Clipping do Varejo - 27/04/2015

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CLIPPING DO VAREJO


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AROS LEITORES

Em períodos de crise, é comum presenciarmos gestores diante do desafio de promover uma grande reestruturação em suas empresas ou departamentos. Um modelo de reestruturação na atividade varejista, tem por objetivo aumentar a eficiência sem jamais admitir perda na posição de vendas, o que significaria perder mercado. Portanto é possível reduzir custos e aumentar margens, ao mesmo tempo em que as vendas também aumentam. São processos pouco mais longos, mínimo de 6 máximo de 18 meses, que se tornam viáveis se houver mudança na cultura, ou seja, a empresa que começa uma reestruturação mais ampla, não será a mesma que surgirá no final do processo. Conhecimento aportado não é suficiente; a metodologia se encarrega de garantir a entrega dos resultados esperados pela fase de reestruturação. Aumentar as vendas, melhorar as margens, reduzir custos e estoques e aumentar a motivação constituem as etapas de um programa vencedor que trará novo fôlego aos que se encontram momentaneamente em dificuldades. Some-se a isso “colocar mão na massa” , paixão, foco e muita energia. Boa Leitura!

Ricardo Pastore, Prof. Msc

Coordenador do Núcleo de Estudos e Negócios do Varejo - ESPM


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URSOS E-commerce: Os Novos Caminhos do Varejo As vendas no varejo pela internet crescem a níveis surpreendentes, sempre acima da média das vendas no varejo tradicional. Esse fenômeno é mundial e inserem, a cada dia, mais empresas em um revolucionário canal de negócios. Para atuar nesse contexto, as organizações buscam profissionais com visão estratégica e capacidade de adaptação aos novos desafios e oportunidades proporcionadas pelo ambiente digital, que agreguem valor às estruturas existentes e inovem constantemente. Para empreendedores, é uma oportunidade de planejar o desenvolvimento dos negócios sobre bases de conhecimentos mais sólidos. Data: 20/05/2015 • Local: Vila Olímpia Inscrições Abertas: http://goo.gl/YDsBPG


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URSOS

Marketing do Varejo Farma: Estratégia e Execução

A ESPM é uma escola pioneira no ensino de marketing e mantém esse pioneirismo há mais de 60 anos por oferecer programas inovadores voltados a mercados emergentes. Desta vez, por meio de seu Núcleo de Estudos e Negócios do Varejo, é oferecida mais uma oportunidade de atualização dirigida a quem atua no varejo farma. Trata-se do programa de Marketing do Varejo Farma que levará aos seus participantes, conceitos e ferramentas avançadas de marketing especialmente adaptadas ao segmento. A programação prevê aulas sobre comportamento dos shoppers, gerenciamento por categorias e ações no PDV, incluindo novos conceitos como Varejo 3.0. As aulas ocorrem na sede dos cursos de pós-graduação e MBA da ESPM e no Retail Lab, exclusivo ambiente experimental onde os alunos aprendem na prática o que veem em sala de aula. Data: 06/05/2015 • Local: Joaquim Távora Inscrições Abertas: http://goo.gl/gZH3mJ


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URSOS

Shopper Marketing: a Influência no Momento da Compra

A decisão de escolha de um produto e/ou marca efetiva-se no ponto de venda sendo esse um momento importante de concentrar esforços de marketing. Para tanto, é preciso compreender bem como pensa e agem as pessoas durante o ato de compra num ponto de venda. O shopper é a pessoa que realiza uma compra, independente de ela ser consumidora ou não. Entender como o shopper se comporta na loja, suas atitudes, onde quer investir o seu tempo e gastar sua energia pode ser um guia importante para dar suporte às decisões estratégicas.

