Clipping do Varejo - 15/08/2016

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CLIPPING DO VAREJO


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UPER & HIPER

Cresce número de adesões a programas de fidelidade do GPA O Pão de Açúcar foi a primeira rede de supermercados do Brasil a criar um programa de fidelidade, o chamado Pão de Açúcar Mais. O lançamento se deu no ano 2000 e foi pioneiro em todo o varejo brasileiro, afirma Renato Camargo, gerente de CRM, fidelidade e inteligência de mercado do GPA. Hoje, mais de quatro milhões de pessoas fazem uso do programa e respondem por 70% dos clientes que passam pelas bandeiras Pão de Açúcar (lojas físicas), Minuto Pão de Açúcar (mini-mercados) e pelo e-commerce da marca. “O que era um programa de relacionamento virou uma grande ferramenta de comunicação de contato e privilégios, a partir do acúmulo de pontos e descontos”, diz o executivo. A adoção do conceito trouxe ao GPA benefícios como a

possibilidade de conhecer o cliente em profundidade. A partir daí, é possível fazer um trabalho minucioso de direcionamento das ofertas mais relevantes para cada um. Isso é feito por e-mail, SMS, mala direta e oferta em loja. Se no Pão de Açúcar o número de adesões ao programa de fidelidade cresce de 5% a 10% por mês, no do Extra, a alta é de 15% no período, alcançando atualmente sete milhões de clientes cadastrados. Chamado Clube Extra, foi criado há dois anos e cresce mais por ser recente e também por agregar diferentes formatos de lojas, como hipermercados, s u p e r m e r c a d o s , minimercados, Extra.com, além de postos e drogarias. Hoje, o GPA tem equipes estruturadas só para cuidar do programa de CRM (de

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gestão de relacionamento com o cliente) e do programa de fidelidade. São, ao todo, 20 pessoas dedicadas a essa finalidade. Para auxiliar, a varejista investe em tecnologia para entender o perfil e os desejos de cada cliente e, a partir daí, elaborar ofertas sob medida para o consumidor mais maduro que gosta de vinhos ou o mais jovem que compra mais energético e alimentos orgânicos. Esse mundo evoluído do programa de fidelidade ainda é um privilégio de algumas grandes redes brasileiras. “Esta é, no entanto, uma tendência nas redes de médio e grande portes”, observa Antônio Cesa Longo,

vice-presidente da Abras (Associação Brasileira de Supermercados). (Supermercado Moderno – 15/08/2016) Notícia completa em varejo.espm.br


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HOPPING CENTER

Fluxo de pessoas em shoppings volta a cair Após um pequeno sinal de estabilização, o fluxo de pessoas em shopping voltou a cair no Brasil. O resultado de julho ficou 2,5% abaixo do verificado no mesmo mês de 2015 e é o segundo pior resultado do ano, atrás apenas de abril. É o que mostra o Iflux, indicador específico do mercado de shopping, desenvolvido pelo IBOPE Inteligência e

pela Mais Fluxo, que revela o grau de aquecimento ou movimentação do setor. Na segmentação por perfil de shopping e competitividade no mercado, o estudo aponta que a queda afeta quase todos os tipos de shopping. Os shoppings que apresentam os melhores resultados são os que atendem a um público de perfil médio (predominantemente classe

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B), pois tiveram resultado positivo (1,2%) em relação ao mesmo mês do ano anterior, e são os chamados shoppings dominantes, aqueles que apresentam forte presença de mercado e posicionamento definido, que tiveram o mesmo desempenho obtido em julho de 2015.

(Exame – 15/08/2016)

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HOPPING CENTER

Campanhas de Pokémon Go superam Dia dos Pais nos shoppings Na data que é a quarta mais atrativa do calendário do comércio, atrás de Natal, Dia das Mães e Namorados, o Dia dos Pais teve um concorrente que recebeu grande atenção dos shopping centers desde a semana passada. Centros comerciais priorizaram ações envolvendo jogadores do game de realidade aumentada Pokémon Go para atrair público em detrimento de campanhas para a data. Pesquisa feita pelo GS Group com 192 shoppings do Brasil indica que 66% dos estabelecimentos estão promovendo ações que envolvem o jogo de caça aos monstrinhos. Já para o Dia dos Pais, 53% informaram investimento em campanhas de brindes e sorteios. A pesquisa é feita desde 2013 e leva em conta as estratégias promocionais nos shopping centers nas datas

comemorativas. Há três anos, 59% dos centros de compra realizam campanhas para a data, comemorada no segundo domingo de agosto. “O fundo para realização de promoções vem do faturamento com vendas”, diz Fernando Gibotti, diretor de Inteligência do GS Group. “Como nos primeiros meses do ano as vendas foram fracas, é possível que o investimento em promoções tenha encolhido.” Boa parte das campanhas relacionadas ao jogo são feitas pela internet, o que reduz o custo total. Segundo Gibotti, “o Pokémon Go é mais uma tentativa de levar consumidores aos shoppings numa data fraca para o varejo e que, ainda neste ano, compete de certa forma com a Olimpíada do Rio”. Entre os shoppings que não têm promoções para o Dia dos Pais,

