Clipping do Varejo
Super & Hiper Pão de Açúcar compra mais 8,16% da Nova Pontocom e vira controlador O Grupo Pão de Açúcar (GPA) concluiu a aquisição de 8,16% do capital social da Nova Pontocom, segmento de comércio eletrônico da Via Varejo, por R$ 105,3 milhões. Após a transação, o grupo torna-se controlador direto da empresa, com 52,06% de seus papéis — 43,9% são detidos pela Via Varejo e outros 4,04%, por minoritários. A compra foi dividida em duas operações. O GPA, em primeiro momento, assinou contrato para ficar com 6,2% das ações que estavam em poder da Via Varejo, que também gere os negócios de Ponto Frio e Casas Bahia, por R$ 80 milhões. Em seguida, outro acordo foi fechado com outros acionistas, para a compra de 1,96% do capital por R$ 25,3 milhões. No âmbito da aquisição, o Pão de Açúcar formalizou novo acordo de acionistas da Nova Pontocom para refletir a nova
estrutura acionária e, segundo fato relevante enviado ontem à noite para a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), estabelecer novos parâmetros de governança corporativa. Também foi firmado acordo operacional entre o GPA, a controladora de seu negócio de vendas on-line e a Via Varejo para estabelecer “termos e condições do relacionamento entre as partes”. Para entrar em vigor, esses contratos precisam ainda ser referendados em assembleia geral extraordinária do Pão de Açúcar. A decisão foi tomada em reunião do conselho de administração realizada ontem. No encontro, os conselheiros também deram sinal verde para oferta pública de units da Via Varejo, no Nível 2 de governança da BM&FBovespa. Os ativos serão compostos por uma ação ordinária e duas preferenciais.
A intenção da empresa de realizar o aumento de capital foi divulgada em junho. Além de oferta primária, a Via Varejo também pretende realizar oferta secundária de venda da participação de acionistas, como um meio de diluir a participação da família Klein, fundadora da Casas Bahia. (Valor Econômico - 18/10/2013).
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Mercado Conhecer o cliente é a ponta do iceberg para o sucesso nas vendas Confira artigo do gerente geral nas operações de vendas da SalesWays no Brasil e professor nas disciplinas de Vendas e Marketing da Business School São Paulo, Enio Klein Muito se fala sobre técnicas e estratégias para obter boa performance nas vendas, mas muitos profissionais se esquecem de um detalhe fundamental: a necessidade de coletar e alinhar informações sobre o cliente, desde suas características até os aspectos do negócio. Quando estes dados não são precisos, fica mais difícil colher os frutos de seus esforços. Daí a importância de manter e atualizar a chamada Base de Conhecimento do Cliente, organizando as informações sobre cada cliente e evitando bancos de dados desconexos que só atrapalham os processos de vendas. E quando falo em Base de Conhecimento do Cliente, não
me refiro apenas à importância de adquirir um sistema de CRM (Customer Relationship Management), até porque este investimento já se tornou algo indiscutível, mas na necessidade de entender que tipo de informação deve ser valorizada. Para isso, devemos estar atentos a toda e qualquer interação com o cliente, e saber responder às seguintes perguntas: - Como este cliente foi localizado/identificado? - Como ele foi qualificado? - Como foi o processo de venda? - Em quanto tempo o produto ou serviço foi entregue? Cumprimos o que prometemos? - O cliente gosta do nosso produto/serviço? - Ele compraria de novo conosco?
E apesar de a Base de Conhecimento do Cliente precisar ser alimentada por todas as áreas, sua alma está no Marketing e Vendas, responsáveis por revisar e manter informações sobre o cliente. Vale lembrar que a ideia é que todos na empresa tenham acesso a estas informações para que seja possível ter uma visão clara sobre cada cliente. Talvez uma das grandes heranças da tecnologia seja o maior acesso às inúmeras informações que o cliente disponibiliza. O segredo é usar o talento e o bom senso para se beneficiar destes dados, que podem ser decisivos para o sucesso nos negócios! (NoVarejo - Escrito por Rômulo Madureira - 21/10/2013).
