Clipping do Varejo - 12/09/2016

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CLIPPING DO VAREJO


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UPER & HIPER

GPA abrirá CD exclusivo para e-commerce O GPA (Grupo Pão de Açúcar), controlado pela varejista francesa Casino, vai inaugurar até dezembro uma central de distribuição em São Paulo, voltada exclusivamente para produtos alimentícios vendidos pelo e-commerce da bandeira Extra e Pão de Açúcar. As vendas de alimentos pela internet no GPA atendem a cerca de 50 mil pedidos mensais. Neste primeiro semestre, esse canal registrou um crescimento de vendas de 18%, na comparação com o mesmo período do ano passado. Em 2015, foram cerca de 600 mil compras realizadas por esses sites, de

acordo com a companhia. Entre os itens mais procurados pelo canal estão produtos como leite, papel higiênico, água, cervejas premium, cafés e produtos de limpeza. Os itens perecíveis também se destacam: pedidos de carnes e hortifrúti têm registrado crescimento de 22,5% nos sites das redes. De acordo com o GPA, os números de inscritos nos canais de e-commerce também tiveram aumento, o que comprova a chegada de novos consumidores adeptos às compras de alimentos pela internet. A empresa registrou aumento de 12% no número

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de clientes cadastrados no primeiro semestre, na comparação ao mesmo período do ano anterior. A maior comercialização pela internet estimulou o

GPA a lançar este ano o Viva Vinhos, fazendo sua estreia no segmento de clube de assinaturas. Por esse canal, o cliente escolhe o plano, a quantidade de garrafas e recebe todos os meses rótulos selecionados pelos especialistas da rede. O GPA foi o pioneiro no Brasil em e-commerce de alimentos, com o lançamento do Pão de Açúcar Delivery em 1995.

(Supermercado Moderno – 12/09/2016)


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ANAL FARMA

5 erros da gestão de categorias em farmácias Gerir categorias não é mais uma questão de compra e venda. Em farmácias, que há muito deixaram de ser apenas hubs de medicamentos, atrair o consumidor pelo sortimento não é tarefa simples. Este foi um dos temas debatidos durante o Abrafarma Future Trends, evento que aconteceu nesta semana, em São Paulo. Rogério Lima, diretor de projetos Latam da Kantar Retail, fez uma apresentação sobre as novas fronteiras do gerenciamento por categorias no canal farma, mas que se estendem aos outros segmentos do varejo. De acordo com Lima, a época em que o varejo se resumia em uma operação transacional já passou. Hoje o varejo brasileiro está atravessando um momento importante na sua evolução: o de desenvolvimento de categorias. “Cada segmento tem seu conjunto de categorias

e quem movimenta isso são consumidores, fornecedores e varejistas”, explica. Antigamente, na era transacional, as preocupações eram desconto, volume e sell in, sem grandes estratégias por trás. “Mas hoje estamos no momento colaborativo, focados em categoria. E lá na frente, como nos mercados mais evoluídos, chegaremos na era transformacional”, complementa Lima. Segundo o diretor, é preciso criar ações integradas entre indústria, varejo e consumidor. Lima listou 5 vícios que o mercado varejista ainda tem e que precisam ser sanados para ser fazer uma gestão mais integrada. “Cada um está preocupado com o seu pedaço da pizza, na sua participação de mercado. E colocam como meta para o próximo ano ganhar mais marketshare, ou seja, diminuir a pizza do concorrente para aumentar o seu tamanho”,

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afirma Lima. Mas as principais falhas são: 1. Ter foco na marca/produto, ao invés de um olhar da categoria

2. Troca de share, ao invés de crescimento de compra 3. Atacar os consumidores existentes, ao invés de buscar conquistar novos

4. Foco no preço, ao invés de geração de valor 5. Foco na agenda do fornecedor, ao invés da necessidade do consumidor (NoVarejo – Mariane Rocigno – 06/09/2016)

Notícia completa em varejo.espm.br


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HOPPING CENTER

Era do shopping só para compras chega ao fim Nos últimos dezoito anos, os shopping centers no País viveram uma verdadeira revolução no perfil do visitante. Com mais canais de compras, os clientes usam menos os espaços para fazer aquisições, tornando o mall um local para encontros e passeios. A principal mudança, mostrada em um estudo realizado pelo Ibope Inteligência, aponta que 37% das pessoas que visitam shoppings com frequência o fazem para passear, observar vitrines e encontrar os amigos. Em 1998, o índice era de 16%. “A mudança de comportamento está relacionada com uma alteração maior e mais significativa que é o papel do shopping center na vida das pessoas”, disse a diretora da unidade de shopping, varejo e imobiliário do Ibope Inteligência, Márcia Sola. Prova disso é que 55% de todos os visitantes dos malls brasileiros enxergam

o espaço como um local de entretenimento e convivência, onde o consumidor também pode realizar suas compras. Em contrapartida, a taxa de pessoas que vai ao shopping exclusivamente para realizar compras caiu. No período analisado, o índice recuou de 46%, em 1998, para 34%. Além disso, os clientes estão mais velhos e mais endinheirados, já que 29% dos frequentadores têm mais de 45 anos de idade. No final da década de 1990, 18% dos visitantes se encaixavam nessa faixa. Para o Ibope, em 2020, 80% dos consumidores que forem a shoppings no Brasil terão essa idade ou mais. O levantamento mostra também que 80% dos frequentadores são das classes econômicas A ou B, enquanto em 1998 essa taxa era de 61%. “Os clientes estão mais qualificados. Mas atenção, porque ele também é muito mais bem informado

