Clipping do Varejo - 10/03/2014

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Clipping do Varejo


Shopping center Sonae Sierra volta ao lucro em 2013 e aposta no Brasil A Sonae Sierra, operadora de shoppings do grupo português Sonae, teve lucro de 3,6 milhões de euros em 2013 ante prejuízo de 46 milhões em 2012, tendo focado nos mercados do Brasil e Turquia. O presidente-executivo, Fernando Guedes de Oliveira, disse que nos primeiros cinco meses de 2013 houve um declínio das vendas, mas disse que a partir de maio, “assistimos a um aumento da confiança dos consumidores, e desde outubro que temos assistido a um aumento mensal das vendas na larga maioria do nosso portfólio”. “Estamos confiantes de que este ímpeto se manterá em 2014″, acrescentou O executivo. A empresa informou que reforçou a presença

no Brasil, com um investimento de cerca de 122 milhões de euros num centro comercial em Londrina, no sul do Brasil. No total, a empresa tem investimentos em 12 shoppings no país, nos Estados de São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Amazonas. Em outubro, a empresa inaugurou outros dois novos centros comerciais, um no Brasil e outro na Alemanha, tendo também entrado no mercado turco com a criação da Sierra Reval. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) caiu 2 por cento, para 113 milhões de euros, e os recursos diretos obtidos com investimentos ficaram estáveis em 228 milhões de reais. (Exame – 05/03/2014)

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Economia Abercrombie vai baixar preços na Hollister para vender mais A rede de lojas de roupa para jovens e adolescentes Abercrombie & Fitch vai repaginar sua marca Hollister para tentar reverter a queda de 14% nas vendas do ano passado. A diminuição nas vendas foi pior até do que sua marca principal, que caiu 10% no ano. As informações são do jornal Wall Street Journal. Entre os planos da rede estão baixar os preços dos produtos Hollister e modificar um pouco o estilo das lojas, para que elas possam competir mais facilmente com as chamadas lojas fast fashion como a H&M, a Forever 21 e até a Zara, que nos últimos anos têm atraído o público jovem até então cativo da Abercrombie. Essas lojas têm investido em produtos mais baratos ligados à moda, que podem ser substituídos mais fácil e rapidamente. No conceito fast fashion, a ideia é que o consumidor gaste menos dinheiro nas lojas,

mas vá até elas mais frequentemente. A ideia da Abercrombie não é mudar o estilo da Hollister, que faz referências ao surfe, e sim ampliar um pouco seu leque de produtos e alterná-los mais vezes ao ano, fugindo um pouco do que a marca era conhecida por: os produtos básicos e caros. A rede pretende, também, diferenciar um pouco mais uma marca da outra. Além das reformas na Hollister, a Abercrombie está tomando outras medidas para tentar se reerguer: anunciou o fechamento de 60 a 70 lojas nos Estados Unidos até o fim do ano e a mudança de sua mesa diretora. Em janeiro, o presidente executivo Mike Jeffries foi substituído por Arthur Martinez, que agora está à procura de novos diretores para as marcas Abercrombie e Hollister. Mais mudanças devem ser anunciadas em breve. ( Exame– 07/03/2014)

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Economia Preços de FLV no atacado subiram 9% no mês passado Em fevereiro, o Índice de preços da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), registrou alta de 9,07% sobre janeiro. Nestes primeiros dois meses de 2014, o indicador acumula elevação de 7,87%. Com a demanda aquecida em razão principalmente da busca por alimentos mais leves e saudáveis, houve elevação acentuada de preços nos setores de legumes (33,8%) e verduras (58,2%). As frutas ficaram 1,67% mais caras entre janeiro e fevereiro e, o setor de diversos, 6,63%. Este último segmento engloba itens como ovos,

batata, amendoim e milho. O setor de pescados foi o único a registrar queda dos preços em fevereiro, de 4,62%. O atum, com retração de 34,1%, puxou a lista. As elevações acentuadas de preços não deverão se repetir em março, segundo a Ceagesp. Em patamares elevados, os preços de legumes e verduras deverão perder fôlego e cair durante o mês atual. As condições climáticas, com temperaturas mais amenas em março, também deverão ser mais favoráveis à produção e à queda nos preços. (Exame - 07/03/2014)

