Clipping do Varejo
Caros Leitores Iniciamos nesta semana, mais um período letivo sempre muito motivado. E temos uma razão especial, em 2014, o Núcleo de Estudos e Negócios do Varejo da ESPM completa 10 anos portanto, motivo de festa! E tudo começou com um Programa Intensivo de Varejo com 100hs-a que acabou dando origem a outros e assim sucessivamente. Sempre procuramos apresentar programas inovadores voltados a segmentos emergentes. Foi assim com: E-Commerce, Trade Marketing, Shopper Marketing, Marketing para Shopping Centers. Todos inéditos quando foram lançados. Esse ineditismo também se mostrou presente nos conteúdos e na abordagem, ou seja, apresentamos ao mercado o modo ESPM de compreender determinados temas, adaptando-os de maneira a oferecer aquilo que ainda não constava nos livros. O nosso segredo? A força do ambiente acadêmico que a ESPM proporciona há 63 anos, aliada ao excelente nível dos professores, todos profissionais de referência no segmento em que atuam e os novos desafios que os nossos alunos nos trazem de suas atividades profissionais e que nos desafiam a inovar sempre. Agradecemos aos que nos ajudaram a chegar até aqui e convidamos a todos a trabalhar conosco nos próximos 10 anos. Boa leitura!
Ricardo Pastore, Prof. Msc
Coordenador do Núcleo de Estudos e Negócios do Varejo - ESPM
Super & Hiper Pequenos perdem mais com produtos vencidos e furtos Durante o verão, as perdas no varejo relacionadas a produtos perecíveis, como frutas, verduras e carnes, são ainda maiores. O vencimento de produtos é, geralmente, o grande problema que afeta o desempenho dos lojistas. Diferentes fatores levam a perdas: desde furtos até produtos que perdem o prazo de validade ou são mal manuseados e estragam. As pequenas e médias empresas demoraram mais para ter políticas para combater as perdas e, por isso, esse é, hoje, um problema maior para varejistas desse porte. É o que aponta pesquisa recente feita pelo Provar, que indica que os pequenos supermercados perdem 6,7% do faturamento por problemas com produtos. No grande
varejo, esse índice é de 1,95%. Esses são dados relativos a 2012 e divulgados no fim do ano passado. Foi a primeira vez que pequenas lojas foram incluídas no levantamento. Segundo Fouto, esse número não destoa da média histórica para grandes empresas, de cerca de 2%. Trata-se de porcentagem similar à média internacional. Quanto mais inexperientes os funcionários, menos aderência a processos eles têm (por exemplo, checar a temperatura dos produtos que o fornecedor entrega). (Fonte: Folha – 20/01/2014)
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Mercado Philips deixa o negócio de televisores A Philips, fabricante holandesa de eletrônicos, vendeu a sua participação remanescente de 30% na TP Vision, joint venture com a chinesa TPV Technology para a produção de televisores, para uma subsidiária da parceira. O valor do negócio não foi revelado. “Ao ceder o total controle para a TPV, eles podem extrair sinergias e agir de modo mais rápido e flexível em relação às mudanças no mercado”, disse Frans van Houten, presidenteexecutivo da Philips, em comunicado. O acordo de licenciamento entre a Philips e a TP Vision não será alterado, disse a holandesa.
