CLIPPING DO VAREJO
O Curso de Marketing de Varejo: da Estratégia à Execução nunca foi tão atual! Nos momentos de crise, temos que ser mais precisos em nossas escolhas, preservando os recursos da empresa, fidelizando o shopper e blindando o negócio em relação à concorrência. Conteúdo atualizado em conceitos e casos práticos, aula no Retail Lab e muita novidade sobre o que acontece no mundo. Inscreva-se e garanta já a sua participação pelo varejo.espm.br/cursos
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Supermercados paulistas têm alta de 6,7% no faturamento em março Enquanto o varejo paulista como um todo registrou em março faturamento 2,6% menor que em 2015, atingindo R$ 46,2 bilhões em receita real; o setor supermercadista teve alta de 6,7% no terceiro mês do ano em comparação com o ano anterior. Os supermercados paulistas alcançaram faturamento de R$ 16 bilhões na data. Os dados são da PCCV (Pesquisa
Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo), realizada mensalmente pela FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo), com base em informações da Sefaz-SP (Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo). No acumulado de 12 meses, o setor supermercadista apresentou alta de 5,3%. Já
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o varejo geral teve queda de 6%. Segundo a assessoria econômica da FecomercioSP, os resultados positivos continuam sendo vistos apenas em segmentos de bens essenciais, não fortes o suficiente para evitar as quedas no conjunto geral do varejo paulista.
(Supermercado Moderno – 16/06/2016)
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Abilio Diniz assume erro ao fechar contrato mal feito com Casino Abilio Diniz disse que talvez o seu maior erro em sua história tenha sido o fato de não ter feito um contrato “bem feito” com o Casino em 2005, quando foi definida uma maior capitalização no GPA (Grupo Pão de Açúcar) e acertado a transferência do controle do GPA ao sócio francês. “Esse foi um grande erro, porque em 2005 a gente já era sócio, viramos sócios em 1999, e aí fizemos um aumento de capital e foi definido um contrato ali e isso não foi bem feito e resultou em uma das maiores brigas societárias internacionais”, afirmou sexta-feira (10/6) durante evento na capital paulista. “Então, eu aconselho, na hora docontrato, olhe com profundidade, se organize, ali é a hora de brigar, de ver o que está claro e o que não está. Se você contratar mal, a chance
de discutir é enorme.” Com direito a exercer o controle do GPA em junho de 2012, o Casino fez a opção pós projeto mal sucedido, defendido por Abilio, de fusão de Carrefour e GPA. O Casino foi contra, a relação entre Abilio e os sócios franceses ficou insustentável e o brasileiro deixou o GPA definitivamente em 2013. Abilio hoje é presidente do conselho de administração da BRF e membro do conselho do Carrefour no mundo.
Fé no Brasil O executivo ainda disse acreditar que o País vive um “momento especial”, em que se começa a ter um novo governo e, com isso, volta a esperança de dias melhores. “Independentemente de ser bom ou não, com ele, retomamos a esperança e a confiança”, afirmou Diniz.
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“Vejo este como um momento especial para o Brasil e, no momento, as pessoas têm que parar de pensar nelas e pensar no que é bom para o País.” Para Abilio, o período atual é de transição. “Temos ainda um período de interinidade e esse período sempre traz intranquilidade, mas isso vai passar.”