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76% aderiram a ações com o Pokémon Go. Todos eles foram selecionados pelo própria empresa desenvolvedora do jogo, a Niantic, para abrigar personagens, áreas para abastecimento de bolas e itens (pokéstops) e locais para disputas entre os jogadores (ginásios). A rede Ancar Ivanhoe, administradora de 22 shoppings em vários Estados, entre os quais o Eldorado e o Shopping Metrô Itaquera, em São Paulo, entrou na onda e, além de avisos em sites, abasteceu os locais onde os bichinhos estão com assentos para jogadores e empréstimo gratuito de carregadores. A empresa também fez parcerias com lojistas que distribuem sorvetes, doces e outros itens aos “caçadores”. (Exame – 15/08/2016)

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CONOMIA

Vendas no Dia dos Pais têm pior desempenho desde 2005, diz Serasa A atividade no varejo sofreu outro revés neste mês, quando as vendas durante a semana do Dia dos Pais, entre os dias 8 e 14, encolheram 8,8% em relação ao mesmo período do ano passado. É o que revela levantamento da consultoria Serasa Experian, feito em todo o país e divulgado nesta segunda-feira. O resultado é o pior da série do Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio – Dia dos Pais, iniciado em 2005.

No ano passado, as vendas recuaram 5,1% no intervalo, o primeiro número negativo observado pela pesquisa. Levando-se em conta apenas o fim de semana da data comemorativa, de 12 a 14 de agosto, a queda nas vendas foi semelhante – de 8,7%. Na cidade de São Paulo, o movimento foi ligeiramente melhor, com retração de 8,1% no confronto com a mesma semana do ano passado e de 7,5% se contabilizado apenas o

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fim de semana correspondente de 2015. Segundo os economistas da Serasa, queda do poder de compra dos brasileiras e inflação em patamar elevado afetaram o movimento varejista para o Dia dos Pais. “Também o crédito mais caro e escasso contribuiu para o desempenho negativo”, diz nota enviada à imprensa. (Uol – 15/08/2016)


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ERCADO

Ranking revela as 10 maiores varejistas de eletromóveis brasileiras A segunda edição do Ranking SBVC do Varejo 2016, que lista as 300 maiores redes de varejo do Brasil, revelou a importância de redes regionais e o esforço dos varejistas para manterem suas operações lucrativas diante da situação econômica do País. A soma do faturamento das “top 300” é de R$ R$ 531 trilhões, o que representa 23,62% do total do varejo nacional de bens e consumo (exceto automóveis e combustíveis), de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A maior varejista de eletromóveis do País é a Via Varejo, que detém as bandeiras Pontofrio e Casas Bahia, com faturamento de R$ 21,736 bilhões em 2015. A empresa faz parte do GPA, principal grupo de varejo brasileiro segundo o levantamento, que registrou R$ 65,45 bilhões em faturamento, 2.181 em

lojas e 146.000 funcionários o ano passado. No segmento de eletromóveis, aparecem na segunda e terceira colocação o Magazine Luiza e a Máquina de Vendas, respectivamente. Em relação à edição anterior do ranking, a rede Novo Mundo, que atua no CentroNorte do País, passou a listar entre as dez maiores varejistas especializadas em eletrodomésticos, eletrônicos e móveis, com a 9ª posição. O levantamento é um desdobramento do estudo realizado pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), com o apoio técnico da KPMG, BTR e Varese. Com base em balanços divulgados, dados declaratórios, publicados em entidades setoriais e estimativas, a SBVC conseguiu levantar informações que mostram rápida reação das varejistas, que mexeram em seus

