Clipping do Varejo - Retrospectiva

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Clipping do Varejo

RETROSPECTIVA

2014


Caros Leitores Nesta que é a última edição do Clipping do Varejo em 2014, queremos em primeiro lugar agradecer a sua confiança e parceria em nos acompanhar em todas as atividades e publicações. Fazendo um balanço, podemos sem dúvida afirmar que tivemos um ano diferente, que exigiu muita energia, mudanças e inovações para poder realizar e cumprir os objetivos previstos com a escola. Não faltou disposição:

• Os professores do Núcleo foram buscar o que de melhor aconteceu no mundo,

participando do congresso de varejo de N.York em janeiro (NRF), da Euroshop em Dusseldorf em fevereiro, do primeiro Varejologia em Orlando no mês de abril e do Shop.Org em Seattle, em novembro. Todo esse aprendizado se refletiu em sala de aula diante dos nossos alunos dos cursos abertos, in company e workshops. O Retail Lab ganhou novos ingredientes, com destaque para o remodelado Espaço Farma, agora mais amplo, com novos equipamentos, novas categorias, novo layout e planogramas. Também recebemos a tecnologia da Seed Digital para contagem de fluxo, reconhecimento facial e identificação do HotZone e ainda novos equipamentos de exposição trazidos pela Droid que representa os inovadores sistemas InVue. Novas parcerias viabilizaram o lançamento com grande sucesso do Curso de Marketing de Varejo Farma e o desenvolvimento de novidades que virão logo no início de 2015.


Com um ano que teve o carnaval em março, copa do mundo frustrante e eleições disputadíssimas, podemos afirmar que encerramos com sentimento positivo, dever cumprido e entregando mais que o prometido. Tudo isso para ajudar o varejo a se superar, vencer as limitações impostas por fatores externos e sair mais forte ainda, mostrando toda a capacidade do principal fator, que são vocês, gestores, profissionais, empresários, ligados direta ou indiretamente a atividade varejista. Vamos continuar juntos em 2015, fazendo o melhor com vocês que significa dizer fazer o melhor para o varejo do Brasil. Boas Festas, Feliz Ano Novo!

Boa Leitura!

Ricardo Pastore, Prof. Msc

Coordenador do Núcleo de Estudos e Negócios do Varejo - ESPM


JANEIRO - FEVEREIRO - MARÇO Unilever injeta mais R$ 1,6 bilhão no Brasil A companhia vai alocar cerca de € 500 milhões, equivalente a aproximadamente R$ 1,65 bilhão, no Brasil nos próximos três anos. A informação foi dada ao jornal Folha de S. Paulo por Harish Manwani, chefe de operações da Unilever, durante o Fórum Econômico Mundial encerrado ontem, em Davos, na Suíça. O grupo anglo-holandês foi um das cinco multinacionais que tiveram reunião individual com a presidente Dilma Rousseff durante o evento. O

montante de investimentos citado não inclui os recursos para marketing, e será aplicado em uma fábrica e na expansão da capacidade de produção, em especial, de desodorantes, detergentes líquidos e sorvetes. “Nosso investimento tem sido de 3% a 4% do total de receitas por ano, mas será maior nos próximos anos com a alocação desses recursos”, afirmou Manwani. Segundo o executivo, atualmente 57% do resultado global da Unilever

vem de países emergentes, e o Brasil é o segundo maior mercado da empresa, atrás apenas dos Estados Unidos. Ele afirmou também que a Unilever sentiu o aumento das taxas de juros no Brasil em 2013, mas que o resultado final foi bom, ainda assim. “Para nós, é importante ter um crescimento constante. Apesar das dificuldades, posso lhe dizer que tivemos um crescimento sólido de dois dígitos”, comemorou. (Supermercado Moderno - 27/01/2014)

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JANEIRO - FEVEREIRO - MARÇO Entra em vigor nova regulamentação para alimentos ‘especiais’ Passou a valer no início deste ano uma resolução da Agência Nacional deVigilância Sanitária obrigando os alimentos cujos rótulos tragam a inscrição “light”, “diet”, “com redução de gorduras”, entre outros, a terem uma redução mínima de 25% do referido ingrediente em relação à versão convencional. Os alimentos que trouxerem na rotulagem a alegação light, por exemplo, devem apresentar diminuição de 25% de algum nutriente. A regulamentação também criou oito novas “alegações nutricionais”. Foram desenvolvidos critérios para alimentos isentos de

gorduras trans, ricos em ômega 3, ômega 6 e ômega 9, além dos sem adição de sal. A norma estabelece, ainda, critérios para o uso das alegações de “fonte” e “alto teor” de proteínas, que passam a ter a exigência de comprovação adicional de critério mínimo de qualidade. “Essa determinação tem por objetivo proteger o consumidor de informações e de práticas enganosas”, destaca Antônia Aquino, gerente de produtos especiais da Anvisa. Ela afirma também que a norma foi estabelecida para estimular a reformulação

e desenvolvimento de produtos industrializados mais adequados à saúde dos consumidores. Ainda segundo a gerente, a nova regulamentação adequou as normas brasileiras às regras do Mercosul. “A medida incorpora à legislação nacional a norma de Informação Nutricional Complementar acordada no âmbito do Mercosul, o que deve facilitar a circulação dos alimentos entre os países integrantes do bloco”, afirma. (Supermercado Moderno - 31/01/2014)