(Supermercado Moderno – 14/06/2016)
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HOPPING CENTER
Pesquisa revela Perfil Frequentador de Shoppings no Brasil Levantamento bianual da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), em parceria com a empresa de pesquisa Gfk, traz novos dados sobre o perfil do frequentador dos centros de compras no Brasil. Entre os principais destaques, o recente levantamento apontou para uma maior presença de jovens nos empreendimentos, confirmou que a maioria das pessoas prefere ir aos shoppings acompanhada e que os homens têm uma frequência de visita maior do que as mulheres. O estudo, que tem como objetivo traçar uma análise demográfica e conhecer características de hábitos e atitudes de quem visita os shoppings, foi realizado nas cidades de Brasília, Belém, Salvador, Porto Alegre, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Ribeirão Preto e São Paulo. Segundo a pesquisa, houve um crescimento no número
de jovens circulandonos centros de compras. A presença de frequentadores com idade abaixo de 19 anos saltou de 10%, em 2012, para 18%, em 2016. Em sua maioria, esse públicovai ao shopping acompanhado (76%) e costuma permanecer mais tempo no local do que visitantes de outras faixas etárias (81 minutos, em média). Os solteiros também estão ainda mais presentes nos malls e já representam 63% dos frequentadores, contra 49% registrado em 2012. O estudo revelou, também, que o shopping continua sendo opção para famílias, amigos e casais, uma vez que 60% dos visitantes vão aos centros de compras acompanhados. “Tal comportamento está alinhado à tendência dos malls serem vistos, cada vez mais, como espaços de lazer, núcleos de convivência aonde as pessoas vão para passear e se divertir,
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não só para fazer compras”, explica Adriana Colloca, superintendente da Abrasce. Assim como apontado na última pesquisa, as mulheres se mantêm maioria, representando 59% dos frequentadores. Elas também passam mais tempo nos centros de compras, em média 80 minutos, contra os 71 minutos registrados pelos homens. Apesar de consumir menos tempo dentro dos malls, o público masculino tem uma frequência de visita maior: média de oito vezes/ mês, contra sete vezes/mês das mulheres. (CDI – 14/06/2016)
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ERCADO
Atacadão é a maior rede do país Pode não parecer, especialmente para o consumidor que raramente vê alguma loja por aí, mas o fato é que o Atacadão é hoje a maior rede de comércio em operação no país – supera, inclusive, tradicionais líderes em seu setores como Casas Bahia e Lojas Americanas. O negócio de atacarejo do Carrefour, com 125 lojas, vende quase o mesmo do que o grupo Walmart no Brasil e tem duas vezes e meia a receita anual do Magazine Luiza. Segundo o Valor apurou, o Atacadão fechou 2015 com receita bruta de cerca de R$ 26 bilhões – pouco mais de 60% das vendas do grupo Carrefour no país. Com base no ritmo de vendas e inaugurações, a participação deve chegar a 63% neste ano. Ainda de acordo com fontes do setor, pouco mais de 80% do lucro líquido da operação do grupo francês no país (excluindo o banco Carrefour)
já vem do Atacadão. Essas pessoas contam que, entre 2011 e 2015, a receita bruta da rede de atacarejo, que vende para empresas e também para o consumidor, subiu quase 118%, equivalente a média anual de 23%. A empresa não confirma os números. É uma expansão que vem antes da atual crise. Não dá, portanto, para colocar tudo na conta da recessão – que desde o ano passado fez consumidores correrem para lojas de atacarejo, com preços até 20% menores do que os praticados em supermercados. A crise ajuda, mas nos últimos 15 anos, período de estabilização e inflação anual média de 7%, a rede nunca se expandiu abaixo de dois dígitos. “É um dos negócios em que mais funciona o conceito de escala, com custos fixos controlados que atendem amplas áreas e vendem alto volume”, diz José Roberto Müssnich, presidente do Atacadão. Ele não abre
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números da operação. Segundo consultores e executivos, o Atacadão vende muito porque montou um modelo abastecedor que se favorece não só de crises, mas dos gargalos logísticos do país. A indústria tem dificuldades para chegar a certas regiões do Norte e Nordeste e o atacarejo ocupa esse espaço – em Manaus, por exemplo, o Atacadão tem três lojas. Além disso, a rede atende o pequeno varejista (padarias, mercearias, bares) que viveram o “boom” do consumo até 2014. Vende para a parcela formal e informal do setor – como o dono de um comércio que compra como se fosse pessoa física e não pede nota, algo que, segundo economistas, cresceu após a recessão. (O Negócio do Varejo – 14/06/2016) Notícia completa em varejo.espm.br
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Renovação é essencial no varejo, dizem analistas As varejistas que acertaram nas reformas de lojas e no reposicionamento de produtos são hoje as mais bem equipadas para aproveitar as oportunidades que o mercado oferece em tempos de crise, como a redução dos aluguéis de shopping centers, por exemplo. “O caso mais concreto nesse caso é o da Renner, que revisou para cima seu plano de expansão de lojas de olho nessas oportunidades”, diz Luiz Cesta, analista de varejo do Banco Votorantim. A Renner foi a única empresa de varejo de moda de capital aberto a conseguir ampliar suas vendas nas lojas abertas há mais de um ano no primeiro trimestre. O resultado da companhia gaúcha foi um avanço de 1,3% em relação a 2015. Em todas as demais concorrentes, o indicador andou para trás: na Riachuelo, as vendas caíram 3,1%; na Marisa, a perda foi de 7,1%; e na Hering, de 5,5%.
