Clipping do Varejo - 13/04/2015

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CLIPPING DO VAREJO


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URSOS E-commerce: Os Novos Caminhos do Varejo As vendas no varejo pela internet crescem a níveis surpreendentes, sempre acima da média das vendas no varejo tradicional. Esse fenômeno é mundial e inserem, a cada dia, mais empresas em um revolucionário canal de negócios. Para atuar nesse contexto, as organizações buscam profissionais com visão estratégica e capacidade de adaptação aos novos desafios e oportunidades proporcionadas pelo ambiente digital, que agreguem valor às estruturas existentes e inovem constantemente. Para empreendedores, é uma oportunidade de planejar o desenvolvimento dos negócios sobre bases de conhecimentos mais sólidos. Data: 20/05/2015 • Local: Vila Olímpia Inscrições Abertas: http://goo.gl/YDsBPG


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URSOS

Marketing para Shopping Centers

O Curso Marketing para Shopping Centers, oferecido pelo Núcleo de Estudos e Negócios do Varejo da ESPM, surgiu há 7 anos, a partir da necessidade de oferecer uma visão mais aprofundada e atualizada sobre os conceitos de marketing aplicados especificamente ao segmento de shopping centers.

Atualmente, a função do marketing nos shoppings vai além da gestão da comunicação, da promoção de vendas e inclui atividades como planejamento estratégico, CRM, gestão de crise, pesquisa de comportamento de compras, marketing de varejo, mídias sociais e uso de novas tecnologias interativas. Esses programas que inova e se renova a cada ano, inclui a presença de palestrantes convidados, aulas no Retail Lab e visitas externas no espaço denominado Retail Tour. Data: 23/04/2015 • Local: Vila Olímpia Inscrições Abertas: http://goo.gl/BxLHWC


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URSOS

Shopper Marketing: a Influência no Momento da Compra

A decisão de escolha de um produto e/ou marca efetiva-se no ponto de venda sendo esse um momento importante de concentrar esforços de marketing. Para tanto, é preciso compreender bem como pensa e agem as pessoas durante o ato de compra num ponto de venda. O shopper é a pessoa que realiza uma compra, independente de ela ser consumidora ou não. Entender como o shopper se comporta na loja, suas atitudes, onde quer investir o seu tempo e gastar sua energia pode ser um guia importante para dar suporte às decisões estratégicas.

Shopper marketing é descrito por especialistas como o próximo grande passo do marketing estratégico de varejo. Seus fundamentos estão na geração de insights e na filosofia de gerenciamento por categorias, tendo o potencial de melhorar a criatividade e a efetividade das ações de ponto de venda.

Data: 04/05/2015 • Local: Joaquim Távora Inscrições Abertas: http://goo.gl/kUAMRY


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UPER & HIPER

Abilio Diniz aumenta sua participação no grupo Carrefour O magnata brasileiro Abilio Diniz aumentou sua participação no gigante varejista francês Carrefour, passando a possuir 5,07% do capital, informou nesta quinta-feira a Autoridade dos Mercados Financeiros franceses. Diniz era o sócio histórico da concorrente Casino no Brasil, mas as relações se degradaram quando o empresário brasileiro contactou o Carrefour para fundir as suas subsidiárias no país. Diniz, que também é dono

de 10% da filial brasileira do Carrefour, não tem intenção de aumentar a sua participação ou pedir um assento no conselho de administração, segundo indicou à AFP Arnaud Monnin, porta-voz na França da holding Peninsula, o seu veículo investimento. Esta estrutura, que é o veículo de investimento da família Diniz, “se torna efetivamente o quarto maior acionista do grupo francês Carrefour atrás dos grupos Arnault e Motier (família Moulin) e do fundo de investimento

Colony Capital”, indica um comunicado do Peninsula. Através da sociedade Stanhor Trading International SRL1, Peninsula declara ter excedido o limite de 5%

do capital do Carrefour, passando a possuir 37.259.506 ações, ou seja, 5,07% do capital e 4,49% dos direitos de voto nesta sociedade, indica a AMF. O grupo Carrefour deve publicar na sexta-feira seu volume de negócios no primeiro trimestre deste ano. (Exame – 09/04/2015)

