Clipping do Varejo - 26/01/2016

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CLIPPING DO VAREJO


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AROS LEITORES

VAREJO 2016: MUDANÇAS IMINENTES

Fusões, aquisições, mudanças de controle, quebras, recuperações judiciais serão notícias mais frequentes, infelizmente. Mas por outro lado, quantas oportunidades surgirão. Um dos conceitos explorados durante o Retail Big Show 2016 foi o Varejo Ágil ou Agile Retail. Trata-se de um modelo de gestão que visa dar respostas muito mais rápidas às mudanças no comportamento dos consumidores, por meio de uso de dados em abundância gerados pelas novas tecnologias digitais presentes em todos os canais: lojas, e-commerce, aplicativos mobile, redes sociais e outros.

O resultado esperado é poder proporcionar novas experiências de compra mais personalizadas, afinal os nossos clientes são hoje muito mais poderosos do que antes, dominam diversos acessos a outros canais de compras concorrentes e podem tomar decisão de comprar em outros lugares, em qualquer lugar do mundo, se não estiverem satisfeitos com o que oferecemos e da forma como oferecemos. O Varejo Ágil deve ser baseado nos seguintes pilares:

1. flexibilidade na adaptação às mudanças de comportamento do consumidor, verificadas pelos sistemas de análise de dados;

2. personalização do atendimento, pois com a abundância de dados, se torna possível prever como o seu cliente vai se comportar na sua loja;


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AROS LEITORES

3. inovação disruptiva validada por experimentação, muitas vezes colaborativas;

consumidores

após

4. Alavancagem tecnológica: com uso de dados, obtém-se novos insights e torna-se mais enxuta a organização 5. Mentalidade de startup: tomada de decisões com o máximo de dados e implementar tão rápido quanto possível. Não estamos descrevendo modelos de negócios baseados em lojas físicas, mas sim aqueles que conseguem transformar o seu negocio offline em online, independente do canal em que atua. Como vemos, as mudanças são iminentes! Fonte: Adaptado de NARAYANAN, H. https://www.quora.com/What-is-agile-retailing Acesso em 25/01/2016.

Boa Leitura!

Ricardo Pastore, Prof. Msc

Coordenador do Núcleo de Estudos e Negócios do Varejo - ESPM


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NRF - 2016

O futuro está na comunidade Em uma das apresentações da NRF 2016, um dos maiores eventos de varejo que terminou ontem (20), em Nova York, o fundador da Under Armour, Kevin Plank, revelou que adquirir aplicativos na área fitness e criar uma rede de 160 milhões de usuários que postam informações sobre seus treinos é, na realidade, uma parte fundamental de sua estratégia de negócios. “O connected fitness é essencial para vendermos mais calçados e roupas”, afirma. Isso porque os dados obtidos pelos apps permitem à empresa melhorar

toda sua estratégia de desenvolvimento de produto, sortimento e merchandise planning. “O futuro está no desenvolvimento de comunidades para reforçar o relacionamento com os clientes, e nesse sentido, estamos muito bem posicionados”, completa. Essa noção de comunidade foi debatida entre os varejistas durante o evento. Eles chegaram a uma conclusão: o varejo tem de ser agora “all line”. O termo, que representa a união entre o on e o offline no varejo, moderniza o já finado termo “omnichannel” e substitui de maneira mais

espirituosa o termo “phygital”. A “culpa”, na realidade, é de Julie Krueger, diretora de Indústria de Varejo do Google, que colocou fim a disputa entre a melhor palavra para traduzir esse momento do varejo. Atualmente, 7% das vendas do varejo americano são online, mas 70% tocam online e off-line ao longo da jornada de compra. O cliente ignora “canais”, pois para ele não existe essa divisão: tudo é uma coisa só. Atender a esse consumidor é o grande desafio. (NoVarejo - Escrito por Renato Müller – 22/01/2016)