Com isso, os televisores continuam sendo fabricados sob a marca Philips. Em 2011, a Philips separou a sua deficitária divisão de televisores na TP Vision, associação criada com a TPV, de Hong Kong. A TPV é dona das marcas AOC e Envision. O foco da holandesa se voltou a bens de consumo (é dona da marca Walita no Brasil), iluminação (com destaque para lâmpadas LED) e equipamentos para a área de saúde (como aparelhos de ressonância, por exemplo). (Fonte: Valor – 20/ 01/2014)
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Economia Custo do material escolar pode variar até 550%, diz Procon-SP Os preços do material escolar podem variar até 550% no Estado de São Paulo, segundo pesquisa realizada pelo Procon em 10 cidades. O levantamento foi feito entre 6 e 9 de janeiro em 73 estabelecimentos comerciais. A maior variação foi encontrada em Caçapava (SP), onde uma caneta esferográfica custava R$ 1 em uma loja e R$ 6,50 na outra. Na capital paulista, foram encontrados preços com até 177,78% de diferença. Uma mesma borracha custava R$ 0,90 em um estabelecimento
e R$ 2,50 em outro. Dos 182 itens pesquisados, a maioria (47%) apresentava diferenças de valores entre 50% e 100%. Quarenta itens tinham variação maior a 100% e 57 produtos apresentavam diferenças abaixo de 50%. Segundo o Procon-SP, o levantamento pretende chamar atenção para a necessidade de comparar preços antes da compra. Zoom Um balanço feito em 10 de janeiro pelo comparador de preços Zoom, com base nos itens avaliados pelo Procon, mostrou que a soma
dos produtos básicos da lista pode variar até 802%. Dependendo do produto e da marca escolhidos, o valor total varia de R$ 164,71 a R$ 1.302,71. Um caderno, por exemplo, pode sair por R$ 7,90 (o modelo simples em espiral com 200 folhas) ou por R$ 72,81 (modelo com fechamento com elástico). Outro produto que pode sair mais barato é a mochila. Enquanto um modelo mais sofisticado e de marca pode custar R$ 379,90, uma simples é encontrada por R$ 14,89. ( Fonte: Valor – 20/01/2014)
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Economia Inadimplência anual do consumidor registra a primeira queda em 14 anos De acordo com pesquisa da Serasa Experian, a inadimplência do consumidor encerrou o ano de 2013 com queda de 2,0%, na comparação com o ano anterior. É o primeiro declínio no acumulado anual registrado pelo indicador desde o início da sua série histórica, em 2000. Na variação anual – dezembro de 2013 contra o mesmo mês de 2012 – o indicador também caiu 6,5%, sendo esta a sétima queda mensal consecutiva na comparação interanual. Segundo os economistas da Serasa Experian, a manutenção de baixas taxas de desemprego ao longo de 2013, o maior rigor na concessão de crédito por parte das instituições financeiras
e a maior preocupação dos consumidores em quitar suas dívidas em vez de assumirem novos financiamentos, impulsionaram o recuo da inadimplência durante o ano passado. A queda de 2,0% na inadimplência dos consumidores em 2013 foi puxada pelo recuo de 9,4% no volume de cheques devolvidos (2ª devolução por falta de fundos) e pela queda de 4,8% na inadimplência das dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água, etc). ( Fonte: Supermercado Moderno - 21/01/2014)
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Mercado Unilever ganha 7,6% a mais no 2º semestre e soma 2,4 bilhões de euros A anglo-holandesa Unilever alcançou lucro líquido atribuível a seus acionistas de 2,41 bilhões na segunda metade do ano passado. Frente ao mesmo período de 2012, houve avanço de 7,6% no resultado. A companhia não divulgou o lucro do quarto trimestre. Ao mesmo tempo, a receita líquida teve queda de 6,3% nos seis últimos meses de 2013, terminando em 24,3 bilhões de euros. Só no quarto trimestre, o faturamento foi de 11,8 bilhões, baixa de 6,4% também em bases anuais.
Segundo a companhia do setor de consumo, o menor crescimento em mercados emergentes afetou o resultado. De outubro a dezembro de 2013, a receita do grupo subiu 8,4% nos países emergentes e caiu 1,7% nos desenvolvidos. Apesar de mais uma vez os mercados de rápido crescimento terem sustentado o desempenho da empresa, o câmbio foi responsável por uma expansão bem abaixo do esperado. No ano completo, o lucro líquido da anglo-holandesa
