CLIPPING DO VAREJO
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UPER & HIPER
Abilio Diniz deve aumentar fatia de participação no Carrefour De acordo com apuração do jornal Valor, Abilio Diniz deve aumentar - com recursos próprios - sua participação no Carrefour e se tornar
Na sexta-feira (18/3) também foi anunciada a indicação de Abílio, pelo conselho de administração, a uma das vagas do colegiado. De acordo
No Brasil, a Península tem direcionado seus esforços para acelerar o ritmo de projetos no Carrefour. Para o Carrefour Bairro, a rede quer
o terceiro maior acionista da varejista francesa. A Península Participações, empresa de investimentos da família de Abílio, estuda aumentar de 5% para 7% ou 8%. Seguindo a atual cotação, a transação deve ser de cerca de 530 milhões de euros. Sua participação no Carrefour Brasil, onde tem 12%, não deve aumentar.
com o Valor, o empresário já vinha se encontrando com o CEO da rede, George Plassat, e outros acionistas importantes - Phillippe Houzé, Nicolas Bazire -, para estreitar relações com o plano de aumentar sua fatia de participação na empresa. Ainda segundo o jornal, Abílio deve formar um comitê de estratégia ao lado desses empresários.
expandir os negócios por meio da aquisição de outras redes. Outra medida é a retomada do e-commerce, que passará a vender alimentos, além de eletroeletrônicos. O Carrefour ainda pretende incluir a entrada de um banco como parceiro na área de serviços e Bradesco estão na disputa. (Supermercado Moderno – 21/03/2016)
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“Atacadão é coração do negócio no Brasil” As razões pelas quais o Carrefour está indo melhor no Brasil do que os rivais tem a ver com o fato de a rede já ter tido um mau desempenho no País anteriormente. É o que acredita George Plassat, presidente global da companhia. Segundo ele, houve um “gap” de investimentos que durou alguns anos. Também existiram interrupções na administração e as respostas foram distantes daquilo que o grupo deveria ter conquistado. O executivo ainda enfatiza a importância de ter adquirido
o cash & carry Atacadão. Trata-se da operação que mais avança na empresa e sustentou o crescimento nominal de 12,6% em 2015, o que inclui
bastante moderno. Mas o nível de competitividade é muito alto. O Atacadão é o coração
levou a subsidiária brasileira a alcançar receita bruta de R$ 42,7 bilhões no ano passado, apurou o Valor.
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Segundo Plassat, esse modelo é bem diferente do Carrefour. É mais regionalizado e focado em commodities, com grande capacidade de gerar bons lucros. “Esse é um modelo de negócio híbrido, que se tornou
Plassat. presidente mundial
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que a companhia tem três anos para melhorar e atualizar os hipermercados. De acordo com ele, será relançado o negócio de bens duráveis, como eletrônicos, com base nas necessidades (Supermercado Moderno – 15/03/2016)
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ANAL FARMA
Droga Verde fecha lojas e busca comprador O A Droga Verde, rede de farmácias que chegou a ter 60 lojas na capital paulista, fecha parte dos pontos e atrasa salários de funcionários. Seu comando tenta, há meses, vender a operação, fundada há 49 anos. O negócio foi oferecido a grandes cadeias do setor, mas não houve interesse até agora. e presidente da companhia, disse ao Valor que não poderia comentar o assunto porque qualquer informação atrapalharia as negociações. “Estamos para fechar algo, mas não quero falar a respeito”, disse. A advogada de Gomes, Patricia da Silva Gomes, não respondeu aos pedidos de entrevista. O diretor comercial Paulo Fernando Pereira saiu passado. Uma das redes de varejo sondadas pela Droga Verde disse que esteve em conversas
com Gomes há cerca de um ano, quando este buscava uma solução para o negócio, mas não houve acordo em relação aos
renegociar as dívidas teriam afetado a operação, apurou o Valor. Perguntado sobre as razões que levaram a empresa à situação atual, o fundador preferiu não comentar. Pelo menos 70% das 60 lojas que a Droga Verde tinha estão fechadas. Há pontos em locais com alto tráfego, em bairros de classes A, B e C e, em certos casos, em frente a hospitais
foram fechadas, mas não houve a devolução das chaves. Há 26 ações de despejo no Tribunal de Justiça de São Paulo por causa de atrasos no pagamento da locação. “O aluguel continua sendo cobrado, não há pagamento e o proprietário também não consegue mostrar o ponto a outros interessados”, disse o advogado Carlos Alberto Barsotti, que representa um proprietário de ponto. Os atrasos no aluguel começaram a acontecer em janeiro. (Valor Economico – 16/03/2016)
áreas para este tipo de negócio. O nível de estoques da rede passado cobrindo 10 a 15 dias de venda – o normal é estoque de 60 dias. De acordo com advogados de donos de pontos que abrigam lojas da Droga Verde, as portas
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-COMMERCE
Varejo online movimentará R$ 62,4 bilhões em 2016 Mesmo com o contínuo crescimento do volume de internautas no Brasil, que somam 119 milhões de pessoas, a consultoria nacional E-Consulting prevê pela primeira vez em 12 anos a queda na transação no comércio eletrônico brasileiro, o qual deve registrar em 2016 um volume de R$ 62,4 bilhões, observando uma queda de 2,35% em relação ao ano passado, que gerou o montante de R$ 63,9 bilhões. a soma trimestral das vendas online de três setores: automóveis, bens de consumo e turismo. O cálculo do índice inclui em sua soma a potencialização do e-commerce B2C (Business to Consumer) nas modalidades tradicional, mobile commerce, social commerce e compras coletivas, além do C2C (Consumer to Consumer).