Nas empresas de médio porte, mesmo as voltadas às classes A e B, como Restoque (dona de Le Lis Blanc, John John e Dudalina, entre outras) e InBrands (que reúne Richards, Ellus e diversas outras marcas), o indicador mostrou quedas ainda maiores. Hora de mudar Segundo fontes de mercado, uma das vantagens da Renner é ter um modelo de loja que permite adição de novos produtos – perfumes, calçados e até celulares – sem a necessidade de grandes adaptações. A mudança de estilo mais perceptível foi a da Riachuelo, que tirou a cor verde – que identificou sua marca por várias décadas – por um layout em branco e preto, mais próximo do visual de redes de moda estrangeiras, como a Zara. As empresas que vêm mostrando resultados negativos sucessivos nas
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vendas das lojas abertas há mais de um ano – como Hering e Marisa – são as que precisam mudar com mais rapidez. E o pior: precisam fazer as mudanças bem no meio de uma profunda crise econômica. De acordo com o especialista em marcas Maximiliano Tozzini Bavaresco, da Sonne Branding, o desafio é fazer a escolha certa, para que a marca não acabe no mais perigoso dos terrenos: o “meio do caminho”, em que sua proposta de valor não fique clara para o consumidor. (Estadão – 14/06/2016)
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Rio terá primeira loja física da NBA na América Latina O BarraShopping, na zona Oeste do Rio de Janeiro, será o endereço da primeira loja física da NBA na América Latina (na foto, unidade de Nova York). O espaço, com 150 metros quadrados, será inaugurado na segunda quinzena de julho. A NBA Store terá um portfólio de cerca de 500 itens como modelos de tênis e bonés, linha casual, bolas e camisas oficiais, que poderão ser customizadas na hora, além de modelos exclusivos e a exposição de artigos históricos. “Além da variedade de itens,
teremos telas com imagens de jogos, vamos promover ações na loja, ativações com parceiros e teremos a presença de atletas, por exemplo. Será um espaço totalmente customizado, pensado e planejado para oferecer essa experiência ao público. Quem entrar na loja terá a certeza de estar entrando num endereço NBA”, afirma Sérgio Perrella, diretor de licenciamento e varejo da NBA no Brasil. A unidade do Rio será a centésima loja própria da NBA no mundo, e o escritório brasileiro
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estuda a possibilidade de abrir franquias. A liga norteamericana de basquete lançou sua loja online oficial no País em julho de 2012 em parceria com a Netshoes. Além disso, os produtos da NBA são comercializados pelas redes Centauro, Fisico & Forma, Deny, Bayard e Paquetá. Adidas, New Era, Stance, Spalding, Mitchell & Ness, Dermiwil e Foroni são algumas das marcas parcerias para desenvolvimento de produtos. (Meio&Mensagem – 14/06/2016)
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Taco Bell chega ao Brasil pelas mãos de Carlos Wizard A Taco Bell, maior rede de restaurantes de comida mexicana do mundo, acaba de anunciar que vai desembarcar no Brasil. As primeiras três lojas da empresa devem ser inauguradas já no próximo semestre, na cidade de São Paulo. A vinda da cadeia de fast food norte-americana para o país é parte de um acordo com a Sforza, gestora do empresário Carlos Wizard Martins, que atuará como franqueada. A meta é abrir 25 unidades da marca por aqui nos próximos quatro anos, num investimento de 100 milhões de reais. “O setor de fast food tem uma média de crescimento de 12% ao ano no país, mesmo em um cenário econômico adverso. Queremos replicar aqui a mesma posição de liderança que a Taco Bell tem nos Estados Unidos e também
em outros países”, afirma Wizard, em comunicado. As lanchonetes ficarão localizadas em shoppings e na rua e terão entre 60 e 120 metros quadrados. Elas oferecerão a maioria dos produtos que são sucesso de vendas nos Estados Unidos, com uma “leve adpatação” para a cultura alimentar do brasileiro. As operações das primeiras lojas em São Paulo estão sendo comandadas por Michel Chaim. A Sforza já atua no varejo com as companhias Mundo Verde, de produtos naturais, e Ronaldo Academy, de escolas de futebol. Mais sobre as empresas A Taco Bell tem 7.000 lojas no mundo, 6.500 delas nos Estados Unidos. Toda semana, serve mais de 40 milhões de clientes. Ela pertence à Yum! Brands, que também controla o KFC e da
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Pizza Hut. m seu cardápio estão tacos, burritos, nachos e quesadillas, por exemplo. Dono da Sforza, Carlos Wizard é o fundador da rede de idiomas que leva seu sobrenome. Com a holding, investe em operações de private equity e imóveis. Além da Mundo Verde e da Ronaldo Academy, a gestora também tem participação majoritária na BR Sports, que detém as marcas Topper e Rainha. (Exame – 14/06/2016)
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VISA e Bradesco trazem uma nova forma de pagamento para os olimpíadas Um novo tipo de pagamento será testado durante os Jogos Olímpicos 2016: Visa e Bradesco anunciam hoje o lançamento da Pulseira Bradesco Visa, um novo wearable de pagamento. O produto utiliza a tecnologia de pagamentos por aproximação, Near Field Communication (NFC). O dispositivo está disponível exclusivamente no Brasil, onde será aceito em mais de um milhão de terminais com leitores NFC para pagamentos por aproximação. Durante as Olimpíadas, todos os quatro mil terminais POS disponíveis nos Parques Olímpicos aceitarão a tecnologia. Por meio de um aplicativo, os clientes podem acompanhar seu histórico de transação, visualizar o saldo atualizado da conta, bloquear o dispositivo em caso de roubo ou perda e recarregar créditos. Segundo