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JANEIRO - FEVEREIRO - MARÇO Com Kindle, Amazon inicia venda on-line de produtos físicos no Brasil Depois de ter chegado ao Brasil há um ano e dois meses, a Amazon começará a vender produtos físicos no país. A maior varejista do comércio eletrônico do mundo, que até então só comercializava bens digitais no país, inicia nesta sexta-feira (7) a venda on-line de seu leitor eletrônico Kindle. “A gente está abrindo uma operação de varejo tradicional, como todo mundo conhece: com armazém, logística”,

disse ao G1 Alexandre Szapiro, vice-presidente da Amazon no Brasil. A companhia que faturou US$ 74,5 bilhões no ano passado chegou ao Brasil em dezembro de 2012 vendendo apenas livros digitais. No mesmo mês, o Kindle começou a ser vendido por outras lojas, como Ponto Frio e Livraria da Vila. Em novembro, a Amazon ampliou sua operação on-line e iniciou a venda de aplicativos para o sistema Android.

Segundo Szapiro, antes de começar a venda de bens físicos, a Amazon teve que trabalhar em processos internos: criar padrões de atendimento ao consumidor, bem como estruturar processos de logística e de armazenamento dos eletrônicos. “A gente dá um passo quando achamos que estamos prontos para dálo”, afirmou. (G1 - 07/02/2014)

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JANEIRO - FEVEREIRO - MARÇO GPA investiu 32,8% mais em novas lojas O investimento feito pelo GPA no crescimento orgânico alcançou R$ 1,8 bilhão no ano passado, valor 32,8% superior aos aportes realizados no ano anterior. O montante foi aplicado na abertura de 87 novas unidades das bandeiras de supermercado do grupo e outras 41 da Via Varejo, além da aquisição de novos terrenos. O principal impulsionador desse investimento feito pelo GPA foi a entrada de suas bandeiras em novas praças. Em especial com a expansão do atacarejo Assaí, que entrou em cinco novos Estados no

ano passado, e com o reforçou da presença da Via Varejo no Nordeste e do Minimercado Extra em São Paulo. Modelo de expansão será mantido Após os bons resultados obtidos em 2013, o Casino deve manter o modelo atual de expansão do GPA Alimentar. O foco continuará nas lojas de conveniência, com o Minimercado Extra, e no atacarejo, com o Assaí. Além disso, deve ser intensificado o aluguel de lojas para reforçar o balanço da companhia.

Outros modelos de negócios não serão esquecidos. O Casino cita, entre suas bases de crescimento futuro, o reforço das próprias lojas Pão de Açúcar, formato que considera “premium”, apesar da agressividade recentemente adotada nos preços. Comércio eletrônico e Via Varejo também receberão atenção, já que devem ser os segmentos mais beneficiados pela Copa do Mundo que acontece no Brasil neste ano. (Supermercado Moderno - 18/02/2014)

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JANEIRO - FEVEREIRO - MARÇO Facebook compra aplicativo WhatsApp por US$ 16 bilhões O Facebook anunciou na tarde desta quarta-feira, 19, que adquiriu o serviço de mensagens instantâneas WhatsApp por US$ 16 bilhões – US$ 12 bilhões em ações e US$ 4 bilhões em dinheiro. A notícia foi divulgada a partir de um documento entregue pela empresa de Mark Zuckerberg à SEC (Securites and Exchange Comission), comissão responsável por fiscalizar as atividades das companhias abertas dos Estados Unidos. O Facebook deve usar mais US$ 3 bilhões para doações de ações para empregados do WhatsApp, um aplicativo que tem mais de 450 milhões de usuários ativos e é o líder no ramo de mensagens instantâneas hoje em dia. É a

maior aquisição do Facebook na história – até então, o recorde pertencia ao Instagram, comprado por US$ 1 bilhão pela empresa de Mark Zuckerberg em abril de 2012. Em 2013, o CEO do Snapchat Evan Spiegel anunciou ter recusado uma oferta de compra do aplicativo por Zuckerberg pelo valor de US$ 3 bilhões. No início de 2013, já correram boatos de compra da empresa pelo Google e pelo Facebook, com ofertas que giraram em torno de US$ 1 bilhão – o mesmo valor pago pelo Facebook pelo Instagram. A ascensão do WhatsApp e de serviços similares como Viber (comprado por US$ 900 milhões por empresa japonesa na última sexta), WeChat, KakaoTalk e Line tem sido

motivo de preocupação pelas operadoras, que deixaram de lucrar com SMS desde o crescimento desses aplicativos. A se julgar pelo seu crescimento em 2013, o WhatsApp ganha cerca de 50 milhões de usuários a cada dois meses, em média. O CEO e fundador do WhatsApp, Jan Koum, irá se juntar ao Facebook como executivo e se tornar parte do conselho diretor da rede social. Segundo comunicado à imprensa do Facebook, a aquisição apoia a missão “conjunta” das duas empresas de “trazer mais conectividade e utilidade ao mundo” entregando serviços de modo “eficiente e acessível”. (Estadão - 19/02/2014)

