CLIPPING DO VAREJO
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UPER & HIPER
Grupo Pão de Açúcar inicia processo de venda da participação na Via Varejo O Grupo Pão de Açúcar, maior varejista do país, informou que seu conselho de administração aprovou nesta quarta-feira que a companhia inicie um processo para alienação da participação detida na Via Varejo, empresa que reúne os negócios das redes Casas Bahia e Ponto Frio. Segundo fato relevante, a diretoria do GPA apresentou estudos sobre alternativas estratégicas para o investimento da companhia na Via Varejo. “Dentre as diversas alternativas analisadas, aquelas que resultam na alienação da participação detida na Via Varejo são mais vantajosas para a Companhia neste momento e estão em linha com a sua estratégia de longo prazo de focar no desenvolvimento do setor alimentar”, diz trecho do
documento. Por isso, o conselho decidiu por unanimidade autorizar a diretoria a iniciar um processo de alienação de sua participação no capital da Via Varejo, complementa o fato relevante. A intenção dea valiar “alternativas estratégicas para seu investimento na Via Varejo” já tinha sido anunciada no começo de novembro. Entenda o caso O GPA controla a Via Varejo com 62,6% das ações votantes, segundo o site da empresa. Na sequência, a família Klein tem 17,9%. Minoritários detêm o restante do capital da companhia. O Grupo Pão de Açúcar entrou no varejo de eletrodomésticos com a compra do Ponto Frio em junho de 2009. Em dezembro do mesmo ano, o grupo comprou uma participação na
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Casas Bahia, controlada pela família Klein. Posteriormente, os dois negócios de eletrodomésticos foram reunidos em uma única empresa, a Via Varejo. Hoje a companhia tem 975 lojas em todo o país, 750 da Casas Bahia e 225 do Ponto Frio. A entrada do GPA no ramo de eletrodomésticos ocorreu quando a empresa ainda era controlada pelo empresário Abilio Diniz. Em agosto de 2012, o grupo francês Casino assumiu o controle do GPA. A Via Varejo tem pressionado os resultados do GPA. No terceiro trimestre, a Via Varejo teve prejuízo de quase R$ 90 milhões, quase duas vezes maior que no mesmo período de 2015, enquanto a receita ficou quase estável. (G1 – 24/11/2016)
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ST. Marche recebe investimento de fundo O fundo da L Catterton, empresa de private equity, fez seu primeiro investimento no Brasil, no Grupo St. Marche, fundado pelos empreendedores Bernardo Ouro Preto e Victor Leal, e que é formado por 18 supermercados na região da Grande São Paulo da marca St. Marche, um Empório Santa Maria e o Eataly. A empresa não revelou valores, mas disse que o aporte foi “significativo”. Segundo a empresa, o investimento será utilizado para acelerar a expansão do grupo no Brasil. “O investimento da L Catterton permitirá
que continuemos nossa trajetória de crescimento e expansão”, afirmaram os empreendedores em nota. “O fato de um relevante investidor de consumo global fazer a parceria com o Grupo St. Marche chancela o forte posicionamento da nossa empresa. Estamos prontos para continuar uma nova etapa de crescimento no Brasil” Segundo Dirk Donath, sócio-executivo do fundo na América Latina, o Grupo está em “posição privilegiada para capturar oportunidades de crescimento em várias categorias do setor
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supermercadista, que tem sido impulsionado pelo aumento da procura por um serviço superior ao cliente e uma experiência de compra diferenciada”.
O Grupo St. Marche é o primeiro investimento no Brasil do fundo L Catterton Latin America. O fundo tem escritórios no Brasil, Colômbia, México e Nova Iorque, e previamente já fez um investimento na Bodytech (Colômbia), uma das principais empresas de fitness da América Latina. (NoVarejo – Camila Mendonça 28/11/2016)
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Pague Menos vai investir R$ 90 mi em três novas lojas A Rede de Supermercados Pague Menos, com sede em Nova Odessa, interior paulista, deve abrir três novas unidades a partir do segundo semestre de 2017. O projeto de expansão terá investimento imediato
de R$ 90 milhões, segundo a varejista que já conta com 23 lojas. Entre as cidades escolhidas estão Piracicaba e Limeira. Segundo Laerte Santichio, um dos presidentes-proprietários
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da rede, esses são municípios importantes e com bom potencial econômico e populacional. Além disso, estão dentro do raio de atendimento da empresa.