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Mercado Ricardo Sayon, fala sobre sua saída da Ri Happy brinquedos Fundador da Ri Happy, Ricardo Sayon entrou na venda de brinquedos meio sem querer. Mas saiu do segmento a muito custo (por cerca de R$ 600 milhões, que é quanto se estima que tenha girado a negociação entre a rede e o novo controlador, o fundo de private equity Carlyle). Quase dois anos após a consumação do negócio, o empresário ainda diz sentir falta do dia a dia no comando da empresa. Mais especificamente do convívio com a equipe de profissionais que formou ao longo desses anos. “Para mim, eu não tenho dúvida. Era o momento das nossas vidas em que a gente realmente queria se afastar”, diz o empreendedor. “Mas o que mais eu sinto falta não é do sucesso, o que você mais sente falta são as pessoas. Isso é uma coisa que durante um tempo incomoda.

Para mim, incomoda até hoje.” Do ponto de vista profissional, Sayon permanece ativo com investimentos em diversos segmentos. Retomar a medicina que ele abdicou para gerir a Ri Happy, marca inicialmente administrada pela mulher para ocupar um imóvel vazio do casal, ainda é um plano futuro. Enquanto isso, ele dá expediente no escritório da Para Bem, rede de estacionamentos que mantém há mais de 30 anos com o sócio Roberto Saba, o mesmo que dividiu o comando da Ri Happy e dos investimentos atuais em shoppings do interior e em condomínios logísticos. “Quando vendi, sofri um assédio muito grande. Foi preciso ter muito juízo”, diz. (Estadao – 26/02/2014)

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Mercado Consumo das famílias perde força e registra menor alta desde 2003 Na última década, o consumo das famílias brasileiras e os investimentos avançaram mais rápido do que a produção nacional de riqueza. Entre 2003 e 2013, o PIB cresceu, em média, 3,5% ao ano, enquanto o investimento subiu 6,1% e a demanda, 4,1%. Depois de anos equilibrando o que parece um paradoxo entre consumir mais do que produz, a economia do País precisa passar por um rebalanceamento, que, segundo alguns economistas, pode ter começado em 2013. O crescimento de 2,3% do consumo das famílias no ano passado foi o menor desde 2003 e ficou estável em 62,5% do PIB pela ótica da demanda, o que reforçou a avaliação de que o modelo de crescimento baseado na expansão do consumo chegou ao esgotamento. Nos próximos anos, os investimentos e as exportações precisarão ganhar peso e, ao mesmo tempo, a absorção doméstica terá que crescer mais em linha com o

PIB, o que é considerado um desafio. Juan Jensen, sócio da Tendências Consultoria, afirma que foi possível aumentar o consumo em ritmo mais rápido do que o PIB por dois motivos principais. De um lado, o Brasil ficou mais “rico” neste período, já que os termos de troca subiram por causa da valorização das exportações brasileiras, especialmente das commodities, enquanto as importações ficaram mais baratas, relativamente. Ao mesmo tempo, o Brasil também financiou o aumento do consumo com poupança externa, o que levou o saldo em conta corrente, que era positivo há uma década, a encerrar 2013 com déficit de 3,7% do PIB. “Olhando para frente, não teremos um novo efeito China e os termos de troca, na melhor das hipóteses, ficarão estáveis “, afirma Jensen. (Portal Imprensa- 28/02/2014)

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Mercado Lucro da GAP cai 12,5% no 4º trimestre fiscal, mas supera expectativas A Gap, rede americana de lojas de vestuário, registrou no quarto trimestre fiscal, encerrado em 1º de fevereiro, lucro líquido de US$ 307 milhões, ou US$ 0,68 por ação. Em relação aos US$ 351 milhões, ou US$ 0,73 por papel, apurados um ano antes, a queda foi de 12,5%. O resultado superou a previsão de lucro por ação entre US$ 0,65 a US$ 0,66 no trimestre feita pela companhia. A receita líquida caiu 3,2% no trimestre, frente a igual período de 2012, para US$ 4,58 bilhões. Mas vale considerar que 2012 incluiu uma semana a mais que 2013.