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JANEIRO - FEVEREIRO - MARÇO Lojas de varejo têm recorde de fusões e aquisições em 2013 Com 24 operações em 2013, o setor formado por lojas de varejo registrou o recorde em fusões e aquisições, com um crescimento 50% em relação ao ano anterior, quando foram realizadas16 operações. Os dados constam na Pesquisa de Fusões e Aquisições realizada trimestralmente pela KPMG.“Os números confirmam o que pudemos presenciar ao longo de 2013. Com uma classe consumidora em crescimento, o setor ficou

aquecido o que gerou um maior número de negociações”, afirma Carlos Pires, sócio líder da área de Mercados de Consumo da KPMG no Brasil. Para Luis Motta, sócio líder da área de Fusões e Aquisições da KPMG no Brasil e responsável pela pesquisa, o destaque fica para o número de transações domésticas. “Do total, 17 das operações foram domesticas, o que representa 70% do total de negócios realizados”. Número de operações em 2013

- Transações Domésticas (entre empresas de capital brasileiro): 17 - Empresa de capital majoritário estrangeiro adquirindo, de brasileiros, capital de empresa estabelecida no Brasil: 5 - Empresa de capital majoritário estrangeiro adquirindo, de estrangeiros, capital de empresa estabelecida no Brasil: 2 (Administradores - 27/02/2014)

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ABRIL - MAIO - JUNHO GPA abandona sistema de super e hipermercados 24 horas no Brasil O Grupo Pão de Açúcar (GPA), controlado pelo varejista francês Casino, informou nesta terça-feira que as redes de mercados Extra e Pão de Açúcar não possuem mais lojas funcionando 24 horas por dia. A companhia afirmou que a decisão –que entrou em vigor em 28 de abril– foi baseada em estudos de comportamento dos consumidores, que

apontaram baixa adesão às compras durante a madrugada. O grupo tinha 55 lojas 24 horas, que representavam 8 por cento do total de 688 unidades da companhia, de acordo com informações da assessoria de imprensa. “Todas as unidades terão horário comercial definido de acordo com o perfil do cliente de cada região”, disse o GPA

em comunicado. O período máximo que as unidades funcionarão será entre 6h e meia-noite. Segundo a companhia, não houve demissões por causa destas alterações. Os funcionários foram mantidos e realocados dentro das escalas das lojas. (Por Juliana Schincariol) (Reuters - 07/05/2014)

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ABRIL - MAIO - JUNHO Netfarma cria farmácia virtual no metrô de São Paulo Um elemento novo chama a atenção de quem passa pelas estações Sumaré e SantosImigrantes da Linha Verde do Metrô, em São Paulo. Na plataforma, um painel exibe a foto de uma prateleira com produtos como sabonete, xampu e fraldas, convidando o usuário a baixar um aplicativo e fazer a compra dos itens na hora, a partir de uma foto feita pelo celular, para serem entregues em casa. A ação foi criada pela farmácia online Netfarma, que aposta nas prateleiras “virtuais” para incrementar as vendas por meio de dispositivos móveis neste ano.

A Netfarma tem entre os sócios Omilton Visconde Jr. (ex-Biosintética, atual MIP Farma Brasil) e Márcio Kumruian (da Netshoes), todos como pessoa física. O projeto foi inspirado em uma ação realizada pela rede de supermercados Tesco, na Coreia do Sul. A rede mantém um supermercado virtual em uma das estações de metrô da cidade, onde os passageiros podem fazer compras pelo celular por meio da leitura de QR Codes dos produtos que estão nas “prateleiras” – que na verdade são enormes painéis com imagens de gôndolas de

um supermercado real. Com a ação, as vendas da Tesco no país cresceram 130% em três meses. No Brasil, a Netfarma investiu em uma tecnologia diferente, que permite o reconhecimento de embalagens de produtos a partir de uma foto tirada por um celular ou tablet. O aplicativo Netfarma Acha localiza os itens da loja virtual no site da empresa para que a compra seja finalizada. A rede promete entregar a compra em até 4 horas. (Exame - 06/05/2014) Notícia completa em varejo.espm.br

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ABRIL - MAIO - JUNHO Empresa cria sistema para estudar consumo em lojas físicas Francisco Forbes, 25 anos, começou a carreira no mundo digital. Primeiro, montou uma agência de comunicação e conteúdo em 2011, que levava seu nome, para depois abrir uma empresa especializada em comércio eletrônico, a Infracommerce. Com o negócio, ele se aprofundou no mundo do e-commerce e na análise dos padrões de consumo. “O comércio eletrônico é inteligente, porque conseguimos fazer uma gestão eficiente dos dados e resultados”, afirma. Forbes começou a pensar em uma forma de fazer essa mesma análise em lojas físicas. Pesquisou novas tecnologias e estratégias que pudessem realizar esse tipo de monitoramento e abriu, com o sócio Sidnei Raulino, a Seed Digital. Ela usa sensores – a laser, biometria, painéis eletrônicos, câmeras, entre outras tecnologias

