Clipping do Varejo
Caros Leitores O Núcleo de Estudos e Negócios do Varejo da ESPM estará na NRF 2014 com o Brasil Varejo. Trata-se de um dos mais tradicionais grupos, presente na NRF há mais de 12 anos, responsável por levar à Nova York centenas de empresários e executivos, para participar do principal evento de varejo mundial. Será mais de uma semana de atividades incluindo palestras, visita ao pavilhão de exposições que exibe as mais novas tecnologias para varejo, reuniões exclusivas e visitas técnicas ao varejo de N.Y. Saiba mais pelo site www.brasilvarejo.com. Boa Leitura!
Ricardo Pastore, Prof. Msc
Coordenador do Núcleo de Estudos e Negócios do Varejo - ESPM
Super & Hiper Walmart cresce menos que concorrentes no terceiro trimestre As vendas líquidas do Walmart no Brasil cresceram 6,9% de julho a setembro sobre igual período do ano passado. Em “mesmas lojas” (unidades abertas há mais de 12 meses), o avanço foi de 4,7%. A rede divulgou que houve certo prejuízo operacional, mas o valor não foi informado. O desempenho da rede norte-americana ficou abaixo de seus principais concorrentes no Brasil. A receita líquida do Carrefour, por exemplo, cresceu 8,6% no terceiro trimestre e a do GPA alimentar, 14,5%. O Walmart também constatou queda de 4,1% no tráfego de clientes em suas lojas. Em compensação, o valor do tíquete médio subiu 8,8%. A margem bruta da rede caiu 0,6 ponto percentual. Já as despesas operacionais
cresceram mais rápido do que as vendas. O Walmart está em processo de mudança de sua política comercial no Brasil e iniciou, recentemente, a integração de lojas adquiridas cerca de dez anos atrás, o que pode ajudar a explicar os resultados vacilantes. Doug McMillon, presidente global da rede, preferiu destacar o bom desempenho da operação online da varejista. “Estamos satisfeitos com o crescimento das vendas de e-commerce no Brasil, onde estamos agora com uma média de 12 milhões de visitantes mensais. As vendas [no site] aumentaram mais de 50% em relação ao ano passado”, disse. (Supermercado Moderno – 18/11/2013)
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Super & Hiper Pão de Açúcar ocupa espaço em bairros com minimercado O Grupo Pão de Açúcar (GPA) elegeu a bandeira Minimercado Extra como sua principal frente de abertura de lojas. A rede abrirá 15 lojas no formato entre novembro e dezembro e pretende chegar ao fim do ano com 170 unidades, 63 a mais do que em 2012. As novas unidades representam um avanço do grupo sobre o varejo de vizinhança, segmento dominado pelos “mercadinhos de bairro”. O avanço do GPA nos minimercados começou em 2012, quando as 67 lojas da bandeira Extra Fácil, criada em 2007, foram convertidas para o formato atual, o Minimercado Extra. Desde então, a empresa abriu 88 lojas só em São Paulo. Entre janeiro e setembro, o GPA abriu 45 novos minimercados, número bem
maior do que as 13 novas lojas de todos os outros formatos. O investimento nos novos minimercados somou R$ 80 milhões. “Vamos continuar no mesmo ritmo em 2014.”, disse a diretora de operações de minimercados do GPA, Rita de Sousa Coutinho. Segundo ela, a empresa estuda lançar lojas compactas também de outras marcas, como do Pão de Açúcar, uma decisão que deve ser tomada no primeiro trimestre de 2014. Na França, o grupo Casino, controlador do GPA, tem 6 mil unidades neste formato, com seis marcas diferentes. “Vamos trazer experiências do Casino para o Brasil nos minimercados”, disse Rita. Hoje a Grande São Paulo tem cerca de 4 mil mercados pequenos (com até quatro caixas) e cerca de 25 mil varejos de vizinhança de
outros formatos, como padarias e armazéns, segundo dados da Nielsen. Rita ressalta que o Minimercado Extra não compete com hipermercados e supermercados do grupo, mas é um canal complementar. “O consumidor compra bens de consumo em até cinco canais diferentes. O minimercado compete com o mercadinho independente”, disse. Para ela, o papel das lojas compactas é ser um repositor da despensa da casa e um local de fácil acesso para a compra de produtos perecíveis, como verduras e laticínios. O Minimercado Extra ocupa espaços entre 200 e 300 m² e oferece cerca de 3,5 mil produtos. Os supermercados já exigem imóveis de 700 a 1,5 mil m². (O Estado de S. Paulo – 16/11/2013).