fechou em 4,84 bilhões de euros. A cifra representou aumento de 11% ante 2012 e foi impulsionada em grande parte pelos recursos provenientes da venda das marcas Skippy e Wish-Bone no período. A variação das moedas na hora de consolidar os resultados das subsidiárias regionais no balanço cortou a alta total do lucro da Unilever em 7,6 pontos percentuais durante 2013, disse a companhia. A receita líquida anual do grupo foi de 49,8 bilhões de euros, queda de 3%. (Fonte: Valor - 21/ 01/2014)
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Mercado Johnson & Johnson fecha trimestre com lucro e receita maiores A Johnson & Johnson (J&J) obteve lucro líquido de US$ 3,52 bilhões no quarto trimestre de 2013, uma alta de 37,1% na comparação com o mesmo período do ano anterior. A receita da fabricante de bens de consumo e equipamentos médicos cresceu 4,5% na mesma comparação, totalizando US$ 18,35 bilhões. As vendas nos Estados Unidos aumentaram 7,4% no quarto trimestre, para US$ 8 bilhões. Nas operações internacionais, a alta foi menor, de 2,4%, com um impacto cambial negativo de 3,2%, totalizando uma receita de US$ 10,34
bilhões. Em 2013, o lucro líquido da J&J aumentou 27,4% e atingiu US$ 13,8 bilhões. Considerando a mesma base comparativa, as vendas cresceram 6,1%, para US$ 71,3 bilhões. O resultado anual inclui a aquisição da fabricante suíça de aparelhos médicos Synthes. Para o atual calendário, a companhia projeta lucro por ação de US$ 5,75 a US$ 5,85, excluindo o impacto de itens extraordinários. (Fonte : Valor- 21/01/2014)
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Mercado Oferta de permuta de ações da Vigor por JBS tem adesão de 99,4% A oferta de permuta das ações da Vigor pelos papéis da sua controladora JBS teve adesão de 99,4%. Ao todo, foram permutadas 50,9 milhões de ações de um total de 51,2 milhões disponíveis na operação. Na transação, as ações da empresa de lácteos saíram a R$ 8,22, enquanto os ativos da JBS foram avaliados a R$ 8,20. A relação de troca proposta era de uma ação da Vigor por cada papel da controladora, com ajuste de R$ 0,02 por conta da diferença entre os proventos distribuídos por cada uma das empresas. O giro total de Vigor na operação foi de R$ 418,1 milhões. Já o volume movimentado em ações da JBS foi um pouco menor, de R$ 417,5 milhões, ainda por conta da diferença dos proventos. A oferta de permuta lançada pelo JBS ocorreu por mais de um ano e meio após o desmembramento da empresa de lácteos, que voltou a ser listada em bolsa. O contrato firmado na oferta tinha um compromisso firme de liquidez mínima, que previa a oferta de permuta em caso de não cumprimento. O BNDES, que tinha 31,4%
do capital da companhia ? com 47 milhões de ações ?, já havia manifestado que converteria todas as suas ações em ativos do JBS. A maior parte dos outros minoritários acompanhou o movimento. De um total de 4,2 milhões de ações que estavam nas mãos de pequenos acionistas, apenas 300 mil não foram convertidos em ações do JBS. O percentual de ações em circulação no mercado, que estava em 2,85% se desconsiderada a participação do BNDES, caiu para apenas 0,02%. A Vigor já informou que vai pedir à BM&FBovespa uma postergação do prazo para atingir o mínimo de 25% de ações de “free float”, conforme prevê o regulamento do segmento de listagem. Um fechamento de capital é carta fora do baralho, já que a empresa entrou há pouco no mercado e necessita de recursos para bancar sua estratégia de aquisições. Uma oferta subsequente é tida como uma opção mais viável no médio prazo. (Fonte: Extra – 21/01/2014)
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E-Commerce Amazon patenteia sistema de entrega que se antecipa à compra São Paulo - Imagine um sistema de vendas online em que o produto saísse do estoque antes mesmo da compra ser fechada. Agora, saiba que essa ideia já existe e, inclusive, já tem dono: a Amazon. Batizado de “Antecipatory Shipping” (entrega antecipada, em livre tradução), O novo sistema se baseia numa série de variáveis para prever o que determinado consumidor vai querer comprar em determinado momento. Com esse dado em mãos, o plano da empresa é iniciar o envio do item a esse potencial comprador antes mesmo dele ter fechado a compra.
