Clipping do Varejo - 21/11/2016

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CLIPPING DO VAREJO


VAREJO.ESPM.BR/CURSOS


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UPER & HIPER

Rede atacadista adota tecnologia para o gerenciamento de produtos A rede Roldão Atacadista adotou uma nova tecnologia para aprimorar seus processos. A ACCERA DSI é uma solução que contempla a coleta e o compartilhamento de dados entre o atacado, o varejo e a indústria, que permite ao varejista receber alertas de indisponibilidade de produtos em gôndola e das possíveis causas dessa falta. Um dos objetivos é facilitar a tomadas de decisões gerenciais – identificação de gargalos comerciais, logísticos ou operacionais, por exemplo. “Passamos a auxiliar as lojas numa boa operação, zelando pela entrega dos pedidos completos e na data, entendendo o comportamento das nossas lojas e consumidores”, explica Bernardo Barbosa Ibargoyen, gerente de Logística e Abastecimento da empresa.

Com a solução, também é possível reunir os dados de atacado e varejo em uma mesma plataforma evitando o desalinhamento de informações, colocando todos os entes da cadeia “na mesma página”. Para Fabio Selingrin, diretor de TI do Roldão, o principal ponto do projeto é a possibilidade de gerar informação e inteligência para que a rede possa identificar e ajustar os principais pontos nas vendas ao consumo e compras do varejo, visando à satisfação do cliente e aumento das vendas. “Possuir uma ferramenta que reproduz as causas e efeitos do sell in e sell out, com visões simples e objetivas, que permitem trilhar e investigar os pontos a serem tratados, de acordo com a estratégia da empresa, é fundamental”, destaca.

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Funcionamento Segundo o estudo OSA, conduzido pela ACCERA, mais de 70% dos consumidores muda de supermercado ou de marca ao não encontrar o produto que procura na prateleira. Fora isso, a causa de 62,2% da falta de itens em gôndola foi identificada no próprio ponto de venda, associada à falta de reposição ou a estoque virtual não ajustado no inventário. otimizando as vendas. Por meio do ACCERA DSI, a empresa acessa dashboards, mapas e outras ferramentas de entrega de dados qualificados que possibilitam a tomada de decisões mais assertivas. A empresa garante que a solução reduz em até 50% as rupturas (falta de produtos). (NoVarejo – Raisa Covre – 16/11/2016) Notícia completa em varejo.espm.br


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HOPPING CENTER

A nova missão dos shoppings centers A nova missão do shopping center, dentro de um cenário cada vez mais competitivo, é de encantar o shopper para que ele queira vir até esse local de compra de produtos e serviços, por causa de uma relação prazerosa, fazendo com que, acima de todos os estímulos promocionais imagináveis, ele tenha como preferência o shopping que toca o seu coração. Dentro dessa realidade de expansão do segmento, percebemos os shoppings centers cada vez mais segmentados e direcionados a públicos e perfis distintos, reconhecendo mais os valores regionais, adequando o seu mix de lojas e comunicação ao seu posicionamento. Entretanto, não podemos deixar de ressaltar que apesar dos avanços, muita coisa ainda pode e deve ser feita para a evolução do segmento.

Não é à toa que temos visto alguns estabelecimentos longe de sua curva ideal de frequência de clientes, fazendo vizinhança com outros abarrotados de gente, gerando total desconforto para seus usuários. Andando por alguns shoppings, percebi o quão óbvio e sem criatividade anda o segmento. Afinal de contas, os shoppings estão todos limpos, arrumados e cheios de lojas, mas sinceramente, não têm nada que me surpreenda ou que me faça desejar emocionalmente estar mais num deles do que o outro, a não ser o simples fato da localização que me faz frequentar o shopping que eu frequento, por falta de opção. Isso porque acredito que os shoppings ainda não entenderam sua missão de encantar o shopper, pois num cenário de maior demanda do

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que a oferta, as preocupações sempre estão voltadas para a entrega do básico, que normalmente é o operacional e promocional nas grandes

datas comemorativas do calendário ou algumas ações pontuais de geração de tráfego em meses mais fracos. Entretanto, com todo o desenvolvimento do mercado, provavelmente os shoppings caminharão no sentido de interagir e envolver o consumidor que o frequenta, criando relacionamento e vínculos, tanto com o seu cliente lojista quanto com o seu consumidor final. () Negócio do Varejo – 18/11/2016) Notícia completa varejo.espm.br