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Super & Hiper GPA terá 30% mais alimentos sazonais nas gôndolas A expectativa é de Luciano Lobo, gerente geral de planejamento e infraestrutura logística da companhia. A divisão alimentar do GPA (Grupo Pão de Açúcar) aposta no crescimento de 30% no volume de abastecimento de alimentos sazonais – como aves natalinas, carnes, bebidas e frutas secas – nos centros de distribuição, entre os meses de novembro e dezembro devido às festas de fim de ano. Para alcançar a meta e
suportar o aumento de vendas no período, o executivo afirmou que a companhia contará com um aumento de 20% no número de veículos para a temporada de fim de ano. Hoje, o GPA opera com aproximadamente 1600 veículos. O monitoramento online das entregas e o aumento de 15% no quadro de colaboradores dos CDs também fazem parte do plano de aumentar as vendas. “Lidar com picos de consumo em curtos períodos de tempo
é um desafio para a logística e, por isso, começamos o planejamento de fim de ano imediatamente após a Páscoa, segunda data mais importante para o varejo alimentar. É preciso organizar os processos para armazenar volumes adicionais de forma temporária – tanto no CD, como nas lojas”, completa Lobo. Hoje, o varejo alimentar do GPA possui 18 centros de distribuição no País, responsáveis pelo abastecimento de 700 lojas. ( Supermercado Moderno – 13/11/2013)
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Economia Carrefour quer investir no setor imobiliário A varejista francesa está reestruturando seus negócios no Brasil e, de acordo com informação publicada no Blog Primeiro Lugar da Exame online, a empresa está avançado num projeto para criar um braço imobiliário para o grupo. O projeto está alicerçado no fato de o Carrefour ser dono
de terrenos gigantescos em pontos valorizados do País. Todos os 102 hipermercados da rede estão em áreas próprias, algo incomum. Muitos foram comprados na década de 70. Para construir torres de escritórios e shoppings nos terrenos, o Carrefour está negociando acordos com as
construtoras Odebrecht e a Cyrela. O projeto faz parte do plano de abertura de capital da subsidiária brasileira do Carrefour. Procuradas, as empresas não comentaram o assunto. ( Exame.com – 13/11/2013)
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Tecnologia Mobile Payments em ascensão no Brasil A entrada para valer de grandes players no mercado de mobile payments deve contribuir para o aquecimento dessa modalidade de pagamento em 2014. As operadoras de máquina de cartão Cielo e Rede já encabeçam esse movimento. A Cielo já prepara divulgação do lançamento de um leitor de cartão com chip e senha que é acoplado ao telefone por meio de Bluetooth e a Rede (antiga Redecard) se apresentou ao mercado recentemente como uma empresa moderna, que vai investir no mercado mobile. “Todos os grandes bancos brasileiros estão se preparando. Já anunciaram parceria com
todas as operadoras. Por isso que eu falo que estamos vivendo um momento muito propício, porque os bancos já anunciaram grandes parcerias com grandes operadoras. E as credenciadoras, Cielo, Rede e as demais, também estão se preparando pra essa questão do uso intensivo da mobilidade. Então eu diria que com o ambiente dos acordos entre as empresas, 2013/2014 serão um marco na história do Brasil em relação a essa tecnologia”, conta Raul Moreira, vice-presidente da ABECS. Segundo Felipe Lessa, diretor de marketing da Pagtel, um dos empecilhos para o crescimento
do mobile payments é a restrição que o comércio tem em relação às novas tecnologias. “Como você está girando uma inovação muito grande dentro desse estabelecimento, você exige uma mudança comportamental muito grande ali dentro, mudanças nos processos, na maneira como trabalha”, conta o diretor da Pagtel, especializada nesse mercado há 10 anos e que, só no primeiro semestre de 2013, teve aumento de 120% na sua base de clientes, em função de um crescimento já nítido em mobile payments (Por Giro News – 18/11/2013)