(Supermercado Moderno – 28/11/2016)
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OMPORTAMENTO
Como a Economia Comportamental explica a atração gerada por liquidações como a Black Friday? Há pelo menos três fortes tendências descritas pela Economia Comportamental que nos ajudam a entender o apelo que liquidações como a Black Friday exercem sobre os consumidores. Uma delas tem um nome meio complicado, mas é muito poderosa: desconto hiperbólico. As pessoas tendem a valorizar tudo aquilo que elas podem obter imediatamente e desvalorizar as coisas que só serão obtidas no futuro. É difícil, angustiante, desconfortável esperar até conseguirmos o que queremos. Para evitar esses desconfortos, agimos impulsivamente. Aceitamos pagar mais caro, por exemplo, em um financiamento com altos juros, em vez de justarmos nosso dinheiro calmamente e pagarmos por pelo produto a vista.
Liquidações como a Black Friday atuam diretamente sobre essa tendência comportamental: elas oferecem o acesso imediato aos bens que desejamos e anunciam que não estaremos pagando mais por eles. Afinal, dizem os anúncios, os preços estão com desconto. Não parece o melhor dos mundos? Não temos que esperar e (supostamente) não teremos também que pagar mais caro por nossa impulsividade! Mas essa pode ser uma armadilha ao consumidor desavisado! O segundo efeito é a chamada aversão a perdas: as pessoas tendem a reagir mais intensamente à possibilidade de perderem algo do que à possibilidade de ganharem algo. Quando as liquidações têm data para terminar, há uma pressão sobre os consumidores. Se eles não
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agirem imediatamente, perderão uma oportunidade de obterem os bens. E ninguém gosta de perder, certo? Infelizmente, essa oportunidade também significa que o dinheiro que seria usado para outros fins será destinado a pagar por esse consumo impulsivo. Os vendedores conhecem muito bem o poder dessa estratégia e exemplos não faltam. Quem nunca pesquisou um imóvel ou carro e ouviu do corretor que se a decisão não for tomada imediatamente, outros interessados chegarão na frente? Ou um vendedor dizer que se você não comprar o produto agora, o preço poderá subir? Ou que amanhã o produto pode não estar mais disponível? (O Negócio do Varejo – Carol Franceschini – 24/11/2016)
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“É hora de parar de reclamar e pensar no País”, diz Abilio Diniz O empresário Abilio Diniz participou ontem (21/11) do Conselhão – Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social – em Brasília, no Palácio do Planalto. Além dele, estiveram presentes outras lideranças empresariais, como Luiza Trajano, do Magazine Luiza, e o presidente da república,
Michel Temer. “Temos de parar de reclamar do governo e pensar no que podemos fazer pelo País”, afirmou Diniz. Segundo ele, não é possível ter a ilusão de que o Brasil terá crescimento forte e redução do emprego já em 2017. Para isso acontecer, disse, Temer terá de “jogar duro”, inclusive com os
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Estados, que precisarão se enquadrar. Abílio ressaltou ainda que o governo tem uma grande tarefa de construir o Brasil do Futuro, pois o País está “amarrado”, inclusive pela Constituição (Supermercado Moderno – 23/11/2016)
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ERCADO
Atacarejo espera manter crescimento de 2 dígitos nas vendas em 2017 Setor que vem crescendo num ritmo de 14% este ano, o atacado de autosserviço, conhecido como “atacarejo”, espera que as vendas em volume de produtos continuem aumentando num patamar de dois dígitos em 2017. A expectativa é de Ricardo Roldão, da rede de atacarejo Roldão, presidente da entidade que representa o segmento, a Associação Brasileira dos Atacadistas de Autosserviço. Apesar de considerar que as expectativas ainda são pouco inspiradoras para o desemprego e a renda das famílias no Brasil no próximo ano, o executivo vê uma tendência de continuidade de crescimento do formato. Ele avalia que o ritmo de expansão pode ficar, porém, um pouco menor do que o deste ano. O atacarejo tem ganhado espaço num movimento de
