro, em lares com nível socioeconômico médio, com donas de casa de 51 anos ou mais. Além disso, houve um aumento no volume dos lares que já consumiam a categoria: foram 800 ml a mais por domicílio consumidor no ano. “Mais consumidores estão buscando itens que passem a percepção de saudabilidade e praticidade”, pontua o executivo. (SM – 04/02/2014)
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Mercado Unilever se firma como maior anunciante do país em 2013 A Unilever se consolidou em 2013 como a maior anunciante do Brasil, à frente da Casas Bahia, que figurou no topo deste ranking por 11 anos consecutivos. Entre 2012 e 2013, a multinacional anglo-holandesa aumentou em 50% o investimento em publicidade no País, para R$ 4,5 bilhões, segundo levantamento do Ibope Media divulgado na quarta-feira, 5. Casas Bahia, ao contrário, reduziu o aporte em marketing de R$ 3,5 para R$ 3,3 bilhões de um ano para o outro. Entre as dez maiores anunciantes, ela foi a única que investiu menos no ano passado. No mercado publicitário, a explicação para a queda está na mudança do controle da varejista. Em 2012, os franceses do grupo Casino, conhecidos por serem rigorosos com os custos, assumiram o Grupo Pão de Açúcar, do qual Casas Bahia faz parte. Em nota, a empresa disse que investe o necessário para garantir uma comunicação
eficiente com os públicos de interesse, o que contribui significativamente para os objetivos de ganho de marketing share, aumento das vendas e de fortalecimento de imagem. A varejista também ressaltou que, no ano passado, foi considerada a 12ª marca brasileira mais valiosa, em pesquisa da Interbrand. Logo atrás das gigantes Unilever e Casas Bahia, está uma empresa quase desconhecida dos brasileiros - a farmacêutica mexicana Genomma, dona de marcas como o sabonete anti-acne Asepxia e o creme para tratamento de cicatrizes Cicatricure. Eles fizeram um grande investimento em televisão no ano passado, especialmente na rede Record, diz Dora Câmara, diretora regional do Ibope Media. A Genomma está no Brasil desde 2010 e faturou no ano passado R$ 450 milhões. (Exame – 06/02/2014)
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Mercado Sony corta 5 mil empregos e confirma venda da linha Vaio A Sony anunciou nesta quintafeira que irá cortar cerca de 5.000 empregos até o fim do ano fiscal de 2014, que termina em março no Japão. Desse total, 1.500 funcionários serão demitidos no país asiático e 3.500 no exterior. A empresa japonesa também anunciou um corte de projeções para o ano fiscal. A Sony antecipou perdas de 110 bilhões de ienes (o equivalente a 1,08 bilhão de dólares) para o período – a estimativa anterior era de um lucro de 30 bilhões de ienes, ou 295 milhões de dólares. Apesar da revisão negativa, a Sony anunciou um lucro
líquido de 27 bilhões de ienes (266 milhões de dólares) no terceiro trimestre do ano fiscal, referente ao período de outubro a dezembro do ano passado. No mesmo período de 2012, a empresa havia registrado prejuízo correspondente a 106 milhões de dólares. As previsões, contudo, são de que a empresa continue a sofrer perdas no segmento de negócios eletrônicos. Frustrados com o ritmo de recuperação, investidores e analistas pediram que a companhia tome ações drásticas, incluindo a venda de divisões, mais cortes de custos
e fechamentos de fábricas. Atendendo à exigência dos acionistas, a Sony confirmou que irá negociar a unidade que fabrica a linha Vaio de computadores pessoais com a Japan Industrial Partners. O acordo definitivo deve ser concluído até o fim de março, afirmou a empresa. “A Sony espera que essas medidas resultem em reduções do custo anual fixo em mais de 100 bilhões de ienes (ou 985 milhões de dólares), a começar no ano fiscal de 2015″, afirmou a fabricante japonesa em documento. (Veja– 06/02/2014).