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e crítico, e tem mais opções de locais para fazer a compra. Trate-o mal e ele não voltará”, orienta Márcia. Há 18 anos, o País possuía 185 shopping centers. Hoje, são 503 malls espalhados pelo País. Em um movimento de transformar o shopping em espaços compartilhados, redes administradoras se movimentam para suprir a nova demanda do cliente. O Grupo Partage, por exemplo, que controla dez centros de compras no País, promove workstations em dois de seus empreendimentos. “O Partage Shopping Rio Grande lançou em fevereiro, junto com o departamento do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) do Rio Grande (RS), um escritório compartilhado, onde várias pessoas podem utilizar o espaço para desenvolver trabalhos profissionais”, conta, em nota, o Partage. (O Negócio do Varejo – 06/09/2016)


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ERCADO

Atacarejos e farmácias ganham de supermercados nas vendas de cosméticos As vendas de cosméticos mudaram de canais durante a crise: atacarejo e farmácias ganharam fatia do faturamento, e supermercados e perfumarias, perderam. “São canais que investem em promoção e em lojas para aumentar a clientela”, diz Patrícia Momesso, responsável por análise de compras da Nielsen, que fez a pesquisa.

Outro fator é a política de preços, ela diz. Alguns canais, como as perfumarias, receberam mais clientes, mas o valor de vendas caiu. Apenas as vendas de porta a porta tiveram perda de consumidores (1,6%). O setor como um todo se retraiu 1,8% em 12 meses. “Em algumas categorias de produto, os clientes passaram

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a escolher marcas um degrau mais baixo”, afirma Cesar Tsukuda, diretor da Beauty Fair, feira do setor que encomendou a pesquisa. Há segmentos que cresceram mesmo com o cenário econômico adverso, ele afirma: produtos para cabelos cacheados e de barbearia. (Supermercado Moderno – 09/09/2016)


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ERCADO

Crescem cadastros em programas de fidelidade A quantidade de cadastros em programas de fidelidade em cinco das empresas associadas (Dotz, Grupo LTM, Multiplus, Netpoints e Smiles) aumentou 17,5% nos últimos doze meses, alcançando 74,6 milhões no final do segundo trimestre. Os dados são da ABEMF (Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização) e são referentes ao segundo trimestre de 2016. De acordo com o levantamento, a quantidade de pontos/ milhas acumulados ficou em 39,7 bilhões, 1% menor que o registrado no primeiro trimestre de 2016. Os resgatados foram 33,1 bilhões de pontos/milhas, queda de 4,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. A volatilidade do dólar é o principal fator que impacta diretamente no acúmulo e resgate de pontos/milhas. “Sentimos maior engajamento dos consumidores em utilizar os programas de fidelidade.

O crescimento dos cadastros exemplifica isso, claramente, e demonstra mais popularidade por parte dos programas. A queda dos pontos emitidos e trocados, no entanto, é justificada pela alta do dólar, já que os pontos considerados neste trimestre são reflexo do que foi repassado pelos bancos com uma taxa cambial maior, mas, com o dólar retornando sua estabilidade, a expectativa é que esses indicadores voltem a aumentar”, ressalta Roberto Medeiros, presidente da Associação. Resgate no varejo Na faixa até R$ 50, o item mais procurado foi o vale presente. Entre R$ 50 e R$ 100, ficou em primeiro lugar o crédito para combustível. Na faixa acima de R$ 100, o pagamento de contas foi o serviço mais resgatado “Isso demonstra que os consumidores têm utilizado os pontos/milhas não somente para viajar, mas

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para complementar os gastos do dia a dia”, conclui Roberto Medeiros. Outro dado que comprova o quanto o consumidor está vendo vantagem nos pontos/ milhas, é o crescimento do acúmulo no varejo. Os associados da ABEMF, juntos, levantam que, apesar da maior parte do resgate estar direcionado ao aéreo, apenas 11,7% dos pontos/milhas acumulados são referentes à emissão de passagens. Os 88,3% restantes são acúmulos feitos no varejo e, principalmente, por meio do cartão de crédito, comprovando o valor que o consumidor vê em acumular por outras frentes para viajar mais. (Supermercado Moderno – 06/09/2016)


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ERCADO

Empresa de Abilio Diniz avalia outras aquisições no varejo A Península Participações, empresa de investimentos de Abilio Diniz, busca outras oportunidades de investimento no mercado brasileiro na área de consumo. Flávia Almeida, vicepresidente da Península, disse que avalia negócios de varejo especializado, concentrados em alimentos, ou produtos ligados a cuidados com a saúde, e que ofereçam serviços de conveniência para consumidores. “Buscamos oportunidades

de negócios que integrem algumas dessas mega tendências do mercado de consumo, na mesma pegada da Wine.com.br”, afirmou Flávia. A Península começou suas atividades com investimentos na área de educação. Os primeiros negócios anunciados foram a compra de uma participação na Mind Lab, empresa de metodologia pedagógica para desenvolvimento de habilidades cognitivas. E a

