Clipping do Varejo
Caros Leitores A Copa começou empolgante, com jogos de alto nível, placares elásticos, ídolos correspondendo às expectativas (com algumas exceções), estádios e torcedores promovendo um show de imagens. Tudo isso começa a refletir na motivação do consumidor e consequentemente nas vendas do varejo. Aliás, estamos precisando de boas notícias, pois com tudo o que aconteceu no ano passado, o GRDI 2014 trouxe o resultado: - o Brasil deixou de ser em 2013 o número um em atratividade de investimentos em varejo e caiu para a 4a. posição! Veja os detalhes aqui no Clipping do Varejo.
Boa Leitura!
Ricardo Pastore, Prof. Msc
Coordenador do Núcleo de Estudos e Negócios do Varejo - ESPM
Super & Hiper Primeira loja Minuto Pão de Açúcar é inaugurada Foi aberta hoje (16/6), na cidade de São Paulo, a primeira unidade da nova marca do GPA. Apesar de ser uma loja de proximidade, o Grupo afirma que a bandeira não está posicionada como um minimercado. Sua proposta é de conveniência e praticidade nas compras do dia a dia. Com investimento de R$ 1,3 milhão, a loja tem 300 m2 de área de vendas e opera com 30 funcionários. De acordo com Rita de Sousa Coutinho, diretora de negócios de proximidade do GPA, a ideia é atender, em outro momento de compra, o cliente das classes A/B que já frequentam
o Pão de Açúcar tradicional, além de novos consumidores com esse perfil. Para se ter uma ideia, a primeira loja fica na rua Pamplona, em uma área nobre da cidade, e o sortimento é focado em itens de consumo imediato e de maior giro, para reposição das compras, alimentos saudáveis e produtos para ocasiões especiais (como queijos nobres, vinhos e cervejas especiais). Para esses últimos, haverá um consultor gastronômico na loja. Segundo Rita, o Minuto Pão de Açúcar não vai concorrer com as lojinhas de bairro. “Esse papel é dos Minimercados Extra, que têm sortimento
mais enxuto e preço mais competitivo”, explica. Expansão De acordo com José Roberto Tambasco, presidente multivarejo do GPA, até o final deste ano terão sido inauguradas cerca de 15 unidades do Minuto Pão de Açúcar, incluindo conversões de lojas que hoje são Minimercados Extra. Ao todo, foram previstas pelo executivo 400 novas lojas do GPA Alimentar até 2016, sendo que 360 serão lojas de proximidade, entre Minimercados e Minuto Pão de Açúcar. (Supermercado Moderno - 16/06/2014)
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Copa do Mundo Varejistas fazem guerra de promoções para reduzir estoques de TVs na Copa As vendas de aparelhos de televisão sob o apelo da Copa do Mundo ainda não se refletiram visivelmente nos resultados do varejo, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Comércio divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O volume vendido pelo comércio varejista teve queda de 0,4% em abril ante março. Na atividade de móveis e eletrodomésticos, o recuo foi de 0,1%. “Nós estamos com os dados deste ano até abril. Acredito que as vendas de televisores, principalmente para essa Copa do Mundo,
devem ter ocorrido mais recentemente, em maio, até junho”, disse Nilo Lopes, técnico da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE. Segundo o pesquisador, embora a produção de televisores tenha aumentado, parte dela pode ser voltada para exportação ou para fazer estoques. “Pode não ter vendido tudo o que produziu”, disse ele. Lopes também lembrou que a venda de televisores vem sendo impulsionada há meses pela demanda de consumidores que compram aparelhos com tecnologia mais avançada para substituir
os modelos antigos. “O apelo publicitário para aquisição desses produtos já há vem há algum tempo. O apelo para substituir aparelhos mais antigos por outros de tecnologia mais avançada não vem de agora”, afirmou. A venda de eletrodomésticos teve um aumento de 8,4% no acumulado dos últimos 12 meses. No ano, a alta é de 5,6%. Na comparação com o mesmo mês de 2013, o volume vendido de eletrodomésticos cresceu 2,3% em abril, abaixo das taxas de março (3,1%) e fevereiro (9,7%). (Supermercado Moderno - 13/06/2014)