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processos para se adequarem a queda do consumo. Segundo Alberto Serrentino, fundador e vice-presidente da Varese Retail e conselheiro da SBVC, no último ano, o varejo olhou para os processos e entendeu a necessidade de mudança. “Ao contrário do que muito se fala o mercado não está parado. O varejo fez a lição de casa, acelerando ajustes para limpar os excessos e aumentar a produtividade. Nos últimos dois anos, os varejistas adotaram medidas que dificilmente seriam tomadas em dez anos de expansão”, complementa. O estudo revelou também a relevância do varejo na geração de empregos, as 300 maiores juntas empregaram mais de 1 milhão e 600 mil pessoas e só as 10 maiores empregaram 444 mil pessoas. (Eletrolar.com – 11/08/2016)

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ERCADO

Via Varejo e Cnova integram operações e esperam sinergia de R$ 245 milhões Via Varejo e Cnova anunciaram nesta segundafeira acordo para combinação de seus negócios no Brasil, em uma operação que deve gerar milhões de reais em economias de custos logísticos e que acontece meses após a descoberta de fraudes na operação brasileira da Cnova. As empresas já tinham anunciado em maio intenção de combinarem suas operações no Brasil para simplificarem estrutura de governança e relações comerciais entre ambas, além da geração de sinergias. Segundo a Via Varejo, que é controlada pelo Grupo Pão de Açúcar e opera lojas de móveis e eletrodomésticos pelo país, a combinação com as Cnova no Brasil, focada em comércio eletrônico, vai gerar sinergias recorrentes de R$ 245 milhões por ano a partir de 2017. Além disso, há expectativa de geração

de economias de R$ 325 milhões até o final deste ano. “O mais importante das sinergias é em logística, capital de giro, estoques”, disse o presidente-executivo da Via Varejo, Peter Estermann em entrevista. “Com a integração dos centros de distribuição, conseguimos otimizar a malha logística. Hoje tem caminhão da Cnova distribuindo produto na mesma região que a Via Varejo entrega”, acrescentou o executivo. A intenção da companhia é concluir a operação de integração da Cnova Brasil no quarto trimestre. Atualmente Via Varejo tem 27 centros de distribuição de produtos no Brasil e a Cnova, outros quatro. Após o negócio, “a ideia é que passaremos a operar com 27 a 28 centros”, disse Estermann, acrescentando que a integração vai permitir que a Cnova no Brasil, que

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opera os sites de comércio eletrônico das redes de lojas Pontofrio.com e Casas Bahia, opere com os mesmos prazos de entrega de mercadoria aos clientes que a Via Varejo. Com a união, a Via Varejo afirma que vai se tornar a maior empresa de varejo em multicanais do Brasil, operando lojas físicas e online, com faturamento entre R$ 26 bilhões a R$ 28 bilhões por ano. A integração das duas empresas marca uma reversão na estratégia dos grupos GPA e Casino, que vislumbraram alguns anos atrás o crescimento do comércio eletrônico como motivo para separar estas atividades, formando uma empresa de varejo online com operações no Brasil, França e na Ásia. (Eletrolar – 15/08/2016)

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AREJO FASHION

Macy’s anuncia que vai fechar 100 lojas A Macy’s anunciou que vai fechar 100 lojas de departamento para se adaptar às novas preferências dos consumidores, que têm migrado cada vez mais para o varejo on-line, anunciou a empresa nesta quinta-feira (11). Atualmente, a varejista tem 728 lojas. A maioria dos estabelecimentos será fechada no começo de 2017, segundo a Macy’s. A empresa pretende voltar as atenções às unidades mais lucrativas. “Quase todas as lojas que serão fechadas têm fluxo de caixa positivo hoje, mas o volume e rentabilidade na maioria dos casos têm caído gradualmente nos últimos

anos”, afirma em comunicado Jeff Gennette, que vai substituir o atual presidente da empresa, Terry Lundgren, no primeiro trimestre de 2017. A empresa calcula que terá encargos de US$ 249 milhões, valor que inclui uma estimativa preliminar das lojas que fecharão neste ano e no próximo. Segundo a Macy’s, funcionários das unidades encerradas podem ser alocados em lojas próximas. Nos últimos seis anos, a empresa fechou 90 lojas e abriu 13. A empresa anunciou também nesta quinta uma série de mudanças com o objetivo de tornar seu negócio mais

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sustentável no longo prazo. Parte da estratégia passa por atrair grifes para a Macy’s, além de melhorar a experiência de compras on-line e realizar eventos para capturar tráfego de consumidores. A Macy’s divulgou resultados financeiros melhores que o esperado por analistas, graças à política de descontos agressivos adotados pela varejista. As vendas da empresa somaram US$ 5,87 bilhões no segundo trimestre, ou US$ 0,54 por ação. No mesmo período do ano passado, tinham sido de US$ 6,10 bilhões, ou US$ 0,64 por papel. (O Negócio do Varejo – 15/08/2016)