– que conseguem captar a movimentação e perfil das pessoas que visitam lojas e shoppings, além de analisar outros dados para determinar o padrão de compra de cada um deles. No processo, os dois sócios passaram um ano prospectando as tecnologias do segmento e compraram uma empresa finlandesa especializada em monitoramento. Em novembro de 2013, a Seed Digital fez o primeiro projeto piloto no Shopping SP Market. O sistema é capaz de monitorar o fluxo de pessoas em todas as entradas e corredores, o fluxo de carros no estacionamento, cruzar resultados de vendas, relacionando o número de visitantes e compras feitas, ticket médio, e até relacionar esses números com condições meteorológicas. Segundo Forbes, essas são apenas algumas das possibilidades. É possível

utilizar pelo menos 40 métricas diferentes. O empreendedor explica que elas são retiradas por meio de três fontes de dados: os sensores físicos instalados na loja; os fornecidos pelo próprio cliente sobre as compras que são feitas; e o big data, que inclui qualquer informação extra – como condições climáticas – que possam ser comparadas às outras variáveis. Os dados podem ser acompanhados em tempo real e são atualizados a cada 60 segundos. A Seed Digital fatura sobre a análise dos dados, portanto, não vende os equipamentos. Apenas os instala e cobra por um sistema de assinatura, dependendo de quantas métricas são analisadas. (Revista PEGN - 27/05/2014) Notícia completa em varejo.espm.br

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ABRIL - MAIO - JUNHO Primeira loja Minuto Pão de Açúcar é inaugurada Foi aberta hoje (16/6), na cidade de São Paulo, a primeira unidade da nova marca do GPA. Apesar de ser uma loja de proximidade, o Grupo afirma que a bandeira não está posicionada como um minimercado. Sua proposta é de conveniência e praticidade nas compras do dia a dia. Com investimento de R$ 1,3 milhão, a loja tem 300 m2 de área de vendas e opera com 30 funcionários. De acordo com Rita de Sousa Coutinho, diretora de negócios de proximidade do GPA, a ideia é atender, em outro momento de compra, o cliente das classes A/B que já frequentam

o Pão de Açúcar tradicional, além de novos consumidores com esse perfil. Para se ter uma ideia, a primeira loja fica na rua Pamplona, em uma área nobre da cidade, e o sortimento é focado em itens de consumo imediato e de maior giro, para reposição das compras, alimentos saudáveis e produtos para ocasiões especiais (como queijos nobres, vinhos e cervejas especiais). Para esses últimos, haverá um consultor gastronômico na loja. Segundo Rita, o Minuto Pão de Açúcar não vai concorrer com as lojinhas de bairro. “Esse papel é dos Minimercados Extra, que têm sortimento

mais enxuto e preço mais competitivo”, explica. Expansão De acordo com José Roberto Tambasco, presidente multivarejo do GPA, até o final deste ano terão sido inauguradas cerca de 15 unidades do Minuto Pão de Açúcar, incluindo conversões de lojas que hoje são Minimercados Extra. Ao todo, foram previstas pelo executivo 400 novas lojas do GPA Alimentar até 2016, sendo que 360 serão lojas de proximidade, entre Minimercados e Minuto Pão de Açúcar. (Supermercado Moderno - 16/06/2014)

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JULHO - AGOSTO - SETEMBRO Electrolux compra unidade de aparelhos da GE por US$3,3 A sueca Electrolux informou nesta segunda-feira (08.09) que vai adquirir o negócio de aparelhos da General Electric, por US$ 3,3 bilhões, para dobrar as vendas na América do Norte e enfrentar a rival Whirpool, na maior aquisição de sua história. A Electrolux comunicou em agosto que estava negociando a compra da unidade para tirar proveito de um mercado no qual tem pouca escala e que está crescendo mais rápido que o Europeu. “Os aparelhos premium

e de alta qualidade da GE complementam nossas próprias marcas e irão elevar nossa presença na América do Norte. A aquisição, que é a maior de nossa história, fortalece nosso compromisso com o negócio de aparelhos e também dá escala e oportunidade apra que a Electrolux acelere seus investimentos em inovação e crescimento global”, disse o presidente-executivo da Electrolux, Keith McLoughlin, em comunicado. A Electrolux, que tem marcas

como Frigidaire, AEG e Zanussi, assim como seu próprio nome, já é a segunda maior fabricante de aparelhos domésticos, atrás da Whirpool, mas tem posição de mercado mais forte na Europa. Em 2013, a Europa ocidental correspondia a 28% das vendas do grupo, enquanto a América do Norte representava 32%. O crescimento orgânico na América do Norte foi de 7%, enquanto, na Europa, foi de 0,4%. (Eletrolar - 08/09/2014)