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NRF - 2016

As mutações que convertem as lojas físicas em grandes atrações Os visitantes do Big Show, a feira anual da associação americana dos varejistas que acontece esta semana em Nova York, poderiam ser desculpados por acreditar que estamos de volta ao ano 2000. Ou talvez seja mais preciso dizer que eles poderiam ser desculpados por achar que as previsões feitas na virada do século, o auge da bolha da internet, finalmente estão se materializando. Um dos temas mais ouvidos nas apresentações é a crescente importância no comércio eletrônico e como essa concorrência ameaça o varejo tradicional. É claro que, em 2016, todos sabem que a Amazon não vai levar o Walmart à falência (embora a empresa tenha dominado a temporada de compras de Natal do ano passado e o maior varejista do planeta tenha recém

anunciado o fechamento de 269 lojas em todo o mundo). Mas a mensagem é clara: para continuar atraindo os clientes – ou seja, para sobreviver — as lojas precisam mudar. “A cada dia fica mais difícil para as marcas se diferenciar e aumentar o volume de vendas e a lealdade dos clientes”, disse James Farnell, presidente do Retail Design Institute, uma consultoria colaborativa de design dedicada ao varejo. “A diferenciação definitiva é a experiência, e muitos varejistas estão respondendo a esse desafio diversificando seus portfólios, com produtos e serviços menores e mais únicos.” Farnell descreveu cinco elementos-chave para uma loja de sucesso: .Conteúdo rico – Com produtos selecionados e vendedores bem-informados; .Personalização O

atendimento e os produtos devem ser sob medida; .Socialização – A loja tem de responder aos anseios do consumidor de fazer parte de uma comunidade; .Experiência social – O cliente tem de se sentir imerso na experiência da marca; .Ruptura – É preciso ousar em um mundo em que a competição é cada vez mais acirrada. O Retail Design Institute elaborou uma lista de lojas em Nova York que representam exemplos dessa loja do futuro –ou melhor, do presente. Elas vão de uma casa especializada em artigos para bailarinas à Galeria Melissa, à embaixada da Grendene nos Estados Unidos. Representantes de três das empresas selecionadas falaram sobre suas experiências. (Diário do Comércio – 19/01/2016) Notícia completa em varejo.espm.br

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NRF - 2016 5 tendências para o varejo Tecnologia. Esta foi a palavra que permeou todas as discussões do NRF – Retail’s BIG Show, um dos maiores eventos do mundo sobre varejo, organizado pela NRF (National Retail Federation), que terminou hoje (20). “A tecnologia predomina em todos os lugares e as lojas físicas têm se aproveitado dela para atrair os clientes de formas distintas. Ao que parece os surpreendentes números de Amazon superando os das unidades físicas do Wall-Mart no ano que passou em datas especiais, algo incomum no varejo norte-americano, serviu de força extra para que as marcas acordassem. É cada vez mais frequente encontrarmos empresas com propostas ousadas para oferecer experiências diferenciadas na hora da venda física”, disse José Roberto Securato Jr., vice-presidente do Ibevar e diretor da Saint Paul Advisors, que esteve em Nova York e

trouxe para NOVAREJO as principais tendências para o setor apresentadas no evento. Confira: 1. Gôndolas cada vez mais interativas e inteligentes Elas deixaram de ser simples prateleiras. Cada vez mais, as gôndolas vêm dotadas de atrativos para despertar a atenção na hora da compra, como uma geladeira, inovação da KraftHeinz, que utiliza o espaço de visualização do produto como reforço de promoção para veicular propaganda digital em tempo real. Na onda da customização, a rede Muji dá oportunidade ao cliente para criar sua própria flagrância de perfume. Outro recurso, proposto pela RFID, permite um scannear em 3D que tira todas as medidas da forma do pé do cliente, e assim após análise prévia, recomenda qual o melhor modelo de tênis. 2. Manequins observadores Os manequins agora podem vir com câmeras integradas

que reforçam os sistemas de monitoramento interno que também registram o comportamento do consumidor. Há ainda sistema de comunicação que permite ao cliente acessar conteúdo extra na hora da compra via smartphone. 3. Interatividade é bola da vez Segundo Securato, interatividade e inovação serão prioridades nos projetos das futuras lojas físicas das principais marcas de varejo do mundo. “Além de projetos arquitetônicos ousados, as lojas deverão agregar mais conteúdo ao consumidor final e a possibilidade de encontrar produtos cada vez mais individualizados, customizados para atender os desejos individuais do consumidor”, diz. (NoVarejo - Escrito por Camila Mendonça – 22/01/2016)

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NRF - 2016

Os 10 grandes insights da NRF 2016 Foram quatro dias de palestras, mais de 700 palestrantes, duas dezenas de visitas técnicas, muito conteúdo e ainda um imenso dever da equipe de O Negócio do Varejo: condensar e estruturar as grandes visões e novidades da NRF Big Show 2016. Mais que notas pontuais e uma visão desestruturada do evento, realizaremos ao longo dos próximos dias uma série de análises, artigos e avaliações do que aconteceu em Nova York e do que é realmente relevante para a realidade brasileira. Um ponto importante de toda essa análise é acompanhar o que as delegações brasileiras trazem a partir do evento. Eduardo Terra e Alberto Serrentino, os diretores técnicos da delegação BTR VARESE, a mais expressiva desta NRF, trazem os 10 insights mais importantes da NRF 2016: Globalização: o varejo mundial aumenta sua presença no mercado brasileiro a cada ano.