mudança dos hábitos dos consumidores, mais sensíveis a preço durante a crise. Outros formatos de varejo têm perdido vendas em volume, mas Roldão imagina que a dinâmica competitiva tende a se acirrar. “O varejo está reagindo e não vai ficar perdendo mercado sem reagir”, comentou.No curto prazo, as vendas de final de ano tendem a não trazer uma grande mudança no patamar de crescimento já atingido em 2016 até o momento, diz Roldão. As vendas em novembro acabaram não animando tanto, em meio a feriados e chuvas fortes em São Paulo. Apesar disso, ele avalia que a composição dos estoques de produtos natalinos foi forte no atacarejo este ano, melhor do que em 2015.Para Roldão, o setor ainda vai continuar se beneficiando de
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investimentos em abertura de novas lojas. A rede que ele preside espera sair das 20 lojas de 2015 para 36 em 2017. O atacado de autosserviço como um todo, diz, segue enxergando muitas oportunidades de abertura de novas unidades, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste. (O Negócio do Varejo – 23/11/2016)
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-COMMERCE
Uso do Mobile no e-commerce cresce 170% no Brasil No Brasil, o uso de smartphones democratizou o acesso à internet. E, como compras em e-commerce vêm se consolidando como um hábito de consumo dos brasileiros, uma coisa se uniu à outra e as compras pelo dispositivo móvel cresceram. Essa tendência foi confirmada por um levantamento realizado pelo Cuponomia, site que reúne cupons de desconto de grandes players do comércio eletrônico. De acordo com o site, a penetração do mobile no e-commerce cresceu 170% em 2016, enquanto o desktop cresceu aproximadamente 50%. O levantamento mapeou o perfil dos usuários de smartphone, e apontou seu potencial de
compras no e-commerce. Para isso, o Cuponomia levantou os dados de mais de um milhão de usuário, em seis meses. De acordo com análise, a otimização dos sites de e-commerce e a praticidade contribuíram para o crescimento do número de compras realizadas via smartphone. Android ou iOS? Outro dado interessante do levantamento diz respeito ao sistema operacional preferido pelos brasileiros. O Android domina o mercado digital no país, em número de usuários e de cupons de descontos retirados e em volume de compras. No entanto, usuários do iOS compram 35% a mais no e-commerce que usuários
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de Android. Vale observar que, na comparação com os celulares com sistema Android considerados modelos top de linha, existe a mesma propensão de compras e o mesmo potencial de tíquete médio entre os usuários. Cupons de desconto Entre os consumidores que utilizam cupons de desconto, os usuários de smartphone demonstram maior interesse por produtos específicos. Três em cada quatro cupons de descontos utilizados no e-commerce correspondem às cinco principais categorias: lojas de departamentos, alimentos e bebidas, moda e acessórios, esportes e perfumes e cosméticos. (NoVarejo – Laura Navajas – 24/11/2016)
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-COMMERCE
E-commerce faturou R$ 1,9 bilhões na Black Friday Segundo dados da Ebit, empresa especializada em informações de comércio eletrônico, o e-commerce faturou R$1,9 bilhão na Black Friday 2016, um crescimento de 17% em relação a 2015. O número de pedidos cresceu 5%, para 2,23 milhões, enquanto o tíquete médio foi de R$653, alta de 13% se comparado ao ano passado. Somado ao faturamento das quatro horas de quinta-feira (24), quando os principais e-commerces iniciaram suas promoções, o faturamento foi de R$2,06 bilhões. “O crescimento do número de e-consumidores ativos subiu 17%, para 1,955 milhão, dos quais 281.264 são usuários novos que fizeram sua primeira compra na internet”, ressalta Pedro Guasti, CEO da Ebit. O levantamento foi realizado a partir das compras feitas entre às 0h e 23h59 de sexta-feira (25).