No trimestre, as vendas “mesmas lojas”, referentes aos estabelecimentos abertos há mais um ano, subiram 1%. Por marca, houve alta de 1% na Gap, mas queda de 3% na Banana Republic e estabilidade na Old Navy. Por conta de efeitos cambiais, a Gap espera que os lucros em 2014 sejam diminuídos em cinco pontos percentuais, se consideradas as cotações atuais das moedas estrangeiras. A empresa estima lucros de US$ 2,90 a US$ 2,95 por ação no ano, consideradas as variações de moeda. (Valor- 27/02/2014)

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E-Commerce Classes C e D passam a comprar mais ração para cães e gatos De acordo com a Abinpet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação) as rações pet de linhas standard para cães podem ocupar 4,7% e 11,1% do orçamento familiar das classes C e D, respectivamente. Quando os números analisados são referentes a rações para gatos, a porcentagens são de 1,8% e 4,1%. “Nosso cruzamento de dados revela que nosso mercado é amplo, e atende a todas as classes sociais”, explica José Edson Galvão de França, presidente da entidade. “Hoje, entendemos que todos podem ter um animal, não importa a raça ou espécie”. A pesquisa é fruto de uma análise a partir de informações do IBGE e a

inteligência de mercado da Abinpet.Ainda de acordo com a entidade, os gastos mensais com cães podem ir de R$ 133 (raças pequenas) até R$ 314 (raças grandes), sendo que a ração é o produto que demanda mais gastos (de R$ 41,91 a R$ 176,22), cosiderando produtos standard. Para quem tem gatos, o valor total mensal fica em até R$ 84,19, com produtos standard. Produtos de linhas premium podem chegar a custar R$ 859,98 para cães de raças grandes e R$ 278,12 para gatos. Com isso, a diferença entre gastos standard e premium pode chegar a R$ 545,63. Peixes ainda são os animais que exigem menos gastos mensais, somando, em média, apenas R$ 18. (SM – 28/02/2014)

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Economia Lojas de varejo têm recorde de fusões e aquisições em 2013 Com 24 operações em 2013, o setor formado por lojas de varejo registrou o recorde em fusões e aquisições, com um crescimento 50% em relação ao ano anterior, quando foram realizadas16 operações. Os dados constam na Pesquisa de Fusões e Aquisições realizada trimestralmente pela KPMG.“Os números confirmam o que pudemos presenciar ao longo de 2013. Com uma classe consumidora em crescimento, o setor ficou aquecido o que gerou um maior número de negociações”, afirma Carlos Pires, sócio líder da área de Mercados de Consumo da KPMG no Brasil. Para Luis Motta, sócio líder da área de Fusões e Aquisições da KPMG no Brasil e responsável

pela pesquisa, o destaque fica para o número de transações domésticas. “Do total, 17 das operações foram domesticas, o que representa 70% do total de negócios realizados”. Número de operações em 2013 - Transações Domésticas (entre empresas de capital brasileiro): 17 - Empresa de capital majoritário estrangeiro adquirindo, de brasileiros, capital de empresa estabelecida no Brasil: 5 - Empresa de capital majoritário estrangeiro adquirindo, de estrangeiros, capital de empresa estabelecida no Brasil: 2 (Administradores- 27/02/2014)

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Economia Sears reduz prejuízo de ativos e corte de despesas A Sears, rede varejista americana, reduziu em 26,8% seu prejuízo líquido no quarto trimestre fiscal, encerrado em janeiro, em relação ao mesmo período do ano anterior. As perdas atingiram US$ 358 milhões. A cifra foi fortalecida por vendas de ativos, cortes de despesas e um resultado financeiro melhor. No trimestre, a receita líquida caiu 13,6% para US$ 10,59 bilhões. Segundo comunicado da empresa, as vendas em “mesmas lojas” (abertas há pelo menos um ano) recuaram