Em 2015, segundo a edição mais recente do relatório Global Powers of Retailing, da Deloitte, 33 dos 250 maiores varejistas mundiais têm atuação no Brasil. Há três anos, eram apenas 13. “Apesar da retração da economia, o Brasil continua sendo um mercado extremamente atraente, por sua população, estrutura e modernidade”, comenta Eduardo Terra. Millennials: a geração nascida a partir de 1980 provocará mudanças drásticas no varejo. Isso porque elas se relacionam de forma completamente diferente com marcas, produtos e serviços. Possuem valores às vezes opostos aos das gerações que os precederam e, principalmente, são conectados, impacientes e querem alta qualidade em tudo. Eles simplesmente não conhecem um aplicativo ruim, por exemplo. Assim, excelência na execução, simplicidade e boa experiência de consumo

são requisitos básicos. O crescimento desse grupo, com sua maior relevância econômica, fará com que todo o mercado tenha que se adaptar. Quem não entrega uma boa experiência no mobile, ou nem mesmo tem presença no celular, está fora do jogo. Eficiência e produtividade: vale para o mercado americano, vale ainda mais para o Brasil em crise. Fazer mais com menos, rever operações, abandonar o que não for viável, não ter medo de cortar custos. “No caso do Brasil, é a hora de arrumar a casa para, quando o mercado voltar a crescer, poder aproveitar as oportunidades que surgirem”, afirma Alberto Serrentino. (O Negócio do Varejo – 22/01/2016) Notícia completa em varejo.espm.br

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UPER & HIPER

Carrefour cresce mais que Casino no país e no mundo Rivais na Europa e no Brasil, Casino e Carrefour têm registrado desempenhos opostos em termos de vendas. Dados sobre rentabilidade e lucro ainda não foram publicados. O Casino encolhe no mundo, enquanto Carrefour se expande, tanto em vendas totais como na receita de pontos mais antigos, abertos há mais de um ano. No mundo, Carrefour apurou alta de 2,7% nas vendas em 2015, que alcançaram € 86,3 bilhões de euros, e Casino caiu 4,8%, (considerando em ambos os casos o efeito de câmbio), para € 46,1 bilhões. De outubro a dezembro, Carrefour cai 0,8% e Casino

tem redução de 11,2%. Um dos fatores que explicam os números é que na França, principal mercado para as redes, com peso considerável nos resultados, o Carrefour se expandiu a um ritmo duas vezes maior do que o Casino em 2015. Além disso, no Brasil, País responsável por mais de 35% das vendas do Casino e segundo mercado do Carrefour, o bom desempenho de Atacadão, controlado pelo Carrefour, continua a puxar os números para cima. E o Atacadão pesa mais nos números do Carrefour do que o Assaí pesa no Grupo Pão de Açúcar, do Casino.

A recuperação de vendas nos hipermercados para o Carrefour também passaram a trazer melhores resultados nos últimos trimestres, algo que começa a acontecer no Extra, do GPA. No Brasil, a área alimentar do GPA teve alta de 7,1% na receita líquida e no Carrefour,

a expansão nas vendas brutas foi 12,6%. No quarto trimestre, GPA teve alta de 6,7% e Carrefour, 14,3%. Em “mesmas lojas”, o GPA Alimentar informou expansão de 2,6% no ano passado e o Carrefour, 7,9%. (Valor Econômico – 19/01/2016)

