Clipping do Varejo - 12/01/2017

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CLIPPING DO VAREJO


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UPER & HIPER

Walmart investirá US$ 1,3 bilhão no México A principal rede varejista do mundo, Walmart, anunciou nesta quarta-feira (7) um investimento adicional US$ 1,3 bilhão no México nos próximos três anos, o que deve gerar dez mil empregos diretos na segunda economia latino-americana. Grande parte desse investimento “contemplará a construção de novos centros de distribuição, assim como a ampliação dos que temos atualmente, o que vai gerar mais de dez mil novos empregos diretos”, afirmou o diretor-geral da Walmart México e América Central,

Guilherme Loureiro. O anúncio da Walmart foi feito em um ato público que contou com a presença do presidente mexicano, Enrique Peña Nieto. Peña Nieto comemorou que, com esse tipo de investimento, “continue-se depositando confiança no México”. O milionário investimento acontece no momento em que o presidente eleito americano, Donald Trump, ameaça com sanções as empresas que transferirem suas atividades para o México. “O México é um país rico em oportunidades e um terreno fértil, onde se pode crescer”,

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acrescentou Loureiro. Peña Nieto destacou, por sua vez, que esse investimento chega em um contexto “de enorme incerteza e de grande aversão ao risco”. “Ao fazer esse anúncio, vêm ratificar sua confiança no México e no futuro que o México tem pela frente”, disse o presidente. A Walmart do México tem mais de 2.300 lojas e, na próxima década, espera abrir outras mil, segundo números da empresa. (Exame – 08/12/2016)

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UPER & HIPER

Amazon vai abrir mercado que não terá caixas nem filas A Amazon.com revelou a tecnologia que possibilitará que consumidores façam mercado sem precisar escanear e pagar por cada produto — eliminando de uma vez a fila do caixa. A empresa está testando o novo sistema no que chama de loja Amazon Go, em Seattle, que abrirá as portas para o público no começo do ano que vem. Os consumidores poderão passar o telefone por um leitor na entrada usando um novo aplicativo Amazon Go. A tecnologia então vai monitorar os itens escolhidos, e até mesmo os devolvidos à prateleira, e adicioná-los a um carrinho de compras virtual em tempo real, de acordo com um vídeo publicado pela Amazon no YouTube. Quando os consumidores saírem da loja, o total será cobrado à conta Amazon automaticamente.

A loja conceito e o pagamento automatizado são a mais recente tentativa da Amazon de revolucionar o setor de supermercado. A companhia começou a fazer testes com alimentos frescos em 2007, quando deu início ao AmazonFresh, um serviço de entrega atualmente ativo em 16 mercados dos EUA. Depois, a Amazon começou a abrir centros de coleta, onde os compradores podem buscar os produtos adquiridos pela internet. Talvez admitindo que muitas pessoas continuam relutantes em comprar alimentos frescos pela internet, sem vê-los, a empresa agora testa o que parece ser uma loja de conveniência. “A maioria das pessoas ainda tem dois requisitos”, disse o analista da Forrester Brendan Witcher. “Um deles é: ‘Quero algo hoje, não quero esperar’. O segundo é: ‘Quero tocar e

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sentir o produto antes de me comprometer com ele’.” Então, se o conceito Amazon Go funcionar, a companhia montará pequenos mercados em todos os EUA? A Amazon não revelou. Mas alguns analistas imaginam uma mistura entre centro de coleta, depósito de abastecimento e mercadinho. Afinal, a Amazon já está construindo depósitos urbanos, como uma instalação com 4.645 metros quadrados no centro de Manhattan que lida com entregas no mesmo dia para os clientes locais. Vender alimentos frescos é uma estratégia há muito empregada por comerciantes para aumentar o tráfego na loja e levar as pessoas a comprarem mais coisas. (UOL – 06/12/2016)

Notícia completa em varejo.espm.br

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ANAL FARMA

Venda de Genéricos Cresce 5,9% em Outubro Segundo levantamento da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (PróGenéricos), a venda de medicamentos genéricos cresceu 5,9% em outubro, se comparado ao mesmo mês do ano passado. A

indústria fechou os últimos 12 meses encerrados em outubro com alta de 12,21% no volume de vendas em relação ao mesmo período de 2015. Em valor, já considerando os descontos concedidos ao varejo, o setor movimentou

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R$ 6,221 trilhões nos últimos 12 meses móveis finalizados em outubro, um aumento de 9,01% se comparado aos R$ 5,707 trilhões registrados no ano anterior. (Giro News – 06/12/2016)