Shopper marketing é descrito por especialistas como o próximo grande passo do marketing estratégico de varejo. Seus fundamentos estão na geração de insights e na filosofia de gerenciamento por categorias, tendo o potencial de melhorar a criatividade e a efetividade das ações de ponto de venda. Data: 04/05/2015 • Local: Joaquim Távora Inscrições Abertas: http://goo.gl/kUAMRY


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Tesco tem prejuízo anual recorde de 6,4 bilhões de libras A varejista britânica divulgou hoje (22/4) que teve prejuízo anual de 6,4 bilhões de libras (9,5 bilhões de dólares), o pior em sua história de 96 anos, após consumidores deixarem de frequentar a rede e a forçarem a realizar uma baixa contábil no valor de suas lojas. Afetado por um escândalo contábil e uma guerra de preços motivada pelas varejistas mais em conta Aldi e Lidl, o supermercado realizou uma baixa contábil de 7 bilhões de libras no valor de seu negócio

para refletir encargos com restruturação e as menores vendas de suas lojas. A perda estatutária é uma das maiores na história das empresas britânicas. “O mercado ainda está desafiador e não estamos esperando nenhum afrouxamento nos meses à frente”, disse o presidenteexecutivo da empresa, Dave Lewis, ex-executivo da Unilever que impressionou investidores com sua atitude decisiva desde que entrou na empresa em setembro.

Analistas afirmaram que os resultados anuais ficaram em linha com as expectativas, mas que a baixa contábil foi maior que o previsto. O chamado “trading profit”

da Tesco, semelhante ao lucro operacional, ficou em 1,4 bilhão de libras, em linha com a meta da companhia, mas menos da metade dos 3,3 bilhões de libras registrados no ano anterior e um terceiro ano consecutivo de baixa. (Supermercado Moderno – 22/04/2015)

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Receita do Atacadão supera R$ 23 bi em 2014 A bandeira de “atacarejo” Atacadão, pertencente ao grupo Carrefour, fechou o ano de 2014 com um faturamento líquido de R$ 23,2 bilhões, o equivalente a 61,1% do faturamento total da empresa francesa no mercado brasileiro, de R$ 37,9 bilhões. O Atacadão vem sendo o principal impulsionador do desempenho do Carrefour no país nos últimos anos, aproveitando as mudanças de comportamento dos

consumidores, que têm buscado opções mais baratas no atacarejo ou mais conveniência em lojas de pequeno porte. Os hipermercados, que não oferecem nem uma coisa, nem outra, têm sofrido com isso. Em 2014, o Atacadão apresentou um lucro líquido de R$ 750 milhões e um Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) de R$ 1,1 bilhão. Os números do ano passado incluem não

apenas as lojas de atacarejo, mas também uma parcela (equivalente aos dois últimos meses de 2014) das vendas dos hipermercados e do

banco Carrefour no Brasil. A partir deste ano, os resultados da operação brasileira do grupo serão consolidados sob a bandeira Atacadão, como uma preparação para uma possível abertura de capital até o final de 2016. (NoVarejo Escrito por Renato Muller 24/04/2015)

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As 10 maiores redes de atacado do país em 2014, segundo Abad O atacadista Makro lidera, mais uma vez, o ranking das maiores redes de atacado no Brasil elaborado pela Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados (Abad), em parceria com a Nielsen. De acordo com a lista,

o Makro registrou um faturamento de 7,6 bilhões de reais em 2014, valor 3,4% superior ao registrado no ano passado. O distribuidor mineiro Martins segue em segundo lugar na lista, com receita de 4,7 bilhão de reais. O setor atacadista

distribuidor cresceu 0,9% em termos reais e 7,3% em termos nominais, atingindo faturamento de R$ 211,8 bilhões. Veja, a seguir, quem são as 10 maiores redes atacadistas de 2014, segundo a associação: (Exame – 27/04/2015)

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GPA investirá R$ 1,35 bilhão na divisão alimentar neste ano O Conselho de Administração do GPA (Grupo Pão de Açúcar) aprovou plano de investimento de R$ 1,35 bilhão para 2015. O valor será destinado ao cash & carry Assaí e às bandeiras de super e hipermercados da companhia, o que inclui as lojas de proximidade. Segundo a empresa, outros

R$ 324 milhões serão investidos na divisão de móveis e eletrodomésticos Via Varejo e na unidade de comércio eletrônico Cnova. Em dezembro passado, Ronaldo Iabrudi, presidenteexecutivo da companhia, havia divulgado um aporte no valor de R$ 1,8 bilhão para o grupo este ano,

semelhante ao aplicado em 2014. Procurado nesta segundafeira (27/4), o GPA informou que o plano para o grupo não foi alterado e que a empresa mantém meta de elevar em 6% sua área de venda em 2015. (Supermercado Moderno – 27/04/2015)

