CLIPPING DO VAREJO
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Casino nega estudo de reestruturação societária no Brasil O gigante francês de varejo Casino informou que não há atualmente estudos ou a intenção de promover uma reestruturação societária ou o fechamento de capital de companhias abertas controladas pelo grupo no Brasil, com exceção ao projeto de reorganização das atividades de e-commerce
da Cnova e da Via Varejo, já divulgado ao mercado. Em carta enviada ao GPA (Grupo Pão de Açúcar), o Casino faz referência à notícia publicada pelo jornal “O Estado de S. Paulo” ontem (20/6), que afirma que o Casino tem planos de fazer um grupamento de suas empresas na América Latina e que não
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descartaria, nesse processo, fechar o capital do GPA. “Diante disso, informamos que não há qualquer ato ou fato relevante relacionado aos temas tratados na referida notícia”, diz o comunicado do Casino. (Valor Econômico – 21/06/2016)
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Desempenho do Pão de Açúcar na Bolsa prejudica Casino na França O grupo francês Casino, dono do Pão de Açúcar, está revendo suas estratégias no Brasil. Depois de um 2015 turbulento – resultado da queda do consumo por conta da recessão, desvalorização do real e descobertas de fraude na CNova, braço de comércio eletrônico da companhia –, o controlador da varejista JeanCharles Naouri resolveu tomar medidas mais drásticas para tirar a companhia do “inferno astral” que se arrastou até o primeiro trimestre deste ano. Depois de conseguir reduzir parte de seu pesado endividamento (que chegou a atingir € 6,1 bilhões em 2015) com a venda de dois ativos na Ásia este ano por € 4 bilhões, o desafio da multinacional agora é desatar o nó de sua complexa estrutura societária e melhorar os resultados do Brasil, seu segundo principal
mercado, atrás da França. As apostas, segundo fontes, são de que o Casino possa reunir seus ativos na América Latina em uma única empresa nos próximos meses. Nesse processo, não está descartado que o grupo comece a comprar ações de suas empresas listadas na região, acelerando o processo de fechamento de capital de algumas de suas subsidiárias. Além da CNova, que já oficializou o fechamento de capital na Nasdaq, menos de um ano depois de ser listada na bolsa americana (ver matéria ao lado), fontes afirmam que esse mesmo movimento poderá ser feito na Éxito, varejista da Colômbia, e no próprio Pão de Açúcar, cujas ações se desvalorizaram 57,4% somente no ano passado, apurou o Estado. Uma pessoa próxima à
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companhia não descarta que o Casino recompre ações de suas empresas listadas e afirma que há um comitê formado para pensar os negócios do grupo na América Latina. Essa fonte, contudo, não informa se as subsidiárias de varejo do grupo – Éxito, na Colômbia; GPA e Via Varejo, no Brasil; além de negócios na Argentina e Uruguai – seriam reunidas em uma única companhia. Procurado, o GPA nega que irá fechar o capital. O fato é que o Casino é um dos grupos com mais empresas listadas em diferentes mercados: além do Casino, na França, as ações da CNova ainda são negociadas nos EUA, as do Éxito na Colômbia, e as de GPA e Via Varejo no Brasil. (Eletrolar.com – 20/06/2016)
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Brasil ocupa 20ª posição em índice de varejo global A China, considerado um dos mercados de varejo mais dinâmicos do mundo, ocupa a primeira posição do Índice de Desenvolvimento do Varejo Global (GRDI, na sigla em inglês) 2016, de acordo com um relatório divulgado pela A.T. Kearney, intitulado “Expansão do varejo global em uma encruzilhada”. O alto potencial de mercado, crescimento rápido, melhor ambiente regulamentar e facilidade de fazer negócios da Índia levou o país à segunda posição nos rankings. Já o Brasil ocupa a 20ª posição,
já que o mercado em expansão sofreu, recentemente, o impacto da deterioração crescente das condições políticas e econômicas. De acordo com os analistas do estudo, os varejistas na América Latina estão se adaptando ao ajustar os formatos das lojas nas grandes cidades, investir em promoções e buscar mercados relativamente inexplorados com crescimento constante do PIB, como o Paraguai (nº 25) e República Dominicana (nº 17). México e Chile saíram das
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posições de destaque do GRDI devido à saturação do mercado. Já o Peru (nº 9) passou a ocupar o “top 10”, impulsionado pelo estímulo do livre comércio e um crescimento estável, como os varejistas expandindo-se para bairros emergentes e cidades secundárias. O GRDI classifica os 30 principais países em desenvolvimento para o investimento mundial em varejo. (Supermercado Moderno – 23/06/2016)