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JULHO - AGOSTO - SETEMBRO Carrefour relançará comércio eletrônico no Brasil em 2015 O Carrefour vai relançar sua operação de comércio eletrônico no país em 2015, disse nesta quarta-feira o presidente-executivo do grupo no Brasil, Charles Desmartis. As operações de venda online da companhia foram encerradas no fim de 2012 como parte de uma reestruturação do grupo. Agora o segmento terá uma definição mais precisa de sua estratégia comercial, disse Desmartis, acrescentando que a companhia contará com melhores avaliações do desafio logístico e buscará complementaridade com o negócio tradicional de lojas físicas. “Contratamos alguém que vem do ecommerce … e fui muito claro: ele não vai ter limitações iniciais para trabalhar com toda criatividade”, afirmou Desmartis, sem revelar a identidade do novo chefe do negócio. A retomada do comércio eletrônico pelo Carrefour é

anunciada num momento de perda de fôlego do varejo, enquanto as vendas online seguem mantendo o ímpeto no país. Segundo a consultoria E-bit, o faturamento do ecommerce brasileiro avançou 26 por cento no primeiro semestre, ante igual etapa de 2013. Ao mesmo tempo, as vendas do comércio varejista subiram 4,9 por cento na mesma base de comparação, segundo o IBGE. Durante sua apresentação na convenção da Abras, associação que representa o setor, o executivo pontuou que o investimento em multicanais e em ecommerce representa o próximo passo da evolução da rede no Brasil. Em agosto, a varejista inaugurou a primeira unidade do Carrefour Express na capital paulista, indicando aposta no formato de proximidade, que oferece menor sortimento em unidades também menores, localizadas em áreas de grande circulação.

O formato é um dos grandes vetores de expansão orgânica do rival Grupo Pão de Açúcar. A respeito da implementação em hipermercados do modelo de “nova geração”, voltado para revitalização das lojas com incremento no sortimento e na representatividade de produtos regionais, Desmartis afirmou que a rede contará com 50 unidades do tipo até o fim de 2016, ante projeção de 18 no fim deste ano. IPO Questionado sobre planos de abertura de capital do Carrefour Brasil, o executivo afirmou que a listagem em bolsa é uma das opções que o grupo avalia para alavancar o crescimento, mas que não há pressa para a operação. “Vai depender das condições de mercado”, disse Desmartis, completando que a empresa não precisa a curto prazo de capital externo, mas que esses recursos poderão ajudar a acelerar o desenvolvimento. (Exame - 18/09/2014)

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OUTUBRO - NOVEMBRO - DEZEMBRO Venda de água mineral já dobra em supermercado de SP Redes de supermercado têm relatado alta na venda de água mineral em meio ao clima quente e temores sobre risco de desabastecimento em São Paulo. Apesar da forte demanda, a indústria reporta que não tem havido mudança no processo de produção e descarta o risco de faltar produto. O Walmart informou que apurou crescimento de 50% em unidades vendidas de água mineral de janeiro a setembro na comparação com o mesmo período do ano anterior. A alta é considerada expressiva porque água não é um produto que costuma ter fortes variações de demanda. A companhia também chama atenção para o fato de que cresceu a procura por embalagens grandes, de 5 litros ou 10 litros, quando em anos anteriores a maior parte das compras era de embalagens de 1,5 litro.

O Grupo Pão de Açúcar (GPA) informou que as lojas das bandeiras Extra e Pão de Açúcar registraram 37% em crescimento de vendas em água mineral na primeira quinzena de outubro na comparação com igual período do ano passado. Os destaques em vendas, segundo a empresa, estão sendo embalagens familiares – 5, 6 e 10 litros – e pacotes promocionais. A companhia ainda declarou que não tem havido problemas de estoques nas lojas. “A seção de água mineral de ambas as redes continua sendo abastecida regularmente pelos oito fornecedores que o GPA mantém nacionalmente e a companhia mantém estoque do produto adequado para as expectativas de consumo a fim de atender os clientes com diversidade de portfólio e embalagens”, disse a companhia em nota.

Apesar do crescimento da procura no varejo, a Associação Brasileira de Indústria de Água Mineral (Abinam) afirma que as fabricantes ainda não sentiram impacto que altere o ritmo de produção. A entidade descarta o risco de falta de produto para abastecer o varejo. Na avaliação da Abinam, a eventual ausência de algumas marcas nas gôndolas indica apenas que alguns pontos de venda podem ter tido dificuldade para gerir estoques. (Exame - 16/10/2014)