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CONOMIA

Retomada do varejo deve ficar para 2017 No terceiro trimestre, a Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE mostrou uma bateria de dados desfavoráveis ao varejo. Recuaram até as vendas de supermercados, que melhor refletem o consumo de alimentos e itens essenciais à população. Mas, por pior que seja o quadro, houve quem esperasse resultados ainda mais negativos. É o caso do presidente da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, que viu na comparação com setembro do ano passado ligeiros sinais positivos, pois a queda de vendas estaria perdendo intensidade. Mesmo que no final do ano o quadro continue pior que o de 2015, é possível antever um 2017 melhor, disse ele. Os departamentos econômicos dos conglomerados Itaú e Bradesco enfatizaram as dimensões da queda. Em

setembro, o recuo do varejo restrito em relação a agosto foi de 1%, de 5,9% em relação a setembro de 2015 e de 6,6% nos últimos 12 meses, comparados aos 12 meses anteriores. No varejo ampliado, que inclui veículos e motos, partes e peças e material de construção, a queda em relação a setembro de 2015 foi de 8,6%, chegando a 10% nos últimos 12 meses. Só não foi pior devido a uma pequena recuperação de vendas de veículos entre agosto e setembro. Descontados os efeitos sazonais, o varejo caiu 0,8% entre o segundo e o terceiro trimestres. Em setembro, comparativamente a agosto, o segmento de hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo cedeu 1,4%, respondendo por cerca da metade da queda do

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varejo restrito. Comparando setembro de 2015 com setembro deste ano, a queda do volume de vendas foi de 10,3% em

tecidos, vestuário e calçados; de 10,8% em material de construção; de 11,9% em equipamentos e material para escritório, informática e comunicação; de 13,4% em móveis e eletrodomésticos; de 14,4% em veículos e motos; e de 18% em livros, jornais, revistas e papelaria. Nem itens básicos escaparam da queda de vendas, caso de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e perfumaria (-3,7%). (O Negócio do Varejo – 16/11/2016) Notícia completa em varejo.espm.br


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ERCADO

Makro terá novo presidente no Brasil O Makro terá novo comando no Brasil. A partir do dia 02 de janeiro de 2017, Marcos Ambrosano assumirá o posto de presidente da companhia, que possui 74 unidades no País. O executivo é consultor e está à frente de um projeto de melhoria de processos na empresa. Aos 45 anos, o executivo

passou pelo Walmart Brasil, onde trabalhou durante 20 anos. Seu último cargo foi de vice-presidente de supply chain. Também atuou na Lâmpadas FLC, como CEO, e na TPG Capital, como senior advisor. O atual presidente do Makro, Roger Laughlin, comandará a operação da empresa na

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América do Sul, também a partir de 2 de janeiro do ano que vem. O Makro pertence ao grupo holandês SHV. Além do atacado, opera 67 restaurantes e 34 postos de combustíveis. (Supermercado Moderno – 18/11/2016)


www.ondvnrf.com.br


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ERCADO

“The New York Times” compra guia de consumo por US$ 30 milhões O jornal norte-americano “The New York Times” anunciou na tarde desta segunda (24) a compra do guia de consumo “The Wirecutter” por cerca de US$ 30 milhões em cash. “O New York Times é a casa perfeita para o Wirecutter porque temos um compromisso em comum com o consumidor”, afirmou Brian Lam, fundador do guia à imprensa. “E o mais importante, estamos animados em dar aos leitores do Times dicas de grandes itens que melhorarão suas vidas.” Lam, que permanecerá no cargo de conselheiro, fundou o site em 2011 com o próprio dinheiro. O guia foi criado com o objetivo de ajudar os consumidores a achar os produtos ideais por meio de dicas e recomendações em diversos itens, como eletrônicos, casa, aparelhos e

mais. “Estamos muito animados com esta aquisição por dois motivos: é um negócio incrível com um modelo atrativo de vendas e seu sucesso é baseado no rigoroso serviço jornalístico”, revela Mark Thompson, presidente e CEO da The New York Times Company. O Times vai tomar conta do bônus de retenção, assim como outras dívidas da startup como parte do acordo. Outra parte importante da aquisição é o site irmão do The Wirecutter, o The Sweethome. Ambos os sites têm editoriais famosos onde as recomendações de produtos são feitas por jornalistas. O site ganha dinheiro pelos links diretos para merchans que geram lucro a cada compra on-line feita, com parceiros online como a Amazon e outras varejistas. O modelo