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Varejistas enfrentam dificuldade para comprar nova sacolinha Dez dias depois de a lei das sacolinhas entrar em vigor, pequenos e médios comerciantes enfrentam dificuldades para conseguir as sacolas verdes e cinza, autorizadas pela Prefeitura de SP em substituição às tradicionais sacolinhas brancas, que foram proibidas. Segundo uma das principais fabricantes das novas embalagens, a demanda hoje é três vezes superior à oferta. A espera pelo produto pode chegar a 40 dias. “A procura é de 30 milhões de sacolas, mas em produção temos apenas 10 milhões garantidas hoje, entre sacolas verdes e cinza. Antes da lei, a demanda pela sacola de polietileno verde era de 10%, agora subiu para 30%”, afirmou Roberto Brito, diretor da ExtrusaPack Indústria e Comércio de Embalagens. A fabricante

atende mais de cem clientes na capital, entre revendedores e supermercados. “Penso que os pequenos comerciantes não se anteciparam. Deixaram tudo para a última hora. Se tivessem feito isso, a indústria teria se preparado.” Demanda e custo Para dar conta da demanda, a empresa ampliou a jornada de trabalho dos funcionários, incluindo hora extra, além de quadruplicar o número de equipamentos de produção. Brito explica que o material da nova sacola é feito de polietileno verde, da canade-açúcar, que custa 7,5% mais do que o polietileno das sacolas comuns. Antes, um comerciante pagava R$ 40 por um pacote com mil embalagens. Hoje, a mesma quantidade das novas sacolas custa R$ 90, mais do que o dobro.

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Valbags,

fabricante

de

sacolas plásticas com sede em Minas Gerais, atende cerca de 200 clientes na capital. O gerente comercial Marcelo Beviláqua diz que, como a demanda por sacolas verdes vem apenas de São Paulo, não pode fazer estoque e “deixar o material no chão”. “Não podemos fazer estoque dessas sacolinhas verdes. Esse produto só serve para isso (cumprir a lei paulistana). Se São Paulo não quiser comprar, não vou ter ninguém para comprar em outros Estados. Ainda não temos a confiança de que vamos ter os pedidos suficientes para evitar perdas.” Na Valbags, o prazo de entrega das novas sacolas pode chegar a 40 dias. (Supermercado Moderno – 15/04/2015) Notícia completa em varejo.espm.br

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Lei da Terceirização Em entrevista exclusiva ao Portal Giro News, o Coordenador do Núcleo de Estudos do Varejo da ESPM-SP e consultor de varejo, Ricardo Pastore, afirmou que “a regulamentação, certamente, deve trazer importantes ganhos para a gestão no varejo”. Para Pastore, ainda é prematuro prever todos os resultados da lei, pois ainda algumas coisas podem mudar até sua aprovação. Mas, no cenário atual, de como o projeto avançou na Câmara dos Deputados, os varejistas poderão colher bons frutos na operação das lojas. Confira mais detalhes. Ganhos Reais Para o Varejo “Hoje, o varejista é obrigado a ter uma equipe própria, ou seja, ele arca com todo o custo da gestão. Precisa contratar, demitir, treinar, sem contar todas as obrigações trabalhistas. Com essa regulamentação, ele terá a opção de terceirizar toda

sua equipe ou parte dela, e as vantagens são diversas. Por exemplo, ele recebe um funcionário, se não estiver bem ele manda trocar, se alguém precisar gozar férias ou se ausentar por licença médica, ele pode ter uma reposição, e também vai poder customizar melhor seus quadros de trabalho, com uma força maior no final de semana, uma menor durante a semana. Enfim, são diversos fatores que podem trazer muitos benefícios”, explica Pastore. Custo da Terceirização O fato da empresa terceirizada ter que garantir todos os direitos trabalhistas de seus funcionários não é algo que deve inviabilizar a adesão ao projeto por parte do varejo, segundo ele. “Esse formato de terceirização ainda é inexistente, até pela falta de regulamentação, mas é uma questão de tempo que passe a existir se tiver o aval do senado

e da presidência da república. Mesmo assim, é importante que o varejo já comece a pensar em formatos, em meios de remuneração para uma futura terceirizada, pois, quem achar primeiro a fórmula vencedora, podendo contar com esse tipo de trabalho, reduzindo custo e mantendo seu padrão, terá muita vantagem frente à concorrência”, complementou. Lei não Impacta Promotores Na avaliação de Ricardo Pastore, a realidade dos promotores pode até mudar em médio e longo prazo, mas não em função da lei. “Isso não muda, a pratica da terceirização, pois tirando as grandes indústrias que trabalham com quadro próprio, é muito usual a terceirização, e a lei vai contribuir para uma estabilidade jurídica às empresas. (Giro News – 23/04/2015)

