Clipping do Varejo - 21/07/2014

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Clipping do Varejo



Super &Hiper Carrefour abandona operação na Índia O O Carrefour vai deixar de operar no mercado indiano ainda neste ano. A varejista francesa anunciou que vai fechar, até setembro, as cinco lojas que possui no país. A decisão tem a ver com o fraco desempenho que a rede tem registrado na região. O

Carrefour opera na Índia desde 2010, mas não conseguiu fazer sua operação avançar de forma significativa. Com esse cenário ruim, a Índia acabou entrando no plano de reestruturação global do Carrefour, que inclui o fechamento de operações

pouco rentáveis e um foco maior onde a empresa já tem forte presença. Colômbia e Grécia são outros locais em que a rede deixou de operar recentemente f. (Exame.com - 12/07/2014)

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Super & Hiper Presidente da Tesco deixará cargo após lucro baixo O presidente-executivo da Tesco, Philip Clarke, deve deixar o cargo após a maior varejista britânica alertar que não atingirá previsões de lucro, colocando um abrupto fim a um desastroso reinado de três anos. Clarke, que gastou mais de 1 bilhão de libras (1,7 bilhão de dólares) em um fracassado plano de reviravolta, será substituído em 1º de outubro por Dave Lewis, executivo da Unilever, que é reconhecido por ter aprimorado diversos negócios do grupo de bens de consumo. Depois de duas décadas de crescimento ininterrupto nos

lucros, a Tesco começou a perder espaço em seu principal mercado, a Grã-Bretanha, nos últimos anos do ex-presidenteexecutivo Terry Leahy no cargo. Mais recentemente, a empresa tem sido espremida pelas varejistas de desconto Aldi e Lidl, de um lado, e por mercados mais sofisticados como o Waitrose, de outro. A companhia também tem sido afetada pelo crescimento mais lento no setor de supermercados na GrãBretanha em uma década. Clarke, um veterano da Tesco de 40 anos que começou quando adolescente a empilhar produtos sobre prateleiras em

uma loja administrada por seu pai, lutou contra as dificuldades em um amplo plano que incluía o corte de preços, assim como a renovação de lojas e de seu leque de produtos, mas a participação de mercado da varejista continuou a cair. A Tesco, terceira maior varejista do mundo, disse que as vendas e o lucro no primeiro semestre do ano ficaram abaixo das expectativas. Clarke, que havia dito a repórteres em junho que não iria “a lugar algum”, afirmou nesta segunda-feira que “este é o momento certo para entregar a responsabilidade”. (Exame.com - 21/07/2014)

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Super & Hiper GPA e Carrefour crescem acima do setor As duas maiores cadeias varejistas do país, Grupo Pão de Açúcar e Carrefour, crescem neste ano de forma mais acelerada do que o mercado na área alimentar. A velocidade de expansão atinge quase o dobro do segmento – sinal de que podem estar tirando a venda de outras varejistas ou de segmentos concorrentes no país. Os números ainda levam a outra conclusão: há uma diferença de ritmo de expansão nas vendas entre as duas empresas, a depender da base de lojas analisada, segundo levantamento feito pelo Valor. Nos últimos quatro trimestres, o GPA se expandiu mais rápido do que o Carrefour – incluindo nessa conta o Atacadão – ao se somar todas as lojas, recém-inauguradas e as mais antigas. Desde o terceiro trimestre de 2013, a taxa de expansão total é maior na rede controlada pelo Casino.

Pode existir um efeito da base de comparação nesses números. O Carrefour registrou índices de expansão em vendas brutas maiores que o concorrente entre fim de 2013 e início de 2012, o que pode explicar a desaceleração na taxa. Se as vendas brutas de todas as lojas do GPA se aceleram, o Carrefour, por sua vez, tem apurado maior ritmo de expansão para os pontos em operação há mais de um ano (vendas “mesmas lojas”). Em três dos últimos quatro trimestres, o Carrefour apurou índice de crescimento maior do que o GPA para esse critério. Para analistas do setor, esse cenário pode ser consequência do atual posicionamento estratégico das redes. O ritmo de expansão maior do GPA reflete, em parte, o plano de crescimento orgânico do grupo. Quem abre mais unidades tende a ter uma expansão

maior nas vendas brutas totais porque os pontos inaugurados “puxam” o resultado geral para cima. “O [Grupo] Pão de Açúcar tem sido mais pró-ativo na busca de novos modelos de venda ao cliente, como as lojas de vizinhança, e isso se reflete nos números”, disse Mauricio Morgado, sócio da Morgado & Vitelli Consultoria. Na área alimentar, o grupo criou novas bandeiras (Minimercado Extra e Minuto Pão de Açúcar) e definiu o Assaí como um dos principais focos de investimento. O GPA abriu 87 lojas (supermercados, hipermercados e atacado) em 2013.Já oCarrefour não inaugura nenhum hipermercado no país desde 2010, mas abriu alguns pontos do Atacadão. A cadeia de atacado passou de 98 para 102 unidades no país entre janeiro e junho. (Valor Econômico - 18/07/2014) Notícia completa em varejo.espm.br