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ERCADO

Samsung e Alibaba entram na disputa pela Via Varejo As chinesas Alibaba e Suning, além da sul-coreana Samsung, entraram na disputa para comprar a Via Varejo, negócio de eletrodomésticos do Grupo Pão de Açúcar que inclui as marcas Casas Bahia e Ponto Frio, apurou o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. A varejista vem atraindo atenção dos estrangeiros que visam a ingressar no Brasil. Além das companhias asiáticas, mostraram interesse a chilena Falabella, a sul-africana Steinhoff e a brasileira Lojas Americanas. Segundo fontes, nenhuma oferta formal foi feita, mas há grupos que querem negociar com exclusividade. Esta fase do processo ainda é de tentativa de atrair uma quantidade variada de propostas, mas a definição do preço de venda não está clara, conforme fontes. Considerado o atual valor de mercado, a fatia de 43,3%

do GPA na Via Varejo chega a R$ 1,65 bilhão. O valor atual, porém, é consideravelmente mais baixo do que o da época da oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) em 2013. A avaliação de pessoas próximas é de que dificilmente a companhia conseguiria, com a atual situação de mercado, atingir preços equivalentes aos de 2013. Quando a Via Varejo fez sua oferta pública de units na bolsa, o GPA havia obtido mais da metade desse montante atual – quase R$ 900 milhões – ao vender uma fatia bem menor. Na época, a participação do GPA na empresa caiu apenas 9,1 pontos porcentuais, saindo de 52,4% para os atuais 43,3%. Analistas têm chamado atenção para a expectativa de que a venda seja feita com um prêmio em relação ao valor atual, o que beneficiaria minoritários, dada a cláusula de 100% de tag along, que

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permite que eles vendam seus papéis nas mesmas condições. Outro desafio em relação ao preço é que ele teria de compensar as eventuais perdas que o GPA terá ao abrir mão de sinergias que vinha obtendo entre seus dois negócios, o de varejo de alimentos e o de duráveis. O conselho de administração do Grupo Pão de Açúcar (GPA) autorizou, em reunião no dia 23 de novembro, a diretoria a iniciar o processo de venda da sua participação no capital da Via Varejo. (Exame – 06/12/2016)

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VAREJO.ESPM.BR/CURSOS


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ERCADO

54% dos pais admitem que filhos influenciam nas compras natalinas Com a crise econômica limitando os gastos do brasileiro neste Natal, os presentes mais modestos e as lembrancinhas devem ser os protagonistas deste fim de ano. Mas como explicar para as crianças as restrições financeiras da família? Um estudo realizado pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) revela que 53,8% dos pais admitem que seus filhos participam do processo de decisão das compras de presentes de Natal, seja em conjunto com os pais (40,5%) ou

por decisão exclusiva das próprias crianças (13,3%). Em 42,3% dos casos, os presentes são escolhidos unicamente pelos pais. A pesquisa revela ainda que entre as mães, é mais comum que a criança escolha sozinha o presente (18,4%, contra 8,6% dos homens), enquanto para os pais, a escolha compartilhada entre criança e adulto ganha espaço (48,4% dos homens contra 31,9% das mulheres). Frustração infantil O estudo do SPC Brasil também procurou saber o que acontece se o presente recebido não agradar o gosto

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do filho. De acordo com quase metade (49,1%) dos pais entrevistados, a frustração é compensada com a promessa de que a criança ganhará o presente desejado em outra ocasião. Em 34,2% dos casos, os filhos ficam tristes e frustrados, mas logo se esquecem do pedido ou não pedem outro presente no lugar. Há, no entanto, casos mais extremos: 0,9% dos pais ouvidos no levantamento relataram que, em situações assim, seus filhos geralmente choram, fazem birra e até chantageiam na esperança de ganhar o presente desejado. (Supermercado Moderno – 07/12/2016)