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ERCADO

Em tempos de aperto, marcas mais baratas ganham força Dois indicadores econômicos divulgados na semana passada – a previsão de que a inflação pode ficar acima de 8% este ano e a maior taxa de desemprego para fevereiro desde 2011 – reforçam o comportamento ainda mais cauteloso do consumidor. Para segurar os gastos, na hora de ir ao supermercado, ele está mais disposto a experimentar, como mostra uma pesquisa do instituto Data Popular. A mudança de comportamento pode beneficiar empresas que investem em produtos mais baratos, além de aumentar a participação das marcas próprias de grandes varejistas. Entre as companhias que estão buscando abocanhar fatia de mercado nesses tempos de crise está a fabricante de bens de consumo Hypermarcas. “É o momento da escolha inteligente”, diz o presidente

da empresa Claudio Bergamo. “É a hora de melhorar a relação custo-benefício dos produtos. E estamos com uma série de propostas nesse sentido.” A Hypermarcas disputa mercado em segmentos em que Unilever, Procter & Gamble, Johnson & Johnson são consideradas marcas “premium”. No segmento de fraldas, por exemplo, lançou uma linha da marca Pompom que “garante um bebê sequinho por até 14 horas” – benefício que será usado para brigar em pé de igualdade com opções mais caras nas prateleiras de farmácias e supermercados. Ao longo do ano passado, lembra Bergamo, a empresa “repaginou” marcas como Monange (beleza feminina), Bozzano (beleza masculina) e Cenoura & Bronze (protetores solares). Os esmaltes Risqué também ganharam

nova fórmula, que agora é hipoalergênica.

“A gente já vinha com essa visão (de oferecer um bom custo-benefício). Achamos que, em 2015, isso vai ficar mais disseminado.” A Hypermarcas não é a única que está se mexendo para oferecer opções que caibam no bolso do consumidor. O Grupo Pão de Açúcar está investindo pesadamente na ampliação de seu portfólio de marcas próprias – especialmente nos supermercados e hipermercados Extra, bandeira voltada à classe C. A companhia já oferecia desde 2008 a marca Qualitá, também presente nas lojas Pão de Açúcar, a um preço 15% mais baixo do que a média das líderes das categorias em que atua. (Exame – 31/03/2015)

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Ponto Frio adota pagamento móvel em lojas O Ponto Frio é uma das primeiras grandes varejistas a adotar o pagamento móvel nas lojas. O serviço já está disponível em três unidades e deve ser estendido para outras lojas gradativamente. A novidade faz parte de um projeto de revitalização da marca, que tenta se posicionar como uma varejista inovadora. O primeiro passo para implementar o serviço foi dar tablets para todos os vendedores – hoje cerca de 20 lojas do Ponto Frio já funcionam assim. Eles usam o dispositivo para consultar o estoque e apresentar mais informações sobre o produto. A Via Varejo, dona das marcas Ponto Frio e Casas Bahia, desenvolveu um sistema tecnológico próprio para fechar a compra no tablet. O pedido é feito como se fosse uma compra no e-commerce. Na hora de pagar, o cliente insere o cartão

em uma máquina da Ingênico, conectada ao tablet via bluetooth. O cliente não passa no caixa, mas o vendedor tem de buscar um cupom fiscal impresso para entregar ao consumidor. “A emissão do cupom impresso ainda é uma exigência da legislação. Com a adoção da nota fiscal eletrônica, isso não será necessário. O vendedor poderá enviar ao cliente a nota fiscal na hora por e-mail”, explica o diretor de tecnologia da empresa, Julio Baiao. A solução pode levar a mudanças no layout das lojas e até eliminar o espaço do caixa, afirmou o vice-presidente de operações da Via Varejo, Jorge Herzog. “É uma evolução natural, que vai acontecer quando o consumidor tiver confiança no pagamento móvel”, explicou. Para o coordenador do Núcleo de Varejo da ESPM, Ricardo Pastore, a grande evolução