Ranking das Cinco Categorias Mais Vendidas (Em Volume de Pedidos): 1º Eletrodomésticos 2º Telefonia/Celulares 3º Moda e acessórios 4º Eletrônicos 5º Informática Ranking das Cinco Categorias Mais Vendidas (Em Volume Financeiro): 1º Eletrodomésticos 2º Telefonia/Celulares 3º Eletrônicos 4º Informática 5º Casa e Decoração (Giro News – 28/11/2016)
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Tíquete do E-Commerce já Supera o de Shoppings Segundo uma pesquisa realizada pela Ipsos em nove regiões metropolitanas brasileiras, os usuários de internet já gastam, em média, mais com compras online que em shopping centers. Porém, a preocupação com segurança na internet ainda faz com que muitos comprem ainda nas lojas físicas. De acordo com dados do EGM (Estudo Geral de Meios), conduzido pela Ipsos Connect, usuários de internet gastam, em média, R$ 428 mensalmente no e-commerce enquanto o valor em shoppings é de R$ 229. O valor médio varia de acordo com a classe social: o montante
gasto por aqueles das classes AB chega a R$ 475, enquanto o despendido por aqueles da DE é de R$ 269.
Público Pesquisa Mais Antes de Realizar a Compra Via Internet A pesquisa mostra que a maioria do público entrevistado procura informações na internet antes de realizar uma compra (63%), embora para grande parte deles segurança ainda é a principal preocupação no uso da internet: oito em cada dez entrevistados (79%) declararam temer possível falta de segurança na rede.
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O levantamento aponta ainda que um quinto dos entrevistados realizou alguma compra pela internet nos últimos 30 dias. Os maiores índices de compra online ocorrem nas classes mais altas: 30% dos pesquisados das classes AB declararam ter feito uma aquisição online no último mês, comparado com apenas 8% entre as pessoas ouvidas das classes DE. Na classe C, o índice também é baixo, metade do registrado entre aqueles de classes mais altas: 15%. (Giro News – 23/10/2016)
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-COMMERCE
Google agora informa em tempo real se estabelecimento está lotado O Google atualizou um recurso que já ajudava seus usuários a não pegar filas quilométricas para visitar seus restaurantes favoritos. Como o próprio nome sugere, a ferramenta “horários de pico” dava uma estimativa do quão lotado estava um local, dependendo do dia e do horário. Agora, ela irá dizer em tempo real se um estabelecimento está cheio. O recurso é bem simples: basta procurar por um estabelecimento na plataforma
de buscas do Google ou no Google Maps. Logo abaixo das informações sobre os horários de pico irá aparecer um ícone escrito “ao vivo”. Ele compara o movimento em tempo real com o movimento regular do local para informar a sua lotação. Caso a informação sobre a movimentação do lugar esteja errada, o usuário também pode fazer uma reclamação para a companhia. Junto ao ícone do “ao vivo” há um link
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escrito “correto?”. Ao clicar nele, uma aba com a frase “O que você acha?” pergunta se o lugar está mais ou menos movimentado do que o dados em tempo real. A empresa usa os dados de localização dos usuários – tanto o histórico quanto o tempo real – para determinar a quantidade de pessoas em um recinto. Isso já era feito pelo Google antes de a ferramenta ser atualizada. (exame – 23/10/2016)
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Este informativo é destinado à comunidade de interesse
sobre varejo, formada por alunos, ex alunos, professores e
funcionários de empresas parceiras do Retail Lab, o laboratório de Varejo do Núcleo de Estudos de Varejo da ESPM. Produzido por:
Raphael Sparvoli João do Carmo
Coordenação:
Prof. Ricardo Pastore