“A entrega antecipada pode permitir uma administração mais sofisticada e rápida dos itens em estoque”, afirma a Amazon no projeto de patente. Nos últimos tempos, a empresa vem buscando aperfeiçoar seu sistema de logística. Em 2013, a Amazon chegou a fazer experiências de com aeronaves não-tripuladas, os chamados drones que poderiam atender até 86% da demanda de entregas. (Fonte: Exame –20/01/201
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Economia Rio reage à inflação com a ‘moeda’ surreal A novidade neste ano é que pressionados por uma inflação maior do que a média das outras capitais os cariocas, com sua conhecida irreverência, decidiram rebatizar o real, moeda que em 2014 completa 20 anos e virou marca da estabilidade econômica. O surreal, moeda imaginária proposta pelo designer Toinho Castro para fazer frente aos preços que se vê pela cidade, virou movimento no Facebook, atraiu mais de 118 mil seguidores em menos de uma semana e já gerou filhotes em São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba e Brasília. A crítica de arte e curadora Daniela Name,
o designer Flávio Soares e a apresentadora Andrea Cals criaram a página “Rio $urreal – Não pague” no Facebook. Daniela diz que o incômodo maior é com o preço de coisas que estão no cotidiano do carioca como água de coco, pipoca, água mineral, suco, aluguel de cadeira de praia, mate, cerveja. Segundo ela, mais do que inflação, existe uma especulação que acaba descaracterizando símbolos importantes da cidade, como a própria praia. “Não é só de preço que estamos falando. Mas de uma cidade que está se descaracterizando e se elitizando graças a esta
especulação. Quem ostenta, e paga para dizer que pode pagar, no fundo quer suplantar aquele que não pode pagar”, diz. Para Daniela, essa especulação deriva da percepção de que “tem quem pague”. Por isso a principal defesa do grupo é para que as pessoas boicotem os produtos e serviços com preços extorsivos. “Não temos uma insatisfação direta com a economia do país, que nos parece mais estável do que há 10 anos. O que nos incomoda é a chamada Lei do Gerson. A vontade de lucrar mais, porque tem quem pague”, diz. As cédulas do surreal são inspiradas em Salvador Dali. (Fonte: Valor – 24- 01-2014)
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Mercado Montadoras chinesas planejam fábricas no País, mesmo após queda nas vendas. Depois de registrar em 2013 a primeira queda de vendas de veículos em uma década e de perspectivas pouco animadoras para este ano, o Brasil segue atraindo novas montadoras. Dois grupos chineses, a Geely e a BYD têm intenção de abrir fábricas locais, a primeira para a produção de automóveis e a segunda para fazer ônibus elétricos. O presidente da Geely International, Lin Zhang, disse ontem que definirá o projeto da fábrica até o fim do ano. “Estamos avaliando que tipo de veículo produzir”, explicou. As opções são uma unidade com capacidade para 20 mil utilitários esportivos (SUVs) ao ano ou uma fábrica maior,
para 150 mil carros, incluindo compactos. O valor a ser investido vai depender dessa decisão. Executivos do grupo, que é dono da sueca Volvo, já visitaram Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Bahia e São Paulo - que tem a preferência do parceiro brasileiro no projeto, o Grupo Gandini, também representante da coreana Kia Motors no País. Entre este ano e 2016, oito fabricantes inauguram unidades no Brasil, num total de quase R$ 5 bilhões em investimentos. Segundo fonte do governo de São Paulo que negocia a instalação da unidade, a BYD reserva pouco mais de R$ 200 milhões (US$ 100 milhões) para um projeto
local, ainda embrionário. As marcas que vão abrir fábricas de automóveis são Audi, BMW, Chery, Foton, JAC, Land Rover, MercedesBenz e Sinotruk. Além disso, três grupos já presentes no mercado brasileiro - Fiat, Honda e Nissan - vão inaugurar novas filiais. Mesmo com a baixa de 0,9% nas vendas no ano passado em relação a 2012, para 3,8 milhões de veículos, incluindo caminhões e ônibus, o Brasil manteve-se como quarto maior mercado mundial. A previsão para este ano é de quase estabilidade, com no máximo 1,1% de recuperação, segundo projetam as fabricantes. (Fonte: Estadão – 22/01/2014)
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Canal Farma Cade condena cartel de farmácias a pagar R$ 1,5 milhão em multas O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) condenou por unanimidade nove farmácias, donas de 11 unidades na cidade catarinense de Curitibanos, por formação de cartel. Agora, as envolvidas terão de pagar uma multa total de R$ 1,5 milhão. A prática consistia na “elaboração e divulgação de tabela de rodízio de descontos e respectivos percentuais no mercado de farmácias e drogarias”, explicou o relator do caso, Ricardo Ruiz, em seu relatório.
A maior multa foi para a farmácia São João, que terá de desembolsar R$ 368 mil. Em seguida, vêm a Nossa Senhora Aparecida (R$ 230 mil) e a Moderna (R$ 195 mil). As outras condenadas são as farmácias Frei Rogério (R$ 133 mil), Santa Bárbara (R$ 136 mil), Vital (R$ 119 mil), Atual (R$ 26 mil), Graciosa (R$ 166 mil) e Sul Brasil (R$138 mil). (Fonte: Valor – 23/01/2014).
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27/01/2014
Este informativo é destinado à comunidade de interesse sobre varejo, formada por alunos, ex alunos, professores e funcionários de empresas parceiras do Retail Lab, o laboratório de Varejo do Núcleo de Estudos de Varejo da ESPM.
Produzido por: Joao do Carmo Renata de Oliveira
Coordenação: Prof. Ricardo Pastore