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Copa do Mundo Ambulante no entorno da arena aprova O esquema montado pela prefeitura de São Paulo para os ambulantes no entorno do Itaquerão foi aprovado pelos vendedores. A prefeitura negociou com a Fifa e conseguiu fazer um esquema para cadastrar 400 trabalhadores, quase todos unidos em uma cooperativa, para que eles pudessem vender bebidas na zona de exclusão ao redor do estádio. A zona de exclusão da Fifa é um raio de até 2 km em cada arena durante a realização dos jogos da Copa. O local é delimitado para garantir segurança, fechado para carros e é espaço de divulgação das marcas
patrocinadoras. Os ambulantes no Itaquerão vendiam ontem apenas latas de cerveja Brahma (R$ 5), de coca-cola (R$ 4) e garrafa de água Crystal (R$ 3). Comprar deles saía mais em conta do que beber dentro do estádio, onde os preços são R$ 10, R$ 8 e R$ 6, respectivamente. Vender apenas essas três bebidas, das marcas dos patrocinadores Ambev e Coca-Cola foi uma das condições acordadas entre Fifa e prefeitura, que levou oito meses para estruturar o plano, resultado de um grupo de trabalho que teve oito reuniões com os ambulantes.
Os vendedores cadastrados participaram de treinamento nos jogos-teste do estádio. As vendedoras Angela Maria Alves, de 46 anos, e Helen Aliny, de 26 anos, fizeram quatro carregamentos de bebidas entre 11h e 15h. Cada um levava 40 cervejas, 20 águas e 20 refrigerantes. Segundo elas, o ritmo de vendas foi bom. Outros 200 ambulantes cadastrados pela prefeitura estão trabalhando no entorno da Fan Fest (festa oficial da fifa, com entrada gratuita, shows e telão) no Vale do Anhangabaú, no centro da cidade. (Valor Econômico - 13
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/06/2014)
Copa do Mundo Comércio vende menos onde tem jogo da Copa Ser comerciante nas cidades-sede da Copa do Mundo não será garantia de bom negócio. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), 49,9% dos consumidores não pretendem adquirir nenhum produto por causa do evento, porcentual que chega aos 52,8% nas capitais onde haverá jogos. Para os produtos pesquisados, que incluem televisores, vestuário, alimentos e outros (desde artigos de leitura a brinquedos), as maiores intenções de gasto foram verificadas nas cidades que não serão sede de jogos da Copa.
“Achei que a Copa mexesse mais com as cidadessede. Mas, de fato, os comerciantes desses locais vão ficar menos satisfeitos”, analisou o economista da CNC Fabio Bentes. “Mas o comércio como um todo não terá um impacto positivo.” O segmento de eletroeletrônicos será o único beneficiado. ACNC espera incremento de R$ 863 milhões na receita das lojas deste setor por conta da Copa do Mundo. Segundo a pesquisa, 13,3% dos consumidores pretendem adquirir uma TV por causa da Copa – fatia ainda maior entre as famílias que ganham menos
do que dez salários mínimos por mês. “Isso surpreendeu, porque mostra certo resquício de consumo não realizado na classe C”, explica Bentes. Em proporção, os alimentos são a preferência dos consumidores durante o evento (21,5%), sendo que mais da metade dessas famílias vai levar os produtos para casa. “A maioria vai priorizar a alimentação no domicílio porque é onde a inflação está menos elevada”, justifica Bentes. Em compensação, 23,5% deve procurar (Exame - 10/06/2014) Notícia completa em varejo.espm.br
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Mercado Está sem tempo para o supermercado? Faça as compras no metrô Está sem tempo para ir ao supermercado? Uma startup brasileira, a Mercode, começa a testar um sistema que permite fazer compras apontando a câmera do smartphone para fotos de produtos em estações do metrô. A Mercode já funciona há dois meses como uma supermercado virtual na internet. Em seu site, há 2.500 produtos disponíveis para compra. A lista inclui produtos de limpeza, alimentos frescos e industrializados e outros itens comuns em supermercados. Agora, uma seleção de 90