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OUTUBRO - NOVEMBRO - DEZEMBRO Site chinês lidera volume de vendas na web brasileira Nenhum site vende tanto na internet brasileira quanto o chinês AliExpress, parte do gigante Alibaba. Segundo o Ibope E-Commerce, a empresa é líder em unidades vendidas no País, com 11 milhões de pedidos entre julho e setembro, bem à frente das 7,2 milhões de unidades do segundo colocado, o grupo B2W, que reúne as marcas Americanas.com e Submarino. A liderança em pedidos ainda está longe de se traduzir na dianteira que mais importa – em receita – porque o valor médio das compras no AliExpress é de R$ 33, cerca de um décimo da compra média feita na internet brasileira. Mesmo assim, o Ibope E-Commerce estima que o faturamento do AliExpress tenha sido de R$ 330 milhões no terceiro trimestre. Se continuar no mesmo ritmo em 2015, terá faturamento bem acima de R$ 1 bilhão em território brasileiro. Segundo o presidente do

instituto, Alexandre Crivellaro, a expansão dos sites chineses no País se intensificou em 2014. Desde janeiro, a audiência do AliExpress mais do que dobrou no País. Segundo o jornal o Estado de S. Paulo apurou, o investimento em mídia da empresa não chega a US$ 300 mil por mês – sites locais de grande porte investem, com facilidade, dez vezes mais. “É um fenômeno do boca a boca”, diz Crivellaro, explicando a emergência do site chinês. Segundo ele, embora a empresa não tenha atendimento telefônico em português e as mercadorias muitas vezes demorem meses para chegar, a política de trocas do Alibaba garante a devolução do dinheiro caso o cliente afirme não ter recebido o produto – sem perguntas. Embora a política de importações do Brasil seja considerada restritiva, clientes de sites chineses ouvidos

pelo Estado afirmam que raramente pagam impostos sobre os pedidos feitos. Isso ocorre, segundo fontes do setor de e-commerce, porque o Alibaba envia parte dos pacotes como encomendas de pessoas físicas e também “fraciona” pedidos, já que o site é um “marketplace” que reúne diferentes vendedores – por isso, uma só compra pode ter vários fornecedores. Competição Embora os sites chineses sejam normalmente ligados a “quinquilharias tecnológicas” – cabos de alimentação de energia, capinhas para celular, adaptadores -, este não é o “carro-chefe” do AliExpress no País. Quase dois terços das compras de brasileiros no site se concentram em moda e acessórios. (Varejista - 27/10/2014) Notícia completa em varejo.espm

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OUTUBRO - NOVEMBRO - DEZEMBRO Mercado de farmácias cresce 48% em 4 anos A Associação da Indústria Farmacêutica (Interfarma) divulgou nesta quinta (6) estatísticas financeiras de seus 55 laboratórios associados, que fornecem 80% do total de medicamentos de referência vendidos no varejo e 33% dos genéricos.Segundo a entidade, o número de doses comercializadas saltou de 76,3 bilhões para 121,63 bilhões de 2010 a 2014, período no qual o faturamento do mercado farmacêutico cresceu 48%: de

R$ 27,7 bilhões para R$ 40,3 bilhões (até setembro). Para o presidente-executivo da Interfarma, Antônio Britto, o mercado farmacêutico deve continuar crescendo acima dos demais setores da economia, “algo entre 13% e 14% por ano”. De acordo com a Interfarma, as alterações mais significativas em relação ao tipo de medicação vendida foram: nos medicamentos de referência, (correspondiam a 46% das vendas em 2010 e hoje a 40%),

nos genéricos (passaram de 12% para 13%) e similares (de 42% para 48%). As empresas associadas à Interfarma respondem ainda por 46% da produção dos medicamentos isentos de prescrição (MIPs) disponíveis no varejo brasileiro e por 52% dos remédios tarjados (50% do total do mercado varejista). (No Varejo - Escrito por Rômulo Madureira - 06/11/2014)

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OUTUBRO - NOVEMBRO - DEZEMBRO H&M desiste de abrir lojas no Brasil - de novo Depois do furor com a chegada da Forever 21 ao Brasil, com filas que ultrapassavam cinco horas para entrar na loja, outras grandes redes de varejistas passaram a olhar o país com interesse. Uma delas é a sueca Hennes & Mauritz, a H&M. No final de 2013, a marca anunciou que abriria sua primeira loja brasileira neste ano. Até o local já estaria definido: a Avenida Paulista. Na época, a segunda maior

varejista do mundo disse que iria chegar a 40 unidades no país no médio prazo. Só em 2014 seriam cinco lojas. Em agosto deste ano, voltou a falar sobre a expansão no país. Mas, segundo a coluna Radar Online, da Veja, a marca desistiu de novo. A coluna afirma que os executivos da rede chegaram a negociar com shoppings centers, mas não desenvolveram o plano e tiraram o Brasil da rota.