no varejo só será plenamente percebida quando as lojas já forem construídas considerando o uso de novas tecnologias. “A loja do futuro terá mais espaço para os produtos e para experiências.” Tendência. Além da Apple, varejistas estrangeiras como J.C. Penney e Nordstrom estão usando opções de pagamento móvel para eliminar filas. No Brasil, no entanto, são poucas as varejistas que permitem que o cliente faça o pagamento sem passar no caixa. A primeira a oferecer uma opção de pagamento móvel foi a gaúcha Paquetá, que fez um projeto piloto em 2013. Hoje há outras iniciativas em curso, como uma parceria entre o Suplicy Café e o PayPal, na qual o pagamento é feito no celular do cliente. (Estadão – 09/04/2015)

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ERCADO

Apple inaugura loja em São Paulo no dia 18 de abril A Apple informou, na tarde desta quinta-feira, a abertura de sua primeira loja em São Paulo no sábado, dia 18 de abril, às 10h. A Apple Store ficará localizada no MorumbiShopping. No dia da inauguração, os amantes dos produtos da Apple terão a oportunidade

de experimentar os últimos produtos da empresa, participar de workshops gratuitos, além de sessões de treinamento. Os dois mil primeiros clientes que entrarem na loja do ShoppingMorumbi ganham uma camiseta comemorativa. Para isso, não será necessário

comprar nada. A inauguração acontece mais de um ano após a fabricante do iPhone construir sua primeira loja no Brasil, no Shopping Village Mall, no Rio de Janeiro. O Brasil foi o 15º país no mundo a ter uma Apple Store. (Estadão – 09/04/2015)

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Setor de franquias fatura R$ 127,3 bilhões em 2014 O setor brasileiro de franquias faturou, em 2014, R$ 127,3 bilhões, um aumento de 7,7% em comparação a 2013. O presidente da Associação Brasileira de Franchising do Rio de Janeiro (ABF-RJ), Beto Filho, explica que, no período 2003-2014, houve o surgimento de muitas marcas, abertura de ramos de atividade, relações novas de investidores de fundos de investimento, entrada no mercado de franqueadores profissionais e de jovens de universidades. “A franquia se sustentou em todas essas vertentes”. Beto Filho acredita que, apesar de o ano de 2015 estar sinalizando para um baixo crescimento econômico, a expectativa é que a receita do setor crescerá entre 6,5% e 8%, em contraposição aos números negativos previstos por vários outros setores econômicos, como o

automotivo, cuja expectativa é queda de 10% na produção de veículos em 2015, diante da contração do mercado nacional. “Com essa perspectiva, a gente está mostrando, como ocorreu com os 7,7% do ano passado, que o franchising tem a sustentação de ser um bom exemplo para o país em termos de organização, gestão, governança, de leitura de cenário permanente, que o torna o último setor a entrar em crise e o primeiro a sair, pelas características profissionais que a franquia mantém”, analisou o presidente da ABFRJ. Acompanhando a evolução do faturamento, a expectativa é que as franquias continuem sendo um bom empregador no país, principalmente na área de serviços. Números da ABF indicam que o setor gera cerca de 1,2 milhão de empregos diretos. “Ele representa

também o crescimento de renda”, disse Beto Filho. “A franquia é uma garantia do capital no meio produtivo, com risco menor”. A microfranquia, denominação para empresas com investimento de até R$ 80 mil, continua tendo muita procura. “Atinge no Brasil o grande público, que é a nova classe C”. Beto Filho esclareceu que as regras, porém, são iguais para todas as franquias e que muitas microfranquias, dependendo do segmento de negócio, têm capacidade de faturamento até maior do que franquias de grande porte. Na avaliação do presidente, a tendência é de continuidade da microfranquia, porque as classes C e a D apresentam um “sangue empreendedor mais forte”. (Estadão – 09/04/2015)