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Economia Adaptação à nota fiscal eletrônica no varejo deve movimentar R$ 1 bilhão em 2014 A Afrac (Associação Brasileira de Automação Comercial) estima que, no ano que vem, varejistas investirão R$ 1 bilhão em recursos de automação, sobretudo para se adaptar à implantação da Nota Fiscal ao ConsumidorEletrônica (NFC-e) em suas lojas. Em sua maior parte, o valor será aplicado na compra ou adaptação de sistemas físicos e eletrônicos para a emissão da nova nota fiscal, que dispensa impressoras certificadas e homologadas. Estima-se que cada ponto de venda invista, em média, R$ 2,5 mil nas novas soluções. A NFC-e já foi testada nos Estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Acre, Sergipe, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Maranhão e Amazonas. Neste último, todos os varejistas deverão
estar utilizando a nova nota fiscal até o fim de 2014. Já o Mato Grosso foi o primeiro a implantar a NFC-e em caráter oficial, fato consumado no último dia 1º de outubro. Segundo Roberto Dias Duarte, consultor especialista em tecnologias tributárias e documentos digitais, em 2013 será emitido 1 milhão de NFC-e. Um bom avanço em relação a três anos antes, quando apenas 373 mil foram lançadas. No ano que vem, o número mais que triplica, saltando para 3,5 milhões de emissões. A nota fiscal eletrônica pode ser enviada diretamente ao e-mail do consumidor no momento da compra. Ou emitida em uma impressora comum, que, diferentemente das utilizadas na emissão de cupons fiscais, não precisam
ser homologadas. Basta apenas ter um computador com software integrado à Secretaria da Fazenda do respectivo Estado para o envio das informações. Assim, a adoção do recurso também visa combater a sonegação fiscal. A tecnologia oferece, ainda, outras vantagens: a rápida abertura de checkouts desativados em dias de grande movimento e a integração com pagamentos por dispositivos móveis e com comércio eletrônico, por exemplo. “A grande mudança é tirar o foco do hardware [equipamentos físicos] e colocar no software [programas eletrônicos], algo intangível. A tecnologia vai permitir inovação e criação de novos serviços aos clientes”, afirma Duarte. (Por Supermercado Moderno – 14/11/2013)
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Tecnologia Número de tablets vendidos no Brasil cresce mais de 200% em 2013 Entre janeiro e agosto deste ano, o número de marcas de tablets no Brasil saltou de 24 para 47 em relação ao mesmo período de 2012. São 244 modelos no mercado contra 83 no ano passado. A diversificação aconteceu principalmente com produtos cuja conectividade é por meio de Wi-fi (sem 3G/4G). Com a entrada de produtos mais baratos, o impacto no preço médio foi de 42%. Os dados constam do estudo divulgado pela empresa de pesquisa de GfK. “Com novos entrantes na categoria, o produto ficou mais acessível. Isso gerou um crescimento de três dígitos: 228% foi o crescimento no número de unidades vendidas
de tablets entre 2012 e 2013 no Brasil. Dos consumidores que compraram o produto, 47% utilizaram a internet, 34% loja de shopping e 14% loja de rua”, afirma Alex Ivanov, gerente da área digital da GfK. Para o consumidor, ouvido pela GfK em uma pesquisa realizada em outubro nas principais capitais, o principal atributo de compra para tablets deixou de ser a capacidade de memória (2012) para dar lugar ao quesito preço, em 2013. Smartphones No Brasil, o crescimento em volume do mercado de smartphones foi de 84% entre janeiro e agosto 2012 sobre igual período de 2013, enquanto o de celulares convencionais caiu 32%. Em valor, os smartphones
cresceram 76%, contra queda de 38% dos celulares. Segundo a pesquisa da GfK, os smartphones lideram a lista de produtos adquiridos nos últimos seis meses (41%), seguidos por televisão de tela fina (33%) e celular (30%). Também se destacam no ranking da intenção de compra para os próximos seis meses: TV de tela fina (32%), smartphone (30%), notebook (24%) e tablet (22%). “Os dados levantados até o momento permitem afirmar que o mercado de smartphones no Brasil deverá fechar 2013 com um crescimento em volume de 75% em relação a 2012, enquanto tablets sobe mais de 200%”, conclui Ivanov. (Por Supermercado Moderno – 14/11/2013).
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18/11/2013
Este informativo é destinado à comunidade de interesse sobre varejo, formada por alunos, ex alunos, professores e funcionários de empresas parceiras do Retail Lab, o laboratório de Varejo do Núcleo de Estudos de Varejo da ESPM.
Produzido por: Raphael Sparvoli João do Carmo
Coordenação: Prof. Ricardo Pastore