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aquisição de uma fatia na Anima Educação – atualmente, equivalente a de 7,87% das ações da companhia. Recentemente, o foco ficou mais voltado às áreas de alimentos e varejo, como a compra de uma participação na rede de padarias Benjamin Abrahão (fatia não revelada), e um investimento na Fazenda da Toca, de alimentos orgânicos. (Valor Econômico – 01/09/2016)


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-COMMERCE

Países se engajam para obter acordo na OMC sobre comércio eletrônico Pelo menos 20 países associados à Organização Mundial do Comércio (OMC) — entre os quais Brasil, Estados Unidos, Japão, México, Rússia e as nações europeias — já começam a se preparar para negociar um acordo para regulamentar um mercado que deverá movimentar, somente este ano, quase US$ 2 trilhões em negócios: a economia digital, com ênfase para o comércio eletrônico. As discussões começam a esquentar este mês e a expectativa é que um esboço sobre o que seria esse marco regulatório ficará pronto na próxima reunião ministerial da OMC, agendada para o fim de 2017. Os debates já começaram e têm à frente o diretor-geral da OMC, Roberto Azevêdo. Nas últimas semanas, Azevêdo conversou pessoalmente sobre o tema com o CEO do

Facebook, Mark Zuckerberg, no Vale do Silício, nos Estados Unidos, e, paralelamente à reunião do G-20 (grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo), na China, ele se reuniu com Jack Ma, dono do Alibaba. O dirigente da OMC também esteve com representantes de Google, eBay, Uber, PayPal, além de associações de startups e pequenas empresas. — Esta é uma agenda para a qual o Brasil tem de estar preparado, pois a agenda negociadora brasileira sempre se baseou em coisas mais tradicionais. Não há como se evitar o assunto, que já é uma realidade — disse Azevêdo, que conversou ainda sobre o tema com o presidente Michel Temer e o ministro das Relações Exteriores, José Serra. O leque de pontos que devem ser discutidos no

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campo multilateral para a elaboração de um marco regulatório abrange desde a facilitação de comércio para pequenas e médias empresas no comércio internacional, infraestrutura e acesso à internet até regras para a proteção do consumidor e do empreendedor em transações eletrônicas internacionais. Também estão incluídas discussões sobre a liberdade de transmissão de dados, privacidade, reconhecimento de assinaturas digitais e, mais recentemente, a multiplicação de exigências relativas à localização de servidores — ou seja, quando um governo obriga que a empresa instale seus servidores no seu próprio território para que possa operar naquele país. (O Globo – 11/09/2016)

Notícia completa em varejo.espm.br


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-COMMERCE

Faturamento do e-commerce atinge R$ 19,6 bilhões Estudo feito pela Ebit demonstra que no primeiro semestre de 2016 as vendas pela Internet alcançaram um faturamento de R$ 19,6 bilhões, o que representa um crescimento nominal de 5,2% na comparação com o mesmo período no ano passado. De acordo com os analistas do estudo, diversos são os fatores que influenciaram este crescimento do volume financeiro movimentado pelos sites de comércio eletrônico. Entre eles estão: aumento de 7% no valor do tíquete médio, ficando em R$ 403,46, crescimento puxado pela alta de preços registrada pelo Índice FIPE/ Buscapé; maior participação das classes AB e manutenção das vendas de categorias de produtos de maior valor, como eletrodomésticos e telefonia/celulares. Ainda pode-se acrescentar a esse resultado outros motivos que colaboraram. O aumento

de 31% em consumidores virtuais ativos, aqueles que realizaram pelo menos uma compra no período, chegando a 23,1 milhões. E o forte crescimento das vendas via dispositivos móveis, que tiveram 18,8% em participação média no semestre e, em junho, representaram 23%. “Todos esses fatores somados tiveram influência para que o faturamento registrasse um índice positivo, mesmo com um cenário de retração do varejo como um todo no atual momento do País. Mas as vantagens que a compra online oferece também é motivo de atração aos consumidores que desejam fazer uma compra mais qualificada pagando menos”, avalia o CEO da Ebit, Pedro Guasti A estimativa de vendas até o final do ano se mantém de acordo com o previsto pela Ebit no começo de

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2016. O faturamento deverá totalizar R$ 44,6 bilhões, um crescimento nominal de 8% ante 2015. O número de pedidos poderá chegar a 106,5 milhões, próximo ao apresentado no ano passado.

(Supermercado Moderno – 06/09/2016)


12/09/2016

CLIPPING DO VAREJO

Este informativo é destinado à comunidade de interesse

sobre varejo, formada por alunos, ex alunos, professores e

funcionários de empresas parceiras do Retail Lab, o laboratório de Varejo do Núcleo de Estudos de Varejo da ESPM. Produzido por:

Raphael Sparvoli João do Carmo

Coordenação:

Prof. Ricardo Pastore


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