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ERCADO

Ex-donos pedem falência das Lojas Leader, do BTG A BTG Pactual Participation informou que os fundadores da rede de lojas Seller apresentaram pedido judicial de falência da Lojas Leader, de acordo com comunicado na noite de sexta-feira. O pedido refere-se ao atraso no pagamento de parcela relacionada com a venda da Seller para a Leader em 2013. “A Leader esclareceu que já discutia valores pleiteados pelos vendedores da Seller no âmbito da alienação desta para a Leader, em virtude, dentre outros motivos, de inconformidades

patrimoniais e contábeis da Seller verificadas quando da conclusão da referida alienação”, disse a BTG Participation em comunicado ao mercado. De acordo com a BTG Pactual Participation, a Leader informou que, embora não tenha sido oficialmente notificada, está estudando as medidas a serem adotadas, sem dar mais detalhes. Focada em cama, mesa e banho, a Seller tem mais de 50 lojas espalhadas por cidades dos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso

do Sul. Em 2013, a rede Seller passou a compor o grupo Leader e, com a incorporação, passou a ter 165 Lojas em 10 Estados. O pedido de falência ocorre em um momento em que o BTG Pactual enfrenta uma crise de confiança provocada pela prisão de seu fundador André Esteves, em novembro.

A Lojas Leader também passa por momento de alto endividamento, segundo analistas. (Exame – 18/01/2016)

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ERCADO

Roldão e Mega criam rede que pode chegar a R$ 3 bilhões As atacadistas Roldão e Mega concluíram na semana passada acordo para a fusão das operações. Será criada uma empresa com faturamento previsto de R$ 3 bilhões em 2016 e estimativa de 31 lojas no Estado de São Paulo ao fim deste ano. A nova companhia está negociando a compra de duas lojas de uma rede atacadista no interior de São Paulo – o anúncio deve ser feito nos próximos meses. As negociações entre as duas redes paulistas se iniciaram em novembro, depois que os controladores da Mega Atacadista (também donos da cadeia de supermercados ABC) passaram a procurar parceiros. Pelo acordo assinado, a Roldão deve incorporar a Mega. A Roldão vai liquidar a dívida bancária dos donos da Mega cujo valor não foi informado. Roldão diz que não está comprando a Mega. Informa

que serão mantidas a equipe de gestão da Mega e que as duas marcas serão mantidas, separadamente. São quatro lojas da Mega Atacadista no interior de São Paulo – em Limeira, Rio Claro, Bauru e Marília. A rede Roldão tem 23 unidades no Estado de São Paulo. A Mega é controlada pela família fundadora dos supermercados ABC, de Minas Gerais, os Martins Amaral. A receita bruta anual da rede ABC é cerca de R$ 700 milhões. Seu presidente é Valdemar Martins do Amaral. O negócio com Roldão não envolve a rede de supermercados da família. Segundo Ricardo Roldão, presidente da Roldão, a busca por um parceiro faz parte de um plano de expansão por meio de fusões, que demandam menos recursos, portanto protegem caixa, e mantém o ritmo de crescimento da companhia. Desaceleração nas vendas do setor em 2015 e aumento

das despesas operacionais têm afetado a linha final dos resultados do atacado e do varejo, diz o empresário, e a fusão surge como estratégia de reação a este momento. Ele nega que Mega Atacadista estivesse muito alavancada ou buscando sócios frente a uma situação operacional delicada. O comando da Mega não se pronunciou. “Não sabemos quando os efeitos da crise passarão e não podemos lançar mão de caixa hoje. Teremos três anos muito difíceis pela frente, mas não queremos interromper o crescimento. Essa fusão foi fechada com muito pouco desembolso, basicamente dívidas da Mega Atacadista. Ideia é fechar negócios iguais a este, que ampliam a operação, mas protegem caixa”, disse Roldão ao Valor. (Eletrolar.com – 19/01/2016)

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Fechamento de empresas é o maior em dez anos O ano de 2015 contabilizou o maior número de fechamento de empresas em mais de uma década. De janeiro a outubro do ano passado, 302,7 mil firmas deram baixa em seus registros nas juntas comerciais. Mesmo sem os dados do último trimestre, esse é o contingente mais alto da série publicada pela SMPE (Secretaria da Micro e Pequena Empresa), iniciada em 2000. O total de companhias fechadas representou 77,9% do universo de 388,5 mil empresas abertas no mesmo

período de 2015. Embora a quantidade de novas firmas ainda supere a de fechamentos, tal relação já foi mais favorável à expansão do empreendedorismo. Em 2010, por exemplo, 617,9 mil empresas foram criadas. Para Joseph Couri, presidente do Simpi-SP (Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo), que encomendou a pesquisa, a falta de crédito e a alta dos custos de produção são os principais responsáveis pelo avanço do indicador. “As empresas tiveram uma

redução muito grande de suas receitas e ao mesmo tempo os custos subiram”, comenta Flávio Calife, economista da Boa Vista. Pelos dados da administradora do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), os pedidos de recuperação judicial cresceram 51% em 2015 na comparação com o ano anterior. Os pedidos de falência, por sua vez, avançaram 16,4% no mesmo período. (Supermercado Moderno – 22/01/2016)