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Mercado Coca-Cola paga US$ 1,25 bi por 10% da Green Mountain A Coca-Cola fechou acordo para a compra de 10% da empresa de cápsulas e máquinas de café Green Mountain Coffe Roasters por US$ 1,25 bilhão. A negociação prevê apoio para o desenvolvimento de uma máquina doméstica de preparo de bebidas frias. No futuro, a ideia é desenvolver refrigerantes e outras bebidas frias (como sucos e chás) em cápsula, como acontece com o café, para serem preparadas em casa pelo consumidor.
“Acreditamos que há uma oportunidade significativa de sofisticar e acelerar o crescimento da categoria de bebidas frias, oferecendo ao consumidor um inovador e conveniente caminho para preparar sua bebida favorita acionando um botão”, afirmou Brian Kelley, presidente da Green Mountain, em comunicado conjunto com a fabricante de refrigerantes. (Valor - 06/02/2014)
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Economia Vendas no varejo da zona do euro caem 1,6% em dezembro As vendas no varejo da zona do euro caíram 1,6% em dezembro ante novembro, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pela Eurostat, a agência oficial de estatísticas da União Europeia. Analistas consultados pela Dow Jones Newswires previam queda significativamente menor nas vendas, de 0,5%. Na comparação anual, houve recuo de 1,0% nas vendas das varejistas do bloco.
O recuo verificado em dezembro ante o mês anterior é o maior registrado desde janeiro de 2002. Os dados de novembro foram revisados, mostrando alta de 0,9% na comparação mensal e avanço de 1,3% no confronto anual. Fonte: Market News International e Dow Jones Newswires. (Estadão - 05/02/2014)
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Economia Atividade do comércio cresce 1,7% em janeiro, aponta Serasa Experian O movimento dos consumidores nas lojas do varejo aumentou 1,7% em janeiro, na comparação com o mês anterior, feitos os ajustes sazonais, segundo dados da Serasa Experian. No confronto com janeiro de 2013, houve crescimento de 5,9%. As liquidações de início de ano e as promoções do varejo automotivo impulsionaram a atividade do setor no período, segundo a empresa. As férias, que aumentam o consumo de combustíveis e lubrificantes, e o tempo quente e seco, que beneficia o segmento de material de construção, também ajudaram a aumentar o movimento do comércio. Os segmentos de móveis, eletroeletrônicos e informática (+7,4%) e o de combustíveis e lubrificantes (+4,2%) apresentaram as maiores
altas, seguidos por material de construção (+1,7%), veículos, motos e peças (+1,6%) e tecidos, vestuário, calçados e acessórios (+1,1%). Apenas o segmento de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas teve queda, de 0,3%, no movimento ante dezembro, embora tenha crescido 7,4% contra janeiro de 2013. O indicador de atividade do comércio da Serasa Experian é obtido a partir das consultas mensais realizadas por estabelecimentos comerciais à base de dados da Serasa Experian. A amostra é composta de cerca de seis mil empresas comerciais e o indicador, com início em janeiro de 2000, é segmentado em seis ramos de atividade comercial. (Valor - 06/02/2014)
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Economia Consumidor mineiro começa a planejar gastos A Pesquisa de Orçamento Doméstico, divulgada pela Fecomércio Minas (Federação do Comércio do Estado de Minas Gerais), mostrou que o consumidor belo-horizontino continua preocupado. Do total dos entrevistados em janeiro, 82% planejam os gastos, índice acima dos 72% apurados em dezembro. Do total dos consumidores que disseram, em janeiro, que planejam os gastos domésticos, 39,8% afirmaram que seguem rigidamente o orçamento, percentual acima dos 35,1% apurados em dezembro do ano passado. Ainda no primeiro mês deste ano, 33,5% dos entrevistados planejaram e seguiram parcialmente, apresentando um aumento de 3,6 pontos percentuais em relação a dezembro. Já os consumidores que planejaram o orçamento mensal, mas não conseguiram seguir, representaram 8,7% em janeiro, o que consolidou um crescimento de 1,7 ponto percentual em relação ao mês anterior. “Há uma diferença entre o que antecede a compra que é a intenção e o planejamento, e a compra