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Mercado Grandes redes aumentam vendas de produtos de marca própria Nas bandeiras controladas pelo Walmart, a venda de itens com a marca de seus supermercados deve crescer 20% neste ano, segundo Antônio Sá, diretor de marcas próprias do grupo. Já no GPA, alta de 20% foi alcançada nos três primeiros trimestres do ano só na região Nordeste. A companhia não informou o percentual nacional. Na visão das duas gigantes, o que impulsiona a venda dos itens de marca própria é preço menor em relação aos demais produtos. “Dependendo da linha, a diferença chega a 25%”, afirma o diretor do Walmart, que já tem uma política constante de preços baixos. O
GPA também destaca o custobenefício, mas ressalta que também possui mercadorias com maior valor agregado. “Nossos produtos atendem a todas as classes sociais”, pontua André Svartman, gerente de marcas exclusivas da companhia. Oportunidade no Nordeste De todas as regiões, o Nordeste desponta como um mercado de grande potencial para o crescimento desses itens. Nessa região, o consumo em geral vem aumentando acima do resto do País, tendência que pode ser transferida às marcas próprias. “Esses Estados ainda
têm muito a crescer. Com os bons índices econômicos alcançados pelo Nordeste, as redes de supermercados deram uma atenção especial à região”, explica Fábio Gomes, gerente de atendimento da Nielsen. Segundo ele, os itens mais procurados no Nordeste, que representam boas oportunidades em rótulos exclusivos, são os sucos, derivados do tomate, produtos descartáveis, entre outros. Em 2012, de acordo com a consultoria, o faturamento gerado pelos produtos de marca própria no Brasil foi de R$ 2,9 bilhões. (Supermercado Moderno - 21/10/2013).
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Mercado Sueca H&M se prepara para operar no Brasil A rede sueca de moda acessível H&M já está em busca de espaços comerciais para montar operação no Brasil no ano que vem. A Folha apurou que a rede está mirando, primeiramente, uma loja de rua na avenida Paulista. A ideia é inaugurar cinco lojas nos primeiros doze meses, incluindo pontos em shoppings. Para ganhar escala, a empresa planeja chegar a 15 ou 20 lojas nos primeiros anos. Para o médio prazo, serão pelo menos 40 lojas. A estratégia de iniciar operações pela avenida Paulista, e não em um shopping de luxo, como têm feito concorrentes globais que desembarcaram recentemente, é se posicionar como mais popular. A empresa deve vir com uma estratégia de preços inferiores aos de marcas como GAP e Topshop. As duas, apesar de serem tão populares como H&M lá fora, optaram por iniciar operações
no país no JK Iguatemi, em São Paulo, considerado um shopping de luxo. A Paulista tem atraído cada vez mais varejistas, que aos poucos estão mudando a cara da avenida, mais conhecida por abrigar bancos e escritórios de empresas. Depois de Fnac, Lojas Marisa e Renner, a Riachuelo planeja abrir uma grande loja de seis andares na esquina da Paulista com a rua Haddock Lobo, no início de 2014. A Folha apurou que a americana Forever 21, que em breve deve inaugurar sua primeira loja no país, no shopping Morumbi, também tem procurado espaço para locação na avenida Paulista. Além de disputar de frente com as gigantes nacionais, a estratégia de iniciar a operação na Paulista visa aproveitar a grande visibilidade que é expor a marca na vitrine de uma avenida que recebe 1,5 milhão de pessoas por dia.