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50% dos pagamentos serão móveis em dois anos Os pagamentos móveis estão conquistando cada vez mais a aceitação entre os consumidores na América do Norte, Japão e em alguns países da Europa Ocidental. De acordo com o Instituto Gartner, líder mundial em pesquisa e aconselhamento sobre tecnologia, a expectativa é que, até 2018, metade dos consumidores dos mercados maduros use smartphones ou tecnologias wearables para realizar pagamentos. “A inovação em aplicativos, dispositivos e serviços móveis está impactando os modelos de negócios tradicionais, especialmente na maneira como as pessoas

usam a tecnologia para a produtividade pessoal e o lazer. Os gerentes de produto precisam entender quem são os consumidores desses novos aparelhos e serviços, e como eles estão sendo usados. Conhecer o cliente é fundamental para aproveitar as oportunidades de consumo nesse setor dinâmico”, afirmou Amanda Sabia, Analista de Pesquisas do Gartner, em nota divulgada pela Associação Brasileira das Empresas de Software (ABAS). O Instituto também anunciou outras duas previsões para o segmento de tecnologias pessoais. A primeira é que, até 2018, 75% do conteúdo

de TV será assistido por meio de serviços baseados em aplicativos – conforme os mercados maduros passam mais tempo assistindo TV com aplicativos, mais famílias começarão a pressionar as TVs por assinatura. A segunda defemde que operadoras de TV paga terão que fornecer a funcionalidade baseada em aplicativo para o seu conteúdo, para que possam se manter competitivas em uma crescente cultura de visualização de TV via aplicativo. (NoVarejo - Escrito por Danilo Barba – 22/01/2016)

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Mudança na cobrança do ICMS prejudica pequenas lojas virtuais Uma mudança na tributação do ICMS sobre as vendas de produtos pela internet, em vigor desde o dia 1°, ampliou a carga tributária e o peso da burocracia para micro e pequenas empresas adeptas ao Simples Nacional. Até o fim do ano passado, o imposto era recolhido integralmente ao Estado de origem das mercadorias. Com a entrada em vigor da emenda constitucional 87/2015 — que determina a repartição gradativa da arrecadação de ICMS entre Estados de origem e destino — além de recolher o ICMS embutido no Simples, os pequenos comércios eletrônicos terão de arcar com a parte do Estado de destino. No dia a dia, para cada venda feita a outro Estado, será preciso entrar nos sistemas de emissão de guias de pagamento específicos de cada unidade da

federação, imprimir, pagar a guia e anexá-la à nota fiscal do produto antes de despachar ao comprador. Para o coordenador do grupo de trabalho tributário da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, Felipe Wagner de Lima Dias, a mudança empurra os micro e pequenos para informalidade. “As grandes empresas já tiveram problemas para se adaptar e gastaram até R$ 1 milhão para adequar sistemas internos. As pequenas não vão sobreviver ou vão começar a vender sem nota, na informalidade”. “Sistema medieval” O presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, disse que os produtos vendidos na rede por micro e pequenas empresas poderão ficar até 50% mais caros. “Criaram um sistema medieval em plena era digital”, afirmou. Segundo Afif, o Sebrae

apoiará todas as iniciativas para derrubar a mudança, incluindo até uma Ação Direta de Inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF) tendo à frente confederações e entidades empresariais. “Setenta por cento do comércio eletrônico são feitos por micro e pequenos empresários, que representam 26% do faturamento global”, disse. Silvano Spiess, sócioproprietário de uma loja virtual de cervejas artesanais sediada em Blumenau, com 95% das vendas a outros Estados, não sobreviveu nem ao primeiro mês da mudança. (Valor Econômico – 20/01/2016)

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CLIPPING DO VAREJO

Este informativo é destinado à comunidade de interesse

sobre varejo, formada por alunos, ex alunos, professores e

funcionários de empresas parceiras do Retail Lab, o laboratório de Varejo do Núcleo de Estudos de Varejo da ESPM. Produzido por:

Raphael Sparvoli João do Carmo

Coordenação:

Prof. Ricardo Pastore


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