Clipping do Varejo - 14/10/2014

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Clipping do Varejo


Curso de Atualização Inscrições Abertas E-commerce: Os Novos Caminhos do Varejo - 21/10 - http://goo.gl/rBJTqA As vendas no varejo pela internet crescem a níveis surpreendentes, sempre acima da média das vendas no varejo tradicional. Esse fenômeno é mundial e insere, a cada dia, mais empresas em um revolucionário canal de negócios. Para atuar nesse contexto, as organizações buscam profissionais com visão estratégica e capacidade de adaptação aos novos desafios e oportunidades proporcionadas pelo ambiente digital, que agreguem valor às estruturas existentes e inovem constantemente. Aos empreendedores, é uma oportunidade de planejar o desenvolvimento dos negócios sobre bases de conhecimentos mais sólidas.


Super & Hiper Consumidor volta a concentrar compras no pagamento, diz Walmart Menos visitas às lojas, mudança de marcas e maior concentração das compras em torno da data de pagamento são alguns comportamentos notados pela rede norteamericana no País neste ano. A afirmação é de Guilherme Loureiro, presidente do Walmart Brasil. Segundo ele, essa mudança foi observada principalmente depois da Copa do Mundo, mas é possível que a competição tenha interrompido um processo

que já estava ocorrendo. O executivo explica que o consumidor está com menos dinheiro. “O salário acaba antes do fim do mês”, afirma. A exemplo do que ocorre no setor supermercadista como um todo, Loureiro diz que há uma redução no ritmo de consumo de várias categorias, em relação aos últimos anos. “Higiene e beleza vem sentindo menos, mas mesmo nesse setor, alguns produtos estão sofrendo”, explica. Por

conta disso, as vendas de fim de ano serão um grande desafio. Ele acredita que haverá crescimento, mas nada na casa de 10%. Uma das apostas da empresa, em todas as suas oito bandeiras, para garantir o resultado neste final de ano é a estratégia de Preço Baixo Todo Dia. “Quanto mais focados estivermos nisso, maior será a vantagem que oferecemos ao consumidor”, acredita. (Supermercado Moderno - 09/10/2014)

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Super & Hiper Justiça considera constitucional lei que proíbe sacolinhas em SP O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) declarou constitucional a Lei Municipal 15.374, de 2011, que proíbe a distribuição de sacolas plásticas nos supermercados da capital. A decisão do Órgão especial, publicada no Diário Oficial de Justiça, torna improcedente a ação movida pelo Sindicato da Indústria do Material Plástico do Estado de São Paulo e cassa a liminar que suspendia os efeitos da lei desde junho de 2012. Agora, a lei que bania as sacolas dos supermercados a partir de 1.º de janeiro de 2012, sancionada pelo ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD), volta a vigorar em 30 dias, segundo procuradores da Câmara. Quem obteve a vitória a favor da lei foi a Procuradoria do Legislativo. A decisão de suspender a proibição foi proferida em junho de 2012 pelo

desembargador Luiz Pantaleão, que atendeu ao pedido de liminar feito pelo sindicato patronal. O argumento é que, além de ineficaz, a lei foi aplicada sem dar tempo de os supermercados se prepararem para a transição. A Prefeitura chegou a recorrer da decisão, mas em 2013 o TJ considerou improcedente as alegações e decidiu manter a liminar. Na decisão final, porém, o tribunal não acatou a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin). O sindicato pode recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). “Foi um retrocesso quando a Justiça derrubou a lei. A população já estava se acostumando a não ter sacolas. Felizmente hoje o nível de consciência ambiental é ainda maior e acho que o povo vai de novo se readaptar à regra”, disse o vereador Ricardo Young (PPS).

Na capital, a proibição das sacolas visava a reduzir danos causados pelo material plástico nas enchentes e na poluição de rios e córregos. Autor da ação contra a lei das sacolas na capital e em outros 42 municípios paulistas, o advogado Jorge Luiz Batista Kaimoti Pinto adiantou ao Estado que vai recorrer. “Não é possível que em 42 cidades nosso processo foi considerado legítimo e só em um caso não. Na Grande São Paulo, temos decisão final de mérito favorável à distribuição das sacolas em Osasco, Barueri e Guarulhos. E vamos de novo questionar a capacidade de municípios legislarem sobre as sacolas plásticas, algo já definido como de tarefa do governo federal”, disse. (Estadão - 07/10/2014) Notícia completa em varejo.espm.br