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-COMMERCE

Visa adquire empresa de segurança de pagamentos para e-commerce A Visa adquiriu a CardinalCommerce, empresa do setor de autenticação de pagamentos para e-commerce. A ideia, segundo a companhia, é permitir que as transações realizadas na internet fiquem mais seguras. “Esta aquisição estratégica reúne a experiência da Visa no setor e o papel fundamental da Cardinal na autenticação de pagamentos, trazendo mais segurança às transações on-line, reduzindo fraudes e dando apoio ao comércio digital, setor que mais cresce atualmente”, disse, em nota, Mark Nelsen, vice-presidente sênior de Risco e Autenticação de Produtos da Visa. “Ao ajudar comerciantes, compradores e emissores a distinguir melhor transações idôneas das não idôneas, a Visa estará em uma posição ainda melhor para fortalecer a confiança do consumidor em

pagamentos digitais, de ajudar comerciantes a incrementar seus negócios e a acelerar a inovação no setor”, explicou. Segundo a companhia, para o comerciante, experiências de autenticação mais amigáveis podem representar mais vendas e maiores taxas de conversão. Além disso, em um mundo cada vez mais digital, os emissores conseguirão avaliar melhor o risco e tomar decisões mais fundamentadas sobre transações. “Combinando nossa experiência em autenticação e apoio a comerciantes e emissores à experiência em pagamentos e alcance global da Visa, iremos acelerar a próxima geração da autenticação digital”, afirmou Mike Keresman, fundador e CEO da CardinalCommerce. A Visa já fornece serviços da Cardinal a comerciantes e compradores por meio da

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plataforma CyberSource de habilitação de comerciantes e compradores. Além disso, a Visa ajudará a impulsionar a expansão internacional dos produtos e serviços da CardinalCommerce e também planeja integrar o uso de tokens ao Visa Checkout nos próximos 18 meses. A Cardinal continuará operando e servindo todos os seus clientes como subsidiária integral da Visa e, sua plataforma de autenticação seguirá apoiando uma ampla gama de marcas de pagamento e parceiros de todo o setor. (NoVarejo

07/12/2016)

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Camila

Mendonça


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-COMMERCE

Fim do e-Sedex pode fazer frete de e-commerce subir 30% Apesar de os comentários sobre o fim do e-Sedex circularem há mais de um ano, a notícia, anunciada nesta semana, de que os Correios vão extinguir o serviço a partir de 1º de janeiro pegou o e-commerce de surpresa. O e-Sedex é considerado a principal alternativa para entrega rápida de encomendas no varejo online. Usado por pequenos e médios e-commerces desde que foi criado, há 16 anos, o serviço utiliza a mesma estrutura de entregas expressas comuns, mas custa entre 20% e 30% menos do que o Sedex tradicional. Os grandes varejistas, por fazerem um grande volume de entregas diárias, costumam contratar empresas privadas de entregas. “Recebemos o anúncio como uma notícia muito ruim”, disse o presidente da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm),

Maurício Salvador. “Trará um aumento de preços imediato no frete e uma redução da qualidade. Quem vai pagar essa conta com os varejistas será o consumidor final.” Para Leandro Bassoi, diretor de logística do Mercado Livre, a medida deve levar a uma concentração de mercado, reduzindo o espaço dos pequenos sites. “Hoje, sem uma média de cem entregas por dia, você não consegue ter acesso a uma transportadora privada. O fim do e-Sedex prejudica muito os pequenos e médios empreendedores.” Correios Procurados, os Correios não comentaram o fim do serviço. Fontes de mercado, no entanto, afirmam que a estratégia é parte do plano para reverter os prejuízos da estatal, que devem ser de 2 bilhões de reais neste ano; em 2015, as perdas foram de 2,1 bilhões de reais. Segundo estimativas da

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ABComm, o preço do frete representa de 6% a 12% do valor pago de um produto adquirido pela web. Quanto menor é a loja virtual, maior o peso do custo da entrega. Sem volume para negociar o frete com transportadoras, o preço pago pelos pequenos empresários é parecido com o cobrado das pessoas físicas. Há quem defenda, porém, que a baixa participação das empresas privadas de transporte – elas são 35.000 apenas em São Paulo – no e-commerce reflete uma vantagem competitiva dos Correios que prejudica o restante do setor. “Os Correios têm o monopólio para entrega de cartas e correspondências. Mas fazem uma interpretação jurídica disso para avançar também sobre as entregas expressas”, disse Paulo Furquim, coordenador do Centro de Estratégia e Pesquisas do Insper. (Varejista – 06/12/2016)

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12/12/2016

CLIPPING DO VAREJO

Este informativo é destinado à comunidade de interesse

sobre varejo, formada por alunos, ex alunos, professores e

funcionários de empresas parceiras do Retail Lab, o laboratório de Varejo do Núcleo de Estudos de Varejo da ESPM. Produzido por:

Raphael Sparvoli João do Carmo

Coordenação:

Prof. Ricardo Pastore


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