6,4% nos Estados Unidos, pesando sobre o faturamento. Enquanto isso, a soma de custos e despesas da companhia ficou 16,8% menor, em US$ 10,72 bilhões. A redução veio com corte de 20,4% nas despesas gerais e administrativas, para US$ 2,61 bilhões, e de 10,9% nos custos fixos, para US$ 8,11 bilhões. O grupo também ganhou US$ 391 milhões com vendas de ativos, contra US$ 32 milhões um ano antes. O resultado financeiro da Sears melhorou e ajudou na última linha do balanço. A americana observou receitas

líquidas nessa linha de US$ 107 milhões no trimestre, contra gastos de US$ 4 milhões no mesmo período do ano anterior. O prejuízo só não foi menor porque a base de comparação mais forte com o intervalo anterior fez com que a companhia pagasse mais impostos sobre o resultado. No acumulado do ano fiscal de 2013, a rede de lojas de departamento teve prejuízo de US$ 1,36 bilhão, com alta de 46,8%. A receita caiu 9,2%, para US$ 36,19 bilhões. (Valor – 27/02/2014)

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Economia BRF estuda vender parte de seu negócios de Lácteos A fabricante emitiu comunicado afirmando que “estuda alternativas estratégicas para sua divisão de lácteos”. Algumas opções, segundo a empresa, são “a formação de parcerias” ou, até mesmo, “a alienação parcial de tais ativos a terceiros”. Como possui capital aberto, a companhia é obrigada a informar antecipadamente

qualquer intenção de mudança nos modelos de negócios, para evitar que acionistas lucrem com especulações sigilosas. Segundo apuração da Folha de S. Paulo, “o objetivo é focar o segmento de margens mais altas, como queijos e produtos refrigerados, e sair do leite longa vida”. O jornal apurou também que a parte do negócio mais sujeita a ser vendida seria

a marca Elegê, forte na região Sul do País. A BRF teria contratado o Itaú BBA para sondar possíveis compradores fora do Brasil. A francesa Lactalis é considerada potencial interessada no negócio. Porém, a baixa rentabilidade do segmento de leite longa vida faz com que haja poucos interessados. (SM – 27/02/2014).

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E-commerce WALMART contrata dois novos diretos para a área de comércio eletrônico A rede anunciou que Guilherme Matiello, ex-executivo do Google, foi contratado para assumir a diretoria comercial de ‘Consumer Electronics’, que engloba as divisões de eletrônicos, informática, telefonia e cine e foto.Já Mauro Correia, que trabalhou na Renault, ficará responsável pela diretoria comercial de ‘Home’, que envolve toda a linha de eletrodomésticos, eletroportáteis, utilidades domésticas, ferramentas, móveis e colchões da companhia. Graduado em administração, Guilherme Matiello atuava como “Head of Industry para varejo” no Google, onde trabalhou nos últimos dois anos. Ele também já passou pelo Magazine

Luíza e pelo Grupo Pão de Açúcar. Já Mauro Correia possui formação em Engenharia e especialização em Gestão de Negócios. Tem mais de 20 anos de experiência nas áreas de marketing, gestão de marcas e planejamento estratégico. Foi diretor de marketing na BSH (Bosch and Siemens Home Appliances Group) em Portugal e América Latina, passou também pela Mabe do Brasil e atuava como diretor de planejamento de produto e na Renault antes de ser contratado pelo Walmart. Ambos integrarão a equipe comercial liderada por Francisco Donato, vice-presidente de Vendas e Marketing no Brasil do Walmart.com. (SM– 07/03/2014)

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10/03/2014

Este informativo é destinado à comunidade de interesse sobre varejo, formada por alunos, ex alunos, professores e funcionários de empresas parceiras do Retail Lab, o laboratório de Varejo do Núcleo de Estudos de Varejo da ESPM.

Produzido por: João do Carmo Renata de Oliveira

Coordenação: Prof. Ricardo Pastore


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