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é moda entre as editoras digitais e publicitários. O Times sofreu uma perda de 7% nos últimos quatro meses devido a anúncios on-line. “The New York Times é a fonte definitiva de notícias, informações e entretenimento e, agora, pretendemos ser autoridade em jornalismo. A abordagem prática do Wirecutter leva às recomendações de produto o mesmo padrão de apuração que os pilares das agências de notícia”, afirma Thompson. (O Negócio do Varejo – 16/11/2016)


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ERCADO

Venda de smartphones se recupera após 18 meses Pela primeira vez em seis trimestres, o mercado brasileiro de smartphones voltou a crescer. Dados preliminares da consultoria IDC mostram que as vendas de aparelhos subiram 3,3% no período entre julho e setembro de 2016. Ao todo, foram 11,1 milhões de dispositivos comercializados – a consultoria baseia suas medições nas vendas do varejo nacional. “O mercado foi melhor do que a nossa expectativa”, diz Diego Silva, analista de pesquisas da IDC no País – a previsão da consultoria era de que 10,9 milhões de aparelhos seriam vendidos entre julho e setembro. De acordo com Silva, os bons números estão relacionados à retomada da confiança no mercado brasileiro. “Fabricantes e varejistas perceberam que havia demanda consistente e fizeram lançamentos importantes nos últimos

meses.” O mercado brasileiro de smartphones já estava em queda desde o segundo trimestre de 2015, quando começou a sentir ainda mais os efeitos da crise econômica e a desvalorização do dólar frente ao real. Outra questão que prejudicou fortemente o setor foi que, com a alta do dólar, as fabricantes retiraram do mercado no ano passado os smartphones de entrada – mais acessíveis ao bolso do brasileiro. As fabricantes também passaram a investir em aparelhos com especificações mais robustas. O caso do Moto G, líder de mercado em 2013 e 2014, serve de exemplo: suas primeiras versões eram vendidas por cerca de R$ 700. Este ano, o aparelho virou uma família de dispositivos, todos com preço superior a R$ 1 mil. Encolhimento. Em 2015, o mercado nacional encolheu 13,4%, para um total de 47 milhões de smartphones

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comercializados. Em outubro, a IDC havia divulgado previsão de que o mercado nacional recuaria 14% em 2016, com 40,3 milhões de smartphones vendidos. Os resultados do terceiro trimestre, porém, estão fazendo a consultoria revisar sua expectativa, até porque o quarto trimestre concentra datas importantes para o varejo, como a Black Friday e o Natal. “O varejo está otimista e estendeu a Black Friday para o mês todo de novembro”, explicou Silva. (Eletrolar.com – 16/11/2016)


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ARCAS PRÓPRIAS

Investir em marca própria aumenta rentabilidade e fideliza cliente Investir em uma marca própria de produtos é uma prática que cresce no Brasil. Em todo o país, esse mercado teve aumento de 35% de faturamento entre 2010 e 2015, subindo a R$ 1,5 bilhão. A expectativa de crescimento das marcas próprias, para 2016, é de 15%, o dobro do esperado para a inflação. Além disso, os 20% dos clientes que mais compram marcas próprias respondem por 77% dos gastos totais – indicando fidelidade do consumidor. Os dados da Kantar Worldpanel mostram o setor indo na contramão do momento econômico instável do país. Na verdade, segundo o coordenador estadual de varejo do Sebrae-PR, Osmar Dalquano Junior, o contexto atual é propício para esse tipo de estratégia. “Nesses momentos, as despesas são

colocadas em xeque. O cliente fica mais exigente e propenso a pensar nos custos, a olhar para os lados e ver outros produtos como opção.” Para Roberto Nascimento, professor do núcleo de varejo da ESPM e autor do livro Gestão Estratégica de Marcas Próprias, a estratégia de investir em marcas próprias se mostra, no longo prazo, uma das mais bem sucedidas para a lucratividade e para fidelizar os clientes. Para entrar nesse nicho, a principal recomendação de Nascimento é investir em capacitação e profissionalização dos gestores de marca, para que o programa de desenvolvimento de produtos seja bem estruturado e tenha os detalhes específicos para a marca. “É preciso investir em pesquisas para definir