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E-Commerce Comércio Eletrônico cresceu 250% no Brasil em 5 anos É o que aponta um relatório da empresa global de inteligência de mídia Mintel, sobre as vendas realizadas pela internet no mercado brasileiro. O valor do segmento saltou de R$ 14,8 bilhões, em 2008, para R$ 51 bilhões em 2013, um aumento de quase 250% em cinco anos. O estudo também revela que 67% dos consumidores brasileiros não compraram nenhum produto online nos últimos 12 meses e 9% adquiriram somente um item

via internet no mesmo período de tempo, demonstrando um baixo índice de saturação e forte potencial do setor. “O crescimento do e-commerce ainda pode ser sustentado por muitos anos, talvez até por décadas”, afirma Victor Fraga, analista sênior de varejo da Mintel. O comércio eletrônico de alimentos e bebidas ainda engatinha. Apenas 3% dos consumidores pesquisados pela Mintel afirmam que compraram

esses produtos pela internet nos últimos 12 meses. No setor de hotéis e passagens de viagem, o percentual é de 14%. E, no de itens eletroeletrônicos, de 13%. A pesquisa Mintel ainda prevê crescimento de 130% entre 2013 e 2018, projetando um valor de mercado que irá ultrapassar a barreira dos R$ 100 bilhões em 2017, chegando a R$ 115 bilhões no ano seguinte.. (Supermercado Moderno - 17/07/2014)

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Consumo Classe C já não impulsiona consumo em supermercados Essa faixa de consumidores, que nos últimos cinco anos impulsionou os gastos com comida, bebida e higiene nos supermercados, perdeu preponderância para as classes A e B neste ano, segundo um estudo da Nielsen revelado à Folha de S. Paulo. Do crescimento de 7% registrado no gasto das famílias com abastecimento do lar neste ano até abril, a faixa AB contribuiu com 61%, enquanto a C participou com 34%. A queda é expressiva se comparada a 2013, quando a classe C teve participação de 49%, e a AB, de 35% no crescimento do consumo.

Segundo a Nielsen, esse dado indica uma tendência para o mercado brasileiro. “Esse grupo [classe C] não perdeu a relevância, continua sendo o mais importante em volume, mas seu papel no crescimento mudou”, explica Olegário Araújo, diretor da empresa de pesquisas. O aumento do consumo da classe C ficou abaixo da média nas compras de bolachas, sobremesas prontas, cervejas e sabões em pó e líquido. No segmento de higiene e beleza, no entanto, o consumo continua forte, impulsionado pela indulgência e vaidade dos consumidores.

A mudança pode ser explicada pelo endividamento da classe média e pela inflação, que forçou a classe C a rever seus gastos. “Pode ter sido uma contenção para racionalizar e pagar o restante das contas”, destaca Araújo. No grupo AB, por outro lado, o avanço veio da mudança de hábito dos consumidores da classe B, que, em busca de economia, reduziram a frequência nos restaurantes. A substituição pela alimentação em casa aparece no aumento de gastos com perecíveis, que avançou 14,5% em relação à última pesquisa. (Folha de São Paulo - 22/05/2014)

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Mercado Ex-dono da Casas Bahia compra imóveis alugados a varejistas O empresário Michael Klein, da família fundadora da Casas Bahia, hoje administrada pelo Grupo Pão de Açúcar, confirmou a aquisição de 36 imóveis da BR Properties por R$ 606,6 milhões. São 36 propriedades adquiridas dentro e fora de shopping centers, boa parte delas abrigando varejistas. Em uma delas está um supermercado

Sendas, no Rio de Janeiro. Com as propriedades adquiridas, o valor do portfólio imobiliário da família Klein sobe para R$ 4,6 bilhões. O empresário estuda, ainda, novas compras até o final deste ano. A intenção é concorrer com as principais incorporadoras do País, inclusive as que pertencem a companhias do varejo, como Carrefour e

Grupo Pão de Açúcar. “Nosso objetivo é continuar investindo sempre em imóveis comerciais, que estão em melhor preço do que no passado. Já tenho lojas alugadas, por exemplo, para Marisa, Boticário, Casas Bahia, Ponto Frio, Magazine Luiza, Brookfield, C&A”, afirmou Klein. (Valor Econômico - 10/07/2014)

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Tecnologia Vendas globais de tablets superarão as de PCs em 2015 É o que aponta um relatório da empresa especializada Gartner sobre o mercado de computadores pessoais. No ano que vem, segundo o estudo, as vendas de tablets chegarão a 320 milhões de unidades, contra 316 milhões de PC. Neste ano, os computadores ainda superarão os dispositivos móveis em números absolutos.

A Gartner espera que quase 60 milhões de PCs devem ser substituídos por aparelhos menores num futuro próximo. A inversão entre os tipos de eletrônicos ocorre mesmo com a desaceleração do mercado de tablets, após uma explosão inicial. Os analistas da Gartner afirmam que o crescimento desse mercado deverá ser

de 23,9% neste ano, cerca da metade da taxa verificada em 2013. Já os PCs devem ter queda de 2,9% neste ano. O relatório prevê que as vendas totais de dispositivos eletrônicos, incluindo PC, tablets e telefones móveis, chegarão aos 2,4 bilhões de unidades neste ano. (Folha de S.Paulo - 12/07/2014)

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23/07/2014

Este informativo é destinado à comunidade de interesse sobre varejo, formada por alunos, ex alunos, professores e funcionários de empresas parceiras do Retail Lab, o laboratório de Varejo do Núcleo de Estudos de Varejo da ESPM.

Produzido por: Raphael Sparvoli João do Carmo

Coordenação: Prof. Ricardo Pastore


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