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Pesquisa aponta que 80% dos consumidores são contra pagar por sacola nas lojas Em pesquisa divulgada pela Plastivida, entidade que representa a cadeia de plástico, cerca de 80% dos consumidores em São Paulo são contra ter de pagar pela sacolinha de compras. A cobrança foi uma decisão tomada por grandes supermercados após a entrada em vigor das novas regras divulgadas pela Prefeitura para a distribuição de sacolas. Redes como Extra

e Carrefour cobram R$ 0,08 cada uma. “A população se sente lesada, pois sabe que o custo já é embutido nos produtos”, diz Miguel Bahiense, presidente da Plastivida. A Apas, entidade dos supermercados, não se pronunciou a respeito do assunto. Apenas 17% disseram que comprariam as novas sacolas verde e cinza se os mercados cobrassem.

Outros 68% usariam uma forma diferente para levar as compras. Pelas novas determinações, o comércio está proibido de distribuir as antigas sacolinhas brancas. Quem desobedecer pode ser multado em até R$ 2 milhões. O pequeno comércio, porém, ainda não se adaptou completamente à norma. (Supermercado Moderno – 08/04/2015)

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Lei da terceirização poderá ajudar varejo a suprir escassez de mão de obra temporária Caso sancionado, o polêmico Projeto de Lei 4330/04, que regulamenta os contratos de terceirização no País, poderá beneficiar também as redes supermercadistas. Assim como nos demais segmentos da economia, a proposta permite a empregadores terceirizar atividades-fim. Ou seja, uma atividade específica ao setor de atuação da companhia, o que não é permitido nas leis atuais. O projeto, que tramita no Congresso há onze anos, teve seu texto-base aprovado pela Câmara dos Deputados na noite de ontem (08/04). Para Regina Blessa, consultora de varejo, a liberação de contratação de mão de obra terceirizada em atividades fim vai contribuir principalmente para que as redes consigam suprir a escassez de mão de obra em períodos sazonais, como o Natal. Hoje, nem todas

as empresas se arriscam, por exemplo, a terceirizar repositores e operadores de checkouts, pois há dúvidas se essas funções podem ou não ser consideradas atividadesfim. A nova regra, se aprovada com o atual texto, elimina essa questão. Quem concorda que a lei deverá contribuir para agilizar a contratação de pessoal nessas datas, pois será possível recorrer às agências de terceirização, é Ronaldo Teixeira, gestor geral do Supermercados Princesa, 21 lojas no Rio de Janeiro. “Será um novo meio para encontrarmos pessoal em uma época que todo mundo está procurando”, avalia. O varejista também ressalta que a nova regra não tende a estimular as redes a substituir seus funcionários CLT por terceirizados, com intuito de reduzir despesas com

folha de pagamento. “Essa não seria uma ação positiva para as empresas. Afinal, investimos no treinamento desses colaboradores”, justifica. Teixeira lembra que o setor precisa de pessoal mais qualificado em várias áreas das lojas e que vistam a camisa da empresa. “Com terceirizados, isso seria mais difícil”, observa. Outra vantagem da proposta, segundo a consultora Regina Blessa, é que os terceirizados poderão chegar às lojas já treinados para exercer determinadas funções. “Diante de uma provável demanda, as agências poderão investir em treinamentos e até se especializar no atendimento de algumas áreas do mercado”, afirma.

(Supermercado Moderno – 09/04/2015) Notícia completa em varejo.espm.br

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AREJO FASHION

Renner prevê abrir mais lojas de rua A Lojas Renner considera a possibilidade de abrir mais lojas de rua em um cenário com menor ritmo de inauguração de novos shoppings, afirmou, na quarta-feira, 8, o diretor financeiro e de relações com investidores da companhia, Laurence Gomes. O executivo participou de reunião com investidores durante evento do Bradesco BBI, em São Paulo. Atualmente, 93% das lojas da companhia estão em shopping centers – o que sempre foi citado como uma fortaleza da rede por analistas de varejo. “Visualizamos agora um ritmo mais normalizado de abertura de shoppings depois de um período de boom de novos empreendimentos. Assim, lojas de rua começam a fazer parte do plano, embora saibamos que elas exijam uma dinâmica diferente.” A maior concentração de lojas de rua, consideradas menos rentáveis, é justamente uma