dos produtos mais vendidos começa a ser oferecida também em estações do metrô de São Paulo. A empresa instalou painéis em três estações da linha 4 (amarela) – Pinheiros, Faria Lima e Paulista. Nesses painéis, há fotos de gôndolas carregadas de produtos, do sabão em pó à alface. Para comprar, primeiro é preciso baixar um app, disponível para Android (a versão para iOS está prometida para daqui a duas semanas). Depois, basta apontar a câmera do smartphone para o produto e dar um toque na
tela. Há um QR Code ao lado da foto, que é lido pelo aplicativo para registrar a compra. O esquema já faz sucesso em países como Coreia do Sul, Alemanha e Inglaterra. “Na Coreia do Sul e na Inglaterra, esse tipo de comércio movimenta bastante dinheiro. Na Alemanha, o mesmo sistema é usado para vender cosméticos e outros produtos”, diz Fabio Campos, um dos sócios da Mercode. (Exame - 16/06/2014) Notícia completa em varejo.espm.br
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Mercado Varejo acelera abertura de novos pontos de venda Empresas varejistas de grande porte enxergam na região um celeiro de oportunidades e investem na abertura de novos pontos de vendas. A Raia Drogasil, por exemplo, escolheu a Bahia como porta de entrada já em 2012. A experiência deu tantos frutos que a meta da companhia é, dentro de dois a três anos, ultrapassar a marca de 100 lojas em toda a região. O Magazine Luiza também aposta no crescimento do Nordeste: das 40 unidades previstas para ser inauguradas em 2014, a maioria será erguida naquela região. Movido pelo crescimento da população e da renda em ritmo acima da média do país, o Nordeste também caminha para ultrapassar o Sul do Brasil em shopping-centers, transformando-se no segundo maior mercado regional de centros de vendas do país, atrás apenas do Sudeste. A explicação para tanto
entusiasmo é simples. Na última década, entre 2003 e 2013, o Nordeste cresceu mais do que a média nacional, com avanço de 4,1% ao ano, enquanto o país ficou na marca de 3,3%. Números divulgados pelo Banco Central (BC) apontam que a economia da região “teve um bom desempenho no início deste ano” e responde por 13,8% da economia nacional. As perspectivas para 2014 deverão ser favorecidas pela recuperação da agropecuária, setor que teve desempenho negativo nos últimos dois anos por conta da seca, mas que volta a ganhar vigor. O varejo segue na esteira do crescimento. “O Nordeste continua atraindo as grandes redes varejistas do país e aquelas que já se instalaram aqui estão em processo de expansão. O número de shoppings cresce assustadoramente. Não é por
acaso que Pernambuco tem previsão de até 2016 atingir onze shoppings”, afirma Pedro Valente, gestor do Portal Varejo Nordeste e consultor da área varejista nordestina. “Em quatro anos o Nordeste vai ultrapassar ou pelo menos empatar com o Sul, em número de shoppings”, prevê Luiz Fernando Veiga, presidente da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). Os números da entidade consideram somente empreendimentos com administração centralizada, lojas locadas, ABL mínima de 5 mil metros quadrados e estacionamento. Entre agosto deste ano e outubro de 2015 serão abertos mais uma dezena de shopping-centers em todo o Nordeste, dos quais três no Ceará. (Valor Econômico - 13/06/2014) Notícia completa em varejo.espm.br