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Marketing Mix Seda troca embalagens de shampoo por bônus para celular A Seda instalou uma máquina que funciona como um posto de reciclagem. A empresa irá trocar embalagens descartáveis de shampoos de qualquer marca por bônus de celular. Os créditos serão válidos para as operadoras TIM, Claro, Vivo e Oi. A iniciativa contribui com o trabalho da WWF-Brasil, ONG que faz parte de uma das

maiores redes independentes de conservação da natureza, atuando em mais de 100 países e que apoia cerca de cinco milhões de pessoas. A ação ocorrerá durante todo o mês de outubro na estação República, do metrô de São Paulo e faz parte do lançamento da linha Seda Recarga Natural. O lançamento

contém ingredientes extraídos da natureza, como chá verde e extratos cítricos, raiz de ginseng e raiz de amoreira que ajudam a devolver a vitalidade do cabelo. O objetivo da empresa é fortalecer o compromisso com o meio ambiente e com o cuidado dos cabelos, utilizando matérias-primas naturais. (Mundo do Marketing - 09/10/2014)

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Mercado Família Diniz levanta R$445 mi com nova venda de ações do GPA A família do empresário Abilio Diniz levantou cerca de R$ 445 milhões com mais uma oferta de ações preferenciais do Grupo Pão de Açúcar, em leilão realizado na véspera na Bolsa de Valores. Segundo informações da Península, empresa responsável pelos investimentos da família, foram vendidos 4,105 milhões de papéis na operação, ao preço de R$ 108,32 cada.

Inicialmente, foram oferecidas 4,109 milhões de ações, representativas de 2,48% do capital preferencial da empresa, por R$ 106,40 cada uma. O papel fechou a terçafeira a R$ 108. Após o leilão, os Diniz mantêm apenas R$ 2 milhões em ações na maior varejista brasileira, em fatia “residual”, disse a Península. A investida dá sequência à redução da participação na

companhia pela família Diniz desde que o grupo francês Casino assumiu o controle da empresa. Abilio, que deixou o comando do Conselho de Administração do GPA no ano passado, já havia vendido ações do GPA que mantinha em seu nome em maio. Em julho, membros da família venderam outra parte do negócio, levantando R$ 1,2 bilhão. (Uol - 08/10/2014)

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Mercado O que os consumidores acham das marcas e suas promoções Quais as marcas mais lembradas pelos consumidores? E quais as promoções dessas marcas que ficam na lembrança das pessoas? É isso o que tenta responder o mais novo estudo da consultoria Hello Research. O estudo foi feito em 70 cidades de todas as regiões do país e com pessoas das classes A a D/E. Confira a seguir os principais resultados: Promoções 82% das pessoas não lembram de ter visto promoções quando foram ao supermercado. Sobre o tipo de promoção que mais gostam, os consumidores citaram em primeiro lugar, com 52%, a redução de preço. Depois, vieram as campanhas do tipo “Pague 2 e leve 3″ e aquelas no estilo “Compre um produto e ganhe outro”. A redução de preço foi o fato mais lembrado. Concursos

culturais foram os menos lembrados e os menos preferidos. As melhores Entre os setores, o de alimentos foi aquele citado como tendo as promoções preferidas (34%). Depois, veio bebidas não-alcoólicas (22%) e limpeza (19%). Coca-Cola e Omo dividem a primeira colocação entre as marcas com as promoções mais queridas. Depois: Sadia e Nestlé em segundo lugar; e Skol, Danone, Ipê, Brahma e Guaraná Antártica em terceiro.

Cem e Walmart. 53% dos consumidores que compraram televisores e celulares nessas lojas relataram que uma certa promoção foi determinante para optar por aquela marca. Os produtos da Samsung foram citados como os prediletos. (Exame - 10/10/2014)

Varejistas A empresa mais citada como local de compra foi a Casas Bahia, com 36% de lembrança. Ela foi mais lembrada por mulheres jovens, classe C, da região Sudeste. Depois, foram lembradas: Magazine Luiza, Ricardo Eletro, Extra, Carrefour, Lojas

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Mercado Custo faz franquias trocarem shoppings por supermercados O ambiente econômico mais fraco para o consumo e as incertezas no cenário político do País estão levando as redes de franquia a considerarem novas possibilidades de expansão. Para o diretor executivo da Associação Brasileira de Franchising, Ricardo Camargo, há demanda para espaços em shoppings já consagrados, onde os custos são mais elevados, mas o retorno em vendas também é superior. Por outro lado, cresce também a

procura por áreas em galerias comerciais de bairros e em supermercados, que têm custo inferior, apesar do retorno de vendas também menor. Segundo Luis Augusto Ildefonso, diretor de Relações Institucionais da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), a tendência entre os empreendedores de shoppings é expandir unidades que já existem e estão consolidadas, em vez de lançar empreendimentos – o que deve

ser bem recebido por varejistas. “O lojista prefere entrar num empreendimento vitorioso que está em expansão”, comenta Ildefonso. Além disso, afirma, as negociações devem favorecer mais o varejo daqui para a frente. Hoje, diz Ildefonso, os lojistas têm mais “cartas na mão” para negociar condições mais favoráveis com os desenvolvedores de shopping. (PEGN - 08/10/2014)