a Visa, os pagamentos com o wearable são protegidos pelos mesmos termos e condições aplicáveis aos cartões prépagos. “O Brasil é um dos nossos principais mercados de atuação no mundo, especialmente por ser um país muito receptivo a inovações. Os consumidores, cada vez mais exigentes, estão sempre buscando novidades, praticidade e algo que se integre e facilite o seu dia a dia”, explica Percival Jatoba, vice-presidente de produtos da Visa Brasil. Praticidade Para concluir uma compra com a Pulseira Bradesco Visa, basta aproximá-la do terminal de pagamento NFC do estabelecimento comercial. Compras com valor abaixo de R$ 50 não necessitam do uso da senha. Com design moderno e com
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o logo dos Jogos Olímpicos Rio 2016, a Pulseira Bradesco Visa é resistente ao suor e à água, inclusive salgada. “Quem gosta de praticar exercícios, curtir a noite ou participar de eventos esportivos vai atestar a funcionalidade desse novo método de pagamento” explica Martha Krawczyk, vice-presidente de marketing da Visa do Brasil. (NoVarejo – Editor NV – 20/06/2016)
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RANQUIAS
Franquias se esforçam para recuperar espaço Depois de um 2015 sofrível, o setor de franquias abriu 2016 com um crescimento real, quando já está descontada a inflação registrada, de 4,85%. O resultado, apesar de positivo, marca um início de ano menos próspero que o anterior, quando o desempenho do segmento registrou alta de 5,17%. No retrospecto acumulado nos últimos 12 meses, sempre em termos reais, as redes que integram a base da Associação Brasileira de Franchising (ABF), responsável pelo levantamento, registraram receita 2,71% menor frente à mesma base de comparação anterior. Trata-se, dessa maneira, do pior resultado já capturado pela série histórica, que começou a ser computada pela entidade ainda em 2003. As empresas fecharam o primeiro trimestre com crescimento nominal, sem
descontar a inflação, de 7,6%, atingindo faturamento bruto de R$ 33,709 bilhões. Em número de unidades, houve alta de 2,9% em relação aos mesmos três primeiros meses de 2015. Ainda segundo a ABF, o número de unidades de franquias em operação chegou a 141.254 unidades. Além disso, 108 novas marcas ingressaram no franchising brasileiro neste primeiro trimestre, elevando o total de 3.073 apurado no ano passado para 3.181 redes em março de 2016. “Mesmo que de forma mais conservadora, notamos que as redes mantêm seus planos de expansão, buscando, inclusive, mercados menos explorados e pontos comerciais em melhores condições”, afirma o diretor de inteligência de mercado da ABF, Claudio Tieghi. Dentre os segmentos que apresentaram maior crescimento no começo
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deste ano, destacam-se os de acessórios pessoais e calçados (15%), as redes que atuam na área de lavanderia, limpeza e conservação (15%), e serviços automotivos (13%). As marcas calçadistas, de acordo com Tieghi, foram favorecidas pelo verão mais intenso e prolongado do período, além de aproveitarem a manutenção da desvalorização do real frente ao dólar, fator que contribuiu para uma maior competitividade nacional frente aos produtos importados. Já o segmento de lavanderia e limpeza, acredita o especialista da ABF, avançou como reflexo da nova legislação trabalhista para empregados domésticos que entrou em vigor no País. Isso encareceu a prestação de serviços para as famílias. (O Negócio do Varejo – 16/06/2016) Notícia completa em varejo.espm.br
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-COMMERCE
Comércio eletrônico fatura R$ 3,6 bi no 1º tri As vendas online em São Paulo registraram faturamento real (já descontada a inflação) de R$ 3,6 bilhões no primeiro trimestre de 2016, recuo de 7,4% na comparação com o mesmo período de 2015. Em 12 meses, o setor acumula queda de 2,7%. É o que aponta pesquisa da FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo), realizada por meio de seu Conselho de Comércio Eletrônico, em parceria com a E-bit/Buscapé. O levantamento traça as comparações entre o faturamento mensal do e-commerce e das lojas físicas no Estado, segmentado em 16 regiões. Também são disponibilizados dados sobre os números de pedidos, tíquete médio e variações reais nas vendas do setor. A participação do e-commerce nas vendas do varejo paulista também caiu e passou de 3,6%
nos primeiros três meses de 2015 para 3,3% no primeiro trimestre deste ano. Já o número de pedidos online no Estado atingiu 9,529 milhões no mesmo período, ante os 10,267 milhões registrados em janeiro, fevereiro e março do ano passado. Segundo a assessoria econômica da Federação, a retração no faturamento do comércio eletrônico pode ser explicada, dentre outros fatores, pelo fato de muitas das atividades que mais estão sofrendo com a crise, como vestuário e calçados e eletrodomésticos e eletrônicos, serem exatamente as com maior participação no varejo online. Por outro lado, o tíquete médio ficou praticamente estável na comparação com o primeiro trimestre de 2015 e apresentou os mesmos R$ 378. Nos três meses iniciais de 2014, porém, o valor era 9,1% menor (R$ 344).