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Sacolinha pode voltar a ser gratuita na cidade de SP As sacolas plásticas podem voltar a ser entregues de forma gratuita em supermercados da capital. Um projeto de lei que impede a cobrança foi aprovado em segunda votação, nesta quarta-feira, 22, na Câmara Municipal de São Paulo, e agora segue para avaliação do prefeito Fernando Haddad (PT). A aprovação do PL 238/2012 acontece pouco mais de um ano depois de a lei das sacolinhas entrar em vigor. Pela lei, os supermercados não podem mais entregar as antigas sacolas e precisaram substituí-las por modelos padronizados nas cores verde e cinza. Atualmente, os estabelecimentos cobram R$ 0,08 por sacola, mas há locais em que elas saem por R$ 0,10. Em 2011, uma lei chegou a proibir a distribuição de sacolas em estabelecimentos comerciais da capital. Um dos autores do projeto, o vereador Nelo Rodolfo (PMDB)
diz que os consumidores estão sendo prejudicados pela cobrança. “A sacolinha é o meio mais adequado que se tem para as pessoas saírem do supermercado com dignidade. Tem gente que gasta R$ 500 ou mais em compras e ainda tem de pagar pelas sacolas.” A empresária Lourdes Cordeiro, de 40 anos, defende a distribuição gratuita. “A gente já paga imposto em tudo. Acho um absurdo pagar pela sacolinha. Hoje (quinta), peguei umas 30 e, normalmente, faço compras grandes e preciso de muitas sacolas.” A vendedora Ingrid Takahashi, de 21 anos, concorda. “Vai ser bom se voltar a ser gratuito. Sempre faz diferença quando há uma cobrança. De pouquinho em pouquinho, mexe no nosso bolso.” A operadora de máquinas Sandra de Lima, de 45 anos, aderiu à sacola reutilizável para fazer compras. Mesmo assim, prefere a distribuição
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gratuita. “Até trago a minha sacola, mas, às vezes, acabo esquecendo. Tem dia também que a gente sai com o dinheiro contado e não dá para comprar a sacola.” Já a agente de organização escolar Cilene Aparecida de Andrade, de 44 anos, diz que a situação não deveria ser mudada. “Poderiam manter como está pela natureza. Já ando com a minha sacola e não é problema nenhum trazer.” Opiniões divididas. Gerente técnico do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Carlos Thadeu de Oliveira diz que a volta da distribuição gratuita de sacolas atrapalha no processo de cuidado com o ambiente que a redução do uso desse material pode trazer. “Já existe uma lei. (Estadão – 27/06/2016)
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Coca-Cola, Ambev e PepsiCo mudam política para refrigerante em escolas As gigantes de bebidas Coca-Cola Brasil, Ambev e PepsiCo Brasil anunciaram nesta quarta-feira (22), em comunicado conjunto, um acordo para mudar a política de venda de refrigerantes em escolas. Segundo as empresas, a partir de agosto, as fabricantes deixarão de vender refrigerantes diretamente às cantinas de escolas “para crianças de até 12 anos (ou com maioria de crianças de até essa idade)”. Pelo acordo, elas passarão a vender “apenas água mineral, suco com 100% de fruta, água de coco e bebidas lácteas que atendam a critérios nutricionais específicos”. A proibição da venda de refrigerantes em escola tem sido uma cobrança crescente e alvo de diversos projetos de lei pelo país em razão do aumento da preocupação
com a obesidade infantil e da defesa de uma alimentação mais saudável. Consumo e maturidade No comunicado conjunto, as empresas reconhecem que “crianças abaixo de 12 anos ainda não têm maturidade suficiente para tomar decisões de consumo”. Desde março, a Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcoólicas (Abir) passou a recomendar às indústrias que suspendessem a propaganda de seus produtos voltados para crianças até 12 anos, “seguindo uma tendência mundial”. Com o mercado de refrigerantes em baixa – em 2015, a produção no país caiu 5,9% na comparação com o ano anterior – e sob a mira das campanhas contra a obesidade, o setor tem apostado na diversificação
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do portfólio para garantir a manutenção das receitas. Neste ano, no acumulado até maio, a produção de refrigerantes acumula queda de 3,68%, segundo dados da Abir. (G1 – 22/06/2016)
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Fluxo de clientes no varejo físico cresce 1,9% em maio Em comparação com abril, o fluxo de visitantes em lojas físicas cresceu 1,9% em maio, de acordo com o ISV (Índice Seed de Varejo), levantamento realizado pela Seed, empresa de inteligência destinada ao varejo físico. De acordo com os analistas do estudo, este crescimento ocorreu principalmente pela maior movimentação do comércio de rua, que
teve um aumento de 4,2% versus lojas de shopping, que contribuíram com somente 0,90%. O aumento no fluxo ocorreu em função do Dia das Mães, a data mais esperada do comércio após o Natal. Porém, o bom desempenho do fluxo não resultou em aumento nas vendas. De acordo com a Cielo, o mês de maio apresentou a maior