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Mercado Varejo brasileiro deixa de ser o mais atrativo para investimentos Depois de três anos na liderança, o Brasil perdeu a dianteira na lista de países com condições mais atrativas para o varejo, elaborada anualmente pela consultoria AT Kearney. O país caiu para a quinta posição. Publicado desde 2001, o GRDI (Índice de Desenvolvimento do Varejo Global, na sigla em inglês) classifica os 30 principais países em desenvolvimento para o investimento mundial em varejo. O índice parte de 25 variáveis macro e microeconômicas, sociopolíticas e análises específicas de varejo para ajudar os investidores do setor a identificar novas oportunidades de investimento. Segundo Pietro Gandolfi, diretor da AT Kearney, contribuíram para a queda do Brasil: a redução da velocidade de expansão da economia local, a aceleração de investimentos nos últimos
anos –que leva a uma parada para avaliar se há saturação de mercado– e um pouco de cautela dos investidores com a política econômica. “O Brasil foi líder do ranking nos últimos três anos e recebeu vários investimentos. A quinta posição que ele está agora ainda é boa. E ele pode voltar a ser líder, caso haja uma recuperação no nível de confiança da política econômica”, afirma o executivo. Nesse momento, Gandolfi vê um potencial maior para a vinda de comércios de nicho ao país. “A abertura de lojas da Forever 21 [norte-americana de roupas] é um exemplo.” Para ele, reforça essa tese o anúncio da H&M, também varejista de moda, de que avalia a instalação no país. VIZINHOS NA FRENTE O líder da vez é o Chile, onde, segundo o executivo da AT Kearney, o varejo é mais
tradicional, com investimentos visando mais a população de classe média e média alta. “O Chile já estava bem posicionado [era o segundo colocado no ano anterior] e tem a seu favor nível altíssimo de confiança dos investidores, além de baixos risco e saturação de mercado, crescimento econômico na faixa de 4% e com previsão de continuar nesse patamar por algum tempo e capacidade de gasto crescente para o consumidor”, explica Gandolfi. Em terceiro na lista, o Uruguai foi definido no relatório como “pedra preciosa”. Segundo o diretor da consultoria, o fato de ter zonas francas, com reduzidos impostos sobre produtos comerciados, atrai consumidores também de outros países. (Folha de S.Paulo - 16/06/2014) Notícia completa em varejo.espm.br
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E-commerce Vendas pela internet para o Dia dos Namorados crescem 38% O faturamento das lojas virtuais em função da data atingiu R$ 1,38 bilhão, segundo divulgou a E-bit, empresa especializada em informações de comércio eletrônico. O valor representa crescimento de 38% em relação às vendas realizadas em 2013, além de ter superado em 3% a previsão feita inicialmente pela E-bit. Segundo o estudo, realizado
entre os dias 28 de maio a 11 de junho, foram feitos 3,9 milhões de pedidos e o ticket médio foi de R$ 357. “Mesmo com tantas promoções e opções de lojas à disposição do consumidor, o valor médio mantevese elevado pelas vendas de aparelhos eletrônicos, como smartphones e televisores”, afirma Pedro Guasti, diretor geral da E-bit.
As categorias mais vendidas em função do Dia dos Namorados foram, na ordem, as dos segmentos “moda e acessórios”, “cosméticos e perfumaria” e “eletrônicos”. Segundo e E-bit, o Dia dos Namorados é a terceira data sazonal mais importante para o varejo digital brasileiro, depois de Natal e Dia das Mães. (Supermercado Moderno - 16/06/2014)
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Vídeo Lowe’s Innovation Labs: The Holoroom Lowe’s Innovation Labs is on the forefront of bringing together uncommon partners to imagine the impossible and co-create retail solutions that deliver new experiences for consumers through technology.
Veja o vídeo completo em https://www.youtube.com/watch?v=MZy69jEVD6s&feature=youtu.be
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16/06/2014
Este informativo é destinado à comunidade de interesse sobre varejo, formada por alunos, ex alunos, professores e funcionários de empresas parceiras do Retail Lab, o laboratório de Varejo do Núcleo de Estudos de Varejo da ESPM.
Produzido por: Raphael Sparvoli João do Carmo
Coordenação: Prof. Ricardo Pastore