das críticas feitas por analistas a uma das principais rivais da Renner, a Riachuelo. O executivo reiterou o plano da Renner de chegar a 408 lojas da bandeira principal da companhia até 2021 e até 300 lojas da marca mais nova, a YouCom. Esta última, voltada para o público jovem, ainda está em fase de adaptação ao mercado. Em, 2015, serão inaugurados mais dez pontos de venda da YouCom, o que deverá elevar o total para 35. Ao longo de 2014, a Renner apresentou os melhores resultados entre as varejistas de moda – algumas de suas rivais, como a Hering, viram as vendas em mesmas lojas recuarem. Na Renner, as vendas em lojas abertas há mais de 12 meses subiram 11,1% em 2014, contra 5,8% de avanço no ano anterior. A receita líquida foi de R$ 4,6 bilhões, alta superior

a 18% sobre 2013. Depois deste bom resultado em 2014, o início do ano mostra sinais positivos para as vendas da Renner, de acordo com Gomes.

Apesar disso, o executivo afirmou que a companhia estuda a possibilidade de adiar alguns projetos caso o cenário econômico fraco prevaleça. O executivo afirmou ainda que a prioridade companhia é manter estáveis as margens operacionais este ano. Para isso, espera captar ganhos de eficiência e de produtividade, suficientes para compensar impactos como o de alta na tributação e o impacto da desvalorização do real nos produtos importados. (Exame – 09/04/2015)

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AREJO FASHION

Varejo de moda rearranja cadeia produtiva com menos peças importadas O varejo de moda deve reduzir este ano o volume de produtos importados devido à desvalorização do real, enquanto negocia preços com fornecedores externos e aumenta a demanda por produtos de confecções brasileiras, que enfrentam baixa escala e dificuldades para fabricar roupas mais elaboradas. A alta do dólar tem impacto especialmente nos preços de artigos de inverno, mais complexos que o vestuário de verão, apontou a Associação Brasileira do Varejo Têxtil (Abvtex). Em média, o setor de vestuário importa 15 por cento dos produtos que vende, enquanto esse percentual pode chegar a 40 por cento em algumas das grandes varejistas. No caso da Lojas Renner, essa fatia está em cerca de

30 por cento, mas deve ser reduzida caso o patamar da moeda norte-americana se mantenha alto. A estratégia é complementar aos mecanismos de mercado para proteção a oscilações do câmbio, já adotados pela companhia. “Há flexibilidade de redução dos 30 por cento. Podemos reduzir, mas é uma questão estrutural. Há falta de produtos no Brasil, principalmente das coleções outono/inverno”, disse à Reuters o diretor financeiro e de relações com investidores da empresa, Laurence Gomes. No quarto trimestre de 2014, as importações da Lojas Renner foram de 112,5 milhões de reais, alta de 34,4 por cento frente a dezembro de 2013, segundo resultados da companhia. A proteção cambial da Lojas Renner via hedge está

garantida para 2015 no patamar de 2,59 reais. Mas, segundo o executivo, haverá esforços para negociar com fornecedores externos. “Todos os anos nossa escala cresce. Nosso poder de barganha aumenta”, disse. Segundo ele, a capacidade de negociação da empresa melhorou após a abertura de uma representação em Xangai. As negociações para as coleções do início do ano que vem já começaram, explicou. O novo patamar do dólar fará a varejista de roupas alterar o “mix” de produtos vendidos, tomando cuidado para não mudar o perfil “mulher moderna” da consumidoraalvo da marca. (O Negócio do Varejo – 11/04/2015)

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Este informativo é destinado à comunidade de interesse

sobre varejo, formada por alunos, ex alunos, professores e

funcionários de empresas parceiras do Retail Lab, o laboratório de Varejo do Núcleo de Estudos de Varejo da ESPM. Produzido por:

Raphael Sparvoli João do Carmo

Coordenação:

Prof. Ricardo Pastore


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