O Brasil assusta a marca pelos altos custos de instalação - seria uma das poucas experiências no hemisfério sul - e também pela alta competitividade dos players que já estão por aqui. Atualmente, a H&M tem cerca de 3.000 lojas. A H&M registrou alta de 20% no lucro antes de impostos no seu terceiro trimestre fiscal, que vai de junho a agosto, chegando a 974 milhões de dólares. (Exame - 16/11/2014)

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OUTUBRO - NOVEMBRO - DEZEMBRO 35% de lojas em shoppings são franquias, diz estudo De acordo com o Mapeamento de Franquias em Shoppings Centers 2014, do total de lojas em shopping centers no Brasil, 34,5% são franquias. O estudo foi realizado pela Associação Brasileira de Franchising (ABF) em parceria com a Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers) e um dos objetivos do estudo era analisar a representatividade das franquias dentre as lojas presentes nos shopping centers brasileiros. Ao todo, foram mapeadas 55.473 lojas nos shoppings e 18.435 redes/marcas. Apenas 5,3% das redes em shoppings são franquias, o que equivale a 1 mil marcas. No caso da representatividade

das franquias nos shoppings, o setor de alimentação se destaca, pois 57,1% das lojas são franquias. Do total de lojas de serviços nos shoppings, 43,5% são franquias e 42,1% dos pontos de venda de mercados e empórios pertencem a marcas de franquia. As franquias de brinquedos tem penetração de 40,3% nos shoppings e as de calçados e acessórios representam 37% das lojas. Ainda de acordo com o estudo, apesar de a região Sudeste ter mais lojas, a região Norte tem a maior proporção de lojas franqueadas, com 38%. Seguida das regiões Sudeste, com 36%, Centro Oeste, com 34%, Nordeste, com 32%, e

Sul com 30%. As 15 cidades mais representativas para o mercado de franchising em shoppings são: São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Salvador (BA), Fortaleza (CE), Goiânia (GO) Campinas (SP), Manaus (AM), Sorocaba (SP), Recife (PE), Santo André (SP) e Natal (RN). A pesquisa teve como base o cruzamento de dados de 503 shoppings filiados à Abrasce com informações das 2.703 marcas de franquias associadas à ABF. (Exame - 18/11/2014)

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OUTUBRO - NOVEMBRO - DEZEMBRO Fundador das Casas Bahia, Samuel Klein morre aos 91 anos em SP Samuel Klein, o fundador da rede de lojas de departamento Casas Bahia, morreu na manhã desta quinta-feira (20) em São Paulo. Ele estava internado há 15 dias no Hospital Albert Einstein. O corpo foi velado no Cemitério Israelita do Butantã, onde o enterro ocorreu no começo desta tarde. Samuel Klein havia completado 91 anos em 15 de novembro. Polonês naturalizado brasileiro, ele deixou a Europa durante a Segunda Guerra Mundial e se estabeleceu em São Caetano do Sul, no ABC. Nascido em Lublin em 1923, ele foi o terceiro de nove irmãos. Chegou a ser preso aos 19 anos pelos nazistas e enviado com o pai para o campo de concentração em Maidanek, na Polônia, enquanto a mãe o cinco irmãos foram exterminados no campo de Treblinka. Ele relatava que, no campo de trabalhos forçados, sobreviveu

graças às habilidades de carpinteiro. Samuel conseguiu fugir durante uma transferência de presos em 1944. Depois, foi para Munique em busca do pai. Após um período vendendo artigos para as tropas aliadas, se mudou em 1951 para a América do Sul. Seu primeiro destino no continente foi a Bolívia. Ao Brasil, chegou em 1952 trazendo a mulher Ana e o filho Michael, então com dois anos e que tinha nascido na Alemanha. Em São Caetano começou a atuar como mascate revendendo roupas de cama, mesa e banho de porta em porta usando uma charrete. À época, segundo relato da família, já adotava a possibilidade de pagamentos parcelados, cuja contabilidade era executada pela mulher. A primeira loja foi adquirida em 1957 e ficava no Centro de São Caetano, no número 567

da Avenida Conde Francisco Matarazzo. Ela recebeu o nome de Casa Bahia em homenagem aos nordestinos que se deslocaram para o ABC para atuar na indústria. Com a ampliação para outras unidades, o nome da primeira loja ganhou o plural, Casas Bahia, e batizou o empreendimento. Negócios Em 2009, o Grupo Pão de Açúcar anunciou que havia fechado um acordo de fusão com as Casas Bahia. Segundo comunicado divulgado ao mercado na ocasiaão, o contrato visava a integração dos seus negócios no setor de varejo e de comércio eletrônico. Com isso, a associação uniu as operações do Ponto Frio (Globex), das Casas Bahia e do Extra Eletro (Grupo Pão de Açúcar) em uma única e nova sociedade. (G1 - 20/11/2014) Notícia completa em varejo.espm.br

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OUTUBRO - NOVEMBRO - DEZEMBRO Black Friday brasileira movimenta cerca de R$ 872 milhões no e-commerce Superando as expectativas iniciais, o Black Friday movimentou um total de R$ 871.986.167 nos e-commerces brasileiros. Os dados são da ClearSale, empresa especializada na prevenção e detecção de fraudes do comércio eletrônico, em parceria com o Busca Descontos, responsável pelo site www.BlackFriday.com.br. Foram realizadas 2.092.345 mil transações durante a ação, que representaram um

tíquete médio de R$ 416,75 por compra. A ClearSale evitou R$ 3.058.936,60 em fraudes. A região Sudeste foi a responsável pela maior parte do volume de transações, com quase R$ 562 milhões. Também foi na mesma região que foi registrado o menor tíquete médio: R$ 406,47. Do outro lado da balança, o maior tíquete médio na data ocorreu na região Sul, com R$ 463,97. Já na distribuição por idade, a faixa entre 31 e 40 anos foi a

que mais consumiu – ficando com 31% do bolo. As pessoas entre 23 e 30 anos vieram logo em seguida, com 30%. Já as categorias mais procuradas durante toda a sexta-feira no portal www.BlackFriday.com. br, de acordo com o Busca Descontos, foram Eletrônicos (com 41,76% dos cliques), Esporte e Lazer (14,48%), Informática (10,98%), Viagens (10,04%) e Moda (8,74%). (MISASI COMUNICAÇÃO - 01/12/2014) Notícia completa em varejo.espm.br