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Mercado Viajantes brasileiros compram no exterior R$ 12 bilhões em roupas Os brasileiros trouxeram nas malas cerca de R$ 12 bilhões (ou US$ 5 bilhões) em roupas do exterior no ano passado, o equivalente a 60 mil toneladas, conforme levantamento da Abit, associação que reúne a indústria têxtil e de vestuário. O valor corresponde ao faturamento anual estimado das quatro maiores cadeias do varejo têxtil –Riachuelo, Renner, C&A e Marisa– e ao faturamento mensal de todo o setor têxtil e de confecção. A entidade fez a estimativa com base no perfil de gastos fornecido pelas empresas de cartão de crédito, e assumiu que a mesma proporção de compras de roupas no cartão valeria também para as compras em dinheiro vivo. A análise mostra que 20% dos gastos dos viajantes brasileiros –que incluem diárias de hotéis e refeições– é com

vestuário. Segundo o Banco Central, os brasileiros deixaram no exterior US$ 25 bilhões em 2013, um recorde. “Não temos nada contra quem quer comprar roupa lá fora. O problema é não pagar o imposto devido”, diz Fernando Pimentel, superintendente da Abit. A partir do ano que vem, a Receita Federal vai apertar o cerco contra a entrada irregular de produtos, traçando um perfil dos viajantes. O órgão vai exigir que as companhias aéreas informem origem de voos, número de malas e frequência de viagens. O objetivo é interceptar o chamado “sacoleiro aéreo” -pessoas de classe média que estão viajando ao exterior para comprar roupas e revender no país, aproveitando o grande diferencial de preços. Os consumidores estão insatisfeitos com as novas regras da Receita. “Para pegar

os sonegadores, vão punir de forma indiscriminada todos os consumidores que compram no exterior. É uma medida extrema”, diz Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Proteste. ECONOMIZAR Dolci ressalta que o consumidor recorre às compras no exterior para “economizar”, porque vários produtos, principalmente roupas, custam “quatro a cinco vezes” mais no país do que lá fora. “O ataque tem que ser no custo Brasil, que encarece demais os produtos, e não contra o consumidor”, afirma ela, que ainda estuda que medidas podem ser tomadas contra a nova norma. (Folha de S.Paulo - 10/10/2014)

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Marcas Próprias Mercado de marcas próprias cresce 11% no Brasil O segmento de produtos de marcas próprias cresce 11,6% no Brasil neste ano, para US$ 1,44 bilhão, sustentado pela tendência dos consumidores de dedicar uma parcela maior dos seus gastos a produtos com preços mais baixos, informou a consultoria Nielsen. De acordo com estudo da empresa, as marcas próprias representam 4,9% das vendas realizadas em lojas de autosserviços no País. De acordo com o levantamento,

as categorias de produtos básicos, como arroz, feijão, óleo e pão são os itens mais representativos em vendas no segmento de marcas próprias. A Nielsen também destacou o ganho de relevância de biscoitos e carnes preparadas. Na área de higiene e beleza, os produtos que mais vendem com marcas próprias são lâminas de barbear, enxaguantes bucais e creme dental. Ainda de acordo com a pesquisa, o público médio de

produtos de marcas próprias são donas de casa, com nível socioeconômico alto, faixa etária de 50 anos e filhos com idades entre 12 e 17 anos. O Brasil responde por 36% do mercado de marcas próprias na América Latina, seguido pelo México (33%), Colômbia (18%), Chile (10%) e Porto Rico (1,6%). Para a região, a estimativa é que as marcas próprias crescerão 10,6% neste ano, chegando a US$ 4 bilhões. (Supermercado Moderno - 10/10/2014)

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14/10/2014

Este informativo é destinado à comunidade de interesse sobre varejo, formada por alunos, ex alunos, professores e funcionários de empresas parceiras do Retail Lab, o laboratório de Varejo do Núcleo de Estudos de Varejo da ESPM.

Produzido por: Raphael Sparvoli João do Carmo

Coordenação: Prof. Ricardo Pastore


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