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variação negativa de vendas, – 6,1% comparativamente a maio de 2015. Além dos fatores desfavoráveis que o Brasil apresenta, como alta na inflação, alto índice de desemprego e inadimplência, o fato do feriado de Corpus Christi ter ocorrido também maio, contribuiu para o resultado negativo. (Supermercado Moderno – 21/06/2016)
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37,5% dos varejistas estão com estoque alto Com a queda do número de empresários que estão com estoques tanto acima quanto abaixo do desejado, o índice que mede a adequação dos estoques do comércio varejista da região metropolitana de São Paulo registrou crescimento de 7,3% em junho. O indicador passou de 87,4 pontos em maio para 93,8 pontos em junho. Na comparação com o mesmo período de 2015,
quando o índice de adequação marcou 101,5 pontos, o indicador de junho é 7,6% inferior. A parcela dos empresários que afirmou estar com estoque acima do adequado passou de 39,8% em maio para 37,5% em junho, recuo de 2,3 pontos percentuais. A parcela de comerciantes que declarou estar com estoques baixos, por sua vez, caiu 0,8 p.p. ao passar de 16,3% em
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maio para 15,6% em junho. De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, que apura o IE (índice de estoque), mesmo com a melhora dos estoques nos meses de maio e junho, boa parte dos empresários ainda está com os estoques elevados. Apesar do conservadorismo do varejo, está difícil ajustar o volume de mercadoria diante do ritmo fraco das vendas. (Supermercado Moderno – 21/06/2016)
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-COMMERCE
Nova ferramenta do Facebook permite salvar produtos de lojas virtuais Quem enxerga o Facebook apenas como uma simples rede social de lazer e interação informal está muito enganado. Cada vez abrindo mais o leque de oportunidades para marcas interagirem com clientes, o Facebook implementa o “Save Button”, uma ferramenta que permite guardar em um local privado do seu perfil links de produtos à venda em lojas da web. A possibilidade de salvar posts não é uma novidade no Facebook, mas a extensão para produtos do e-commerce vem para mudar a jornada do consumidor. Vamos supor que você acessou o site de uma loja e algum produto chamou a sua atenção, mas você não tem tempo de ver mais informações sobre ele (ou concluir a compra) agora. Se antes você abandonaria a ideia, agora, com este novo
recurso, poderá clicar em “Salvar no Facebook” para acessar o link mais tarde. Além disso, o usuário passa a receber informações contínuas e atualizadas sobre aquilo que gostou, tais como descontos na peça e novas opções de cor.
Fase de testes A marca Reserva, com bagagem e credibilidade no mercado, é sempre muito antenada com as possibilidades digitais — possui fanpage de sucesso e um e-commerce estruturado — e foi a escolhida para testar a versão beta do Save Button. Segundo o gerente de e-commerce da empresa, Rafael Passos, “a Reserva sempre enxergou o canal no Facebook como algo estratégico e manteve um bom relacionamento, trocando dados e insights com eles”. Passos ainda fala de
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mudanças mais drásticas na estrutura de sua loja. “Estamos pensando em abandonar o ‘siga o produto’ já existente no site e substituir pelo botão do Facebook”. Sobre a experiência com a versão de testes, ele alegou ter tido boas impressões. “Retorno de dados de comportamento e uma ótima repercussão”, afirmou. (Canaltech – 27/06/2016)
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ECNOLOGIA
Messenger terá reconhecimento facial para vendas de produtos de beleza Chatbots, programas de computador que simulam respostas em conversas com pessoas, são comuns no mundo fashion. Lojas online usam o recurso para facilitar a comunicação com seus clientes e agilizar o atendimento. Desde o início deste ano, os softwares mais utilizados Kik e Messenger ganharam um grande aliado. A
ModiFace, uma companhia que programa aplicativos especializados para interação automática entre clientes e marcas, disponibilizará um software de reconhecimento facial para as páginas de empresas. A companhia atende mais de 20 mil produtos na América do Norte e é especializada em batons. Os clientes mandam selfies para o programa e
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podem se ver usando as diferentes cores do produto. “Acreditamos que o engajamento com os clientes na internet é a melhor maneira de vender produtos”, disse Parham Aarabi, fundador e CEO do ModiFace. A companhia de Toronto atende marcas como L’Oréal, Sephora e Unilever. (O Negócio do Varejo – 23/06/2016)
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Este informativo é destinado à comunidade de interesse
sobre varejo, formada por alunos, ex alunos, professores e
funcionários de empresas parceiras do Retail Lab, o laboratório de Varejo do Núcleo de Estudos de Varejo da ESPM. Produzido por:
Raphael Sparvoli João do Carmo
Coordenação:
Prof. Ricardo Pastore