ESPECULAÇÃO A operação brasileira da H&M tem sido alvo de especulação há mais de cinco anos. Mas os planos começaram a se materializar depois que a rede fincou o pé na América Latina em março deste ano, com a abertura da operação chilena. A inauguração chilena foi um sucesso: 2.500 fizeram fila de mais de 12 horas esperando a abertura da loja. Procurada por meio da assessoria no Chile, a H&M não quis comentar e disse apenas que não há informação oficial sobre uma possível abertura no Brasil. Os próximos mercados já oficializados pela empresa são Austrália e África do Sul. Presente em 53 países com cerca de 3.000 lojas, a H&M é uma das maiores varejistas globais da chamada moda rápida ou acessível. (Folha de S.Paulo - 15/10/2013). Notícia completa em varejo.espm.br
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Mercado Tablets impulsionam remessa de dispositivos inteligentes Uma forte demanda por tablets, como o iPad da Apple, ajudará a aumentar as remessas mundiais de dispositivos capazes de se conectar à web em 2013, compensando uma queda em computadores de mesa e laptops, disse a empresa de pesquisa Gartner nesta segunda-feira. As remessas combinadas de computadores, tablets e telefones celulares alcançarão 2,32 bilhões de unidades em 2013, um aumento de 4,5 por cento sobre 2012, segundo
previsão da Gartner. A expectativa é de que as vendas de tablets aumentem 42,7 por cento, para 184 milhões. Os tradicionais computadores pessoais e laptops continuarão em queda, com remessas previstas para totalizar 303 milhões de unidades, um declínio de 11,2 por cento ante 2012, disse o grupo de pesquisa. O mercado de telefone móveis continuará em crescimento estável, disse a empresa, com vendas projetadas para aumentar em 3,7 por cento para
mais de 1,8 bilhão de unidades. A competição de preços é mais forte para os tablets menores, de 7 polegadas, de acordo com a Gartner. “A previsão é de que essa temporada de compras seja de tablets menores à medida que até o grande favorito dessa temporada –o smartphone– começa a perder seu apelo”, disse Carolina Milanesi, vicepresidente de pesquisa da empresa. (Exame - 21/10/2013).
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Mercado Varejistas testarão big data com operadora móvel no Brasil O uso de big data por operadoras celulares começa a se tornar realidade. Com a ajuda da Accenture, que desenvolveu uma plataforma com essa finalidade, uma operadora em atuação no Brasil, cujo nome ainda não pode ser revelado, elaborou dois produtos para vender ao mercado. O primeiro é voltado para varejistas e consiste em fornecer dados demográficos sobre as pessoas que passam por um determinado local e horário, à escolha do cliente. É possível saber quantas pessoas transitam na área, a proporção de homens e mulheres, a distribuição por idade etc. Isso é feito graças ao cruzamento entre os dados cadastrais da operadora e a localização do usuário por triangulação de estações radiobase (ERBs). Dez grandes grupos varejistas que atuam no país vão participar de um testepiloto do produto.
Cada um levará à operadora um problema específico em seu negócio e a solução será buscada a partir de informações coletadas pelo sistema de análise de big data. Nessa fase de testes, a relação é de colaboração entre as empresas. Mas no futuro a perspectiva é de que o big data se torne uma fonte importante de receita adicional para essa operadora. Cabe ressaltar que os dados são tratados de forma coletiva e anônima: não há identificação direta dos assinantes, por razões óbvias de privacidade. O segundo produto de big data elaborado pela Accenture com essa tele é voltado para a indústria financeira, com o objetivo de reduzir as fraudes com cartões de crédito. A ideia é cruzar a informação da localização do assinante de telefonia com o local onde a compra está sendo feita. Se o endereço não coincidir, pode
ser um indício de fraude. A solução já foi apresentada a algumas empresas do setor financeiro, que demonstraram interesse. Mas não há qualquer teste-piloto agendado por enquanto. Há ainda o potencial de uso do big data das teles por órgãos governamentais em seu planejamento de estratégico de gestão e de alocação de investimentos. Dois exemplos são o uso em segurança pública, cruzando dados de fluxo de pessoas com o mapa da criminalidade, e o outro seria o uso no planejamento de expansão de infraestrutura. “As teles têm um ativo muito valioso em suas mãos, que é o conhecimento da localização dos assinantes e a interação entre as pessoas”, comenta Daniel Lázaro, líder de analytics da Accenture. (Exame - 16/10/2013) Notícia completa em varejo.espm.br