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OUTUBRO - NOVEMBRO - DEZEMBRO Leroy Merlin vai investir R$ 2 bi A Leroy Merlin, maior rede de materiais de construção e produtos para casa no país, montou um plano para acelerar a expansão local que deve levar a empresa a abrir uma loja a cada dois meses no Brasil, em média, nos próximos cinco anos. Com base no projeto já aprovado pelos controladores, estão previstos investimentos de R$ 2 bilhões entre 2015 e 2019 (a rede diz que foram desembolsados R$ 1,3 bilhão nos últimos cinco anos) e atingir 100 lojas em 2025 (atualmente são 32 pontos). Até o fim de 2019, a varejista espera operar cerca de 55 unidades no Brasil – portanto, média de cinco inaugurações ao ano (cada abertura exige desembolsos de cerca de R$ 80 milhões). Em 16 anos de operação no Brasil, a rede abriu 32 pontos – em 2014, foi feita apenas uma abertura, em São José (SC), e uma reinauguração. Além disso, os sócios

controladores do grupo francês Adeo consideram hoje a hipótese de trazer novos formatos de varejo ao país, disse ontem franco-brasileiro Alain Ryckeboer, diretor-geral da Leroy Merlin no país, em entrevista na sede da rede. O grupo Adeo, com € 16 bilhões em vendas em 2013, controla as redes de lojas de vizinhança Aki, Bricocenter e Weldom, além da rede de decoração Zôdio. Dentro do plano já aprovado, foi decidida também a entrada da empresa no comércio eletrônico. A partir da próxima segunda-feira, a Leroy Merlin começa a vender pela internet, com 2 mil itens na loja virtual. Ao fim de 2015, a previsão é ampliar para 30 mil produtos, até atingir, nos próximos anos, a marca de 60 mil itens (volume médio de uma loja física). Em termos de receita bruta, a Leroy Merlin espera passar de R$ 3,8 bilhões este ano, um crescimento nominal de 13%

sobre 2013. Com 100 lojas em 2025, a expectativa é faturar R$ 21 bilhões no país. Equivale a crescer mais de 40% ao ano, bem acima da média atual. Ryckeboer diz que a abertura de lojas devem ajudar a sustentar a expansão. “A ideia é quintuplicar as vendas e triplicar o número de lojas em dez anos”, afirma o executivo. Os recursos terão que sair, em sua maioria, do caixa da rede. “Não temos enviado nada para a matriz. Grande parte será reinvestimento”. Para 2015, a estimativa é investir R$ 510 milhões (foram R$ 250 milhões em 2014) em cinco aberturas. A companhia calcula que R$ 340 milhões deste total de R$ 510 milhões serão aplicados na abertura de lojas e na compra de terrenos. Esse cálculo já inclui a inauguração da primeira loja da empresa no Nordeste, em Fortaleza. (Valor Econômico - 04/12/2014) Notícia completa em vaerejo.espm.br

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Curso de Atualização Inscrições Abertas Marketing do Varejo Farma: Estratégia e Execução - 05/03 - http://goo.gl/LoKKmI A ESPM é uma escola pioneira no ensino de marketing e mantém esse pioneirismo há mais de 60 anos por oferecer programas inovadores voltados a mercados emergentes. Desta vez, por meio de seu Núcleo de Estudos e Negócios do Varejo, é oferecida mais uma oportunidade de atualização dirigida a quem atua no varejo farma. Trata-se do programa de Marketing do Varejo Farma que levará aos seus participantes, conceitos e ferramentas avançadas de marketing especialmente adaptadas ao segmento.


Curso de Férias - 2015 Inscrições Abertas Marketing de Varejo da Estratégia à Execução - 26/01 - http://goo.gl/88hkgq O varejo brasileiro é o que mais atrai interesse dos investidores internacionais. Para participar deste momento é necessário estar atualizado. No curso de Marketing de Varejo da Espm, voce passará por rápida atualização, em alto nível e poderá praticar no Retail Lab os principais conceitos teóricos vistos em sala de aula.


15/12/2014

Este informativo é destinado à comunidade de interesse sobre varejo, formada por alunos, ex alunos, professores e funcionários de empresas parceiras do Retail Lab, o laboratório de Varejo do Núcleo de Estudos de Varejo da ESPM.

Produzido por: Raphael Sparvoli João do Carmo

Coordenação: Prof. Ricardo Pastore


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