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Procter registra queda nas vendas pelo quinto trimestre seguido As vendas da P&G caíram pelo quinto trimestre consecutivo, prejudicadas pelo dólar mais forte e demanda menor por seus produtos de beleza, para cabelos e de cuidados pessoais. O lucro líquido atribuível à

P&G recuou para 2,15 bilhões de dólares, ou 0,75 dólar por ação, no trimestre encerrado em 31 de março, ante 2,61 bilhões de dólares, ou 0,90 dólar por papel, um ano antes. A receita da P&G caiu para 18,14 bilhões de dólares ante

19,64 bilhões de dólares. Cerca de dois terços das vendas da companhia no ano fiscal de 2014 foram realizadas fora da América do Norte. (Supermercado Moderno – 24/04/2015)

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Índice de estoques tem queda de 4,5% em abril O indicador que mede a percepção dos empresários em relação ao nível de estoque do comércio na região metropolitana de São Paulo (RMSP) apresentou queda de 4,5% em abril, ao passar 103,9 pontos em março para 99,2. Na comparação anual, a retração foi ainda maior: 12%. Os dados são do Índice de Estoques (IE), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), que capta a percepção dos comerciantes sobre o volume de mercadorias estocadas

nas lojas e varia de zero, que representa inadequação total, a 200 pontos, adequação total, sendo 100 pontos o limite entre elas. De acordo com o levantamento, 35,5% dos empresários consideram seu estoque elevado demais. Essa é a maior taxa desde junho de 2011, quando a pesquisa começou a ser feita. O recorde anterior é de dezembro do ano passado (30,8%). Por outro lado, a proporção de empresários que percebem seus estoques abaixo do adequado registrou queda de 15,6% em março

para 14,6% em abril. Para a Federação, o final do ciclo de estoques, hipótese levantada no início do ano, está longe de acabar. A desaceleração da economia e das vendas no varejo parecem ter se acentuado, o que reduz a confiança dos empresários que certamente terão que reajustar os estoques para baixo. A instituição reforça que enquanto não houver sinais de controle da inflação, a tendência é que o consumidor seja mais conservador. (NoVarejo – Escrito por Mariane Rocigno – 22/04/2015)

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Brasil já é o segundo mercado pet do mundo A relação do brasileiro com seus animais de estimação deve ser mais forte do que a crise econômica. O Brasil é a sétima economia do mundo, mas ostenta a segunda posição no mercado pet global, atrás dos Estados Unidos. Apesar de o setor prever para 2015 pequena desaceleração em relação à expansão de 8% do ano passado, o investimento deve seguir aquecido. Duas gigantes globais têm novas fábricas de rações em diferentes fases de desenvolvimento, uma das líderes no varejo especializado pretende ampliar o número de lojas em mais de 30% e até a Marfrig está apostando nos pets. Entre os investimentos industriais, a americana Mars, líder em alimentos para pets no País com as marcas Pedigree (para cães) e Whiskas (gatos), está com o projeto mais adiantado.

A empresa vai inaugurar em 2016 uma unidade de R$ 140 milhões em Ponta Grossa (PR) para ampliar sua produção no Brasil em 35%. “Temos uma crença inabalável que, apesar de altos e baixos, o setor de pets é bastante promissor”, afirma João Carlos Rapacci, presidente da divisão de pets da Mars. A Nestlé Purina, principal concorrente da Mars, também considera ampliar sua produção. A empresa poderá anunciar, até o fim do ano, a ampliação em sua capacidade de fabricação de rações. A divisão da Nestlé dedicada à alimentação animal domina 16% deste mercado no País, que movimenta R$ 11 bilhões ao ano, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet). As fatias da Mars são de 44% (rações de gatos) e 29% (cães), segundo dados de

mercado. Hoje, o segmento de alimentação animal representa aproximadamente dois terços do segmento pet, que movimentou R$ 16,4 bilhões no ano passado. Esse montante põe o Brasil na segunda posição global do setor, com 7%. O país só perde para os Estados Unidos, que dominam 33% do mercado pet. Segundo o presidente da Nestlé Purina para a América Latina, Fernando Merce, o Brasil responde por 55% do consumo latino-americano de alimentos para animais de estimação. Hoje, são 65 milhões de “consumidores” – 40 milhões de cães e 25 milhões de gatos. (Diário do Comércio – 22/04/2015) Notíca completa em varejo.espm.br