Dentre as três categorias mensuradas pela E-Consulting, o segmento de bens de consumo ainda possui maior representatividade com 51,8% da fatia do varejo online. Se no ano passado o cenário deste setor era aquecido, cuja arrecadação foi de R$ 32,2 bilhões, em 2016 as compras de televisores, geladeira, smartphones, dentre outros itens, crescerá apenas 0,3%, tendo a previsão de arrecadar R$ 32,3 bilhões. Já o turismo online, que contempla 27,1% da fatia do VOL 2016, cairá 4,0% em relação ao ano passado, com a expectativa de gerar R$ 16,9 bilhões frente aos R$ 17,6 bilhões de reais movimentados
queda de 6,4%. Falando em cifras, o volume cai de R$ 14,1 bilhões para R$ 13,2 bilhões. De acordo com Daniel Domeneghetti, CEO da retração está intimamente ligado com o encolhimento da economia, que impactou na na restrição de crédito e na
no comércio eletrônico, que aumenta a alíquota do imposto.
segmento de automóveis, que envolve transações de carros, motos e peças. Para a categoria, com participação de 21,2% no varejo online, estima-se uma
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Estudo aponta mudança nos hábitos de compra do brasileiro O cenário econômico do país transformou os hábitos de compra do brasileiro. A alta
a renda caiu 6,4% em 2015 no comparativo com o ano anterior. Segundo dados do elaborado pela Kantar Worldpanel e que acaba de ser divulgado, houve, em média, quatro visitas a menos aos pontos de venda no ano de 2015 contra 2014. O cenário de recessão fez com que todas as regiões diminuíssem as visitas ao ponto
de venda, o que aconteceu de forma mais intensa nas regiões metropolitanas de São Paulo, com redução de sete idas ao PDV, e no Rio de Janeiro, com redução de seis idas.
positivas em 5% as unidades por viagem.
As diferentes classes sociais estão sendo impactadas por esse cenário, como aponta o estudo. A classe AB começou
cresceu, à frente de farmácias e hipermercados. O estudo mostra ainda que as famílias compram 50% mais categorias no atacarejo no comparativo com os hipermercados, sendo que o consumo médio por ato de compra é 85% maior.
ano no comparativo com 2014, comprando 3% menos unidades por viagem. Já a classe DE reduziu em maior intensidade as idas ao ponto de venda (queda de cinco visitas), mas mantiveram
Entre os canais, o atacarejo registrou aumento de 26% nas unidades vendidas entre 2014
(Super Varejo – 15/03/2016)
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A Amazon quer criar um sistema que permita que você usuários mandariam duas fotos. Uma normal e outra piscando, sorrindo ou com a cabeça inclinada para provar que são pessoas reais enviando as imagens, em tempo real. A gigante de vendas e tecnologia já tem uma patente a pessoa por foto ou vídeo, mas não necessariamente para completar uma transação. A nova patente cuidaria desse buraco. No pedido ao Escritório de Patens dos EUA, a Amazon diz que o sistema seria mais seguro que software de reconhecimento facial pura e simples, que “podem ser enganados por alguém segurando uma foto do usuários na frente da
câmera, já que essa imagem bidimensional pode ser tecnicamente a mesma que uma imagem tirada em tempo real”.
dos usuários participantes preferem o novo sistema. (O Globo – 15/03/2016)
A empresa também diz que tirar duas fotos na frente de outras pessoas seria menos “embaraçoso” que digitar em dispositivos portáteis não é algo fácil para usuários, e pode exigir que ele tenha que se afastar de seus amigos ou colegas de trabalho, o que pode ser embaraçoso ou inconveniente”, diz o pedido. Em fevereiro, a empresa de que vai começar a aceitar
identidade para pagamentos on-line. A empresa diz que está testando o software nos EUA e na Holanda, e que 92%
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Este informativo é destinado à comunidade de interesse sobre varejo, formada por alunos, ex alunos, professores e funcionários de empresas parceiras do Retail Lab, o laboratório
Produzido por: Raphael Sparvoli João do Carmo
Coordenação: Prof. Ricardo Pastore