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Para a FecomercioSP, uma das razões para o aumento no valor médio de faturamento por pedido em dois anos é o fato de as vendas do e-commerce terem se concentrado em itens de maior valor. Além disso, a crise econômica pode ter freado a migração das camadas de menor renda para esse canal de compras. E, com a maior participação das faixas de maior renda, o valor do tíquete médio mantém-se elevado. (Supermercado Moderno – 20/06/2016)
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AREJO FASHION
Líderes em cosméticos ampliam presença no varejo A crise econômica e o aumento da carga tributária impuseram uma queda de 8,6% ao setor de higiene e beleza em 2015, após duas décadas de crescimento, mas as líderes continuaram a ampliar sua participação de mercado no Brasil. A fatia conjunta das sete maiores empresas avançou de 60,8% em 2014 para 62,2% no ano passado. A líder do setor, Unilever, o grupo Boticário, P&G, L’Oréal e Colgate expandiram suas presenças, enquanto Natura e Avon tiveram ligeira perda de participação. As grandes companhias aproveitaram seu poder de negociação com fornecedores, a estrutura de distribuição e até o câmbio – no caso das multinacionais – para ampliar a presença no varejo. O faturamento da indústria de beleza e cuidados pessoais no Brasil atingiu R$ 100,66 bilhões em 2015, segundo dados da consultoria Euromonitor Internacional.
Juntas, as sete maiores companhias responderam por 62,2% do mercado em 2015, alta de 1,4 ponto percentual sobre o ano anterior. As empresas de grande porte conseguem lidar melhor com o aumento de tributação no setor, em comparação a companhias menores e menos estruturadas, pois são capazes de sustentar uma base maior de impostos sem afetar profundamente a receita, diz Luiz Vieira, sócio da Strategy&, consultoria que integra a PwC. A capilaridade e a estrutura de inovação eficiente – com mais previsibilidade de retorno – também favoreceram as grandes. “A empresa pequena não tem volume suficiente para pedir a ampliação no prazo de pagamento ao fornecedor, ao contrário, e sofre pressão de toda a cadeia, porque abrir espaço nas prateleiras é caríssimo”, afirma João Carlos Basílio, presidente da Abihpec (Associação
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Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos). Segundo ele, parte das empresas menores está abrindo mão de atuar em alguns Estados do País, pela dificuldade de atender à mudanças tributárias como as novas alíquotas de ICMS em vigor desde abril deste ano. “As grandes empresas têm a chance de aumentar a participação de mercado porque conseguem entregar seus produtos pontualmente ao varejo e às franquias, que querem um estoque cada vez menor, mas sem risco de faltar mercadoria. Os pequenos acabam tendo uma incidência menor nas prateleiras porque o custo de distribuição é alto”, diz Basílio. novas formas de posicionar os negócios”, conclui Vieira, da Strategy&. (Supermercado Moderno – 16/06/2016) Notícia completa em varejo.espm.br
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Este informativo é destinado à comunidade de interesse
sobre varejo, formada por alunos, ex alunos, professores e
funcionários de empresas parceiras do Retail Lab, o laboratório de Varejo do Núcleo de Estudos de Varejo da ESPM. Produzido por:
Raphael Sparvoli João do Carmo
Coordenação:
Prof. Ricardo Pastore