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Recessão freia consumo das famílias de todas as classes Enquanto os efeitos da recessão e do ajuste fiscal avançam sobre a economia, o pessimismo entre as famílias aumenta, sem distinção de classe. Conforme apontou sondagem da Confederação Nacional do Comércio (CNC), a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) caiu 6,9% na passagem de março para abril, com o índice chegando aos 102,9 pontos — o menor da série, iniciada em janeiro de 2010 e o mais próximo da zona desfavorável, abaixo dos 100 pontos. Com menor espaço de manobra no orçamento, as famílias com renda mais baixa, no entanto, são as que mais sentem os impactos da situação econômica adversa. Entre as famílias com renda de até 10 salários mínimos — equivalente a R$ 7.880 — o índice de consumo atual da CNC está em patamar bastante inferior: 78,4 pontos. Embora também

se localize em um nível desfavorável, o indicador de consumo atual das famílias que ganham acima de 10 salários mínimos está relativamente melhor: 85,4 pontos. A diferença de sensação da crise pode ser explicada pela composição do gasto familiar. De acordo com a Pesquisa de Orçamento Familiar do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (POF/ IBGE), 67,5% do orçamento mensal das famílias das classes E e D estão comprometidos com gastos relativos à alimentação e habitação. Entre a classe C, o percentual é de 57,2% . Já nas classes A e B, os gastos com a sobrevivência são menores: 47,9% do orçamento. “As famílias da classe A têm uma capacidade de ajuste do orçamento muito maior do que as da classe mais baixa, cujo consumo se concentra

em bens essenciais”, afirma a economista Ana Maria Bonomi Barufi, do Bradesco . “Enquanto a classe A pode decidir poupar, porque

a taxa de juros está mais elevada e, assim, postergar uma compra, ou cortar as idas a restaurantes, que representam quase 50% dos gastos no orçamento, a classe C precisa decidir o que comprar ou não no supermercado”, acrescenta. Para não abrir mão do que conquistou em termos de consumo, as famílias das classes C, D e E têm lançado mão de estratégias bastante conhecidas: pesquisas de preço, compras coletivas, estoque de produtos não perecíveis e a troca de marcas. (Brasil Econômico – 22/04/2015)

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Apple abre segunda loja no Brasil e atrai multidão A inauguração da segunda loja da Apple no Brasil, neste sábado, atraiu uma multidão de pessoas. A unidade está instalada no Shopping Morumbi, zona sul da capital paulista. A primeira Apple Store foi inaugurada um ano atrás no Rio de Janeiro. A loja de São Paulo possui cerca de 170 pontos de interação com o cliente, - número maior do que o estabelecimento da companhia no Rio. EXAME.com visitou a loja

dias antes de inauguração e conheceu de perto os serviços e produtos que a unidade vai oferecer. Além dos clássicos como o iPhone, o iPad e a linha Mac, outros serviços da marca serão ofertados na Apple Store do Shopping Morumbi. Um deles é a configuração personalizada, que dará ao cliente a oportunidade de aprender a utilizar o produto adquirido de forma gratuita. A loja planeja também oferecer workshops dentro

do estabelecimento. Para participar, o usuário entra no site da Apple, escolhe um tópico de interesse e vai até a unidade para aprender sobre o assunto com um grupo. Cerca de 80 funcionários foram contratados para trabalhar na unidade de São Paulo. Eles passaram por uma seleção criteriosa e, segundo a Apple, para cada vaga 15 pessoas foram entrevistadas. (Exame – 18/04/2015)

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CLIPPING DO VAREJO

Este informativo é destinado à comunidade de interesse

sobre varejo, formada por alunos, ex alunos, professores e

funcionários de empresas parceiras do Retail Lab, o laboratório de Varejo do Núcleo de Estudos de Varejo da ESPM. Produzido por:

Raphael Sparvoli João do Carmo

Coordenação:

Prof. Ricardo Pastore


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