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-COMMERCE

61% dos consumidores usam smartphones para compras online Estudo Adaptive Retail, realizado pela Accenture com mais de 770 consumidores brasileiros e 19 varejistas do País, confirma uma tendência crescente do uso do smartphone nas compras online. O aparelho é a interface entre o mundo digital e o físico, que permite às empresas proporcionarem uma experiência completa ao cliente. A pesquisa diz, ainda, que 61% dos consumidores usaram smartphones mais frequentemente no ano passado para procurar o que queriam; 44% esperam adquirir mais produtos via smartphones este ano e 63% consideram fácil comprar com

o aparelho. Por outro lado, somente 31% dos varejistas possuem aplicativos para celulares com capacidade de executar compras. De forma geral, de acordo com os dados do levantamento, os consumidores estão solicitando mais de seus smartphones enquanto compram em lojas físicas: 56% gostariam de receber promoções em tempo real, estando dispostos a fornecerem informações pessoais para isso; 47% querem ou já possuem a habilidade de utilizar cupons e descontos automaticamente para comprar e 39% dos compradores preferem pagar por meio do celular.

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Apesar disso, nenhum dos 19 varejistas brasileiros pesquisados tem essas capacidades ou oferece esses benefícios. A valorização da conveniência também é evidente no estudo, tanto que 25% dos consumidores gostariam de poder comprar online produtos que estejam indisponíveis na loja física; 52% pensam que checar a disponibilidade de produtos online antes de ir à loja melhoraria muito a experiência de compras e 23% citaram a habilidade de fazer um pedido de item que não esteja em estoque nas lojas como parte importante desta experiência. (Supermercado Moderno – 15/08/2016)


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ECNOLOGIA

Chinesa Foxconn conclui aquisição da gigante japonesa Sharp por US$ 3,8 bi A Foxconn, principal fabricante em regime de terceirização do iPhone da Apple, anunciou na última sexta-feira (12.08), a conclusão da compra da fabricante japonesa de eletrônicos Sharp, por US$ 3,8 bilhões. A companhia taiwanesa também aproveitou para anunciar a saída do presidente-executivo da Sharp, Kozo Takahashi, que será substituído por Tai Jeng-wu, braço-direito do presidente da Foxconn, Terry Gou. Em comunicado, ela disse que seu conselho de administração se reunirá neste sábado, 13, para nomear o novo executivo-chefe. O desfecho do negócio atrasou e só começou a tomar forma no início deste ano por causa das grandes perdas da Sharp. A Foxconn, que se especializou na montagem de produtos como o iPhone,

viu na companhia japonesa a oportunidade de diversificar sua atuação no mercado para produtos eletrônicos e construir um negócio maior com a Apple, já que a Sharp fornece displays para os principais fabricantes de smartphones do mundo, incluindo a dona do iPhone. A demora em fechar o negócio ocorreu também porque, depois que as partes chegaram a um acordo sobre as condições gerais do contrato no fim de março, as autoridades de defesa da concorrência chinesa decidiram fazer uma revisão na operação, que se arrastou por mais tempo do que o esperado. Peguim finalmente deu o sinal verde para a transação na quinta-feira, 11. Com o negócio concluído, analistas avaliam que a fusão de duas culturas corporativas muito diferentess pode ser

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um desafio, principalmente para os funcionários da Sharp, que terão que se adaptar ao ambiente de “exército” da controladora taiwanesa. Terry Gou tem obtido sucesso na melhoria da rentabilidade da joint venture que mantém com a Sharp no Japão para produção de displays. A Sharp produz eletrônicos, tais como fornos de microondas, purificadores de ar e, mais recentemente, um híbrido de robô e smartphone chamado Robohon. Mas suas finanças sofreram uma forte erosão nos últimos anos porque se tornaram muito dependentes de painéis de display, que passaram a enfrentrar forte concorrência de preços das rivais sulcoreanos e chineses. (Eletrolar.com – 15/08/2016)

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15/08/2016

CLIPPING DO VAREJO

Este informativo é destinado à comunidade de interesse

sobre varejo, formada por alunos, ex alunos, professores e

funcionários de empresas parceiras do Retail Lab, o laboratório de Varejo do Núcleo de Estudos de Varejo da ESPM. Produzido por:

Raphael Sparvoli João do Carmo

Coordenação:

Prof. Ricardo Pastore


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