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segmento, posicionamento de marca, definir o controle de qualidade, modo de atendimento ao cliente, exposição no ponto de venda, e muito mais”, diz o professor da ESPM. Outro ponto, segundo ele, é usar o que chama de inteligência de mercado: captar informações (pesquisas), interpretar as informações e, por fim, tomar a decisão que pareça mais assertiva. “Se a loja for pelo caminho da tentativa e erro, a possibilidade de fracasso é grande. É preciso tempo para planejar”, afirma. (Gazeta do Povo – 17/11/2016)

Notícia completa em varejo.espm.br


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-COMMERCE

Black Friday puxará vendas online de Natal em 14% Com o impulso da Black Friday, o comércio eletrônico vai crescer 14% entre 15 de novembro e 24 de dezembro. Isso representa R$ 1 bilhão a mais em vendas em relação ao mesmo período de 2015, totalizando faturamento de R$ 8,4 bilhões. Os dados são da consultoria Ebit, especializada em varejo eletrônico. “Com a consolidação da Black

Friday no Brasil, muitos consumidores aproveitarão os descontos oferecidos pelo varejo na data para adiantar as compras de final de ano”, afirma Pedro Guasti, CEO da Ebit. No período, o volume de pedido deverá aumentar 4,5%. Segundo estimativa da consultoria, apenas no dia 25 de novembro (data específica

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da Black Friday) o faturamento do e-commerce deverá ser de R$ 2,1 bilhões, alta de 30% sobre 2015. A Ebit afirma que há um aumento do número de consumidores online ativos. “Com a crise, muita gente trocou o varejo físico pelo online em busca de preços melhores”, comenta Guasti.

(Supermercado Moderno – 18/11/2016)


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-COMMERCE

Como o Facebook mede compras em lojas físicas e virtuais No final do ano, as pessoas estão mais ativas em redes sociais. De acordo com o Facebook, houve um aumento de 24% no volume de postagens no ano passado. O aumento também é visto no Instagram, com crescimento de 17% nas atividades. Além dos tradicionais eventos de fim de ano (como o amigo secreto com o pessoal da firma), entram para a conta as compras da Black Friday e de Natal. Tudo isso aumenta o nível de atividades dos usuários. Com uma pesquisa interna, o Facebook analisou dados sobre Black Friday. “No ano passado, tivemos 44 milhões de interações sobre a data. Todo mundo acha que ela acontece na sexta, mas somente 39% das interações aconteceram nesse dia”, falou a EXAME. com Priscyla Laham, diretora de negócios do Facebook no Brasil. “Os outros dias do final de semana concentraram 33%

das interações.” No Brasil, as compras online ainda são a principal parte da liquidação. Mas buscar online, pode levar o comprador até a loja física. De acordo com uma pesquisa do Facebook, a cada 10 compradores, quatro começam as buscas no celular. Para medir com maior precisão as compras em varejo físico, o Facebook oferece neste ano uma nova ferramenta. A empresa será capaz de dizer quantas pessoas que viram um anúncio de uma loja fizeram compras em lojas físicas. Isso será feito graças à demarcação de um perímetro virtual ao redor de lojas. Para Laham, essa é uma ferramenta poderosa para entender o comércio físico. “Essa será a primeira vez que uma ferramenta de mensuração do varejo físico poderá ser usada durante as compras de final de ano”, diz. Para o e-commerce, a oferta de serviços da empresa continua

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a mesma. “Nesse setor, evoluímos em targeting, algo que ajuda a converter vendas. Esse aspecto evoluiu muito ao longo do último ano. Nossas soluções estão cada vez mais apuradas.” A intenção de realizar compras virtuais tem aumentado. Um quarto dos entrevistados pretende ir menos a lojas físicas nas compras de final de ano em 2016. Neste ano, a Black Friday acontecerá no dia 25 de novembro. (Exame – 16/10/2016)


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CLIPPING DO VAREJO

Este informativo é destinado à comunidade de interesse

sobre varejo, formada por alunos, ex alunos, professores e

funcionários de empresas parceiras do Retail Lab, o laboratório de Varejo do Núcleo de Estudos de Varejo da ESPM. Produzido por:

Raphael Sparvoli João do Carmo

Coordenação:

Prof. Ricardo Pastore


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