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Mercado Vendas vestuário vão dobrar em dezembro Diretor do IEMI, Marcelo Prado, diz que é hora dos varejistas do setor adotarem uma postura mais arrojada. “Vai faltar estoque para quem foi conservador e comprou pouco” O Instituto de Estudos e Marketing Industrial (IEMI) publicou nesta semana dados referentes aos vestuário no varejo do país. De acordo com o diretor do Instituto, Marcelo Prado, as vendas do setor deverão alcançar um valor 2,1 vezes superior à venda média mensal do restante do ano. “A insegurança na formação de estoques pode ser explicada pelos seguintes fatores: ambiente interno do país, com as ameaças de crise, a deterioração das contas públicas, a sangria das estatais, a inflação persistente, investimentos em baixa, juros e dólar em alta”, diz. Mas para Prado, essa estratégia de suprimento não
foi a melhor opção. “Esta tática pode parecer válida para o decorrer do ano todo, mas não no período de Natal, quando há de seis a oito semanas de vendas superaquecidas e o pagamento do 13º salário, que virá engordado de dissídios que superaram a média de 8% de reajuste”, acrescenta. O diretor comenta ainda que, independente do “astral pouco elevado do varejo relatado pelos jornais, as vendas de produtos de moda e decoração vão andar muito bem no final do ano”. Os índices do IEMI apontam ainda o crescimento em 2013 de 3,4% em volumes de vendas do comércio varejista de vestuário (acumulado do ano) e de 8,7% em valores nominais. Já sobre a produção industrial, houve queda de 2,2% nas vendas no acumulado do ano e aumento de 1,4% se considerados os valores. As estatísticas abrangem ainda o
pessoal ocupado na indústria (alta de 2,6% se comparado a dezembro de 2012 e produtividade 2,1% superior no ano), exportações (US$ 95,9 milhões em produtos exportados de janeiro a agosto desse ano, queda de 2,8% em relação ao mesmo período do ano passado) e importações (US$ 1,6 bilhão, com alta de 8%). O resultado do conjunto da obra é o déficit de 8,7% da balança comercial do vestuário. Para a Associação Brasileira de Varejo Têxtil (Abvtex) o crescimento das vendas até o momento é satisfatório, mas inferior aos anos anteriores. (NoVarejo - Escrito por Rômulo Madureira - 17/10/2013). Notícia completa em varejo.espm.br
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Mercado Zara reinaugura loja no Shopping Rio Sul A Zara reinaugurou ontem (16), após três meses de reformas, sua loja no shopping Rio Sul, no Rio de Janeiro. A estética da unidade é baseada em quatro princípios: beleza, clareza, funcionalidade e sustentabilidade. A loja foi redesenhada com modelo ecoeficiente, ocupa mais de 2.000m² de área de vendas em um único andar e tem como elemento-chave a sustentabilidade. A operação permite economia de energia e redução no consumo de água e emissão de carbono por meio da utilização de equipamentos mais modernos e eficientes. A nova loja está em linha com os compromissos ambientais do Grupo Inditex, (Inditex Sustentável 2011-2015), a que pertence. Nova identidade Esse novo conceito de loja já está presente em centros como a Quinta Avenida, em Nova York, Londres, Paris e
Tóquio. A loja passa a ter uma gama de artigos de moda para homens, mulheres e crianças em coleções desenhadas especificamente para o hemisfério sul e atualizadas constantemente. Novos produtos chegam à loja duas vezes por semana. Também a arquitetura, decoração e design fazem parte de um novo conceito de loja e foram pensados para melhor orientar os cliente e evitar o excesso de informação. Dois longos corredores cortam o ambiente e levam os consumidores ao seu interior até a parte de trás, onde se deparam com telas de LED que apresentam peças disponíveis na loja. Zara no Brasil A Zara está presente no Brasil desde 1999. Sua primeira loja foi aberta em São Paulo, no Shopping Morumbi. Ao longo dos anos, a companhia foi
incrementando sua presença no país e, hoje, já conta com 46 lojas Zara em shopping centers em diversos Estados (Amazonas, Maranhão, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Bahia, Santa Catarina, Espírito Santo, Goiás, além de Distrito Federal). Já a Zara Home iniciou suas operações no Brasil em 2012 e está presente nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba com cinco lojas. Além das lojas, possui um centro de distribuição para seus produtos no Brasil, para outros países do continente americano e, desde 2011, também para Austrália e África do Sul. Atualmente, o Brasil é o terceiro mercado mais importante para o Grupo Inditex no continente americano, depois de México e Estados Unidos. (NoVarejo - Escrito por Ticiana Werneck 08/10/2013) Notícia completa em varejo.espm.br
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21/10/2013
Este informativo é destinado à comunidade de interesse sobre varejo, formada por alunos, ex alunos, professores e funcionários de empresas parceiras do Retail Lab, o laboratório de Varejo do Núcleo de Estudos de Varejo da ESPM.
Produzido por: Raphael Sparvoli João do Carmo
Coordenação: Prof. Ricardo Pastore