propriamente dita. Mas a pesquisa mostra que isso vem melhorando no Brasil, especialmente em momentos em que a economia não dá bons sinais”, explicou Gabriel de Andrade Ivo, economista da entidade. Entre os entrevistados, 60,7% afirmaram que pagam suas contas em dia, mas não sobra nenhum recurso no final do mês, e 38,7% cumprem o orçamento, com sobras nas despesas. Porém, 21% dos consumidores afirmaram que compram por impulso, um dos motivos que, segundo o economista, atrapalha no cumprimento do orçamento. O cartão de crédito continua como o maior vilão para os consumidores da capital mineira. A pesquisa mostrou que 64,5% dos entrevistados têm seus compromissos financeiros atrelados a pagamentos dessa modalidade. O cheque prédatado respondeu por 10,9% e o cheque especial, por 5,4%. (SM – 07/02/2014)
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Canal Farma Venda de não-medicamentos cresce 19% nas drogarias A venda de produtos de conveniência, itens de higiene pessoal e até recarga de celular impulsionou o resultado das grandes redes de farmácias do País, de acordo com a Abrafarm (Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias). O faturamento das maiores redes, que representam 55% do mercado, cresceu 13,8% em 2013, para R$ 28 bilhões. Segundo a Abrafarma, os não-medicamentos responderam por 32,5% do total. O comércio desses produtos cresceu 19,2% contra alta de 11,4% dos medicamentos. De acordo com o presidente da Abrafarma, Sérgio Mena Barreto, a tendência de aumento das vendas desse tipo de produto nas farmácias é registrada há pelo menos sete anos. Os não-medicamentos são um dos fatores de sobrevivência das farmácias, uma vez que não são submetidos ao controle de preços do governo, como os medicamentos. Segundo Barreto, uma farmácia hoje tem margem de lucro de 2% a 3%, um tipo de negócio que “só
se justifica com a venda de grandes volumes.” Incremento O crescimento da venda dos nãomedicamentos nas farmácias brasileiras pode ser explicado, de acordo com a Abrafarma, por um novo comportamento do consumidor e por estabelecimentos mais bem-preparados. “Esse movimento é resultado de lojas maiores e mais estruturadas e um consumidor mais preocupado com beleza e bem-estar”, diz Barreto. Outro fator que contribuiu para o aumento dessas vendas foi o crescimento das classes C e D. Enquanto na década de 1990, a venda de nãomedicamentos representava 20% do volume de venda das farmácias, a associação estima que em cinco anos os não-medicamentos deverão responder por 37% das vendas. “Nos Estados Unidos, mercado 15 vezes maior do que o brasileiro, essa participação corresponde a 45%”, diz Barreto. (SM – 07/02/2014)
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E-Commerce Com Kindle, Amazon inicia venda on-line de produtos físicos no Brasil Depois de ter chegado ao Brasil há um ano e dois meses, a Amazon começará a vender produtos físicos no país. A maior varejista do comércio eletrônico do mundo, que até então só comercializava bens digitais no país, inicia nesta sexta-feira (7) a venda on-line de seu leitor eletrônico Kindle. “A gente está abrindo uma operação de varejo tradicional, como todo mundo conhece: com armazém, logística”, disse ao G1 Alexandre Szapiro, vice-presidente da Amazon no Brasil. A companhia que faturou US$ 74,5 bilhões no ano passado chegou ao Brasil em dezembro de 2012 vendendo
apenas livros digitais. No mesmo mês, o Kindle começou a ser vendido por outras lojas, como Ponto Frio e Livraria da Vila. Em novembro, a Amazon ampliou sua operação on-line e iniciou a venda de aplicativos para o sistema Android. Segundo Szapiro, antes de começar a venda de bens físicos, a Amazon teve que trabalhar em processos internos: criar padrões de atendimento ao consumidor, bem como estruturar processos de logística e de armazenamento dos eletrônicos. “A gente dá um passo quando achamos que estamos prontos para dá-lo”, afirmou. (G1 – 07/ 02/ 2014)
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10/02/2014
Este informativo é destinado à comunidade de interesse sobre varejo, formada por alunos, ex alunos, professores e funcionários de empresas parceiras do Retail Lab, o laboratório de Varejo do Núcleo de Estudos de Varejo da ESPM.
Produzido por: João do Carmo Renata de Oliveira
Coordenação: Prof. Ricardo Pastore